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Esta é a história do dia da Rádio observador o que vamos perceber nos debates Frente a Frente partimos para o sorteio que vai definir quem vai debater com quem nos frente a frente com os cabeças de lista das europeias que vão decorrer aqui na rádio observador vão ser os únicos antes das eleições Total sete debates os únicos frente a frente da campanha depois de os partidos terem recusado o modelo proposto pelas televisões Sebastião bogalho António Tanger Correia João Cotrin de Figueiredo Catarina Martins João Oliveira Francisco paupério e Pedro Fidalgo Marques que T participado nos debates a quatro vão a partir desta semana debater também a dois na rádio observador por é que os Frente a Frente são importantes O que é que se aprende sobre os candidatos que é mais difícil de ver nos debates mais alargados quem estará mais à vontade neste formato e quem corre mais riscos que temas não vão ficar de fora e por é que o PS de Marta temido Decidiu não participar vou conversar com o Rui Pedro Antunes editor de política do Observador que passou os últimos dias a falar com os vários partidos para montar estes debates frente a frente Eu sou a Sara Antunes de Oliveira e esta é a história do dia segunda-feira 20 de Maio bem-vindo Rui Pedro Olá Sara Rui porque é que quisemos tanto ter debates a dois eh porque somos incríveis Além disso porque e os debates a dois ajudam muito a pôr em confrontação o os candidatos ou seja H eles próprios acabam por expor mais fragilidades mas também mostrar mais um pouco porque os debates quando têm muita gente às vezes dispersam-se há pessoas mais apagadas e aqui obriga mesmo ao choque direto ao próprio debate H entre os dois e isso é uma vantagem Principalmente quando estão em confrontação ou a mesma área ideológica para marcar diferenças ou quando são áreas ideológicas diferentes precisamente para firmar essas diferenças e para os colocar nessa confrontação ideológica especificamente sobre isso a difer entre debater a quatro ou debater a dois é mais Evidente no confronto esquerda a direita ou nos confrontos dentro do mesmo Campo político h eu creio que ela pode ser mais acesa entre Campos ideológicos diferentes porque muitas vezes cria alguma crispação entre entre os dois debates vamos imaginar se há um de batente que é a favor da imigração e outro contra e isso é um tema que cria muita fricção se forem os dois a da mesma área e defenderem o mesmo não por outro lado há uma há um há um um outro lado da moeda que é normalmente eh eh se os dois forem da mesma área política e forem partidos eh eh que se dirigem para o eleitorado muito parecido o que vai acontecer é que eles estão a disputar eleitorado portanto do ponto de vista da utilidade eh de disputar voto direto torna-se muito eh mais eficaz este tipo de de debates e mais útil também para o eleitor porque percebe dentro da mesma área política como é que funciona um candidato e como é que funciona um outro que está ali mais ao lado sim por exemplo se formos ver um partido ambientalista mais à esquerda moderada H um partido que eh por exemplo possa defender mais os direitos das minorias que que seja um partido h a favor de do combate às alterações climáticas por exemplo entre bloco de esquerda Pan o próprio livre eh São partidos muito parecidos eh que depois podem não encaixar exatamente assim na na família europeia mas que é muito importante a confrontação entre esses partidos para se perceber as diferenças ideológicas h e muitas vezes quando alguém é de um campo ideológico as pessoas às vezes mais facilmente se definem é o voto sempre à esquerda ou voto sempre à direita e dentro desse campeonato tentam escolher de acordo ou com o rosto ou se gostam ou não no candidato ou algumas nuances ideológicas que existem e é importante os debates precisamente para perceber isso e aliás qu quantas vezes para falar de uma forma mais coloquial que as pessoas também possam compreender de forma mais direta e as pessoas não dizem Ah eu tive a ver o debate e ele é fraquinho não dá para aquilo e essa perceção junto do eleitor se o candidato é assertivo se sabe do que está a falar é muito importante nos debates e e e nesse aspecto até nem tem a ver propriamente com a pessoa que tem à frente mas com aquilo que demonstra claro que eles estão todos têm todos aquele media training para treinar aqueles tiques palavras que não devem dizer não começar frases por não não mostrar uma postura de fraqueza quando estão perante as câmaras não apertarem a mão de forma mole ou que se note isso há há todo todo esse tipo de truques mas é é bastante importante do ponto de vista do eleitor o a próprio a forma como os debates acabam por por se contrapor no caso da Rádio observador o som também é muito importante se tá com uma voz mais fraca se responda de forma frouxa tudo isso é importante para depois pela pela forma como o o o o candidato acaba por se mostrar ao eleitorado Suponho que seja ainda mais importante no caso dos eleitores indecisos que é uma uma margem muito grande que temos visto nas últimas eleições sim eh os os eleitores indecisos E H acabam por eh ter que muitas vezes os indecisos abstencionista são um grande desafio eh porque e os indíos na verdade sabem que vão votar mas não sabem em quem mas são muito cíveis do ponto de vista dos candidatos porque não aparecem ainda nas sondagens e portanto é sempre voto que podem ir buscar o outro desafio é ir buscar os abstencionista H essa indecisão também é preciso conquistar porque um alguém que tá muito H terminado a votar um candidato provavelmente vai fazer esse esforço eh alguém que tá indeciso e acabou por não se decidir pode pode decidir ir para a praia porque vai estar ótimo tempo no dia das eleições e portanto acabar por tomar uma opção por não definir eh esse sentido de voto isso é um grande desafio eh para os próprios candidatos e eh ao contrário do que toda a gente diz que ai os debates as notas eh nós estamos à vontade na rádio observador porque o vencedor é já começou há alguns anos ainda antes da generalização Absoluta das notas e painéis nas televisões hh e há pessoas que criticam muito isso ah dar notas qualificar quantificar eh classificar mas o que é certo é que tem havido um interesse cada vez maior dos eleitores a abstenção tem eh baixado e portanto tem sido um instrumento também a favor da Democracia todo este escrutínio permanente dar-se notas acaba por ser importante claro que nós eh podemos ser suspeitos para falar nisso porque damos notas aos debates porque promovemos que haja essa discussão o o pós-jogo Se quisermos assim dizer o pós debate mas eu acho que isso é importante principalmente para que esses indecisos e também os abstencionista optem por um caminho porque ficar em casa é que não decidem nada tu passaste os últimos dias vá semanas a conversar com os vários partidos e com as várias candidaturas para em primeiro lugar conseguirmos ter estes debates frente a frente em duas rondas não é cada um dos candidatos vai fazer dois debates e percebeste que a esmagadora maioria dessas candidaturas dos partidos com assento parlamentar estava disponível e com vontade de o fazer tanto que aceitaram que não fosse apenas umas dois o PS não aceitou é possível fazer alguma leitura política ou estratégica dessa decisão da candidatura de Marta temido de não aceitar estes Frente a Frente sim e a justificação da da candidatura de Marta temido acaba por ser a indisponibilidade de calendário H num primeiro momento mas nós tínhamos uma proposta bastante ambiciosa e inicialmente esta continua a ser e e num formato muito interessante que era ter todos os frentea frentes toda a gente em comum avançamos depois para uma proposta que respeitava mais o calendário mas que se quisermos ISO me permites a expressão H é até mais sim porque num há uma tensão e permitiu-nos ter um sorteio tipo Champions League eh de haver atenção e de nas chedes de campanha estarem a assistir como nós sabemos que estavam eh no YouTube ao nosso sorteio e a ver qu quem iam debater toda essa atenção traz obviamente que numas eleições como as europeias é é necessário haver métodos e formas criativas para chamar a atenção dos eleitores e essa predisposição para o debate destes sete partidos foi importante o PS que está de fora porque não quer não quis esse risco provavelmente não quis expor a candidata obviamente que a resposta oficial não é esta mas nós também temos perceções e naturalmente que eu sei bem no contacto com os partidos a total disponibilidade que dei eh e que nós observador e rádio observador demos de horário eh de tudo que fosse possível para poder acomodar obviamente que os debates não são só a duração que vão ter eh preparação é a preparação e perdem muitos dias e compreendemos tudo isso mas O Observador iniciou estes contactos praticamente há um mês senão Mas isso significa que pode haver no no partido socialista a perceção de que a força de Marto temido é no contacto com as pessoas na rua e não tanto nos debates os debates não lhe têm corrido mais ou que a força dela é a perceção que as pessoas já têm dela H ao contrário do que se diz e e houve até uma sondagem eh eh Há um há um ano e meio dois em que Marta temido ainda estava no governo e era uma ministra impopular e saiu numa circunstância eh que não foi pela porte grande e mas H lembro-me também de uma de outros estudos de opinião nomeadamente um feito na Noite das autárquicas em que a Marta temido era mais favorita eh e tinha uma melhor o melhor resultado nessas sondagens do que Pedro nundo Santos até para a primeira Ministro Ou seja é uma figura que tem eh um ativo eleitoral não sei de onde é que ele vem se obviamente que será da gestão da pandemia não sei se o PS quera preservar a Marta temido da pandemia e que sofreu com este povo que parecia que dava a cara que chorou como humana e e de uma forma que conseguiu humanizar a sua figura que foi genuína não estou a dizer que não foi não não forçou esse choro sequer preservar essa imagem e não uma imagem de imprep paraa para os temas genéricos ainda para mais em em confronto com eh eh alguns adversários que TM um domínio completo e transversal de todos os temas se é um galho discutia ou comentava todos os dias e h por dois motivos por tudo e por não é e sobretudo não é er é um todólogo formava–se naturalmente no campo político e da governação e portanto tá muito bem preparado para várias dossiês João C Figueiredo foi líder de um partido Catarina Martins tambm Catarina Martins também H João Oliveira tem muitos anos disto João Oliveira também foi Líder parlamentar do PCP portanto são altamente preparados e conhecem transversalmente H todos todos os temas a Marta temido naturalmente conhece melhor a área da saúde e claro que também se prepara para os debates e para os temas europeus mas eh naturalmente não terá o mesmo à vontade e transversalidade de temas do que outros e por isso Provavelmente o PS está a tentar protegê-la não sabemos se isto é ou não eficaz vamos saber mais tarde e quando sairem novas sondagens Porque as primeiras que saíram até dava PS à frente e portanto também há um um bocadinho daquela naquela estratégia de não cometer erros já voltamos à conversa com o Rui Pedro Antunes editor de política do Observador na segunda parte vamos olhar para como T corrido os debates a quatro e as entrevistas dos candidatos e antecipar os temas quentes dos frente a frente na rádio observador Esta é a história do padre obsecado com infiltração do comunismo na igreja que tentou matar o Papa em Fátima que re de coincidência no dia 13 de Maio e a partir desse momento o Papa voit nunca mais deixa de olhar para Fátima episódio 1 O Anticristo em Fátima matar o papa é uma série para ouvir em seis episódios e faz parte dos podcast Plus do Observador um novo episódio a cada terça-feira os assinantes do Observador têm acesso antecipado a todos os episódios desta série já disponíveis em observador.pt os podcast Plus do Observador tem o apoio daquia estamos de regresso à conversa com Rui Pedro Antunes editor de política do Observador Rui os cabeças de lista falamos sobre isso na primeira parte tem-se multiplicado em entrevistas e já tem uma semana de debates a quatro Alguns são políticos com muita experiência antigos líderes de partidos como demos os exemplos de Catarina Martins e João C Figueiredo outros são muito jovens como é que isto tem corrido a uns e a outros bom em primeiro lugar parece-me que E H Sebastião bogalho e tenta aproveitar precisamente o à vontade que tem H num estúdio de televisão a seu favor não é eh tente Em algum momento também parece-me controlar-se para não ter algum tipo de agressividade física para não ser muito ostensivo com os outros com os outros debates porque por exemplo tinha aquele caso com o Miguel prata Roque em que é uma imagem que não passa muito tambm porque demonstra algum descontrolo normalmente os eleitores querem controle Por parte dos dos candidatos H teve T queres dizer com isso é que controlar alguma daquela intensidade que ele coloca em alguns momentos ex tme a lembrar do um momento do primeiro debate em que ele se vira para Francisco paupério e diz está-se a rir do quê eh esse tipo tem tem havido controle nesse aspeto mas obviamente Cada pessoa tem a sua personalidade e não deixa de ter o seu estilo eh porque é uma coisa que está obviamente sai naturalmente h e e e mesmoo nesse estúdio nesse ambiente controlado de estúdio de televisão naturalmente muitas vezes as pessoas têm que eh sair daquilo que são genuinamente eh João cin figaret tinha expectativas muito elevadas e portanto corre contra esse prejuízo de as pessoas terem uma expectativa muito elevada e daquilo que ele vai dizendo foi líder partidário tem uma experiência enorme Catarina Martins também tenta agarrar temas muito específicos como a Extrema direita e tem mostrado algum profissionalismo no António Tanger Correia parece-me que tá a tentar sobreviver eu acho acho que se H André Ventura e tivesse alguma dispensa onde pudesse colocar António tjer Correia até ao dia 9 até ao dia 9 de junho colocaria escondido escondido exatamente e e e ser ele próprio o candidato agora e E isso quer dizer que as gafes de António Tanger Correia H as teorias da conspiração vão ter um efeito que vai dizimar o cha não não sei não sei não sei se para os eleitores do cha é muito importante eh o protagonista eh ou ou se o mais importante é continuar a dar força ao partido de André Ventura com base nesse princípio que é antissistema e anti o que está estabelecido e e normalmente estas eleições que servem para cartões amarelos para Sinais seão vão ser uma continuidade daquilo que aconteceu nas legislativas e portanto António Taner Correia não tá a ser um bom ativo não está a acrescentar mais acrescentar mais votos ao Chega mas também não sei se o chega precisa André Ventura chega é capaz de amar pelos dois não é ganhar pelos dois e portanto nesse aspecto e tem corrido mal António T Correia nos challengers h e aqueles nos mais jovens por exemplo eles têm aproveitado melhor as baixas expectativas que havia em relação a eles por não serem conhecidos sim e Sebastião bogalho também é jovem mas mas é um jovem que depois tem lá está representa um grande partido e portanto eu diria que os outros dois são um bocadinho o chamado isto não é depreciativo mas até até no no flashing medals no US Open é muito utilizado o slum dog não é Ou seja são aquele o quem ninguém acha que e que vai ganhar e de facto é um outro campeonato eu creio que Francisco paupério tem aproveitado mais isso e do que Fidalgo Mares S muitos elogios aliás Depois do primeiro debate Mas mesmo os que o criticam dizendo que ah apesar de tudo é um vazio sabe sobre todos os temas Mas pela rama eh estão a puxar por Ele estão a dar-lhe visibilidade ora o livro vem numa trajetória crescente eh parece-me que está a aproveitar até um momento mais isso H naturalmente que é uma oportunidade de ourouro porque nestes debates e todos têm o mesmo tempo e a mesma exposição e portanto nesse aspecto eh quem vai ter menos exposição é o partido socialista porque não aceitou ouvir uma rádio com uma audiência brilhante como rádio observadora há temas em que uns e outros candidatos estão em maiores dificuldades há temas em que já se sabe que alguns candidatos vão tentar evitar eu creio que sim eh por por exemplo E no caso do do falando agora daqueles que têm ambições de de vencer as eleições h eu eu creio que o o no caso Sebastião bogalho e toda todo aquele peso da da direita europeia da austeridade vinda de Bruxelas do ppe e tudo o que for possível e desenterrar juntar aí creio que será uma forma seão galho tentará fugir H dessa dessas matérias eh Marta temido e não propriamente a pertence a Zé cendi não é um grande problema o facto de costa ir para a Europa também não é mas o facto de ter pertencido E H ao governo anterior e ter e toda a experiência na saúde teve uma fase final não muito interessante poderá fazer com que ela fuja de temas que remetam para a governação é é fácil porque obviamente não se está a discutir o que é que foi o Estado da Saúde no governo de António Costa mas quererá sempre fugir daí e fugir do último resultado eleitoral que é uma derrota e de leituras eh de dar uma segunda isto ser uma segunda volta das legislativas porque o PS perdeu portanto não vem com uma dinâmica de Vitória também ISS São temas eh evitáveis H António Tanger Correia acho que tem que evitar os temas que ele próprio e a cabeça dele decidi trazer para debate porque eh V mais responder apenas às perguntas que eh que lhe fazem sobre matérias que estão a ser discutidas porque se for puxar do que escreveu eh no passado do que disse e do que pensou sou aí eu acho que ele tem que fugir de dele próprio Hum e e nesse aspecto pronto eh eh creio que são assim os temas mais podemos e podíamos ir um a um eh mas João Oliveira a questão da Ucrânia é sempre complicada para o PCP a saída do Euro também é algo que assusta algo que também se pode juntar aqui o próprio bloco de esquerda relativamente ess essas posições que nem sempre são Claras eh relativamente ao euro e portanto tudo isto são temas que que queimam mais esses candidatos e que naturalmente eles quererão fugir ou ou pelo menos justificar-se e em alguns casos até podem ganharem desmistificá-la e são temas que seguramente vão estar também nestes frente a frente na rádio observador que começam esta semana Obrigada Rui Obrigado Sara Rui Pedro Antunes é jornalista E editor de política do Observador esta foi a história do dia a sonoplastia é do Bernardo Almeida a música do genérico É do João Ribeiro Eu sou a Sara Antunes de Oliveira até amanhã
1 comentário
que tudo que os do chega falam e um escandalo e mau e pessimo, tudo que os outros falam fantastico mesmo que mintam