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[Música]
muito bom dia a propósito de
acontecimentos recentes já vamos saber
quais vamos discutir os limites à
liberdade e contamos Claro com a sua
participação Lig através do 91002
4185 um presidente de câmara de uma
região de Bras polícia para encerrar uma
conferência onde estariam presentes
políticos como o Húngaro Victor orban o
britânico Nadel Farage e o francês
Henrique zemor o Facebook cancelou
durante alguns dias a conta do chega
comunicou mesmo que o cancelamento seria
por 10 anos mas recuou no Brasil
assistimos a um choque frontal entre
Elan musk e um juiz do Supremo Tribunal
por causa de contas banidas da rede
social x o antigo Twitter e finalmente
em França o líder da esquerda radical
jeanl melanon e uma militante Franco
palestiniana rima assam viram uma
conferência e sua ser interdita pela
Universidade de Lil tudo isto aconteceu
nas últimas semanas todos estes
acontecimentos são vistos por uns como
sinais de graves limitações à liberdade
de expressão e por outros como
comportamentos que derivam de no espaço
público e nas redes sociais existirem
leis que devem ser cumpridas por todos é
este debate que queremos ter no
contracorrente de hoje José Manuel
cultura de cancelamento ou liberdade sem
limites
onde é que ficamos acho que hum a
cultura do cancelamento tem que ser
condenada a liberdade Sem Limites é
complicada portanto porque há pelo menos
um limite muito importante à liberdade
que é a responsabilidade sim pronto e
essa depende muito eh das regras
existentes e do cumprimento dessas
regras no no sentido responsável do
termo não é portanto eh mas vamos vamos
à aqueles casos porque tu falaste
de casos diferentes sim e que suscitam
qualquer um deles questões um pouco
diferentes Vamos lá ver o caso que me
parece mais complicado claramente é o
que se passou em Bruxelas Eu já falei
dele ontem aqui de manhã no no vencedor
é até OB umaação nós raramente falamos
mas como isto estamos perto nas eleições
europeias eu no tiro não sabia ainda que
havia lá uma portuguesa mas depois vezes
havia eh ou Sand Líder assim que ela se
chama não é que é líder do eh nova
direita aquele partido não teve grande
sucesso eleitoral mas pronto ela está aí
a e aquilo o que é que é aquilo é uma
uma associação enfim um uma espécie de
fundação aparentemente pelo menos aquela
que estava a organizar aquilo financiada
e pela Hungria pelo pelo governo Húngaro
e de eh conservadores e nacionalistas
portanto não é exatamente mesma coisa
mas muitas vezes anda perto e quem ia
estar presente são algumas aquilo está
próximo de dois partidos políticos
europeus no sentido europeu do termo que
são partidos políticos um pouco algo
diferentes dos outros porque são eh até
pela própria natureza do nacionalismo
digamos assim ele tende a ser nacional e
portanto aquilo que cada partido defende
nem sempre coincide com o partido do
país ao lado ou do E então se nos
afastarmos um pouco a ainda havia mais e
portanto estamos a falar de dois grupos
que é a ID e a cfr acho que assim que se
diz eh que tem eh já alguma
representação no no no no Parlamento
europeu e que as sondagens colocam eh a
disputar o terceiro lugar nas eleições
europeias portanto primeiro a ppe
portanto os cristãos Democratas o
partido Onde está o tanto o nosso e PSD
como o nosso
eh CDs depois aparece em segundo lugar a
cair nas intenções de voto os
socialistas europeus e a seguir
costumavam estar os liais os liberais é
onde estão portanto os liberais que
agora tem um que é onde está o partido
macron que é o maior desse desse grupo e
que é onde estar noa inicitiva
Liberal chegaram a ser um partido talvez
porventura mais importante no Panorama
europeu o o PS esteve lá fez parte deste
grupo no princípio quando chegou Foi
para o grupo para onde foi só com o
Lucas Pires depois é que mudou para o
grupo
dos enfim dos Democratas cristãos Se bem
que seja um chapéu que depois apanha
muita coisa
estes dois grupos
e um mais identitário outro mais
conservador clássico mais eurocéticos
digamos não suas
características de vez em quando
especula se podem ou não juntarse eles
eles são muito rivais não é portanto às
vezes estão na mesma área mas se eles se
juntassem ficaria poderiam tornar-se no
segundo partido europeu portanto à
frente dos socialistas e se para este
grupo entrasse o partido do Senor orban
podiam disputar o primeiro lugar Isto É
sísmico em termos de Parlamento europeu
porque seria um um quadro completamente
novo relativamente ao que tem sido a
regra nos últimos nos últimos anos nas
últimas décadas em que o Parlamento
Europeu é muito
uma uma espécie de duopólio em termos de
lugares em termos de responsabilidades
uma espécie do apóio dos socialistas e
dos Democratas cristãos bem portanto de
repente eh uma reunião em Bruxelas das
pessoas destes grupos ser fechado
é e complicado estamos no mínimo não é é
chocante as circunstâncias em que isso
aconteceu na minha perspectiva ainda são
mais chocantes porque
eh primeiro aquilo começou como a
tentativa de impedir que a reunião
acontecesse realizando pressões sobre os
locais para onde ela estava marcada
primeiro um centro de congressos depois
um hotel e por essas empresas portanto
isto estamos a falar em Bruxelas não é
não é só uma câmara são várias não é
isto acontece mais pequenas isto eh eram
os presentes de câmara que pressionavam
as autoridades públicas que pressionavam
estes estes locais e eles cederam
portanto num dos casos até já estava
tudo mais ou menos fechado e de repente
disseram olha à final não vai poder ser
eles acabaram por encontrar um terceiro
lugar num outro município eh que não se
deu às pressões portanto um um sítio
onde habitualmente se fazem concertos eh
menos mais pequeno do do que os sítios
anteriores portanto mas o presidente da
Câmara local que começou por ser eleito
pelos socialistas Belgas e depois foi
expulso socialistas belgos curiosamente
por ter recebido na Bélgica ele é de
origem turca os pais eram turcos ter
recebido na Bélgica
autarcas turcos ligados a partid de
extrema direita na Turquia mas que agora
de repente disse que não gostava da
direita não gostava dos conservadores
não gostava dos Nacionalistas eh mas não
era por isso que el aquilo era porque
havia questões de segurança que questões
de segurança é que eram essas bem há uma
frente antifascista digamos assim na bóa
como é em quase todo lado Nós também
temos cá a nossa que eh disse que se ia
manifestar e em vez de e o aarco em vez
de fazer aquilo que que que devia fazer
no fundo que era eh por e simplesmente
H
informar tratar de proteger aquela
reunião
eh deu uma ordem para fechar aquilo
depois tudo correu de forma muito muito
confusa porque
o eh deixaram as pessoas que estavam lá
dentro continuar a estar lá dentro não
não impediram com alguns do oradores
nomeadamente por exemplo peric zur que
foi candidato às eleições presidenciais
francesas teve uma votação enfim é uma é
um provocador her que seur em muitos
aspectos não é portanto eh não conseguiu
entrar portanto isto que aconteceu
suscitou imediatamente muitas reações
acabou por virar-se o feitiço contra o
feiticeiro porque deu muito mais
projeção à aquele encontro do que ele
teria se não tivesse acontecido nada não
é
eh
o houve reações da primeira ministra
italiana do primeiro-ministro
eh inglês porque havia italianos e
ingleses presentes mas também do
primeiro-ministro belga
primeiro-ministro belga que disse que
aquilo era contrário à Constituição e
seguramente que era porque a seguir
houve uma decisão judicial e a dizer
acabou isto tem que tem continuar não
cará com essa proibição o o senhor
presidente da Câmara desta desse
município que tenha juízo portanto Isto
é um daqueles casos muito claros em que
houve duas coisas horríveis uma que é
tentarem impedir a realização de um
encontro porque não gostamos das ideias
que lá vão ser defendidas e a outra
encontrar um pretexto eh horrível que é
há umas pessoas que querem impedir a
liberdade de de de reunião e de
expressão e nós em vez de protegermos
quem está reunido dessa dessas dessa
atitude autoritária proibimos a reunião
portanto eh portanto isso são são
comportamentos que não podem acontecer
há um caso de alguma forma simétrico em
França tu referiste na universidade de
Lil sim aí aquilo que nós encontramos é
portanto estamos a falar de uma sessão
que ia ser promovida pelo partido da
direita da esquerda radical francesa
Portanto o partido senhor melan chon
como a candidata de origem palestiniana
mas francesa
eh e onde pronto no fundo se a discutir
a situação da da da da da
Palestina essa havia
várias tomadas de posição de de
políticos locais muitos deles li ligados
a vários partidos e partidos variados
digamos assim eh não penso que sobretudo
a maior parte deles de sentro direita a
dizer que não podia ser não podiam
aquela a reunião não devia acontecer com
um argumento extraordinário não é que
era o argumento não não podemos permitir
que é não propagar propagar estas ideias
entre a juventude não é que é uma coisa
muito antiga muito muito antiga portanto
E
H os responsáveis da Universidade
resolveram e não permitir essa essa
reunião Eu entretanto por acaso Ouvi uma
entrevista e isto porque um dos
protestos havia muito maus para para
para tentar impedir a reunião havia
outros pretextos menos maus
designadamente o facto de ela est a ser
organizada por uma associação que tem
como símbolo e o mapa e dis Israel e da
Palestina mas só com Palestina portanto
com a ideia de poder eliminar Israel do
mapa que aquela discussão pa enc aparece
pá isto há pessoas que defendem isso é
sempre complicado e tal e o problema é
que em França e depois houvi uma uma
entrevista com o presidente da
associação de estudantes j judaicos ou
judeus eh que ele dizia Nós não pedimos
a proibição mas nós temos um problema
nós temos muitos muitos filiados muitos
estudantes judeus que em França têm
vindo a ser alvo de ataques e de ameaças
e portanto há uma situação
desconfortável temos aqui uma situação
em que de facto há H um ente
Universitário e há aqui já houve
situações de ameaças sabemos que isto
também aconteceu noutras universidades
designadamente no Reino Unido e no nos
Estados Unidos em que estudantes judeus
têm vindo a ser ameaçados depois do que
do eh enfim depois do do 7 de outubro
bem no entanto no fim do dia o problema
é o mesmo não é portanto a universidade
na minha perspectiva pelo menos não
devia ter proibido aquele encontro
eh Depois temos duas outras situações
tem a ver com redes sociais que é a
outra área de Grande Grande Grande
Debate um e aconteceu aqui com o nosso
chega portanto é um problema totalmente
domest
e eu devo dizer que não tinha visto
aquilo que aparentemente pode estar na
origem
dessa punição dessa punição que é um
post que o que o cha colocou aqui há uns
dias portanto na altura antes da
proibição acontecer em que o po vai
buscar um
tiktok colocado por aparentemente uma
família cigana as coisas têm que ser
ditas É isso mesmo que é um um tiktok
horrível e pá verdadeiramente
impressionante custa vê-lo em que se vê
uma senhora com o cabelo cabelo comprido
na mão assim a agitar o cabelo a dizer
Aparentemente a dizer a alguém a dar um
recado a alguém que não volte lá
desapareça saia daquela cidade depois
aparecem os filhos a dizer a mesma coisa
já lhe cortamos o cabelo já lhe batemos
já v-se embora portanto aparentemente é
uma questão em que ou dentro de uma
família ou numa relação de uma família
com portanto dentro dessa comunidade
alguém por razões que t a ver com amores
alguém agrediu cortou o cabelo a outra
pessoa uma
senhora seguramente também cigana e a
família quer expulsá-la da cidade onde
vivem que parece-me ser o porto com
alguém que não é Cigano pronto uma coisa
muito complicada não é muito complicada
portanto uma coisa daquelas que não uma
punição de punição portanto e depois
aparece o o uma intervenção no
Parlamento no Parlamento feito do no no
no não é no ente da bancada é do mesmo
da e digamos do local onde vão falar os
oradores de André Ventura a dizer que em
Portugal há uma há uma comunidade em que
eles se diz que é comunidade cigana em
que muitas vezes não se aplica a lei e
tem que se aplicar pronto
basicamente é isto que poderá ter estado
na origem desse caso mas
independentemente disso isto coloca um
problema muito delicado que é saber se
uma rede
social pode deve ou pode já vamos depois
melhor a isso e banir um partido
político grande ou pequeno mas é um
partido político não é não é não é um
indivíduo não é uma conta esquisita não
é um partido político e depois temos
outr uma outra situação essa do Brasil
aqui não com o Facebook mas com o
Twitter ou o antigo Twitter agora X em
que há um choque entre o Elen musk e um
juiz do Supremo Tribunal onde e eu não
não sei que contas é que foram suspensas
pelo pela justiça brasileira mas as
justiça brasileira é mais que uma
ocasião parece-me ter entrado não só a
separação entre a justiça e a política
no Brasil às vezes é nebulosa este juízo
Supremo Tribunal teve ocupou cargos
políticos antes de ir para o Supremo
Tribunal portanto que é uma coisa Sempre
complicada e e tem tomado decisões que
às vezes enfim influenciam a Arena
política ele é t no Supremo Tribunal mas
é o presidente do Supremo Tribunal
Eleitoral Portanto o que é sempre
complicado digamos diria eu
eh e portanto eu aqui não conheço as
contas que foram banidas Não faço ideia
o Elan musk é muito defensor de que deve
ser tudo permitido e nós temos também
noção de que por vezes nestas e nestas
redes aparecem não Só Notícias falsas
nós todos os dias aqui no observador
temos eh damos conta de muitas dessas
notícias algumas completamente loucas
não é disparadas mas outras que podem
que admitimos que possam ser verdadeiras
n outras admitimos que possam ser
verdadeiras Ou pelo menos olhar olhando
para elas fica-se na
dúvida algumas dessas coisas acontecem
porque enfim Às vezes basta nós irmos a
um café e percebemos que as pessoas
estão a conversar sobre matérias que não
são verdadeiras e elaboram em erros
outras e eh Há eh mecanismos eh de criar
automatismos de divulgação de notícias
deste tipo de Notícias ou outras e por
vezes Com intenção eh ou política ou
desestabilizadora ou por aí adiante mas
e portanto Isto é um terreno onde
estamos é um terreno muito complexo
muito complexo o terreno das redes
sociais porque no fundo é transformação
da do mundo inteiro numa rua e portanto
eh só que nessa rua Nem Todos falam com
todos as pessoas falam em grupos e os
grupos atiram pedras uns aos outros
portanto isto cria novos problemas para
as as democracias em boa parte porque
nas democracias elas cresceram com base
e às vezes bem às vezes mal mas para
todos os efeitos era a regra existente
com base n no facto de a informação ser
mediada e ser mediada por
jornalismo melhor ou pior era o
jornalismo que selecionava o que era
importante que verificava o que era
verdade ou mentira e que o divulgava com
mais ou menos eficácia sabemos que isso
nem sempre correu bem e nem sempre
continua a correr bem mas era uma regra
que permitia entre outras coisas este
aspecto é muito relevante Na minha
opinião porventura o mais relevante de
todos entre outras coisas permitia que
houvesse uma espécie de espaço comum
espaço único em que todos discutimos com
todos e temos noção dos argumentos de
todos quando de repente esse espaço
comum que não era absoluto como sabemos
havia quem L quem lesse uns jornais e
quem lesse outros quem visse umas rádios
e quem ouvisse outras e portanto a
realidade não era igual para toda a
gente mas havia havia uma aproximação
digamos Essa realidade que era como
ora a política discute-se com base em
não naem ideias comuns mas em factos
comuns portanto pelo menos isso não é
portanto e semos como isso é importante
saber se o desemprego aumenta ou diminui
se o saúde funciona ou não funciona
portanto coisas desse género os factos
são idênticos depois as soluções são
diferentes e as pessoas votam em
soluções diferentes se de repente os
factos deixam de ser comuns
e e os factos são são verdadeiros os que
existem na minha bolha e são verdadeiros
os da minha bolha são mentira para a
bolha do lado e o funcionamento da
Democracia fica bastante mais complicado
E isso tem
ajudado tem ajudado a que eh não Tod
dizer que tenha sido o principal fator
há quem de vez em quando diga isso mas
eu acho que isso é exagero mas isso tem
ajudado à polarização tem ajudado à
a à existência de situações que em
termos de funcionamento da Democracia
são complicadas e portanto isto coloca
responsabilidades às redes sociais
porque sobretudo elas são uma Como eu
disse transformaram o mundo numa rua em
que todos
e falam com todos e de vez em quando
aquilo que uns fazem ajudam à
radicalização de outros do outro lado do
Globo E nós nem temos noção disso quer
dizer há Aquele caso famoso aquele
aqueles senhores na na na Austrália
aquele Senhor na Austrália que foi fazer
um atentado contra uma mesquita e que
não conhecia ninguém ninguém tinha noção
disso ele estava estava dentro de grupos
de desse nas redes e depois a seguir
também a dar que web e coisas desse
género em que partilhava informação com
outra gente do outro lado do planeta
literalmente do outro lado do planeta e
aquilo alimentava-se a si próprio
portanto nós temos aqui realidades novas
e que não não podemos ignorar e que
criam claramente uma responsabilidade
para para as redes agora eu acho que no
fundo nós temos que quando falamos disto
Há muitas vezes a tentação de achar que
isto se resolve com medidas
administrativas legais e e por parte das
dos poderes públicos Eu acho que isso é
bastante bastante complicado porque
quando isso acontece a tentação não é
para valorizar a liberdade é para
valorizar a a regulamentação e no e no
limite a repressão não é eu hoje de
manhã referi aqui a um caso eu gosto
muit de citar esse caso porque é um caso
que eu dava sempre como exemplo do que
aquilo que sente uma democracia não era
uma democracia de Liv Liberal que era eh
enfim aquela estamos sempre a dizer que
a democracia nasceu em Atenas mas em
Atenas eh havia o tal espaço comum que
não era assegurado pela comunicação
social era assegurado porque todos os
cidadãos que eram poucos e não eram
todos os cidadãos como sabemos era só
uma parte da Cidadania eh reuniam-se em
conjunto portanto tinha estavam na água
discutiam trocavam as mesmas ideias e
depois decidiam uma forma de democracia
direta que há muita gente hoje que diz
que é até o ideal eu não acho nada bem
eh portanto e h a famosa decisão de
condenar à morte Sócrates original sóc
Original eh por ele e andar a a
corromper a juventud a corrom corromper
a juventude e o Sócrates deram-lhe uma
uma uma coisa de cicuta e ele
suicidou-se cumpriu cumpriu a ordem
de pena a pena capital a ordem de pena
capital bem Isto é sinal de uma
democracia que sendo e até muito
democrática todos votam todos quer dizer
aquela minoria que votava
eh até participa falam estão todos ali
diretamente na prática tomou uma decisão
iliberal de não permitir opiniões
diferentes eh com um argumento que
estamos sempre a ver regressar que é o
argumento está a corromper a juventude
não é tudo corrompe a juventude depende
da época quer dizer em que vivamos Ora
bem eh o
foi preciso Contrariar estas ao longo
dos tempos e isto As primeiros os
primeiros documentos de facto no sentido
da defesa da liberdade de expressão Já
tem alguns séculos eh Alguns são famosos
não é por exemplo
eh um dos mais famosos é tá sempre
estamos sempre a regressar a ele são os
textos John Stuart 1000 mas há textos
mais antigos H uma uma coisa um
Manifesto chamado aerop de John Milton h
h coisas do John Lock eh portanto Há
muitas há muito Há muitas coisas muito
interessantes e que vão vão a essas
origens contraria portanto dando a ideia
de que nós temos o dever de permitir a
difusão de ideias de que não estamos
eh porque aquilo que é maioria hoje
aquilo pode ser considerado errado hoje
pode ser certo amanhã eh e portanto não
não temos que ter uma avaliação em
função da noss convicção ou dos nossos
objetivos e pronto porque já me estou a
estender um bocadinho
queria regressar e recomendar porque
acho aqui uma aqui há uns aqui há uns
anos 2016
e foi publicado um livro pelo
chamado free speit liberdade de
expressão que não é não é só liberdade
de imprensa é liberdade de expressão
pelo timan que é um Historiador que eu
falo com claridade na outro entrevistei
ele teve cá em pugal e para lançamento
livre eu fiz-lhe uma entrevista eu nunca
mais me esqueci quer dizer a entrevistas
que às vezes nos nos marcam e essa
marcou-me porque eh eu vou ler o título
que eu dei à entrevista que era foi o
seguinte eu vi como os ingleses votaram
no brexit a interista foi feita em Julho
portanto alguns meses depois do brexit
eu vi como os ingleses votaram no brexit
por isso não se iludam trump pode
ganhar ninguém dizia isto Nessa altura
ninguém mas ele
eh não retirava dessa ilação e daquilo
que ele tinha conhecido no no brexit
qualquer eh consequência no sentido de
dizer temos que limitar e e a liberdade
destas pessoas dizerem O que têm a dizer
não era isso que ele dizia ele até pelo
contrário ele
ele defendia e defende enfim tem
continuado a defender porque eu tenho
continuado a lê-lo eh que
eh aers quer dizer a liberdade para
termos opiniões muito diferentes é
aquilo que nos dá a diversidade
necessária para que surja inovação a
Inovação não surge de repetir coisas que
já fizemos ou de repetir ideias que já
temos surge de o aparecimento de ideias
e propostas novas de soluções novas e é
isso por exemplo el dava o exemplo é
isso que num local como silicone Val
permite que a Inovação seja uma coisa
que está sempre a a fever por assim
dizer Em contrapartida mas ele ao mesmo
tempo acha que é preciso cumprir regras
e desse ponto de vista ele por exemplo
acha que o relativismo e o
multiculturalismo que é muito presente
no Reino Unido e que nós até discutimos
casos concretos que se tinham passado na
algumas escolas em pigan por exemplo que
estava que estava a acontecer situações
em que a sária estava a ser aplicada em
algumas comunidades em vez de ser a lei
britânica ele ISO com isso era
completamente contrar as leis têm que
ser as leis são para todos são leis que
garantem a convivência a mas não a não
acabam com a diversidade portanto Às
vezes o equilíbrio entre as duas coisas
é muito relevante na altura já havia o
problema da cultura de cancelamento ele
até me deu um exemplo que foi o can uma
uma uma feminista chamada Germain greer
que tinha sido muito importante no
movento feminista começou a ser proibida
ou barrada de entrada nas universidades
porque olha aquela coisa que esta semana
viamos a discutir a questão dos
transgénero ela tinha
eh achava que se pode chamar mulheres
corpos com pénis pronto uma coisa desse
género eh e portanto e eh Isto é muito
muito relevante e ele dá uma explicação
que eu acho interessante para algum
deste extremismo de um lado e do outro e
e ele atribui isso um bocadinho ao facto
de vivermos em
sociedades onde até pela evolução das
formas de família há muita proteção
porventura proteção excessiva aos mais
novos às crianças e por aí adiante e ele
achava assim eu é a única razão que eu
explico que eu encontro para explicar
porque é que os estudantes de Oxford se
sentem agredidos e se fala tanto em
microagressões só porque no terceiro
andar no edifício em OC G do is exemplo
em concreto está uma estátua de um
colonista britânico é o Cecil RS enfim a
Rodésia chamou-se Rodésia porque foi ele
que que a desbravou eh e de repente toda
a gente se diz que se sente agredido por
ele estar ali quer dizer eh agredido
porquê porque é que de repente as
pessoas não podem vê-lo sem sentirem
agredidos portanto olha eh acho que isto
é é muito muito muito relevante e nós
não podemos ir
para situações em que por uma opinião ou
outra que tinhamos por uma uma situação
ou outra que manifestemos aparecam
pessoas a dizer coisas do género
h e isso já aconteceu no Reino Unido por
exemplo que é alguém pôs um poço nas
redes sociais o po não é considerado
crime não está criminalizado em Portugal
às vezes não sei se não já já está
criminalizado mas pode cair no domínio
daquilo que algumas pessoas entendem ser
discurso de ódio fazem uma queixa à
polícia a polícia é obrigada a ir bater
à porta dessa pessoa e quando a pessoa
pergunta mas então mas não é crime
nenhum porque é que o senhor está a
fazer um uma uma uma investigação de uma
coisa que não é crime a polícia existe
para prevenir crimes e há uma resposta
que se tornou icónica que é precisamos
de saber o que é que o senhor está a
pensar ora quando nós dizemos uma coisa
destas já é muito complicado a polícia
do pensamento Isso já é outro já é outro
nível já é outro nível
eh temos connosco já o Ricardo marque
que é investigador das direitas radicais
sobretudo em Portugal é aqui área de
investigação Ricardo B bem-vindo estamos
aqui a falar de uma de uma série de
casos eh dos últimos dias das últimas
semanas Em vários pontos do mundo mas
que mostram e sobretudo aquela reunião
de Bruxelas que o José Manuel começou a
falar eh Logo no início do
contracorrente mostra que a sociedade as
sociedades democráticas As instituições
ainda estão a aprender a lidar com os
movimentos radicais
ainda não sabem como como lidar com isto
eu diria que este caso de de Bruxelas é
paradigmático hum para uma outra
question ou seja de comoas instituições
das sociedades ocidentais das
democracias ocidentais funcionam bem ou
seja neste caso nós vimos que uma abuso
por parte de de um Major da da cidade de
BR
immediatamente
24 and balance nosas sociedad
ocidentais
come a funcionar bem exatamente perante
abusos de polticos queem de poderem fala
eem não fala noç noo pblico inado ver
logo que
sea confer do conservadores proibid
também aqui em
Portugal pessoas a jubilar nes sociis
dizendo exatamente est verí noiro muito
mais avançado que aqui em Portugal em
Portugal sãoos anos que estamos a pedir
para o silenciamento do partido ch n cas
eue no prprio dia daora an gz da
advogada Car finalmente se mostang
24 brell come come
fun un potico un cargo
Noni
grande gro conserv reg
201
pass comunic comunicação social
grandea tentativa
canello
Conor
esattamente
for
fun come
non diretta radic
non che estas personagens não querem não
querem dar Conseguiram fazer exatamente
o contrário ou seja as as as democracias
dos países ocidentais enfim a definição
aqui é É pode ser pode ser um bocadinho
difícil de de de alargar mas já sabem
lidar não é preciso as regras que nós
temos de funcionamento não precisam de
ser adaptadas a formas de pensamento que
não são ou não eram até há pouco tempo
maioritários na nossa sociedade Sim
claro nós nós temos também a nível de de
de análise
Cica literatura M consolidada sobre a
chamada defending democracy Ok
democracia che se defende che Tom
determin che pro determin politicos
dentro Amp letteratura caso esemp da
incos partia letteratura parte
consistente letteratura
di una question problematica perché se
vi come
Inc
Rent Unico che fui incostituzionalità
As instituições e a própria academia já
há muitas décadas está a questionar
sobre sobre assunto stamo plano diente
stamo perante partidos que de F smad
maioria dos casos não entram dentro de
problemas de inconstitucionalidade seja
a ideia que sejam problemas que devem
ess resolvidos ou seja este tipo de
parti se cancros da da vida políticas
nacionais que devem ser rolv esta uma
visão de uma
Fran do mundo académico da Fran do mundo
poltico na verdade são cada vez mais
considerados partidos normais che
particip noog democrtico CONSEG conquist
mais Lar fa deoro representa representa
gen principalmente in Europa cas dos
partidos
inais disruptivo
institui regra seo de facto discu sobre
problema istituzionale rappresentato per
illiberal Come Victor orban de
facto
monar Anis
temeria sistema cleptocratico
controll
per circulo magico a sua volta che
occupa Tod da socied come un polvo ST
occupare da soci passage retad antiga do
regime comunista ungaro o cadaris seir
muito na forma cadar costitu regime
hungaro ma o caso polacco che era sempre
indic come un caso problematico da disr
das
instituições demostrou no momento de
perder o pod perder as el
Nori CDA Donald tusk nada nada
aconte resto Europa partidos tipo de
partid
conservadores dira
radical pod quando G sa pod quando perde
e democratica
perman perman solidas agora
que sejam todos vectores de ideias Il
liberais ISO de certeza em determinados
temas mas o facto de ser vectores de
ideias Il liberais é legítimo dentro de
uma sociedade que se pretende pluralista
ou seja não podemos pensar que as
democracias hoje em dia seja só a casa
dos liberais existem in liberais de
esquerda como existe in liberais de
direita sobre determinados temas e ainda
bem que é assim n a democracia pensado
exatamente para defender nós as ideias
não as ideias de que nós gostamos mas a
e as ideias de que nós não gustamos esta
é é a vantagem da da Democracia panto eu
diferenciaria aqui o liberalismo como
vectores de ideias e liberalismo como
problema institucional como problema
institucional é mais raro daquilo que
parece Da Da Da com e com e com esses
dois exemplos como é que descreveria as
as forças que estavam representadas
nesse nesse encontro em Bruxelas O que é
que tinham Qual é a linha comum porque
Víctor orban era era uma das pessoas que
lá estava
e como é que conseguem di lugar estas
estas vrias verdade esta inicitiva uma
inicitiva bastante
transversal evento organiz des 201 por
think Tank uma fund edmund Bur
foundation creada prpr 2019 e Che re
pessoas do mundo populismo de direita do
partid soberanista dos parti
conservadores Victor orban moment bor né
que que ainda não sabemos a quais grupos
se irá juntar na eh eh no Parlamento
europeu e tínhamos
representantes do European conservative
and reformist íamos representantes
também do identidade e democracia e
íamos outros políticos não filiado numa
organização internacional no caso
português penso Por exemplo à presença
de ossanda libera da da da nova direita
portanto é um evento que já agora
desculp a minha curiosidade essa ca
líder estava aí tem projeção
internacional ela está a ter alguma
projeção
internacional porque h o caso português
nos últimos anos TSE um caso muito
interessante poras internacionais de
direita e e e o facto do chega desde
2020 ter filiado no identidade de
democracia faz com que outras
internacionais Como por exemplo o
European conservative reformist este a
procura de outros
interlocutores no caso portugu sabem que
emem Portugal o eleitorado de direita
começou a votar à direita mais mais à
direita e portanto in perspectiva a
procurar os
interlocutor na Italia num evento
esattamente do European conservative
reformist a convite docr e portanto
través desses canais de certeza entrou
em contacto também com com com pessoas
do do natc fui convidada fui convidada
aí
chega no ID na idd idade
democracia é uma
coisa percebe-se estes partidos não
defendem todos o mesmo não é São
partidos às vezes um bocadinho cada país
é é o seu país não é sim na verdade
vamos ET prima ET a dir radical nunca
conseguiu costituire grupo omog dentro
do Parlamento europeo grupo único dentro
do Parlamento europeo
1979 primes europeas
naala parti
exemp
republican non collabor Parlamento
Europe neofascista italiano movimento
sociale italiano Dev problema Fronte
Risso do alto
adige Sud Tirolo alto adig un territorio
italiano habitado por eh por populações
eh germanas fundamentalmente panto havia
este este este problema mesmo problema
que tem os rumenos por exemplo com os
húngaros devido à as minorias húngaras
em território em território rumeno
portanto muitas vezes esses partidos não
colabora a nível a nível europeo devido
aos nacionalismos um outro problema que
tem é um um um um um problema de imagem
muitas vezes muito destes Líder
consideram pouco eh
eh a
a consider nopr pa extremistas un
esemplo classico far che nun
chimar Marine le pen Inglaterra FR naion
naion considerato partito
particolarmente estremista ma proprio
Marine le pemp nun colabor
n Greg eurora
dorada Parlamento
europeas
EAB a vários várias questiones que
impediram ao longo das décadas a
formação de de de um grupo único e em
relação ao ch eu cheg aderi à identidade
democracia em 2020 e do meu prto de
vista eu já já tive ocasião de dizer
isso fendo um erro um erro político
entrou no grupo no grupo errado entrou
2020 no ade democracia por quê Porque em
2020 tinha um problema que os preocupava
muito excessivamente da mio Punto di
Vista esattamente problema da
illegal ambad Anna Gomez un pedo
esattamente Procuradoria da republica
investigare o Partio tribunal costitu
com altura o partido un deput eras pocas
pessoas comear a ver che nonha respal
apoio naal e procurar respal appio
internal Factor che strategia di
comunica Ventura
chea
cres radic mar
leen Matteo
salvini
Melon
europeo
appr Prim lug Partio vocal
fri principio non sa examente er puges
era un Partio aa
1.3% votos era un Partio che strang rato
con un Partio un tema
anano altura 20120
EAG preoccupato principalmente l’anza
comun zonas come andalusia abante forte
perce Vox primo momento as
relaçõ grup Europe
o vo o Vox un gruppo europeo ST dentro
dacr ST con giorgia Meloni e
parti se spera che crescia a a livello
europeo Europe 2024 Son M
importante previsto un crescimento
substancial do do gros Dire radic tanto
come identid democracia previsto che un
20 20
significativa no paramento Europe se
prima
ve uma maioria deut direita Dire radical
Parlamento Parlamento Europe o non
significa
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solida Gover Parlamento europeo paro pop
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democra opr identità democra visto
ter a
questionar a vantagem de manter dentro
do seu grupo parti muito radicais afd
alternative for de que tem problemas
intial napr Alem tem
asas Doser
do sassia brandeburgo deai de vigilância
por parte das autoridades Alem porque
tem alegadas infiltrações
radicais radicais e russ russ todos tem
problemas com russ na verdade porque
prpr mar le pen problema do finamento
dos bancos
Russo Matteo
salvini também há também há essas
ligações Ricardo Marques estamos mesmo
mesmo em cima da hora certa mas vamos
perceber que Parlamento europeu pode
sair depois
de de Junho das eleições de Junho mas
fica para a segunda parte do
contracorrente até já
[Música]
jag
europeu o ministro Israelita dos
negócios estrangeiros diz que estas
sanções são um passo importante e
agradece o apoio e a ajuda já o
primeiro-ministro ucraniano avisa que se
o país cair e na guerra frente à Rússia
e se poderá levar a uma terceira guerra
mundial em declarações à BBC em
Washington o chefe de governo apela por
fundos para proteger o país e avisa que
uma hipotética derrota da Ucrânia
levaria a muitos conflitos muitos tipos
de guerra que iriam culminar numa eh
terceira guerra Global a partir de hoje
é possível carregar os cartões físicos
andante no telemóvel tanto Passos como
bilhetes ocasionais a aplicação anda
passa a partir de hoje a ter essa nova
funcional
os transportes intermodais do porto
explicam que a aplicação permite fazer a
leitura e o carregamento dos cartões de
transporte quer eles sejam em plástico
normalmente utilizados nos Passos quer
sejam em papel aqueles que saem das
máquinas de venda automática
[Música]
a segunda parte do contracorrente a
propósito de uma tentativa de proibição
de uma conferência nacional conservadora
em Bruxelas e da tentativa ou da
suspensão temporária da conta do chega
no Facebook debatemos os limites à
liberdade liga até ao meio-dia o número
de telefone é o 91002 4185
Matos a liberdade de expressão deve ser
um direito
absoluto olha absoluto e não há direitos
absolutos não é mas eu vejo sempre com
uma grande inquietação eu tenho quase
que uma posição libertária nestas
matérias mas não penso que aqui o
problema seja uma questão neste momento
de do do limite ou à liberdade eh é mais
uma questão do contexto para usar uma um
termo a usado por um polícia britânico
quando numa manifestação a PR Palestina
e contra Israel eh que são muito
frequentes e naquele país
eh para lá das Bandeiras habituais da
Palestina dos cartazes do dos slogans eh
que e do e do desenho dos mapas que
implica a anulação do Estado de Israel
havia também suásticas se há algum uma
coisa que é um interdito na na nossa
civilização Nossa cultura é o uso da
suasta e que isto gera até alguns
problemas por exemplo com países como e
culturas onde a suástica é representada
milenarmente o caso da Índia um símbolo
da vida tudo isso e muitas vezes quase
que se procura apagar dessas coisas
arqueológicas e assim e tem de se fazer
sempre ali uma explicação porque é que
está ali aquela suástica aquilo tudo mas
em Londres e no Reino Unido
2024 manifestações cons suásticas são
alguma coisa que nos faz pensar não é se
nós já sabemos que habitualmente temos
aqui uma desproporção não é se eu se um
de nós vestir uma t-shirt com uma
suástica é provável que seja interpelado
na rua até pelas autoridades no entanto
se usarmos uma uma tichar Como foi o
martelo ninguém nos diz nada e no rol
suadinhos os mortos todos e os
extermínios e digamos que os sou que são
eh não se Talvez o balanço até seja
surpreendente o resultado final mas nós
já nos habituamos a essa
eh a essa diferente apreciação de
símbolos que de alguma forma remetem ou
completamente remetem para regimes eh
totalitários mas aquilo que aconteceu em
Londres nessa tal manifestação em que os
manifestantes PR Palestina algum
exibiam
suásticas foi completamente diferente é
que houve uma das pessoas que estava que
viu a manifestação e ao ver aquilo
dirigiu-se às autoridades e disse estão
a usar um símbolo estão a usar suásticas
quer dizer nós calculamos que não
podemos andar por londes fora com uma
suástica assim num Bandeira não é e
chamou a atenção para aquilo a resposta
do agente da autoridade e foi lapidar
Aliás ela depois vai até parecer como
título e que a suástica tinha de ser e
Vista em em
contexto tinha de ser apreciada em
contexto ou seja primeiro lugar o
contexto é que a polícia britânica
naquele momento não tinha qualquer
capacidade de intervir naquela
manifestação e fazer aquilo que
habitualmente faz que se vê suásticas
que é poria simplesmente tirá-las mas
foi esta questão do tem de ser apreciada
em cont contexto
e que e é esta questão do apreciado em
contexto que eu creio que que acaba a
Estar Neste momento no foco das coisas e
que é em geral das censuras e e os
limites à liberdade não são cegos Eles
procuram condicionar politicamente ou
religiosamente ou com etnicamente
eh a a perceção que existe na sociedade
e a percepção que se faz na sociedade
tudo aquilo que nós estamos a assistir
neste momento em relação a estes
movimentos de ultradireita nós já
ouvimos no passado em relação a
movimentos de
esquerda o que nós estamos a assistir ao
vivo e em direto é a muitas pessoas
destas áreas da esquerda e do centro
esquerda que no passado protestaram e
muitíssimo bem contra o contra a censura
que era exercida pela direita neste
momento acharem que se tem de fazer um
um uma censura e a estes movimentos é
exatamente a mesma coisa alguns até é
curioso porque é a mesma pessoa em
momentos diferentes da sua vida não é
nós temos por exemplo o caso da
Embaixadora Ana Gomes que enquanto
militante do mrpp conheceu a Perseguição
do estado novo conheceu a Perseguição do
pós 25 de Abril em que o em que o Mr PP
foi declarado como seita e portanto os
seus militantes foram presos em 1975 os
seus seus suas publicações
eh também elas mesmas censuradas o o
Saldanha sanche terá S Talvez o primeiro
preso de caráter político do pós-25 de
Abril Portanto o MRP e agora vemos a
Embaixadora Ana Gomes que conhece estas
duas realidades
eh achar que se deve ilegalizar o
chega que temos de quer dizer assim em
termos de apreciação de de de de
linguagem de ódio est tem sem dúvida uma
linguagem de ódio muitíssimo atenuada
com aquilo que era a linguagem de ódio
usada pelo
mrpp seja antes 25 de Abril seja depois
do 25 de Abril portanto podemos até ter
este esta este
esta Pode parecer um paradoxo ou não
aliás é curioso porque nós vemos nas
apreciações sobre esta questão do do da
conferência da proibição da conferência
em Bruxelas há declarações a ter
comentadores jornalistas e isto acontece
Bruxelas apesar da Bélgica ser um país e
mínimo tem como sabe uma parte
francófona e uma parte flamenga e ele
refere e um destes comentadores na
euronews referia que em relação eh isto
está a acontecer na parte francófona e
que na parte
francófona existe um cordão
mediático em relação a estes movimentos
Ou seja é como se a imprensa francófona
francófona da Bélgica tem mais ou menos
implícito que não dá
visibilidade a estes líderes não não não
lhes dá visibilidade não aquela coisa
que é normal há uma notícia e pede-se
uma opinião às pessoas dos diferentes
partidos depois tem a ver com eles ou
diferentes assuntos Não isso não
acontece
Eh agora então podemos falar da pergunta
que colocaste sobre os limites se isto
me parece bem
não absolutamente eh não não não vejo
como é que isto se pode legitimar acho
muito bem o o Ricardo mas chamava aqui a
atenção
marqu mar eu tenho de pôr Ricardo eu vou
pôr um papel
à minha frente o Ricardo mar a
e chamava a atenção exatamente que e
sobre este fenómeno que a que que a
sociedade portanto as as autoridades
reagiram Mas eh e e muito bem na minha
opinião o o encontro deve acontecer não
não vejo porque é que não pode acontecer
eh quando eh Por exemplo quando é
referida à questão da conferência em em
França de é lanchon eh e não só acho que
ela deve acontecer como aquilo que é
muito preocupante em França é que não
possa acontecer por exemplo eu não sei
quais universidades é que neste momento
conseguiriam fazer uma eh conferência de
imprensa a favor de
Israel seim uma conferência dentro de
uma universidade
eh é era muito difícil mesmo a a
radicalização das Universidades em
França é um é um processo eh que leva a
a coisas absolutamente inesperadas e
neste momento não é não não é apenas as
agressões aos estudantes judeus mesmo é
é mesmo um cerceamento do do pensamento
não é e e pode ser que esta esta
tentativa de proibição desta conferência
do melanon chama atenção para o absurdo
até porque estamos a falar de pessoas
que são que estão são eleitos m lanchon
é eleita a outra outra senhora que ia
participar da conferência também é
Eleita quer dizer portanto são pessoas a
qu os franceses deram o seu voto
concorda-se não se Concorde mas eles até
têm legitimidade
política logo eu acho que aquilo que nós
temos é
uma o o uma tentativa de
condicionamento da forma como se vê a
sociedade
eh Que também está muito presente por
acaso muitas vezes nesta eh políticas
que têm sido até muito apoiadas do ponto
de vista europeu daquilo que se chama o
combate às fake News eh nós vemos que há
ali um uma distorção do do do do setor
da sociedade que se procura provar que é
muito estúpido e que só acredita sempre
em parvoíces portanto não não se nós
fizermos um balanço daquilo que são as
fake News destas tentativas destas
questões de análise de fet cheques
polígrafos em em vários países e também
em Portugal nós percebemos que sendo
aqueles mecanismos de verificação em
geral Independentes Nem sempre mas em
geral Eles procuram provar que aquilo
que as pessoas de ultradireita acreditam
são francamente coisas muito estúpidas
infelizmente não se vê tanta preocupação
em fazer o mesmo tipo de exercício de
provar a estupidez das crenças para na
na área da Ultra esquerda e e da Extrema
esquerda portanto existe esta perceção
existe eh e isto acontece em sociedade
onde se debate Portanto o que é qual é o
resultado de tudo isto em primeiro lugar
as eh as pessoas deixam tornam-se imunes
indiferentes àquilo que a comunicação
social diz ou àquilo que o poder diz e
portanto é é lhes absolutamente
indiferente as chamadas linhas de
coerência quando muitas vezes chama a
atenção para que eh aqui no nosso caso
português que André Ventura uma hoje diz
uma coisa outra coisa diz outra outro
dia diz outra ora isso não é relevante
do ponto de vista do seu eleitorado
porque o seu eleitorado tornou-se
absolutamente indiferente àquilo que
dizem os analistas os
comentadores porque muito
frequentemente falam de uma forma
distorcida sobre e falaram e ou e mais
do que falar de uma forma distorcida
omitiram eu eu eu lembro-me que quando
acabou a pandemia ter estado em dois
debates um na RTP outro na Sic porque na
altura não estava como estou agora na CN
e não e era curioso no nos dois estava a
debater-se os o a o crescimento do do do
do do da da direita ou da Extrema
direita em Portugal mas não havia
ninguém que representasse aquela área
política ninguém nós não vamos para um
debate sobre o Partido Comunista sem uma
pessoa do Partido Comunista pelo menos
não é isto isto é um absurdo é um
absurdo isto não pode quer dizer isto
Pode ser agora isto tem consequências
como é óbvio não é felizmente as as
sociedades têm as Tais mecanismos de de
de que ainda que mantém o equilíbrio e
nós vimos em Portugal o Tribunal
Constitucional a não eh a não dar
seguimento à tentativa de Il legalização
do chega eh vimos também aqui em
Bruxelas
eh esta questão das autoridades a
intervirem para que esta conferência se
pudesse realizar outra coisa é no setor
privado
eh por exemplo eh houve um caso em
Portugal de um músico a no domínio da
música clássica não sei se era
Interprete de voz se intérprete
musical que viu alguns dos contratos das
autarquias e nós temos que perceber que
para a maior parte dos Artistas os
contratos das autarquias são o seu
seguro de vida não é serem cancelados
quando ele manifestou a sua eh adesão
aou Chega ou a sua simpatia pelo chega
Temos visto também alguns artistas
algumas pessoas eh sobretudo nestas
áreas eh eh da das Artes e das e das
interpretações a eh
aciar o seu discurso porque eh isto
quando nós estamos na área da da da da
da da Extrema direita Porque mesmo
quando se sai do do padrão esquerda e o
padrão esquerda em Portugal vai até ao
partido socialista eh e às vezes nem nem
tanto já começa a ser mais difícil essa
afirmação de uma opinião veja por
exemplo o que aconteceu ao Manuel Luís
goxa quando nas últimas legislativas fez
um vídeo a declarar o seu apoio à
candidatura da Ad Luís Montenegro
imediatamente as redes sociais eh se
encheram de expressões de
indignação não apenas pelo
posicionamento político do do do do
Manuel Luís goxa mas como se ele porque
também não faz segredo das da das suas
opções sexuais tivesse traído um um eu
dou não gosto nada da expressão
comunidade mas uma comunidade que eh que
os que os seus eh informais porta-vozes
acham que deve estar no no território da
esquerda portanto neste momento Eh agora
feitas as contas se me
perguntares se estas tentativas de
colocação de limites Qual é o o seu
resultado estado eu acho que são adubo
para a Extrema direita são uma vitamina
havia uma uma coisa que nós tomávamos
como éramos assim crianças não é que as
nossas mães nos davam que era um um
charope de banana e Óleo óleo de figado
de bacalhau com sabor a banana conhe
muito bem muito bem não é É o lipobase
da da chamava-se assim não é não sei
acho não sei se isto ainda existe e pá
não não não tenho ideia ter provado tal
coisa o teu o teu o teu não tinha sabor
era não tinha Não nunca tomei nunca
tomei Ah sim sim bastante e era não mas
o meu não sabia mal era esta coisa tinha
tinha até Sabia banana já tinha sabor a
banana já tinha o sabor a banana
portanto eu acho que é um pouco e essa a
sua eh a sua o seu resultado não é eu
não sei se evitei Porque como muitas
famílias na minha havia o terror da
tuberculose não é por história passada e
portanto eu não sei se me evitaram
alguma tuberculose com tanta colher
daquilo que me deram mas eh aqui e eu
acho que funciona como um tónico era
assim que se chamava um tónico não era
era um chope
tónico é interessante
ver a meta voltou aimento do chega por
anos mas o and Ventura não voltou atrás
com a causa em Tribunal ou seja até
pedido aud da no Parlamento sabe
oportunidade impressionante paraar tamb
esattamente caso braso a come come Andre
Ventura
partea batt cultural transal para
liberdade de impr esattamente un Tonico
que osores dir radical a Gero Malo
mal M an
aprend seess aprendido com a sua própria
experiência quando no passado no caso
português isso foi Evidente se viu A
Perseguição muitas vezes de movimentos
radicais de extrema esquerda e de
esquerda e e e não percebem como é que
não F este tema dos limites é
interessante é o caso o caso alemão que
que que é muito indicativo acerca disso
H um partido na Alemanha que é o ndp que
claramente um partido também aquele de
teor neonazi há muitos anos controlado
pelas pelo gabinete de proteção da
constituição que é organismo al ma que
que pode inconstitucional um um tanto
noo tribunal
constitualista
ma incostitucional perché non representa
amea soci Portuga t fracco t de FR
Marginal Che Non
renta banido come come come
Partio un
po Real Nord Americana
problemaa
estema FR esattamente situazione chea FR
film BL brother
nazz
grg non non
do
capit grande porque exatamente por is
final um perig final sempre não S perigo
mas são um perigo mas repito são sempre
casos pontuais né ISO a teoria dos
movimentos sociais explica muito bem ISO
quando nós temos milhões de pessoas que
se mobilizam na na política há sempre
franjas que protagoniza atos de de
violência mas não por isso toda aquela
movimentação deve ser considerada
criminal
e reprimida eu faço muitas vezes este
exemplo do do movimento antiglobalização
do princípio do século
diatt
davos Gênova com violências muita viita
violên exatamente ninguém nunca pensou
de ilegalizar considerar criminais
pardos comunistas partid de radical que
participava aquele movimento social dos
movimentos sociis explica isso quando há
movimentações de massa há franjas que se
aproveitam também com com com com com
coisas com com atitude violenta por
todos os
fazer fazer de todos por todos no mesmo
saco é muito é muito complicado qu dir
dir diret radic diret populista fazer is
P mesmo saco nazista naz dois a Andre
Ventura Este é um erro
que esda que direita continua a fazer do
meu ponto de vista de uma forma errada
de uma de uma forma errada me fal da
pratas Fernandes politóloga Bom dia
junta-te aqui esta esta discussão estas
estas reações a que temos
assistido alguns destes incidentes quer
que envolvam as as redes sociais quer
encontros de movimentos ou partidos mais
radicais essas essas reações igualmente
fortes são contraproducentes
eh bem eu eu acho que sim eu tendo a
achar que sim que são contraproducentes
h e que politizam ainda mais o um
confronto que há entre várias eh vários
grupos na sociedade nomeadamente e E
cria também a ideia de que há de facto
um eles e um nós na na em relação à à
direita radical ou quisemos chamar mas
mas eu acho que acima de tudo mais do
que por serem contraproducentes ou não
nós devemos
eh ser contra este tipo de decisões por
princípio e não por pelo pela ideia de
que se isto vai ou não beneficiar o
partido a ou o partido b e portanto eu
acho eu tenho realmente também uma
conceção muito libertária digamos assim
da liberdade de expressão e deve ser
também pela minha experiência americana
não é também sou cidadão Americana e
tenho essa essa essa cultura que eu acho
realmente que devemos ter uma conceção
como é a conceção h norte-americana da
primeira emenda que basicamente permite
que quase tudo seja dito exeto de
colocar de facto em risco de forma muito
concreta portanto não basta ser em
abstrato de forma muito concreta
portanto a integridade física a a vida
de uma outra pessoa não é e quando eu
digo isto muitas vezes muitos hercos
ficam muito chocados não é com com esta
concessão tão libertária e e vem muitas
vezes com aquele argumento do mas nós
vivemos numa democracia e a Democracia
não pode ser isto houve-se muitas vezes
não pode ser tolerante com os
intolerantes e e o que eu queria fazer
aqui é que eu acho que muitas vezes
coloco no mesmo saco eh eh não só o
grupo dos intolerantes mas também o eh
principalmente o grupo dos intolerantes
mas também
hh o que é que significa tolerar e e o
que é que eu o que que eu quero dizer
com isto é que muitas vezes
eh eu consigo fazer eh dar um argumento
eh para quase todas as causas sociais ou
para quase todos os os grupos sociais eu
consigo dar um argumento de que promover
aquele grupo é ou antidemocrático ou
pró-democracia ou antid Direitos Humanos
ou pró direitos humanos e o problema é
que se nós começamos a a criar
demasiadas eh Barreiras e demasiadas
exceções à à ao princípio da liberdade
de expressão qualquer Ou seja é muito
fácil começar a incluir mais e mais
grupos dentro dos grupos que nós achamos
que estão a a violar os princípios em
abstrato eh da intolerância ou da
democracia ou o que seja porque de facto
eu consigo incluir e muitos grupos quer
de esquerda quer de direita com imensas
causas e e é possível construir
argumentos em abstrato de que os seus
princípios estão a avançar ou a diminuir
a causa em abstrato da Democracia até
porque isso a democracia em si mesmo é
também um conceito contestado e portanto
por exemplo Muito muitos partidos de
esquerda têm uma ideia da Democracia da
esquerda mais radical uma ideia de uma
democracia muito eh igualitária social
que não é por exemplo com a ideia da
Democracia Liberal que nós que muitas
sociedades têm nadamente a nossa e
portanto é possível eu argumentar que
estou a avançar uma democracia
nomeadamente a democracia por exemplo do
tipo eh digamos quase da Democracia que
em abstrato a revolução bolivariana
tinha e eu estou a avançar a democracia
e portanto tudo o que for contra essa
democracia eu também vou banir e o mesmo
do outro lado e portanto o que eu acho é
que eh é muito fácil começarmos a a
construir argumentos teóricos e
abstratos de que a por deixamos que uma
certa ideia seja
a dita ou difundida eh magoa em em em do
ponto de vista eh teórico ou psicológico
uma outra pessoa portanto eu acho que
nós de facto devemos restringir a a
coisa ameaças muito concretas físicas e
de vida de de por exemplo de ataques a
instituições do ponto de vista físico
como foi por exemplo o ataque ao capitol
e não é eh agora de facto e dizer que
por haver uma manifestação ou porque
alguém no Facebook fez um post isso está
a prejudicar eh portanto a vida de outra
pessoa eh em concreto ou a vida de uma
comunidade em concreto sem que haja por
exemplo evidência dos serviços secretos
da polícia do que seja de que há ações
concretas planeadas contra uma
determinada comunidade isso é a meu ver
é começar a longe demais tal como é
começar a longe demais proibir eh por
exemplo a manifestações PRP
palestinianas eu eu não sou não estou
longe de ser da causa PRP palestiniana
Mas acho que se não prejudicarem de
forma concreta do ponto de vista físico
e comunidades ou a vida e de outras
pessoas então têm que ser permitidas por
exemplo tem havido também uma polémica n
últimas 24 horas de que uma conferência
em Berlim e PRP palestiniana em que
Yanis varis ia ser ia falar foi também
cancelada eh e portanto eu acho
simplesmente que nós não devemos
cancelar este tipo de eventos
hh mesmo que sejam eventos com ideias
que nós achamos eh repugnantes eh até
porque lá está convém eh que não criar a
ideia de que essas ideias
eh são mais fortes do que o que são na
sociedade nem que eh ela e nem lhes dar
a legitimidade de dizer que estas são as
ideias proibidas e portanto são as
ideias contracorrent passando agora a
guerra um um um troc com o nome do
programa não é mas que são as ideias
anti h o regime atual e portanto todos
os descontentes que o regime vão também
acabar por por simpatizar com essas
ideias muitas vezes mais pelo seu papel
de daquilo que daquela expressão emem
inglês que se chama contrarian mais do
seu papel de ser contrário ao próprio
regime do que propriamente pelo conteúdo
substantivo das ideias e portanto eu
acho realmente que devemos eh é combater
essas ideias do ponto de vista
substantivo e positivo mas dar dar
oportunidade para essas ideias serem
preferidas outra coisa separada que eu
também acho uma questão muito
interessante e que vai ter que ser
lidada do ponto de vista Acho que até
legal eh nos países todos da Europa nos
Estados Unidos no Brasil etc é de facto
a questão das redes sociais porquê
Porque as redes sociais de facto
transformaram-se numa Nova Rua pública
não é no aquilo que se chamava na praça
pública numa na Public Square em que Mas
qual é que é a grande diferença é que
são empresas privadas não é que as gerem
e portanto E essas empresas privadas não
estão necessariamente obrigadas às
mesmas leis que uma rua pública de
propriedade infraestrutura pública do
Estado ou uma universidade pública ou
uma o que seja não é uma comunicação
social está Obrigada do ponto de vista
legal a cumprir uma série de leis sobre
lidade de expressão e portanto eu acho
que serão cada vez mais necessários
dizer que apesar de serem empresas
privadas são empresas privadas que
atingiram um tal ponto de eh número de
pessoas que que que que as utilizam e
que e que tem conversas nessa portanto
temos a falar de milhões e milhões de
pessoas em imensos países que se
tornaram quase Digamos um uma uma rua
pública também e que Portanto tem estar
sujeitas a leis de liberdade de
expressão semelhantes aos restantes leis
de liberade de expressão que também se
utilizam nesse país em universidades na
comunicação social na praça pública
nesse país portanto não pode ser
deixado única e exclusivamente eh aos
departamentos eh de decisão dessa
empresa privada quais é que são as o que
é que é permitido e o que é que não é
permitido porque nós estamos a falar de
facto de partidos políticos de jornais
de o que seja de universidades de
movimentos sociais contas com milhões de
pessoas que estão a utilizar aquela
plataforma como uma infraestrutura
pública quase pelo menos uma
infraestrutura de utilidade pública e
portanto eu acho que realmente e vai ser
preciso criar toda uma infraestrutura
legal em que essas
plataformas são equiparadas em termos de
de de do que é que podem fazer em
relação à liberdade de expressão a
outras instituições de utilidade pública
que existem nas nossas democracias e o
Ricardo marque quer acrescentar alguma
coisa go está a dizer a Mafalda sim em
primeiro lugar com complimentar a
Mafalda para para para estar aqui
connosco eh e Concordo totalmente con
forma come
el Bras con primo che minut
20
visualiz un problemaa
estatal sobre o o o direito de palavra
ou eh porque sei como como como estas
leis muitas vezes são são cozinhada né
Por exemplo toda legislação uma parte da
legislação fe relação ao discurso de
ódio por exemplo ao Eight Speech e tem
muita origem nas academias né a a a
academia codificou o conceito de Eight
Speech de discurso de ódio de de uma
forma muito particular ou seja o
discurso de ódio não é o o discurso de
ódio em
disco consider discorso Dire a minorias
raliz o minorias Che
storicamente alun tipo di inus alun tipo
di pers disco odio contrario Disc
odio suppo
Nuno esempio fao un esemp
PL 21 nas eleições de 2021 quando
entraram eh 22 desculpa quando entraram
os 12 deputados do do partido chega no
Parlamento l de um tweet do mamá dizer
temos do porcos dentro do Parlamento
tratem dos porcos nas ruas est não é
considerado discurso de odio os
deputados da direta radical não são
considerados uma
minoria perseguida racializado por aí
fora portanto aplicar também esta
legislação depois estas
conceitualizações passam para a
legislação aplicar essas legislação como
se fosse a melhor instrumento para redes
sociais também aqui é é problemático
também interessante sim mas eu aí queria
só responder uma coisa é que realmente
isso é um isso é isso é discordar sobre
o conteúdo da legislação a aplicar não
apenas nas redes sociais mas em todo o
lado não é na na comunicação social na
no nas universidades na praça pública em
geral Portanto o que eu acho é
simplesmente que nós devemos de facto
ter essa essas conversas sobre a
legislação em geral e depois aplicar a
legislação em geral e portanto aos
vários sítios incluindo às redes sociais
agora eu concordo com com com essa ideia
de que nós temos que de facto restringir
e analisar muito bem o que é que estamos
a chamar discurso de ódio ou não mas
isso aplica-se a todo o lado e não
apenas às redes sociais isso aplica-se a
não expandirmos de tal forma o conceito
discurso de ódio e a abranger quase
ideologias políticas inteiras ou grupos
de pessoas que nós não gostamos quase
proibimos de falar essas pessoas agora
isso aplica-se a tudo não é aplica-se a
não não as utilizarmos em lado nenhum e
portanto aplica-se a própria legislação
como um todo para todo o país não é s s
Claro di toia Concordo totalmente
preocupação sim sim é só porque este
caminho esta discussão sobre os limites
nas redes sociais e a regulação das
redes sociais está muito no início é
isso não é uma falda também Sim claro
claro eu acho que realmente ainda há
muita coisa há muita há demasiado poder
que é facilmente arbitrário do ponto de
vista das empresas que tomam conta das
redes sociais que por sua vez são
empresas que por sua vez têm por exemplo
preocupações da sua imagem pública não é
e e e querem avançar determinados eh
determinado querem se pôr de um
determinado lado ou de outro e estão a a
a fazer a tomar decisões arbitrárias
sobre liberdade de expressão que se
calhar atingem um tal nível de eh
importância pública quer em quer em
termos de dos grupos envolvidos quer em
termos da do número de população
envolvida que não deveriam ser se calhar
decisões arbitrárias do departamento de
comunicação ou do departamento legal do
Facebook mas sim eh portanto algo que
sujeito a uma legislação como outros
como jornais ou como uma universidade
está sujeita hum ma falda fratas
Fernandes obrigada por por teres estado
aqui no no contracorrente connosco a
discussão é de facto ainda muito Inicial
sobretudo nesta matéria bom dia para ti
e Bom dia também André Brand amarel que
se junta agora aqui Bom dia bem-vindo
também André estamos a discutir como é
que as sociedades democráticas devem
lidar com os movimentos extremistas
devem lidar de uma forma diferente com
que lidamos com com o resto da nossa
vida
pública bom eh sempre de uma forma
diferente naturalmente ativamente que
são posições extremistas agora não ao
ponto de que Julgo que também aquele que
se está aqui a discutir de proibir sim e
terminantemente a a sua sua sua
expressão e isso naturalmente não pode
ser o que uma das lições que se aprendeu
com com a história foi que se que se
deve ouvir H as causas que levam as
pessoas a aderir a essas essas causas
extremistas essas essas forças
extremistas e tentar compreender essas
razões quais é que são os problemas que
afetam as suas vidas e depois tentar
resolver eh na medida do possível esse
esses mesmos problemas de forma a
esvaziar as razões os as causas que
levam eh a encher esse essa essas causas
mais Eh mais extremistas e e julo que
essa é é é feito através de pedagogia da
educação e e nas políticas públicas de
de Estar atento e e e resolver esta
estas questões nós vemos isso muito nos
anos eh no final do século XIX nos anos
90 depois da grande recessão daquela
altura e no período entre as guerras
mundiais nos anos 20 e 30 e que eh as
elites e aqui não digo as elites muito
ricas ou ou só elites culturais mas
todas as pessoas que estavam
relativamente bem instaladas eh e não
tinham grandes razões de queixa
ignoravam eh por completo As queixas
daqueles que estavam sentiam fora do
sistema e muitas vezes estavam mesmo
fora do sistema ou seja eram pessoas que
eh Ou estavam desempregadas eh ou tinham
salários extremamente baixos que os os
rendimentos eram imediatamente idos pela
inflação e houve sempre uma enorme
indiferença relativamente a essas
queixas e muitas vezes a resposta era
uma resposta brutal de opressão e de
proibição eh e até mesmo de punição da
de dessa liberdade de expressão e isso
não resolveu absolutamente nada os
problemas começaram a ser resolvidos
quando foi ouvidas as razões das suas
queixas e e tentaram se resolver então
esses esses problemas infelizmente a
situação nos anos 30 foi de tal maneira
ignorada que teve que ser ter a força de
uma de uma guerra mundial que para que
as sociedades democráticas os países os
estados Democráticos percebessem e as
lições que tinham de aí tirar eh eh
desta vez André há uma há uma novidade e
enfim esta comparação histórica é sempre
é sempre fascinante a o aparecimento a
implementação a implantação das redes
sociais pode mudar de alguma forma muda
muda em muda naturalmente que muda não é
mas porque Dev dar rapidez com que tudo
do éfeito agora nós também temos
perceber eu julgo eu que olhar para as
redes sociais não apenas como uma coisa
negativa mas também positiva as redes
sociais é quase é um espaço público é
como estar na rua apesar das Diferenças
que são óbvias Hum E é um fenómeno novo
e acho que nós estamos a caminhar no
sentido de
eh o saber regulamentar hh até que se
torne consensual o comportamento nas
redes sociais tal como é consensual o
nosso comportamento no espaço público na
Rua eh mas isso é uma caminhada que leva
tempo e é muito importante que não sejam
dados espaços em falso ou que não se
tomem medidas eh intempestivas e também
é preciso ter consciência do seguinte
nós às vezes queixamos muito da
violência nas redes sociais h e e por
exemplo acompanhar os do comentários no
Twitter ou até mesmo acentar os
acompanhar os comentários que são feitos
em muitos dos artigos que foram
publicados um observador sim as caixas
de comentários ex sim Isto é de uma
violência enorme Mas se nós compararmos
este tipo de violência com que existia
há 100 anos nas ruas da Europa e essa o
nível de violência é muito menor e o que
se fazia desculpa interromper André as
caricaturas que eram terríveis
Exatamente exatamente mas quer dizer vê
por exemplo em Portugal a primeira
república a violência da primeira
república com manifestações na rua com
mortes assassinatos comparado com o que
nós temos hoje ou seja de certa maneira
as redes sociais acha uma uma força uma
forma de toda esta raiva e Fúria e
frustração se poder processar e esvair e
não é que não digamos pronto tudo bem
então não queremos saber não não é
tentar perceber mas também não dizer que
as redes sociais é que são o mal diso
porque eu pergunto se não houvesse redes
sociais os problemas estavam lá e como é
que eles se expressavam como é que as
pessoas se expressavam se calhar não é
não seria através das redes sociais
através do nominato mas era muito
provavelmente através da rua de
convulsões e manifestações e quem sabe
revoluções eu não sei mas poderia ser
muito mais grave isso pode ser até um
até um um tupo de escape pode exatamente
é como uma panela de pressão e há ali é
preciso que seja necessário que haja um
escape eh eu não vou dizer que está tudo
bem Não é nada disso mas eu não vou
também dizer que as redes sociais são
horríveis e se não Hess redes sociais
Nós vivíamos num mundo excelente em que
os problemas não eram atendidos não não
eram eram eram não eram ouvidos eram
ouvidos se calhar até de forma mais
violenta Como foram eh nos tempos
passados e esta é a lição que eu acho
que nós devemos tirar que é não proibir
as pessoas de exprimirem as suas
opiniões por muito nós consideramos que
elas estão erradas mas tentar perceber
quais é que são os motivos que as
levaram a pensar desta forma e a
defender o que defendem e a votar nos
partidos que votam hum resolver esses
problemas Isso é uma obrigação de todos
os partidos políticos e dos governos e
das oposições também apresentarem
propostas e as implementarem eh eu já há
um tempo Acho que também foi a no
contracorrente em que se falou do da
possibilidade do do Donald trump vencer
as próximas eleições nos Estados Unidos
e fiz referência a um livro eh que não
tá traduzido em português e acho que é
uma pena que é de um professor britânico
Matthew godwin que se chama values voice
iniv em que ele explica o surgimento do
extremismo e do populismo no no Reino
Unido e o que é que levou ao brexit e o
erro que é considerar que as pessoas que
votaram no brexit o Fizeram por serem
ignorantes estúpidas Não elas têm
problemas que afetam as suas vidas que
têm a ver com níveis de vida com baixos
salários eh empregos
H que não são seguros e depois outras
questões que têm a ver com a identidade
com a chegada de imigrantes etc que a
bem ou mal são questões de choque que
colocam as põem as pessoas numa situação
de Choque e A grande questão é que a
classe política durante muitos anos as
ignorou e até usou com elas as menas
esposou disse que muitas vezes disseram
que eram pessoas racistas eram xenófobas
eram parvas não não tinham luzes
suficientes para perceber o que era a
globalização e isso não por muito que a
pessoa possa até dizer que a
globalização é um fenómeno positivo nós
temos que compreender que no dia a dia
concreto das pessoas ele pode não ser
visto dessa maneira Ou seja a
globalização até pode ser um fenómeno
bastante eh positivo mas a longo prazo e
as pessoas não vivem só a longo prazo
muitas vezes as vidas das pessoas são a
curto e Médio prazo eh e é preciso e e a
política este jogo de Equilíbrio é
preciso fazer um equilíbrio ouvir as
pessoas e estar consciente e das suas
necessidades e das suas ansiedades para
que fenómenos extremistas não se
propaguem ainda mais é portanto uma uma
espécie de autorreflexão Coletiva André
Brando saral Obrigada Bom dia Bom dia
André Ricardo mar ficou aqui um
bocadinho pendurada na primeira parte H
os o resultado das das eleições
europeias e gostava de ouvir até porque
o André aqui falava das motivações para
a votação e pode haver um um cismo o
José Manuel utilizou essa expressão há
pouco pode haver um sismo nas próximas
eleições europeias com um crescimento
muito grande desses dois partidos
europeus da direita radical o sismo
esperado Como estava a dizer esperado o
momento de 20 deputados tanto pelo wicar
como pela identidade e democracia agora
cada um deles tem eh um pouco mais de 60
deputados passariam cada um
80 90
deput 160
dep cre
possibil maoria dir dir RIC
non perm fat abertura Dao er progetto
giorgia Meloni
esio alleanza storica soci Democratas e
Pop Parlamento europeo
ean pop perío popular europeo e
conservadores em determinados temas em
particular o tema da imigração da
transição energética e da agenda
e pós-material e querida pelas esquerdas
e também em relação com o Rússia não a
relação da Rússia e não de certeza
aquilo não não muda muito Aliás a
posição de de do ecr é uma posão
totalmente prato atlantista eh
favor continu appio militar a ucraina
grande differenza con grupo identit e
democracia também a grande differen
Victor
orban Na verdade o grupo ecr ST a tentar
no TIM mesg sucesso deimar cada vez mais
Victor orban a grupo ação
pacifista Victor orban é un peo trave
trave Victor orban posto in crisi
grupo
paab mais dentro
Europe orb totalmente
contrar
polac storica polac
ungar problema
D dir dir radic
Ursula Van Der es giorgia
Meloni nuamente da Ursula Van Der
esattamente per
consolidare allianza iden
democra mar le pen pubblic un video ul
meso a Giorgio melloni che se assumisse
claramente
peror claramente se apposta in un
Secondo mandato da da Ursula Van Der
o creou uma fratura dentro
dees does dois
grupos é possível que ali ISO Certeza
absoluta que dentro do Parlamento
europeo na próxima legislatura ser
constituir maiorias diferentes em temas
importantes que interessam a diret
radical O parlamento europeo funciona
assim sempre maiorias variáveis né
dependentemente do do tema que se
discute PR em temas que se seava a
tornar mais relevante averá maiorias
alternativas de
direita direita direita radical é mais
consistente isto mudará algumas
políticas a nível europeu Helena mates
vamos a notas finais não temos muito
tempo o que é que sai desta desta
discussão eu acho que que é daquelas
coisas vai vão acontecer muitas
discussões como estas eu acho
interessante nós este problema da da da
da das posições contra a Ucrânia que se
colocam em vários movimentos de de
extrema direita não se colocam em
Portugal aliás eh Há uma declaração
muito importante feita por António Costa
exatamente numa das suas idas a Bruxelas
de grande normalização do chega foi sem
dúvida o político que até agora mais
normalizou o chega dizendo que é pró
Ucrânia prn e que não há qualquer razão
para e ter para ter qualquer preocupação
com chega é curioso que isso depois em
Portugal não teve praticamente a
visibilidade e o é que se esperava mas
dá também muito conta daquilo que são as
ambições neste momento de António
António Costa e eu acho que nós temos
aqui duas coisas uma O problema é que o
discurso e as as as políticas do chamado
discurso do ódio não
eh não criminalizam apenas os movimentos
o que já disz era complicado mas
criminalizam os
assuntos é como se nos anos 60 70 se
tivesse criminal os governos de direita
tivessem criminalizado ou nos anos 50
falar de pobreza portanto aquilo que nós
temos aqui é que se deixa ao
criminalizar se os assuntos como
imigração por is como imigração eh mas
não só mas não só eh houve Eu acho que o
primeiro sintoma de que alguma coisa
está muito mal e que se tornou evidente
que alguma coisa está muito mal na nossa
relação com a liberdade aconteceu
durante a pandemia quando se
criminalizou e procurou criminalizar a a
dúvida a a simples dúvida portanto nós
temos aqui uma situação que é que é
preocupante ou seja não é mas temos de
acompanhar isto a nossa relação com a
liberdade é está cheia de declarações
proclam tórias mas depois na prática Não
é bem assim Podemos ver isto numa
perspectiva mais intelectualizada ou
então irmos à aquilo que é o correr da
manhã de hoje e que nos dá conta na sua
secção vidas das atribulações que está a
ser vivid pelo nosso concidadão Quim
Barreiros para que depois de ter atuado
para José Sócrates António Guterres e
cava Silva e que diz que ele eu sou um
profissional é preciso é que me paguem
está
agora ter de se justificar pelo facto de
ter atuado num comício do chega e anda a
dizer não é que pagaram 15 15 dias antes
e o dinheiro foi automaticamente para a
Associação dos invisuais de Braga eles
precisam os ceguinhos mexem comigo
portanto fim de citação
eh escolham a versão que quiserem se
esta mais pícara se a outra de que de
facto há aqui não é apenas em relação a
estes movimentos de extrema direita que
se nota a dificuldade de conviver com a
liberdade eu acho que talvez muito mais
preocupante mas disso demorará mais
tempo a que se fale foi a forma como se
reagiu à simples formulação da dúvida
durante a pandemia a liberdade é muito
bonita mas é sim para uma coisa de
Proclamação pois praticá-la às vezes é
um bocado mais
difícil eu acho quer dizer o ser humano
gosta de certezas não é nós estamos mais
confortáveis Se tivermos certezas sobre
o mundo o mundo que nos rodeia as nossas
amizades nossas relações o que vamos
comer ao almoço e do que estarmos na
dúvida sabermos O que é que vamos fazer
no momento seguinte o que é que vamos
ter que preparar simplesmente e aquilo
que é mais
por fico em termos
de progresso não são as certezas são as
dúvidas as certezas já as temos as
dúvidas são são por não conhecermos
existir desconhecido é que nós podemos
podemos avançar e podemos encontrar
coisas novas e isto cria naturalmente
desconforto e sempre criou ao longo da
história da eu diria mesmo ao longo da
história da humanidade simplesmente e
houve sempre quem quisesse manter as
coisas tal tal como estão ora as coisas
não são tal como estão não não não ficam
sempre como estão e portanto a única
forma que nós temos de viver é viver com
a dúvida e portanto com a divergência
mesmo quando essa divergência é radical
muitas vezes cria-se a há o discurso de
que não podemos permitir porque enfim já
não volta a corrupção dos jovens mas fal
mas volto mas há outro ponto que é a a
ideia do do do do ovo da serpente
portanto Sempre que há qualquer coisa
que pode depois transformar-se num
movimento muito grande Ora eu sempre
achei que um dos principais problemas é
ignorar os problemas é ignorar
e onde é que estão Onde é que estão as
coisas uma das coisas que me contava
precisamente o TIM Carton nessa
entrevista é que quando ele recontava o
que é que tinha acontecido na campanha
do brexit ele contava que ele vivia
portanto el tem é professor em Oxford e
portanto em Oxford h a parte elitista e
depois há há e há uns subúrbios que são
ricos inclusivamente com muitos na
altura enfim muita gente chinesa com
dinheiro não é portanto que estavam a
comprar casas coisas como aqui estavam a
comprar casas e tal e depois havia um
outros subúrbios eh
eh enfim não eram pobres não eram
pessoas pobres eram pessoas apenas que
sentiam que estavam a ficar para trás e
que portanto eh aderiam à ao discurso do
vamos voltar a ter contro controle sobre
as nossas vidas em vez de que é o
problema por
exemplo estes movimentos
antiglobalização surgiram muito na
esquerda na extrema esquerda como o
Ricardo estava aqui a recordar
relativamente aquilo se passou há 20 25
anos e no no em Gé em em muitas outras
cidades e agora o discurso
antiglobalista é um discurso que está
sobretudo do lado do lado direito e
ontem a propósito inclusivamente do que
se passou em Bruxelas houve quem tivesse
vindo fazer esse discurso Isto é o
globalismo quer dizer acho que não tem
nada a ver com o globalismo mas tem mas
é a utilização instrumentalização já por
estas forças da sensação de que há
pessoas que este mundo muito grande onde
elas não têm controle e atenção Isto é
um problema não é só um problema nós
acharmos que eu quando digo tenho que
tomar conta do meu da minha vida tenho
que tomar revolta
da minha vida reflete-se muito em
Sensações como sensação que nós todos
quer dizer Muitas pessoas têm que a
forma como nós transferimos poder para
longe da nossa vista designadamente para
Bruxelas acaba por nos tirar o poder de
nós compreendermos o dia seguinte mas
enfim é uma outra discussão não dá para
ter-la aqui hoje não dá para ter pelo
menos hoje um outro contente devos
voltar a ela não é um outro este chegou
a fim Ricardo marque muito obrigada por
ter estado connosco nestas duas horas
convite amanhã outra vez contracorrente
a Helena Matos e José Manuel Fernandes C
[Música]
38 comentários
(aproximadamente) "Devido ao risco para a democracia a responsabilidade cai nas redes sociais" -> O problema é que no futuro terás redes socias descentralizadas. Se as pessoas optarem por essas não há ninguém "a responsabilizar"
A corja da esquerda a querer calar a direita e se pudessem o chega em Portugal 😂 Boa Sorte.
José Manuel, tenho-lhe o maior respeito mas está a caricaturar a posição de Elon. Recomendo que vá entender melhor a plataforma e a posição de Elon, a plataforma mudou muito com o community notes… Fake news não se combatem com censura mas com debate público sério.
Durante anos quem tinha opiniões diferentes da comunicação Súcia lista, julgava que estava sozinho, porque a narrativa era controlada pela Esquerda! O advento das redes sociais colocou todos a falar com todos e a maioria silenciosa percebeu que não estava sozinha!
Quem vivesse nos anos 60, 70, 80, até mesmo 90, mal imaginaria que se chegaria a um tempo tão inquisitorial, tão neo-vitoriano ou neo-puritano como este!
É por isso que eles querem acabar com os livros em papel. Por enquanto, os livros de papel ainda não são censurados. O autor pode ser levado a tribunal para retirar partes (como no caso Câncio vs Saraiva), mas é mais difícil impedir a edição. Então se for edição de autor com distribuição clandestina, mais difícil se torna a censura.
Os escolásticos afirmavam que grande parte das discussões se poderiam evitar se se definissem com precisão os conceitos antes. Devíamos aprender com eles neste particular. Primeiro é necessário definir o que é discurso de ódio. O JMF fez uma boa introdução, tentando distinguir as situações e esclarecer conceitos, mas à medida que o programa avançou, penso que foram introduzidas algumas confusões. Um político defender que um partido legal deve ser cancelado, não é discurso de ódio, mas sim autoritário e antidemocrático e é nestes termos que deverá ser classificado. Mas se clamar pela destruição física de pessoas baseado em características étnicas ou raciais já será claramente discurso de ódio. Não há nada que os visados possam fazer, não podem deixar de ser o que são, como é óbvio. Isto não pode ser permitido, pois o resultado é obviamente a violência. Não há possibilidade de diálogo neste registo. Autorizar isso é abrir a caixa de pandora e correr o risco de provocar o que se quer evitar. Como disse S.Paulo: 'tudo é permitido, mas nem tudo convém '. Não há liberdade sem limites. Já a crítica às ideologias (políticas, económicas ou religiosas) é perfeitamente aceitável – é natural nas sociedades abertas e plurais. Desde que essas ideologias não promovam o ódio, não há porque as proibir. O grande problema que enfrentamos é que muitas vezes as nossas sociedades usam de dois pesos no julgamento dessas ideologias, permitindo que algumas delas, perniciosas, proliferem sob o manto de injustiças históricas, muitas vezes distorcidas, descontextualizadas e exageradas. O que eu acho é que se deve olhar objectivamente para o que cada uma dessas ideologias defende e agir em conformidade se se concluir que o seu objectivo é o ódio a grupos étnicos ou raciais, sem prejuízo de se poder criticar comportamentos inaceitáveis dessas comunidasdes aos olhos da lei – como no caso citado da comunidade cigana. Como ocidental e europeu sinto-me verdadeiramente envergonhado pelo crescimento do antisemitismo dentro dos baluartes dos valores ocidentais e do estado de direito – como as universidades. Parece que já muitos se.esqueceram do que aconteceu há 80 anos. Dá a ideia que o sistema de ensino, na generalidade, falhou, mas a preocupação parece ser apenas os salários dos professores. Esse falhanço educativo e a tibieza na afirmação e ensino dos valores que permitiram a edificação das sociedades ocidentais é extremamente perigoso.
https://youtu.be/752OOYroldI?si=7M42gUhAy_N_91Q5
Vocês não fazem a menor ideia do que se está a passar no Brasil desde 2019. Esse Alexandre de Moraes é um homem excretavel.
O Ministro Alexandre Moraes está certo.
As contas bloqueadas trabalhavam num mundo de criminalidade.
A plataforma não pode aceitar estas contas.
O Ministro nunca foi do PT. Pelo contrário. Em seus votos tem sido duro com o presidente Lula.
O bolsonarismo está revoltado porque trabalha com fakes
Limpar Portugal! YT: CHEGA TV
O que aconteceu na Bélgica daqui a alguns anos vai acontecer em Portugal! A 2a geração de imigrantes nasce com o rei na barriga! A esquerda dá lhes tudo e mais alguma coisa, inclusive accesso a posições importantes como presidente da câmara, sem qualquer prova de competência! Esta pessoas são levadas ao colo pela esquerda para estes lugares políticos, discriminado os brancos europeus pelo caminho, numa discriminação que de "positiva" só tem o tamanho da incompetência destes "cidadãos" que agem como os verdadeiros muçulmanos que casam por interesse e depois mantém a amante por perto, que é o verdadeiro amor deles! Alguém acha que numa guerra entre Bélgica e Turquia, que o seu amor á pátria seria o país de nascimento?!!!
Min 1:00:02 a helena matos só falou o óbvio. Foi preciso o chega ter 50 deputados para ser chamado aos painéis de comentário nem que sejam os parlamentares. E pasme-se afinal não e um partido mono temático, afinal não e um partido de um homem só e os responsáveis disso tem nome a SIC e a esquerda toda que quis passar essa imagem do bicho papão e das pessoas com quem nao se pode falar. As redes sociais só têm poder porque durante anos os ditos jornalistas que faziam a filtragem faziam sempre para o mesmo lado, e quando as redes sociais chegaram eles deixaram de ser os únicos com esse poder. Daí a guerra da comunicação social dita tradicional porque estão a perder o poder.. e tentam a todos custo influênciar os donos das redes sociais mas esses ao vão atrás do dinheiro e da imagem por isso a conta do chega foi logo desbloqueada.
🟡🔴 A Hipocrisia.
Não deixa de ter uma certa ironia, ver quem pretenda defender que tudo possa ser publicado, serem os mesmos cujos partidos de eleição se tivessem em conjunto dois terços dos votos na Assembleia da República, aprovariam uma emenda à Constituição para a ilegalização do Partido Comunista Português.
Cumprindo assim o velho sonho do 25 de Novembro obstaculizado por Melo Antunes.
Assim sim, finalmente se poderia dizer:
"Cá Vamos Cantado e Rindo".
"Qualquer sociedade que renuncie um pouco da sua liberdade para ter um pouco mais de segurança, não merece nem uma, nem outra, e acabará por perder ambas."
B. Franklim
As contas que foram barradas pelo supremo foram de jornalistas e inclusive de deputados. Além do que, o juiz tentou obrigar o X a bloquear essas contas dizendo que o X teria que dizer que os motivos estariam relacionados com as diretrizes da plataforma e não com os reais motivos que seriam pura e simplesmente, o facto dessas pessoas criticarem o supremo e a relação do juiz com o Lula.
Logo, acho deprimente irem para um debate, com temas de relevância, dispostos a debater sem estarem informados ou… dando a entender que não sabem, só para não passarem a verdade à população.
No que toca a criticar atitudes anti-democráticas de esquerda, parece sempre existir um desconforto dos jornalistas ou comentadores portugueses.
Vergonha.
Onde andam os defensores das mulheres ciganas? E os defensores das mulheres vítimas de abusos no CES de Coimbra?
Se as declarações proclamatorias podem ser tema de queixa dos cidadãos juntos dos Organismos internacionais então devem mesmo ser levadas a sério. É o caso da Liberdade de pensar e de exprimir ideias, certezas e dúvidas. Ninguém pode duvidar por nós, resolver nos o problema e mandar nos pastar. Peço desculpa pela fórmula.
Gratidão a Oradora Luso Americana. Thankfulness.
Este convidado demonstra o que é de facto estudar política.
Que Mestre.
1984.
Gratidão a Oradora Luso Americana. Thankfulness.
Fizeram muito bem ( as autoridades Belgas ) rédea curta com os fachos…
Fonte: a tradução e comentários de Pinharanda Gomes, A Apologia de Sócrates por Platão, Guimarães Editora, Lx. 2002. Se bem me recordo. A leitura vale a pena para quem quiser aliviar o peso destes iliberais políticos do pendantismo no acto de pensar a vida que nos castigam de noite a manhã e de manhã a noite com os seus discursos e novos discursos (sempre os mesmos. Nada a ver com os Discours et nouveaux discours du Dr O Grady, seguido dos Les Silences du Colonel Bramble, de André Maurois do tempo da I Guerra. Entre 2 tiros como estavam estacionados na Fronte, conversavam amavelmente. Aurelle, o dear Aurelle que era o tradutor francês junto do EM britânico fazia com gosto a acta das reuniões.) Aurelle dear… Mas o resto é o excelente francês da Academie francaise. Bom para a Timocracia. Castigando ut ridendo moriis.
Nem mais. Pelo referido, adoraria que tivéssemos uma 1ª emenda como a dos estados unidos, que permite a liberdade de expressão de todo o tipo, incluindo o dito "discurso de ódio".
Não simplificai. O problema de Sócrates na Apologia por Platão foi por ter testado a afirmação da Pítia segundo a qual ele seria o mais sábio com um curioso e rigoroso metodo de perguntas e exclusões de parte. Colocava um problema da especialidade do interessado e a seguir nunca conseguia validar a resposta pois nunca era positiva o bastante qto mais não fosse segundo o bom senso mais elementar. Portanto criou obvios anticorpos numa sociedade pedante que se leva a sério muito parecida com a nossa (Timocracia), e, como os alunos tomaram gosto na brincadeira e desataram a desafiar titulares institucionais aquilo começou a ser problemático. A questão podia ter sido resolvida com humildade e simplicidade da parte do arrogante poder. A injustiça foi tamanha que Sócrates rejeitou a defesa pelos Sofistas (que parece ter amado), e são os ancestrais dos advogados, e procedeu a própria apologia em negação do seu direito a vida, pois ainda poderia ter sido salvo. Mas a injustiça era tão pesada e o pedantismo tão bruto que rejeitou os Sofistas e fez a Apologia que Platão registou. A coisa fez barulho. Platão quis defender Sócrates tal era o abuso. O General Democrático (seria mais Timocrata como hoje) que acabara de vencer os 30 de Esparta foi quem o condenou. A sua sorte não foi boa. Sócrates morreu dignamente eventualmente a frente de todos, contorcendo se em dor. O general Democrata foi lapidado pouco a seguir em razão do seu pesado clientelismo e demasiada corrupção. É a vida. Ninguém pode ter tudo.
Muito bem Helena Matos…
Parabéns pela sua análise…
Suponho que todos sabemos que Yannis Varoufakis foi o Ministro das Finanças Grego resistente do Euro na troika.
Foi logo partilhada pelo Diem a intervenção policial brutal em Berlim. Bitte teilt Euch wieder.
Nesta reunião haviam Palestianos e Judeus alemães praticantes do Rito que, como sabemos, estão contra o Estado de Israel. Ver o discurso do Rabi Mor de Jerusalém nas Nações Unidas, um Askhenaz em 1947. Por favor conheçam e formem a V opinião.
Esqueceram de citar a proibição da reunião do Diem de Varoufakis contra a Guerra na Palestina em Berlim que lhe está a valer um tremendo processo judicial penal da parte da Alemanha. Por favor conheçam, comentem e partilhem.
Que tristesa…..
Nem o BCE nem nenhum credor institucional de dívida pública soberana aceitaria jamais proceder a um swap de creditos desta natureza. Este é forte indício de manipulação do orçamento para os seus fins (que se podem entender: eleitoralismo, etc) pelo Sr Min Fin.
De entrada, apenas uma nota. Sabemos que o Ex Ministro das Finanças, Medina Lavradio, fez um swap de creditos que explica a "prosperidade" de agora e será pago nas pensões futuras. O que é extremamente grave (imobiliário inacessível e desalojados, desemprego de trabalhadores e colaboradores e demais independentes e agora isto). Cumpre identificar o consórcio financeiro credor (pois o BCE nem nenhum outro credor institucional, Banco Mundial ou FMI já que fora da Eurozona Portugal não contrai dívida primária soberana) e apurar responsabilidades. É o caso de figura da gestão danosa da economia. Não existe isenção por exercício de poder político para estas asneiras. Saber se houve luvas, pessoas indevidamente beneficiadas fora do quadro civil do enriquecimento sem causa (haverá sim, enriquecimento ilícito, uma figura que o PS vem sistematicamente negando as Oposicoes).
Adoro ouvi-los
Mais um excelente programa
Muito obrigado Helena e José Manuel
Cara Helena Matos, gosto muito de si. Apenas uma correcção, involuntária da sua parte, creio. Não existem “opções” sexuais mas “orientações” sexuais.
,
Se o que o presidente da câmara Belga fez é contrario á constituição, o que lhe vai acontecer? De que forma vai ser punido?
Liberdade