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Partimos para a análise com a ajuda do politólogo Bruno Costa que se junta a nós por vídeochamada Boa noite e seja bem-vindo o novo governo Toma Posse a 2 de Abril ainda não está fechada a lista mas alguns nomes de ministros antigos têm vindo ao público o que é que podemos
Esperar mais caras novas ou antigos governantes muito boa noite sem dúvida que este é um grande desafio para Luís Montenegro porque de facto tendo em conta a instabilidade presente e tendo em conta eventualmente também a dificuldade de fazer passar legislação eh com este Parlamento e com esta
Maioria contrária a à AD será necessário aqui fazer algumas opções relativamente à governabilidade e a experiência prévia no Exercício destas funções poderá ser um critério decisivo na escolha de novos eh ministros tendo em conta que de facto não há muito tempo para estes novos representantes se adaptarem ao tipo de
Trabalho normal de nenum governo e portanto escolher nomes com experiência prévia de executivo poderá ter essa vantagem a grande desvantagem é obviamente se o conjunto de caras for um conjunto de caras de outros governos ou já com uma vasta experiência política à à à vista do eleitorado nós poderemos
Estar aqui a ter uma revisão de outros governos uma revisão de outros dirigentes políticos e não as Tais caras noas novas portanto parece-me que Luís Montenegro irá nesta fase optar por nas pastas mais políticas que exigem maior combate político escolher eh pessoas com essa experiência ou seja com também
Capacidade de diálogo parlamentar e eventualmente nas pastas mais técnicas irá olhar para aqueles que ajudaram a AD a construir o seu programa político e que foram também parte das listas e eleitos deputados à Assembleia da República para escolher alguns perfis mais técnicos algumas caras novas para fazer precisamente essa mescla no
Entanto o núcleo duro que é aquele núcleo eh próximo de Luís Montenegro contando nomeadamente com os seus vice-presidentes e com ex-membros de governos nomeadamente de Passos Coelho poderão ser o cor central do do governo a propor e a apresentar ao presidente da república o den diz hoje professor que o
Acordo Montenegro conhecível Liberal esteve próximo mas não eh aconteceu deverá este ser um executivo apenas da Av não haver entendimento fragiliza a maioria da direita sim quando quando foi avançada a possibilidade dessa notícia e e eu publicamente também referi que seria muito estranho que h de avançasse eh com
Eh um governo com a iniciativa Liberal essencialmente por dois motivos do meu ponto vista não há aqui um ganho Evidente desta junção porque de facto o número de Deputados continua a ser diminuto para aprovar qualquer legislação e portanto a iniciativa Liberal não conseguiria impor Ou pelo menos recomendar de uma forma efetiva um
Conjunto de propostas políticas portanto não conseguiria aplicar o seu programa político e por outro lado eh a entrada da iniciativa Liberal causaria também algum embaraço à própria AD uma vez que o outro parceiro principal da Coligação o cdspp eh que esteve desde o início esta corrida veria um partido que
Recusou fazer parte da Coligação ter uma representação superior ou maior no governo uma vez que podemos também analisar a disponibilidade de Pedro Nuno Santos reforçada ontem como vimos Para viabilizar um orçamento retificativo não o orçamento do estado do próximo ano mas alterações ao orçamento atual parece-me que nesta fase nem Pedro
N Santos nem André Ventura quererão ser responsabilizados eh por uma dificuldade de início de funções Ou seja a partir do momento em que a AD vens as eleições em que Luís Montenegro é indigitado vão criar aqui um conjunto de condições para que Luís Montenegro não possa utilizar
Esse argumento se de facto as coisas correrem mal eh e portanto esse argumento é utilizado na rejeição eh à Moção de rejeição que o Partido Comunista já decidiu que irá apresentar ao programa de governo da da Ad de Luís Montenegro mas também relativamente a este orçamento retificativo uma vez que
O que pode estar em causa é um conjunto de medidas em setores fundamentais e que correspondem digamos à áreas onde há claramente o entendimento eh se analisarmos os programas eleitorais eh prévios às eleições há claramente um entendimento entre aquela que é a visão do partido socialista e a visão da Ad
Com um acréscimo o partido socialista pode sempre dizer que é possível adotar estas medidas porque há um excedente orçamental porque de facto Houve aqui uma política de contas certas adotada nos últimos 8 anos por parte de António Costa e do seu governo e em relação ao orçamento do próximo ano vai ser mais
Difícil não deverá haver apoio socialista que resta ou chega que continuar a insistir em acordo com com o AD como é que Luís montigo fará para sair desta Encruzilhada digamos assim e essa é a grande questão ou seja nós quando falamos da ação deste Governo e da estabilidade associada a este governo
Temos aqui do meu ponto de vista dois momentos o primeiro são as eleições para o Parlamento europeu já no dia 9 de junho uma vez que um resultado curto ou uma mudança radical nos resultados eleitorais poderá ter um impacto naquilo que é a continuidade das políticas públicas nos meses seguintes e depois o
Segundo momento é claramente o debate do orçamento de estado para 2000 e 25 e aqui Luís Montenegro mesmo que diga o não é não terá certamente o seu grupo parlamentar a iniciar um conjunto de negociações relativamente às medidas centrais da governabilidade porque se não o fizer parece-me evidente que nem o partido
Socialista nem o Chega quererão dar esse cheque em branco à governação de Luís Montenegro uma vez que no ano seguinte o Presidente da República até perde aqui alguns poderes noss últimos seis meses do seu mandato de dissolver a assembleia da República muito bem professor Bruno Costa obrigada pela sua análise neste
Fala Portugal boa noite obrigado boa noite