Vídeo: Joana Feliciano | A Minha Geração com Diana Duarte | Antena 3

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a minha geração este país também é FR novos e é por isso que recebemos em estúdio uma jovem que se apresenta como Sonhadora praticante e empreendedora social cresceu numa aldeia no concelho de tomar mas nos últimos anos já viveu por diferentes períodos de tempo em estambul Santé e príncipe e Lisboa é licenciada em relações internacionais mestre em marketing e pós-graduada em gestão de Marketing e faz mentoria e Consultoria a empresas associações e profissionais Independentes tem um projeto na gaveta mas não sabe por onde começar é com ela gostava de potenciar o crescimento do seu projeto e negócio é com ela é a atual responsável de Marketing e comunicação da Portugal com acnur a agência da ONU para os refugiados onde trabalha para mobilizar recursos e sensibilizar para a urgente resposta às emergências humanitárias Joana Feliciano muito bem-vinda emergências humanitárias neste momento é o que não falta no mundo por onde começar quando se pensa neste tema que te ocupa grande parte de do trabalho por onde começar é mesmo pelo conceito do que é que são as emergências humanitárias eh para as pessoas perceberem isto que é o que é que é obriga podíamos ser qualquer um de nós que está aqui nesta sala e quem estiver a escutar eh obriga uma pessoa a ser forçada a fugir da sua casa deixar tudo para trás e São pessoas que fogem de conflitos de perseguição de violações dos Direitos Humanos até dos próprios efeitos das alterações climáticas que às vezes não é tão Evidente Quando falamos em pessoas que têm o estatuto de refugiados requerentes de asilo pessoas des locais internas apátridas e outras pessoas que fogem à procura de segurança assistência humanitária e pelo um futuro melhor porque sabem que mantendo-se na sua casa no seu país de origem não conseguem encontrar essa segurança e atualmente nós estamos a falar como como disseste e bem imensas e infelizmente estamos a falar também de vidas são 114.000 milhões de pessoas aliás que estão neste momento a ser forçadas a fugir são Dados aqui muito recentes a Report ório do acnur Internacional a Setembro e que era uma um dado que no final do ano passado 2022 neste caso falavam em 103 milhões é para vermos como nem um ano passou e já estamos a falar de um aumento enormíssima de pessoas que foram forçadas a fugir e a maior parte destas pessoas estão na Síria na Ucrânia no Afeganistão eh mas não só a ministra da Europa e do clima da Alemanha dizia à RTP no Terra Europa que as migrações devem ser a prioridade das políticas europeias achas que têm sido a prioridade acho que tê que sido as prioridade até pel uma questão da força do momento não é os governos e as organizações e a própria sociedade civil muitas vezes tem uma atitude muito reativa é são forçados a ter que reagir de alguma forma porque existe esta necessidade per mente H claro que há muito ainda para fazer não quero entrar em detalhe de tudo porque isso também Depende muito da especificidade de cada país dos para política de asilo e e e a próprias capacidades de resposta a nível humanitário e de organizações que têm deste centos de acolhimento e garantir essa resposta desde o registo da pessoa que entra dentro de fronteiras até a garantir uma solução duradora para essa pessoa sendo que muitas vezes infelizmente a solução duradora não é a pessoa voltar e que muitas das pessoas gostavam de voltar para o seu país e para a sua casa é às vezes a solução duradora é manter-se em segurança e procurar novo trabalho e ter todas as condições e direitos e deveres para viver no seu novo país o seu país de o alto comissário das Nações Unidas para os refugiados a acnur dizia que tem havido um desrespeito pelas regras básicas da guerra que está a tornar-se uma Norma isto significa H um peso enorme para as instituições e associações como acnur que têm esta missão de de ajudar as vítimas sim ele ele preferiu mesmo agora um apelo muito recente até porque houve assembleia geral das Nações Unidas e tem ido a vários e eventos de carizo internacional para se de haver haver aqui uma força e uma um juntamento de de esforços tanto a nível de governamentais como também de organizações de grande dimensão a nível humanitário para isso mesmo que é o facto de hoje em dia as aliás as emergências humanitárias que existem muitas delas já têm décadas e estamos a falar de situações que se prolongam prolongam no tempo e que as emergências humanitárias são cada vez mais complexas e Isso é uma grande carga como dizias para uma organização humanitária que depende muitas vezes lá está de financiamento da sociedade civil como doadores individuais como eu também sou de várias organizações seja de dos própri do próprio esforço do do se próprio país e do governo de também de entidades privadas que garantem que existe esse financiamento para a resposta humanitária e que quando elas se prologam e como nós temos visto Infelizmente aqui muitas vezes as próprias emergências humanitárias eh acabam por se agravar por exemplo Síria estamos a falar mais de 12 anos de crise a guerra e estalou em 2011 e para nós pensarmos que estas pessoas vivem em conflito desde 2011 não vou olhar para para a parte mais histórica antecedente a isso mas que também não seria propriamente um quadro feliz eh e o que acontece é que eh para além de deste do Infortúnio do impacto de uma guerra de longa duração estamos a falar também de países que muitas vezes estão vulneráveis até às alterações climáticas e a Síria e este ano eh o norte da Síria particularmente e o sul da Turquia eh sofreram foram devastados pelo um sismo eh e vimos o impacto e estava nos mídia eh e felizmente temos esse agora essa noção global ou seja nós cada cada nós cada um de nós somos agora cidadãos globais cada vez mais porque no nosso telemóvel o que também cria alguma ansiedade eu compreendo eh Mas conseguimos ver o que é que a outra pessoa está a passar e o que é que o que é que podemos ou não fazer e também mobilizar esforços para que os nossos governos e as nossas comunidades se possam possam ajudar eh neste reforço na complexidade como é que as pessoas podem ajudar é doando a única hipótese não é só não é a única hipótese ou seja eh muitas vezes pode ser a mais Eh não mais fácil mas eu vou explicar o que é que é o mais fácil às vezes o mais fácil é a questão de nós estarmos a investir eh o nosso o dinheiro seja o valor que for às vezes para algumas pessoas pode ser 1 € e e está tudo bem mas é aquela contribuição que vai garantir que estamos a investir numa organização e também aí também fazer algum trabalho de investigação e perceber que organização é essa qual a sua missão se tem transparência e credibilidade no no reporting que faz porque acho que isso isso é eu costumo dizer quem trabalha no terceiro setor eh para Além da questão do impacto social que deve ser medido deve garantir que existe transparência um e um reporting de cada Euro doado vai para onde eh e porquê porque cada pessoa ao doar está a investir nas esperança que algo vai mudar no terreno e também está a investir para que não haja desperdício nem duplicação de respostas eu imaginamos toda a gente L enviar cobertores eh imaginamos para a Ucrânia se calhar a necessidade naquele momento são são kits de higiene e não propriamente cobertores e quem está no terreno é quem sabe a melhor a melhor gestão a fazer sim o líder do acnur Lembrava que neste momento há 114 milhões de refugiados e deslocados em todo o mundo e dizia que era um sintoma tangível da atual desordem extrema do mundo Joan porque é que o mundo está como está e como é que tu lidas com Com estes dados estes factos sempre a cair trabalhando tu no acnur portanto não tu não mesmo queiras não podes fugir a gravidade de dos estragos que que a guerra tem provocado a título pessoal eu posso sempre olhar para o meu lado pessoal e emocional eu penso eu pelo menos eu estou a fazer alguma coisa eh e para mim acaba por ser eu digo que é qu com uma benção porque eu realmente trabalho naquilo que gosto e tenho a possibilidade de ter e e para quem gosta realmente de estar informado e eu não sou intelectual nem é isso eu ando sempre à procura de informação e e e contra informação para perceber realmente se estes são os factos O que é que está a acontecer no mundo e o meu trabalho tem essa propensão que é obriga-me a estar a par do que é que acontece no mundo mas por outro lado isso também tem um impacto que eu que falava da da ansiedade da gestão emocional de percebermos que eu felizmente o que me dá segurança é isso é que eu estou segura nós e até à partida estamos aqui estamos bem somos Seguros e eu vou aproveitar dessa segurança e desse Privilégio para poder ajudar mesmo que à distância outras pessoas que infelizmente não estão seguras então essa parte da gestão pessoal e acho que é o que me dá alguma segurança e confiança de estou a fazer quase um bocadinho a minha parte sim mas esta a tua vontade de ajudar de usares o teu privilégio pareceres uma voz de alguma forma eh já vem detrás não É só na a knur que pudeste desenvolver esse teu lado de onde é que vem essa tua vontade de fazer voluntariado por exemplo Porque Portugal Tem das piores taxas de voluntariado na Europa numa lista de 28 Portugal encontra-se no 26º lugar o que corresponde a 6% da participação tu és eh uma contr contr tendência eh é verdade eu Eu também costumo eu eu dou formação eh e faço muito voluntariado e gosto de fazê-lo como que eu costumo dizer eh que é fazer o bem bem feito portanto temos de ter noção do que é que estamos a fazer e o enquadramento em que estamos Hum e eh portanto eu Eu sempre tive muito acho que é isso que eu que eu costumo partilhar com os meus amigos e pessoas que são mais interventivas na área social é temos que ter alguma inquietação para algumas pessoas isso é indignação e e acabam por mostrá-la de diferentes formas algumas pessoas são eh têm uma acabam por projetar muito a sua voz são muito ativistas seja a nível do digital a ir às às ruas e outras pessoas sentem que eh a sua voz ou os seus braços o seu cérebro podem ser competências úteis para dentro de organizações e então eu sempre eh senti isso que era perceber que mundo é este primeiro onde é que eu estou situada Quais são as minhas inquietações e eu percebi fui percebendo que isto não é uma pessoa começa a perceber se algo me inquieta mesmo na escola primária de porque é que esta pessoa tem que ir para o fundo da sala e porque é que lhe chamam de burra ISO Aquilo me inquieta porque é que me inquieta não me estão a chamar a mim burra porque é que me inquieta se se dizem que ela é uma minoria não e não ninguém os os mos não querem brincar com ela e eu desde pequena tive um bocadinho essa consciência se calhar também vivendo eh e eu cresci no meio Rural numa aldeia e portanto andei naquelas escolinhas do tempo da do Salazar aquelas típicas escol estado novo exatamente E então éramos eh vários alunos eh de várias muitas vezes mais do que a primeira da quarta classe estavam todas misturadas e e eu sempre muito tive muito atenta e era muito observador eu acho que foi essa observação que me ajudou sem eu saber a perceber como não era assim tão justo mas já eras Sonhadora praticante aí eu acho que era era Sonhadora tava ainda a perceber como é que se praticava isso até porque eu era muito tímida e fui ganhando ferramentas ao longo do meu caminho que conceito é este de ser Sonhadora praticante é isso que é a minha forma de primeiro Isto é eu que gosto de contar esta história porque tem a ver com mesmo com voluntariado eh que há uns anos atrás acho que foi em 2014 eh Lisboa foi a capital do do voluntariado que acho que a próxima vai ser Cascais l algures e Eh lembra-me estamos num workshop pessoas comuns que podiam se juntar e estavam a dar a formação sobre a lei de base de voluntariado Como é que os nossos direitos e deveres e como é que podíamos ter uma participação mais ativa etc e fizemos um exercício muito breve que era tem tem que se caracterizar pá no máximo com duas palavras e rapidamente isso saiu eu eu não sabia é que aquilo tinha assim tanto significado para mim porque isso depois deu origem a toda uma organização e uma comunidade de senhores ouvintes espectadores que que a Joana Já andou a distribuir canetas a dizer sonhador praticante cadas cicadas e que é que se traduz estas duas palavras senhor dois praticantes é um bocadinho é um quase a minha rar contra a maré Porque para mim e sempre de mes muito nova diz ah ó Joana Tu Vives sempre com muita tu tens muitas ideias tens muitas ideias eh ou Ah tu tens que ser um bocadinho menos Idealista e às vezes quando na política pronto Onde Andei metida e de alguma forma era isso sempre quebravam de não tens que ser menos Idealista mas eu porquê porquê então eu quis ir um bocadinho contra a maré E se eu tenho ideias ou se a capacidade de sonhar traduzida em coisas muito concretas e eo fosse para o mundo organizacional são objetivos Malta são só isto é termos objetivos e perceber se aquilo faz sentido para nós e a parte do praticar é isso se temos objetivos fazem sentido e é o é o nosso hoje em dia dizer propósito vai para outros caminhos mas essa a ideia da da tua solo Adventures uma associação que quer desenvolver o propósito de cada um de nós Sim mas de uma forma diferente Ou seja não quero levar assim para desenvolvimento pessoal e autoajuda que isto também está tudo bem para um propósito no mundo deixar uma marca ou deixar melhor do que encontramos exatamente e que para as pessoas pode ter diferentes significados o que é que é o meu propósito para mim são objetivos que mudam ao longo da vida quais são os teus os meus é empoderar as pessoas eu já sei esta esta era dada no sentido que eu já As pessoas perguntam-me sempre logo Mas qual é que é o teu e eu costumo dizer que é empoderar as pessoas e as organizações para quê Porque eu só quero contribuir para sociedades mais felizes e justas Claro que eu não acho que vamos vai haver paz no mundo eh tão rapidamente não acho que todas as pessoas vão ser sempre felizes mas é esse é o meu objetivo pelo menos acho que era Madre cal que tá que dizia eh que devemos mas ela dizia isto de uma forma muito mais eloquente é que devemos deixar as pessoas quando nos cruzamos com elas um bocadinho sempre um bocadinho melhores eh deixar alguém mais feliz quando nos cruzamos caminhos às vezes nós próprios não estamos propriamente felizes mas é se nós tivermos este este exercício ao longo da nossa vida e perceber o que é que eu posso acrescentar à Vida desta pessoa e que também vou aprender com ela acaba por ser um exercício de humildade também mas o que é que tu fazes exatamente na solo Adventures ajud as pessoas com projetos que estão na gaveta e que querem desenvolver não só ou seja nós trabalhamos e basicamente três pilares através desses três pilares temos o autoconhecimento porque é a base muitas vezes ninguém se as pessoas não se questionaram porque no nosso educação formal não existe esse espaço eh acabam por ser outras técnicas de educação e não existe o espaço perceber Ok mas qual é a minha indignação minha inquietação Quais são os meus sonhos porque é que eu sou assim porque é que eu reajo Qual a nível de agilidade emocional da questão Eh toda da da Saúde Mental do bem-estar e depois passamos para a parte da autorrealização que aí é a pessoa sabendo é quase uma análise suati is no mundo nos negócios as pessoas sabem o que é isso e usam muito essas esses palavrões mas que é quase a pessoa fazer uma análise de si em termos de ameaças oportunidades de crescimento forças fraquezas ou potenciais de fraqueza e poderem pôr emem prola as suas forças eh e ultrapassar as suas as suas fraquezas e explorando essas oportunidades para deixarem um legado para o mundo que para algumas pessoas são projetos empreendorismo e os projetos que as pessoas têm em gaveta são sonhadores em doses boas ou em doses pouco lúcidas sonhar e projetar tem limites tem alguns limites mas logo financeiros imagino logo sim eh mas muitas vezes as pessoas e vêm com uma ideia muito concreta mas depois ao passarem pel esse por esse caminho e nós temos um programa que é mesmo programa seg dos praticantes que é o de média duração em que durante 24 semanas as pessoas têm for ação e vamos buscar várias teorizações ao nível da da psicologia humana Psicologia de desenvolvimento individual psicologia positiva também alguma Filosofia também anda entrar nesse mundo o que é que é o epicurismo edonismo essis e para para elas conhecerem através de vários autores a verem o que é que mais se adeca a si e compreenderem e depois ao longo desse processo criam o seu projeto de vda O que é que nós percebemos Às vezes as pessoas entram no programa e eu tenho este ideia deste negócio ó eu gostava de ser terapeuta isto era muito específico chava ser terapeuta familiar e depois nós fazemos também um match com com mentor e era e é um processo Há sempre um mentor para cada pessoa exatamente cons suanto também se a pessoa já tem um projeto de vida definido ou se eh ou ainda está um bocadinho na busca se tem um projeto mais a nível pessoal de de crescimento de autoconhecimento ou um projeto já mais concreto e que pode ser um negócio uma associação um projeto piloto e um terapeuta familiar não não é qualquer pessoa que pode ser porque tem que ter um curso na área da psicologia e uma certificação específica então acaba por ser de é uma quase uma luta dizer a pessoa este é o teu sonho é possível poem demorar um bocadinho mais a concretizar porque formalmente Tens que ter estas competências para poder e há pessoas que gostavam de saltar esse tempo todo mas faz parte do mundo em que vivemos e saber trabalhar as tens sonhos objetivos ou os dois ten ambos tem ambos então um sonho ou objetivo é voltar em breve a Santo meio príncipe ah sim e já já estava a est quase marcado el Son um objetivo para mim é um ob Ou seja eu sonhei em 2014 mas depois quase todos os anos felizmente vou lá sim e tu estiveste envolvida em missões internacionais na Grécia e também em São Tomé e príncipe começamos então para São Tomé que é para Onde queres voltar em breve o que é que te levou a São Tomé foi inicialmente já em missão ou foi uma viagem e depois passou a missão eh foi uma missão foi muito específico foi quase num altura disto o que é que é tem algumas inquietações gostava de poder contribuir para o mundo as problemáticas Infelizmente são imensas eh onde é que o que eu me encaixe onde é que as minhas competências podem ser mais úteis eh e procurei na altura um um programa que eu que tivesse formação eh de longa duração pelo menos meio ano em empreendedorismo social especificamente e a WCT we are changing Together é uma organização não governamental para o desenvolvimento Portuguesa e que tinha esse programa na altura hoje em dia é adaptado H mas na altura eram seis meses salvo o erro foi 2014 portanto seis meses a criar o próprio projeto mas em que tinha formação e um envolvimento de percebermos o contexto onde íamos estar Quais são os stakeholders ou seja as organizações que já existem lá no terreno como é que nos podemos envolver as ao escutar mesmo Qual a problemática e qual é a nossa árvore de soluções que é o que que se faz o prendedor o que que encontraste são também em principal além de ser uma terra Lindíssima de gente muito boa eu o meu projeto especificamente e porque eu eh fiz par com com mais um amigo e uma amiga ela é de reabilitação psicomotora nós focamos eh naem crianças e jovens com e sem necessidades educativas especiais portanto a minha visão de São Tomé eh foi um bocadinho se calhar diferente dos meus colegas porque cada pessoa depois podia ter um projetos naárea de sustentabilidade portanto acaba a minha noção foi perceber que claramente eu já sabia que haveria aqui algumas eh algumas disparidades com com o contexto português mas é perceber o desafio que é para para as comunidades Principalmente as mais isoladas eh de saber que ferramentas é que t e as próprias organ Org ações sociais porque depois fiz parceria com organizações por exemplo de cegos ambos São Tomé associações e Nacional de deficientes e perceber como é que estas organizações geriam no terreno eu tive que ir literalmente porta a porta nas comunidades rurais mais isoladas algumas eu tinha andar 40 minutos canavial se alguém conhecer em São Tomé e perceber se eu demoro 40 minutos no meio do mato para chegar aqui como é que estas crianças têm acesso à escola então crianças quando se educativas especiais não têm de todo porque o sistema não Tá adaptado para isso portanto Há uma grande supercarga às vezes não há formação a adaptada paraos próprios professores que não têm essa formação a nível superior para o serem mas que fazem tudo o que podem não é para contribuir para para para o conhecimento e educação daquelas crianças e perceber que ainda há muita estigmatização do que é que é uma uma criança porque eles próprios não sabiam o que é que era uma criança com or scidades educativas especiais e era quase a dizer a à mãe pois mas a sua filha tem autismo mas olha a sua filho tem eh e explicarmos o que é que era cada contexto portanto encontrei e uma sociedade eh extremamente eh os clichês costumam dizer são mais felizes é questão de eh mais simplistas eu acho que é mais isso as pessoas vivem com o que têm Hum mas também T Muitas dificuldades e às vezes não sabem Quais as ferramentas que podem pôr em prática e onde é que estão as soluções Sim nós estamos a falar de um dos países mais desiguais do mundo quais é que consideras que são as principais eh emergências a a ser resolvidas lembro por exemplo do problema da água H uma crise de de água em São Pan príncipe Quais dirias que são as principais prioridades de que gostavas de de ver resolvidas ou contribuir para eu tento pelo menos em contribuir especificamente para a igualdade de género eh porque as famílias primeira população santoa é bastante jovem eh e em termos de de de igualdade de género o que eu falo é que as famílias são bastante numerosas e muitas vezes as mulheres acabam por ser o sustento da casa digamos assim porque têm filhos e acabam por Muitas delas ser os os filhos os os os pais eh abandonam os filhos e portanto fica a mãe ao encargo e depois é a irmã ou o irmão mais velho que toma cuidado da casa enquanto a mãe vai para o campo ou vai para o mercado ganhar os meios de subsistência que muitas vezes não são eh os os que ela necessitava para ter as condições básicas de vida e a nível da igualdade de G nós ainda vemos uma é uma sociedade muito eh machista em algum em alguns casos e vermos que muitas vezes por exemplo aquelas crianças não os próprios pais não querem reconhecer as crianças e vivem eh literalmente a 20 minutos eh simplesmente fazem os filhos quase assim e depois deixam-nos e acaba por ser a família a ter que acolher eh e terem essas fam famas numerosas e depois percebermos o que é que é o contexto para uma criança porque eu faço mentoria H especificamente com uma menina de 14 anos e nós temos um programa senhores praticantes adaptado para São uma parceira fazem por Zoom e fazemos por Zoom vai a nossa parceira Isto é muito é caricato mas é estas coisas são possíveis é mas em regime voluntariado em regime voluntariado tudo isto que eu faço na sala ADV ventes e nós somos todos voluntários somos mais de 30 pessoas diferentes partes do do país e também no Brasil e que fazemos um voluntariado de competências e e neste programa em espí Eu já estive no terreno a fazer sessões de capacitação adaptadas Aos aos temas mais de interesse especificamente na roça Agostinho Neto com esta comunidade de mulheres e meninas e perceber Quais as necessidades para melhorar o seu dia a dia e os e também as dificuldades que elas tinham na roça que eu pensava que devia ser uma comunidade muito e dentro ajuda e não depois há pequenas coisas que eu dizia quase Vocês só têm que fazer uma assembleia de Freguesia aqui porque isso resolve-se e depois eu só digo mas tem aqui tantos jovens na rua não estão a fazer nada porque é que e ou seja venho eu para aqui dizer coisas eu não mando nada vocês é que eh então às vezes é eu acabo por ser uma facilitadora eu e também quem está no terreno que neste caso é Sofia Rames e do cbon que ela trabalha com estas mulheres o ano todo e nós com este projeto especificamente estamos a a focar-nos nos projetos de vida por exemplo a minha mentorada ela tem 14 anos e gostava de ser cientista e Nós pensamos Ok gostavas de ser cientista vais conseguir Mas eu tenho que ser ter muito factual já fez parte daquela iniciativa cartas consciência Ah não olha tem que tem que envolver nisso eu consegui foi uma cientista santomense para falar com El e vou ter mentoria este este Novembro mas tem que envolver e eu acho que é é isso é ela não ter noção sequer o que é que é a em que ramo da ciência eu próprio não porque não é a minha área e trago pessoas dos meus contactos ou fora que possam dar mais contexto gostava de por exemplo de levar à universidade de Sant Tomé há várias para ela perceber se me derem essa oportunidade para ela perceber o que é que é um ensino superior perceber também se há bolsas e dehe dar essas condições porque ela neste momento é uma criança que acorda muito cedo vai ter que andar quilómetros para e bcar água Porque nas últimas semanas não havia o problema que mencionava não havia água eh não é propriamente em casa ela não tem água mas iia à fonte e tem que ir muito mais longe por exemplo ao Rio e depois fazer todas as tarefas de casa preparar o Mat bisca o can almoço tratar Tod todas as crianças doos seus irmãos e depois é que ela vai andar até à escola e o andar às vezes é meia hora eu só penso eu AZ estou cansada e acordo às 7 da manhã e tenho que estar às 8 e tal num sítio neste caso em Lisboa Onde eu vivo e imaginemos uma criança de 14 anos que depois disto tudo ela ainda tem vontade e força para estudar porque ela tem é e é ajudá-la muitas vezes é manter esse foco e perceber onde é que eu posso ser um elemento facilitador nunca lhe vou dar mão beijada porque a vida não é assim sim mas para ela ter as ferramentas para se questionar para saber se é por aqui se é por ali mas temos outras histórias Este é é específica da minha mentorada histórias da Grécia também estiveste numa missão na Grécia Imagino que na Grécia tenha sido um campo de refugiados exatamente sim eh foi eh especificamente num campo e perto de Atenas eh mas também depois existe o acho que é Eva cavala se posso dizer mal perdoem-me e o meu grego não não está bos Bons dias eh que também é outro Campo eh perto da da cidade e eu fui através de Isto é muito peculiar que é eu utilizo normalmente já para além do voluntariado nacional que eu faço todo o ano eu faço voluntariado internacional utilizando as minhas férias do trabalho portanto descansar se calar quando é que foram asas últimas férias H por acaso estas ainda não foram as f saú mental sim por estas este este ter tambm Acabei de vir de Itália fui tirar agora uns dias com uma amiga eh mas normalmente acabo por isar como só temos 21 dias uma pessoa tem que fazer ali uma ginástica e antes disso fui novamente a São Tomé agora tenho aproveitado para ir com consistência para trabalhar com as organizações locais eh mas no campo foi com a drap and havet que é uma organização norueguesa que está no campo há muitos anos quer dizer uma gota no oceano eh e que tá fazem um um trabalho na minha Ótica eu ainda recebo as newsletters e que eles fazem um reporting muito bom sabemos o que é que está a acontecer no terreno e fazem um trabalho com mulheres e e bebé portanto eu ficava muitas vezes a tomar de conta e a distribuir o leite é num espaço seguro questões também da violência eh baseada no género a questão do assédio e tudo mais e há um espaço seguro para mulheres e bebés e crianças pequenas e depois um espaço de atividades para as crianças que muitas vezes estão no campo e sem nenhum tipo de estímulo E acabamos por trabalhar com elas costura várias coisas e e e envolve também as pessoas refugiadas portanto eu trabalhava a a par com uma pessoa refugiada do próprio Campo portanto não é aquela coisa de vai lá o que eu que sou anti anti White saav que acha que chega lá e é assim que se faz não não Já percebemos que que és uma grande defensora das mulheres como é que tu Olhas para notícias que nos dão conta que são as principais afetadas em conflitos como e o da Palestina e Israel é é angustiante não eu não consigo passar a a emoção e uma palavra só não não não é o suficiente mas é perceber que e particularmente as mulheres e as meninas e são eh claramente por essa razão são dos das pessoas mais vulneráveis em contexto forçado a fugir existe uma estatística que pode valer o que o que vale mas dá uma noção mais concreta à cabeça de quem possa está a escutar que é na vida de uma pessoa uma mulher eh uma em três uma em cada três e vai a h propensão exatamente e é pensarmos que num contexto de pessoas forçadas a fugir este nmero aumenta portanto eh São pessoas que muitas vezes e até nos próprios Campos de refugiados e n outros contextos existe eh respostas humanitárias muito adaptadas eh para este público feminino porquê porque para vem da questão da da higiene da intimidade de tudo que uma mulher e o sistema reprodutor e outras necessidades que é eu também trabalhei com pessoa na situação de Sem Abrigo e pensamos numa pessoa mulher na rua não mesmo pensar numa pessoa eh homem eh na rua ou ou ou de outro géo agora eh mas focando aqui o que é que acontece Estas pessoas ficam muito mais em risco de de questões de assédio muitas vezes porque elas é que conseguem sair do país como vimos por exemplo no caso da da Ucrânia que maior parte da população er a idosos das pessoas refugiadas que não falo dos deslocados internos que são os que fogem dentro do próprio país mas são mulheres crianças e idosos porque os homens maioritariamente eram chamados não é para o serviço eh militar eh e é pensarmos que estas ao longo da sua trajetória podem ser vítimas de imensos riscos e nos falava nos campos de refugiados muitas vezes simples mudanças como ter zonas mais iluminadas isto acaba por ter um grande impacto em reduzir o risco de vulnerabilidade de crianças eh mulheres para além de haver uma separação de espaços para não para não ser eh não para não ser um risco as pessoas de crianças estarem a dividir eh um grande espaço com com pessoas de todos os tipos e Haver aqui algum risco Eh que que possa Quando pensamos em emergência humanitária O que é que compõe essa emergência iluminação água alimentos medicamentos tudo isso ou seja mas não só Eh Ou seja também o apoio de psicossocial que é muito h e que tem que ser Grand Lar profissionais de saúde para as áreas exatamente há Profissionais de Saúde inclusive de saúde mental porque psiquiatras psicólogos e tudo exatamente e programas específicos muitas vezes para as crianças eh tem que haver respostas adaptadas e com mu muitos recursos didáticos eh para eles conseguirem fazer o coping com a situação eh depois também não potenciar para garantir aliás que não há um um potencial de risco porque estas pessoas eh é é isso é pensarmos que nós estamos a ser costuma-se dizer desenraizados não é as nossas rizes Ficaram para trás e o que é que poderia ser o impacto para além do material em nós e há um aqui um grande risco e potencial da pessoa deem casos de Burnout stresse ansiedade questões de mesmo que levam pessoas ao suicídio Portanto tem que ser monitorizadas e garantir que existe essa prestação de cuidados de saúde mas como dizias também o abrigo é pensarmos eh na pirâmide de Maslow que é diarquia das necessidades no base no base de tudo estão as as nossas necessidades fisiológicas e nós precisamos de comida água eh e um teto essa já é a parte da segurança e é isso que o o acnur faz a nível internacional em mais de 135 países que é garantir que as pessoas têm as suas necessidades fisiológicas a as suas necessidades de segurança e depois sim quando estas estão garantidas as suas necessidades sociais as suas autorrealização autoestima etc e os profissionais de saúde que vão para estes cenários vão em em regime de voluntariado é fácil encontrar profissionais dispostos a ir para ambientes muitas vezes hostis eu não tenho informação especificamente desses dados eh mas acredito que também sej um desafio porque eh estão as emergências são muitas não é as necessidades são muitas e o que pode ha ver acho que o principal desafio é conseguir acomodar uma quantidade imensa de pessoas que precisam de ajuda para se calhar um profissional eh E então já sabemos que aí eh o atendimento não vai ser tão personalizado ou não vai ser tão contínuo quanto o desejado eu acho que essas são as principais dificuldades que voltam a início a nossa conversa que é a questão de no mundo em que existem tantas emergências humanitárias é onde mais de 114 milhões de pessoas estão forçadas a fugir em que estas emergências são cada vez mais complexas e duram eh mais anos ao longo do tempo até existe mais um dado aqui que é 67% das pessoas eh que estão em exílio eh estão em situações de que chamam-se protracted ou seja eh de deslocação forçada em exílio há cinco ou mais anos portanto como a Síria o Afeganistão que já duram há décadas eh e e que faz com que isto é um grande impacto na saúde mental das pessoas e na E na resposta portanto porque profissionais há mas Existe financiamento porque estas pessoas também têm que ser pagas porque é retirar mesmo que seja em regime voluntariado neste Não especificamente no H knur é que não tem não não troue aqui dados mas noutras organizações como eu fui e haviam pessoas profissionais de áreas específicas da Saúde Elas têm aquele tempo contado e as pessoas que estão lá precisam mais do que esse tempo contado em relação logística como é que tudo isto se organiza Todos nós temos aquela imagem do camião de emergência humanitária que vai cheio de coisas mas o que é que aconteceu até aquele camião chegar ali e como é que se percebe onde é que ele vai parar e o bocado de bastidores da emergência humanitária Pois é pensarmos é quase como imaginar eu vou nunca fiz este exemplo mas vou tentar criar analogia para ser mais eh rápido na nossa mente é H primeiro quando é declarada uma emergência Ou seja quando um país a faz a declaração de nós precisamos de ajuda da Comunidade Internacional e existe essa aproximação e os próprios governos se mobilizam para enviar e para reforçar muitas vezes o financiamento ou a resposta em Recursos de outros tipos e muitas vezes recursos humanos para dar essa resposta eh é pensarmos que rapidamente e o acnur em particular consegue garantir quem quando é declarado uma emergência em 7 em 72 horas consegue garantir eh que os bens básicos e a segur base de proteção e assistência humanitária e para mais de 600.000 pessoas e isto como é que é possível é pensarmos que existem armazéns basicamente eh espalhados pelo mundo porque também e trabalhando em rede e o acnur está presente em mais de 135 países e muitos deles está através de parceiros portanto investindo em parceiros que já conhecem o local que trabalham junto as comunidades com as porta à porta e que é reforçando os recursos dessas esses parceiros também conseguem garantir que do Armazém assim que é declarado uma emergência conseguimos garantir mobilizar estes recursos enviar um avião para o tal camião que do Imaginário que estavas a falar para para chegar ao local clar que depois há uma necessidade de reforço Isso depende muito lá está dos recursos muitas vezes financeiros e por isso é que as organizações não só grandes organizações humanitárias não só OC nur apelam muito à questão do do financiamento flexível que é que é isto que capacita porque se nós estivermos todos a doar por exemplo para a causa para a emergência da Ucrânia e que também tem muitas necessidades e que agora está assim um bocadinho mais esquecida no nosso dos meios mas percebe-se da atualidade O que é que está a acontecer é garantir que eh que e ou garantir que não estamos só a enviar financiamento para a Ucrânia podermos ter num um financiamento flexível e a dar apoio a emergências subfinanciado que é isso que nós precisamos de chegar os recursos ao terreno Sim nós Já percebemos que mais do que uma Sonhadora praticante estamos perante uma líder servidora que academia é esta academia de líderes Ubunto da qual fazes ou fizeste parte sim é a coisa mais linda tenho que dizer porque eu acho que isto é que devia ser à génese da nossa vida eh no mundo que é baseada numa metodologia uma filosofia que tem origem na África do Sul eh no eh que é o bunto que quer dizer eu sou porque tu és E H ver esta ligação intríseca entre nós eu quero dizer que com o teu bem eu também vou estar bem e vice-versa e às vezes é o que o que falta muito neste mundo e que viramos muito para o nosso amigo às vezes porque tem que ser porque que é questão de de sobrevivência mas às vezes faz falta de olhar para o lado e olhar para o lado e esticar o braço de pôrnos no mesmo nível e perceber e escutar o outro e a academia da líderes o bunto surge no ipav que é um Instituto Padre António Vieira português e que também tem uma parceria com o bunto Global Network jul que é assim peço desculpa a se eu disse mal mas que é baseada uma metodologia que é baseada em cinco Pilares o autoconhecimento auto vou aqui às minhas notas que eu vi preparada já T que dar US não usaste essas notas É verdade trouxe aqui a minha cbla agora vou dar uso a autoconhecimento resiliência empatia e serviço mas baseado numa liderança servidora e a academia Pelo que eu sei e eu entrei em 2018 Salv o erro eh baseava-se muito em juntar pessoas que trabalham em contextos vulneráveis em muitas vezes em contextos de bairros sociais ou com minorias e pessoas que vivem dentro desse esses contextos vulneráveis E isto é o melhor que é ligarmos mundos e perceber o que é que é feito com as oportunidades que nos aparecem na vida e a academia de líderes Ubunto hoje em dia é a nível Global existiu depois é Ubunto United nations que aqui juntou 190 delegações do país eu depois também tive uma formação para ser facilitadora e formadora desta metodologia do bunto e e foi algo mágico que é pensarmos como é que primeiro digital h e como é que conseguiu-se juntar 620 e quatro plegados pessoas de diferentes nacionalidades a falar sobre aquilo que nos mais Zun que é o facto de sermos humanos mas percebermos e ter empatia necessária de perceber que o que é que uma pessoa como er o caso que eu tinha que estava no Jordânia estava a passar uma pessoa do malaui eh e eu depois fiquei eh mesmo com o contexto eh foi médio Oriente e África o meu grupo e que tínhamos conversas que é isto é o despir de todos os preconceitos do privilégio que nos possa ser imposto e é isso quebrar estigmas e perceber Ok conta-me mais sobre o teu contexto e vermos momentos é que eu lembro-me est a chorar à frente de um ecrã que se calhar para as pessoas estavam a minha cá assim pronto já já táa loquinha de todo mas é pensar isso como é que eu posso estar a dizer uma coisa que para mim sear não tem parece que até sou am mal no contexto em que a outra pessoa está que que está num sofrimento tal e ela conseguir empatizar e chorar comigo é dor e perceber como conseguimos noos perdoar e às vezes ver estes contextos que eram e pessoas de países que estão em conflito há largos anos podíamos olha falar quase daqui da da da da Palestina e do que está a passar com Israel e pensarmos como é que estas pessoas conseguem viver no diálogo e conseguem se unir e perceber que h não não temos não temos que julgar e todas as pessoas da mesma forma e que há aqui algo que nos une e que podemos aqui haver um espaço para a reconciliação para o perdão mas tudo não depende de nós sim algumas das aprendizagens que tu trazes dos teus contextos profissionais são a aprender a dizer que não a quem está hierarquicamente por cima ou até ao mesmo nível eh vulnerabilidade será sempre um ato de coragem ou por exemplo a medição de egos que atrapalha eh mais do que ajuda result ferido para mim há muitos egos nesta vontade de ser líder O que é compõe um bom Líder também é assim primeiro tenho que dizer isto eu nunca dos falamos dos sonhos ou os objetivos eu nunca tive na minha lista de quer ser líder uhum nunca foi Foi algo muito natural que acontecia em grupos de olha falas tu hoje olha não sei quê é um bocadinho assim que surge eh e é aproveitarmos essa capacidade que eu acho que não é eu não estou a dar voz a nada porque as pessoas têm a sua própria voz estou às vezes é ajudar a projetar essas vozes eh nos meios onde estou como aqui sim mas é estanho pensar né voluntariado imaginamos pessoas generosas e com empatia mas também há ego Ah também te cruzaste com isto parece um contrassenso em relação à aquilo que é exatamente via e olhar para o outro mas é isso que eu tento lutar que é e e por isso é que o conceito do bunto é tão bom até a nível organizacional e muitas vezes empresas porque eu fiz um percurso muito no setor privado também e em contexto multinacional e e o que eu costumo dizer que são os Silos organizacionais que é este é o meu departamento Isto é a minha quinta eu é que mando a minha quinta e HS tantas perde-se um bocado a noção do nós e do conjunto mas nós trabalhamos todos para uma mesma missão é esta a empresa é a visão é esta Esta objetivo é esses egos eu não lido bem Ou seja eu sou uma pessoa que tenta sempre nivelar e compreender ambos os lados e não não gosto do conflito porque se calhar por também trabalho mas qual é tua relação com a tua relação com os grandes egos afasta-te deles onde a humanidade a grandes só não só não não dou assim vestinho Ego e de que forma é que o dis que disse é a doença do século Joana chama-se nas empresas chama-se acho que é a r rádio carpete ou corredor é uma coisa assim que eu já ouvi essa expressão eu achei imensa graça porque é eh é aquilo que é dito fora eh da sala de reunião fora dos momentos formais e que acaba por ser quase que um veneno que se vai alastrando injetando e é o diz que se disse e às tantas as pessoas acabam é como na sociedade às vezes nós estamos só a julgar a pessoa por algo que nos disseram eh fora de contexto e o que eu lido é isso é ser eu não sou propriamente a pessoa mais frontal porque mas porque eu não sou porque às vezes o frontal a pessoa diz eu digo tudo na cara eu não sou assim eu é vou com as aprendizagens a ter ação vou dando uma noção e mostrando porque eu acho sempre que as ações mostram muito de quem nós somos a liderança servidora que é esse contexto vai dizer aí se não for agora não sou nada pela vigança é olha pronto queres estar na tua luta está eu voue mostrar por outras formas que eu se calhar não sou essa pessoa ou não estou nessa nessa luta nesse despique eu quero só o melhor para todos sim e Jan tu não recorres basicamente a essas folhas nós Já terminamos a nossa entrevista Ah não sei se uma coisa de jeito Há alguma coisa que queras dizer que esteja aí nas tuas folhas que consideras importante simch fazer uma uma citação H Fiquei curiosa tantas notas que tinhas aí afinal não usaste nada verdade h eu li esta citação talve no contexto porque agora tenho lido muito sobre a inter Ai tenho que dizer isto bem intergeracionalidade não interseccionalidade do género porque é questão da pessoa ser evangelizada não só pelo seu género mas depois lá está neg e depois no meio dis estudo fui encontrar esta esta situação e acho que é mita Luz dos dias de hoje em muitos contextos as pessoas podem levar isso para os seus contextos pessoais quando a violência e Ódio tornam-se instrumentos da política e da moral religiosa então a democracia é ameaçada por aqueles que pretendem rasgar o deito social punir as diferenças e sabotar os vínculos sociais necessários para sustentar a nossa convivência aqui na terra e é muito isto é o bunto eu sou porque o teu é e se calhar menos divergências eh e o sabut ar dos vínculos sociais que nos unem nasceu em 91 no Dia Internacional dos direitos humanos que se assinala a 10 de dezembro e durante anos disse que queria ser arqueóloga em criança e adolescente ouvia Sérgio Godinho em loop adorava e adora as mensagens das Letras deste grande nome da música portuguesa é ativista e voluntária em várias Missões Nacionais e internacionais conta com mais de 10 anos de experiência enquanto profissional de Marketing e comunicação durante a faculdade ingressou na Juventude Socialista e hoje em dia mantém-se no partido que apoia mediante a disponibilidade é fundadora da associação solo Adventures que quer ajudar pessoas a encontrar propósito fomentando uma maior consciência individual social e cívica quem a conhece diz que é bondosa e resiliente sempre metida em 1 projetos é também à amiga que arranja sempre forma de fazer tempo para os seus viaja muito mas desde 2009 apaixonou-se por São Tomé e príncipe já voltou quatro vezes e já está a pensar na próxima ida é uma verdadeira faz tudo e gosta de explorar o lado artístico das mais diferentes for aa tem pinturas almofadas Peas de cerâmica colagens tudo feito pela Joana F uma Sonhadora praticante e artística que tivemos o prazer de conhecer na última hora na antena 3 e RP estou emo temos uma de 20 pessoas na produção a fazer pesquisa [Música]