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começa agora o novo gabinete de guerra na rádio observador esta manhã contamos com a análise do Historiador Bruno Cardoso Reis Bom dia Bruno Olá bom dia bom dia Bruno a noite no médio Oriente voltou a ser marcada pela violência o s bolá lançou ataques no norte de Israel ou contra o norte de Israel com drones entretanto o Ministro das Finanças Israelita diz que chegou à altura de lidar decisivamente com o grupo Libanês defende mesmo a criação de uma zona de segurança O que é que se está a passar no norte e do de Israel e sul do Líbano podemos dizer Mais do Mesmo bem eh sim ou seja sempre houve esta dimensão regional do conflito não é eh nunca houve o tipo de escalada Regional de grande intensidade que o amaz esperava eh e que seria parte da sua estratégia em boa parte eh o irão deixou o hamás e enfrentar aqui o essencial da da força militar Israelita mas apesar de tudo eh sobretudo os eh os ú no yemen e o hes bolá e neste caso no sul do Líbano fizeram algo foram fazendo alguns ataques a Israel obrigaram à evacuação de população também de de Israel eh nós por vezes esquecemos isso mas realmente há há centenas de milhares de israelitas que foram forçados a abandonar as suas casas h queer no norte quer no norte de Israel queer na zona junta à Faixa de Gaza e e portanto isso também é é um fator de de pressão discussão debate no interior de Israel o que fazer a respeito disso como resolver essa questão e portanto aqui os partidos da mais radicais que estão insatisfeitos com com o plano de paz que está em cima da mesa com esta este projeto de sar fogo aproveitaram também no fundo estes ataques para para no fundo defender uma uma extensão da guerra mas o problema é aqui de Israel também é que eh Israel eh tem um exército de de milicianos ou seja de serviço militar obrigatório eh Portanto tem dificuldade em eh guerras prolongadas e tem dificuldade também se tiver de repente começar a dividir essas forças entre o amaz em Gaza e eh o o hamaz apesar de na C Jordânia onde tem uma presença mais limitada e depois eh se tiver de fazer aqui uma uma intervenção de grandes cala no em relação ao Líbano e portanto é É também por isso que eh o conflito nesta região se tem mantido dentro de limites relativamente gerias vamos dizer assim eh mas vamos ver a qualquer momento há esse risco de escalada não é de até por erro de cálculo não é de repente haver aqui um um intensificado conflito numa destas outras frentes hum entretanto e Bruno Joe biden ligou ao Emir do Qatar instando a utilizar todas as medidas apropriadas para garantir a aceitação eh do acordo de paz por parte do ou de um acordo por parte do amas é uma prova de confiança cega da administração biden ou será um abuso dizer que os Estados Unidos se estão a colocar fora do processo eu penso que eh o o amas tem aqui realmente um papel muito importante que corresponde a uma estratégia aliás muito bem sucedida embora com alguns riscos e mas de de aumentar a sua influência o seu peso nós temos falado inúmeras vezes do Qatar o Qatar é um país que tem 300.000 pessoas 300.000 cidadãos Embora tenha quase 2 milhões de trabalhadores digamos estrangeiros com com direitos limitados e mas é realmente um um país extremamente rico tem as as terceiras maiores reservas de gás do do mundo e é um dos principais exportadores de gás natural eh e e portanto como tem também uma população muito pequena tem tem a possibilidade realmente de gastar o dinheiro em muitos projetos diferentes um deles é a aljazira por exemplo a a TV em língua árabe e em língua inglesa que é um grande instrumento de influência mas outro é esta estratégia no fundo estar bem com toda a gente o Qatar tem ao mesmo tempo a representação no exterior do do amas que a partirda é um movimento terrorista e como tal reconhecido por múltiplos estados mas tem por exemplo a maior base militar dos Estados Unidos eh audade e uma base aérea gigante e também no seu território portanto uma das maiores bases norte-americanas no no mundo e e a maior no médio Oriente e portanto no fundo o o Qatar tem muitas vezes Esta função de mediador eh e e portanto aqui no fundo é o presidente biden a passar passar a mensagem ao Amir do Qatar que este acordo é realmente crucial para ele por várias razões de limitar o risco de escalada na região mas também por razões até de política interna no caso do presidente biden e portanto a fazer aqui um apelo pessoal no fundo tentar usar o capital político como presidente dos Estados Unidos para para tentar que o Qatar Exerça a sua influência sobre o amas para que o amas Aceite o acordo Hum será suficiente não não sei quer dizer eu acho que quanto mais tempo demorar a haver uma aceitação por parte do h mais mais mais tempo há também para e os aqueles que só opõem ao acordo em Israel estes partidos de extrema direita fazerem mais pressão sobre natanel eh mais espaço há também para o próprio Nataniel que trá as suas hesitações em relação que sempre teve hesitações em relação a um acordo a um cessar fogo para tentar aqui escapar aos compromissos que terá assumido com os Estados Unidos Portanto realmente aqui a questão do tempo é bastante importante e eu volto a insistir aquilo que tenho dito infelizmente já há bastantes meses que é até vermos um um acordo assinado e começar a ser implementado temos de continuar a ter algum ceticismo embora Pareça que nunca houve tanta pressão eh de atores importantes para haver realmente um cessar fogo uhum nomeadamente eh dos vizinhos regionais incluindo o irão E ontem o presidente da autoridade palestiniana mahmud Abbas criticou o líder supremo do Irão o aiatola ali cnei pelo apoio ao ataque de 7 de outubro do movimento amas h marmud que lidera que governa na S Jordânia e declarou que esse tipo de declarações não irá Conduzir à criação de um estado palestiniano independente mahmud Abas eh está cada vez mais isolado Bruno bem eh eu eu acho que são declarações muito significativas porque realmente se há um país que não está interessado neste tipo de acordos é realmente o irão o irão tem apostado numa estratégia de incendiar a região e de mar de financiar Patrocinar grupos armados para tentar criar o caos criar a violência e e à conta disso expandir a sua a sua influência port É também por isso que não só Israel mas muitos estados Árabes moderados e muitos líderes árabes moderados Como o próprio líder da autoridade palestiniana eh muitas vezes não fazem esse esse tipo de declarações porque têm receio do irão mas às vezes fazem não é e portanto é significativo que o o líder da da autoridade palestiniana internacionalmente reconhecida eh daqueles palestinianos realmente querem um processo de paz querem dois estados mas dois estados a viverem pacificamente um ao lado do outro tenha e feito críticas públicas ao ao Líder iraniano que ainda há poucos dias declarou mais uma vez o seu apoio público ao amas e e declarou um apoio público também uma estratégia de guerra eh até à destruição de Israel aquilo que ele disse foi a destruição a eliminação da entidade sionista eles né nem sequer falam em Estado de Israel não é eh está está para breve e portanto aquilo que mamud Abas vei dizer é isso é uma estratégia para uma guerra sem fim em que as principais vítimas são são os palestinianos e e portanto eh é realmente uma uma declaração significativa e que mostra que eh realmente no ocidente há muita gente equivocada nos seus apoios não é pessoas que não hesitam em repetir slogans do amas que são publicamente elogiados pelo próprio alicam Nei Como estando no lá a combater no lado certo da história acho que este tipo declarações devia vos fazer pensar duas vezes realmente aparentemente de acordo com os próprios líderes históricos do nacionalismo palestiniano aparentemente não estão bem a combater no lado certa história estão a combater ao lado daqueles que querem uma guerra sem fim e que usam os civis palestinianos e como instrumento eh para atingir os seus objetivos políticos é a peça mais importante na resolução deste conflito o irão Bruno eh quer dizer o irão não é um não não não é uma seria uma peça importante se tivesse disponível a chegar a algum tipo de acordo de paz mas não é essa a estratégia do Irão A Estratégia do Irão é realmente alimentar este conflito eh tentando evitar um envolvimento direto do Irão porque é esse aqui o outro problema é também no fundo era isso que se estava a reim a mudar base ou seja o irão quando eh quando Por Exemplo foi confrontado com uma Retaliação Israelita basicamente nou que ela tivesse existido e e tentou limitar no fundo esta este choque direto militar com com Israel a sua estratégia é sempre de um choque indireto Ou seja é utilizar estes grupos armados estas milícias eh o no fundo do Sul do Líbano Gaza os utis etc como carne prac canhão para para tentar avançar os interesses eh da do Irão até até o peso do Irão na região a influência do irão mas sem envolver diretamente o próprio o próprio país mas portanto no essencial o irão não tem uma estratégia de paz na na região isso é bastante Claro hum Bruno Cardoso Reis Muito obrigado pela tua análise uma ótima terça-feira obrigado bom dia h