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habilite-se a duas noites na rede small portuguese Hotels e receba a revista especial de aniversário ao assinar um ano por apenas 36,50 temos 10 estadias para oferecer basta diz-nos Qual o destino de férias Onde irá levar a revista 10 anos observador apoie o jornalismo independente Esta é a história do dia da Rádio observador O que faz uma boa campanha para as eleições europeias Ai estou cansada estou como estamos todos mas tem de ser é uma cadeia de valor curta mas rápida ol não se esqueça dear no dia no nem que seja para eu ser bonito tá bem bem são duas semanas de campanha mas na verdade assim que são anunciados os candidatos começam logo a desdobrar sem entrevistas ações de rua roteiros pelo país direit ainda há debates a do a qu a o nas televisões e nas rádios repetem idei chave procuram ou fogem do confronto direto com os adversários apertam a estratégia muitas vezes ao sabor das sondagens mesmo que quase todos digam que não lhes ligam nenhuma e se calhar perguntam isto todos os dias a campanha estará a ser boa o que é Afinal uma boa campanha eleitoral O que é mais difícil para os candidatos onde é que ganham e perdem pontos e neste caso como é que se resolve a distância entre os portugueses e Bruxelas que é como quem diz a dificuldade em debater temas europeus hoje temos dois convidados têm os dois grande experiência política já fizeram várias campanhas como candidatos e são comentadores destacados da atualidade nacional e internacional vou conversar com Luís Marques Mendes com Conselheiro de estado e antigo presidente do PSD e Sérgio Sousa Pinto Deputado socialista e presidente da Comissão parlamentar de negócios estrangeiros Eu sou a Sara Antunes de Oliveira e esta é a história do dia sexta-feira 31 de Maio bem-vindos Luís Marques Mendes e Sérgio Souza Pinto muito obrigado pelo convite e por esta oportunidade Um abraço a si e outro abraço ao Sérgio Olá Olá muito obrigado pelo amável convite um abraço Lu Marques Mendes Sara um beijinho a campanha que temos visto por estes dias é muito diferente das campanhas em que participaram não nas mais recentes Claro mas Sérgio Sousa Pinto por exemplo como candidato ao Parlamento europeu em 1999 e em 2004 hum bem eram eram eram outros tempos era outro século não havia redes sociais não não não não havia nada a campanha estava fortemente condicionada pelo pela pela televisão era preciso que os os eventos de campanha fossem fossem registrados e passassem noticiário os jornais também tinham mais leitores mas a televisão sobretudo tinha um papel fundamental grande parte do trabalho da campanha era na clandestinidade com ações que que ninguém que só só só os locais é que podiam presenciar não é de resto não existia as campanhas tipicamente n um momento para as televisões nãoé agora não sei se ainda é assim ou não televisão tenha mudado muito mas era outros tempos certamente Luís Marques Mendes foi é esta a principal diferença também para si sim é uma das Diferenças o Sérgio tem toda a razão é muito diferente fazer uma campanha eleitoral hoje do que fazer campanhas eleitorais há 20 anos eu também já acabei minhas campanhas há há há há muito tempo de facto hoas são são bastante diferentes mas para além dessa diferença como é é de facto eram em grande medida as campanhas nos anos 80 90 do século passado e ou mesmo há 20 anos era em grande medida a preparação do boneco para o telejornal do Dia telejornal das das 20 horas ah hoje as coisas são radicalmente diferentes com imensas televisões e com as redes sociais mas depois eu acho que há também diferenças significativas entre a o tipo de eleições que está em causa por exemplo uma eleição autárquica a campanha é uma campanha de modo geral muito própria muito específica muito com uma ligação muito de proximidade uma campanha Legislativa é também muito mobilizadora como é uma campanha autárquica mas coloca-se noutro plano o plano do da escolha do candidato a primeiro-ministro o debate de propostas eleitorais a campanha que estamos a viver eleições europeas é muito diferente muito diferente e talvez mais difícil do que uma campanha autárquica ou do que uma campanha Legislativa o que é que é mais difícil para os candidatos Luís Marques Mendes a rua a repetição da mensagem O Confronto com o adversário eu acho que depende depende dos candidatos São coisas completamente diferentes eu vou dar o meu exemplo pessoal eh vale o que vale mas o meu pai foi político foi deputado da Assembleia da República foi deputado no Parlamento europeu eh e e portanto fazia política eu acho que fazia política com competência e com seriedade mas não gostava de uma campanha eleitoral eh e a campanha eleitoral de rua era algo que não direi que o incomodava mas era quase uma espécie de mal necessário tinha que acontecer não tinha propriamente um prazer numa campanha de rua eu devo dizer que durante os anos e foram muitos em que fiz várias campanhas eleitorais até 2007 eu gostava do contacto de rua eu sempre gostei da campanha na Rua da Relação de proximidade com as pessoas não quero dizer que eu não gostasse também de outras iniciativas mas aquilo que propriamente mais entusiasmava era de facto a campanha de rua portanto eu acho que tem muito isto tem muito a ver também com a maneira de ser a maneira de estar maneira de agir e de reagir do candidato uns gostam mais do contacto de de rua direto com as pessoas outros gostam mais digamos assim do comício no sentido mais formal outro dos debates tal como de hoje à manhã eleitos há aqueles que gostam mais do trabalho de gabinete e outros gostam mais do trabalho no exterior Sérgio Sousa Pinto nas campanhas de há 20 anos para o Parlamento europeu ou nas campanhas de agora para a assembleia da República em que participou como candidato e é fácil identificar em que é que um candidato pode estar menos à vontade e pode ter mais vontade de fugir entre todas estas coisas não é a rua e o adversário confronto direto não sei eu acho que a esse respeito só posso fazer como a luí e dar um um testemunho pessoal eu Pela minha parte aquilo que prefiro e com que me sinto mais confortável é com o debate não é depois a parte da rua também não não desgosto Acho interessante a parte que abomino S os comícios Aqua não gosto com por aquilo dá uma Não sei dá uma certa vontade de rir porque tem uma teatralidade tem uma encenação Aquilo é tudo muito postiço as pessoas estão ali a falar mas as quem teve a bondade a paciência o espírito de sacrifício de ali estar está ali só para fazer moldura Humana porque o orador tá a falar para as televisões se for inteligente não é se dão des atar gritar como possuído e aquilo Passa muito mal depois na televisão e na rádio em toda a parte P ten que ter a preocupação do que está a falar para o país aquela uma moldura humana é como se fosse invisível mas é preciso também interagir com a moldura humana não dar-lhe sono quer dizer tudo aquilo parece-me um pouco artificial Estou sempre desejoso com que a política mais cedo ou mais tarde a acabo por abolir essa coisa dos comícios mas pronto essa coisa dos comícios colossais antigamente dá nos comícios percebia-se assim o partido de ganhar ou perder as eleições agora acho que não se percebe nada porque os comícios são indicadores muito muito fraquinhos do que está a passar no no país e os debates a dois a quatro a oito tornaram-se um acontecimento de campanha o formato dos debates tem que ser adequado a à conjuntura política e ao quadro político em que nos movemos agora temos uma quantidade extraordinária de partidos o que evidentemente dificulta os debates e mas o debate continua a ser um momento muito importante os debates europeias são um bocadinho fastidiosos e são fastidiosos porquê Porque as pessoas de uma maneira geral estão um pouco atentas às matérias especificamente europeias e agora até podiam acompanhá-las com interesse porque neste momento o que interessa do ponto de vista europeu evidentemente não são só estes temas mas é a situação da Paz e da guerra na Europa e a situação da pressão migratória sobre o continente estes S as doas gras depois H outra coisa os apoios agrícolas a pacto sabe os temas agora e mas mas nós aqui em Portugal o nosso os nossos debates so as eleições europeias são sempre paroquiais porqueos sempre a vezes conseguimos levar isto para aqui para para os temas da Terra não é em matérias relativamente às quais a união europeia não tem nem atribuições nem competências e mas pronto temos aqui o estado do serviçal de saúde e não sei quê e tal não tem nada a ver não tem nada a ver com com com com o papel com com zer deados possam podem podem vir desempenhar utilmente Luís Marques Mendes os estes debates sejam a dois a quatro aou oito são mais importantes para os candidatos para se afirmarem e para vincar diferenças em relação aos adversários ou para os eleitores como fonte de informação para tomar uma decisão quer dizer eu gostaria eu gostaria de dizer que são importantes ou muito importantes para os eleitores gostaria gostaria mas também não consigo eu acompanho muito aquilo que o Sérgio estava acabou de dizer eh Ou seja já não discuto tanto o modelo do debate a dois a quatro ou a seis agora de facto relativamente aos temas eu tenho a sensação que os debates que ocorreram Hum tenho dúvidas Se alteraram o sentido do voto de algum eleitor eh ou se mobilizaram algum eleitor que não pensava em votar para votar há uma relação muito distante muito muito muito distante com a maior parte dos temas europeus evidentemente que só para ver alguns exemplos dos últimos anos evidentemente que se falarmos do que foi a covid e da importância das vacinas e da Ajuda notável que a União Europeia deu nesse processo obviamente que isso diz muito às pessoas a segu lá falarmos do prr e do esforço que a Europa fez para ajudar os vários países na construção económica social Eu acho que isso também Diz à pessoas como o apoio à Ucrânia e em que estamos a viver um momento capital Acho que são isso são temas que eu acho que evidentemente dizem às pessoas tocam as pessoas agora eh Há muitos outros temas que sendo importantes eh de facto eh dizem pouco às pessoas por um lado ou são de muito difícil compreensão e é por isso que estes debates ficam um bocadinho a sensação de que são muito mais para a bolha mediática do que propriamente para os eleitores portanto e em tudo isto na rua nos comícios nos debates como é que estes candidatos nestas eleições têm saído tem sido uma boa campanha sim eu acho quer dizer campanha provavelmente tá a começar mas quer dizer campanha no sentido de já há várias semanas no terreno em entrevistas sim eu acho que tão que quer dizer estão estão todos de modo geral a fazer a fazer um esforço que é louvável ISO Ach estão a fazer um esforço que é louvável quer dizer é difícil mobilizar primeiro ponto ah os temas são um pouco áridos para o comum dos cidadãos tirando a algumas exceções que que referi agora eu acho que os candidatos estão a fazer um pouco pela vida estão a fazer um pouco pela vida e agora agora conta estas duas últimas semanas com o contacto de rua é um bocadinho apenas aquele boneco tradicional que já estamos que já estamos habituados e pronto que que é em grande medida também feito para para as televisões mas eu acho que de um modo geral vi os candidatos naquilo que foi mais visível ou seja entrevistas e debates vi de um modo geral a maior parte dos candidatos bem preparados dentro dos assuntos O que significa que alguns que não tinham até grande relação com as questões europeias O que significa que estudaram fizeram Tod o trabalho de casa e meteram-se minimamente dentro dos assuntos Eu acho que isso já foi positivo portanto eu daria uma uma nota positiva apesar de tudo ao esforço que os candidados estão a fazer Sérgio Sousa Pinto só esse esforço já é bom tem sido suficiente É acho que sim qu Diz masora o eu acho que o candidato do do livro e tem feito uma coisa muito feliz e inteligente é o seguinte sabendo perfeitamente para quem está a falar com quem quer falar onde estão os votos que ele julga poder eh ir buscar fala sempre dos temas dele das agendas agenda climática e do quer que seja não diz coisas Geniais nem espantar eh muitas vezes até diz coisas um pouco exóticas mas seja como for ele sabe exatamente o que quer dos debates eu às vezes ouço os outros e pergunto Mas essas pessoas sabem o que é que estão aqui o que é que querem com este debate eles tem que ser-se quando se vai para um debate sobretudo um debate em ambiente eleitoral quem vai para o debate tem que saber que há cinco ou seis ou sete pessoas que ela não pode levantar-se da cadeira sem as sem as das saritas ela vai à televisão para que aquelas coisas fiquem ditas eh e portanto sempre juíz do Diálogo Tem que existir o diálogo exige supõe que nós ouçamos o outro e que temos que interagir com ele mas a verdade é que com o moderador com com com os nossos com com os com os com os candidatos concorrentes tudo isso é importante mas as as mensagens fundamentais que explicam a razão por pela qual aquela pessoa está ali na outra qualquer as razões que qual seram importantes é aquela oportunidade única são aqueles num num dia horrível as campanhas também não sei se as pessoas têm noção mas são provas físicas uma campanha uma prova física ou seja chega ao fim da campanha desfeita quer dizer como se tivesse feito uma prova de sei lá faz atravessar o Marão em pass em passado Ah e depois vão vão-se cansando também cansar-se não é só físico H uma exaustão uma exaustão mental são processos muit são processos muito exigentes e e portanto os candidatos têm que se concentrar naquilo que consideram indispensável que seja dito e garantirem que não saem nenhum programa sem que as coisas que fazem Quest estão dizer tenham lá ficado eu acho que esse candidato do livro está sempre a puxar a brasa ao seu ao seu eleitorado ao seu target e parece-me inteligente da sua parte há outros que eu vejo diolem enfim Vas digressões outros querem exibir Claros papéis e estão AOC corrente de todas as todas as minudências do das diferentes temáticas H mas pronto por exemplo cicrano quer o quer quer o voto dos Agricultores por exemplo mas tem que falar inerentemente da Pag e dos subsídios e dos Desafios que se põem a união não é verdade beltrano quer quer os votos das pessoas que vivem intensamente do progama de migratório mas com certeza que vai ter que aprofundar Essas matérias agora uma pessoa não poir paraos debates para ser conduzido pelo debate todos os intervenientes tê que ter a pretão de conduzirem o debate já voltamos à conversa com Lu Marques Mendes e Sérgio S Pinto naa parte vamos a esta questão da especificidade da nõ para perceber se é difícil falar de Europa as coisas começam a correr mal logo na escada do Santo Padre Esta é a história do padre obsecado com infiltração do comunismo na igreja que tentou matar o Papa em Fátima Episódio 3 um segredo escrito à mão matar o papa é uma série para ouvir em seis episódios e faz parte dos podcast Plus do Observador um novo episódio a cada terça-feira os assinantes do Observador tem acesso antecipado a todos os episódios desta série já disponíveis em observador.pt o podcast Plus do Observador tem o apoio da Kia estamos de regresso à conversa com Sérgio Sousa Pinto e luques Mendes Lu Marques Mendes é difícil falar de Europa em campanha elitor interessar os eleitores nos temas europeus porquê de certo Quer dizer de certa forma é de certa forma é difícil eh porque obviamente que é mais fácil chegar com tipo eleição aar que quer chegar ao cidadão com uma mensagem local da sua Freguesia ou do seu município é mais fácil as pessoas vivem com maior intensidade as questões micro que estão próximas de de si tal como numa eleções legislativas obviamente que a mobilização tá quase feita por natureza porque há um clima de muito maior tensão porque há um há um um clima uma atmosfera de voto útil porque há um clima de dramatização portanto é tudo mais fácil não sei se depois o em termos de conteúdo da campanha mais pobre ou mais rica mas em termos de mobilização de persuasão de dramatização é tudo mais fácil as eleições europeias nesse plano são de facto as eleições mais difíceis de todas já foram são e provavelmente continuarão continuarão a ser Portanto o que é que o que é que isto significa se são mais difíceis significa que os candidatos têm que ser mais profissionais e o que é que é ser mais profissionais em grande medida é terem de facto em primeiro lugar uma mensagem o s estava a dizer e com toda a propriedade quer dizer se uma pessoa vai para um debate ou vai para uma entrevista ou vai para uma intervenção e não tem previamente selecionado uma ou duas ou três mensagens não é um bom candidato porque não fez o seu trabalho de casa não foi verdadeiramente profissional se depois está num debate e em vez de passar a mensagem que tinha previamente preparada se deixa ir no engodo do debate e trata de todas as matérias evidentemente que não está a ser um bom prof ional não tá a chegar ao seu ao seu objetivo e portanto eh tudo isto e isto São Regras mais ou menos elementares da vida política neste caso dos debates nas eleições europeias é mais difícil por aquilo que já vimos os temas são a meu parte deles mais distantes das pessoas são temas que as pessoas não estão habituadas no dia a dia a ouvir as pessoas estão muito mais habituadas ouvi falar de temas nacionais e não de temas europeus é pena mas mas é mas é assim eh e outros também sendo importantes não são nem de fácil simplificação numa campanha eleitoral nem de fácil compreensão por parte dos eleitores portanto isto exige da parte dos candidatos dos cabeças lista em particular de facto um um grande esforço de profissionalismo de tentar ter uma mensagem o mais apelativa e o mais atraente possível nem sempre é fácil não mas que o melhor candid é aquele que apesar de tudo faz um esforço maior com esse objetivo sgio S pino sempre houve um bocadinho esta perceção de alguma distância entre os portugueses e aquilo que se passa em Bruxelas isto ainda é verdade e se for verdade essa distância está pelo menos mais curta bom essa essa distância é uma distância muito difícil de encar porque a união europeia assenta em duas fundamentais uma é o princípio democrático segundo o Qual peso de representação nos órgãos com o Parlamento europeu como Evidente tem que estar em relação com a profissionalidade e com a demografia de cada país Portugal não poderia ter os mesmos membros do por deputados que tem Alemanha que tem 80 milhões de habitantes é evidente isso nos faz sentir um pouco insignificantes ou pouco relevantes no meio daqueles 700 e talados por outro lado nos órgãos como o conselho europeu prevalece um o outro princípio o princípio da Igualdade absoluta entre os Estados onde cada estado tem um Pens seja ele um estado pequeno ou est seja a Polónia ou seja Chipre e valem com o mesmo blo portanto quer dizer a união europeia tenta conciliar essas duas dimensões a dimensão da Igualdade entre Estados é a dimensão mais intergovernamental e a dimensão mais democrática e e representativa é evidentemente a dimensão do Parlamento europeu isso Todos nós sabemos que as decisões do Governo da Alemanha para o qual aí é que nós não contamos rigorosamente nada porque não votamos para Eler o chanceler da Alemanha são eleições que hojeo são decisivas para o nosso futuro veja-se a situação que que estamos a viver agora no leste do continente e com o conflito na Ucrânia as decisões tomadas em Berlim e em Paris sobre a forma como Europa se deve relacionar com com aquele enorme desafio que nos é coletivamente posto pela situação de crise que ali se viram é evidente que essas capitais têm outro outro peso e outra capacidade de influir e nós não temos qualquer intervenção na escolha das pessoas que vão tomar essas decisões que nos vão condicionar e afetar a todos panto H há coisas que são assim pela sua própria natureza e que não TM por simplesmente Solução Não há solução quer dizer a única forma é trazer as pessoas ao debate europeu explicar-lhes a medida em que nós podemos nele influir e o que é que nós com o nosso peso podemos trazer ao debate O que é que vamos para lá fazer Deputado europeu temho que dizer Olha meus Caros Amigos eu estou aqui humildemente a fazer um apelo a que votem em mim pelas seguintes razões porque são estes os meus pontos de vista e eu vou tentar persuadir os meus colegas da Bondade destes pontos de vista eu tive uma grande sorte porque eu fiz três campanhas com três políticos admiráveis tá para o Parlamento europeu uma com Mário Soares outra com o professor Sousa Franco e outra com o António Vitorino quer ver um privilégio não é todos estão diferentes e todos estão extraordinários não é cada um h sua cada um h sua sua à sua maneira eraa muito engraçado ver como cada um deles tinha aquilo que dizia Lis mais quees tinha aquele o tal talento o tal génio aquilo que ele chamou profissionalismo tinha a capacidade de se agigantar diante de eleições que não que não não mobilizavam muito dos eleitores e fazer-lhes sentir que era importante a sua participação Luís Marques Mendes estes candidatos especificamente e não esses de que falava o Sérgio Sousa Pinto não tem conseguido fazer isso olhar para os temas e dizer vou citar meus amigos eu sou candidato por causa disso não temho conseguido também por causa desta tentação Irresistível de trazer sempre a conversa para o cenário Nacional trazer sempre as consequências para o cenário Nacional o que contribui ainda mais para esta distância bom vamos vamos tentar ser justo c tem toda a razão quando invocou três exemplos notáveis não é Soares S meu partido também também H do seu Lu também é do seu não também há exatamente mas é verdade quer dizer tem toda a razão quer dizer estes três exemplos que citou são Grand grandes exemplos para para o país para a democracia não interessa agora são do PS ação do PS isso isso é é é é tudo verdade agora e tentando tentando tentando ver um bocadinho a coisa a situação do outro lado ehd já dissemos não vale a pena repetir Estas são eleições difíceis do ponto de vista da mobilização agora não é um problema exclusivamente português não é um problema exclusivamente Nacional Basta ver um bocadinho da eh Imprensa internacional também também existe noutros países aqui ao lado em Espanha na Alemanha quer dizer a dificuldade de numa eleição europeia atrair mobilizar o voto é uma dificuldade basicamente em todos os países da da União Europeia obviamente que depois a natureza de um candidato obviamente que um candidato que está bem preparado sobreos assuntos europeus e que ao mesmo tempo é um candidato mediático E que ao mesmo tempo é um candidato com uma mensagem apelativa isso ajuda isso Isso facilita em particular nos dias de hoje em que de facto com redes sociais e e outras formas uma mensagem sintética direta apelativa cont muito Carisma com Carisma também mas mas estas coisas quer dizer Portanto vamos ser Francos também quer dizer não são não são uma coisa fácil quer dizer uma coisa é ter candidatos com qualidade com competência outra coisa é ter Carisma quer dizer Mário Soares um Carisma do outro mundo quer dizer sac tinha um Carisma eh enorme quer dizer isso não não existe assim todos os dias não existe todos os dias agora mesmo assim eu eu eu eu não desgosto digamos assim da campanha que tá que tá a ocorrer tá eu não quer dizer não desgosto Claro claro que vejo as dificuldades claro que percebe-se que e que muitos Bonecos São artificiais mas quer dizer eu estive lá durante anos às tantas também fiz disso ou melhor seguramente que também fiz disso portanto acontece um bocadinho eu devo dizer que neste debate só tenho uma desigualdade porquê Porque dos variadíssimos os cargos que eu desempenhei eu só nunca fui candidato ao Parlamento europeu e portanto nunca fui Deputado ao Parlamento europeu Mas tem uma coisa com graça eu quis ser eu confesso que eu quis ser não deixaram não não foi não deixar houve uma experiência Você é muito nova e portanto que é uma sorte sua e portanto já não se recordará mas em 1999 eu era numa numa lista da da então aliança democrática eu era o número dois dessa lista para uma candidatura ao Parlamento europeu com a Leonor beles em número um eh eu em número dois Paulo portas em número três e e Carlos Pimenta é um grande amigo meu e tudo isso em em em em número quatro mas depois houve aí uma um certas confusões num M Carlos pimento é um excelente exemplo excelente exemplo é verdade exemplo ele também tinha sido el salir já tinha sido deputado do Parlamento europeu um p também importante é ele ele teve muitos anos e foi um excelente Deputado não mas só para explicar então podia ter sido adversário nessas eleições de Sérgio Sousa Pinto e ele ele Pois seguramente foi o primeiro mandato eu eu eu eu julgo Sim já não sei situar bem no tempo tudo tudo para dizer o queê isto é uma nota pessoal quer dizer a circunstância desta dificuldade uma eleição europeia não significa bem pelo contrário era esse exemplo que eu queria dar que a eleição europeia que eu considero que é uma eleição menor ou que é uma eleição sem importância uma coisa é processão pública outra coisa é aquilo que eu penso eu eu por exemplo eu genuinamente cheguei a dar altura da minha vida política a querer fazer essa experiência e tenho a convicção que teria gostado não faço ideia mas tinha a convicção mas não deu não deu e portanto eu tenho muito apreço por estes candidatos que estão a fazer um esforço com estas dificuldades da esquerda à direita para para se afirmarem claro que depois há e acho que vamos ver agora nos próximos dias inevitavelmente há uma certa depois nacionalização da da eleição não é a introdução de temas nacionais para mobilizar os núcleos duros dos partidos na na reta final é disso que se trata numas eleições europeias é mobilizar ali os núcleos dgos e portanto obviamente que que cada partidade puxar pelos seus pelos seus trunfos o trunfo governativo o trunfo da oposição o trunfo disto o daquilo nacionalizando um pouco as eleições mas pronto essa também é é uma tendência normal Luís Marques Mendes Sérgio Sousa Pinto muito obrigada por terem estado na história do dia muito gost Muito obrigado tambm um abraço ao Sérgio um abraço aar e obrigado pelo convite Luís Marques Mendes é Conselheiro de estado e antigo presidente do PSD Sérgio Sousa Pinto é deputado pelo PS e presidente da Comissão de negócios estrangeiros são ambos comentadores destacados da atualidade nacional e internacional esta foi a história do dia a sonoplastia é do Diogo casinha a música do genérico É do João Ribeiro Eu sou a Sara Antunes de Oliveira até segunda bom fim de semana