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Obrigado camaradas eh Há uma escola aqui perto neste mesmo concelho que é a escola Fernão menes Pinto eh e há vários camaradas nossos que são dessa escola e já encontrei camaradas nossos que são dessa escola em mais do que um continente houve um ano em que me convidaram para ir lá no dia da Europa não sei se especificamente no dia 9 de Maio ou perto disso eh mas calhava que era também o dia da espiga nós tínhamos lançado O Manifesto para uma esquerda livre eu creio que um ano antes e talvez tenha sido um ano em que como eh em 2024 o dia da espiga e o dia da Europa coincidiram e estive lá de manhã Ouvi as perguntas dos jovens acerca da Europa acerca do seu futuro acerca de questões eh sociais que na altura eram muito prementes estávamos ainda no tempo da troica eram jovens que não tinham vivido outra época que não uma época de crise eh tinham Talvez as primeiras Memórias de alguns deles fossem e do 11 de setembro e da guerra e contra o Iraque depois as outras memórias era dos Pais venderem casa perderem o emprego da crise financeira de 2008 e sentia sentíamos todos nós que tínhamos assinado O Manifesto para uma esquerda livre com este verso do R Belo que temos aqui no palco e no púlpito que a política tradicional não estava a dar resposta que as esquerdas às vezes se encontravam num comício na aula Magna para carpir mágoas mas que não tinham uma plataforma um programa em conjunto para governar que tinhamos na altura a a troica eh Pedro pazos Coelho Paulo Portas o FMI a comissão Europeia o banco central europeu a avaliarem o país de três em três meses em suspenso para saber se vinha uma próxima tran do empréstimo se ela era aprovada no Parlamento alemão ou não e que nem isso fazia acordar a esquerda e não eu creio que vim até aqui vim até ao pé do mar não sei se foi aqui à Costa da Caparica a pensar acerca daquilo que se tinha passado e há uma tradição que é uma das das tradições dentro da tradição do dia da espiga que nos diz que entre o meio-dia e o meio-dia e meia hora é um bom momento para tomar decisões que é o melhor momento do ano aliás é o que diz a tradição para tomar decisões e Basicamente aquilo em que eu pensava era pá fazia falta um partido esquerda Verde europeia em Portugal fazia falta verdadeiramente um partido dos verdes europeus que tivesse uma ação autónoma em Portugal mas que também que quebrasse tabus que dissesse ao resto da esquerda que a convergência não era uma coisa para se assumir envergonhadas conversa entre amigos mas nunca para dizer diretamente a um jornal um partido que dissesse que os direitos humanos quando são para valer são para valer em todo o mundo um partido que dissesse que a esquerda o povo de esquerda estava cansado de ter só de travar defender combater e nunca inventar o futuro Que raio a esquerda está habituada historicamente a inventar o futuro e parece que tinha havido uma desistência e e era importante que houvesse um partido assim e o problema era íamos pensando nisso de vez em quando às vezes nem queríamos exatamente pensar nisso porque passado um bocado eh à pergunta Era bom que alguém fizesse um partido assim vinha a resposta ao diabo se calhar somos nós que temos que fazer um partido assim eh E então quando este verso do ribelo diz que chegando o mês de maio está tudo Florido e tudo é possível é só crer eu quer vos dizer que isto é verdade só no poema ou seja não é só crer eh isto evidentemente dá muito trabalho é preciso fazer mas o poema tem razão numa coisa fundamental quando falo com com com jovens por esse país fora e mesmo fora do país costumo apelar à ação contra esta ideia absolutamente Demoníaca que se criou que é esta Fatalidade que os jovens vão viver pior do que os pais e eu tento quebrar com essa ideia dizer isso não é obrigatório isso não tem que ser assim nós temos uma palavra a dizer a nossa própria história não vos Deixem que vos convençam que vocês vão ter que viver pior do que os vossos pais e o que costumo dizer é olhem à vossa volta tudo à nossa volta na realidade humana na nossa cultura na nossa sociedade no estado os tribunais os parlamentos as bolsas de valores as escolas as faculdades as empresas as cooperativas os clubes de futebol as os museus os teatros tudo foi inventado por alguém e nós sabemos isso mas muitas vezes não nos damos conta da potência que isso tem é que se tudo foi inventado por alguém tudo pode ser reinventado por alguém e nós somos alguém nós somos esse alguém e estando aqui neste congresso e olhando à nossa volta na verdade nós não precisamos de pensar nesse mundo exterior feito de instituições e de constituições e de entidades regulatórias muito complexas olhemos para este congresso Isto foi inventado por alguém Isto foi inventado por nós nós fizemos este partido este partido não tem primárias abertas por acaso não caíram do céu este partido não tem órgãos dirigentes proporcionais por acaso não caíram do céu não havia nenhum partido ainda não há nenhum partido que seja assim em Portugal este partido não tem um moral inteiro de candidatos à Assembleia que não tiveram que pedir licença a ninguém que não fazem parte de nenhuma lista que não foram apadrinhados que não têm que fomos nós que inventamos isto fomos nós que criamos este partido e nós vamos levá-la por diante isto fomos nós que quisemos e por isso quando leio estas 25 moções que eu sei senhora Presidente é o que eu estou aqui para comentar o que vejo desde a Moção do Carlos da Defesa do jornalismo às moções de Sul a norte do Rodrigo e do Dário e do Fausto do Algarve e do alentejo até à Moção sobre o norte da nossa querida Teresa Salomé lá em Braga a Anabela Correia em Bragança a Lu ramal em Vila Real quando vejo as emoções que são sobre o interior do partido as moções que são sobre a ecologia do do do Carlos As moções sobre autárquicas do Tomás basicamente o que eu vejo é já transversalmente e num congresso tem mais moções específicas do que é normal praticamente o embrião das Missões que o partido tem que levar por diante nos próximos 2 anos e essas moções para que este congresso vai apontar essas missões quero eu dizer em meu entender são essencialmente três num país em que nós estamos numa situação de enorme incerteza e ingovernabilidade em que nós e aqui O livro é completamente consistente estivemos na Assembleia da República a dizer um governo de maioria absoluta vocês não têm de cumprir com o programa do Liv mas cumprem com aquilo que Prometeram vocês prometeram diálogo e não estão a cumprir e isso estar abaixo agora essa crítica que assentava com uma luva António Costa quer dizer vemos um Luís Montenegro que faz o mesmo que não dialoga e que nem maioria absoluta tem e que é um governo que não se apresenta com uma estratégia para fazer nada onde é que está o futuro naquele programa onde é que está passado um mês uma ideia para concretizar no nosso país uma instituição nova uma lei nova onde é que está uma semana que passemos a falar de qualquer coisa que importe que tapa um buraco na rua que plante uma árvore no parque não há não há E para isso nós temos que nos preparar primeira missão para governar este país como progressistas isto eu tenho bem consciência do enorme que é dizer isto é uma ambição ainda maior do que aquela de formar um partido da esquerda Verde europeia mas a verdade é que nós temos que lutar por um novo ciclo político em Portugal esse ciclo tem que ser Progressista esse ciclo não vai ser monopolizado por uma maioria absoluta tem de ser plural E aí o livro tem que ter uma palavra determinante e não não vai ser fácil mas parafraseando Sebastião bogalho parafraseando John Fitzgerald Kennedy nós não fazemos isto porque é fácil nós fazemos isto porque às vezes achamos que é fácil mas nunca é segunda missão e as pessoas à nossa volta estão assustadas com o crescimento do autoritarismo do discurso de ódio da violência que já fez vítimas da maneira como se normalizou atacar pessoas por aquilo que elas são no nosso país e estão ainda mais assustadas porque em boa medida também através da comunicação social e das redes sociais lhes é vendida a ideia que isto é inevitável Isto vai continuar a crescer que isto vai acabar por ser um tsunami que nos vai levar a todos e portanto o livro tem uma responsabilidade muito clara e é isso que eu acho que vocês têm ouvido eu tenho ouvido pelo país todo as pessoas querem ver uma porta de saída desta situação as pessoas querem que alguém numa semana em que se vai discutir vejam lá 900 anos de história do país país vai se discutir se o chefe de estado é traidor à Pátria coisa que nunca se fez com tiranos com e eh pessoas que nos meteram em guerras e inacreditáveis pessoas que e escravizaram que colonizaram nunca se discutiu isso vai-se discutir agora e digo curiosamente com o Presidente da República que nós nunca apoiamos no qual nunca votamos e que apoiamos aqueles que o tentaram derrotar mas alguém que vem do campo político dele que foi do partido dele que o bajulou agora quer que o Parlamento perca um dia a discutir se ele é traidor à Pátria deixa-me dizer uma coisa traição à Pátria é estar a acontecer tudo no mundo que está a acontecer e não ser falado na Assembleia da República traição à Pátria é haver uma crise ecológica e eles estarem a voltar para trás em tudo o que é de transição ecológica traição à Pátria é estar a haver uma revolução no mundo trabalho com inteligência artificial e nós propormos todos os anos a criação de uma agência Portuguesa e eles não falarem desse assunto traiam à Pátria é continuar a haver estudantes no ensino superior que não conseguem acabar porque nunca mais abolimos as propinas e as casas tão caras Essa é a traição à Pátria Essa é a traição à vida dos nossos jovens e ao nosso futuro e a nossa segunda missão é apontar uma via de saída contra a Extrema direita e contra o populismo autoritário camaradas termino dizendo que isso é claro precisa de um partido que é um partido que já provou que é um partido viável nós sabemos que essa era uma parte do nosso problema apresentávamos a eleições as pessoas gostavam das nossas ideias mas diziam será viável será que vai chegar ao Parlamento e depois de chegar ao Parlamento Será que lá fica e depois de lá ficar Será que elege um grupo parlamentar essa pergunta está respondida definitivamente sim o livre é um partido viável o livre tem também que ser um partido fiável ou seja o livre tem que ter modos de funcionamento que estejam de tal forma afinados sejam de tal forma correntes e que sejam de tal forma adotados com coesão por todos nós que não sejam o assunto principal porque sabemos quando eles são o assunto principal eles impedem-nos estar a falar de todos os outros assuntos que importam ar mais nós temos que nos alargar mais temos que ser mais abrangentes Temos que falar mais com a sociedade civil vamos fazê-lo também através do Instituto José tengarrinha da nossa escola de futuros Mas temos que ir nós ao encontro de todas essas pessoas nós sabemos quem elas são queria terminar dizendo que ontem não pude participar deste congresso estive aqui no município Aé no Montijo num debate que já estava marcado há algum tempo no Ateneu popular do Montijo que é um Ateneu libertário esperantista onde durante muitos anos se fez oposição à ditadura E além disso se ensinou xadrez e se formaram ali vários grandes mestres de xadrez estivemos das 9 da noite até à 1 da manhã uma sala cheia de gente e aquilo que eu vos quero transmitir é gente que quer coisas do livre que quer que o livre naquela terra faça coisas que quer que o livre no país V encontra as pessoas quer que o livre Como disse o Paulo moo aqui há pouco não abandono o interior não abandono as pequenas localidades não abandono o mundo Rural e aquilo que eu quero dizer aqui é que tal como no monti eu lembro-me no comício de encerramento no porto vieram falar comigo jovens de Macedo Cavaleiros que já tinham saído e que queriam voltar e que queriam lá fazer uma lista porque queriam levar a Ecologia à sua terra que no 25 de Abril vieram jovens de Campo Maior uma dúzia deles um deles chamava-se muacho por acaso mas acho não se conheciam devem ser primos eh dizer que nós não nos conformamos com esta ideia que agora o alentejo virou para a Extrema direita Nós queremos fazer qualquer coisa em Campo Maior e ligou-me um rapaz de alcoutim e ligou-me outro de Penix a dizer a minha mulher é bolsonarista vocês têm que fazer qualquer coisa contra a desinformação e temos no Corvo nas flores na madeira no Porto Santo já também com a Marta Sofia e o Carlos andr e na Europa sim com o Francisco paupério e a Filipe pinto e o Tomás e o Carlos e a e a in e toda a equipa que levamos à Europa a obrigação de dizer a todas estas gente nós não esquecemos ninguém nós não abandonamos ninguém não deixamos ninguém à espera sabemos que vai dar muito trabalho mas camaradas chegou o mês de maio está tudo Florido vamos querer mais vamos fazer mais e vamos fazer com que mais gente quera mais viva livre Muito obrigado l
1 comentário
É mais inteligente que os maluquinhos do bloco, mas não é menos perigoso