Vídeo: xullaji – Sonhei Que No Meu Bairro | Novos Cantos Novos | Antena 3

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aqui onde crescemos que vamos criar os
nossos bebés entre as ruinas das
fábricas onde só sobram chaminés onde o
comércio e os serviços Já tiraram
chaminés não se ve o posto fronteiriço
mas há uma linha que lhes protege nem
preto nemti é tudo merda para quem nos
reste quro em quatro anos falam disso e
depois caga para quem lhes é on a cmtv
chupa o sangue para encher os rodapes
ACM só vê onde dá sangue para chupar o
dinheiro do é igrej do des barad
espalham boatos na nossa fé projetos
sociais em aparado controlam pretos e
Calé cidadania que se restringe sou a
quem nas Cap pel best com fim do dia
dança e fisco até gosta da nossa test
cada crise que nos atinge estás mais
arrasca mais resas vest cada geração que
chega aos 15 sai da casca mais erest sem
bibliotecas nem Jardins só vejo tascas e
cafés produtos com rótulos mandarin
mercos de ban 10 restam placares e
boletins deam milhões sonhar bues s s
par com trampolins fazer cações que dão
caches pegar na bola partir ris sonharem
Tero o nome no pés corações viram ruins
quando só comu em cada 10 pozinhos
perlim Pimp pim pilin no fim Tás Dent
cumpr 10 não se olha mais para chegar a
fins com FS com o centro deu com os pés
da pirâmide das fins viemos parar nos su
pés da pirâmide social onde tens de to
que tu és sonhei me ba íamos montar um
kilou Acordei com tom Sonhei que no meu
baire íamos matar o
colou Acordei com tomo Afinal isto é uma
chal Onde puseram o leão ensinaram a ter
orgulho na sua própria prisão o é uma
chal Onde puseram o
leão para levar vida de cão obervatório
dormitório trais uma cala onde a le diz
que somos iguais não nos iguala
Inquilinos tem estatuto de preso e Rei
na bala coordenados da terra chuto e
desprezo no meio de uma ala regime de
trabalho forçado que escraviza com um
salário regime de trabalho forçado que
ostilia quem não tem salário à mercê dos
cartéis do ramo imobiliári vestiram onde
querem hoteis num derrame comunitário
contentores do desespero prisas da
miséria expul do coração da cidade
recluses na artéria sem voto na matéria
visto como demónios por quem faz os
nossos corpos chos poj e património onde
brodas são rivais com base em códigos
postais e abrem buracos Leais em filhos
enterrados pelos pais a defender
localidades em vez de defender os locais
mas estamos todos no mesmo barco vai
vendernos no cajo sonhei numa bar monar
um Acordei com tom Sonhei que numa bar
matar o
gumo acordei caminhos aqui não vão a
Roma mais rápido vão ao Sodoma tá no
Aroma Este Lugar é feito com sangue no
fiz aqui se não tem estômago Aroma do
corpos chados no purão Ox soma Aroma do
café e algodão Ox soma Aroma do WC e do
botão o que soma pelo Preto pran pobre e
um Roma e que soma é como ser marcado
com ferro quente Prom e a minha mãe
queria que eu chegasse a casa com um
diploma cheguei a casa com hematoma
queria chegar na casa para farar maman
toma um diaa chega na casa polícia choma
este Barro faz Manchete seus vossos
vereadores este Barro faz Manchete seos
bossam comor este Barro faz Manchete em
Sea barriga um condutor Mas esta casa
emre sete do inverno já tem bolor na
tempo fil apaga frente se aquecedor para
senhoria o minha praga estrangeira comam
morador grafi D temp pend arranjava os
canos e inador neste sítio a vossa pena
causa mais danos mais dor achas que é
coincidência onde tu foste real jado com
vento forte a violência ou aterro
sanitário ao lado super esquada
autoestrada cheia de monóxido de carbono
recolha lixa atrasada e os cires o
abandono quantifica a cirurgia ou a
fábrica de dubos L onde não Sacha mesmo
água aquilo que sai dos tubos só sabes
circulam tóxicos no ar e nas nuvens e tu
tens pagar 20 € cada vez que tu tens ou
Hospital G 10 pelos Transportes ou
morres em casa neste inóspito oval com
alta incidência de diabetes asma e
bronquite Não é coincidência vê onde
fica a nossa Street Não é coincidência
que antes moravas perto combis e
autocarros agora Moras onde só saem
aqueles que têm carros e autocarros
passam cheios de hora a hora e qu
demoras E tu tens suí Du horas antes
para chegares no buls a horas mas chegar
no buls Agora é privil de uma minoria
cada vez mais nós estão encostados a ver
passar o dia e ao fim do dia são
encostados e cão com hemorragia qualquer
semelhança com uma prisão não é ficção
não é fantasia sonhei me bairro amos
montar
um Acordei com Tom Sonhei que no meu
Barro íamos matar o
Colombo Acordei com tomo sonhei no meu
Barro amos montar um
kilombo Acordei com Tom eu sonhei no meu
pai amos matar o
columbo acordei
[Música]
bu os supermercados baratos sal gordura
açúcar hidratos com os mosos puseram nas
bombas os prosas bactérias carne piscina
civilizações antibi vacinas a escola
ilumina BR no currículo ficas Mas só
quando passas miséria descrença inveja
discorda pedras á morda jogos
apostas são misericórdia ódio arrasa
esperança e o Gu só vence quando a
comunidade deixou dear e perde o afeto
na rua no prédio rena crueldade já não
há o lar ficou só um teto
[Música]
h
[Música]
h
[Música]