Vídeo: “Repudiamos actos de violência, mas temos alertado para um problema de imigração descontrolada”

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[Música] PSD chega em debate Na tarde política da Rádio observador tira temas entre Pedro Neves de Sousa coordenador do grupo parlamentar social-democrata na comissão de assuntos constitucionais direitos liberdades e garantias no Parlamento e a Cristina Rodrigues coordenadora do chega na mesma comissão bem-vindos Olá boa tarde olá boa tarde muito obrigado e bem-vinda também a Cristina Rodrigues aenta a carapuça a chega de que tem in citado este tipo de comportamento com o discurso que tem sobre os imigrantes não de forma nenhuma aliás eh aquilo que o chega tem feito e uma das coisas que o chega também já fez aliás no próprio referimento que entregou que entregou na primeira comissão para se ouvir a senhora ministra da Justiça é precisamente um dos pontos é repudiar estes atos de violência são uma evidência agora isso é uma coisa outra coisa bem distinta é o facto de chega reiteradamente ter vindo a alertar para a circunstância de estarmos perante uma situação de uma emigração descontrolada e que tem causado problemas não só a nível do aumento da criminalidade como da perceção de segurança ou de falta dela por parte da comunidade e tanto que aqui e o representante do PSD até falou nesta questão da milícia Popular porque Aparentemente a criminalidade naquela zona tem aumentado eh eh de forma significativa eh os logistas os moradores a vizinhança portanto estão com um sentimento de insegurança que é elevado e que poderá ter justificado eu estou a dizer na cabeça deles não estou a dizer que é um que é adequado que poderá ter justificado eventualmente aqui alguma eh atuação por parte deste deste grupo de pessoas e que tem que ser obviamente agora investigado e estas pessoas têm que ser eh punidas por aquilo que fizemos portanto a parte do chega a mão pesada para os criminosos é para todos os criminosos e seja qual for a razão e efetivamente não nos parece que seja adequado nem minimamente aceitável a situação que nós vimos acontecer a agora não podemos ignorar que isto está associado a um problema de excesso de imigração e também não podemos ignorar que a a legislação atual e também a questão do desmantelamento do CEP também não pode ser ignorada a legislação atual cria um facilitismo na entrada no nosso país que está a promover o tráfico de seres humanos e quando nós dizemos que o o os as pessoas Imigrantes têm e têm que ser assegurados doos seus direitos e claro que têm obviamente nós quando estamos a promover este tipo de práticas não estamos a ter em consideração as circunstâncias em que as pessoas chegam ao nosso país a falta de eh capacidade de nós aloj armos todas Estas pessoas de empregarmos todas Estas pessoas e as circunstâncias em que quem os traz eh portanto a que é que os sujeita efetivamente e portanto há aqui um conjunto eh de eh dados que têm que ser vistos de uma forma integrada portanto não se trata de uma mera situação de uma agressão eh não se trata de uma mera situação eh também de de como aliás tem sido suscitada a questão do racismo embora por exemplo a polícia de Segurança Pública tenha afirmado que era prematuro falar em em motivações racistas e portanto precisamos aqui também de um bocadinho de mais informação e que a investigação agora decorra para percebermos efetivamente quais é que foram as motivações certo que isso ainda não está completamente esclarecido P embora as hipóteses que aqui suscitou Cristina Rodrigues o caminho deve ser este avaliar reestruturar se necessário extinguir como defende o presidente da câmara do Porto sim é assim o chega falando agora nos programas eleitorais eh o chega defende eh que se volte portanto ao anterior sistema não é e portanto voltemos a ter aqui o o CEF eventualmente reestruturado H com as duas competências de cariz policial e administrativo emim exatamente sim sim sim sim sim sim aquilo que que eu cheg a defende é efetivamente que havia ali um noh muito particular e que havia um um um conjunto de profissionais a que estavam muito mais aptos a esta tomada de decisão e até de uma forma muito mais célere não se exclui que pudessem haver alguns problemas e de facto houve e mas efetivamente aquilo que se devia ter feito era teré trabalhado para os melhorar e não extinguir H portanto a instituição com base Num caso em particular portanto Isto foi claramente relacionado com a questão de Igor Omni e que nós lamentamos e que obviamente era algo queia ter a atenção da da do do do governo e não recorda o cidadão ano que morreu às mãos de inspetores do serviço de estrangeiras e fronteiras no Aeroporto de Lisboa obviamente e portanto Essa é realmente uma situação que é de repudiar qualquer situação de violência nas Forças eh policiais é de repudiar agora nós temos é que ver métodos e formas de as prevenir e não podemos andar aí a extinguir eh órgãos de polícia criminal que já tinham um trabalho fundamental importantíssimo provas dadas da sua eficiência neste momento nós sabemos por um lado há de facto eh um um grande atraso eh por parte da aima no trabalho que tem sido desenvolvido por outro lado sabemos que há cidadãos que estão a entrar no nosso país que não deviam estar a entrar pessoas com com cadastro portanto com um passado eh de violência que estão a entrar no nosso país sem qualquer dificuldade e que era um trabalho que o cero desenvolvia em termos da prevenção e de uma muito mais eficiente verificação de quem é que eram umas pessoas que queriam eh entrar em Portugal e portanto efetivamente eu acho que tem que haver aqui um olhar muito Atento e muito crítico eh Hum temos que ver também qual é que é a facilidade obviamente agora de voltar a reestruturar um um mesmo serviço eh mas efetivamente Tem que haver aqui mudança e e e tenho dúvidas que a aima seja possível alterar para algo melhor mas mas estamos abertos também a ver outras propostas que outros partidos tenham eh em cima da mesa desde que haja não só do lado de quem entra em Portugal condições para que o possam fazer mas obviamente também do lado português do do nosso país saber que que as pessoas podem entrar com segurança uhum eh Cristina Rodrigues eh vê aqui a necessidade de de mudanças para que eh os municípios possam ter também maior contol e responsabilidades nesta matéria é sim da parte eh especialmente das juntas de Freguesia hh assim depende do que é que estamos a falar concretamente se estamos a falar no controle da imigração ou se estamos a falar nos casos de de violência e da prática de determinados crimes e portanto tendo esta noção e dividindo acho que há uma coisa que é evidente e que o próprio razi eh já espelha é que a a criminalidade em 2023 aumentou de uma forma eh eh relevante ou seja eh aquilo que é indicado é que foi o valor mais elevado em 10 anos e para além relatório anual de segurança interna exatamente sim eh e e para Além disso há aqui também um uma maior prática de crimes violentos e portanto isso aí parece-me que será do foro eh Nacional quer dizer cro tral terá que ser o governo a ver de que forma é que nós podemos eh controlar este tipo de situação e que passará obviamente por dotar os meios e os órgãos de polícia criminal dos meios necessários por valorizar as o o seu trabalho as carreiras eh por terem meios ao seu dispor seja automóveis seja tudo o que for para investigação pronto isso é um lado do problema e aí não parece que diga tanto respeito aos municípios agora por outro lado e no que diz respeito à questão da imigração não podemos ignorar a p parte eh de que neste momento há um uma problemática relativa aos atestados de residência que têm a ver com as juntas de Freguesia também já várias juntas têm alertado para esta problemática em que temos cerca de 20 30 pessoas a viver na mesma casa sem quaisquer condições e aqui eu acho que da parte tanto das juntas como dos Municípios deve haver um auxílio naquilo que é fiscalização eh e também eventualmente deverá merecer a atenção eh da Assembleia da República a eventualmente regulamentar este tipo de de situações e Portanto acho que é um problema que deve ter várias a visões de resolução regulamentar Em que sentido a Cristina Rodrigues enfim é uma das coisas que nós temos e no nosso programa se eu não estou em erro ou pelo menos aqui na Assembleia Municipal de Lisboa já se fez diz respeito precisamente ao limitar os atestados de residência eh possíveis portanto numa determinada morada Ou seja impossibilitar que termos cerca de 20 ou 30 pessoas a viver no no mesmo no mesmo prédio se ele não tiver condições para isso obviamente portanto se tivermos um T1 ou um T2 não deve ser possível termos eh 20 atestados de residência naquela naquela localização e portanto Essa é uma das pretenses que nós estamos a analisar Cristina Rodrigues pelo chega Pedro Neves de Sousa pelo PSD Obrigado aos dois por terem estado neste tir temas muito obrigada muito [Música] obrigado i