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[Música] esta semana foi apresentado o primeiro super carro português chama-se Adamastor Fúria e tem números de cortar a respiração 650 cavalos de potência 1 kg de peso e um Down Force superior a uma tonelada sejam bem-vindos a mais um autorádio um podcast da Razão automóvel com o apoio do pisc pisca.pisca.led esta marca e sobre este super carro tenho hoje comigo o Diogo Teixeira que foi o primeiro um dos primeiros portugueses a testar um modelo da Adamastor e temos também Ricardo Quintas fundador da Adamastor e CEO da marca Ricardo muito obrigado por ter aceitado o nosso convite para Estar Neste autorádio e se calhar vamos começar antes de irmos ao Fúria porque nós queremos mesmo muito falar sobre ele primeiro falar um pouco sobre Adamastor porquê fazer uma marca de supercarros Portuguesa e em Portugal a razão porque nós decidimos fazer uma marca de super carros em Portugal deveu-se a vários fatores o primeiro fator foi a história da Adam marca adores porque é que Nós criamos aast tores e eu e o Nuno faria os dois sócios fundadores da marca vimos uma lacuna que havia em Portugal havia um grande foço entre o mundo Académico e o mundo Empresarial as Universidades andavam a fazer investiga s o primeiro exercício académico de o fazer e a indústria não estava a Inovar o que devia e achamos que Devíamos criar algo para criar a ponte Entre esses dois mundos pensamos em várias soluções para arranjar modos de colocar a academia a falar com a com a com as empresas as empresas a falar com a academia e o que nos ve à cabeça foi os carros Todos nós temos Ou pelo menos sabemos conduzir um carro quase todos nós gostamos de carros então dissemos olha vamos vamos criar fazer uma espécie de uma equipa em que vamos buscar os alunos das Universidades das mais diversas áreas desde o marketing à Engenharia e vamos arranjar um empresário que vai servir de mentor a esta equipa e vamos criar um campeonato entre aspas de equipas de lideradas por empresários com os alunos da universidade em que eles no terreno vão sentir o que é a realidade do do do do mundo Empresarial e com a academia por trás vamos criar as condições para que eles venham com inovações para ajudar a equipa dele que vai ter como constrangimentos orçamentais um conjunto de regras que nós iramos criar vamos obrigá-los a criar inovação tendo em em ótica e o o a eficiência e o custo estávamos em que ano quando a damastor fo tal rece M Moria não me falha foi 2010 2010 portanto já já algum 14 14 anos sim 14 anos já já lava muitos anos e recuando recuando um pouco recuando um pouco mais no tempo onde é que nasce esta este gosto do do Ricardo pelos pelos automóveis a minha paixão pela mecânica que para sermos mais corretos comeceu muito cedo porque o meu pai viajava muito meu pai era era diretor comercial de uma empresa na PVA de varzin e viajava muito e um bom pai que era e é e trazia sempre uma prendinha para mim e para a minha irmã que erram os filhos os filhos dele trazia noos sempre uma prendinha e para mim começou-se a trazer eh aviõezinhos eh de balsa para eu montar eh kits de plástico de carrinhos eh coisinhas todo ligadas à mecânica nomeadamente mecano e eu comecei a ganhar um gosto acentuado pela mecânica em 1973 se me falha a memória o meu pai ofereceu-me um carrinho a pedais para mim aquilo foi como se tivesse oferecido um Fórmula Um verdadeiro na altura Adorei o brinquedo era a minha paixão Só não dormia com o carrinho na minha cama porque nunca havia e e tinha eu vivia num prédio na PVA de varzin em frente ao Clube Desportivo da Póvoa e no prédio havia muitas mais crianças e e nós brincávamos todos à porta da da do prédio e e um dos meus amigos que vivia no segundo andar eh tinha uma bicicleta pequenininha com rodinhas obviamente era muito mais rápido e consegui atingir mais velocidade que er no meu carrinho de plástica a pedais e e um dia eu picado Perdi as corridas todas com ele lá no passeio disse um dia vou pôr um motor neste carrinho e tu vais ver o que é bom para a tosse demorei 50 anos mas acho que estou lá mas parece-me daquilo que nós já sabemos do Adamastor Fúria eh Diogo o Ricardo parece estar num bom caminho para fazer algo mais rápido do que uma bicicleta a pedais tu foste das primeiras pessoas a testar um protótipo do Adamastor corria o já longino ano de 2018 Sens tínhamos arrancado com o nosso canal do YouTube há pouco tempo e tiveste um primeiro contacto não com o Fúria que é um prot que é um um carro do qual já vamos falar mais adiante mas de uma primeira incursão da Adamastor no mundo dos dos dos automóveis como é que foi olha em primeiro lugar é um prazer estar aqui com contigo mas também com o Ricardo que eu já não via há 5 anos foi a última vez que nos encontramos foi no circuito de baixo Sameiro onde fiz o este ao p003 e ponto1 h o o projeto Adamastor passou por várias várias fases e e depois o Ricardo camente vai falar sobre isso mas ao longo dessas fases foi mudando também o motor que utilizava e o e o e e toda a sua base foi evoluindo e eu já tive a oportunidade de estar aquela que foi a versão a terceira versão e que tinha motores Toyota certo certo exatamente Hum e foi foi sabes nós nós nós estamos em inúmeros carros aqui e e muitos deles até mais potentes que o Adamastor não é uma questão de potência nem é uma questão de deste Adamastor que não é o atual que que é o Fúria que é completamente diferente que é assim o carro de produção e já vamos falar no f já vamos falar no f não fiquem Furiosos connosco porque há muita coisa para para falarmos antes de mas para fo mas para mim foi houve há uma certa emoção associada tu poderes ter a oportunidade de conduzir algo eh especial feito em Portugal que eh neste momento eh à exceção desta desta marca não não existe não é e não há aqui uma sim é é caso é caso único não há não há nenhum supercarro português a não ser este agora que agora que vamos falar sobre ele daqui a pouco e este início da Adamastor que tive que tive a felicidade e e e fico muito e e sempre agradeci muito ao Ricardo por nos terem convidado na altura para o fazer porque é de facto um privilégio hah para mim foi foi um dos momentos mais altos dos últimos anos enquanto enquanto razão automóvel foi poder testar este carro mais do que qualquer outra marca que para mim é um carro que eh que são todos muito especiais mas é muito mais especial que ter uma ter a bandeira portuguesa Ricardo vamos vamos aproveitar ISO que o Diogo estava a dizer de ter a bandeira portuguesa parece H pouco sexy a fazer uma marca de super carros portuguesa Eh estamos habituados a vê-los eh nascer eh em Itália eh em Inglaterra H já ouvimos eh dizer que quer naturalmente dar um um apoio e um e puxar pela pela criatividade e pela capacidade de engenharia eh Portuguesa mas acha que uma marca Portuguesa pode pode ter apelo eh emocional Suficiente sim é tudo uma questão de Marketing e de qualidade de produto acima de tudo e qualidade do serviço Ah nós temos nós portugueses temos um problema nós temos muita falta de autoestima nós não acreditamos em nós nem nos nossos nós temos a mania com o estrangeiro que é bom Basta ver as nossas marcas de texteis para dar como exemplo nós temos a mania de usar nomes estrangeiros ou inglesadicas Se eu chegar a qualquer sítio e eles são produzidos aqui em Portugal nomeadamente um fato e dizer olha Isto é um fato da marca um nome bem português Sardinha E ao lado puser o mesmo fatoo exatamente igual mas só lhe muda marca e põe uma marca itan Liana famosa e aqui não vou dizer nós optamos os portugueses optamos imediatamente pela marca italiana e estamos dispostos a pagar 10 vezes mais do que o que custa o fato marca Portuguesa que é exatamente o mesmo A única diferença é a etiqueta isto porquê falta de autoestima Nossa o que me parece que não é o caso no caso da Adamastor e já agora o porquê do nome Adamastor o Adamastor representa o Adamastor nome Nós escolhemos que ao princípio foi difícil que aceitassem o Adamastor não representa o monstro o Adamastor representa todas as dificuldades que um empresário português tem que para conseguir ter sucesso é um verdadeiro monstro que nós temos que superar todos os empresários em Portugal sabem que isso é desde a falta de reconhecimento poros nossos pares a falta de reconheci do nosso próprio mercado da qualidade do nosso produto da qualidade do nosso serviço a falta de apoio dos nossos entidades públicas todas as vicissitudes que temos que passar para conseguir ter sucesso ou às vezes chegar perto do Sucesso o representa exatamente essa dificuldade mas também representa ao mesmo tempo a nossa capacidade de as superar nós há 500 anos atrás superamos Tudo E chegamos à Índia numa Caravela admirável porque quando nós viemos hoje uma Caravela eu não metia aquilo nem para atravessar de Lisboa para para Setúbal longe disso achava que aquilo era uma loucura e os nossos antepassados fizeram e foram para o Brasil para a Índia para a África correram o mundo e esses sim tiveram que lidar com o damastor nós hoje temos que lidar com estor cado mais domesticado porque o risco que nós passemos é maiormente um risco económico eh mas continua a ser um monstro e o Adamastor representa a nossa capacidade capacidade dos portugueses como um povo de superar quando queremos ir à luta falando falando mais falando mais da Adamastor onde é que a a unidade de produção em Portugal está sediada e no município de Matozinhos na em parafita neste momento h para ajudar a vencer todos estes estes Monstros Qual é que é o tamanho da equipa da a equipa são centenas de Engenheiros e e uma grande estrutura ou mais uma vez nós com os homens certos dentro da caravela conseguimos mostrar que não sem dúvida que é ess prin conseguimos chegar mais longe é esse o princípio e nós quando decidimos no dia 19 de junho de 2019 quando decidimos avançar com o este projeto supercarro fizemos um plano de negócio obviamente fizemos uma reflexão estratégica eh e dissemos olha e vamos avançar neste caminho mas primeiro vamos fazer todos os estudos necessários antes de tomarmos qualquer deceção firme porque nós estamos a Navegar em terra em Mars desconhecidos falar do L mastor Como é o fil a nossa equipa hoje é constituída por 14 técnicos entre engenheiros mecânicos e técnicos de eliminação somos um total de 14 pessoas Depois temos mais um conjunto de de pessoas que trabalham connosco mas são subcontratados portanto trabalham outras empresas e prestam os serviços ah hum a unidade que nós temos situa-se em parafita em Matozinhos tem uma nós estamos a ocupar uma área de 2000 e poucos metros quadrados onde temos todo o equipamento parte desse equipamento ou A grande maioria desse equipamento foi desenhado e fabricado por nós portanto nós quando decidimos fazer o supercarro e tivemos que fazer tudo de Raí todas as ferramentas todos os moldes todos os Masters os materiais que amos utilizar foi tudo do zero as próprias máquinas foram desenhadas e produzidas por nós de que tipo de máquinas é que estamos a falar para a produção cncas impressoras 3D fornos de autoclavagem arcas frigoríficas tudo isto foi inventado entrre aspas pela nossa equipa de Engenheiros nós podíamos perfeitamente ir ao mercado comprá-las nós podíamos ir buscar uma CNC íamos ao Japão buscala E e trazer importavam para Portugal ou compravam já cá por exemplo M da ras o problema era o seu custo E nós como Engenheiros excluindo eu que não de engenharia perceu pouquíssimo eh como tenho Engenheiros com capacidade para desenhar um carro eu tenho que ter Engenheiros com capacidade para desenhar os equipamentos e foi isso que fizemos nós desenhamos todos os equipamentos construímos funcionam tal como era esperado não temos razão de queixa de nenhum dos equipamentos que fabricamos e conseguimos fazer um projeto por assim dizer quase 100% português infelizmente em Portugal o a vem de não se onde os motorzinhos elétricos vem de se não é nacional mas o no A todo toda a engenharia e foi toda nossa a essência do carro é 100% Portuguesa todos os componentes à exceção do motor já vamos falar do Adamastor eh Fúria mas mas antes de irmos ao ao ao Adamastor mais mais uma pergunta mais uma pergunta difícil e falávamos de dificuldades tem uma equipa pequena num país eh que por vezes também começa a parecer pequeno para a dimensão dos das pessoas que cá temos É difícil fazer a retenção de Servos numa indústria tão competitiva como a indústria automóvel Ah claro que é muito difícil lembrem-se de uma coisa um engenheiro de motosports da grande gabarito Como foi o nosso colaborador que desenhou toda a parte da aerodinâmica do carro que infelizmente já não está a trabalhar connosco mas felizmente está muito bem está a trabalhar no em Inglaterra numa equipa de Fórmula 1 e eu jamais conseguiria o salário que ele recebe em Inglaterra por duas razões é que aem Inglaterra os impostos sobre os salários altos são baixos em Portugal são estupidamente altos eu para segurar um engenheiro do calibre do do João elastor ele gostaria o dobro para pagar o mesmo salário que ele está a receber em Inglaterra e ele gostaria o dobro em Portugal à damastor que ele que custa à equipa de Fórmula 1 em Inglaterra por causa da nossa fiscalidade ou seja e eu para manter os meus colegas de equipa a trabalharem comigo e a acreditar neste projeto tem que ser pela paixão que eles têm este projeto que estão lá desde o princípio porque se fosse por questões monetárias Nenhum de Nós estava hoje n Adamastor nem eu porque eu já tinha sido e já fui convidado para trabalhar para outros sítios mas eu recuso-me porque Portugal é minha Pátria e eu quero mostrar aos meus compatriotas que nós podemos ser grandes no e não limitarnos a sermos os portugueses do costume que somos gozados em todo sítio Vamos para o Brasil fazem anedotas sobre nós etc etc que eu até acho bastante piada as anedotas que fazem no Brasil send alent Jano eu compreendo o sentimento relativamente às às anedotas isso é umas contas bastante interessantes eu tenho sempre a mesma retórica que eu digo aos meus colegas nós há 500 anos fomos o quinto maior Império da história e éramos este jardinzinho à beira mar plantado com uma população talvez 10 vezes menos do que somos hoje e fizemos o quinto maior Império da história porquê tivemos coragem e apostamos em tecnologia a partir daí não fizemos mais nada notável foi essa a principal aposta neste nesta nova fase da Adamastor Tecnologia Tecnologia a Adamastor é tecnologia e 90% e 10% é é é é o resto é vontade vão porque Diogo nós vimos vimos este protótipo há há relativamente pouco tempo este Fúria e e a partir de agora vamos começar a falar mais concretamente do Fúria e das suas especificações técnicas está a anos de Lu distância daquele protótipo que tu tiveste a oportunidade de trazer numa fase ainda muito embrionária do nosso canal de YouTube à à razão automóvel sim fase embrin arria do nosso canal do YouTube ainda que a razão automóvel já tenha entretanto Já passaram 12 anos desde que a razon m foi fundada Hum mas h Isso é uma pergunta que eu tinha para o Ricardo que é desde o primeiro do primeiro Adamastor até ao Fúria aqueles três aqueles três protótipos depois tiveram inclusivamente no terceiro teve ali uma versão pon1 e outra uma versão pon2 e quão importante foi isso para para vos dar conhecimento para decidirem e em 2019 avançar e avançar a todo o gaj para um projeto que na verdade nada tem a ver com pelo menos visualmente Sim e com com o damastor foi fundamental porque nós só tính nós para podermos construir um carro temos duas soluções ou vamos ao mercado e compramos engenharia que já existe e E é aquele noow que nós vamos buscar e estamos limitado à aquele porque não sabemos fazer mais nem melhores a alternativa é começar do zero é como andar biciclete pamos na primeira bicicleta pomos umas rosinhas atrás vamos começar a andar caímos para a esquerda caímos para a direita famos um joelho esfolamos outro Mas aprendemos até que chega um dia em que tiramos as rodinhas chega um dia em que da bicicleta passamos para mota e quando damos por ela estamos em Portimão com Miguel Oliveira a ganhar o MotoGP ou seja o P1 o P2 o p3.1 e o p3.2 foram fundamentais para nós para nós percebermos e validarmos os nosso o nosso no na área de desenvolvimento de chassis Suspensões interação com motor interação com a caixa todas as partes mecânicas do carro foi fundamental Só através do erro e da experimentação é que nós conseguimos desenvolver a nossa tecnologia com base nos conhecimentos que obtivemos e com mais conhecimentos que obtivemos ao ao reforçarmos as fileiras da nossa equipa chegamos a este super cararro hoje vocês têm uma pessoa nasais fileiras da vossa equipa que e se calhar agora aqui estamos a começar a falar do Fúria e para esta altura quem nos está a ver já viu o carro hum olhando para este carro eh o Adamastor que eu conheci que conduzia há 5 anos e que serviu para adquirir todo esse conhecimento está anos de luz deste projeto que agora vemos do ponto de vista cético da da e da e mesmo da própria ambição que que parece ter e e como se quer posicionar porque eu eu pessoalmente eu olho para o para o Fúria e e eu vejo um um carro carro um hipercarro que é como um como um valky por exemplo eh e vocês têm uma pessoa na vossa equipa H que esteve envolvida no projeto do valk SIM teve que é português que é português aliás se nós fomos às equipas de Fórmula 1 se chegamos a uma das Box durante um Grande Prémio dissemos um palavrão tipicamente nosso alguém levanta-se e fica olhar para para ver de onde é que veio o palavrão ou seja nós temos muitos portugueses na Fórmula Um simplesmente por ninguém os conhece só quem está no meio é que sabe que eles que eles estão lá eh mais uma vez prova a qualidade das nossas do nosso sistema educativo das nossas universidades e dos Engenheiros que são formados em Portugal que infelizmente como não há oportunidades cá são obrigados a imigrar o sonho um dos sonhos da Adamastor é criar as oportunidades para que estes jovens possam ficar cá e possam realizar o sonho de engenheiro deles aqui e contribuir para o enaltecimento da nossa nação uma dúvida que eu tenho é porque é que vocês passaram por vários motores ao longo do projeto Volkswagen Skoda depois Toyota Lex C ou se motores partilhados por essas por esses construtores e depois agora acabam com o motor da for performance qual é que é a razão por esta porque é que porque é que optaram por por este motor nós em em 2019 quando decidimos avançar para este projeto super carro uma das primeiras coisas que fizemos foi e ir à a birmingham a Nec portanto à Feira de de carros e de carros de competição e falar com todos os possíveis fornecedores de motores caix de velocidades diferenciais os componentes todos necessários eh e deparamos com um muro enorme ninguém aceitava fornecer noos motores quando nós dizíamos que era para fazer um carro de competição Alguns ainda pavam quando dissemos que era para fazer duas versões uma versão de competição e uma versão de estrada a porta fechava-se imediatamente a única empresa fabricante de motores que nos abriu a porta e recebeu-nos foi a for a for performance e disse Vocês só têm que dizer o que é que querem e nós temos aqui para vocês e nós ótimo Olha nós queremos o motor for que equipa o vosso modelo de leman eles olhar para nós mas vocês vêm de onde P nós vimos de Portugal e ao princípio queera assim um bocado céticos mas Sim chegamos ao acordo portanto Sim senhora vocês vão ter a versão menos um portanto a geração menos um e daquilo que nós vamos usar por razões óbvias e e nós Encantados fornecer-nos o motor o motor foi entregue aos nossos parceiros foi devida preparado sem sem entramos em exageros porque a nossa preocupação é a fiabilidade nós o quisemos foi que este motor que vai equipar o Fúria tenha seja resiliente performante e resistente porque o nosso objetivo é participar em termos de competição participarmos no campeonato mundo de resistência fazer provas de 6 12 18 e 24 horas um um programa bastante bastante ambicioso nós temos que estar no meio dos tubarões para podermos nos chamar tubarões a nós próprios e só mostrando a qualidade do nosso produto é que podemos ter sucesso no mercado e se eu chegar lá com um carro que não ten a menor capacidade performativo é um desastre em em aspecto de design e visual se não ser apelativo e ao fim de uma volta e em invz de ter um motor ter uma salada de parafusos não interessa vamos vamos começar por aí por que há quem nos esteja a ver mas também H quem nos esteja a ouvir através do Apple podcast e do Spotify e agradecermos a todos aqueles que nos estão a ouvir Porque nas últimas semanas o autorádio tem estado nas tendências tanto do Spotify como do Apple podcast e temos agradecer a vocês e naturalmente também ao patrocinador deste autorádio o pisca-pisca por continuar h a apoiar este este nosso este nosso este nosso formato falando da do aspeto do falando do aspeto do carro para quem não para quem Apenas não sa era isto que eu ia dizer para quem apenas nos está a ouvir estamos a falar de um carro com umas linhas muito similares a um hypercard de alemã um lmp1 agora já não se chamam lmp1 já perdi também Qual é que é o lmp l mas não vamos não vamos entrar PR próximo próximo da da do aspecto que nós encontramos por exemplo no Aston Martin no Valquíria Até porque temos o Como já tínhamos dito o João Ginete eh esteve a trabalhar com com nii na no desenvolvimento do do do carro e portanto há aqui algumas semelhanças mas é diso que estamos a falar estamos a falar de um verdadeiro hipercarro que tem em posição Central traseira um motor 3.5 da Ford um motor biturbo nesta especificação da qual o Ricardo estava a falar desenvolve 650 cavalos de potência não é mais de 650 e 571 met binário isto uma aceleração de geros num carro destes não é o número mais relevante mas estamos a falar de quanto neste momento o carro ainda tá em fase de testes e nós ainda não temos e númerais ainda não temos os números finais mas do 0 aos 200 10.2 segundos 10.2 segundos quanto é que pesa o carro 1 kg em seco Ok então a falar a sério repara Adamastor Adamastor tá a não não está não está a brincar em termos de Down Force dizia há pouco e mais de uma tonelada de Down Force a 250 km/h não é na versão de estrada na versão de estrada na versão de competição vamos falar de competição pronto vamos por H tudo ponta para 1800 kg Down Force Down Force bolas e falando do do carro eh est estamos sempre a falar de engenharia portuguesa do carro à exceção dos componentes naturais que se pede a outros fornecedores caixa motor monoco é é portuguesa é nacional Nossa é feita lá na fábrica totalmente em fibra de carbono totalmente em fibra de carbono feita na nossa fábrica desenhado pelos nossos Engenheiros mais braço suspensão desenhado poros nossos Engenheiros feita num parceiro nosso na região norte do notável notável E quando é que nós vamos o carro ainda não ainda não ainda não rodou em pista ou já rodou eh o carro já rodou já há imagens do carro a rodar Aliás na dia da apresentação foram foram divulgadas agora vamos entrar na segunda fase do processo que é os testes em pista vamos usar circuitos eh para testar o carro em e nas várias Vertentes que temos no programa de desenvolvimento do carro em simultâneo vamos estamos a tratar de homologação junto da fia para competição e junto de da da entidades europeias para ulação de estrada eh e portanto em breve vamos dar mais notícias vamos vamos vamos estar no no asfalto e eu espero que que a razão automóvel também tenha a oportunidade de de estar lá nesse momento como também já já teve na com o Adamastor com o p003 certo é esse é esse é esse o nome é real é real porque já estava homologado para a estrada nós fizemos um um teste de homologar o p03 em Portugal Portanto o terceiro protótipo Que Nós criamos na damastor em 2015 nós submetemos o processo à homologação e o carro foi homologado ele O protótipo está homologado para a estrada eh razão pela qual nós dissemos se alguém alguém quiser um protótipo feito à medida para se para ter para ter na sua coleção que nós podíamos fazer um p03 para ele porque os carros estão am logados para estrada Se bem que esse não era o nosso objetivo e fizemos em Portugal portanto já temos a experiência como é que se faz uma homologação em Portugal e neste momento vamos devido às especificidades da desta damastor Fúria não o vamos fazer em Portugal temos que o fazer temos que o fazer lá fora nós agora estamos a ver o produto final ou já muito próximo daquele que será o produto que será vendido em quando qu quando é que vamos ver o o na estrada já tem pris F na estrada depende do processo de amolação nós estamos esperançosos que conseguíamos ter o processo deação terminado antes do fim do ano assim que a monoco estiver certificada para competição nós vamos imediatamente começar a fazer as monoco para competição malas monoco de estrada estejam amadas depois o resto do carro tem que passar vários testes também vamos começar a produzir Porque neste momento o nosso gregal produtivo é exatamente as monoco local que neste momento demora cerca de se semanas a produzir na com uma equipa dedicada só à aquilo quando a fábrica estiver no seu na sua capacidade máxima quantos carros eh prevê que que possam produzir nós estimamos nós neste momento já temos os equipamentos todos só nos falta mão deobra mas só Vamos admitir a mão deobra e quando o mercado reagir e começar a haver eh eh portanto encomendas o carro portanto eh desde o dia 14 que se pode reservar ou a Slots ou o número do chassi H nós neste momento temos uma capacidade estimamos em fim em em meados de 2025 portanto daqui a um ano exatamente daqui a 1 ano estimamos ter uma capacidade produtiva de cerca de 25 a 30 carros por ano 25 carros para estrada quatro e quatro a cinco carros para competição e as respectivas peças de de substituição ó Ricardo eh deixa-me aproveitar não é todos os dias que nós temos a oportunidade de aliás é uma oportunidade única de estar a falar com o fundador de uma um dos fundadores de uma marca de supercarros eh Portuguesa hh de uma marca portuguesa estamos a falar do carro agora já já está praticamente na sua fase final mas como é que foi chegar aqui quantas horas já de simulação nos vossos computadores nos softwares que tem quantas horas de desenvolvimento é que já estão empregos neste neste FUA tirando a experiência que adquirimos até ao dia 19 de junho de 2019 até agora foi noitadas eh milhares de Horas de computadores contratamos serviços de de computação à distância através de cloud porque os computadores que nós temos mesmo mais sofisticado que nós temos lá com vários processadores e tivemos que contratar fora porque a capacidade de processamento Que nós tínhamos era infinitamente pequena e mas podemos dizer que fizemos em simulação temos mais de 30.000 horas de de de de testes em pista simulados como é mas mais de 30.000 horas e em termos de em termos de tempos O que é que podemos esperar deste deste carro ou o que é que se equipara para termos uma uma perceção real daquelas que são as potencialidades deste nós quando começamos a desenhar o Fúria os primeiros números que nós obtivemos e recorremos a um parceiro nosso no no na na na Inglaterra Se não me engano ou na Suécia já não me recordo bem Qual é o país de origem deste deste nosso parceiro utilizamos um soft que é utilizado por todos os fabricantes de supercarros e pelas equipas de fórmula 1 que é nós desenhamos o chassis e a carroçaria metemos todos os parâmetros do do projeto porque o Adam estour Fúria foi inicialmente todo ele desenhado em realidade virtual nós andávamos a fazer aquelas figurinhas tristes com os óculos enfiados na cara lá na sala olhar para o teto e quem chegava lá pensava que nós estávamos numa festa rave porque pareciamos uns maluquinhos olhar para o infinito com os óculos a vermos o carro que já existia nós pegamos nesse ficheiro e mandamos para esta empresa que chama-se canopy pilots esta empresa simula o comportamento do carro nas pistas identificadas por nós com as especificações que nós temos as primeiras nós ao princípio quando quisemos fazer este superc nós na realidade não era um superc que nós queremos fazer nós queros fazer um GT4 menor custo de investimento menor custo de aquisição menor custo de operação menos complicado etc entusiasmar-se não não foias os números que apareceram foram de tal maneira assustadores que nós dissemos nós Nunca na vida vamos conseguir homologar isto como o GT4 porque se isto for homologado para GT4 vai ser uma injustiça em todas as competições alguém vai ter que meter não é um saco de cimento mas vários sacos de cimento no carro e provavelmente tirar-lhe um pneu para em competição sempre os outros poderem ter a mínima chance porque os números eram assustadores então decidimos mudamos os parâmetros a car e dissemos já que temos um chassi tão performativo e uma aod dinâmica tão eficiente vamos subir mais um degrau vamos para GT3 quando testamos fizemos as alterações ao carro e às dimensões exigidas para GT3 mas nós temos um problema que nós em 2019 quando desenhamos o carro usávamos a tecnologia de efeito solo que a fórmula 1 usou hoje isto em GT3 não é admissível o nosso difusor entre aspas começa junto às rodas da frente tal como a Fórmula 1 no GT3 começa um pouquinho à frente do eixo traseiro portanto não nós nunca se poderíamos ser admitidos como o GT3 mas mesmo assim fizemos os testes as simulações todos e para terem uma ideia nós como motores que tínhamos inicialmente que este motor for mas na versão base que deitava cerca de 352 cavalos fizemos através do canopy Pilot um teste em spar FR cochan e os números foram assustadores porque nós eramos 2 segundos por volta mais rápidos que a pol position do ano passado de de GT3 eh só com 350 cavalos o único sítio onde nós perdíamos tempo para os outros era a saída das curvas lentas porque tínhamos menos menos potência e nas e nas retas porque mecanicamente o nosso carro devido à Caixa Que nós tínhamos escolhido estava limitado aos 300 km/h fora isso por exemplo a a a rampa do arrojo portanto aquela subida do arrojo que normalmente faz-se levanta-se o pé no adast Fúria simulado no canap Pilot fazse c p em baixo é sexa a derreter entre aspas usando uma terminologia tipicamente portuguesa conclusão nós dissemos na altura um dos nossos colaboradores que infelizmente já não já não está connosco e o o Alfredo Matos que Inter estanto faleceu infelizmente eh E ele disse ó pá nós nós nós vamos ter que arranjar outra solução Porque isto na competição Nós estamos Nós estamos condenados a não ser aceitos porque nós somos bons demais portanto e daí passamos para a categoria hipercarro estamos neste momento em conversações com a fia a ver em que categoria poderíamos classificar o carro e em princípio vai ser uma categoria GT Ainda não sabemos Qual é o que vem a seguir ao T mas está a ser negociado ser negociado ess essa categoria Mas voltando voltando à Estrada Ricardo estamos a falar de um carro que tem um um valor anunciado de 1.6 milhões de euros à parte de impostos depois para para a legalização há mercado para um carro assim H nós quando em 19 quando fizemos o primeiro estuto de mercado o mercado dos supercarros e já era muito grande e não para de crescer eh está substancialmente maior agora que o carro está pronto do que quando nós iniciamos o projeto eh nós quando definimos todo este projeto e é uma questão também importante que é o seguinte por exemplo um Valquíria ou um um um Ferrer um SP3 ou um SP2 e produzem-se várias centenas de unidades salvo erro são entre as 300 e as 500 unidades não tenho os números precisos mas eles estão para aí são carros que antes dos impostos custam 3.2 milhões de euros eh nas suas versões mais mais menos caras mas estamos a falar de marcas conceituadas a Ferrari por exemplo é é uma marca que não tem pares no no mercado automóvel não tem par o nome vale por si só eh nós quando pensamos em fazer isto olhamos para Pagani olhamos para coin xeg olhamos para outros fabricantes de renome de pequena série e dissemos nós vamos ser diferentes nós vamos primeiro limitar o Fúria esta esta edição do fúria a 60 unidades não é 500 nem 400 nem 300 é 60 nós queremos um produto raríssimo não é raro é raríssimo Mas queremos que o custo não seja não reflita essa exclusividade fizemos os cálculos todos este projeto Como podem compreender custou vários milhões eh mais do que a equipa gostaria que tivesse custado e ainda vão custar muitos mais milhões porque nós vamos ter que continuar a investir porque o Fúria não vai ser o único modelo que nós vamos fazer nós já estamos a pensar Aliás o plan nosso plano de negócios e estima que nós de dois em dois anos vamos apresentar e um conceito novo um modelo novo vamos temos um orçamento já começou esse desenvolvimento temos um um uma uma verba orçamental para investigação muitos Generosa e para todos os anos porque a Adamastor não vai parar a Adamastor não faz só carros Adamastor faz outras coisas por exemplo neste momento a Adamastor é é é acredit acreditada pela ani a agência nacional de inovação e tem S ID unidade científica estamos neste momento num consórcio de de para desenvolvimento da área automóvel e estamos a parte que nos tocou a nós é estamos a desenvolver uma solução técnica para caixas de baterias para veículos que vai desde a biciclete e a Scooter até ao Autocarro o carro ou até mesmo o Comboio é uma tecnologia Nossa que estamos a desenvolvê-la eh temos o apoio deste consórcio e e vamos ver estamos em muito bom caminho estamos 70 cerca de 75% do do do do projeto está terminado e temos até dezembro de 2024 para o fazer portanto estamos muito confortados e muito confortáveis neste neste neste projeto temos outros projetos que estamos em curso estamos a a desenvolver fibras para substituir a fibra de carbono mas com uma Pegada Ecológica muito inferiores para terem uma ideia o carbono Se não me engano tem uma pagada carbónica de 20 e a a a fibra que nós estamos aí num consórcio e tentar desenvolver terá uma pegada carbónica de menos 40 então Ricardo deixe-me fazer-lhe a seguinte questão eh não sei se é será fácil resposta ou se é até justa se tivesse definir a da mastor definia como uma marca de engenharia ou como uma marca de automóveis um centro tecnológico cujo o produto final são automóveis ou melor automóveis não carros de sonho e continuando a falar estamos a falar tecnologia estamos a falar de inovação e era algo que eu há pouco discutia com com o Diogo eh numa altura em toda a indústria está a caminhar aparentemente para uma eletrificação Total porquê fazer um carro apenas com motor de combustão eh nós aliás quem decidiu que os carros deam ser elétricos não foram os engenheiros foram os políticos Nós temos que nos lembrar que um carro elétrico tem que ter uma bateria a bateria é feita a partir de lítio a exploração de lítio é muito complicada e altamente plente e nunca ninguém calculou o que é que se vai fazer às baterias no fim de vida nós vamos fazer 60 carros não são 60 carros que vão poluir a atmosfera dar cabo do planeta mas contribuem para isso só cada mastor os motores que cada amor usa e vai usar usam gasolina mas também usam combustíveis sintéticos que nomeadamente após está a desenvolver uma carga carbónica muito muito baixa senão mesmo negativa e também podemos usar outros combustíveis que já testamos nomeadamente o etanol que tem uma pegada carbónica de zero e que infelizmente em Portugal Que eu saiba o etanol ainda é proibido como combustível só se for misturado com gasolina e tem que ser por uma entidade certificada agora se nós nas nossas Quintas no lenteja ou no Douro ou na beira interior ou na beira litoral levamos paraar no nosso bagaço ou no nosso engaço e fazer uma ardent e deitá-la dentro do carro se tiver 96% de volume de álcool o carro anda e até tem 20% mais de potência só que aqui em Portugal neste momento ainda não é permitido No resto da Europa já é nomeadamente na Suécia a a própria conig zeg e no seu na sua ficha técnica do carro diz que se comprarem o conig zeg Não me recordo do modelo deome esquisito e usarem gasolina normal com 98 octanas têm 10000 cavalos de potência se utilizarem etanol com 96 de volume de álcool tem mais 200 e não sei quantos cavalos portanto aumentam em 20% a a potência o carbono que emite p canc é neutro porque é utilizado pela cana da açúca para terraba e por a outra matériaprima de origem vegetal que eles usam para voltar a fazer açúcares que se converte novamente em álcool produz CO2 que é utilizado pela planta para fazer fazer batata beterraba ou que for balta a fazer etanol Portanto o ciclo neutro do carbono portanto naturalmente também o as Os Desafios de um centro de uma cidade são diferentes daqueles que são os desafios que nós encontramos Num circuito ou que encontramos numa estrada de montanha que onde nós queremos mais leveza e queremos ouvir o cantar do motor dúv que o que o barulho do motor v6 Sem dúvida que o barulho de um carro de um super carro é fundamental é por assim dizer é estereofonia do carro eh nós até podemos ir andar devagar se o barulho do carro for entusiasmante até para estamos a andar depressa tendo em conta e tendo em conta que o Ricardo tem um hobby que é música certamente tá levá muito a séo essa parte do desenvolvimento do do som do carro sem dúvida que o som do carro para nós é importante e a acústica do habitáculo também é importante porque uma coisa temos um carro que faz um barulho muito interessante mas se fazemos maiora de condução do carro e ao fim de maiora estamos cheios de dor de cabeça dizer maldito o carro que já estou cheio de dor de cabeça porque isto é surtec dor outra coisa temos um carro que mantenha um som muito interessante e estimulante e que fazemos um vamos daqui até o algarb E chegamos ao algarb E impecáveis isso leva-me também uma umas próximas perguntas sobre sobre o Fúria porque o Fúria vai ter uma versão de de estrada e uma versão e de de pista e por causa dessa questão do conforto e a caixa de velocidades de uma e da outra não é não é mesma é mesma não a caixa velocidad de competição tem regras temos comprir e tá nomeadamente limitada a sete velocidades e a estrada não tem essa limitação eh nós para estrada vamos usar uma caixa ligeiramente diferente Vai ter sete velocidades e o a forma das engrenagens é diferente os carros de competição quem joga Playstation ou que ver campeonatos de de de de competição automóvel houve que os carros quando eles passam a passagem de caixa aquilo dá uns estalidos e Há sempre um zumbido associado aquilo tem a ver com uma forma que as engrenagens são cortadas umas são helicoidais que são as que nós temos nos nossos carros de estrada que não fazem barulho e as outras são direitas as direitas a São das macha atrás que faz o exatamente as de macha atrás são mais de competição fazem aquele barulhinho qual é a vantagem conseguir nas que são portanto com os dentes a direito nós conseguimos transmitir muito mais potência do motor às rodas do que nas Liquida só que as Liquida TM uma vantagem que é como são inclinadas o óleo que está entre os dentes flui melhor logo não provoca barulho que provoca nas que são direitas os castelos portanto os dentes a direito eh uma caixa delidal para andar na cidade no par arranca é muito mais suave e macia tudo bem que a embraiagem Aí também tem o seu fator mas é a caixa de competição é uma caixa muito bruta a caixa liqu adal é uma caixa mais macia e mais e em inglês é forgiving portanto eu quando faço uma passagem de caixa se não for no momento certo ela não reclama muito se for uma caixa de competição se eu vou tentar fazer a passagem no momento errado ela vai reclamar eem alguns casos até de uma forma violenta e para tentar que que pronto naturalmente que apesar de ser um nós chamamos super cararro mas está mais próximo de um hipercarro Com estes números do que propriamente num super carro e português mas vamos continuar a chamar super carro h para tentar criar uma versão de de estrada que seja compatível com uma utilização de estrada também o carro vai ter outros atributos e que lhe permitam ser mais fácil de utilizar no dia a dia como por exemplo [Música] a frente do carro poderá elevar-se ou não Sim o a principal diferença entre o carro de competição e est preocupado com a garagem dele já já estava a desconfiar brilho no olho dele eu já estava a desconfiar a versão de competição vai ter uma distância ao sóo de c de 5 cm a versão de estrada vai ter uma altura ao solo de 10 cm mesmo assim as Suspensões vão ter um dispositivo não vale a pena que entr menores técnicos que quando vemos lombas ou quando vamos entr num numa garagem o é acionado e o carro sobe entre 5 a 7 cm portanto para garantir que a frente não não fica e nós continuamos a viagem e a frente ficou para trás não é se subir ainda um mais um pouco até eu próprio posso comprar um e posso ir ao lentes com ele h não sei porque com esta série limitada a 60 unidades Vais ter que correr para tentar arranja um para ti isto não é fácil de certeza mas ó Ricardo sobre essa questão da limitação das unidades eu tenho aqui uma dúvida que é vocês vão a limitar a 60 unidades o Fúria a nas versões de estrada e nas versões de de competição ou vão ser 60 unidades para estrada 60 unidades para competição como é que 60 unidades para estrada as as as variantes para competição não são homologá-la em estrada porque elas não vão ser homologá-lo em em estrada nós para portanto para estada vamos limitá-los a 60 unidades para competência não vai haver limites uma razão muito simples Imaginem que a razão automóvel resolve fazer uma equipa de competição para participar no Campeonato do Mundo de resistência já a primeira fase já já fizemos campeonato do mundo quem sabe um dia mas já já tivemos uma equipa já tivemos e temos uma uma equipa não para conduzir carros com 650 cavalos de potência ou mais mas um muito interessante de conduzir muito sustentável e muito Citroen e C1 e um dia convidamo-lo a vir dar uma volta connosco no no Estoril ou ou no Algarve para para ver que às vezes os carros com pouca potência não com tão pouca potência como aquele primeiro carro que teve em 1973 mas com bocadinho mais potência podem ser também bastante interessantes de conduzir estou interamente de acordo consigo às vezes carros pequenininhos e com pouca potência são extremamente divertidos nomeadamente o lot S nós podemos precisar de um chassi de outro e podemos ter um acidente prisar de outro exatamente naturalmente para competição isto teria a homologação como limites Imaginem que tinha uma equipa de competição e que tinha uns azares bestiais e em todas as corridas partiram chassi parte chassi o chassi é lixo a fábrica tem que garantir porque vocês fizeram um investimento a voltado a montar uma equipa a falar com com pilotos a falar com patrocinadores vocês têm responsabilidades vocês vão para a competição Imaginem que havia vocês foram a 60 corridas em todas as corridas tiveram um azar e partiam o chass assim todas corridas maldit aar quer dizer chegavam à 61ª corrida e vocês não tinham carro e tinham todos os compromissos com os vossos sponsors com os vossos pilotos e com os demais parceiros não em competição não há limite de produção e e estas unidades de estrada estas 60 unidades vão ser numeradas claroo bem e e a nível de personalização Qual é que é o limite o limite tem a ver com o interior é a gosto do cliente a a parte exterior termos de PES apoios aerodinâmicos não porque gastamos tanto tempo e tanto dinheiro a desenvolver a aerodinâmica do carro se pusermos alguma coisa é para estragar e portanto as limitações não estou a ver quais serão as limitações possíveis mas desde que não altere a parte estrutural do carro nem a parte aerodinâmica do carro pintar o carro da cor quiser as jantes que quiser pouco mais dá para fazer mudar as ponteiras do esap pouco mais há para fazer no carro no interior normalmente Quem compra um carro destes a não quer não quer Grandes Coisas quer o carro mais minimalista possível porque estamos a falar de um puro sangue portanto não criamos grandes sofonias Se bem que tá tudo preparado para levar um bom sistema de som podemos meter um info System totalmente personalizado e Custom made e com as as os os as aplicações que nós quisermos dizer olha eu quero que ele mede A Força G eu quero que ele me mostre o mapa do circuito tudo isso pode ser customizado para o cliente o nós nós temos uma um parceiro que vai desenvolver todo o infosystem de demma garantirmos que cada cliente pode ter um infosystem à sua medida e para satisfazer as suas necessidades em termos de informação do carro agora o cliente diz o que quer e nós estamos lá para o servir dentro dos limites da técnica e da segurança como é óbvio E por falar em venda onde é que eu vou poder comprar um Adamastor Fúria vai haver showrooms e não não os todos os Adamastor são vendidos diretamente à fábrica porquê porque o cliente quando vai ver o carro vai falar com a equipa que vai construir se é uma relação mais próxima do proprietário com o carro vai conhecer quem o vai fabricar e vai dar todas as especificidades que queres eu quero nomeadamente pode até pedir alterações no setup por o carro a ser mais sob Virador ou mais sobr viradores pedir por exemplo que escolher a cor do carro os interiores a cor dos interiores a a o presponto dos interiores o o banco o banco do carro é personalizado é à medida do à medida do proprietário do proprietário a posição de condução do do fúria é Idêntica a posição de condução de Fórmula 1 portanto os joelhos ficam mais altos que as ancas e e podemos fazer o banco Standard que tanto dá para mim dá para um de vocês ou então Fazemos o banco personalizado especificamente para cada um de vocês engordam ligam para a fábrica vão lá e nós fazemos um um um novo a vocês assim tem dois bancos um para quando engordam outro para quando estão normais e esse processo na vossa perspectiva de estamos a falar de carros muito específicos como e eu agora também queria fazer aqui um parênteses antes que eu não podia deixar de fazer porque h eu eu tive uma conversa muito similar h com aquela conversa que estamos a ter com o Ricardo com o Christian V coneg que que é um privilégio quem vê o nosso canal do YouTube pode pode ter acesso H que foi a entrevista que lhe fizemos também não foi famos nebra não foi penso que foi há 5 anos também acho que foi no mesmo ano em que em que conduzi o o último protótipo do Adamastor antes do do furi último não o penúltimo depois houve a versão 1.2 pronto aqui um preciosismo mas mas qu segundos mais rápido mais rápido em importância do setup dos carros mesmo carro com setup fo foi aplicamos a o nosso noá em Suspensões nós tivemos a desenvolver no em Suspensões e na versão do pon2 cortamos o chassi pusemos as Suspensões desenvolvidas por nós e Vimos a diferença em Braga ganhamos 4 Segundos só com as Suspensões motor setup tudo igual não foi esse carro que conduziste foi o ele conduziu a versão anterior entretanto essas Suspensões nós melhorá-las ainda mais criamos um uma solução muito interessante refizemos a sua patente mundial e essa e essa solução está na eufória isso também tinha uma questão sobre isso mas deixa-me só fazer aqui uma uma uma pergunta a ao Ricardo esqueças do teu encontro com não era o que eu queria dizer que é H com com entusiasmo com que o Ricardo falala da Adamastor é um entusiasmo característico de quem está a a criar algo Isto é algo que tenho visto ao longo destes últimos anos a falar com diversas pessoas que estão a desenvolver carros estão a criar marcas a que estão a Inovar e e e é e é e não é e como o Ricardo disse no início eu concordo perfeitamente acho que nós temos uma temos uma mentalidade que felizmente parece estar a mudar aos poucos porque temos aqui uma prova disso mesmo e eu espero que o país continue a ter propostas eh não só na área dos carros mas também noutras áreas neste sentido hah e uma coisa que eu vos queria perguntar a vocês ao Ricardo a mastor era no desenvolvimento deste projeto vocês certamente que passaram pelo processo de de de como vocês construíram muita coisa devem ter patenteado também várias coisas uhum tem ideia mais ou menos e do que é que do do que vocês desenvolveram o que é que foi e o que é que é vosso e o que é que vocês pentear patentearam como Voss e estão a usar no furri eh a patente mais importante que nós temos é a patente das Suspensões foi a única que nós fizemos crante fazer patente Mundial Ok porque é efetivamente revolucionária aliás nós recebemos uma carta de mérito da da entidade europeia onde fizemos a o registo da patente Industrial que algures na Alemanha creio que é Munique não tenho bem a certeza e a carta de mérito que eles nos mandaram dizem que a nossa patente é é das mais importantes na área da automóvel dos últimos 30 anos para nós foi uma um elevado grau de satisfação mostrar que em Portugal Afinal fazem-se coisas a sério não nós somos os coitadinhos da Europa qual qual é que é pois é esse sentimento que é de estar uma marca não sei se às vezes eu eu não sei até que ponto é que há pessoas T noção disto quando se fala de marcas como a McLaren como a Ferrari como até como marcas mais recentes como a conizec como a Rac h fala-se de marcas que estão há estão cá há muito mais tempo do que Adamastor Adamastor é uma marca muito recente Sim sim e com e com e Adamastor tem o tal handicap que o os vários handicaps que o que o Ricardo falava e que com e com os quais eu Concordo totalmente H inclusivamente Às vezes alguma falta de de de de reconhecimento muitas vezes também é muito importante para dar aento a quem está h a seguir com o projeto Isto é o início de alogo que quem nos está a ouvir poderá ter a certeza que não vai terminar por aqui e que continuará dentro daquela que será a vossa perspectiva de futuro a ser 100% português sim sim é o nosso objetivo é não é ficar por aqui é crescer e manter os portugueses e mas é ficar por cá Claro a sede e como Enes Ferrari dizia orgulhosamente italiano eu sou orgulhosamente português não é era uma decisão muito fácil de mudar mudar a AD most europeu de país como muitas outras empresas fizeram tivemos vários convites de Várias Vários várias de pelo menos dois países em que ofereciam noos e muitas condições para nós irmos para lá coisas que em Portugal nem sonhávamos que nos oferecessem oferecemos o terreno as infraestruturas todas e isenções fiscais linhas de crédito a pagar a não sei quantos anos com taxa zero e e não era obrigo de bazucas nem nada desses gnero assim de vens para cá automaticamente Tá assinado o contrato Tá feito só que o que é que acontecia se eu fizesse isso estava a ser egoísta o meu objetivo da mastor é mostrar aos portugueses que nós conseguimos fazer aqui em Portugal que somos bons e que temos e que criamos condições para que os nossos não tenham que emigrar os Miúdos que estudam nas universidades de engenharia eles não vão se a adestor e quando adestor apareceu criamos um polo de atração nós hoje temos 14 TC que se a damastor não existisse os engenheiros garantidamente não estariam em Portugal os técnicos provavelmente ou então estariam em tolus Os mecânicos dificilmente estariam em Portugal portanto a equipa dos 14 técnicos estão hoje a trabalhar para Adamastor se não fosse Adamastor muito dificilmente estariam em Portugal felizmente que apareceu a Adamastor e esperemos que a Adamastor tenha muito sucesso para dar continuidade a trabalho deles e e podia realizar o sonho de muitos outros que hoje estão na universidade agora não depende só desta equipa o mercado tem que reagir ao nosso produto e tem que haver também um bocado de nem que seja apoio moral dos nossos que até agora nós somos os como é que é orgulhosamente sós não estão sós seguramente que não estão sós Ricardo muito obrigado por por ter e aceitado este convite da Razão automóvel para estar no nosso podcast no autorrádio e um podcast com o apoio do pisc pisca.pisca.led Nós também testar pela segunda vez um modelo desta marca 100% Nacional mais uma vez obrigado Ricardo Obrigado Diogo temos encontro novamente marcado na próxima semana mais um tema que vai seguramente estar a marcar a agenda do país e também desta indústria que tanto nos apaixona os automóveis quanto a mim é tudo por hoje um grande abraço e até a próximo autorrádio