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viva está com o hora da verdade a nossa convidada é a Luísa Salgueiro é presidente da Câmara de Matozinhos e é também Presidente da Associação Nacional de municípios portugueses a quem agradeço a disponibilidade para aqui estar eu sou a Susana amandor Martins comigo está a jornalista do público Helena Pereira bem-vinda vamos começar pelos casos de agressões que temos vindo a assistir um pouco por todo o país tivemos conhecimento esta semana por exemplo do caso de uma criança nepalesa que foi agredida por outros menores numa escola em Lis há umas semanas do caso de violência e contra Imigrantes do Senegal no porto O que é que acha que está a acontecer e se Estes são casos isolados E também como é que as câmaras municipais podem responder a estas situações muito B antes demais muito obrigada pelo convite é um gosto estar aqui convosco neste Programa H em resposta à questão que me coloca eu creio que estes são fenómenos desejo que sejam fenómenos isolados mas que tem Associados um risco de extremar discurso contra relativamente a algumas situações que vivemos na nossa sociedade de uma forma mais próxima e em que as câmaras municipais podem ter um papel também porque somos a primeira porta de entrada e de resposta a Estas pessoas que muitas vezes recorrem também aos nossos serviços uma vez que as câmaras municipais passaram a ter competências na área social o atendimento e o acompanhamento social é feito ao nível dos Municípios desde o útimo o acordo da descentralização de competências e temos muitas quer os municípios quer associações instaladas nos nossos territórios têm em funcionamento os centros locais de apoio à população migrante os climes são da responsabilidade local e é importante que exista uma melhor articulação entre estes centros entre as respostas dadas pelos municípios e a aima para que as pessoas não aguardem tanto tempo muitas das respostas poderiam até se assim for entendido ser agilizadas pelos municípios o que agora não acontece importa que o país deixe de assistir a situações que mas que vemos diariamente de pessoas que aguardam à porta dos serviços que estão em condições indignas todos compreendemos a necessidade que o país tem de receber pessoas de eh reforçar a mão de obra disponível nós somos um país acolhedor a ministra da administação interna eh em resposta a esta situação da criança no palesa dizia que ou garantia que ia haver mais policiamento junto das escolas essa é uma boa resposta o policiamento junto das escolas é algo que já aconteceu há muito tempo o programa da escola segura existe está consolidado existe uma rede de articulação entre os serviços locais e as e as forças de segurança não me parece que se responda a isto com mais acho que é mais importanto a formação e a sensibilização das crianças dos jovens que estão nas escolas para compreenderem a o respeito que devemos ter pelos outros e a diferença pela multiplicidade do que propriamente a repressão com polícia à porta das escolas não é a minha perspectiva quanto à forma de solucionar estes problemas precisamos que as pessoas sejam bem Integradas que sejam tratadas com dignidade que haja regras na entrada de pessoas das mais variadas proveniências e sobretudo e eliminar as causas que fomentam este discurso racista e xenófobo que depois gera situa que eu espero que sejam pontuais como aquelas que observamos nos últimos dias e a aima Foi um erro ou a extinção do cefo poderia ter sido feita de outra maneira e a aima foi uma instituição criada muito recentemente eu não acompanho as vozes que propõem a extinção da aima ela tem pouco tempo de vida importa é dar-lhe condições para que funcione nós não podemos andar de criação e extinção criação e extinção de organismos o CF foi extinto pelas razões que se conhecem pelos episódios graves que aconteceram foi necessário reestruturar o serviço todos estávamos de acordo que era preciso reformular a forma de trabalho eh no serviço de fronteiras e acolhimento de estrangeiros foi criada uma nova instituição eu creio que temos de avaliar o que está a falhar na aima creio que a escassez de recursos é evidente tudo está em transformação a as solicitações e a demanda destes serviços cresceu muito e o importante é reforçar a capacidade de resposta daa como eu digo se for preciso estamos disponíveis para perceber de que forma que os municípios também podem ajudar neste tipo de respostas porque estas pessoas vêm ter aos municípios porque precisam de habitação porque precisam de um emprego porque precisam de atestados de residência as câmaras municipais e as juntas de Freguesia aqui estão numa linha muito próxima e a nosso o nosso papel é de encaminhar as pessoas para AA guardar os documentos a quem a que só a aema para os quais só a aema tem competências portanto os municípios podiam ter outro papel aí por exemplo Creio que sim porque nós temos um papel relevante no acolhimento e resposta papel por exemplo na na facilidade de de de legalização e de documentação eu diria que na atribuição dos documentos de eh relativos à nacionalidade e isso é uma competência que deve ser centralizada deve ser o estado não são competências de soberania que não devem ser passadas para os municípios mas nalgumas respostas que os municípios acabam que os municípios acabam por ser chamados a dar nós devemos ter uma articulação mais próxima com as entidades centrais que acolhem estas pessoas porque há é evidente que se colocam questões relativas ao emprego questões relativas à habitação questões relativas aos menores que acabam por ser as autarquias mais em concreto as câmaras municipais a responder portanto a agilização de modelo parecia-me importante nunca olhamos para estas soluções e creio que estamos no momento certo para fazer hum no pacote da Habitação aprovado na semana passada pelo governo as câmaras os municípios vão ter um papel mais Central no problema e da Habitação ficou satisfeita com este com estas novas regras Este é um aperfeiçoamento uma tentativa de aperfeiçoamento do mais habitação traduz a centralidade que o governo dá ao tema da Habitação para nós é importante porque estamos confrontados neste momento com a fase e decisiva de concretização das estratégias as locais de habitação que estão assentes nos municípios nós temos dificuldade em executar os recursos que temos disponíveis eh que vem sobretudo do financiamento do prr mas que requerem aprovações por parte do iru o iru não tem capacidade de resposta tem sido um constrangimento portanto vem agora a ser proposta ainda não sabemos como vai ser materializada todas estas intenções que foram anunciadas na semana passada precisam de ser vertidas em documentos em textos legislativos portanto nós aguardamos a Associação Nacional municípios aguarda que se desencadeia o processo legislativo em que vai ser ouvida vai ter ocasião de dar parecer e como se vão materializar estas medidas por exemplo é proposto que haja a possibilidade de ser assassinado um termo de responsabilidade Por parte dos municípios que dispensa a aprovação por parte do iru mas nós não sabemos como vai ser concretizado os autarcas não vão poder assumir pessoalmente estas responsabilidades como se compreende de que forma é que Tribunal de Contas olha para esta medida se depois se houver falhas nós vamos assumir a responsabilidade para iniciar uma empreitada para dispensar a aprovação do iru e se ess se depois houver falhas no processo quem assume essa responsabilidade seguramente que não podem ser os presidentes de câmara a fazê-lo acha que não é exequível é uma boa intenção mas não é exequível não sei não sei pode ser exequível depende da forma como seja materializada não sei se é uma responsabilidade do município dos dos dos eleitos não pode ser porque senão nós não vamos assumir essa responsabilidade obviamente nós já tivemos ocasião de reunir com o senhor Ministro Castro Almeida sobre este assunto transmitimos esta esta Nossa posição que foi bem recebida pelo senhor Ministro agora aguardamos pela materialização destas medidas de que forma que elas se vão verter nos diplomas legislativos necessários e também sobre a preocupação em torno da do Trabalho do iru em relação a o iru foi a sobado de trabalho não estava preparado não havia estrutura tão forte quanto necessário Face ao enorme volume que teve de satisfazer de pedidos e ficou bloqueado Mas tudo depende da aprovação do iru Portanto o iru está em reformulação nós esperamos que haja ou possibilidade de o iru responder rapidamente a outros mecanismos caso contrário não vai ser possível executar as verbas do plano de recuperação e resiliência que ainda estão disponíveis nem vai ser possível disponibilizar o número de fogas que está previsto neste momento eh não é desejável que por por exemplo haja uma mudança de Caras e de responsáveis do Instituto de habitação em relação é importante é que o iru responda esteja oleado a responder rapidamente e que encurte os tempos que tem neste momento de resposta às candidaturas que lá estão pendentes e também à própria construção que é da responsabilidade do iru iru responde aos pedidos de aprova os problemas internos podem também bloquear isso não é compete à tutela verificar o que se passa no iru nós só queremos uma resposta célebre competente preferia que fosse o iru a a a conseguir dar resposta é foi é um modelo é um modelo que está previsto dese semo isto é uma solução de recurso o ideal não faz sentido que eh sejamos nós agora a meio do percurso as regras estavam definidas desde o início que nós preparávamos as candidaturas o iru analisava e aprovava e agora estamos a fazer uma alteração de última hora de recurso que não pode trazer responsabilidade sobre os eleitos locais não não faz sentido e nós nunca poderíamos assumir portanto não se pode resolver um problema criando um novo problema este que deixa de estar sobre o iru e passa a estar sobre os eleitos a associação municípios não pode acompanhar isso depende da forma como ela seja materializada se não houver responsabilidade da nossa parte nós podemos acompanhá-la depende temos portanto que aguardar dos termos do processo do do modelo legislativo que vai ser apresentado e há outra mas há outras medidas deste destas medidas de habitação do novo governo sobre as autarquias eh por exemplo as autarquias voltam a ter autonomia nas licenças de alojamento local foi uma refão as autarquias Nunca deixaram de ter autonomia nas licenças o que dependia isso que Convem Deixar claro o governo anterior disse que havia havendo identificação de muita pressão do Turismo sobre a habitação portanto que ficavam suspensas as atribuições de novas licenças ficando dependentes das cartas municipais de habitação competi aos municípios definir em que zonas havia mais pressão e menos pressão portanto eram instrumentos que ficaram sempre na disponibilidade e na soberania das câmaras municipais eu quando ouo dizer que as câmaras não tinham possibilidade de autorizar e que passam a ter isso não corresponde à verdade as câmaras tinham de aprovar as cartas municipais de habitação definir a sua estratégia em termos da pressão Agora fica mais simples não e mas mas nós estamos a preparar as cartas municipais de habitação e fazia sentido faz sentido que dentro do próprio território se distinga porque o município tem zonas de pressões distintas e há locais onde até faz sentido haver alojamento local para estimular eh atração de pessoas e outros no mesmo município em que isso não faz sentido portanto a a competência e a disponibilidade sobre essa decisão sempre esteve na Esfera dos Municípios claro que agora passa a ser mais automático eh e e obviamente que vamos continuar a correr o risco de haver mais alojamento local e menos habitação disponível nos locais de mais expressão turística outra outra das medidas foi a dar a possibilidade às câmaras de identificarem imóveis do estado e poderem propor a sua utilização a e esta é uma medida nova is é uma grande novidade porque os imóveis do Estado já tinham sido alvo de transferência de competências para os municípios a obrigo da Lei quadro da transferência mas aqui foi apresentado como que as autarquias que estão mais atentas assim pressionam aqui diz automático como é que isto se vai operacionar nós temos normalmente de articular com estamo que é a entidade que gera o de imóveis público e não é rápida esta operação portanto é uma intenção mais uma vez mais é mais O anúncio é uma uma vontade é uma medida que vai no sentido certo deixar de haver Imóveis que estão devolutos e que sem utilização há por vezes há décadas e que podem entrar no parque público através do investimento Municipal Isso é uma medida que vai no sentido certo mas é preciso percebermos de que forma que ela vai materializada caso contrário continuamos a arrastar durante longos anos estes processos de negociação e não acaba e não opera a transferência prática não é rápido não tem sido rápido portanto se houver alguma medida que nós não sabemos Qual é que permita que isto acelere há de ir no bom sentido acha que pode ser uma mão cheia de nada este este pacote de anúcios não quero dizer isso não quero a partida dizer que não é um bom pacote acho que é importante e é uma Medida no sentido certo de acelerar tudo o que for possível para que nós consigamos digamos o país cumpra os seus objetivos quer em termos de execução financeira do prr quer em termos de disponibilização de fogos portanto eu digo que Como disse no início esta intenção do governo vai no sentido que a associação defende que é acelerarmos os mecanismos e criarmos novos mecanismos mas depende da forma como elas vão ser materializadas não quero usar essa expressão de uma mão cheia de nada não é São Intenções no sentido certo Esperamos que elas sejam bem materializadas e o governo conta com a disponibilidade e vontade da Associação Nacional de municípios para que elas sejam bem sucedidas que é isso que nos mobiliza a todos e há aqui uma visão comum do Governo dos municípios que é trabalharmos em conjunto para eliminar as barreiras que ainda existem aperfeiçoar melhorar o que não estava a correr bem e rapidamente cumprirmos as metas e garantirmos que a população que está muita dela muitas pessoas estão à espera de uma habitação digna e nós queremos que isso seja possível no mais curto espaço de tempo vamos à descentralização a descentralização de competências não foi concluída na área da saúde quanto as câmaras ainda não assinaram os autos menos de uma dezena segundo sei não tenho isto é uma informação que é ao dia mas pouquíssimas eh câmaras que não que não assinaram os autos de transferência portanto é foi um processo das áreas mais difíceis a mais complexa diria que foi educação educação uhum a da ação social anunciava-se como difícil mas correu de uma forma muito tranquila com grande rebost das respostas dadas a todo o país e a da Saúde está ainda em em curso a área da saúde é sempre mais difícil atravessa e e tenta ultrapassar Muitas dificuldades que o SNS vive e a descentralização é mais um dossier ficou ainda a meio Ainda temos mas já não tem volta não não tem volta o que aconteceu não pode ser senão o país anda sempre num para arranca que é prejudicial para todos e as câmaras municipais estão eh alinhadas com quando ass no caso da Saúde houve uma garantia que não aconteceu nas outras áreas é que da município só assumiu as competências quando assinou o auto de transferência e nesse auto de transferência cada autarca cada município teve ocasião de verificar se as condições no seu município eram compatíveis com os seus recursos e portanto há essa Houve essa válvula de segurança que foi introduzida portanto sobretudo na área da educa da Saúde diria que não faz mesmo sentido porque elas foram validadas município a município mas durante a governação de António Costa foi foi-se tão longe quando se poderia ter ido na na descentralização o que governação do governo de António Costa foi interrompida subitamente e o processo estava numa fase decisiva acelerou muito até neste mandato autárquico demos Passos decisivos e grande relevo determinantes e transformadores do processo mas foi interrompido inesperadamente portant não se pode fazer avaliação de um processo que não teve condições para terminar no prazo previsto mas aconteceram vencemos etapas históricas por exemplo no que diz respeito à educação à educação no no investimento que ficou decidido para reabilitação dos estabelecimentos de ensino foi feito um acordo de 1700 milhões de euros que abrange 451 escolas inédito que permite reabilitar na íntegra o parque escolar em todo o país e suportado integralmente pela administração Central em que os municípios não têm de cobrir 1 € que seja era uma grande reivindicação todas as escolas que que estavam em mais condições de em termos de instalações foram incluídas com três níveis de prioridade e uma parte delas o primeiro grupo eh foi alvo de avisos no âmbito do prr 450 milhões de euros restam os mais de 1300 milhões Que agora compete a este governo cumprir o acordo o acordo previa um financiamento através de um empréstimo com o banco europeu de investimentos do orçamento de estado e do 2030 portanto agora que estão a ser fechadas os acordos para a primeira primeiro grupo que é do prr importa rapidamente abrir as linhas de financiamento para os restantes porque sabemos que as verbas foram rapidamente esgotadas Há muitas escolas que não vão ser abrangidas algumas delas classificadas como muito urgentes e que não vão caber nesta primeira linha do prr portanto este governo o senhor Ministro Castro Almeida disse que está aqui para cumprir o o que estava acordado portanto a Associação Nacional município espera que o plano que assinou o compromisso que assinou com anterior governo que seja rapidamente posto em marcha por este governo não ele não disse quando não ficou não tem datas eu penso que tá previsto agora o acordo com o banco europeu de investimentos Esperamos que seja muito rapidamente sobretudo porque já muitas candidaturas que foram apresentadas até a ao final do mês de abril e já não não são suficientes e já está tudo pronto nós tivemos que acelerar muito foram feitos foram feitas centenas de projetos já cumprindo as novas regras de eficiência energética alocamos muitos dos nossos recursos e o país não pode parar e não pode ser interrompido pela mudança do governo e o referendo à regionalização o atual primeiro-ministro afastou essa hipótese que está prevista na Constituição Qual é a posição da Associação Nacional de municípios a posição da Associação Nacional de municípios é clar tomá-la Já duas vezes nos congressos quando fui no Congresso em que fui Eleita eh Foi um momento feliz sobre o tema da regionalização porque quer o senhor primeiro-ministro quer o senhor presidente da República no Congresso consideraram que o ano 2024 seria o ano acertado para se realizar o novo referendo sobre a regionalização havia um alinhamento entre os dois maiores partidos PS e PSD estavam de acordo eh e portanto havia condições políticas do quadro os órgãos de soberania Assembleia da República governo presidente da república de acordo com a possibilidade de se avançar com a regionalização na no primeiro momento do mandato enquanto líder do PSD do Dr Luís Montenegro ele anunciou que com o este PSD que não haverá regionalização agora que está no governo parece-me ainda mais difícil que ela aconteça Portanto o país vai continuar haver este processo adiado que é prejudicial do ponto de vista da Associação Nacional municípios mas V vamos continuar a da nossa perspetiva é que há muitos autarcas do PSD Que desejam concordam até há autarcas que no anterior referendo tomaram posição contra a regionalização e que entretanto já reviram a sua posição e concordam também autarcas continuam a não defender a regionalização são minoritários portanto importa era importante ouvir a população sobre esta vontade mas entretanto também não ouvimos o atual primeiro-ministro como o primeiro ministro falar disso tá é uma boa pergunta para se colocar ao Senhor primeiro-ministro se ele já reviu a posição e se já ouviu designadamente o seu ministro da Coesão e o senhor ministro da coesão eh parece-lhe que possa ter uma abertura para um referendo Creio que sim o senhor ministro da coisão para além de ser expresidente da câmara tem uma visão relativamente à regionalização diferente a do ser primeiro-ministro pode ser que no governo haja bom senso de alinhar com a opinião da associação Nacional de municípios Eh vamos para o orçamento do Estado eh fica satisfeita que Pedro Nuno Santos Vá ao encontro daquilo que defendeu Há uns meses eh admitiu aprovar o orçamento do Estado numa entrevista à à Sic pedroo Santos e já há aqui um um passo em frente que foi dado eu quando fui questionada sobre atitude que o partido socialista deveria ter a minha opinião foi de que deve haver uma perspectiva de diálogo que naturalmente tem de ser liderada pelo governo o o Governo está sente numa num apoio parlamentar com a mesma expressão do PS portanto ao governar tem que ter a consciência que não pode fazer isoladamente sem acolher a perspectiva do PS sequer ter algum apoio da parte desta bancada Portanto o que eu disse é que fazia sentido conversar e garantir que algumas das medidas que o PS aprovou a bem do país possam ser vertidas no orçamento de estado e vejo que recentemente o secretário-geral do meu partido que eu apoiei tem a mesma opinião é é é o natural nós temos ter mas sentiu-se mais confortada não é confortável não não procuro conforto mas revi mais nestas palavras e quais é que seriam as consequências de não haver um orçamento do Estado uma proposta não é para as autarquias acha viável viver em do décimos ou o caminho teria de ser a dissolução por e simples do do Parlamento a gestão em do démos é desaconselhável não que é nós temos muitas medidas em preparação é preciso rever designadamente as posições remuneratórias da função pública temos investimentos dependentes do orçamento do Estado portanto não é uma boa medida mas isso competir a Associação Nacional municípi terá de respeitar mas não parece sobretudo para o país que fosse conveniente haver uma dissolução da Assembleia da República escasso tempo de de vigência deste governo mas que não é recomendável o país não deve assistir a novo processo eleitoral em breve e portanto se tivermos de governar em Du décimos será desaconselhável mas é um dos cenários possíveis em relação ao novo Aeroporto de Lisboa já há uma decisão tomada esta semana alcochete foi a escolha é a melhor decisão para é a decisão que a comissão técnica decidiu que já tinha sido proposto várias vezes portanto tá na altura do país avançar se essa a decisão certa o que importa é não não esperarmos mais e ter garantirmos que o o investimento avança e que o país vai ter um novo aeroporto para servir a partir da capital todo o território acha que vai haver acha que vai haver contestação por parte de algum município esta localização é natural que haja já Houve várias propostas há municípios que se vão sentir preteridos eh mas há um interesse Nacional a cautelar e aquilo que for melhor para o conjunto dos Municípios deve ser a proposta a validar que é que está a acontecer a partir de ontem o PS o secretário-geral do PS já já teve a oportunidade de vir apoiar esta decisão portanto há um grande de consenso político em torno desta proposta e desta vontade o mais importante neste momento é avançarmos e não aguardarmos por mais opiniões a comissão deu apresentou uma proposta tem validação política avancemos e acha normal que o governo não adiante eh custos sobre esta obra tem de adiantar no foi escolhida a localização preferida ou no momento seguinte tem de se fazer os cálculos e as condições em que o investimento vai ser feito esses cálculos Sim esses cálculos Já deviam ter sido feitos para serem apresentados E durante aquela apresentação do ministro estimo que alguns cálculos estejam feitos o senhor primeiro-ministro quis marcar a agenda política fazer este anúncia rapidamente estar o Consenso rapidamente e a seguir fará essa apresentação Espero que não curte espaço de tempo o governo precisa de marcar a agenda política acho que foi essa à vontade do ser primeiro-ministro fazê-lo rapidamente e sobretudo eh perante a aquilo que têm sido as propostas do do partido socialista é isso é um espaço que não se pode deixar de ocupar e foi feito também com este anúncio é o horror ao vazio da política não existe não existe vazio na política em relação à à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem alguma curiosidade em saber a sua opinião Tem trabalhado de resto ao longo da sua carreira profissional com diversas instituições de solidariedade social sim mu como é que tem acompanhado a situação da santa casa sabendo de do seu passado e e até como autarca e presidente da associação de municípios bom e o eu o meu percurso é muito ligado à área social trabalhei com imensas instituições do setor nunca diretamente com a Santa Casa da musericórdia de Lisboa porque está muito dirigida ao município de Lisboa e não tem grande impacto no restante do país vejo como uma decisão precipitada por parte do governo com o afastamento que fez da Dra Ana Jorge que tinha um um havia um percurso na Santa Casa da da misericórdia que era importante avaliar e corrigir e estava a ser feito portanto foi uma interrupção do processo que que teve um rosto sendo responsável pelo que vinha acontecendo ao longo dos anos na santa casa mas é uma atitude é um estilo de que não aconteceu só na santa casa que este governo Tem marcado este primeiro tempo de exercício de funções esta tem estado a fazer saneamentos políticos tem estado a tomar decisões precipitadas focadas em p pessoas quando o mais importante são os os dossiês que as pessoas têm tratar e o impacto que eles têm na vida das pessoas não é apenas afastando ou mudando os rostos que nós vamos resolver nem os problemas da Santa Casa nem da PSP é Preciso olhar os problemas com mais profundidade e não apenas fazer a mudança de cadeiras Há um buraco de 100 milhões de euros na Santa Casa de Lisboa por si só não justifica essa exoneração de Ana Jorge imag que a pessoa que se diga à Dra Ana Jorge Não Vai tapar o buraco é preciso perceber a fundo o que se passou Quais foram as causas e a senhor presidente da Santa Casa tinha condições parair a fazer se tivesse tido tempo para terminar o processo em que estava envolvida de reabilitação de reformulação de reestruturação Isto é o retrato da situação das instituições de solidariedade social no País Não de todo as as instituições de solidariedade social Tem dificuldades financeiras Claro mas repara As instituições de solidariedade social vivem sobretudo das prestações do Ministério do Trabalho de solidariedade social das comparticipações que TM por utente ou por idoso ou por criança ou por por pessoa com deficiência que ficam sempre a quém das das reais necessidades portanto há sempre uma parte que é suprida pelas próprias instituições que tê também muito apoio ao nível dos Municípios mas que frequentemente para fazerem investimento para acudirem a pessoas que vão para além da lista de espera por exemplo a área do apoio domiciliário normalmente é muito deficitária há muito mais pessoas abrangidas do que aquelas que estão englobadas nos acordos de cooperação e as instituições que estão próximas das pessoas e lhes conhecem os rostos acabam sempre por responder às necessidades independentemente da cobertura financeira portanto é natural eu diria quase usando mesmo esta expressão natural que elas não tenham boas solidez do ponto de vista financeiro porque acodem a muitas necessidades que não estão cobertas com receitas garantidas e como é que se socorre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tendo em conta que até tem por sua conta as os jogos não é como é que se socorre como é que o estado pode socorrer ou como é que eu não conheço em profundidade a situação da Santa Casa não sei as causas que levaram a este défice e portanto não me sinto habilitada sem estudar para dar uma opinião como haverá quem esteja em condições de o fazer a Associação Nacional de municípios não conheç o que se passa nem eu pessoalmente e portanto não estou habilitada para Imagino que essa seja a pergunta chave como se resolve Mas eu não estou em condições de lhe responder temos eleições europeias a 9 de junho há ou não atrasos na preparação destas eleições Por parte dos Municípios e os municípios têm a responsabilidade habitual de preparar os locais de voto as assembleias organizar os membros das das mesas e este dia e ano há uma diferença porque pela primeira vez os cadernos eleitorais vão ser desmaterializados portanto são todos digitalizados e é necessário ter uma pessoa uma pessoa em cada mesa de voto tem de haver uma pessoa com conhecimentos informáticos não tem de ser informáticos tem que ter conhecimentos de informática também já fomos reduzindo a exigência do perfil destas pessoas quem tem a Responsabilidade de organizar o processo na no recrutamento inicialmente era o ministério da administração interna fez um acordo com o Instituto de emprego e formação profissional reuniu com a Associação Nacional municípios que por sua vez trabalhou com os municípios foi ainda com o governo anterior que o fizemos e portanto preparamos o processo quando terminou o prazo para que o Instituto de emprego e formação profissional nos indicasse as pessoas que estavam habilitadas para estar nas mesas esse número ficou muito a quem das necessidades num segundo momento foram as próprias autarquias que junto das suas comunidades foram recrutando pessoas com perfil está praticamente sanada não me parece faltavam Há dias a Secretaria Geral vai nos mandando a informação e há dias faltavam poucas pessoas para suprir as necessidades portanto eu diria que à data de hoje vejo com otimismo a possibilidade de hoje já acredito não sei algumas semanas não acredit maisor processo tenho agora o receio que espero que não venha da cobertura de rede nalguns locais rede de internet é disponibilizada não pelos municípios não pelos locais Mas pelo Ministério vão ser linhas criadas específic especialmente para este ato eh à partida a garantia que nos dão é que estará tudo operacional algum receio sobretudo n alguns locais em que a cobertura é mais difícil Espero que corra bem da parte dos não podem ser reforçadas a rede não pode ser reforçada entretanto estamos o ministério da administração interna está a tratar de que tudo fique em dia do ponto de vista digital para que a operação funcione bem ou vai haver urnas abertas até mais tarde pode haver esse risco não é para já não temos identificado essa necessidade à data de hoje com os dias que Ainda faltam Ach que estamos a trabalhar no sentido que o ato eleitoral possa correr da melhor forma que é importante avançarmos no sentido da rização dos cadernos das pessoas poderem votar noutros locais Mas como é uma experiência estamos sempre mas mas há essa possibilidade de o horário da votação até poder ser estendido não não foi colocado essa hipótese porque não temos identificada nenhuma necessidade à partir da que justifique Uhum em relação às autárquicas há eleições no próximo ano em 2025 se tudo correr bem o PS detém a maior parte das câmaras mas há centenas de municípios socialistas que têm presidentes a cumprir o último mandato isto cria um problema ao partido socialista de eh encontrar gente e sobretudo depois o que fazer aos que saem não é uma dificuldade é uma oportunidade vamos ter ocasião de valorizar o trabalho que estes autarcas todos do partido socialista T feito quase todos os três mandatos e dar oportunidade para que novos protagonistas surjam o partido socialista tem muitos quadros bem preparados que estão altura de suceder para ganharmos voltarmos a ganhar eleições nos municípios onde temos exercido o poder mas também temos oportunidade de ganhar outros municípios que se têm sido liderados por outros partidos e que também estão em fim de Mandato não é não são só os presidentes Câmara socialistas que mudam há há muitos presidentes de câmara do PSD que também terminam agora funções portanto há um Há um novo período que abre novas oportunidades é importante rejuvenescer ou renovar não estou a dizer em termos etárias e também dar oportunidade a pessoas novas para ocuparem estes cargos temos houve tempo para preparar novos protagonistas portanto Espero que seja um modelo um momento para lançamento de novas lideranças políticas que o país também precisa e a tendência de maioria das câ para o partido socialista pode virar e em 2025 em tese tudo pode acontecer do que eu conheço creio que temos condições para manter as câmaras maioritariamente as câmaras que são do partido socialista que se mantenham sobre lideranças socialistas a nossa perspectiva é de ganhar câmaras que não são não têm sido do partido socialista e alargar o número está a pensar em câmaras não estou a pensar em nenhuma especial hum sim vai ser de novo candidata à Câmara de Matozinhos tencione se puder tenho essa vontade e espera que seja Pedro Nuno Santos o líder do partido socialista por altura das autárquicas em 2025 Espero que sim o partido está organizado o Pedro Nuno Santos merecia um grande apoio do eleitorado socialista teve um resultado bom resultado nas legislativas Face ao cenário em que estávamos portanto H todas as condições e não convém ao par socialista mudar e de liderança espero que seja o p Nuno Santos a ser líder na altura das autárquicas e imaginemos que o PS viabiliza o próximo orçamento de estado acha que isso pode ser um momento de fratura do PS Não essa decisão terá sempre ter pressupostos razoáveis eh escin demonstráveis Portanto acho que o partido socialista se optar por uma opção se por uma decisão dessas se manterá unido em torno dessa decisão que o secretário-geral e a direção e os órgãos nacionais entendam o Presidente da República eh poderá vir aqui a fazer uma pressão para que isso aconteça acredita que nessa altura eh Marcelo Vel Sousa também possa Pressionar para que o partido socialista viabilize o orçamento do Estado senhor Presidente da República tem como missão garantir o bom funcionamento dos órgãos e ir a estabilidade acho que fará diligências que lhe considere dentro da sua esfera para que haja essa estabilidade democrática está assim terminado este Hora da Verdade estivemos à conversa com Luísa Salgueiro presidente da Câmara de Matosinhos Presidente também da Associação Nacional de municípios portugueses a quem agradecemos de novo a disponibilidade para estar aqui neste programa tivemos ajuda na gravação de som de Rui Glória e também na gravação vídeo de Beatriz Pereira regressamos na próxima semana
1 comentário
Sou contra a regionalização