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vamos todos com o eago riro é uma verdade que dói efetivamente dói bué tenho uma mensagem tenho mensagem tenho correi dos leitores Ah o correinha de quinta-feira correio dos leitores É verdade várias várias mensagens uma até por e-mail e-mail pessoas diz e-mail é mail é mail é mail é [Música] é mail Então vamos lá ver isto recebemos várias mensagens muito muito a propósito a cheirar com H A propósito da história das Crianças austríacas em Portugal foi da muitas muitas mensagens Eh que que é curioso Claro quem quiser ouvir esse episódio sobre o padre Alexandrino Brochado sobre estas crianças que a Caritas trouxe para Portugal nos anos 40 e 50 como é o caso de dois ouvintes eh Filipa Peres e o Tiago Bragança Borges que falam de um irmão curiosamente ambos chamados helmut mas um que esteve em Guimarães outro em perto de Castel Branco eh e lembram-se sobretudo de portanto Isto foi os bisavós destes nossos ouvintes que que tinham trazido estas crianças e portanto foram irmãos dos seus próprios avós e lembram-se de ter eh de destas pessoas visitaremos sim sim visitarem os seus avós seus e tratavam claramente por irmão uns aos outros e depois tá outro mail o mail um bocadinho maior da nossa ouvinte Sara lado é uma bióloga investigadora que trabalha num hospital em Viena mudou-se para Viana há muito tempo há muito tempo há algum tempo lá sim sim é verdade e então À Procura da não há Assim muitos portugueses em Viena e à procura de um pastel de nata e de uma coisa Qualquer foi dar com a sociedade austr Portuguesa e lá e é é onde se encontram portugueses que vivem na na em Viena gente nova gente da nossa geração claro que lá está H mas havia uma senhora austríaca muito muito velha ou mais velha 80 e tais e que um dia a nossa a nossa Sara foi falar com ela e ela contou-lhe a verdadeira história daquel Associação na verdade esta sociedade austr portuguesa tinha sido fundada porel uma das Caritas kinder como lhe chamam lá as crianças Caritas e ela própria Esta senhora tinha estado em Portugal em em criança e contou-lhe esta história toda em português e portanto a nossa ouvinte Sara quando ouviu primeira pessoa a história lembrou-se desta desta história ouvir h o o nosso programa já agora a Sara acrescentava no e-mail que vai casar daqui a um mês com o seu namorado austríaco pelo que lhe desejamos o Tiago e eu as maiores felicidades isso em relação ao nosso morto pois nós vamos ter eleições muito em breve sabiam verdade para o Parlamento europeu e o nosso morto não podia vir mais a propósito já todos ouvimos o seu nome hoje vamos conhecer a sua história Dal trila toma Ui que modernao esta fe podes mudar saricando todo neste dia em 1901 morri em rente rente G aqui há rente rente que passa sim rente exatamente tanto a rente silêncio e tanta rente ex aos 59 anos ofídio 9 falamos do advogado e matemático belga Victor donte hum donte o pão é do não era de G is como é que se dizia nos aores perguntar se o pão É doje depende ilha onde estás hum uhum Victor nasceu em 1841 na mesmíssima rente na mesmíssima pá Eu amo esta cidade tu não sabes o quanto eu amo esta cidade gostas de rente eu ten dizer uma coisaa Bélgica Eu sei eu e acho que toda a gente nãoé mas no contexto belga é de capaz de ser do melhorzinho Que el lá tem nãoé bruselas é sinistro de fugir Tem uma praça sim tá bem É o mínimo também não é para ser vagamente uma capital mas rente é fixe Estou a brincar mas eu recebo sempr essas mensagens de portugues na BG confirmar Claro estão fatos daquilo Bélgica aquilo sei os bgas calhar at eram sítios simpáticos brinco tem mos amigos Belgas adoros não perceb nada que eu estou a dizer n é mesmo seja a falar seja em holandês seja em francês que és Du as únicas línguas que eles falam vá chega Tiago por favor estamos a tentar levar uma coisa a sério rente já tiveste em rente já já o que é que foste fazer tive rente ou passou mesmo pass rente o que que lá foste fazer passear a rente e ver rente rente rente rente não rente não por acaso e vamos lá isso Ele estudou direito até se doutorou apesar de a mãe dizia-lhe assim isso dá muito cabo da vista a estudar Vítor Ó Vítor isso dá tanto cabo da vista cé era belga não é m preocupada com isto não quer uma batatinha frita ó F exatamente uma batua com umas umas mules agora ele era de facto muito amigo de estudar foi também matemático mas lá arranjou um acaba por arranjar um tacho num tri balhar isto M er S juiz no sítio Claro e podia ter ficado lá muito bem na sua vida só que não ele era muito muito opinativo E lança para o debate público uma questão que era muito pertinente em relação a umas eleições que iam acontecer lá na Bélgica que é a representação proporcional no caso a preocupação dele com o sistema eleitoral belga maneira como não é a contagem dos votos é como se distribui eh os os acentos pelos votos porque havia ali um problema entre as divisões entre os partidos católicos e liberais e também a con da divisão linguística metade de flamenga e metade francófona Claro até hoje é engraçado porque a Bélgica é conhecida pelos seus parlamentos altamente fragmentados não é com muitos pequenos partidos e às vezes chegam bem agora a última vez um ano ou mais sem sem governo não conseguem formar coligações que pode ser também o problema Desta representatividade mas ele via bem temos que arranjar maneira dist ser justo a a a representatividade e e primeiro falar um bocadinho do que é a representação proporcional ou o voto proporcional é um sistema eleitoral de vencedor múltiplo portanto quando há mais que uma pessoa vamos dizer um Parlamento Claro h e a ideia é haver uma proporção dos assentos parlamentares para que cada partido que seja diretamente determinada pela proporção de votos recebidos por cada um deles ou seja isto em teoria permite que haja uma representação muito maior das minorias dos partidos mais pequenos no caso das eleições por listas como é o caso das autarcas legislativas ou até agora destas europeias que vamos é um método que é uma fórmula matemática no fundo é um algoritmo que calcula a distribuição dos mandatos pelas Tais listas quando são eleições em listas claro nós sabemos o que é que é no número um número dois número trê qu da da lista e cada mandato é sucessivamente atribuída à lista cujo o número total de votos dividido pelo número inteiro portanto por por números portanto tens o número de votos divididos por um depois por dois depois por três eu sei até se esgotarem todos os mandados eu sei que não iam perceber nada se isto dito assim e então fui buscar um exemplo da própria comissão nacional de eleições uhum para percebermos isto com exemplo prático que é muito fácil de perceber Claro com vendo uma tabela é mais fácil aqui na rádio é mais difícil mas eu vou tentar im tentamos mostrar esta tabela mas não conseguimos O Hugo vai explicar agora sim porque é mesmo fácil nós se nós imaginarmos visualmente uma tabela vamos imaginar umas eleições Claro onde em lbel do mato em que havia lbel do mato tinha direito a eleger sete deputados e concorriam quatro partidos vamos chamar o a o b o c e o d e os resultados nos votos portanto as pessoas foram votar e os resultados foram os seguint o partido a teve 12.000 votos o partido B 7500 o partido C 4500 e o partido D 3000 estamos organizados por ordem de número de votos e depois pomos isso tudo numa tabela ou seja na primeira coluna pomos o número de divisores ou seja pomos 1 2 3 4 5 6 7 por aí fora h não já se vai ver quantos é que são precisos e depois na linha à frente do número um não é do primeiro vamos pôr o número de votos do maior ou mais pequeno portanto temos 12000 não é que é o do a 7500 que é o do B 4500 que é o do C e D e os 3000 do d na linha abaixo onde temos o número dois dividimos todos esses resultados por dois para cada um deles ou seja temos o a fica com 6.000 o b com 3750 o c com 2250 o d com 1500 na linha de baixo o 3 vamos dividir o número de cima por trê portanto fazendo essa tabela sempre dividido no caso daria o a fica com 4000 o b com 2500 o c com 1500 e o d com 1000 e no quatro fazer a mesma coisa eh por aí fora estamos a perceber essa tabela estamos a linha a o linha um é o número inteiro dois dividimos o número total de votos de cada partido por dois por três por quatro e por cinco e depois o que se vai fazer é distribuir para distribuir os mandatos vamos pôr os números daquela tabela independentemente de Que partido são por ordem de grandeza começamos pelo número maior 1200 é o primeiro é o número maior que aparece naquela tabela tá logo na linha um é do partido a um deputado vamos a seguir ao número maior a seguir é esse 750 ou 7500 que tá na linha um também que é do eh partido B1 Deputado a seguir vamos ver qual é o número maior 6.000 já tá na linha dois é outra vez o partido a mais um deputado a seguir Qual é o número a seguir maior 4500 voltamos a estar na linha 1 é do partido C um deputado a seguir o que é que temos a seguir 3750 tá na linha dois é o partido B mais outro Deputado e a seguir 3000 tá na linha um é o partido D mais um deputado é muito simples perceber vai-se e não interessa que números de Deputados vamos ver só os números o maior número segundo maior número terceiro maior número quarto maior número e depois vemos em Que linha é que está examente neste caso que demos o partido a elegeu três deputados o partido B 2 o partido C 1 e o partido D também um deputado Quem estava com atenção é difícil acompanhar tudo na linha ou seja havia dois valores com 3000 uhum um na linha na linha 4ro do partido a um partido mais votado e na linha um do partido D nesse caso de haver um número igual o lugar é atribuído à ao partido que tenha tido menos votos e não a partido que tinha tido mais votos ideia é puxar equilibrar a coisa não éo tal qu para o meio tal e qual tal e qual tal e qual agora o método inventar pelo nosso Vítor foi apresentado pela primeira vez em 1778 e depois foi usado nas eleições de 1900 e vai-se espalhar todo o mundo para a Europa a América Latina o Japão na América também usa o método mas muito American m chama-lhe o método Jefferson Claro que não é o único mas é o mais comum em todo o mundo em Portugal foi usado pela primeira vez em 1910 ainda em monarquia nos ciclos de Lisboa e do porto só como um dos partidos recebeu quase 95% dos votos não deu sequer não fez isso sentido sim qualquer aplicação prática o método está consagrado na lei eleitoral portuguesa desde 1974 em cada país às vezes há alterações por exemplo haver limites mínimos da da eleição o número mínimo a partir do qual os teus votos são deitados fora se quiseres assim dizer e também há hipótese de ser o eleitor a escolher a ordem dos mandatos dentro de cada de cada lista nalguns países isso acontece a ideia é sempre tornar a eleição mais representativa e proporcional Claro há críticas que na prática acaba por favorecer os partidos maiores esta divisão e também há quem diga que esta fragmentação em pequenos partidos torna mais difícil a governação Mas é uma questão doss políticos entender melhor e de cada qual com a sua cabeça julgar e analisar isto não claro mas é perceber mais ou menos como é que os nossos lados são são alocados sempre pró pluralidade mais protagonistas na his sotudo não não fazer desaparecer partidos que sejam pequenos é uma ferramenta imperfeita Claro deste imperfeito sistema que é a democracia já se sabe é o pior de todos os sistemas comão de todos os outros por isso agora mais esclarecidos sobre como vão ser contados e atribuídos os vossos votos Só nos resta apelar a que toda a gente F votar sobretudo nestas eleições que são tão desprezadas pelos europeus em geral não é só em Portugal a abstenção no para o Parlamento Europeu é G gigante e acho que temos todos começar a acordar um bocadinho para perceber sobretudo numa época tão crucial da das nossas vidas e da vida da Europa acreditar mesmo que o nosso futuro passa pel uma Europa unida livre e solidária Claro o Vittor Don morreu faz hoje 123 anos
1 comentário
É preciso normalizar…isto está muito sério…. Agora sim…