🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
viva está com Hora da Verdade programa de entrevistas da Renascença e do jornal público hoje com a ministra da saúde Ana Paula Martins eu sou a Ana Bel Gois e comigo para conduzir esta entrevista está a Ana Maia senhora ministra muito obrigada por estar aqui e esta semana Apresentou um plano de emergência para a saúde que inclui 54 medidas algumas das quais as urgentes vão ser aplicadas num prazo de 3 meses mas não fez qualquer referência ao plano de de verão estamos no último dia do mês e o mapa das urgências de ginecologia Obstetrícia e Pediatria termina hoje quando é que vai ser apresentado este atual vai manter-se o que é que vai acontecer muito bom dia e em primeiro lugar deixem-me agradecer a oportunidade de estar aqui hoje convosco h o plano de verão eh faz parte naturalmente daquilo que é este plano de emergência nem podíamos pensar de outra forma na verdade a duas das medidas e nomeadamente a mais eu diria a mais emblemática que é o s Portanto o SNS grávidas no fundo e o que pretende Exatamente é garantir que a partir deste mês as nossas grávidas têm uma via preferencial de contacto antes de se dirigirem à maternidade que mais perto da sua área de residência está disponível Anes já tinha o sns24 mas não não tinham uma linha específica só com um algoritmo específico só para a gravidez e isto é muito importante porque se é é uma é uma questão não só de confiança mas é também uma questão de segurança repare e uma mulher grávida uma senhora grávida que numa situação que ela considera que é de urgência porque é diferente daquilo que está habituada a sentir ou porque entra em trabalho de parto ou porque enfim tem qualquer ocorrência a fora daquilo que é a hora as horas normais de trabalho do médico e da equipa que a acompanha porque se for durante essas horas as grávidas têm o contacto direto do seu médico e da sua equipa e do do do enfermeiro que as acompanha eh O que é normal e é aquilo que nós vemos é exatamente as pessoas poderem acorrer e foi sempre assim a uma urgência Nós aprendemos com o passado é verdade com este último ano e maio que era muito importante garantir que As equipas porque elas são escassas e em tempo de de férias que é o que que vai acontecer agora no verão porque os profissionais também também têm as suas merecidas férias ainda precisamos de eh maximizar mais a capacidade de resposta destas equipas aquilo que de facto nós construímos adicionalmente foi eh esta linha que encaminha eh para a maternidade que tem efetivamente lugar naqu momento então agora já não temos um plano conhecido previamente é dia a dia que o SNS grávida vai informar as grávidas não nós temos naturalmente um plano esse plano vai ser disponibilizado muito em breve portanto e vai ser disponibilizado nós temos estamos a fazer esta entrevista hoje se calhar daqui a umas horas o plano já está conhecido mas deixe-me só mas com encerramentos rotativos das urgências e repar para nós o conceito de rotativo não nos parece aplicável ao ao ao plano que vamos apresentar referindo de novo os hospitais estão abertos 24 sobre 24 horas os hospitais nunca fecham e também nunca fecham os serviços de Obstetrícia o que acontece é que devido exatamente à dimensão das equipas necessárias e também ao facto de entrarmos num num período que é um período onde temos mais gente f É verdade nas equipas o que nós fazemos é garantir através da nossa plataforma digital que está sim por um lado ligada ao SOS grávidas mas também está ligada ao e ao inem Porque é necessário o que nós garantimos é que em cada momento a a grávida que que que nos contacta sabe exatamente de acordo com a triagem que é feita através deste algoritmo sabe exatamente conhecendo nós a situação Qual é o local que mais perto da sua área de residência a pode receber e isto porquê porque aquela ideia de que eh nós temos hospitais que estão fechados ou que têm serviços fechados não corresponde à realidade ou seja Eles não estão fechados eles têm obstetras lá dentro têm anestesistas lá dentro têm pediatras lá dentro e têm neonatologistas lá dentro fechas o que acontece não o que acontece é que exatamente porque h de fora no fundo obriga a uma imprevisibilidade que tem que ser gerida eh digamos a montante quer dizer tem que ser gerida antes para que as senhoras não andem a correr de maternidade em maternidade e encontrem algumas portas que estão fechadas não porque nós não tínhamos a equipa mas porque a equipa está sobr lotada com as grávidas que entretanto entraram durante o dia com as grávidas que estão ainda em trabalho de parto com eh digamos eh até as vagas Ecologia e esta questão no fundo repar é aquilo que de algum que de alguma forma temos vindo a trabalhar durante o último ano e maio Claro que sim aprendemos imenso é preciso assumir e essa realidade é é no fundo garantir que As equipas em cada região Isto é muito importante para que não tenhamos senhoras a ter que ir 200 km isso sim começa a ser arriscado porque têm que apesar de ser um transporte eh Inter hospitalar e intrahospitalar não deixa de causar riscos sobretudo em situações mesmo feito com todas as normas de segurança em situações Já digamos de fim de linha em que a senhora já está mesmo mesmo mesmo numa situação médica que necessita de estabilidade e portanto o que nós temos mesmo é que melhorar e é essa a nossa aposta através deste deste modelo mais digital de de gestão que temos mesmo que melhorar a comunicação Entre As equipas eetos O que é que muda a partir de hoje mudam duas coisas muito relevantes a primeira vou voltar a enfim a a referir se me permitem muda o contacto prévio com o sns24 e SNS grávida é muito importante eu volto a referir isto em termos de equipas em termos de equipas o que muda por um lado são a dotação das equipas nós fizemos um trabalho prévio naturalmente com a ordem dos médicos onde eh onde onde a ordem dos médicos fez uma reavaliação daquilo que são e As equipas eh digamos necessárias para a a Obstetrícia de cada hospital não é uma questão de estar a funcionar ou não eu vou voltar a referir As equipas estão sempre a funcionar a questão é quais são os rácios no fundo como sabem por número de partos e aqu o trabalho que foi feito com a ordem dos médicos nestes quase dois meses desde que tomamos posse e por esta task force que desenhou todo o plano de emergência onde tem também gente da área da materna infantil foi exatamente para garantir sempre a seg segurança ajustar aquilo que são os rácios às necessidades das equipas e obviamente sempre em função naturalmente do número de partos portanto isso é outra coisa que também muda mas há um aspeto que não nos parece nada irrelevante até porque foi uma própria proposta que veio da parte dos obstetras e das equipas de Obstetrícia Onde estão também é preciso não esquecer os enfermeiros e as enfermeiras da Obstetrícia que são absolutamente relevantes em todo este processo que foi exatamente o modelo de ento a partir daquilo que são o número médio de partos que a equipa já faz e quando entra em hora no fundo de urgência é ativado este modelo de financiamento que permite um incentivo por cada parte realizado de quanto é um incentivo que está que foi trabalhado para estar à volta dos 750€ 800 € é o valor o valor que está estabelecido neste momento são os 750 € ter parto normal o cesariana é é o parto é o parto em si e é para a equipa toda não é para o médico ou não é para os médicos é para toda a equipa que colabora nesse esforço conjunto A partir mais uma vez daquilo que são as suas horas de trabalho que já estão eh protocoladas no seu contrato de trabalho e isso vai permitir abrir mais maternidades ao fim de semana porque nos últimos meses em Lisboa ao fim de semana só Alfre da Costa é que está aberta deixe-me dizer-lhe uma coisa a nossa perspectiva é que vai permitir o maior e maior disponibilidade das equipas e o maior equilíbrio das equipas há uma coisa de que nós todos e e quem nos ouve eu gostava muito aixar isto Claro temos de partir e os médicos os enfermeiros os os assistentes operacionais os técnicos de diagnóstico e terapeutica todos aqueles que fazem parte das equipas de saúde têm os seus horários de trabalho têm os seus contrat de trabalhos como qualquer um de nós que está aqui e naturalmente findo aquela obrigação que têm para com a sua instituição tudo o que fazem para Além disso é voluntário e voluntário no sentido de querem mobilizar-se para esse esforço adicional nós na saúde temos sempre precisado sempre precisado de mais horas do que aquelas que estão nos contratos de trabalho e vamos continuar a precisar naturalmente porque não é só uma questão e podemos falar nisso de mais abertura de vagas é que há 24 sobre 24 horas que os nossos hospitais têm efetivamente estar aberto mas não respondeu há mais blocos de partos abertos ou não a partir de agora como lhe digo os blocos de parto estão todos abertos sempre estiveram todos abertos aior eh ao exterior estarão aqueles que forem necessários para aquilo que está previsto em cada semana estarão abertos aqueles que forem necessários para aquilo que está previsto em cada semana ou seja nenhuma grávida deixará de ter o seu bebé ou de ser assistida nos nossos blocos de partos Então vamos ter o urgências metropolitanas na área de ginecologia Obstetrícia eu não lhe chamaria urgências metropolitanas Na verdade o conceito não deixa de ser semelhante mas há apesar de tudo uma diferença eh entre outras é que nós na urgência Metropolitana Assumimos e e já e já testamos isso noutros momentos que As equipas se mobilizam eh de umas digamos de uns locais para outros neste momento nós não estamos ainda nessa fase nós estamos na fase de eh avançar um bocadinho mais ou seja com o modelo mais digital um modelo de pré-ca no fundo referenciado é verdade isso sim referenciado e um modelo de incentivo para que os profissionais possam optar por eh ficar nas suas equipas a fazer o trabalho eh digamos eh na área da Obstetrícia eh não o nosso objetivo é até final do ano porque temos se meses esta portaria de incentivos é até ao final do ano é até ao final do ano fazermos um trabalho com estas equipas com os etc nós vamos separar eh digamos e eh a a Obstetrícia da ginecologia isto não é nada irrelevante porque 40% da procura que temos na urgência é a ginecologia já ensaiamos um pouco isso em Lisboa na verdade nos últimos meses e por isso eh contamos ter uma maior previsibilidade nesta questão obstétrica mas vamos trabalhar e essa é a proposta que nos é feita quer pela ordem dos médicos quer pelos próprios médicos que estão a trabalhar connosco no sentido de desenvolvermos aquilo que se chama vulgarmente s ent de responsabilidade integrada mas que eu agora para simplificar vou dizer modelos autónomos de gestão ou seja as unidades de Obstetrícia terem um um programa de gestão que seja mais flexível e mais adaptável não só em termos de incentivos como agora estamos a ver se resultarem nós esperamos que resultem mas também em termos daquilo que é essa possibilidade como há bocado falava de ter equipas que vêm eventualmente deoutras deoutros lados e que podem integrar o tal cri mas este mais uma vez eu refiro é um trabalho que tem que ser feito com As equipas de Obstetrícia com os com os médicos com os enfermeiros com os anestesistas não é um trabalho que seja imposto é um trabalho que tem que ser construído e o o plano fala na possibilidade de avaliar e a hipótese dos profissionais do quadro Eh que que trabalham em regime poderem trabalhar em regime de prestação de serviço isto foi um modelo que existiu H há uns anos e que eh foi extinto por exigência da troika como é que é possível reativar esse modelo eu se me permite creio que foi um bocadinho H ao contrário ou seja o que eu quero dizer é esse modelo vigorou durante o período da troica exatamente o os médicos não podiam fazer contratos prestações de serviço com os seus com as suas próprias unidades eh existia e deixou de existir não contratos de prestação de serviços eh eh eu creio que está-se a referir à questão de serem tarefeiros nas suas próprias unidades não vamos lá ver eu eh enfim com a informação que tenho Eu imagino que é uma boa informação porque nós andamos a estudar isso a há há cerca de um mês e estamos a estudar isto naturalmente também com a administração pública com o ministério das Finanças com o Ministério do Trabalho é que esse modelo vigorou exatamente durante o período em que eh Aliás o despacho isso é um despacho o despacho é feito P pel pela equipa do do Dr Paulo Macedo que como sabemos foi o ministro que esteve durante a troica ele depois foi isso é verdade depois foi deixado deixado cair Portanto o que eu lhe queria dizer é eh seja esse o modelo aquilo que nós chamamos a dupla vinculação seja esse o modelo ou seja outro modelo o que é que eu quero dizer com outro modelo além do modelo tradicional de um valor a partir de determinadas horas eh já de de de de urgência que naturalmente também terá que continuar a vigorar nós vamos precisar de eh eh no fundo refazer aquilo que já já acontece até ao final do ano anterior queera exatamente termos um valor suplementar a partir das Horas obriga atrias de de urgência Mas além disso sim é verdade nós gostávamos de ir mais longe ou através da dupla vinculação ou através de um modelo remuneratório por via de um suplemento por via de alguma atrabilis ou seja nós estamos a estudar se me permito a expressão não é muito elegante um pacote que possa ser interessante para a mobilização dos profissionais mais uma vez é voluntário nós não podemos obrigar de maneira nenhuma nenhum profissional a aceitar depois das suas horas eh fazer mais horas até porque muitos dos nossos profissionais como sabem já fazem muitas horas mas vamos tentar um vamos fazer o nosso melhor e também com a à ajuda naturalmente eh das dos profissionais deixe-me dizer-lhe que os próprios Sindicatos no início das negociações Nós verdadeiramente Ainda não as iniciamos eh digamos iniciamos a parte do protocolo negocial eh têm vindo a apresentar sugestões neste sentido não é porque os médicos os enfermeiros todos os profissionais também querem ter vida própria e as pessoas cada vez querem menos é verdade nós sabemos isso trabalhar num esforço muito grande adicional temos que os mobilizar mas este modelo seria um modelo a aplicar apenas à questão da da Obstetrícia e ginecologia ou também seria alargar para todos os médicos que fazem urgência independentemente da especialidade Esta possibilidade da dupla vinculação ah não o modelo da dupla vinculação perdão se avançasse eh Era um modelo para todos os médicos que em enfermeiros que em serviço de urgência eh pudessem optar caso possamos vir a ter esse esse esse modelo pudessem optar em vez de irem fazer serviço no hospital ao lado que por acaso até muitas vezes é público também eh outras vezes não é privado ou é social pudessem ficar nas suas equipas exatamente E isto é importante dizer com um valor eu vou-lhe chamar assim um valor hora de prestação de serviço que seja em tudo equivalente à aquilo que nós já pagamos hoje por despacho um despacho que vem do anterior governo e que sim senhor do Dr Ricardo mestre e que eu e que eu portanto eh deixei que continuasse e assinei conscientemente eh ou seja os médicos e eh o enfim os profissionais acabam por ter um valor orora que é em tudo eh e condições fiscais que é em tudo semelhante aquilo que têm quando são tarefeiros no outro hospital deixa-me dizer-lhe mais uma coisa Ana muito relevante porque é que nós mantivemos com muitas críticas e eu compreendo e aceito muito bem essas críticas porque é que nós mantivemos este despacho dos 40% para os tarifários nós temos algumas urgências em algumas zonas do país eh que vivem exclusivamente neste momento de tarefeiros e nós não Queremos continuar os médicos não querem os enfermeiros não querem os profissionais não querem e o governo também não quer continuar a alimentar este modelo de organização através de tarefeiros mas não conseguimos de um dia para o outro terminá-lo Então temos que encontrar formas de fazer essa transição não só por via Vejam a dedicação plena foi um dos exemplos a dedicação plena ve trazer mais horas de trabalho em termos suplementares e out há outros modelos em cima da Dedicação plena que nós temos que estudar com os sindicatos para garantir as 24 sobre as 24 horas onde a reorganização das urgências que é uma das áreas que nós temos no nosso eh é um dos nossos estratégicos porque mais uma vez e nós sabemos disto há muito tempo é verdade isto não é novidade a questão é a implementação é porque é que nunca se fez ou porque é que não conseguimos fazer E nós agora enquanto governo temos que dar o nosso contributo é que as urgências nós não podemos ter eh na mesma urgência vamos lhe chamar assim para que nos percebam lá em casa as pessoas que têm uma situação pouco complicada mas que obviamente para elas tem que ser resolvida a partir das 8 da noite nós hoje já temos centros de saúde é preciso dizer e e agradecer eh este esforço que os próprios cuidados de saúde primários estão a fazer nomeadamente os centros de saúde B eh para ficar abertos até mais tarde com a consulta também no dia a seguir há muito esforço que os cuidados primários tão a fazer E além disso nós também a reorganização das urgências deixem-me só dizer isto separa aqueles que são os chamados verdes e azuis situações menos complexas que vão estar num em centros clínicos de proximidade daqueles que são verdadeiramente urgentes verdadeiramente complexos e esses sim têm que ir para as urgencias por menor esse para esse modelo mas ainda Voltando às maternidades vão alargar os protocolos com maternidades privadas ao resto do país neste momento a três em Lisboa vai ser alargado nós já temos eh o protocolo em Lisboa vamos mantê-lo se for necessário vamos aumentá-lo ou seja tudo o que são grávidas de baixo risco se não tivermos espaço nos nossos blocos de partos e se as senhoras aceitarem porque têm que aceitar naturalmente também é voluntário eh ou ou tem que ser com o consentimento eh serão naturalmente acionados estes protocolos e sim eh eh alargaremos estes protocolos ao resto do país sempre que houver duas coisas muito relevantes primeiro necessidade Tem que haver necessidade e segundo também tem que haver disponibilidade dos do Social e do privado eh em termos de oferta porque a oferta como as senhoras sabem não é igual em todo o país e esse levantamento já foi feito este levantamento já está feito e onde é que poderá haver esse protocolo eu creio que neste momento eh eu pedi não não não diria não não falaria sobre esse tema por uma razão Apenas não porque o levantamento não seja feito mas porque até agora verdadeiramente nunca foi necessário e portanto não sendo necessário se nós continuarmos a não precisar porque temos estabilid nessa digamos nessa solução pública não vale a pena neste momento estar a criar a ideia de que e pelo país inteiro havemos de ter digamos partos fora do sistema público há uma coisa que é verdade 66.000 partos ou seja 77% dos partos continuam a ser feitos no serviço Nacional de saúde e deixem-me dizer-vos aquilo que já sabem mas que eu vou voltar a dizer para quem nos ouve Há muitos partos que têm que ser feitos no serviço Nacional de saúde em hospitais que têm as condições não só porque são partes complexos não só porque as mulheres eh em causa são mulheres de risco mas também porque há muitos bebês que quando nascem ou porque são prematuros ou porque têm cardiopatia ou TM problemas digamos patológicos eh já antecipados ou porque precisam de um apoio muito especial de muitas equipas e eh e precisam portanto da de neonatologia o que eu quero dizer é a complementaridade que nós utilizamos já estávamos a utilizar e vamos continuar a utilizar É para responder às grávidas porque há uma coisa que não vai acontecer e não pode acontecer e penso que nisso todos concordamos nós não podemos ter nenhuma mulher grávida a precisar de ter o seu bebé sem ser em condições de segurança e isso se tiver que acontecer nos hospitais privados e nos eh e nos eh hospitais das misericórdias ao alguns deles aliás nós temos como sabem o setor social uma parte importante da produção do serviço Nacional de saúde já hoje é feito pelo setor social e eu aproveito aqui para agradecer muitíssimo a colaboração que o setor social de interesse público eh tem tem feito a este plano de emergência e tem sido feito uma avaliação da forma como os bebés nascem ou como nasceram durante a aplicação deste plano nascer em segurança uma vez que há grandes constrangimentos nas maternidades por exemplo o nível das fias aumentou Não aumentou a infecções isso está esse levantamento está a ser feito olha Eh essa essa pergunta parece-me de uma importância enorme h eu eh como sabem recebi do do Senhor Professor Fernando Araújo eh o relatório que que me foi entregue comecei a lê-lo h exatamente à digamos H há um dia é um relatório bastante extenso que tem 648 páginas 6 42 e tem muitos muitos anexos eu tenho a obrigação não só institucional mas também e a obrigação so o ponto de vista profissional e técnico-científico de ler com muita atenção eu e um grupo de pessoas que já está a fazê-lo tudo aquilo que ele nos deixa e eu acredito que apesar de não ter sido nada que eu lhe tenha pedido naquele despacho que emiti eu estava muito orientada naturalmente para a questão da reforma e paraos resultados da reforma das uls mas Admito que haja ali muita informação que seja muito importante e que nos indique nesse sentido ou seja no sentido do que é que é preciso avaliar do que já foi avaliado porque eu a confiança que o senhor Professor Fernando Araújo a todos nós e a todo o país merece eh tem que assentar na base de que jamais o diretor executivo cessante H Deixaria de fazer essa avaliação e por isso eu tenho plena confiança eh naquilo que o professor Fernando Araújo fez durante este ano e tenho a certeza que ele nos deixa dados neste relatório e indicações muito precisas daquilo que é preciso fazer mas naturalmente que nós também com base naquilo que Ele nos deixa continuaremos também esse legado e se for preciso fazer essa avaliação naturalmente que a teremos que fazer mas acredito que ele nos deixa realmente já uma avaliação do trabalho que foi feito deixa-me ainda só colocar uma questão relativamente à às às maternidades há pouco falou da da questão dos incentivos para se aumentarem o número de partos no SNS entre os 700 e os 800 € para As equipas e depois será distribuído pelos vários elementos das equipas e isto terá em conta a média de número de partos dos últimos 3 anos no último ano e meio eh muitas maternidades tiveram fortes constrangimentos e portanto o número de partos que realizaram ficou muito a quem daquilo que era o o normal E no caso por exemplo da materinidade do Hospital de Santa Maria neste momento nem sequer há partes porque está fechada em obras isto não vai penalizar e As equipas que se pretendia que fossem mais valorizadas para voltarmos a ter estas urgências e estas maternidades abertas ao exterior Olha eu enfim nós vamos ter que avaliar a medida e não queremos de maneira nenhuma que ela seja desincentiva não mas prendo que eu para estas equipas o valor o o o o valor quer dizer se calhar até vai ser mais fácil de alcançar mas para as outras receberam muito mais partos vão ver a sua média mais elevada e portanto à partida ficaram mais longe quer dizer se isto não pode criar aqui um conflito eu compreendo o que diz e acho que devemos estar atentos à à questão que nos levanta não é porque isto tem que ser avaliado agora semana a semana e mês a mês sem dúvida nenhuma como lhe digo Isto é para se meses mas eu admito que as maternidades que tiveram mais partos eh e quando nós falamos em partos É verdade simplificamos e temos que simplificar parto mas os partos são todos muito diferentes e alguns demoram muito tempo e são muito complexos e logo aí estes números podem ser influenciados mas eu admito duas coisas Admito que as maternidades que tiveram mais capacidade de resposta são aquelas que efetivamente têm equipas com mais recursos humanos e mais capacidade e por isso eu acho que não é penalizar porque as outras que têm menos capacidade apesar de tudo também estiveram lá e estiveram a responder mas não ponho de lado deixe-me dizer-lhe a possibilidade de fazermos um ajustamento e um ponder aliás como fazemos com os índices de de desempenho nos cuidados de saúde primários e como fazemos em várias outras áreas de colocar chegarmos à conclusão que estamos a prejudicar equipas relativamente a outras não e que temos que desincentivos algumas equipas exatamente por aquilo que acabou de dizer não temos nenhum problema em modificar o modelo ao longo agora da da sua da do seu desenvolvimento eo Sem dúvida avançando agora para as urgências hospitalares há pouco já abordou hh A ideia é retirar os casos menos urgentes de dos hospitais as pulseiras verdes os doentes estados com pulseira verde e azul eh serão encaminhados para os cuidados primários com a garantia de que terão uma consulta em 24 horas e quando não há vaga a opção serão Então os os centros de atendimento eh Clínico quando é que serão criados e onde é que vão ficar Como é que vão funcionar po nós fizemos um levantamento exaustivo do que são sobretudo e agora H que entramos no chamado plano de verão do que são as urgências sobretudo no verão eh altura em que temos muita gente de férias não é estais merecidas férias e onde sempre como sabem temos constrangimentos é a sazonalidade indica-nos o verão indica-nos o inverno e concretamente e o que o que nós sabemos é que não é igual em todo o país ou seja Lisboa e Vale do Tejo e Algarve como sabem é sempre por razões que todos sabemos é sempre são sempre áreas bastante bastante pressionadas mas também o grande Porto ou seja também é verdade que o grande Porto até porque cada vez também tem mais turismo e tem mais gente nessa altura também nos merece uma particular atenção e portanto no Algarve o plano é um plano que está que está a ser feito e com muita enfim com muito empenho por parte da uls do Algarve eh e que que que temos estado a acompanhar Isto é de facto da responsabilidade do próprio Conselho de administração e temos muita confiança na na capacidade que estão a ter para o seu para o seu desenvolvimento mas estes dois centros clínicos eh de proximidade serão feitos um em Lisboa e outro no porto também porque além de serem as zonas mais pressionadas nesta fase Nós também temos que voltar a testar o modelo veja este modelo tem algumas inovações mas não é completamente novo porque nós no passado já tivemos aquilo que eram os saps lembram-se disso e e os serviços de atendimento permanentes exatamente e eram serviços que davam bastante resposta na altura já tivemos eh eh inclusive é Ainda temos Ainda temos por exemplo em Mafra Ainda temos uma uma um serviço de atendimento permanente eh que eh evita que muitas situações lá está não complexas tenham que ser referenciadas a santa maria é concretamente porque Mafra está ligada ao LS Santa Maria e portanto aquilo que a história nos diz aquilo que As equipas nos dizem é que nós só conseguiremos obviamente que este é é um processo que também leva oo seu tempo e nós e nós temos que avançar Com tudo o que já aprendemos mas que nós temos mesmo mesmo eia ser um estratégico nós temos mesmo mesmo mesmo que conseguir separar aquilo que é urgente E aí requalificar humanizar e ter não só a a eh a especialidade de urgência vai finalmente com o com a com a proposta do da ordem dos médicos e com o acordo da ordem dos médicos vai finalmente ser eh implementada os tais crises como sabem Desculpem os centros de responsabilidade mais autónomos que já eh eh da anterior direção executiva havia cinco em em em em em piloto digamos a ser testados e que nós agora vamos alargar a todos os hospitais que têm urgência eh digamos Polivalente e que queiram fazer este projeto e portanto essa urgência só para ficarmos com esta ideia a grande resposta é tudo o que é urgente e emergente tem que ser tratado por eh porque é muito complexo e porque requer depois internamente e requer uma série de digamos de evoluções dentro do próprio hospital tem que ser tratado à parte todas as outras situações que nós nunca podemos desvalorizar porque algo que nos parece agora uma pequena dor de cabeça ou uma dor eh digamos eh no estômago mas que as pessoas valorizam cada um de nós nós não a podemos desvalorizar o que temos é que por um lado temos o sns24 que já faz o encaminhamento e sabem que aumentaram muitas chamadas exatamente por ISO as pessoas perceberam que conseguiam na maior parte das vezes ver as suas funções atendidas e quando vão ao hospital pelo seu próprio P porque isso também acontece como sabem e nós depois da triagem naturalmente vamos ter eh digamos formas de transporte para que as pessoas possam efetivamente ir para estes centros clínicos e vamos mais uma vez eh dotar estes centros clínicos e estes serviços de atendimento permanente centros clínicos de proximidade da capacidade de poder responder naquele momento e de poder fazer outra coisa que é a tal consulta do dia seguinte estar em em relação com as agendas dos nossos médicos de medicina geral e familiar aqueles a quem os próprios doentes pertencem em termos de lista porque muitos têm muitas das pessoas com a urgência têm médico de família mas mas sentem-se mal durante a noite não é e outros não TM médico de família em Lisboa como sabem Há uma grande quantidade de pessoas que não têm méo família e esses terão que ir de facto para se precisarem depois da continuidade de cuidados se não for uma coisa que se resolva ali terão que ser encaminhados para as nossas outras possibilidades que são as bolsas de médicos convencionados e também os nossos médicos que chamamos bata Branca mas que agora são bata Branca 2.0 ou seja o que é que eu quero dizer com isto já tem digamos uma carteira de serviços mais alargada então deixa-me só ver se percebi Portanto vamos ter dois centros de atendimento Clínico um no porto outro em Lisboa isso examente exatamente e vão abrir quando e vão estar instalados onde pronto sobre a questão da instalação nós eh no porto temos um hospital que e vai estar enfim dedicado praticamente de toda a urgência vai estar dedicada a ser este Centro Clínico um hospital do SNS diga um hospital do SNS eh no porto é um hospital que tem convenção exatamente que tem convenção com o SNS eh era aquilo que estava disponível mais uma vez isto tem a ver muito com a disponibilidade os nossos hospitais públicos como sabem as urgências mesmo as verdadeiras urgências já são bastante intensas e por isso temos que procurar hospitais que tenham menos e digamos que tenham mais oferta e em Lisboa eh nós aprofundamos e um protocolo com o hospital com com com o hfar ou seja com o Hospital das Forças Armadas que também não é um protocolo novo já tinha sido acionado durante o período de inverno mas era sobretudo para eh situações de internamento nós agora estamos a trabalhar com as forças armadas neste caso com o Ministério da Defesa Nacional eh exatamente para conseguir Para darmos esta a resposta por via do portanto da da do agafar eh e estamos convencidos que H muito brevemente poderemos fazer eh esse anúncio publicamente e os custos desta medida estão avaliados eh todas as medidas que estão no plano de emergência todas todas todas as que são eh de curto prazo ou seja as urgentes as prioritárias algumas das estruturantes estão enfim mais avaliadas em termos de impacto do que outras mas todas elas estão avaliadas em termos daquilo que é o seu Impacto financeiro nós trabalhamos com o ministério das Finanças eh de uma maneira muito positiva e muito colaborativa e o que lhe posso dizer é o seguinte os portugueses através do dos seus impostos hoje já dedicam à saúde mais de 15.000 milhões de euros já dedicam diretamente à prestação de cuidados mais de 11.000 milhões de euros mal seria que aquilo que vamos fazer neste plano não estivesse já incluído no programa orçamental da Saúde mas há muitos incentivos que não existiam mas que estão a ser requalificados para gerar eficiência porque também havia muitos outros desperdícios que existiam e que se calhar têm que Deixar de existir e os protocolos cabem nesse desperdício eh estes protocolos não cabem nesse desperdício estes protocolos são protocolos que Em algumas situações reduzem aquilo que são os encargos do serviço Nacional de saúde com os doentes e posso dar dois exemplos as urgências que são tratadas num hospital central e que não são urgências que ali deviam estar custam três vezes e às vezes quatro vezes mais ao serviço Nacional de saúde do que vão custar agora nestes centros de proximidade Clínica mas posso lhe dar mais outro exemplo eh com um trabalho muito sério que estamos a fazer e muito exaustivo com H eh o Ministério do Trabalho da Segurança Social eh O que é que nós estamos a fazer estamos a identificar eh pelo menos até agora nas próximas semanas já identificamos 237 eh doentes que vão poder sair eh dos os hospitais Onde estão para lares e para apoio domiciliário dirme H 237 em 2800 que há no país inteiro enfim ainda não é completamente expressivo não mas a questão é que nós estamos a fazer esse trabalho e esse trabalho tem que ser feito dia a dia porque existem isto é uma área complexa como sabem a questão de Sim já tem vários protocolos ativados tem vários protocolos ativados Mas cada vez a verdade é uma todos temos que estar conscientes os portugueses têm que estar conscientes isto mesmo com os protocolos ativados mesmo com os hospitais a terem camas aquilo que nós chamamos camas de retaguarda onde já investem uma boa parte até do seu do seu financiamento que não devia ser para isso a verdade é que nós muitas vezes não conseguimos tirar estes doentes até cuidados que são cuidados h continuados de média e longa duração nem estou a falar dos lares portanto eh é fundamental para nós e é isso que nós estamos a fazer eh por um lado ter mais oferta e portanto E aí o setor social tá a ser de uma ajuda enorme um contributo enorme estamos a encontrar mais espaços de média e de longa duração para com o apoio das famílias porque nós temos que ter como sabem o apoio das famílias podermos libertar estas camas do hospital que custam quatro a cinco vezes mais dependendo da cama de internamento porque uma coisa é medicina interna outra coisa é ortopedia outra coisa é neurocirurgia e quando nós temos estes casos nos hospitais são quatro vezes mais aquilo que gastamos e do que se tivéssemos a pessoa numa num cuidado de retaguarda deixa-me dizer-lhe mais é inseguro ter Estas pessoas além da de ser desumano porque ninguém deve estar a viver num hospital mas é pior do que isso é pior do que isso é que as pessoas correm riscos a partir de uma certa altura se já têm alta correm riscos de poder ter eh infecções decorrentes do ambiente hospitalar e nós temos mesmo que atuar neste sentido mas esta é uma é uma uma realidade há muito identificada fizeram-se vários protocolos não hve Até agora nenhuma solu verdadeiramente efic O que é que propõe que de facto altera esta realidade eu acho que há duas razões essenciais era para não ter havido muitos resultados há uma desde logo que para nós tem que ser tem que se fazer uma intervenção sobre o ponto de vista Cívico muitas vezes as próprias famílias têm dificuldade em digamos aceitar a troca entre o tal e e uma uma rede de cuidados continuados e algumas vezes porque a rede é long Ou seja a oferta é longe de casa e as pessoas não querem ter o seu familiar longe de casa outras vezes porque também consideram que no hospital a ideia de que no hospital tá bem cuidado tá bem apoiado O que é verdade eh mas realmente não precisa daquela de enfim de toda aquele de toda de toda aquele tipo de cuidado que é um cuidado exigente e muito dispendioso e por isso aí há um grande trabalho os assistentes sociais têm feito um trab Trabalho excecional há um maior trabalho a fazer com estas famílias mas há uma coisa que não podemos de maneira nenhuma fugir que é no norte nós temos muito mais oferta do que temos a sul do que temos em lisbo eal do tej o prr neste momento como sabem tem uma oferta de em está em concurso de cerca de mais 7454 o número se não é 54 é 58 camas de cuidados continuados nós estamos a avançar a taxa de execução era muito baixa posso-lhe dizer que 7000 olha em 7548 ou 44 camas que estavam disponíveis havia 544 eh digamos eh eh propostas para para concurso e apenas quando chegamos oito contratos assinados nós neste momento estamos a dar uma grande força eh a este a este a este processo até porque o prr tem uma data construções que não sejam feitas até um determinado momento já não podem ser feitas por causa desembolso e por isso temos muita expectativa uma grande parte destas camas novas camas vamos chamar assim e agora estou a falar de cuidados continuados de média e de longa duração algumas delas dedicadas à demência é muito importante à demência e as situações de eh psiquiátricas mais graves que têm que estar mesmo assistidas de maneira diferente e portanto a nossa expectativa é que consigamos eh enfim nos próximos ano e meio porque o prr dura isto não é não são estruturas complexas de construir a questão é conseguirmos depois também atrair os profissionais para lá Estar mas mais uma vez deixem-me dizer-vos esta matéria da rede de cuidados continuados média e de longa duração é uma matéria que tem estado muito bem desenvolvida pelo setor social evocação do setor social o setor privado É verdade que também tem algum trabalho tem um trabalho feito nesta área mas nós aqui privilegiamos muito o trabalho com o setor social e temos de facto um plano para procurar eh digamos retirar eh o maior número eu não lhe vou dar um número porque não lho posso dar não estaria a ser verdadeira mas nós temos um número para nós eh eh de ambição para antes do próximo inverno conseguirmos retirar uma grande parte destes cidadãos destes hospitais eh que precisam muito de ver estas camas Libertas isto tudo começou por causa da questão se íamos gastar mais ou menos neste caso concreto só esta medida se conseguimos tirar estes doentes do hospitais Paga pelo menos dos dois eixos estratégicos que temos aqui quer os partes quer e o onc stop 2024 uhum prometeu o médico de família a todos os portugueses até ao final da legislatura Não é a primeira ministra a fazê-lo acha que vai conseguir Cumprir o que é que propõe diferente onde é que vai buscar médicos para conseguir cumprir esta promessa olha Eh nós eh abrimos mais um concurso Vamos abrir agora mais um concurso para 900 médicos de família mas que já sabe que vai ficar semiv vazio não há candidatos e vamos lá ver eu vamos lá ver de qualquer maneira eu acho que que se me permite eu dizer isto acho que é importante o concurso ser aberto porque podia não ter sido não é e portanto é importante ter lá 900 vagas e diz muito bem eu podia lá só ter 200 ou 300 porque foram aqueles que acabaram de se de se especializar mas nós entendemos que mais uma vez é preciso dar um sinal de que queremos que estes médicos venham para o serviço Nacional de saúde e agora vamos a factos concretos porque é que os médicos eh a medicina geral e familiar pode pode considerar cada enfim ao longo do tempo eh as condições vão mudando pode considerar a possibilidade de eh olhar de uma maneira positiva para este concurso porque nós estamos a generalizar as os centros de saúde de Nova Geração aquilo que eu chamo Model B Centro de Saúde de Nova Geração para não dar siglas não é porque senão ninguém percebe estes novos centros de saúde O que é que Fazem fazem várias coisas muito importantes e os médicos gostam deles é aquilo que toda a gente nos diz e que os próprios médicos nos dizem eh trabalham em equipa com os enfermeiros e e com outros profissionais como sabem não vou agora estender mas com profissionais desde a nutrição à psicologia a propósito nós vamos contratar 100 psicólogos para os cuidados de saúde primários que nos parece que é a primeira vez que algum governo contrata sem psicólogos e sem aqueles concursos que demoram 3 anos para entrar em 40 e depois não entram portanto no nosso caso vão entrar rapidamente e isso é muito importante porque na área da saúde mental como sabem temos as nossas dificuldades e por isso portanto os os cuidados de proximidade eh eh começam a ser cada vez mais atrativos para os mais jovens mas é verdade que quando diz então e se isso não acontecer e se isso Apesar tudo apesar dos salários são dedicação plena todos estes médicos têm dedicação plena eu não vou aqui falar eh enfim das remunerações porque são conhecidas mas quer dizer são as remunerações que o sistema público hoje consegue pagar e que não são remunerações só em termos do salário base têm eh a Portanto tem a questão da da formação tem a questão de outros suplementos associados ao desenvolvimento de projetos de promoção de saúde e prevenção da doença mas a questão é então E além disso O que é que temos temos que ter outras soluções e obviamente existem outras soluções nós vamos avançar com as H com os chamados centros de Saúde Modelo C porquê vamos avançar com 15 nesta fase distribuídos em várias zonas do país para perceber porque nunca ninguém testou Esta é a verdade para perceber se existem e nestes centros de Saúde Modelo C que são centros de saúde com características diferentes É verdade com requisitos diferentes que vêm da iniciativa dos próprios médicos ou do setor social ou privado e pode acontecer que estes modelos nós vamos abrir muito poucos mas para ter uma comissão de acompanhamento e avaliar os resultados e pode haver sim grupos de médicos alguns deles até se calhar mais seniores que até se interessem por fazer parte destes modelos e c e depois Além disso e no mais imediato O que é que estamos a fazer já desde enfim H algumas semanas a fazer Convenções com médicos individualmente ou grupos de médicos que são no fundo eh cooperativas de médicos ou empresas de médicos que se associam eh e que h no fundo através de uma convenção disponibilizam a sua agenda essa agenda estando disponibil disponibilizada so ponto de vista digital permite-nos para os inscritos nos centros de saúde que não têm médico de família e que precisam de uma consulta e que precisam de meios complementares diagnóstico estes médicos com a convenção acedem a todo o sistema aos registros clínicos e podem responder mas deix dizer-lhe Mas deixa-me dizer-lhe uma coisa aquilo que nós dissemos e eu acho que ontem o Senor primeiro ministro foi muito claro sobre isto nós dissemos três coisas que eu gostava aqui de reafirmar em primeiro lugar esta é a medida mais difícil de todas e todos sabemos isso porque ela já muitas vezes foi posta em cima da mesa portanto não achamos nem podíamos achar que era uma medida fácil é muito difícil mas nós não podemos desistir dela no dia em que um país desistir de ter estruturas de proximidade que responde aos seus cidadãos e aos muitos e muitos e muitos migrantes que todos os dias entram em Portugal porque também estamos a falar dessas pessoas que vêm encontrar um projeto de vida com connosco e que trazem as suas famílias no dia em que desistir disso desistimos daquilo que a Constituição da República nos pede para fazer que é dar uma resposta em saúde a todos e por essa razão naturalmente nós temos de perceber por um lado que eh eh temos de dar a todos mas temos de começar pelos que mais precisam isso foi algo que o senhor primeiro-ministro ontem disse e que eu vou voltar a reafirmar aqui nós vamos sim em termos das listas dos novos médicos em termos das listas da bolsa de médicos e até n nestes novos modelos C nós vamos em primeiro lugar privilegiar aqueles que e são mais vulneráveis as crianças as grávidas e os mais velhos e isso é uma opção muito assumida e cientificamente validada já é o que acontece Aliás com Os Atuais listas de médicos também têm esses ponderadores em primeiro lugar nmeros essa bolsa de médicos convencionadas convencionados é composta por quantos médicos nesta altura esta bolsa de médicos convencionados está a ser construída e composta por aqueles médicos que se estão a inscrever todos os dias e a todo o momento tenho um número mas entendo que eu devo divulgar na altura certa ontem falou em bastantes hoje gostávamos que concretizasse eh pois Mas eu só vou concretizar na altura que entender que a altura certa para concretizar também vão retirar das listas os não residentes em Portugal e e os estrangeiros que não têm não vão ao centro de saúde há mais de 5 anos e ainda vão propor aos médicos que aceite até mais de 200 utentes com que incentivos eh em primeiro lugar deixa-me dizer nós não vamos retirar das colocar uma lista paralela com certeza que é bem diferente sombra e é não não é é bem diferente perdome a A discordância é bem diferente eh aquilo que se chamava falou-se muito em determinadas alturas da nossa vida da Saúde limpar listas nós não vamos limpar listas nós vamos fazer uma coisa que se chama organizar listas que eu creio que é aquilo que todos nós fazemos até nas nossas casas que é se nós temos veja bem nós através do rnu registro Nacional de utentes nós sabemos que há pessoas que nos dizem eu não quero ter médico de família são poucos não são muitos mas há quem diga eu não quero ter médico de família há aqueles que nos dizem eu quero ter médico de família e dentro desses há aqueles que dizem eu não estou a residir em Portugal neste momento e aqueles que não estão a residir em Portugal continuam exatamente como qualquer outro a ter direito a ir aos nossos centros de saúde e aos nossos hospitais O que é que fica depois há aqueles de facto que não vão há mais de um determinado tempo x anos não é neste caso 5 anos que não vão porque não precisam de utilizar essa lista a que chamou lista sombra e que eu acho que apesar de tudo é uma designação mais interessante do que propriamente a ideia de que eles vão ser retirados das listas nós chamamos lista reserva mas muito bem essa lista está lá faz parte agora o que é que acontece é se eu tenho e eu acho que as pessoas que nos ouvem percebem isso tenho pessoas a residir em Portugal por exemplo em Lisboa e v do TS tenho mais de 1 milhão de pessoas sem médico de família uma parte destes 500.000 precisam muito de ter médicos de família e se eu tenho médicos de família com listas onde Estas pessoas lá está não utilizam não querem ir quando o médico Telefona para vir para fazer as análises de rotina para a vacinação não Residem em Portugal e respondem deixa-me só dizer-lhe uma coisa sabe que há alguns que não Residem em Portugal alguns dos nossos cidadãos mas querem continuar a ter médico de família e fazem consulta por tel é consulta com o nosso médico de família nós estamos preparados para tudo isso agora o que temos é que ser ágeis e não deixar que hajam listas lá está que têm por exemplo 200 ou 300 pessoas que não não estão sequer cá ou interessadas em ir aos centros de saúde e não colocar nesse lugar penso que todos nos percebem seria uma péssima gestão não colocar nesse lugar as pessoas que temos ali ao lado e que vão à urgência quando querem ter uma consulta uma grávida uma criança e um idoso diabético ao colocar na lista sombra quando por exemplo esse emigrante vem a Portugal e quer ter a consulta com o seu médico de família vai ser com o seu médico de família ou vai ser com um médico de família do Centro de Saúde ele deixa de estar afeto ao médico que o seguia ou não vamos lá ver preferencialmente estas listas são listas dos próprios médicos não é certo mas um imigrante quando vem a Portugal e precisa de cuidados vai ao seu centro de saúde e terá uma resposta se não puder ser o seu médico de família que às vezes também já se reformou tem consciência que todos os dias se reformam e que essas pessoas têm que mudar de médico a questão é a continuidade de cuidados e por isso um imigrante quando vem a Portugal uma vez por ano ou duas vezes por ano e que tem todos os seus direitos todos todos todos acautelados se não for exatamente com o seu médico de família ou porque ele não está naquele dia ou porque ele já se reformou ou porque ele não tem vaga naquele dia se calhar só tem vaga no dia a seguir terá outro médico eu creio que já é aquilo que de alguma maneira as pessoas estão enfim eu diria Preparadas para receber porque se vamos lá ver alguém que vive fora do país e que só vem cá uma vez por ano a única coisa que não pode nunca perder porque são cidadãos portugueses nunca pode perder é acesso aos cuidados de saúde e eu vou lhe dizer uma coisa aqui há um tempo quando se falava nisto as pessoas di ah mas os imigrantes nunca têm a porta fechada porque se quiserem vão à urgência do hospital e nós dizemos não não não é dessa maneira o Imigrante vem vaiem ao seu centro de saúde tem o seu médico de família se não for aquele médico de família porque pelas razões que eu já disse será outro mas terá sim uma resposta e com estas três medidas médicos convencionados limpar entre aspas isso é palavras suas enfim criando esta esta lista reserva e propor mais 200 utentes por médico a quantas pessoas é que conseguem dar médico de família vamos lá ver a proposta de mais 200 utentes por médico é uma proposta que que é eh digamos trabalhada é trabalhada com os próprios médicos ou seja eh estas coisas são feitas em diálogo uma coisa é a legislação que já prevê que as as enfim possam por causa das unidades ponderadas como sabem ou seja possam e alargar outra coisa é e a realidade em cada Centro de Saúde e em cada localidade Portanto vamos lá ver nós neste momento temos unidades locais de saúde essas unidades locais de saúde integraram foi uma decisão do anterior governo integraram os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares O que é que nós estamos neste momento à espera disponíveis e muito interessados que aconteça é que os diretores clínicos dos cuidados de saúde primários que fazem parte destas unidades locais de saúde possam agora até para o contrato de programa de 2025 que vai começar a ser discutido agora possam dizer-nos quais são dentro dos médicos que estão na sua região nos seus centros de saúde Quais são os médicos que podem ter eh mais destes utentes ou cidadãos de acordo também com o nível de complexidade lá está a questão das unidades ponderadas porque há aqui uma questão aquilo que está legislado é muito claro eh em termos do que é o máximo de número de utentes por médico de família e o máximo de unidades ponderadas e por isso estas questões discutem-se na contratualização o que é que eu quero dizer com isto nós temos uma série de indicadores verdade e esses indicadores Alguns são de acesso outros são de qualidade nos indicadores de acesso O que os médicos de família nos têm revelado é estarem disponíveis para olhar para os indicadores de acesso e também paraos adores de qualidade e construir-nos um novo índice digamos de ponderação E é isso que nós vamos fazer o facto de ser em 100 50 ou 200 é uma negociação que tem que ser feita com os médicos um a um e dizer-lhe também que mais uma vez eh os Tais modelo C que são apenas 15 como lhe digo e que vamos ver se resultam ou não se TM bons resultados ou não terão se há candidatos interessados não se ora aí está e se há candidatos interessados eu acredito que há candidatos interessados eh Quais são as características que vão ter Possivelmente ao ao tem a ver com a carteira de serviços enquanto estes centros de saúde B T uma carteira de serviços muito Ampla como as senhoras sabem que vai desde a promoção de saúde até à reabilitação é a verdadeira medicina familiar hh estes modelos c são modelos eh digamos com continuidade de cuidados também mas não têm uma carteira tão Ampla e têm por isso outro tipo de eu diria população alvo mas fez certamente contas estas medidas representam Quantos médicos de família para quantas pessoas estes médicos de família que estamos a falar em primeiro lugar é são 900 vagas que nós abrimos dessas 900 vagas vão entrar médicos de família vamos começar por aí porque isto isto é um algoritmo isto não começa ao mesmo tempo da mesma maneira vamos ver quantas pessoas é que vamos ter através destes médicos isto em primeiro lugar porque é o serviço Nacional de saúde e para nós o serviço Nacional de saúde é o Pilar Do da da resposta em saú esses vamos juntar médicos convencionados vamos juntar modelos CS e portanto vamos procurar até ao final do ano eu sei que querem um número e eu compreendo isso mas então eu vou dizer aos à aqueles que nos ouvem aos nossos cidadãos que somos ambiciosos no número e que semana a semana mês a mês vão poder acompanhar Quantos médicos aliás quantas pessoas têm médico de família através do nosso portal sns24 O que é que nós gostávamos muito muito muito de ter gostávamos muito de chegar ao fim do ano 2024 e do ano 2025 com eh digamos uma grande parte da população e agora vou falar de Lisboa e Val TJ que é onde temos mais problemas com uma grande parte da população eh e o que é que é uma grande parte da população é pelo menos mais 1/3 entre eh digamos 30 40 50% dessas pessoas que mais precisam estou sempre a falar dos que mais precisam com acesso digamos à Medicina familiar é verdade mas reparo por isso é que eu digo eu sei que querem um número e eu eu compreendo que queram um número mas eh eh é muito importante perceber a dinâmica eh nós podemos conseguir 300.000 300.000 pessoas só agora com estes novos médicos que entram e seria extraordinário conseguimos podemos conseguir chegar até aos 500 com a ajuda dos bata branca com a ajuda dos modelo C O que é que eu queria dizer-vos qualquer número que vos dê nós temos contas feitas naturalmente mas qualquer número que vos dê pode até pecar eu diria por eh ou excesso naturalmente ou por defeito eu preferia dizer aos portugueses que é com quem tenho apesar da muita estima que tenho pelos nossos jornalistas que é com quem temos eh Digamos um compromisso eu preferia ir e eh ir dizendo todos os todos os meses Quantos mais e quantas mais pessoas têm de facto acesso ao médico deixem-me dizer-vos uma coisa porque são jornalistas há muitos anos e conhecem muito bem isto alguma vez Portugal teve uma situação de zero pessoas sem médico de família isso nunca aconteceu no mínimo no mínimo os os anos em que estivemos melhor e era muito também por via desta questão das migrações e de algumas listas sim que estavam um pouco desatualizadas foram 600 680.000 e depois veem sempre a subir e por isso é que eu digo se calhar se calhar não de certeza que daqui a mais dois TRS meses no máximo podemos estar aqui sentadas as três outra vez a falar do número de pessoas que entretanto conseguiram ter médico de família conseguem Acer a um médico começando pelas que mais precisam e naturalmente depois alargando até ao fim da legislatura Para Todos aqueles que precisam e que querem ter medicina familiar eh pelo SNS continuando a desculpaa continuando a falar de listas só muito rapidamente falou do oncop que permitiu eh dar resposta a todos os doentes que esperavam por uma cirurgia em Oncologia que já tinham ultrapassado o tempo máximo de resposta garantido o o que é que vai acontecer em relação aos restantes inscritos e e que serão bastante mais são mais de 89.000 eh muito bem o oncop não deu já resposta a todos não não deu sim não tá tá tá sim está desenhado para dar resposta a todos porque são os doentes oncológicos e esses têm mesmo de ser prioritários e cada dia é importante para os outros vai ser encontrada uma solução semelhante outros sim eu diria semelhante mas o nível de prioridade como também compreendem é diferente Ou seja sim nós est nós temos também um projeto nós hoje usamos Isto são só siglas Isto é terrível usamos um modelo que se chama ci que não é e que nos últimos tempos não tem funcionado muito bem portanto nós vamos transitar também não é de um dia para o outro mas vamos já incorporar neste modelo que no fundo O que é que fazia este modelo para as pessoas perceberem sempre que eu chegava ao ao chamado tempo máximo de resposta que eh tenho direito por lei era emitido um as pessoas não gostam muito do termo Vale cirurgia ou Vale consulta mas a verdade era é é que era isto que era feito Ia para a casa da pessoa umas vezes as pessoas recebiam outras vezes não recebiam depois algumas vezes eh havia problemas mesmo de relação com os convencionados eh enfim coisas até muito técnicas mas que na verdade colocam obstáculos para nós o o novo modelo não é que se chama passou de CIC para sica é um novo sistema de gestão onde efetivamente a pessoa é contactada que é o que vai acontecer com estes e que estão nas outras digamos nas outras listas de espera quer para consulta de especialidade queer para a cirurgia eh e portanto e receberão um contacto telefónico eh e com as opções que têm mais perto da sua área de residência porque isso era outra coisa muito importante por vezes eu vivi isso enquanto estive no Hospital de Santa Maria na na área da neurocirurgia os doentes não aceitavam e as suas famílias eh digamos o o Val cirúrgico porque era para irem para Braga e um doente de Lisboa que vai para Braga à família tem que o acompanhar e muitas vezes as pessoas não têm Posses para o fazer portanto será na sua área de residência e deixem-me dizer-vos uma coisa pode ser outro hospital público nós agora no no oncop 2024 temos hoje que vamos fazer tudo a Oncologia vai ser ser toda feita nos hospitais públicos compreendem que para isto acontecer é porque há hospitais públicos que estão a fazer doentes que estão a responder a doentes deoutros hospitais públicos ou seja maioritariamente também já permitia exatamente já permi públicos já permitia e também permitia convencionados sociais e privados acontecia era que muitas vezes e nós enfim também também já investigamos Porquê eh de alguma maneira as pessoas a até queriam fazer a sua cirurgia aceitavam fazer fora eh do do do hospital onde eram acompanhadas eh as pessoas em algumas áreas de especialidade querem continuar ali no seu hospital mas outras até queriam queriam era ver o seu problema resolvido mas era tudo muito burocrático sabe nós temos coisas muito burocráticas em Portugal e depois os relatórios dos doentes que têm que seguir para o hospital que os vai operar e para a equipa tem que ser revista à proposta cirúrgica não seguiam era uma confusão para se conseguir ter temos que otimizar porque a palavra chama-se desburocratizar tirar obstáculos porquê Porque as pessoas estão primeiro e há também aqui uma outra palavra que que resulta deste plano que é a digitalização há aqui uma enorme aposta na na linha sns24 vai ter a criação de novos serviços como a linha SOS para grávidas fala também da possibilidade de teleconsultas para doentes não urgentes terá esta incumbência de contactar as as pessoas para quando estão próximo do tempo máximo de resposta garantido para consultas e cirurgias com quantos profissionais vai ser a linha CNS 24 reforçada para conseguir dar resposta a isto tudo com todos os profissionais que forem necessários e nas especialidades que forem necessárias Portanto vamos ter que contratar médicos para esta linha por causa das teleconsultas não não e desculpa as teleconsultas não são feitas com profissionais que estão sentados no centro do de atendimento sns24 já hoje é possível se quiser entrar na sua app e se tem médico de família eu como tenho médico de família faço as minhas teleconsultas através da APP ou seja Mas é isso Que é isso claro claro é como estamos a propor também já está o serviço está montado Só que ainda não foi lançado vai ser lançado a chamada Centro de Saúde virtual ou seja onde uma grande parte daquilo que são algumas prestações podem ser feitas através de profissionais que estão a trabalhar à distância nós não vamos precisar ter médicos nem nem faria sentido sentados na linha CNS 24 o que precisamos sim é mas como eu digo ISO já hoje é possível é uma questão agora de intensificarmos é marcar as nossas consultas via app app sns24 e depois optar eu como lhe digo eu já faço isso optar por teleconsulta que é marcada por mim própria na ep Mas nós vamos ter ajuda porque nós temos grandes e literacias como sabem bem na área digital e nem toda a gente vai conseguir utilizar bem estas apps por outro lado temos outra situação é que apesar de tudo eh isto tem que ser regulado ou seja estas é vamos lá ver a medicina à distância tem que ser regulada a ordem dos médicos está a fazer essa regulação porque existem atos médicos que não podem ser feitos por teleconsulta de maneira nenhuma e portanto eu imagino por exemplo um uma primeira vez que um doente ou um tente vai ao seu médico de família ao seu novo médico de família com certeza que a marcação digital da consulta será feita presencialmente Mas a partir daí já hoje se falar com muitos médicos e com muitos utentes Olha eu sou uma delas as minhas consultas são feitas por teleconsulta até até as da especialidade agora há uma coisa que é verdade nós precisamos muito isso é verdade eu tenho que admitir que vamos ter que fazer um grande esforço isso é responsabilidade de todos não é enfim eh é uma responsabilidade de décadas nós temos que fazer esta transição digital vejam bem as Senhor que nós estamos há mais de 15 anos para ter o registro eletrónico digital o registro Clínico no fundo eletrónico e isso é uma coisa que não pode acontecer é que sabem esse registro clínico é a peça fundamental para que a articulação de cuidados se faça em todo o sistema de saúde mas também dentro do SNS isso é muito importante e já agora como estamos tão eh interessados e bem e muito bem em números isso poupa muitos recursos eh eh cerca eu eu poder ter até porque que os dados são meus são de cada uma de vós eu ter esse registro implica que não tem que repetir análises Não Tem que repetir exames porque está na no meu registo eletrónico de saúde está toda a informação onde quer que eu vá ele segue-me e qualquer médico qualquer fisioterapeuta qualquer nutricionista qualquer enfermeiro pode aceder à sua área e poder perceber o que é que aquele doente já está a fazer isso é muito importante quando é que isso vai estar funcional verdadeiramente programa do governo é muito claro que até ao final de 2 2025 não tá no programa de emergência o programa do governo é maior que o programa de emergência por exemplo não tá aqui cuidados paliativos não estão aqui saúde oral há muita coisa para além disto isto chamava-se plano de emergência e transformação mas eh eh até ao final de 2025 até porque uma parte disto tem a ver com e digamos H verbas do próprio prr uhum Por falar em médicos e as federações as as associações sindicais que representam os médicos não gostaram muito deste plano porque acham que é mita sente na na boa vontade nos nos médicos nos incentivos nos enfim eh medidas avulsas como dizem preferiam que houvesse um aumento da do salário que fossem melhor remunerados esta questão vai voltar a entrar no protocolo que está em negociação com os sindicatos ou está completamente fora de questão nunca nada está completamente fora de questão quando se iniciam negociações quer dizer se estivéssemos já mais adiantados eu poderia eu poderia ser um bocadinho mais afirma e dizer olha isto Definitivamente não vai entrar e isto vai entrar não nós tivemos apenas uma reunião eu nem estive presente nessa reunião mas estará nas próximas eh nós temos matérias foi foi muito claro da parte dos sindicatos a sua não concordância com os dois as duas áreas de que lhes propusemos para acordo Nós levamos muito a sério essa digamos essa essa essa chamada de atenção e portanto agora neste momento o que estamos a fazer é trabalhar com eh com a equipa de de negociação para apresentarmos na próxima reunião H eh um um novo digamos protocolo uma coisa é certa e ISO eu queria questão salarial ou não uma coisa é certa deixa-me dizer-lhe isto eh nós neste momento temos uma coisa que se chama dedicação plena essa dedicação plena foi muito bem aaid por uma parte de médicos não é eu creio que temos cerca de 5.000 médicos estamos agora a fazer esse balanço Talvez um bocadinho mais que aderiram à dedicação plena mas temos todos os outros que não aderiram pronto e e e e e com os sindicatos temos vindo eh e também com a ordem dos médicos temos vindo a perceber porquê porque na verdade a dedicação plena por exemplo para a medicina geral e familiar foi muito bem aceito todos estão em dedicação plena por alguma razão porque apesar de tudo parecer nosia uma proposta muito interessante eh para alguns médicos não foi uma proposta interessante o que nos leva a pensar que além das questões questes salariais que não estamos a dizer que não são importantes de maneira nenhuma existem outras questões para os médicos sobretudo os médicos mais jovens que lhes interessa pronto e portanto o que eu queria dizer era sem excluir a possibilidade de virmos a ter de considerar matérias de natureza salarial nós gostamos muito de falar e e bem eu compreendo do salário no sentido é aquilo que eu recebo de base e sobre o qual incido o meu imposto mas é preciso também olhar para outras formas de vinculação nós temos hoje e isso às vezes nem sempre é fácil até para os serviços eh médicos recém especialistas Olhe destes 2200 900 São medicina Ger familiar mas os outros são todas as especialidades pelo país inteiro e nós temos recém especialistas que nos dizem se não nos derem um um horário diferente só de X horas eh nós vamos para o privado Portanto vamos lá ver e eu acho que temos todos compreender que estamos num ecosistema laboral muito diferente daquele que tivemos até há 10 anos atrás eu até diria até antes da pandemia e que neste momento neste pacote salarial em trabalho que nunca desistiremos ter até ao último momento com os sindicatos Com certeza não estaremos de acordo em tudo mas eu espero que estaremos de acordo na maior parte das coisas consigamos aquilo que eu acho que quer os sindicatos quer nós queremos que é mais uma vez atrair mobilizar os profissionais para estarem no serviço Nacional de saúde agora deixem-me dizer-vos uma coisa a dedicação plena foi um ótimo Timo balão de ensaio se me permitem para mostrar que mesmo com aumentos de cerca de 40% muitos médicos não quiseram a pergunta põe-se então o que o que é que realmente pode atrair os nossos médicos O que é que eles esperam que seja o seu projeto de vida no serviço Nacional de saúde e é isso nós temos que descobrir em diálogo com os médicos E é isso que vamos fazer mas Resumindo e é possível que voltem a discutir as questões salariais nada está fechado neste momento nada está fechado neste momento e como digo as questões salariais de que se falam tradicionalmente como sendo questões de grelha e de aumento especificamente sem estar por exemplo ligado ao desempenho é uma possibilidade mas existem outras possibilidades deixa-me dizer-lhe uma coisa que eu acho que não deixa de ser interessante eh nós eh além do Diálogo que temos com os sindicatos que é um diálogo muito importante em termos de conservação social Nós também vamos passar a dialogar diretamente com os 150.000 profissionais que estão no CNS e e isso é uma coisa muito interessante e se estiverem todos atentos perceberão que muito rapidamente se calhar até nas próximas horas haverá algumas novidades sobre isso nós também precisamos dizer aos nossos profissionais são 150.000 são muitos precisamos lhes dizer eh no fundo Quais são os esforços que estamos a fazer Quais são as dificuldades que estamos a encontrar e também ouvir deles eh aquilo que esperam de nós já disse que quer uma direção executiva do SNS mais pequena com menos orçamento já temos novo diretor executivo a que competências é que vão passar desta entidade para outras B deixa-me começar por lhe falar na direção executiva mais pequena Nós aproveitamos o estatuto que a Dra Marta temida enquanto ministra da da Saúde fez eh para desenhar ou redesenhar a direção executiva se forem ver bem o estatuto eh está lá muito muito muito bem caracterizado aquilo que se pretendia da direção executiva E é exatamente isso que vai aparecer agora na nova seria que vai eh definir eh em termos de lei orgânica aquilo que são as atribuições e competências de da Nova Direção executiva não é só do diretor executivo é uma equipa eh e portanto mais não é posso adiantar isso sem nenhuma surpresa mais não é do que aquilo que a Dra Marta temite escreveu no estatuto agora se me diz aquilo que estava escrito no estatuto Não É bem aquilo que depois aconteceu ao longo de um ano e meio eu tenho que admitir que houve depois eh outra outras opções que nós nós AD e enquanto governo neste momento sempre dissemos desde o primeiro dia em em programa eleitoral e depois em programa de governo que iríamos ter uma direção executiva que fosse uma direção executiva mais ligada eu vou-lhe chamar assim para ser simples à parte operacional por isso se quiser já em antecipação e saber o que é que vai sair na portaria é muito fácil é ir ler o estatuto que a Dra Marta teid fez é exatamente isso que vamos fazer só que há uma diferença realmente que é muito importante e que a Ana tocou é que no estatuto ainda estavam previstas a existência de ACS e de ARS e elas foram entretanto extintas estão em fase de extinção Como sabe e sim eh Há uma série de hh de competências que estavam nas ARS e deixa-me dizer eram Mesmo muitas que vão eh passar para outros organismos desde logo para a CSS eh também para a direção-geral da Saúde também para eh o h Instituto Nacional de Dr Ricardo Jorge para estas três seguramente porque e e pelo menos uma delas eventualmente se me lembro de memória também para a direção executiva porque porque faz sentido tem a ver com a articulação no terreno Mas deixei para o fim uma das coisas que considero mais importantes é que quando foi criada nesta reforma administrativa do serviço Nacional de saúde o LS para todo o país h h eu eu admito que estava na cabeça do legislador e na cabeça digamos e e também na definição política ou na estratégia política que as uls unidades locais de saúde enquanto EPS portanto empresas públicas com uma série de características próprias em termos de autonomia de gestão eh e eh que tem que ser consolidada aliás essa autonomia de gestão é outro tema ainda muito importante eh poderiam e deveriam ficar com matérias que têm a ver que com os a gestão dos próprios cuidados de saúde h nomeadamente ao nível das outras redes cuidados de saúde primários e cuidados de saúde eh eh portanto continuados eh e até paliativos eh eu eu creio que no final não será Exatamente exatamente assim as oias não vão ficar com essas atribuições adicionais todas porque também deixem-me dizer-vos ficaram com toda a rede de cuidados primários e com mais uma série de atribuições previstas neste diploma que nós compreendemos que mesmo que pudesse fazer algum sentido ou que faça algum sentido não t recursos para dar depois resposta isso nós também não podemos fazer senão eh não só complicamos a vida das ols como como podemos fazê-las perigar em termos de projeto e portanto algumas e termino aqui a questão da da da da da da sucessão de atribuições e competências algumas dessas atribuições e competências terão de estar mesmo nas uls porque é lá de facto que depois toda a toda todo portanto toda a prestação de cuidados acontece para concluirmos há novidades na vacinação as crianças vão receber proteção contra o vírus cencial respiratório VSR a partir de outubro quantas crianças é que vão ser vacinadas chamemos-lhe assim olhe eu eh não tenho eh esse não tenho esse número comigo eh devia tê-lo É verdade mas não tenho esse número comigo mas posso enfim fazê-lo chegar eh nós fizemos tomamos a medida eh com muita digamos com muita da rapidez se me permite assim que chegamos porque era uma recomendação muito forte da direção Geral de saúde e da sua comissão de vacinação mas tenho que admitir que não tenho o número de crianças exatamente mas faço chegar com muita facilidade crianças de que idade são as todas as crianças até aos 2 anos de idade eh penso eu mas eu eu teria de teria de eh de rever se me permite essa essa informação clim e admito estender esta medida também aos idosos do VSR prevenção para o VSR eh neste momento para os idosos não não temos nenhuma proposta da direção Geral de saúde nesse sentido O que temos para os idosos e isso temos sim eh e e seguimos uma parte da recomendação ainda não fizemos enfim eh porque não existe evidência ampla para para para toda a população foi exatamente a dose eh da vacina eh digamos da vacina reforçada isso fizemo-lo agora para para portanto para os idosos o vírus scial respiratório não não temos indicação para isto não não temos indicação da comissão de vacinação esta entrevista já vai longa temos que terminar por aqui mais uma edição do H da Verdade da renascência e do jornal público hoje conversamos com a ministra da saúde Ana Paula Martins a quem volto a agradecer muito obrigada muito obrigada também pela oportunidade n