Vídeo: “Em 50 anos de democracia, Portugal ainda não sabe viver em liberdade de expressão”

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o ambiente politicamente impensável e tóxico que vivemos desde a última sessão parlamentar mesmo após a minha deslocação para Madrid para participar na convenção internacional do Vox e da direito Europeia o ambiente político em Portugal manteve-se com o mesmo estado de Alucinação em que uma grande parte dos portugueses não consegue dele desligar a ideia de que uma frase solta num debate sobre habitação relativamente naquele caso a uma imagem sobre o povo turco deveria desencadear uma enorme tempestade política e um debate aceso sobre a liberdade de expressão e os seus limites Isto é politicamente absurdo enquanto o país sofre os custos da Habitação a falta da saúde a corrupção que se aprofunda a migração e a imigração que não para paramos para discutir se um político e se um deputado pode ou não dizer no Parlamento que o povo turco não é conhecido por ser o mais trabalhador do [Música] mundo seríamos comédia n alguns países mas já que é assim o sistema político português é assim que o devemos enfrentar e é assim que o devemos dizer os deputados e os líderes de partidos em especial representam aqueles que neles votaram no caso mais de 1 milhão 200.000 portugueses ninguém sendo líder de uma força política aou seu representante pode ser censurado ou limitado no seu pensamento ou expressão em Portugal pode enfrentar se for o caso as consequências criminais civis e administrativas dessa atuação mas admitir ao querer que um presidente da da Assembleia da República eleito pelos seus pares Deva dizer o que considera ou não ofensivo retira a palavra a um deputado ou possa adest como se estivéssemos no Jardim Escola mostra a visão política daqueles que o defendem Na verdade só defendiam a liberdade de expressão até um partido como a cheg entrar na Assembleia da República a partir do momento em que entramos deixaram de defender passaram a entender que devia haver limites e que há um professor na sala que seria o presidente da Assembleia da República a partir de agora já não há conversa de abril e dos escravos e da voz livre e solta com que durante 50 anos nos deram conversa e canção agora não agora há limite Tem que haver consequência pô-lo na prisão é a forma mais fácil de resolver isto é lamentável que um país com 50 anos de democracia não saiba ainda viver bem com a liberdade de expressão mesmo quando ela possa por imagens ou outro qualquer recurso estilístico ser mais ou menos intrusiva mais ou menos intensa mais ou menos rupa o país deve ser livre e é claro que o que aconteceu nos últimos dias não é tanto sobre liberdade de expressão mas uma estratégia concertada da esquerda com a anuência da fraca direita para atacar o chega e em consequência o presidente da Assembleia da República ninguém da esquerda à direita tem qualquer interesse em atacar Aguiar branco o objetivo é sempre o mesmo é conotar o racismo a xenofobia o exesso com o chega e com o seu presidente queixas crime absurdas para quem está no uso no uso da palavra parlamentar ameaças de processos é um Portugal que não conhecíamos mas que aparentemente está de volta e quer manter as suas garras no tentáculo do tentáculo parlamentar esta foi uma estratégia bem Concebida a esquerda fez o barulho o PS foi atrás a direita mais fraca e cobarde deixou-se acobardar e acantonar o presidente da Assembleia está isolado apenas com o apoio de um partido que é o chega ironicamente ironicamente ficou acantonado a um canto onde com o apoio do chega porque defendeu a liberdade de expressão disse o óbvio não lhe cabe a ele mas aos portugueses defender quais os limites do Parlamento e quais os limites da sua ação não lhe cabe a ele mas aos portugueses dizerem de quem gostam ou que consideram aceitável ou não aceitável não lhe cabe a ele tirar a palavra cabe aos portugueses que votam e que decidem quem querem pôr no Parlamento e quem querem tirar caba aos portugueses E não aqueles senhores sentados no Parlamento seja quais forem incluindo nós próprio dizer o que se pode e não pode dizer é evidente que há limites que têm que ser respeitados e por isso lá está a lei com todos os recursos que a própria lei prevê mas o que acontece neste caso é mais fundo que isso a esquerda e algum centro direita têm saudades de Santos Silva TM saudades do antigo presidente da Assembleia da República que retirava a palavra ao chega que impedia ao presidente do chega de falar que o admo estava em público como se fosse um professor a ADM estar um aluno e que fazia gala perante o país de se achar o professor da boa moral da boa ética e das boas palavras ocorre Como disse Aguiar branco os portugueses fizeram a sua escolha também sobre Augusto Santos Silva e escolheram um deputado do chega em vez de escolherem Augusto Santos filva penso que essa escolha Devia dar um sinal aos políticos aos políticos todos que passaram AZ últimas 72 horas a dizer que devia haver reuniões reuniões extraordinárias definição de uma nova estratégia estabelecimento de novos limites até imagine-se uma revisão do Regimento o Regimento que não se alterou para dar direitos e agora ser alterado para restringir direitos de expressão é o país a enlouquecer o país a enlouquecer enquanto tantos problemas há por resolver o chega não se op porá a que se Oiça quem se quiser ouvir podemos ouvir os antigos presidentes do tribunal constitucional podemos ouvir a senhora procuradora geral e os antigos Procuradores Gerais podemos ouvir o senhor presidente do Supremo Tribunal de Justiça podemos ouvir várias personalidades ligadas à academia e às universidades podemos ouvir pensadores podemos ouvir todos os que quiserem O parlamento autorregula isse não precisa que ninguém lhe venha dizer como fazer também não precisa de ninguém para nos ensinar o que é a liberdade e o que é a liberdade de expressão nesta casa na casa da Democracia onde nós Devíamos ser os primeiros a dar o exemplo de não querer a censura de volta de não querer novas restrições absurdas e de não querer novos limites ao pensamento estou convicto embora nenhum número tenha comigo para eu dizer estou convicto que a maioria dos portugueses compreendeu o que quis dizer estou também convicto de que a maioria dos portugueses não quer nenhumas restrições à liberdade de expressão adicionais Estou também convicto de que a maioria a larga maioria dos portugueses gostava de ver um Parlamento a trabalhar nas verdadeiras questões que importam nos crimes sexuais na corrupção na migração na saúde na habitação e não a perder tempo em conferências de líderes extraordinárias de horas e horas de audições sobre Se o André Ventura pode ou não falar de turcos na Assembleia da República ou de albaneses ou de chineses ou de ciganos ou de outros vamos por amor de Deus de uma vez por todas perceber que somos um país e uma democracia maduras capazes de enfrentar e de Contrariar de debater e de criticar capazes de olhar de lado e olhar de frente capazes de criticar e de discutir sem precisar de prender sem precisar de ameaçar sem precisar de retirar a palavra sem precisar de retirar a voz era essa a democracia que eu gostava que fôssemos penso que é essa a democracia que os portugueses querem e penso que é essa também que é esse também o caminho que devemos seguir posto isto o chega informou o senhor presidente da Assembleia da pública que não se oporá a nenhuma audição que o mesmo queira fazer embora entenda conforme também ficou explícito que o Parlamento não precisa de ninguém para lhe dar lições de liberdade