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viva está com o ordem da Verdade o nosso convidado é João Oliveira o cabeça de lista do Partido Comunista português às eleições europeias de Junho a quem agradecemos que tenha aceitado o convite para aqui estar eu sou a Susana Madureira Martins e comigo está a jornalista do público Helena Pereira bem-vindo mais uma vez o PCP defende há vários anos a saída de Portugal do Euro tem vindo a perder força no Parlamento e Europeu isso não significará que os portugueses querem continuar no Euro bem vamos di uma coisa nós temos um conjunto de posições de de defesa de de de um caminho diferente para o nosso país e para e para a Europa eh para a Europa no seu conjunto não apenas na referência que que se faz dela da União Europeia H que é um caminho de de valorização dos salários e melhoria das condições de vida de valorização da produção da produção nacional e da capacidade produtiva particularmente em relação a Portugal da necessidade de termos uma economia diversificada com os vários os setores a contribuirem para o desenvolvimento do país H eh um um país que Garanta condições não apenas de de capacidade de resposta às suas necessidades atuais mas sobretudo condições para garantir o desenvolvimento e a capacidade de enfrentar os desafios que o futuro nos coloca e a avaliação que fazemos sobre o percurso que o país tem feito é exatamente no sentido oposto e por isso dizemos que essa política que defendemos tem que ser feita também em confronto com as imposições da União Europeia e do Euro eh o Euro não é a peça única diria que a funilar no o Euro a origem de todos os problemas de todos os problemas que resultam digamos assim das políticas europeias seria muito redutor H agora nós contamos é o problema nãoé fiamos a a cabeça na areia nem ass subíamos para o lado relativamente àquela origem daqueles problemas e à necessidade de enfrentarmos esses essas imposições que nos são feitas H E que ao longo dos anos os governos portugueses têm vindo a aceitar com as consequências que estão à vista e portanto quando nós quando nós e eh afirmamos a necessidade de eh enfrentarmos a as políticas comerciais a política agrícola comum a política comum de pescas as regras do mercado único e os constrangimentos e os condicionamentos que resultam do do do euro nós não estamos a falar no apostado estamos a falar nisso para defender os salários para garantir condições para aumentar salários e pensões para garantir o apoio aos agricultores aos pescadores aos pequenos e médios empresários para que desenvolvam a sua atividade h e portanto é esse o sentido em que nós colocamos essa questão e particularmente em relação ao Euro colocá-lo como uma outra dimensão e é que quando nós dizemos que o país tem que estar preparado para se libertar da submissão ao Euro é porque isso pode acontecer em três circunstâncias por decisão Nossa porque outros nos empurram para fora do euro ou porque o Euro pode acabar e se nós não tivermos o país preparado para isso isso pode nessa circunstância sim ser uma Cat estar preparado para uma eventualidade e não sair e como opção própria tem nós temos que ter o país preparado para poder para enfrentar essas três circunstâncias decisão própria porque o outro nos empurro ou porque o Euro acaba que era Susana que er a Helena ainda se lembrou da das declarações que nós tivemos há uns anos do um Ministro das Finanças alemão que dizia que Portugal a Grécia e outros países não podiam estar no Euro se o país não tiver preparado para uma circunstância dessas e se outros decidiram empurrar noos para fora do Euro como é que nós lidamos com essa circun mas o PCP considera que era melhor para o país que Portugal não tivesse não estivesse no Euro aquilo que nós dizemos é as consequências para o as consequências do europa Portugal foram profundamente negativas aliás Nós dizíamos antes da entrada e hoje está à vista Prometeram noos salários iguais aos dos alemães hoje o salário médio português está mais longe do salário médio alemão do que estava de entrada para o Euro temos um país mais endividado a dívida pública cresceu muito significativamente depois da da da da adesão ao Euro temos um país com um uma uma uma uma circunstância de praticamente estagnação quer dizer o o o crescimento médio do país desde cadar imos ao Euro foi de 1,1 por. ou seja nós identificamos em muitas das medidas muitas dos critérios muitas das regras que o Euro nos impõe a origem de muitos dos problemas e eh não vou multiplicar mais exemplos mas vou dar um que me parece que é muito Evidente h quando a Presidente do Banco Central europeu eh aumenta as taxas de juro com as consequências dramáticas que isso teve no aumento das prestações da habitação de milhares de famílias portuguesas com as consequências dramas dramáticas que isso teve no aumento dos custos do crédito para muitas pequenas e micro micro pequenas e médias empresas e confrontada com essa com o impacto dessas decisões tomadas pelo banco central europeu a resposta que ela dá é que o o o a contenção dos salários é encorajadora mas ainda não é suficiente e portanto tem que se manter as taxas de altas nós estamos a ver que perdendo a nossa política monetária nós não conseguimos sequer definir taxas de juro adequadas às condições de vida do povo e adequadas à à à capacidade de desenvolvimento da atividade das pequenas e médias empresas ora isto é apenas um exemplo daquilo que significa os prejuízos para para o país dessas regras est est portanto temos que nos preparar para para enfrentar essas regras e essas imposições como como uma política que verdadeiramente dê resposta às necessidades do país mas estar o país preparado para a saída do Euro Implica também ter de sair da própria União Europeia aliás As instituições europeias têm avisado recorrentemente sobre essa implicação da saída do Euro ó olha há países que que estão na União Europeia não tiveram no Euro portanto há circunstâncias muito diversas agora aquilo que nós dizemos é H preparar o país significa o quê olha significa por exemplo defender a regulação dos mercados e regras de regulação dos mercados e de proteção da capacidade produtiva de cada país em função das suas necessidades específicas identificadas pelos próprios países H significa por exemplo nós termos a capacidade de dizer nós não queremos depender do estrangeiro por exemplo em relação à produção de medicamentos como dependemos hoje não seremos autossuficientes nunca mas a pandemia mostrou que nós não podemos estar dependentes do estrangeiro seja de país da União Europeia seja de fora da União Europeia em relação como em relação a questões como medicamentos em relação a questões como alimentos em relação a outras questões que são absolutamente estratégicas e decisivas para a vida de cada país Pandia pegando nesse exemplo a pandemia não mostrou que é mais fácil os os países todos em conjunto A procurarem uma resposta por exemplo a nível de medicamentos como aconteceu oh Helena eu acho do o cada país sozinho eu acho que foi exatamente o oposto então nós ficamos como países países a reterem nas suas fronteiras material Clínico medicamentos os outros recursos que eram absolutamente decisivos para para os países do lado mas houve desenvolvimento científico e uma aposta da da União Europeia comissão europeia E repar é verdade foi feito investimento por exemplo na criação de vacinas o que é que aconteceu relat relativamente ao levantamento das patentes a união europeia recusou o levantamento das patentes das vacinas que foram criadas com financiamento público repare em relação deu dois exemplos que são do dois exemplos notáveis eh eh vacinas foram utilizados recursos da União Europeia para fazer investigação científica e produzir as vacinas quando se defendeu o levantamento daquelas patentes para que elas pudessem ser utilizadas generalizadamente ficaram as patentes fechadas para garantir que os grupos económicos que tinham criado aquelas patentes beneficiassem economicamente disso eh quando era preciso solidariedade Europeia europeia e e para lá das Fronteiras da Europa porque foi todo o mundo que que se confrontou com aqueles problemas em relação a equipamentos hospitalares a ventiladores a material de clínica máscaras álcool gel um conjunto de outras coisas aquilo que nós tivemos foram expressões máximas De egoísmo com materiais equipamentos a serem retidos nas fronteiras em nome de possibilidade dees deles serem necessários naqueles países onde estavam a sair não chegarem aqu precisava deles imediatamente nós fomos confrontados com uma circunstância em que não produzíamos por exemplo ventiladores não sei se estão ainda recordados do do drama que foi os nossos hospitais não tinham ventiladores para dar resposta urgente à manutenção aos cuidados de saúde que podiam manter a vida das pessoas nós confrontamos com a circunstância de não ter uma única fábrica em Portugal que produzisse ventiladores foram tomadas medidas depois para reconverter uma parte da nossa indústria para garantir que aquela capacidade de resposta fosse dada repar quando nós dizemos que Portugal precisa dar ter uma política que dê resposta às suas necessidades não é com uma ideia de de a suficiência de isolacionismo pelo contrário é numa ideia de que nós temos que desenvolver a nossa capacidade produtiva temos que ter uma economia diversificada que Garanta nos alimentos nos cereais no no no no no na carne no peixe na na na produção industrial nas mais variadas áreas desde as indústrias de base a a aos medicamentos à à à produção de equipamentos de e máquinas industriais às questões relacionadas por exemplo com com a produção de comboios ou ou de autocarros nós precisamos de ter uma economia diversificada que d As cotas de produção da União Europeia por exemplo não quer dizer o o as cotas as cotas de produção são um dos elementos que de que podem funcionar para regular os mercados ou podem funcionar para acentuar capacidade de produção mas no fundo no fundo a nossa preocupação é esta se o funcionamento normal das regras da União Europeia sejam as regras do mercado único das políticas comuns do Euro seja o que for se tudo isto conduz a uma divisão do trabalho em que a Alemanha produz equipamentos eletrónicos robôs e fotões e nós V emos semanas de sol e praia isto permite um país desenvolver-se nós não som se nós permitimos o afunilamento da nossa economia apenas no turismo se nós permitirmos que a nossa indústria continue a ser continua a ser desmantelada por via da concorrência selvagem que as regras do mercado único impon ou que os acordos comerciais que a União Europeia faz tem como consequência se nós continuarmos a permitir que isso aconteça o que ISO vai significar é que nós não só não conseguiremos dar resposta Às nossas necessidades como não conseguiremos ter um país Prado para enfrentar problemas que hoje são grandes e que o futuro há de trazer mais à frente como nem sequer conseguiremos Contrariar um dos principais dramas que nós temos hoje que é a saída de gente qualificada para fora do país porque um país que vende solo e praia não consegue reter Engenheiros não consegue reter não consegue reter cientistas não consegue reter investigadores não consegue reter aqueles que mais qualificados podem dar um contributo para o desenvolvimento em áreas que são absolutamente cruciais para desenvolvimento Então acha que Portugal seria mais e mais desenvolvido mais rico fora da União Europeia não acho que Portugal é que perante aquilo que está a dizer o que lhe pergunto é Portugal devia ficar fora da União Europeia não respondo-lhe a isso respondo-lhe a ISO com duas com dois dois aspectos e está por fazer o confronto entre a defesa de uma política que serve ao país e aquilo que vai no sentido contrário como é imposto pela união europeia nós não tivemos até hoje nenhum governo que dissesse à União Europeia Não isso não nos serve porque nós precisamos daquilo pois não Sim esse confronto H por fazer esse portanto nós nós ainda não sabemos o que é que resulta da circunstância em que Portugal diga nós não podemos aceitar e este este estes critérios relativamente aos acordos comerciais que a União Europeia faz em que os nossos setores são entregues como moeda de troca D abertura de mercados para a produção industrial dos grandes países por exemplo estou dar este exemplo porque é um do quer dizer Nós deixamos de destruir a nossa indústria téxtil em nome dos acordos comerciais que foram feitos com países asiáticos que meteram no mercado no mercado da União Europeia é produtos têxteis que por simplesmente estouraram com o nosso setor téxtil na concorrência uma concorrência selvagem mas abriram os mercados asiáticos à produção industrial de al voltando à questão da saída da União Europeia são essas duas duas respostas primeiro está por fazer esse confronto e portanto nós precisamos que esse confronto seja feito em defesa da política que nos serve contra as imposições que são negativas e veremos o que é que acontece a França tem feito isso em algumas circunstâncias e tem conseguido tem conseguido inverter as imposições que eram negativas para os seus interesses Portugal também tem o direito de fazer e deve fazê-lo em defesa do Povo eem defes o desenvolvimento do país segundo aspecto para responder à sua questão a união europeia eh é um espaço demasiado pequeno para a política externa que nós devemos ter as regras da União Europeia têm afunilado A política externa de Portugal no espaço da União Europeia Ora nós precisamos de ter uma política externa muito mais Ampla que as fronteiras da União Europeia não só dentro da Europa o a união europeia tem à volta de Metade dos países que compõem todo o continente Europeu mas nós precisamos de ter uma política externa que vá muito para lá das Fronteiras da União Europeia não apenas no continente europeu mas em todos os pontos do mundo e as regras que a União Europeia nos tê imposto têm afunilado isso ainda mais aliás Essa é uma das questões que vai estar colocada nos próximos 5 anos o os os passos que têm sido dados relativamente à política externa têm sido dados no sentido de que cada um dos países da União Europeia não tenha relações bilaterais com países de fora da União Europeia para que esse relacionamento com países de fora da União Europeia seja feito em função da política externa Europeia o que ISO significa Repare Bem um país país como o nosso que tem laços com os países língua oficial Portuguesa que tem laços com países asiáticos das mais variadas proveniências já viu o que é que era nós ficarmos limitados no nosso relacionamento bilateral em nome desse relacionamento ser feito através da União Europeia em função da política externa europeia Isso manifestamente é uma é um é uma uma conceção afuniladas política externa e nós temos que ter uma política externa Mais diversificada e Mais amplo o Reino Unido optou pela saída da União Europeia o PCP não defende disso portanto não é a saída da União Europeia não tá colocada apesar de de ser tão prejudicial não tá colocada como proposta Nossa não tá mais direto que isto não consigo ser o e PCP defende no até no programa eleitoral para as últimas legislativas a possibilidade de o Portugal se pronunciar por referente sobre decisões com impacto relevante na vida nacional tomadas ao nível da União Europeia de que exemplos é que estamos a a falar olha há muitíssimas decisões que foram sendo tomadas ao longo dos anos sobre as quais os portugueses nunca foram consultados verdadeiramente para saber exatamente qual era a vontade do povo H quer quer rações quer decisões que estão lá mais para trás Como por exemplo o o Tratado de mass de rit foi provavelmente um um dos grandes saltos em frente que foi dado no aprofundamento da cooperação da no aprofundamento da Integração H capitalista europeia com a criação do do mercado único e todas as regras que envolvem o mercado o mercado único quer Eh quer em relação a Tratado de Lisboa que em relção ao Tratado de Lisboa e e todos nos lembramos das decorrências que houve de consultas populares noutros países com os povos a dizerem que não queriam aderir aquela aquelas aquelas opções que punham em causa as suas condições de vida e as perspectivas de do Futuro de de e de justiça social que que que entendi ora e um referendo por exemplo ao que nós estivemos a falar agora sobre a saída do Euro por exemplo bem essa essa é uma uma uma questão que eu admito que possa estar naquele conjunto de questões que possam ser consideradas pela pel pelo povo português eh essa e e quaisquer outras desde que as questões sejam colocadas com com digamos assim com E H desde que elas sejam colocadas com as condições de esclarecimento e de informação para que possam ser tomadas decisões que correspondam à vontade soberana do Povo quando nós falamos soberania não estamos só a falar da capacidade de cada povo decidir por si estamos a falar da capacidade de cada povo decidir por si em seu benefício em seu favor com políticas que sirvam a a sua vontade H agora manifestamente ente essa questão do Euro não é uma questão de um ato súbito a questão do da preparação de Portugal para a deação da submissão ao Euro é um processo não é uma coisa que se faz de um dia para o outro não é uma coisa que se decide no referendo e no dia a seguin está feito é um processo e Portugal Tem que se ir preparando ao longo do tempo tal como nos tal como Demoramos sete ou 8 anos a preparar-nos para Adri Euro Euro temos que encontrar a resposta que dê e uma resposta que proteja e defenda os salários as pensões os rendimentos dos portugueses as suas poupanças propostas que que garantam a recuperação da da da da política monetária a capacidade de fixação de taxas de juro garantia de uma política de crédito que sirva para o desenvolvimento económico e não para acumular milhares milhões de euros de lucros na na banca há um conjunto de medidas que vão que vão digamos assim num sentido de resposta às necessidades do país que permitem que o país efetivamente esteja preparado para enfrentar os desafios que o futuro coloca sej quais for orçamento europeu por exemplo o PCP defende o reforço do orçamento europeu como é que se o orçamento europeu sabendo que a União Europeia Se prepara para o alargamento Boa pergunta Boa pergunta e sobretudo como é que fazemos isso depois das experiências que já nos trouxeram outros alargamentos nomeadamente entre 2004 e 2007 Essa é de facto uma das questões no dais que nós vamos ter na discussão nos próximos 5 anos e qual é que é a proposta o alargamento é do reforço do reforço do orçamento da União Europeia e sobretudo do reforço da do orçamento da União Europeia e em condições que permitam efetivamente garantir os objetivos de coesão económica e social que a União Europeia tem proclamado e que tem Deixado para trás e sobretudo assegurar que a compensação dos países que são penalizados pelas políticas europeias pelas regras do mercado único por todos esses esses esses condicionamentos de que os países beneficiam mas que prejudicam outros para que essa compensação exista H aliás nós temos quando se fala quando se fala no reforço do orçamento da União Europeia e surge muitas vezes a opção do aumento de impostos e no junto dos Estados membros a o orçamento aumentar reforçar o orçamento o dinheiro a ter há de vir de algum sítio o dinheiro vem dos benefícios que retira os países maiores com com a integração europeia repar e os fundos agora deixa-me deixa-me estender um bocadinho mais a resposta até para um aspecto que é que é que é prévio nesta resposta que tem que lhe dar os Fundos comunitários não são uma Bessa que os países recebem os Fundos comunitários são uma compensação pelos países que beneficiam das políticas europeias aos países que são prejudicados por essas políticas europeias e a União Europeia desde o início que reconhece que as suas políticas têm impactos assimétricos Isso quer dizer o quê que há uns países que beneficiam e há outros que são prejudicados por elas e os Fundos comunitários servem para compensar os países que sofrem os impactos negativos por esta desta dessas políticas em relação a Portugal as contas não são difíceis de fazer desde 1996 entraram em Portugal de fundos comunitários 101.000 milhões de euros e saíram 168.000 milhões de euros em lucros juros dividendos e rendas ou seja os Fundos comunitários que nós até hoje recebemos não chegam sequer para compensar os recursos que saíram do país quando nós dizemos que é Preciso aumentar o orçamento da União Europeia é porque é preciso que os países que beneficiam das políticas europeias compensem efetivamente daqueles que sofrem os seus impactos negativos quando estamos a falar da possibilidade do alargamento nós estamos a falar de uma circunstância em que o espaço da União Europeia se alarga o espaço do mercado único se alarga os países maiores com mais produção industrial com mais capacidade produtiva beneficiarão desse alargamento das regras do mercado único outros sofreram impactos prejudiciais e prevê que Portugal seja mais Muito provavelmente Muito provavelmente Portugal será um dos países que sofrerá impactos negativos desse alargamento o que ISO significa é que o orçamento da União Europeia tem que ser aumentado para garantir que essas compensações são feitas e com um outro aspecto que me parece absolutamente essencial que é as compensações que nós recebemos por esses impactos negativos não podem vir amarradas a critérios que não nos sirvam ou seja nós podemos nós temos que ter a capacidade cisão pelo menos temos que lutar por isso no Parlamento europeu temos que lutar pela capacidade de podermos ser nós a decidir dos critérios de utilização dos Fundos comunitários que recebemos para nos compensarem dos prejuízos que sofremos em função das nossas próprias necessidades dou um exemplo muito muito curto relativamente a isto nós precisamos de fazer um investimento na ferrovia para alargar a cobertura da Nossa Rede Ferroviária para estimular a utilização do transporte Ferroviário para garantir não só a mobilidade das populações mas também o transporte das mercadorias nós não podemos estar condicionados na utilização dos Fundos comunitários que recebemos dizendo-nos que só podemos utilizar Fundos comunitários para investir na ferrovia Se for para fazer ligações internacionais S caia por exemplo nós precisamos ter à nossa disposição os Fundos comunitários que servem para nos compensar pelos prejuízos que nós sofremos nós precisamos de os ter à nossa disposição para os utilizarmos em função das nossas necessidades e daquilo que Portugal considere que é o caminho de desenvolvimento soberano que quer para o seu para o seu futuro isso implica o esta questão da ferrovia Como estava a dizer implica a modernização dos hospitais e a capacidade de resposta do SNS implica o apoio aos nossos produtores e aos nossos pescadores e aos nossos industriais para garantir o desenvolvimento dessa capacid dessa capacidade produtiva implica por exemplo o investimento decisivo que tem que ser feito na habitação na habitação e e e contrariando as regras de restrições orçamentais que nos vão sendo impostas e portanto essas questões decisivas contarem discussão mas ainda sobre o alargamento o alargamento da União Europeia deve ser limitado até onde é que deve ver esse alargamento e eh o PCP concorda com o alargamento à Ucrânia Olhe seja em relação à Ucrânia seja em relação a qualquer outro país a posição que nós temos é que deve ser respeitada a decisão Soberana de cada de cada povo qualquer país que queira aderir à União Europeia pode entrar nós respeitamos o direito de cada povo decidir do caminho que faz em relação ao seu às suas próprias condições e à decisão que toma e portanto desde que essas decisões sejam sejam tomadas por cada povo em relação àquilo que é para o seu futuro em condições de liberdade de exercício democrático esclarecimento como nós queremos para o nosso próprio povo respeitamos que aem ração ao outros façam exatamente a mesma coisa portanto não temos nenhuma nenhuma nenhuma consideração ao contrário disso e não tem nenhuma nenhum cálculo de até onde é que esse alargamento deve ir portanto é é não é infinito mas é é muito abrangente ver uma coisa a união europeia não é um não é um um projeto de de boas vontades solidárias e fraternas não é a união europeia é um um projeto construído para servir os grandes interesses económicos europeus e o seu alargamento tem confirmado precisamente essa essa ideia de de criar um espaço em que os Grand as grandes multinacionais os grandes monopólios europeus possam ter condições sem obstáculos sem Barreiras para poder desenvolver a sua atividade num espaço cada vez mais alargado concentrando e centralizando recursos capitais riqueza lucros manifestamente não é um projeto que sirva os povos que sirva aos interesses dos trabalhadores e dos povos e pode não servir por exemplo a um partido ai peço desculpa a um país como a Ucrânia que está ainda dentro de uma guerra a entrada na União Europeia poderá não servir ou pelo contrário pode e servir e os interesses da própria Ucrânia até para reconstrução do país bem isso é uma uma uma decisão que tem que ser tem que ser o povo ucraniano a tomar em condições de poder refletir sobre ela e de forma esclarecida tomar uma decisão relativamente a isso não sei eu que vou estar a dizer se a Ucrânia ou a Bulgária ou a Albânia ou quem quer que seja deve fazer esta deve tomar esta decisão ou aquela em relção à União Europeia eu neste papel não não nesse papel neocolonialista não me ponho mesmo mesmo uma aplicação do neocolonialismo em relação a países da a países do continente europeu agora aquilo que o as questões que o alargamento coloca são questões que têm grande Impacto Para os Povos todo do espaço da União Europeia e particularmente se esse alargamento foi feito no sentido de favorecer essa criação desse desse mercado desse alargamento do mercado de que beneficiam as grandes multinacionais E os monopólios em prejuízo dos trabalhadores não só desses povos mas de outros povos também portanto esse esses elementos nós temos que os ter presentes sobretudo pelas consequências que já vimos de resultarem de outros alargamentos e portanto quando nós quando nós suscitam esta preocupação relativamente a aos alargamentos sobretudo olhando para para o alargamento entre 2004 e 2007 que foi um dos mais significativos e em que o alargamento da União Europeia significou um encurtamento da capacidade orçamental para dar resposta às necessidades que resultavam desse alargamento nós dizemos que o caminho não pode ser esse o caminho tem que ser o contrário tem que ser o de reforço da capacidade financeira da União Europeia para fazer Face é esse à compensação que é preciso que é preciso assegurar esses impactos assimétricos do do do alargamento e já agora também a uma utilização dos recursos do orçamento da União Europeia que seja efetivamente para dar resposta à preocupação da coesão económica e o alargamento por exemplo às eh eh antigas eh eh aos antigos países da da jugoslávia eh pode causar problemas à própria União Europeia pode ser um origem de de conflito armado inclusive não não consegui descar mas não consegui comprender o alcance o alargamento por exemplo há um país que que Como disse há Albânia por exemplo e é países dos balcãs se o alargamento a esses países pode implicar problemas para a própria União Europeia trazer problemas para a própria União Europeia bem vamos lá ver isso é eu não não me parece não sei se consigo comprender não sei se consigo corresponder exatamente ao alcance da sua da sua pergunta os balcãs são sempre uma fonte de de de de de problemas compreendi então compreendi e respondo respondo assim diretamente eu não parece que o problema esteja nos países que queram Adir à União Europeia o problema manifestamente tem sido as posições que a União Europeia Tem tomado de alinhamento em políticas de de confrontação e de guerra julo verdadeiramente problemas dessa natureza colocam-se em função das posições e do caminho que tem sido feito na União Europeia não só de reforço da sua vertente militarista mas sobretudo de alinhamento em políticas de confrontação e de e de guerra e de rapina de recursos naturais de outros povos e de ingerência nos assuntos de de de outros povos internos de outros de outros povos e de outros estados inclusive nos balcãs coov e no norte da África e no norte da África quer dizer quando nós olhamos para a situação na Líbia e na Síria a união europeia não fez outra coisa que não fosse durante anos apropriar-se dos promover a apropriação dos recursos naturais daqueles povos e por por todo o norte da África e como ainda por cima de assumir posições de ingerência nos seus assuntos internos e estimular mesmo até a agressão e alguns casos a guerra contra contra aqueles países e E isso não parece que seja uma uma uma C circunstância limitada àquela esta zona da Europa dos balcãs é uma uma uma uma circunstância que é muito mais preocupante até quer dizer o o mediterrâneo está transformado num cemitério muito por muito por força desse tipo de de políticas predadoras dos recursos naturais de ingerência nos assuntos dos povos e depois ainda por cima de recusa de qualquer consideração humanista e solidária relativamente à situação dos Migrantes e dos refugiados que fogem da guerra e da destruição que em alguns casos a própria União Europeia ajudou a promover e e o o quer dizer nós com o espaço que temos no Mediterrâneo Devíamos Devíamos olhar para o mediterrâneo como um espaço de ligação com outros povos numa base de cooperação de amizade de progresso de justiça social de de de benefício mútuo que podemos retirar de relações do ponto de vista económico comercial cultural pelo contrário o mediterrâneo está transformado num num num cemitério em força dessas orientações da política externa ora é preciso inverter esse caminho Como é que vê o pacto das migrações é muito crítico o PCP muito crítico ex também muito crítica quer dizer é um é um é traduz um um conjunto de conceções eu diria até desumanas e a contextualização das coisas não sempre é fácil de fazer mas eu atrevo-me a a passar um bocadinho mais para a superfície das coisas os povos europeus particularmente durante o século XX fugiram de guerras saíram dos seus países à procura de vidas melhores noutros pontos do do mundo não apenas e em África como como noutros continentes e Fugindo de guerras ou procurando vida melhor os povos europeus encontraram na generalidade dos sítios para onde foram uma conceções humanistas e solidárias de quem os acolheu quem os recebeu quem os integrou quem lhes quem lhes deu perspectivas efetivamente poderem ter uma vida melhor do que aquela que tinham na na na no continente europeu particularmente durante a segunda guerra mundial com os os milhares e milhares e milhares de de de de cidadãos europeus que tiveram que fugir da Guerra para outros pontos do mundo há pelo menos uma dívida histórica que os povos europeus têm Para com esses povos que os acolheram quando eles estavam fugir das Guerras para que os acolhessem hoje com o mesmo sentimento de mania de solidariedade e de fraternidade garantindo condições de integração e de correspondência à aspirações que são aspirações humanas em qualquer parte do mundo ter uma vida melhor ter condições de vida melhores ter condições de felicidade para para sair para a sua família são aspirações humanas são aspirações de qualquer ser humano em qualquer parte do mundo ora quando nós olhamos para o pacto das migrações é verdadeiramente assim que nós estamos a tratar a questão das migrações é verdadeiramente assim que nós estamos a tratar quer as questões dos Migrantes quer as questões dos refugiados não é é muitas circunstâncias como uma perspectiva completamente o utilitarista desconsiderando os dramas humanos que em muitas circunstâncias estão por trás das migrações a união europeia limita-se a olhar para os para Os migrantes n alguns casos como ocupantes do do espaço europeu noutros casos como peças de uma engrenagem produtiva que a gente pode aproveitar T uma coação completamente utilitarista e desumanizadora da vida da da vida de cada um dos daqueles seres humanos or aquilo que nós entendemos é que deve ser feito uma coisa quer dizer que o caminho que serve aos povos europeus é exatamente o contrário primeiro acabar com a predação de naturais e com a ingerência nos assuntos internos e com a promoção de guerras e da confrontação segundo a a reconhecer os direitos de cada um daqueles seres humanos que saem dos seus países quer fugidos da Guerra quer fugidos de perseguições quer fugidos quer à procura de condições de vida melhor e reconhecer o direito que têm como seres humanos a terem condições de vida dignas terceiro lugar criar condições à medida das capacidades que há é óbvio que não há capacidades ilimitadas para acolher imigrantes mas há condições para acolher imigrantes integrá-los e garantir-lhes a integração nas sociedades europeias nomeadamente em Portugal com as condições que permitam corresponder a Tod a todos aqueles objetivos que tenha e há deixa-me concluir estou a estender um bocadinho mais esta resposta mas acho que isto é importante cada vez que nós ouvimos falar em cotas e e cotas para receber migrantes e cotas para legalizar imigrantes e cotas para E cada vez que que se fala de cotas de de de migrantes o objetivo que está por trás desse discurso é deixar de fora das cotas todos aqueles que estando clandestinos podem ser sujeitos à escravidão à desumanização e servirem eles próprios como instrumento de pressão sobre os outros porque trabalhadores imigrantes que sejam escravizados são utilizados como instrumento para fazer baixar os salários aos outros que estão empregados para fazer gardar as condições de vida dos outros que estão empregados e quem é que beneficia disso não só os imigrantes nem é o povo português quem beneficia da escravidão dos Imigrantes é verdadeiramente de quem o quem quem se comporta como como o dono de escravos e portanto é é esse confronto entre os interesses dos povos que são interesses comuns de quem trabalha poder ter uma vida em condições dignas e condições de de felicidade contra aos interesses de quem explorando e escravizando quer os imigrantes quer os restantes trabalhadores procura sobretudo fazer Fortuna à custa da exploração alheia deixa-me só voltar atrás Desculpa à Ucrânia que é porque eh Estas são as primeiras eleições para o Parlamento europeu depois da guerra da Ucrânia e depois da posição muito controversa do PCP temo que o PCP eh seja penalizado nas urnas Eh Ou seja que as pessoas não tenham ainda entendido eh as explicações que tem vindo a dar Há dois anos desde o momento em que o PCP não foi capaz de condenar a invasão Olhe eh o PCP continuou invasão aquilo que não nos quiseram perdoar foi que nós [Música] apontá-las num ato eleitoral por defender a paz isso é um triste reflexo do do momento que estamos a viver mas o que é que defende agora perante situação há dois anos que existe esta Gu examente mesa coisa ex deixa-me dar-lhe uma resposta que esclarece istoo de uma forma muito simples porquê porque nós somos de facto nós somos de facto só quem quem se tem mantido coerente não abordagem estas questões porque na Ucrânia ou na Palestina nós defendemos a mesma coisa passar fogo imediato soluções de paz uma uma resolução pacífica dos conflitos e o respeito pelos direitos dos povos na Ucrânia como na Palestina como no yémen como na Síria como na Líbia comoem qualquer outro ponto do mundo e as pessoas acha que já assimilaram eh eh as explicações do Partido Comunista pês e que já se reconciliaram com o partido G eu diria que há muita gente que percebeu já percebeu a propaganda com que foi envenenado durante muito tempo e sobretudo neste confronto na dualidade de critérios que tem havido entre a Ucrânia e a Palestina já houve muita gente que percebeu que foi arrastada para posições de defesa da guerra que provavelmente nunca teria assumido na sua vida e hoje está às claras aquilo que nós precisamos na Ucrânia ou na Palestina é de paz de respeito pelo direito internacional de respeito pela carta das Nações Unidas de respeito pelo pelo pelo pel direito de cada um de cada povo a viver em paz com o respeito pela sua soberania e pelas suas condições de de de vida que não envolvem o o o a agressão militar ou a guerra ou a destruição e e a morte que causa causa qualquer guerra e a nossa posição coerente em defesa da Paz quer em relção à Ucrânia quer em relção à Palestina quer em relção ao yem não quer que seja que haja guerra é uma batalha absolutamente crucial nestas eleições para o Parlamento europeu porque eh eh nós temos nós temos eh eu insisto nesta tenho repetido esta esta ideia ainda assim insisto nela não sei se se se se bem se mal mas e a história deste momento que nós estamos a viver há de ser escrita daqui por 30 ou 40 anos mas é agora que nós decidimos como é que ela fica escrita e é agora que nós decidimos se a história que estamos a escrever deste momento que estamos a viver vai ser daqui por 30 ou 40 anos que nós empurramos os nossos filhos e os nossos netos para a morte para a barbária da Guerra para uma catástrofe nuclear ou se conseguimos juntar forç forças entre os povos para travar a guerra para impor a paz para para desmantelar os os os os os arsenais militares incluindo os arsenais nucleares para impor a solução pacífica dos conflitos e o respeito pelos direitos dos povos e é agora que nós tomamos essa decisão porque quando os nossos filhos ou os nossos netos tiverem a ser mobilizados para a guerra já fomos tarde demais e particularmente quando estamos a comemorar os 50 anos do 25 de abril e o fim da guerra colonial e a paz e a independência e a autodeterminação dos povos das das ex-colónias é particularmente importante que os portugueses possam and com essa experiência próxima que tiveram do custo que foi preciso pagar até conseguirmos a paz dos milhares de jovens portugueses que morreram ou ficaram estropeados ou ou ou afetados para o resto das suas vidas com uma guerra para a qual foram empurrados que não lhes servia nem a si nem aos povos que estavam a combater e uma guerra que nós conseguimos pôr fim com o 25 de Abril é bom Era bom que os portugueses pudessem dar esse contributo com o papel que Portugal deve cumprir no no no no continente europeu cada vez que nós ouvimos o presidente da Comissão europeia ou o presidente do do o presidente do conselho Charles Michel a e a a afirmarem o caminho do da militarização da União Europeia do do desvio dos recursos do orçamento da União Europeia para a indústria do armamento a falar na necessidade de desenvolvermos a máquina de guerra para garantirmos a nossa segurança Tem que haver com algém alguém que diga que o caminho é o contrário mas perante mas deixa-me perguntar perante a invasão da Ucrânia eh O que é que defendia que o governo da Ucrânia diesse que não se defendesse mas nós estamos a falar do Governo da Ucrânia O que é que nós defendemos em relação à a Gaza nós não estou-lhe a perguntar o que é que esperava que o governo e a população da Ucrânia fizesse que não se defendesse uma agressão mas mas mas mas eu não estou a falar do Governo da Ucrânia na decisão do governo Ucrânia mas eu estou a a perguntar sobre isso não mas sobre isso decide o governo da Ucrânia decide o povo da Ucrânia como é óbvio um país que é um país Um país que é vítima da violação da sua integridade territorial não tem outra forma se não responder a isso a questão o que é que é é a questão é saber o que é que à volta se faz sobre isso já ouviu alguém defender o o envio de armas para a Palestina para da invasão israelita de Gaza porquê porque é que aqueles que defenderam o Avinho de armas para a Ucrânia para se defenderem da invasão russa não defende o envio de armas para a Palestina para se defender de invasão de Israel e Israel invadi o Gaza porque é que nesse term porque é que nesta circunstância essa questão não é colocada nos mesmos termos duplicidade de critérios dos Estados Unidos da União Europeia da Nato cumplicidade com o genocídio do do Povo povo do povo palestiniano em confronto com o quê com a coerência do PCP e da cdu na Ucrânia ou na Palestina a solução não é alimentar a guerra é fazer a paz na Ucrânia como na Palestina a solução Não é correr aos armamentos em nome de que correndo aos armamentos conseguimos alcançar a paz pelo contrário é des lutando pelo desarmamento geral simultâneo e controlado que os povos têm mais perto a perspectiva da Paz não é exigindo não é exigindo respostas militares é exigindo o respeito pelo direito internacional pela carta das Nações Unidas pela ata final da conferência de helsínquia que nós e sentando toda a gente à mesa que nós conseguimos encontrar soluções pacíficas Ach do lado da Rússia também há uma vontade de desarmamento Olhe acho que se não houver pressão para isso eles nunca o farão se não houver pressão sobre a Rússia sobre os Estados Unidos sobre a China sobre Israel sobre todas as potências nucleares como é que se faz uma pressão como é que é feita essa pressão é uma uma unilateralmente a união europeia a dizer que que não vai investir na defesa e esperar que a Rússia Faça o mesmo Como é que o papa o presidente do Brasil o Presidente da África do Sul tem feito é plan da Paz e é plan do desarmamento e é plan à solução pacífica do conflito sabe qual é o problema disto é que nós ouvimos o papa o presidente do Brasil o Presidente da África do Sul a dizer tem que se encontrar uma solução pacífica para aquele conflito ouvimos a presidente da Comissão europeia e o presidente do conselho europeu a dizer temos que nos armar até aos dentes se nós ouvíssemos amanhã a senhora Vl dizer assim nós vamos ser intermediários de uma solução de paz na Ucrânia e da Palestina nós vamos amanhã sentar à mesa de todas as partes e vamos desenvolver os esforços para garantir que se encontra uma solução de paz naqueles naqueles dois países e uma solução de segurança coletiva não só para a Europa mas para todo o mundo nós vamos nós vamos a partir de amanhã começar a fazer uma campanha de ação política e diplomática a nível internacional para a garantia da subscrição Universal do tratado da não proliferação dos das armas nucleares e para a subscrição do tratado da proibição das armas nucleares Vamos a partir de amanhã começar a fazer uma ação política e diplomática para que as potências nucleares comecem a desmantelar os seus arais nucleares se nós ouvíssemos ISO à manhã da presidente da Comissão europeia ou do presidente do conselho europeu tínhamos outra perspectiva relativamente Ao caminho que se podia fazer para a Paz ao contrário nós ouvimos o papa o presidente do Brasil o Presidente da África do Sul a dizer isto e os responsáveis das instituições europeias a dizer que temos que correr aos armamentos temos que utilizar o orçamento da União Europeia para financiar a indústria do armamento e temos que nos armar até aos dentes porque só assim é que conseguimos garantir a paz não armandos até aos dentes estimulamos a corrida aos armamentos e só estamos mais próximos da Guerra não estamos mais próximos da Paz deixa-me aproveitar que está a falar da figura do presidente do conselho europeu do charl Michel seria importante para Portugal e nem substituição de charl Michel ter um português à frente desta do Conselho europeu estou falar obviamente deis Claro tava tava tava a fazer referência ao candidato ao presidente do conselho europeu cujo nome não pronunciamos não já prenuncia tu deves funciar António Costa Olhe sim E como sabe a escolha do presidente do conselho europeu não é uma matéria que que dependa do do do Parlamento europeu e portanto nenhum dos deputados ao Parlamento europeu será chamado a pronunciar sobre sobre isso agora a história também mostra que eventualmente pode facilitar na tradução haver um haver um português no conselho europeu Mas isso não altera a substância das coisas porque a substância das coisas é decidida pelas opções políticas e pela pelo posicionamento de cada um um dos momentos mais sombrios da do relacionamento entre Portugal e a União Europeia é o tempo da troica era Nessa altura presidente da Comissão europeia precisamente um português Durão Barroso eu não me parece que o facto das ordens da comissão europeia terem sido dadas em português para cortar Salários para cortar pensões para cortar orçamento na saúde para degradar as condições de vida dos dos portugueses tenha servido para alguma coisa mas estamos a falar de um de outra figura que não é a mesma coisa de alguém que esteve à frente do eu não ponho governo não ponho em causa pronto eu não pon eu não ponho em causa as diferenças de posicionamento e da apreciação política mas verdadeiramente aquilo que é decisivo é qual é no conjunto eo é comparar Durão Barroso António Costa São as figuras idênticas sabe eu não não se calhar vou vou vou vou ceder-me nesta nesta metáfora mas a máquina da União Europeia funciona em muitas circunstâncias como um torno que de forma ao material Inicial que lá é metido e portanto em função das pressões e do condicionamento que seja feito particularmente das principais potências da União Europeia assim se expressam os presidentes do Conselho europeu a presidente da Comissão europeia eh os responsáveis pelas principais não acho que não é uma questão de da maleável Mas sabe que os metais por muit duros que sejam com um aperto maior acabam sempre por ganhar outra forma e portanto eu julo que é sobretudo esse aperto que é dado com a configuração das políticas europeias por parte das grandes potências que é determinante para saber quais é que são as posições que amanhã tomará o presidente do conselho europeu e eu não me parece que António Costa seja verdadeiramente eh eh eh capaz de Contrariar esse sentido que as grandes potências europeias e as multinacionais de base Nacional dessas grandes potências eh vão impondo na conformação das políticas europeias António Costa e Durão Barroso acha que acha que o facto dos governos sucessivos de Portugal terem sido pouco reivindicativos em relação à União Europeia terá a ver com alguma vontade de alguns protagonistas e ocuparem cargos na Europa olhe e outro dia numa conversa com com agricultores em Vila Real a propósito dos problemas dos baldios em Vila Real H discutia discutia-se precisamente isso porque H tanta já não se percebe se a união europeia é justificação aou pretexto para aquilo que os governos nacionais fazem nós em muitas circunstâncias ficamos sem perceber se os governos europeus os os governos nacionais olham para a união europeia e dizem e pá a gente tem mesmo cumprir isto porque eles estão a mandar-nos e a gente tem mesmo cumprir não temos alternativa ou se olham para aquilo que a União Europeia diz e dizem Pronto já aqui Temos a desculpa para fazermos aquilo que queríamos e que custava a fazer mas assim desculpamos que a imposição da União Europeia quando nós vemos as posições do Governo dos governos portugueses a propósito da política agrícola comum e da ruína que isso tem significado para para para a agricultura portuguesa eh da política comum de pescas e do que isso tem significado com o desmantelamento de mais metade da nossa Frota Pesqueira eh da política comercial e industrial da União Europeia incluindo os acordos comerciais que são feitos pela união europeia olhe por exemplo as posições há pouco referi a propósito do do do setor Têxtil as posições que os governos portugueses tomaram nesses acordos comerciais que foram feitos pela união europeia com países cuja produção ia destruir pela concorrência a nossa produção nacional nós ficamos sem perceber se verdadeiramente tiveram que aceitar imposições que L eram feitas porque eram dramaticamente Poderosas e não tinham como resistir-lhes ou se verdadeiramente encontrar naqu o que que acha éem muitas circunstâncias eu acho que há há um pretexto os governos portugueses não tê verdadeiramente vontade de fazer frente à União Europeia para dar respostas às necessidades do país nem os governos nem os partidos Olha vou dar aqui um exemplo muito muito muito claro psps e o CDs aprovaram há duas semanas a reforma do do do pacto de estabilidade e da governação económica durante anos andou a fazer pressa sobretudo depois da pandemia vê aí regras mais flexíveis Isto vai ser tudo mais fácil vai haver mais capacidade dos Estados poderem gerir as suas disponibilidades orçamentais e darem resposta aos seus problemas em função das suas próprias condições há duas semanas foram votadas regras exatamente ao contrário para além das obrigações de cumprimento de metas de Déficit metas de dívida a Mat cavalos sem querer saber de nada das condições de cada país ainda se lhe acrescentaram mais restrições que agora a união europeia quer fazer relativamente àquilo para que a gente usa o dinheiro do nosso orçamento do Estado repar as as regras que foram aprovadas há duas semanas podem implicar só em relação ao orçamento de 2024 um corte de 2,8000 milhões de euros porquê Porque como temos uma dívida acima de 90% temos que começar a fazer temos que começar a cumprir um calendário de redução da dívida que pode significar de 2024 para 2025 cortar 2,8000 milhões de orçamento do Estado isto significa fazer desaparecer o orçamento do Ministério da Justiça portanto não há dinheiro para salários de Guardas prisionais de de de de de polícia judiciária de de juízes de magistrados de funcionários de Justiça nada imagina o que é que é desapareceu o orçamento do Ministério da Justiça e ainda assim a chegar faltavam mais 800 milhões para para cumprir aquela meta nós perguntamos mas isto serve a quem então nós nós que precisamos de utilizar o nosso orçamento para resolver problemas do país temos que dar uma machadada De 2,8000 Milhões em nome daquelas regras nós precisamos de fazer um investimento na habitação nós não conseguiremos resolver os problemas da Habitação se não largarmos a oferta pública de habitação e se exige investimento quer na reabilitação de imóveis quer na construção de novos Imóveis nós precisamos de ter habitação pública para dar resposta à situações de exclusão social de pobreza de violência doméstica e outras situações de urgência mas também precisamos de ter habitação pública que possa ser arrendada por outras camadas intermédias da nossa população famílias que vivem com salários acima do salário mínimo que têm trabalho Têm dois salários mas não conseguem arrendar uma casa precisam de ter habitação pública poderem arrendar uma casa ao estado em condições dignas isso só se pode fazer com investimento e eh as as regras as novas regras orçamentais dizem o quê que a União Europeia pode e intermet ter-se relativamente à utilização do destino dessas verbas nós precisamos de contratar médicos enfermeiros técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica eh professores guardas prisionais funcionários de Justiça precisamos contratar trabalhadores que estão em falta na administração pública a união europeia quer apertar noos a possibilidade da despesa com pessoal como é que isto é feito então os deputados do PS e do PSD aprovar e do CDs aprovaram estas regras no Parlamento europeu então o governo Nacional aceita que isto seja assim Isto está que é a desculpa que os partidos que se têm alternado no governo vão utilizar para dizer e pá tínhamos promessas tínhamos soluções muito boas mas afinal de contas temos aqui uma série de restrições da União Europeia que temos que respeitar e portanto não temos saída para isto verdadeiramente isto parece mais um pretexto que outra coisa e é por isso que esse confronto não é feito porque se verdadeiramente esses partidos e esses governos tivessem preocupados com o país e com uma política que servisse o país confrontavam a união europeia e diziam pá isto não pode ser e aqueles e aqueles deputados do PS do PSD e do CDs no Parlamento europeu não votavam a favor regras que vão prejudicar o o o o nosso país deixa-me perguntar-lhe e em relação ao novo Aeroporto de Lisboa a decisão do governo eh poderá estar para breve ao que tudo indica poderá ser h a opção de alcochete o que eu gostava de saber do por parte do PCP é se eh esta construção do aeroporto do novo Aeroporto se devia ter se a união União Europeia devia ter aqui um papel financeiro desde desde logo se Portugal deve chegar-se à frente pedir ajuda à União Europeia olhe a união europeia já teve um papel a propósito do aeroporto e foi o pior papel que podia haver a união europeia a união europeia ao longo de décadas tem imposto privatizações de empresas setores estratégicos houve um governo português que vendeu a an aeroportos a empresa pública de aeroportos em nome do cumprimento dessas orientações da União Europeia Prati noo no tempo da troica lá está com o presidente da Comissão europeia Durão Barroso a falar em português a unão europeia disse-nos privatize privati CDP privatiza ren privati tudo e mais alguma coisa incluindo a an aeroportos a união europeia teve um papel na privatização da aeroportos consequência está nas mãos de uma uma multinacional francesa Avan a decisão sobre a construção novo Aeroporto repare um país soberano Como Portugal precisa de um aeroporto para modernizar a sua infraestrutura aeroportuária que precisa de fazer a articulação da sua infraestrutura aeroportuária para garantir condições de desenvolvimento de alargamento até de relações comerciais de porque o aeroporto o aeroporto a TAP e os nossos aeroportos não servem só para transportar pessoas e mercadorias servem também para como instrumento política externa para nós alargar as rações respond pergunta repar mas mas eu respondo-lhe diretamente estou estou a acrescentar mais alguns elementos a isso a un Europe já teve um papel muito negativo impondo a privatização da aeroportos porque deixou o país H Mercer de uma multinacional que decide se constrói ou não constrói e o país parece que est refém das decisões dessa multinacional e do contrato que que que foi feito com essa multinacional portanto em primeiro lugar nós precisamos de nos libertarmos desse garrote nós temos o país tem que ter a capacidade Soberana de dizer queremos ou não queremos o aeroporto Se queremos o aeroporto queremos um aeroporto aqui ou ali e é ali que ele tem que ser feito para servir o país e para servir o nosso desenvolvimento e em função dessa decisão deve estar em condições de mobilizar todos os recursos de que precisa para a construção desse aeroporto PR recursos nacionais e naturalmente também porque não recursos comunitários se nós recebemos os Fundos comunitários para nos compensarem dos prejuízos que sofremos pela integração europeia então também devemos ter à nossa disposição a capacidade de utilizar esses recursos em função daquilo que nos serve se nós decidirmos que é para construir um aeroporto que é para investir na ferrovia que é para investir na habitação na melhoria dos hospitais no apoio aos nossos setores produtivos na criação de condições para termos um país mais desenvolvido capaz de dar ao seu povo perspectivas de futuro melhores estamos a utilizar os Fundos comunitários bem também não tem sido essas opções dos governos e também essa é uma batalha que temos que continuar a fazer sobre este governo quanto tempo é que acha que vai durar e pá não quero perguntar Anes o número do Euromilhões se me perguntar o número do Euromilhões sou capaz de dar uma resposta mais convencida porque pel menos tem alguns Alguns critérios mais mais certos para os jogos de dezar estamos no reino das probabilidades do que isso não vamos lá Acha que é tão incerto assim Acho que há acho que há elemento tava tava naturalmente a tentar a tentar fazer uma graça sem sem sucesso h o eu acho que ninguém pode esperar deste governo capacidade de resposta aos problemas do país aliás aquilo que se verificou no primeiro mês de governo foi que o governo não tendo soluções para os problemas do povo entr teve-se entretanto admitir dirigentes da administração pública eh das mais variadas áreas dos mais variados mais variados setores Essa tem sido a grande a grande ação do do governo mesmo nestas últimas medidas que que acabou por de denunciar em relação aos idosos em relação à habitação está tudo muitíssimo longe em alguns casos até indo exatamente ao contrário daquilo que era preciso para resolver os problemas das pessoas dizer que os problemas da Habitação se resolvem com mais liberalização do mercado os problemas da Habitação são o melhor exemplo que os mercados liberalizados não funcionam para coisa nenhuma a não ser para a especulação e para quem faz lucro com a desgraça alheia há pessoas sem casa e especulação Imobiliária dar milhões de euros com venda de imóveis Portanto o governo acentuar o caminho de liberalização da Habitação desresponsabilizar o estado daquilo que tem que fazer e para resolver esse problema manifestamente não resolve coisa nenhuma ora um governo que não dá resposta aos problemas do povo mais cedo que tarde acaba por ver o seu caminho cortado portanto acaba por ter o PCP defende que que haja eleições para o ano não nós não temos nenhum calendário Eleitoral na cabeça agora aquilo que nós aquilo que nós estamos a fazer neste momento é a utilizar a força que o povo nos deu para e levar à Assembleia da república para confrontar a maioria da direita que está formada na Assembleia da república com aquilo que serve efetivamente o país e vamos continuar a fazer esse confronto com mais ou com menos força com a força que o povo nos dá é com essa que nós nós trabalhamos seja na Assembleia da República seja no Parlamento europeu a força que o povo nos der no Parlamento Europeu é a força com nós lá nos vamos bater exatamente pelos mesmos objetivos agora convenhamos que um governo que não tá disponível para contribuir para uma política de valorização dos salários e de melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores que não está disponível para fazer o investimento público na saúde na educação na Segurança Social na habitação que é preciso fazer para garantir esses direitos que não está disponível para segurar o apoio à produção nacional e à valorização da produção nacional que não tá disponível para enfrentar os grandes interesses por exemplo o da avanci para garantir a um uma uma capacidade de decisão e de concretização da construção seja do novo Aeroporto seja na ferrovia dos investimentos que é preciso fazer na ferrovia que sirva o país um governo que não tá verdadeiramente ao serviço do povo que está ao serviço dos interesses económicos não é um governo que possa estar à espera de ter grande apoio do Povo durante muito tempo e portanto eu não sei se será para o ano que vamos ter eleições agora o que sei é que o desconto que vai crescendo perante as opções que o governo toma e a falta de resposta aos problemas do povo vai naturalmente avolumando vai vai-se avolumando é é e acha que há uma uma alianç entre o PS o chega acho que há uma circunstância de conveniência muito grande que que de aproveitamento por parte do chega de muita coisa e o nós temos um problema aliás olhando até para o panorama europeu nós vemos que em muitas circunstâncias a tática da Extrema direita é apropriar de posições justas de preocupações justas de problemas do povo não para lhe dar resposta mas apenas para caçar os votos e a partir daí fazer exatamente o contrário e há uma sã Convivência da União Europeia com a Extrema direita e da Extrema direita com a união europeia quando nós olhamos para os governos onde já está metida à extrema direita e quando nós vemos para as relações que a União Europeia tem com esses governos E que esses governos têm com relação com a união europeia não há problema nenhum há uma san convivência entre Uns e Outros ora verdadeiramente isto coloca um problema que não é um problema de Pouca importância aliás esta batalha para o Parlamento europeu vai ser uma Batalha pela democracia e não é apenas em defesa da Democracia política porque a nossa democracia Como a Constituição a consagra tem a dimensão política Mas tem uma dimensão social económica e cultural é no direito à habitação no direito à saúde e à educação e à proteção social que também se faz a democracia e que também que se consolida e reforça a Democracia ora o projeto político da Extrema direita é tudo menos isto mas porque é que há essa sanc Convivência da União Europeia em relação a esses governos porque é que acha que é isso porque tal como a união europeia se vai cada vez mais clarificando como um projeto ao serviço das multinacionais E do do do e do dos grupos económicos e dos monopólios também o papel da Extrema direita é esse o papel da Extrema direita é garantir as condições de domínio dos grupos económicos a uma escala diferente a uma escala eventualmente diferente em função das conceções que cada cada cada força da da da Extrema direita tem agora repar uma coisa e a batalha que nós estamos a travar é uma Batalha pela democracia é uma batalha pelo aprofundamento da democracia em todas essas dimensões O projeto político da Extrema direito é exatamente o oposto nós defendemos uma conceção de desenvolvimento soberano em que os direitos do Povo sejam garantidos e em que o progresso tenha como critério e como fator o respeito pelos direitos de quem trabalha e do povo do povo português o projeto da Extrema direita é exatamente o oposto disso são concessões aut társas de autossuficiência de isolacionismo de nacionalismo de racismo de xenofobia H nós temos uma perspectiva da necessidade de de de defesa da nossa soberania como como estava H pouco a dizer a soberania não é só não é só nós termos a capacidade de decidirmos por nós é decidirmos é o é a capacidade do Povo decidir por si a seu favor políticas em seu benefício de resposta aos seus problemas a perspectiva do da Extrema direita é exatamente a oposta é de uma afirmação nacionalista de uma decisão na esfera nacional Mas para que os grupos económicos decidam na esfera nacional as políticas que lhes servem em prejuízo do Povo ora isto é exatamente o oposto daquilo que a gente precisa e particularmente em Portugal nós temos visto a Extrema direita a apropriar-se de aspectos absolutamente evidentes de descontentamento e de de problemas problemas sociais não para lhes dar resposta mas para instrumentalizando esse descontentamento ganhar força para fazer política exatamente no sentido contrário e portanto isso tem que ser denunciado e tem que ser combatido porque o envolvimento desses responsáveis das forças mais reacionárias e antidemocráticas que temos quer em Portugal quer na extrema direita tem que ser combatido não apenas no confronto político e no debate político das suas ideias na base social que eles estão a procurar apropriar-se porque é claro que uma água se a Extrema deita disser exatamente ao que vem alguém vai dar apoio à extrema direita alguém quer dar apoio a um projeto político de agravamento das desigualdades e das injustiças de limitação dos direitos individuais de limitação dos direitos políticos e sociais ninguém quer dar apoio a um projeto político dessa natureza e portanto a Extrema direita tem que se camuflar apropriando-se dessas preocupações populares para poder fazer exatamente o contrário daquilo que correspondia à à satisfação dessas necessidades populares e portanto da nossa parte aliás eu diria até neste combate pela democracia contra a Extrema direita ninguém tem as provas dadas que tem o PCP e cdu nesse combate e portanto nós somos de facto a mais sólida garantia de uma força capaz de combater extrema direita e a e as concessões antidemocráticas e reacionárias em queelas sin integram está assim terminado este hora da verdade o nosso convidado foi João Oliveira é dirigente do Partido Comunista português é também o cabeça de lista do partido às eleições europeias de Junho tivemos a ajuda de Óscar Viana na gravação de som e de Miguel rato na gravação vídeo regressamos na próxima semana
10 comentários
💀
Tinham que arranjar um tachito para este cassette numero 3
Alguém lhe compre bilhetes para ele para os seus camaradas para a China, Coreia do Norte, Cuba, Vietnam ou Laos, mas só de ida! Lá viverão felizes e deixarão quem cá fica viver mais feliz.
Agora com a intervenção estética, ui ui.
Que conversa sem sentido…
Entâo sâo contra a uniao europeia …
É totalmente assustador o que aí vem. Um País ao dia de hoje praticamente falido, e fala-se num aeroporto de custos milionários, uma terceira travessia Tejo e TGV, e o pior, é que caso se inicie, terá de passar por no mínimo uns 3 ou 4 Governos. Imaginem a corrupção que vai haver e a fatura que isto terá para nós e gerações que ainda nem nasceram.
Há Países na Europa, França por exemplo, onde vários aeroportos são feitos de estruturas modelares, simples e de baixo custo e de rápida implementação. O porquê de irmos para obras megalómanas quando não podemos?
Uma anedota, estes comunistas. Passam a vida a falar mal da UE, mas são os primeiros a estender a mão a ver se recebem esmolinha
Afinal a UE presta ?
Eu quero que a UE financie o aeroporto,todo, e um apartamento para mim 🤣🙈🙈🤣