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[Música] bem-vindo ao se ou não o programa de debate do amanhã PPT Esta semana vamos debater a grave situação das pessoas em situação de Sem Abrigo e a pergunta é mais abrigos temporários são A melhor solução sim ou não Este é aliás o pretexto também para debater a eficácia das políticas públicas para reduzir o número Sem Abrigo em Portugal comigo tenho Horácio Félix presidente da comunidade vida e paz e Américo nave diretor executivo da crescer que é uma associação de intervenção comunitária agradeçamos A vossa disponibilidade a vossa a vossa agenda para para este debate já sabem que tem cerca de 1 minuto e cada um para defesa da tese em relação a esta pergunta que é o início de um de um de uma conversa de de de um debate h e a seguir portanto obviamente entramos em debate h começa começa por si Pode ser então Obrigado pelo convite de facto H situação das pessoas em situação de sem abriga é uma situação complexa eh porque cada caso é um caso tem variantes muito próprias e as soluções digamos os remédios também são diferenciados O que é que os albergues nos permitem permitem de certa forma fazer um caminho com a pessoa no sentido de recuperar a sua dignidade e e de certa forma estabilidade emocional são locais onde a pessoa além do da possibilidade de dormir ter alimentação de de tratar de alguma documentação de iniciar o seu processo digamos social ou seja onde a pessoa tem um tratamento ao nível da biopsicossocial e que lhes permite iniciar esse caminho com vista à sua autonomização e e e e recuperar a dignificação com pessoa portanto eu acho que é necessário mais não é a solução Total mas é uma uma boa solução um bom remédio vamos já já debater e e o mérico qual é a sua posição Olha também para um modelo nórdico se calhar como como solução eh quer dizer eh no fundo para dois modelos um mais norte-americano que é o aing first que nasceu nos Estados Unidos no início dos anos 90 e um mais e e portanto e um conjunto com o nórdico que é que é criar mais habitação para as pessoas que estão em situação Sem Abrigo nós quando estamos a falar das pessoas em situação Sem Abrigo na nossa perspectiva só estamos a falar de um tema que é habitação Porque a partir do momento em que a pessoa tem uma habitação podemos continuar a falar de outras questões e de outras necessidades como a saúde mental os comportamentos aditivos seja o que for mas a palavra pessoa em situação Sem Abrigo cai e portanto o que nós temos criar em primeiro lugar é habitação para Estas pessoas e ao longo dos últimos 40 anos eu arrisco-me a dizer que este modelo das respostas partilhadas e dos albergues do centro de acolhimento falhou e acho que podemos todos se se cada vez há mais pessoas situação Sem Abrigo cada vez há mais pessoas que se encontram nestas respostas de forma com que nós chamamos porta giratória porque passam 10 20 30 anos a ir para a Rua ir para centos ir para a rua e nós conhecemos as mesmas pessoas que se mantém nesta nesta dinâmica e em comparação com o modelo como o housing first em que 90% das pessoas não volta à situação Sem Abrigo e a questão quando as pessoas entram nestas nestas respostas nestes centros se não tem uma habitação para transitar é é muito difícil mesmo para os técnicos que estão a trabalhar nestas respostas criar autonomia aos próprios e portanto o que nós hoje temos em Portugal é imensas se nós dividíssemos Isto assim num num gráfico temos um um uma resposta na prevenção um um um um círculo muito Pequenino as respostas e de emergência que é o que estamos a falar que deviam ser respostas de emergência um circ muito grande e depois habitação um circulo muito Pequenino outra vez e o que era necessário era que este círculo destas respostas de emergência fosse Pequenino que era as pessoas iam para estas respostas eu eu não estamos contra mas no fundo deviam ser diminuídas neste sentido de As pessoas só devia lá Estar um mês vá do meses no máximo e depois transitar para uma habitação e de forma mais autónoma e portanto e esta é a nossa perspectiva muito bem vamos aprofundar depois esse esse tema eh o Horácio eh defendo concordo e discordo sim sim mas mas a situação ideal na verdade é que esse tal círculo não fosse tão grande o círculo da da da situação de de emergência e que fosse sim embora não acho que seja assim tão grande porque de facto nós a na cidade de Lisboa temos cerca de 500 pessoas na rua rua rua portanto quer dizer que que as respostas de emergência não estão a funcionar ou pelo menos não estão a funcionar com a dimensão que deveriam estar quando eu falei que que que que que estes digamos casas de acolhimento de emergência são uma fase de estabilização Tem em vista o passo seguinte que é que é conseguir habitação mas se não tratarmos da pessoa nomeadamente das pessoas que têm problemas de adição E especialmente saúde mental e elas não vão não vão não vão querer casa no sentido de ter capacidade para Sim nós precisamos paralelamente a tudo isto tratar a pessoa se retirarmos a pessoa do centro da questão e nos focarmos só na questão da habitação de facto a nossa perspectiva não é essa primeira pessoa e depois encontrar a solução para aquela pessoa em concreto e para a sua situação em concreto situação dos albergues é aquilo que é possível neste sentido que eu falei de estabilização e de capacitação da pessoa portanto seria sempre do ponto de vista ideal uma situação transitória muito bem a questão é que h quando o Horácio diz ainda há 500 pessoas na rua é porque há milhares de pessoas nos albergues porque a questão é que as pessoas dos albergues deviam ter transitado para a habitação e não transitam e portanto criarmos mais albergues é só aum ar um um uma um nível de respostas que há não sei com exatidão mas talvez 3.000 vagas e que tão em albergues e pelo menos é os é os dados que que se dá é que estão aproximadamente 3.000 pessoas brigo em Lisboa não me parece tínhamos essa capacidade mas é esse é esse os dados que também devem estar incluídos os quartos e e e sim os quartos Mas tem uma dimensão diferente sim mas a questão é qual Quanto mais tempo as pessoas estão na rua pior fica a situação da Saúde Mental E pior fica a situação dos comportamentos aditivos e é a partir também de uma casa que se cria estabilidade e segurança para as pessoas tratarem dessas eh eh questões que possam ter e portanto o que muitas vezes nós também observamos é que muitas vezes se nós tivéssemos dado uma resposta eficaz quando as pessoas chegaram à Rua teria sido muito mais fácil com muito menos custos para o erário público do que 10 ou 15 anos ou 30 anos nós contactamos com pessoas que tiveram 30 anos de situação sem abigo e só e só dizer uma coisa que nós implementamos o projeto housing first em 2013 e nunca encontramos ninguém que não aceitasse viver num numa casa nunca encontramos ninguém que não quisesse sair da rua quando as pessoas lhes é proposto tem uma habitação individual faz as suas próprias regras todas as pessoas aceitaram estou de acordo e o e o aing first não é política da habitação não é dar habitação às pessoas é uma equipa especializada que ajuda a retirar as pessoas da situação Sem Abrigo que tem como ferramento uma casa não é Portanto tem que haver um acompanhamento em em muitas das situações dentro dessas habitações podemos também abordar já a seguir abordando este esta esta questão do enfim do acolhimento da Habitação mas queria abordar também outra questão que é a nova estratégia de de à pobreza e dos dos planos de Desenvolvimento Social por aquilo que estamos a pesquisar alarga o conceito de pessoa em situação Sem Abrigo aos que se encontram em em risco de de vivenciar essa situação digamos assim Isto pode causar alguma criação conceptual alguma confusão depende daquilo que do conceito precisamente da pessoa em situação de Sem Abrigo nós temos pessoas em situação de Sem Abrigo um grande grupo que estão por razões essencialmente económicas porque perderam casa porque não não tê capacidade de financiamento e depois temos outro grupo pessoas muito muito com adições com adições graves e com problemas de doença mental o primeiro grupo Digamos que a solução é mais fácil porque essencialmente são questões quase logísticas queer encontrar uma casa e dar-lhe algum apoio de retaguarda e a pessoa começa a voar novamente sozinha o outro grande grupo é um grupo muito complexo muito complexo que tem que ser visto eh e por isso mesmo muitos estão 10 anos 15 anos 20 anos na rua até até chegar um ponto em que aceitam ajuda e refletir sobre o seu sentido de vida temos tido muitos muitas situações de de pessoas que conseguimos recuperar e depois nas nossas comunidades terapêuticas comunidades de inserção e nos apartamentos partilhados com apoio pós alta conseguem ter uma vida digamos normal muitas destas pessoas nestes casos mais complexos nunca mais terão capacidade de ter um emprego ou ão terão um emprego precário com com nos projetos do IFP eh temos muitas dificuldades em recuperar as ligações familiares quando existem quando existem que é um problema grave quando conseguimos refazer as relações familiares tudo é muito mais simples mas muitas destas situa destas pessoas tiveram situações familiares extremamente violentas eh que é preciso depois reparar aquelas feridas com tempo e conseguimos e com muitas vezes com situações de de de grande choro e de perdão situações intensamente vividas eh e de facto nós já lançamos este repto na altura à senhora ministra que estava em funções e vamos lançar também à à senhora ministra que entrou recentemente em funções não existe em Portugal uma resposta social para pessoas que estiveram na rua eh que precisam de de de de um apoio pós alta numa unidade que lhes permita ter apoio médico apoio Clínico alguma autonomia porque estas pessoas nunca mais vão conseguir eh autonomia completa eu não queria dizer que seria necessário um lar mas há de ser algo semelhante a uma instituição onde as pessoas estejam e com maior parte dos apoios mas que ao mesmo tempo lhes permitem ter alguma autonomia portanto são pessoas com autonomia moderada e a nível a nível psiquiátrico são situações relativamente complexas eu no no no noutra instituição que eu lidero que tem um uma ERP portanto mais conhecido pelos lares neste momento tenho lá sete pessoas que vieram da situação de Sem Abrigo tem alguma autonomia e que se integraram muito bem no meio da digamos das pessoas mais idosas Precisamos de encontrar respostas para esta nova realidade que é uma realidade de pessoas acima dos 50 anos 50 60 70 nunca mais vão ter autonomia plena e neste momento estão a ocupar vagas por exemplo nas comunidades de inserção na sua são são são unidades transitórias para a autonomia e que acabam por ficar ali quantos deles até até falecerem infelizmente eh é Um Desafio que que que lançamos e que vamos vamos recuperar eh Porque precisamos de ser proativos e sabemos que os serviços públicos geralmente são muito reativos às situações ou seja só reagem quando a situação já é grave e precisamos de facto encontrar uma solução para Estas pessoas isso isso permite aliás eh fazer também a pergunta ó ó Américo e sem prejuízo ainda de falarmos de de do modelo housing first H mas o o o o que o que o Horácio estava estava a referir no fundo tem a ver com questões de também muitas vezes burocracia do Estado a a situação de 2013 hoje em dia é diferente em relação à habitação eh em geral em em em Portugal porque passa a ser talvez o grande problema eh Nacional não sei se teri exagerar mas pelo menos é percepção que que existe portanto atribuir casas ou haver políticas e que apontem para o housing first não é fácil neste momento em Portugal eh quer dizer eh não sei se é fácil a minha questão é que se há 40 anos atrás nós tivéssemos posto a temática eh da habitação em relação às pessoas em situação sem abrio não estaríamos se calhar na crise de habitação que estamos todos nós se nós olhássemos para já um problema de habitação quando é Estas pessoas estão na rua eu acredito que hoje não estaríamos a viver a crise que estamos a viver da Habitação a questão é quando começa a abranger mais pessoas começamos a dar mais atenção e começa a acontecer uma coisa que sempre dissemos que é a linha entre estar e não estar em situção Sem Abrigo é muito mais T do que todos nós pensamos e muitas vezes quando nós estamos à procura de novas respostas novas soluções nós devemos pensar se for eu amanhã a Estar numa situação de Sem Abrigo Que tipo de respostas é que eu gostaria e de que tipo de respostas é que me iriam dar mais ajuda para eu sair da da situação de vulnerabilidade em que eu estou as pessoas eu eu até tenho uma ideia que muitas pronto às vezes mas mas é o Que Nós pensamos muitas vezes o próprio sistema que tá criado para ajudar as pessoas são Sem Abrigo é o primeiro a criar grandes Barreiras para a autonomia das destas destas pessoas quando as pessoas entram no alguém quando porque é um é uma lógica de dependência criam dependência às pessoas as pessoas ficam dependentes e dos serviços e e é muito e isto é uma cultura nossa é uma cultura principalmente do sul da Europa e é uma uma uma cultura de intervenção social em que eh em que as pessoas por exemplo ficam muitos que as pessoas viverem sozinhas numa habitação alguém como é que esta pessoa agora é possível viver e portanto o que nós temos provado é que isto é é possível e e o que é importante por exemplo o Orácio estava a falar desta questão das pessoas eh eh com algumas dificuldades que deviam ser criadas outras respostas estando de acordo que há pessoas que precisam de uma resposta eh maior acompanhamento ou de respostas onde as pessoas tenham que ser acompanhadas diariamente mas a lógica é igual para a população em geral porque é que eu estou a pensar isso para especificamente para a população em situação C abri essa resposta devem existir para a população em geral porque Há muitas pessoas e que já não conseguem viver de forma autónoma nas suas habitações porque se se eu estou a criar uma resposta da área da saúde da área seja o que for específica para Estas pessoas eu já estou a discriminar Estas pessoas quando as pessoas por exemplo entram no aling Fer a primeira coisa que fazemos é escrevê-las no Centro de Saúde da área de residência a pessoa sente-se incluída vai a à mesmas respostas que outras pessoas e vão E a propósito do do perfil para já não sei se se discorda Do que foi dito mas mas se calhar podemos alargar a questão do perfil neste momento de das pessoas que estão em situação de Sem Abrigo não apenas a nível nacional e imagino que sejam pessoas que T um rendimento muito muito baixo porque a questão do Limiar que estamos a falar como é que se passa para a situação de de Sem Abrigo H mas também a nível de comunidade estrangeira portanto de muitos imigrantes não é com com i e que que estão nessa situação ou não deixa-me só voltar um pouquinho atrás e ao perfil e nós temos uma comunidade de inserção onde estão as pessoas mais dependentes que há uns anos não tinha pessoas em cadeira de rodas não tinha ajudantes de ação direta para ajudar nos banhos neste momento temos uma unidade em que é necessário contratarmos ajudantes de ação direta para ajudar nas higienes pessoais em que foi necessário em que temos cadeiras de rodas em que temos camas com elevação ou seja o perfil das pessoas que estão nesta fase eh a nível de de de capacidade física e mental é muito diminuído eu concordo que deviam ser os serviços públicos a resolver mas há de-me dizer um caso em que os serviços públicos arranjaram lugar para para uma pessoa nesta situação que eu não conheço mas nós damos nós damos alguns casos do aling first e que as pessoas chegaram a um nível de vulnerabilidade tão grande física e psíquica que tiveram que transitar para algumas respostas com lares e por exemplo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa portanto e esse movimento porque nós o que temos ou por exemplo haver equipas que acompanham Estas pessoas nas suas próprias habitação a lógica tem que ser quando nós encontramos alguém por exemplo nas nossas habitações que já não consegue ter essa autonomia como qualquer familiar nosso devia ser não mas essas respostas são poucas para a população em geral não é não é só para né e estamos de acordo mas mas se me permitem nós eh Eu até queria abordar o tema no fundo da eficácia de políticas públicas e as vossas sugestões e recomendações eh até ao novo governo sobre o que é que deve ser feito Mas voltando ao tema dos imigrantes que retrato é que é possível traçar os imigrantes certa forma S uma realidade nova nova tá 2 3 anos eh que nós não estávamos preparados penso que isso terá a ver um bocadinho com um bocadinho com a imagem da Europa como o eld Dourado em que as pessoas chegam cá enganadas em que depois se veem sem casa Sem trabalho sem documentos e acabam na rua eh e tem que ser olhada dentro daquela realidade específica e procurar soluções dentro daquela realidade específica o que nós assistimos é que que eles se movimentam muito tem alguma mobilidade em termos de grupo portanto paressa estão em arroi Como estão na na Gara do oriente ou noutro local não é um problema específico de Lisboa a questão é como é que políticas de imigração é que nós temos pois tem que se ir à raiz ra depois andamos com paliativos a a questão é que muitas vezes por exemplo o que nós até mesmo já como ONG temos muitas vezes empresas determinados setores a procurar mão deobra eh porque tem falta de mão deobra e temos muitas pessoas que chegam a Portugal à procura de emprego e de trabalhar e não há ninguém não há nenhum serviço que Facilite este este métodos e as pessoas ficam numa situação de grande precariedade a procura por si muitas vezes de desse emprego e as empresas e as empresas também ees vulneráveis algumas organizações vamos chamar organizações que estão a explorar precisamente precisamente e portanto às vezes só a facilitação disto poderia prevenir que as pessoas chegassem à situação em em que se encontram mas mas mas estava a referir há pouco Horácio eh em Lisboa enfim foi público eh nos últimos nos últimos meses por várias reportagens eh sobretudo neste último inverno e parece que houve uma explosão e em relação à situação por exemplo do do da Gara do oriente que que acabou por chocar muito as as pessoas as pessoas têm que estar em algum local Claro onde tenham Não direi as condições mínimas mas as possíveis a gar do oriente pelo menos não chove existem associações que vão lá distribuir alguma comida eh Lisboa tem esta atração de um bocadinho para as pessoas em situação de Sem Abrigo é a cidade grande a partida Há tudo do bem e do Mal eh portanto é natural que que as pessoas acabem por por se dirigir para Lisboa até porque há sempre alguém que tem um contacto em Lisboa de outro grupo etc etc é uma nova pobreza são as pessoas desempregadas que recebem valores próximos do ordenado mínimo e que chega ao fim do do mês E sobra sempre mês mas precisamente relativamente à eficácia de políticas públicas já não temos muito muito tempo no no debate mas que recomendações e duas três recomendações que que dariam e no fundo à nova a nova ministra ou ao novo governo o que que o que é que é urgente fazer em relação aos Imigrantes eu penso que é é fundamental refletir sobre o fenómeno como é que chegam Que medidas é que podem ser adas fazer esta ligação muito importante com os empresários que têm necessidade de mão deobra e muitas vezes não a conseguem uhum porque se a pessoa tiver emprego ganha dignidade a dignidade é inerente se a pessoa não tiver emprego Até fica sujeito depois a esses grupos digamos mais mais escondidos que exploram as pessoas pessoa tendo emprego e tendo casa recuperou a sua dignidade em relação às pessoas situação de ser abrigo que que sofrem de de adições e e de saúde mental precisam também de ter respostas adequadas à sua especificidade ter a pessoa no centro tratá-la capacitá-la e tanto quanto possível depois deixá-la voar por si que é o nosso objetivo muito bem Américo quer quero acrescentar as as recomendações O que é que o que é que se tivesse esse essa possibilidade nós sabemos que um problema estrutural não se resolve obviamente com com uma com uma varinha mágica mas o que é que é neste momento mais urgente de aplicar o que é mais urgente claramente como portanto como como disse no início é habitação e aliás Nós também encontramos muitas pessoas que estão a trabalhar e estão em situação Sem Abrigo portanto pessoas que até tão at ter sua vida mas não conseguem pagar uma renda a questão da Habitação é essencial o dinheiro que nós gastamos nesta área que são centenas de milhões poderia servir também para construir muita habitação ou haver um esforço num determinado tempo mas é um é um seriam respostas ao longo prazo depois é preciso também eh E hoje há um grande investimento eh eh financeiro que houve uma alteração se calhar 2015 eh para agora a nível principalmente aqui nós conhecemos melhor a realidade de Lisboa investimento local investimento do governo investimento até de muitas empresas do setor eh privado mas é preciso também irmos à à procura de evidência científica porque há muitos estudos eh avaliação de impacto Quais são as respostas que funcionam e os os decisores políticos têm que trabalhar mais sobre evidência científica e não sobre opinião de de de pessoas e portanto é preciso pensarmos respostas que sejam eficazes na área da Habitação na área do emprego nós sabemos quais o que é que Quais são as áreas que levam ou as causas que levam as pessoas à situação Sem Abrigo São problemas estruturais como habita o emprego a pobreza Isto é um eixo um outro eixo é o áre é a área que o o apoio social falha por exemplo as pessoas saem da prisão sem qualquer apoio ficam na Rua T autas de de hospitais ficam na rua crianças que chegam aos 18 anos estavam institucionalizados ficam na rua e depois questões individuais como o Horácio disse Estas pessoas muitas vezes foram vítimas de traumas de violência de agressividade e me familiar e muitas vezes é um conjunto destes três eixos que faz com que a pessoa fica Ness aquela situação de vulnerabilidade e as políticas públicas têm que ser políticas que pensamos que esta resposta é realmente efetiva e eficaz para que a pessoa saia de uma forma h Eh que que que não fique sempre dependente daquela resposta que que promova uma verdadeira autonomia e depois trabalhamos na prevenção que nós não podemos estar a resolver isto na última linha sen não o poo sem fundo não há dinheiro para financiar se nós estamos a resol problema a a a a partir da rua nós temos que também ter programas que evitem que as pessoas cheguem à situação sem abrir Américo Horácio Muito obrigado nós teríamos com certeza muito para para para para debater mas este é uma situação social que que acompanham no no no terreno e que conhecem bem e que vamos ver se se consegue pelo menos reduzir o número de pessoas nos nos próximos tempos e pessoas e naturalmente Sem Abrigo Muito obrigado pela vossa participação Muito obrigado é tudo pode ver o debate no site amanhã Pet também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode ouvir o podcast sim ou não e ler no jornal de Portugal amanhã Por isso qu consigo na próxima [Música] [Música] semana h
7 comentários
Nova modalidade de vida. A plebe antigamente tinha uma choupana na aldeia. 15 pessoas em um quarto. Hoje nem isso, uma barraquinha de lona e olha lá 😵😵😵😵😵
Tem muitos brasileiros que trabalham mas vivem em barracas porque não conseguem pagar aluguel de uma casa.
No Reino Unido um tipo do partido verde gritou Alá é grande 😂
Essa é a realidade de muitas pessoas em Portugal com o menor salário mínimo da Europa
Portugal já parece Brasil
Terrorbiba é igual ao chaves. Mora num barril
Daqui a pouco Portugal deixa de ser considerado um dos melhores paises para se viver. Onde tem muitos brasileiros, costuma se tornar um lugar ruim de se morar. São barrulhentos, não gostam de seguir regras, acham que são mais espertos do que os outros, se aproveitam de uma brecha de segurança ou excesso de confiança para levar vantagem e até os que são bons e respeitam as regras e costumes locais costumam querer manter a distância dos seus conterrâneos.