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[Música] caros investigadores a fundação Francisco Manuel dos Santos foi criada com a missão de promover o conhecimento e o debate sobre a sociedade portuguesa por isso mesmo temos um programa fos com candidaturas abertas em permanência para o triênio de 2024 a 2026 há três grandes temas sobre os quais pretendemos desenvolver projetos de grande Impacto social o desenvolvimento económico as políticas sociais de combate à pobreza e às desigualdades e a qualidade da Democracia queremos estudar os caminhos para uma economia sustentável tecnológica e inovadora capaz de promover o crescimento A mobilidade e a redução da pobreza queremos olhar para a saúde e para os desafios demográficos para a educação e para a habitação sem esquecer a política fiscal e orçamental e a produtividade das nossas empresas queremos analisar e contribuir para a qualidade das políticas públicas e do recrutamento político em Portugal e refletir sobre o sistema mediático e a polarização política sem esquecer a relação entre a desigualdade económica social e política privilegiamos investigações multidisciplinares que cruzam diferentes temas e metodologias e que contam com investigadores de instituições nacionais e internacionais os projetos desenvolvidos com a fundação podem ter dois formatos os estudos são investigações aprofundadas sobre um determinado tema e devem incluir propostas de políticas públicas a sua duração estimada é de 2 anos já os policy paper são documentos de leitura rápida com recomendações e lhas de atuação para os decisores e responsáveis pelas políticas públicas nacionais duram aproximadamente 6 meses mas afinal Como funciona o processo de candidatura o processo de candidatura divide-se em cinco etapas que garantem a qualidade o Rigor e a transparência das investigações desenvolvidas primeiro a equipa submete uma Concept Note em que explica os objetivos da investigação o seu potencial de inovação e o impacto social esperado esta Concept note é apreciada pela equipa de estudos e pelos os órgãos sociais da fundação que determinam se a candidatura transita ou não para a segunda etapa caso a candidatura transite os proponentes terão de preencher um formulário mais detalhado onde deverão incluir a revisão da literatura a metodologia a aplicar e o orçamento do projeto entre outras informações este segundo sego formulário é depois analisado pelo consultor científico da fundação e por dois peritos externos aplicando-se o método Double Blind em tudo semelhante ao modelo adotado pelas revistas académicas na terceira etapa e com base na apreciação dos peritos externos e do consultor científico a equipa poderá reformular a sua proposta com o objetivo de a tornar mais sólida considerando a missão da fundação e os parceiros não vinculativos do externos e do consultor científico os órgãos sociais decidem aprovar ou rejeitar a candidatura o que corresponde à quarta etapa uma vez aprovado o projeto é apreciado por uma comissão de ética que emitirá um conjunto de recomendações de modo a garantir a salvaguarda dos direitos de todos os envolvidos na investigação todos os estudos e policy papers da Fundação São desenvolvidos com o acompanhamento próximo e constante da equipa de estudos e do consultor científico da área respetiva no final do projeto a fundação é Dita e disponibiliza gratuitamente os resultados da investigação comunicando-os à imprensa e ao grande público e promovendo o debate informado e plural sobre o tema para conhecer melhor o programa de estudos do triênio 2024 2026 e saber mais sobre este processo visite o nosso site em fms.pt barra candidaturas ficamos À Espera da sua candidatura chamo ao palco o Presidente do Conselho de administração da fundação Francisco Manuel dos Santos Gonçalo Saraiva Matias Boa tarde a todos muito bem-vindos muito obrigado por estarem aqui obrigado também a quem nos chega à distância através de streaming Eu prometo que não vos vou maçar novamente já que vos macei aqui durante alguns minutos Neste vídeo queria apenas dizer que em primeiro lugar é um gosto enorme poder estar com a comunidade científica Portuguesa e também estrangeira eh com centros de investigação gostava de cumprimentar os senhores vice-reitores presentes diretores de centros de investigação senhores professores investigadores é é uma parceria que funciona desde o início da fundação e que tem sido na minha opinião uma dos um dos pilares uma das razões do Sucesso da fundação Este trabalho conjunto que temos feito com os investigadores em Portugal e cumprimentava também o Pedro Magalhães que foi o meu Anor nas funções de diretor de estudos e e que foi quem em primeira linha impulsionou esta esta relação tão importante e ela é tão importante para a fundação porque a fundação assenta muito neste conhecimento que é gerado e que depois leva aos Portugueses e como é a Fundação Francisco Manuel dosos não tem ao Contrário de outras Fundações pelo mundo fora tomamos a opção de não ter um corpo interno de investigadores é nesta relação com a academia e com os centros de investigação que o conhecimento se produz E é assim que vamos continuar a fazer porque achamos que conseguimos desta forma servir melhor os interesses dos portugueses que conseguem ceder a informação que é em todos os momentos produzida por quem está mais capaz de a produzir mais capaz de a investigar é evidente que a nossa função Passa numa primeira fase por identificar os temas que nos parecem mais relevantes e e que podem mais interessar aos Portugueses e é isso mesmo que estamos aqui hoje a fazer e que já vamos fazer de seguida É apresentar dentro destes três tópicos destas destas três grandes linhas Quais são os subtemas os subtópicos que nos parece mais interessante desenvolver ao longo dos próximos 3 anos e por outro lado também podem contar connosco não só para um acompanhamento muito presente durante toda a fase de elaboração dos projetos como sobretudo e eu acho que isso eh e a minha experiência mostra-me isso que para os investigadores é uma parte importante é a divulgação do trabalho eh para todos nós Eu também sou académico também sou investigador e muitas vezes é frustrante sentir que o tempo esforço que nós dedicamos ao trabalho de investigação fica fechado numa gaveta ou é partilhado por meia dúzia de pessoas e e o compromisso que a fundação tem convosco porque esse é o compromisso que temos connosco e com a nossa missão é de que o o conhecimento é divulgado e é disseminado e chega realmente às pessoas e nós investimos fortemente nessa componente Porque como queremos informar os portugueses como queremos produzir mudança nada disso acontece sem essa a disseminação do conhecimento e portanto nós enfim já vamos detalhar isso um pouco mais mas em cada estudo são sempre elaborados resumos infografias o estudo pode servir de Base a um programa de rádio é um programa de televisão eh são feitos pequenos vídeos que são disseminados nas redes sociais são organizados Encontros com stakeholders as pessoas que mais podem ter interesse naquela matéria e poderem reunir-se à porta fechada e ser-lhes diretamente apresentado estudo portanto nós temos desenvolvido ao longo do tempo vários modelos e vários formatos que garantem que os estudos chegam realmente às pessoas e que a vossa investigação e que o vosso trabalho não fica fechado e chega realmente ao grande público e portanto esse era um um compromisso que também queria aqui deixar eh por outro lado e isso de alguma forma resultava do vídeo mas eu gostava de sublinhar aqui há a fundação faz 15 anos este ano estamos todos de parabéns não só nós mas todos vós que tanto contribuíram ao longo dos anos para para para o nosso sucesso e e e porque faz 15 anos era natural já com alguma maturidade de um de um adolescente lançar-se numa estratégia um pouco mais ambiciosa H E essa estratégia passa por dois pilares que consideramos muito importantes que são dois is a que vou juntar um terceiro i o é o Pilar do impacto da internacionalização e eu juntava aqui no que aos estudos diz respeito a interdisciplinaridade No que diz respeito ao Impacto e isso vai ser para nós muito importante assegurar que todos os estudos que nós fazemos podem realmente contribuir para a melhoria das condições de vida dos portugueses ou do seu conhecimento ou da forma como os portugueses olham para si próprios e nós estudamos Ciências Sociais e os três temas que aqui revelamos são de Ciências Sociais portanto não estamos a estudar outras áreas do saber e nestas áreas para nós esse Impacto é muito importante e por isso também este novo formato que anunciamos agora dos pop que Aliás já já lançamos há algum tempo que é um formato de recomendações de política públ mas em geral estejamos a falar de um policy paper ou de um estudo mais aprofundado em geral é importante que esse estudo possa conter recomendações de política pública porque isso também é a forma de chegar às pessoas e é a forma de contribuir para que o país melhore e para ter esse Impacto que nós desejamos portanto há aqui esta preocupação com o impacto eh o segundo i ou a segunda prioridade que está nesta também nesta nova estratégia é a internacionalização eh é evidente que estes temas que anunciamos são temas são preocupações que não são só portuguesas eh elas são partilhadas desde logo porque praticamente todos os outros países da União Europeia e muitos outros países no mundo inteiro h e há certamente instituições enfim mas isto não estou a dar nenhuma novidade todas as nossas universidades apostam hoje na internacionalização ela é uma prioridade estratégica de praticamente todas as Universidades que eu conheço em Portugal e e e podia deixar de ser a fundação está alinhada com esse objetivo mas mais do que alinhada está empenhada nesse nesse objetivo é muito importante garantir que os nossos estudos têm uma componente internacional que tenh a participação de instituições internacionais que tem a participação de investigadores internacionais e isso é para nós um objetivo em si mesmo porque eu penso que isso vai melhorar a qualidade dos estudos vai enriquecer os estudos vai trazer uma dimensão comparativa que é muito importante para ter esse Impacto desejado mas já agora há um efeito colateral também importante e que vos pode ser útil e agora em particular Aos académicos aos investigadores que é apoiar esse esforço de internacionalização e de trabalho conjunto com outras com outros investigadores e com outras universidades porque eu imagino eh que por vezes esse esforço que todos fazem possa cair por falta de recursos possa morrer na praia por falta de recursos e a fundação está aqui para vos assegurar que esses recursos existem E que esse trabalho conjunto pode ser feito e portanto aqui por maior que seja a instituição internacional Por mais exigente que seja o projeto enfim dentro dos nossos recursos que são sempre limitados como tudo na vida mas contem com eles porque esse para nós é uma prioridade estratégica e em terceiro lugar ou terceiro i é da interdisciplinaridade porque mais uma vez os temas que aqui anunciamos são temas que não se conseguem compreender numa lógica isolada Não não é muito difícil pegar isoladamente num aspecto da perspectiva de uma ciência social e compreendê-lo inteiramente e para termos esse Impacto que nós desejamos para conseguir melhorar a vida das pessoas para conseguir o país para conseguir que as pessoas pelo menos conheçam melhor a sua realidade é fundamental que essa abordagem seja interdisciplinar e possa também percorrer várias áreas do saber que As equipas possam integrar pessoas de várias áreas do saber e que com isso possamos enriquecer os estudos enfim e era essencialmente esta a mensagem que vos queria deixar não vos queria amassar muito mais nós vamos agora detalhar esta apresentação e eu gostava de chamar aqui os novos coordenadores e ou Consultores científicos de cada uma destas áreas porque são as pessoas com quem vão estar em contacto mais direto para a submissão das propostas para o esclare qualquer dúvida temos temos os nossos consultores científicos sempre disponíveis para isso um por cada um destas áreas por cada uma destas linhas de investigação digamos assim e eu começava por chamar o Carlos jalali que vai ficar responsáv que é responsável pela área da qualidade da democracia e assume também o papel de Coordenador Geral de estudos portanto é o Carlos que vai assegurar uma salva de palmas para o Carlos é o Carlos que vai assegurar a coerência entre os vários estudos e mesmo numa perspectiva interdisciplinar quando for preciso olhar e ter uma visão geral o Carlos fará esse trabalho para além de obviamente ser o responsável pela área da qualidade da Democracia gostava de chamar o Miguel Ferreira que fica responsável pela área do desenvolvimento económico [Aplausos] e portanto só para explicar evoluímos aqui um pouco de uma perspectiva económica mais geral para algo mais específico tem a ver com o desenvolvimento económico num numa numa direção mais de linha de investigação em tudo aquilo que tem a ver com o desenvolvimento económico mas o Miguel já vai explicar melhor e but not list o Amil Car Moreira que ficará responsável pela área da pobreza e desigualdades para além do Nossa para além da nossa equipa de consultores científicos nós temos uma equipa interna na Fundação que acompanha os estudos que faz digamos assim o Project Management mas tem grande vantagem um deles adas com estudos avançados em cada uma destas áreas e portanto também garantem um acompanhamento não só do ponto de vista do processo mas também do ponto de vista substancial qualquer dúvida que tenham qualquer dificuldade que tenham ao longo caminho também eles são que podem nesse trabalho e gostava de chamar Rosado fazer uma apresentação um pouco mais específica do processo de candidatura e depois também sobre a forma como podemos interagir quer na fase de candidatura quer depois na fase de desenvolvimento do projeto Muito obrigado e obrigado a todos obrigado M Obrigada Gonçalo por esta apresentação tão detalhada obrigada também aos nossos consultores que vão aqui detalhar o nosso programa de estudos eu vou ser breve porque aquilo que de facto nos interessa é ouvirmos estas linhas temáticas que finalmente e com enorme prazer vos vamos apresentar esperemos que elas vos entusiasm tanto quanto a nós H explicar-vos um bocadinho esta sessão eu vou eu vou dar aqui uma algumas not algumas questões Gerais que costumam ser eh mais frequentes que muitos de vocês nos perguntam de uma forma muito breve e a seguir vamos iremos ouvir os nossos consultores H cada um dos Consultores fará uma apresentação de cerca de 10 minutos teremos depois um momento para algumas questões que queiram colocar cerca de duas três questões será assim sucessivamente por cada um dos Consultores e no final o o o Carlos como coordenador dará aqui algumas notas Gerais e Depois teremos um momento mais longo eh para fazerem mais todas as questões que que que queiram colocar no final da sessão eh se puder ainda ficar connosco Fiquem juntem-se a nós num breve cocktail tanto a equipa de estudos Consultores e gestores estaremos também espalhados por aí para vos ajudarem qualquer questão que que que ainda tenham ou simplesmente para nos conhecerem também qualquer questão e todas estas questões que vamos aqui apresentar as linhas temáticas estão no site como o Gonçalo já referiu também fizemos este vídeo para que para que possam também revisitá-lo e e conhecer todo todas essas questões tudo fica fica fica guardado no site mas existe também uma uma um e-mail para o qual qualquer questão que em qualquer momento queiram colocar esse e-mail tá sempre disponível H eh à vossa disposição questões Breves Eu prometo que vou ser de facto breve sobre a estrutura e o papel da equipa de estudos não existe aqui a equipa de consultores não há assim já grandes dúvidas o Gonçales já nos apresentou temos três Consultores hh e temos três gestores de projeto o meu nome é Rita Rosado eu vou trabalhar em maior proximidade com a área das políticas sociais juntamente comigo existem também duas colegas H A Clara Bento e a que está na área mais próxima do desenvolvimento económico e a Inês renda que estará eh mais próxima do Carlos Nas questões da qualidade da da Democracia hum para quem ainda não nos conhece seguramente vão vão conhecer-nos eh eh alguns que já tenham tido algumas questões já nos cruzaram com os nossos nomes outros vão seguramente e eh eh estar mais próximo connosco qual é que é de facto esse esse esse nosso papel como gestores como gestores de de de destes projetos é acompanhar-vos acompanhar-vos em todo o projeto de candidatura eh e quando desejavelmente a as vossas propostas são aceitos e passam a ser projetos desenvolvidos eh na Fundação Francisco Manuel dos Santos é acompanhar-vos em todo esse processo do desenvolvimento das das das dos estudos de de todos esses momentos eh que os acompanham final e E aí de uma forma muito forte na comunicação e na disseminação dos dados que é faz parte do AD tudo que a fundação produz e os estudos não são exceção Qual é que é o papel dos Consultores científicos nisto bom naturalmente dar aqui toda a carga científica eh para vos eles eles estarão H naturalmente estarão eh próximos da do processo de candidaturas eh e da avaliação das mesmas e da adjudicação mas não fica o papel deles não fica por por só por aí Estarão hoje para apresentar e detalhar as linhas mas ao longo de todo o projeto e isso desting noos de facto de outros processos h o os Consultores científicos são um recurso das equipas são um recurso no momento e em todo o acompanhamento alo que nos distingue quando estamos a desenvolver um projeto é eh os workshops intermédios ou seja depois de haver adjudicação de um estudo vocês todos os investigadores As equipas não ficam sozinhas a desenvolvê-lo podem contar com os Consultores científicos e nalguns momentos fazemos de facto os tais workshops intermédios neles a H As equipas podem parar para refletir tirar inputs dos pelos Consultores mas também por alguns referis e por alguns pares na área que podem acompanhar-vos e dar-vos algumas dicas esse processo de workshops intermédios eh eh eh distingue e será também Sempre acompanhado com os Consultores eh os Consultores podem também ajudar-vos e estarão sempre disponíveis para a referenciação de nomes nacionais ou internacionais que queiram eh eh juntar à vossa equipa mas também nomeadamente auxiliar vos no acesso a alguns dados dados estatísticos às vezes As equipas têm por si não conseguem o acesso a algumas instituições e nós e também porque temos a pata na nossa equipa conseguimos eventualmente ter alguns canais que possam ser facilitadores desejamos que sim sobre as candidaturas estão abertas em permanência já o referimos o que é que isto quer dizer entre 2024 e 2026 não existem períodos específicos em que podem candidatar qualquer momento é um momento oportuno Isto é um são estes Este triênio é um triênio de submissão de candidaturas e não de desenvolvimento das mesmas ou seja se se candidatarem em 2026 ou 2025 e se a candidatura for a dada altura aprovada o desenvolvimento do estudo irá ser de facto alargado não é E vai estender-se para lá deste deste deste triénio aquilo que tentamos é que o processo de candidaturas eh seja nesta submissão o menos burocrático possível acho que podemos dizer que que sim que acreditamos que é o menos burocrático possível mas mais uma vez estaremos para vos ajudar em qualquer questão as candidaturas são neste momento ao contrário dos triênios anteriores pedimos de facto que elas sejam feitas em inglês precisamente por esta questão da internacionalização fica já atalhada algum caminho e portanto Esse é algo que que que que mudamos e que e que passa a ser uma regra o orçamento de estudos umas questões que às vezes nos colocam uma delas Há Limites no orçamento de estudos sim e não Ou seja eh se noser então eu tenho um projeto em uma excelente ideia quero 1 milhão de euros para o meu para o meu estudo gostávamos muito mas eventualmente Não teremos e e um não temos um orçamento ilimitado aquilo que sugerimos é que de facto eh na segunda fase e quando vão apresentar a o orçamento que o detalhem E que sejam tão realistas Quanto quanto possível H nós não não não queremos ter uma visão geral mas que sejam tão realistas quanto possível Hum o que é que pode entrar essa é outra questão O que é que entra que devem colocar nesse orçamento e o que é que é escusado colocarem nesse orçamento o orçamento deve ter contemplar recursos humanos consultor os bolseiros referis internacionais Consultores internacionais despesas de custo eventualmente também podem incluir e devem de equipamento também H outras despesas que possam ser incluídas recolha de dados eventualmente se houver necessidade se para o terreno e fazer uma grande abrangência de e recolha de dados esse são o tipo de de items de rúbricas que devem contemplar overhead bem até o máximo de 20% tudo o que eu estou a dizer fica também no site mais uma vez para para para terem nota overhead até 20% e o Iva tem que ser também incluído qual é que é a parte que não devem e eh eh colocar tudo aquilo que tem a ver o Gonçalo referiu há pouco em cada estudo existe um uma uma uma publicação extensa que tem todo todo todo o estudo existe também um resumo e depois é aquela parte em que os gestores eh eh de cada um da da da das áreas entra que é na parte da disseminação fazemos vídeos vídeos infográficos infografias fact sheets ou seja Há uma grande aposta da fundação e isso faz parte do nosso ADN de disseminação dos dados toda esta parte que tem a ver com a apresentação pública do estudo e com a revisão tradução da da publicação da fundação não deve ser contemplada é um é um orçamento bastante significativo que fica sempre alocado Mas é gerido pela equipa de estudos portanto é essa parte não não deve ser contemplada se calhar já me estou estender demais um último um último item mesmo Impacto Impacto mediático eu disse que ia ser breve Afinal Impacto mediático nós fazemos este esforço de disseminação dos dados temos uma equipa que nos ajuda a a a a a disseminar há um press relas que a cada estudo que é feito que é divulgado pelos pelos pelos mídia Isso gera notícias para terem uma ideia Isto é mais um bocadinho por idade porque são Dados nossos mas aproveito para partilhar convosco cada estudo às vezes pode ter em média 100 Entre 50 150 notícias H elas podem ser na podem aparecer na Gazeta da beira e por vezes de facto isso deixa-nos satisfeitos também ter a certeza que é uma cobertura Nacional mas aquilo que temos vindo a perceber é que notícias dos conteúdos da fundação mais de metade delas são em meios de de grande alcance sejam rádio sejam imprensa sejam televisão e muitas vezes precisamente h quando lançamos um estudo É frequente e que os que os que As equipas que os coordenadores sejam chamados a poder apresentar Esse estudo também em televisão penso que apesar de não ter estendido e não me esqueci de nada ainda assim mas acho que agora a a altura ideal seria começarmos a ouvir os nossos os nossos consultores hum e começávamos pelo Miguel Ferreira se achas bem vamos a isto eu passo Boa tarde e bem-vindos a esta sessão de apresentação deste novo ciclo de estudos da da da fundação Francisco Manuel dos Santos e espero que no final da sessão estejam tão entusiasmados e motivados para submeter as vossas melhores ideias os vossos melhores estudos eh tanto como a equipa da da fundação está entusiasmada eh para este novo ciclo eh de estudos hum um grande objetivo da fundação é Com estes estudos contribuir para a avaliação de políticas nomeadamente políticas políticas públicas H Há muita falta no país de de avaliação de políticas quer seja antes delas serem implementadas como após após a sua implementação e e pretendemos contribuir No fundo aqui na área da da da políticas económicas com evidência científica e feita de forma rigorosa com os com as melhores metologias disponíveis em cada área contribuir para que no futuro tenhamos melhores políticas públicas que as políticas e sejam informadas por evidência científica pronto e não só políticas públicas mas informar toda a sociedade todos aqueles que tomam decisões quer seja cada um de nós individualmente em nossa casa ou as empresas Ou as Universidades ou outras instituições a a a terem factos evidência que lhes permitem tomar as as melhores decisões possíveis e aqui nesta área em concreto eh em relação ao desenvolvimento económico eh do país porque isso é fundamental para melhorar o bem-estar de todos que vivem em em Portugal H acho que não é preciso justificar muito porque é que temos Esta área de desenvolvimento económico Hum acho que todos nós em geral a sociedade portuguesa não está satisfeita com o nível de desenvolvimento económico do país do contexto e da Europa da da União Europeia e devemos melhorar devemos ser mais ambiciosos e ambicionar ter um país que seja mais desenvolvido do ponto de vista económico e este é um dos grandes desafios para para os próximos anos porque se olharmos para trás para olharmos para os últimos 20 anos de desenvolvimento económico e crescimento económico do país os resultados são decepcionantes porque basicamente tivemos est económica nos últimos nos últimos 20 anos então Quais foram os os cinco temas eh ou subtemas aqui que identificamos como sendo prioritários relevantes isto não exclui eh outros temas que possam também vocês próprios a comunidade científica identificar mas estes foram os cinco que nós identificamos como sendo prioritários eh porque porque constituem cinco dos principais desafios que se colocam à à sociedade portuguesa um primeiro tem a ver com sustentabilidade ambiental e económica um dos grandes desafios do país e a nível Mundial é a questão ambiental a mudança a mudança climática portanto e é importante realmente desenvolver estudos que permitam compreender melhor e informar a decisão sobre quais os impactos H da mudança climática e como é que podemos ter um modelo económico mais sustentável e que consiga conciliar desenvolvimento económico com um impacto ambiental obviamente o a mudança climática é um desafio ao qual temos que dar resposta Mas por outro lado também pode ser uma oportunidade e aqui também é importante perceber como é que Portugal se pode posicionar a longo prazo estratégicamente para tirar partido e ser mais competitivo na economia Global H tirando partido E deste deste desafio E deste fenómeno global que é a mudança a mudança climática um segundo subtema tem a ver com a Inovação e economia global e a competividade hoje em dia é muito baseada em conhecimento e tecnologia portanto Este é um dos principais fatores de competividade se queremos ter um país mais competitivo à escala global e isso é fundamental hoje hoje em dia Porque vivemos em em economia aberta temos que compreender melhor como podemos capacitar as nossas empresas e a sociedade em geral e para este para esta realidade global que é o a competitividade e o crescimento económico o desenvolvimento económico ser baseado em inovação e tecnologia portanto as as as empresas mais jovens as empresas mais inovadoras são aquelas que contribuem mais para a criação de emprego e contribuem mais para o crescimento económico e só se soubermos dar resposta a este desafio e tivermos políticas que contribuam para a Inovação fomentem a Inovação fomentem o investimento estrangeiro que o investimento estrangeiro normalmente está associado a a mudança tecnológica desenvolvimento tecnológico só assim poderemos ter uma economia e mais desenvolvida e também uma economia que no futuro seja mais resiliente a a choques as crises soci se vão continuar a acontecer de várias naturezas quer sejam crises financeiras quer sejam e uma crise uma crise pandémica como tivemos recentemente ou ou conflitos armados as crises repetem-se ao longo do tempo e e é importante termos uma economia que seja mais resiliente a qualquer tipo de pois um terceiro um terceiro tema e e esse e este obviamente como os anteriores mas este é é um um tema muito premente e crítico na sociedade portuguesa tem a ver com não queremos só promover crescimento económico e desenvolvimento económico Mas queremos também que ISO seja feito reduzindo desigualdades desigualdades económicas e desigualdades sociais H E penso que todos penso que é que todos temos ador social em Portugal funciona mal e precisamos de promover e fomentar o elevador para esse e e e para esse elevador social melhor funcionar melhor e para conseguirmos reduzir as desigualdades económicas e sociais na nossa sociedade é importante são importantes três tipos e de políticas na área da saúde na área de educação e na área da Habitação e começando para a habitação há uma temos uma crise Habitacional em Portugal como em muitos outros países e europeus e é importante e darmos com os estudos respostas a a Como ultrapassar esta crise da Habitação perceber por exemplo quais são os fatores que contribuem mais são fatores do lado da procura são fatores do lado da oferta como promover h o desenvolvimento da oferta através de da construção de mais habitação a custos eh e a preços que sejam relativamente acessíveis para o todos aqueles que vivem em Portugal e deixem-me também falar na educação porque eu sou eu sou de uma universidade e acreditamos que a é o melhor preditor do desenvolvimento económico a longo prazo de um país Portanto o investimento emação em educação é fundamental mas é preciso como é que esse investimento deve ser realizado como é que deve ser direcionado para com os mesmos custos termos os maiores benefícios possíveis em termos do nosso eh do nosso sistema educacional e também na saúde a H existem um conjunto de desafios h e é importante perceber como é que o o sistema de saúde pode ser mais eficiente com os com os mesmos recursos conseguirmos ter melhores resultados em termos de prestação de serviços de saúde a à à sociedade um quarto tema tem a ver com a política fiscal e e orçamental hum foi feito um percurso nos últimos anos importante em termos de consolidação orçamental e equilíbrio eh fiscal eh do país mas continuamos a ser um país bastante eh nível do setor público como do setor privado portanto e esta questão de compatibilizar crescimento económico com sustentabilidade fiscal e financeira continua a ser um aspecto fundamental para os próximos anos em em Portugal pronto e é importante nível da política das políticas fiscais compreendermos melhor o que mal e o que funciona bem no nosso sistema fiscal e como é que o sistema fiscal pode ser melhorado para melhor contribuir para dar resposta aos principais desafios do país quer sejam ao nível da Habitação ou quer seja ao nível da atração de investimento estrangeiro ou para dar resposta à crise demográfica ou para contribuir e para a atração para melhor inovação e para atração de de investimento estrangeiro portanto é preciso perceber como é que podemos pôr o sistema fiscal ao serviço das pessoas para promovermos crescimento e desenvolvimento económico E em último em lugar não menos importante é a questão da produtividade eh das empresas Um Desafio fundamental é criação de mais riqueza hh e penso que está identificado está relativamente bem estabelecido um da portunidade comparativamente aos países mais desenvolvidos no Panorama europeu atividade tem estado estagnada portanto é é crítico percebermos Quais são as principais Barreiras ao crescimento que só compreend as barreiras asticas podem atuar para tentar mitigar Essas barreiras e permitirmos o crescimento da daidade e é importante perceber se as barreiras são ao nível financeiro ou as barreiras são ao nível do sistema da funcionamento do sistema do judicial ou se é oo nível da da falta de de qualificações H Porque apesar de ter havido um crescimento bastante bastante significativo do nível de qualificações da população Portuguesa dos mais jovens seos no agregado eh continuamos a ter níveis e níveis de escolaridade níveis de educação ainda baixos relativamente a à média europeia e isso é muito verdade ao nível das empresas ao nível dos gestores e dos decisores das empresas nomeadamente das pequenas e médias empresas que compõem 99% eh da das empresas existentes em Portugal e o desenvolvimento dos níveis educacionais dos gestores das empresas pode-se dar um contribuito importante para a melhoria da produtividade e das práticas de gestão destas empresas para elas poderem crescer internacionalizar e serem mais competitivas no mercado no Mercado Global Então isto era o que eu tinha para para vos dizer em resumo podem encontrar mais detalhes na no na brochura que tem que foi agora distribuída e agora habia espaço para algumas questões que tenham em relação ao desenvolvimento ao desenvolvimento Esta área desenvolvimento económico custa sempre aparecer a primeira pergunta mas normalmente depois vem muitas muitas a seguir se calhar se não houver questão nenhuma agora é isso é até tomarmos um bocadinho de balanço passávamos a à apresentação seguinte e depois no final seguramente depois das três apresentações devem surgir mais perguntas Obrigada Miguel obrigadoa vamos assim à apresentação da conseguir sim da da segunda estratgica temática e obrigada obrigado Rita conseguem ouvir bem aí ao fundo Ok então boa tarde a todos e a todas muito obrigado por terem vindo é muito bom ver uma sala assim cheia começo pelo pelo que meu colega disse Logo no início o sucesso deste programa de estudo Depende das vossas ideias e nós estamos cá para vos ajudar e mobilizar os recursos para as para as implementar ha a minha função é acompanhar e estudos na área das políticas sociais de combate pobreza desigualdade apesar de como vão ver o Brief ou os temas que nós pretendemos cobrir V um bocadinho mais do que a agenda tradicional só de pobreza e desigualdades mas já vamos um bocadinho falar sobre isso h o primeiro tema tema que é mais restrito mais mais atrito ao tema que que que nós queremos pôr que é esta ideia de de comat à pobrezas desigualdad e investimento social O que é que está por trás deste tema é o reconhecimento em primeiro lugar que o estado de previdência português é um caso sucesso Ou seja faz parte do processo do Sucesso do Portugal democrático começa com com o 25 de Abril vai-se consolidando mesmo comparativamente com outros países da Europa do Sul é um estado de providência que não só consolidar-se como recalibrar ou seja ir se ajustando às novas necessidades e que o desenvolvimento económico e social e vai vai promovendo mas é um é um sistema de segurança social um estado de providência que enfrenta Desafios que refletem mudanças natureza tanto estrutural como situações de natureza conjuntural como bem referiu agora o o Miguel exemplo da questão da Habitação que desafios é que nós encontramos um e vamos começar pela questão da Habitação ou seja nós temos problemas e isso já é sustentado por dados de acesso e custo da Habitação que importa perceber porque exige importa sobretudo também perceber as consequências disso H outro é a questão de acesso a cuidados de saúde todos nós vemos jornais todos nós vamos acompanhant os os as dificuldades com que o sistema de saúde e vai enfrentando na sua capacidade de responder às necessidades da população eh Há questões por exemplo mesmo apesar dos Progressos Todos nós temos feito sobre a questão da pobreza áreas em que ainda continuamos a não fazer os Progressos que podíamos fazer nomeadamente a pobreza associada ao trabalho ou seja para uma parcela importante dos trabalhadores o salário continua a não permitir que esses trabalhadores e as suas famílias vivam acima do risco de pobreza Ah Para Além Deste tipo de desafios há grupos em particular que se encontram numa situação de especial vulnerabilidade só o caso das famílias com filhos ou seja as famílias com filhos têm um risco de pobreza mais alto do que as famílias Sem filhos e temos um caso mais particular que onde se cruzam dinâmicas depois relativamente a grupos migr tórios que é caso das famílias monoparentais que T um estão expostos a riscos de pobreza muito mais altos que muitos outros grupos na sociedade um segundo grupo que enfrenta particulares desafios ao nível de de do seu bem-estar económico e de segurança económica são os jovens os jovens entre os 20 e os 30 anos que fazem a transição entre o sistema educativo e o mercado de trabalho o que nós sabemos é que mais de 1 terço das das pessoas entre 20 e 30 anos trabalha em em contratos eh ou de curta duração ou contratos precários essa situação de precariedade laboral reflete-se em todo um outro conjunto de dimensões por exemplo e acesso à habitação eh a incapacidade começar uma carreira contributiva para uma pensão e portanto são grupos que estão especialmente vulneráveis e eh no atual contexto para estudar perceber melhor estas este Tera destes desafios e de como lhe responder nós gostávamos de atrair estudos em linha num conjunto de linhas um é mudar a forma como nós percebemos a pobreza em Portugal tradicionalmente as abordagens à pobreza em Portugal são estática seja perceber níveis de pobreza quais são os grupos que estão maisos Mas percebemos pouco sobre os processos sobre as dinâmicas da pobreza e portanto nós gostaríamos de de de de receber propost de projetos que olhassem exatamente para as dinâmicas de anização quer para a pobreza quer para fora da pobreza Quais são os mecanismos que as explicam e em que medida é que estudos sobre essas dinâmicas nos permite definir políticas que possam ajudar a facilitar transições para fora da pobreza e evitar transições para dentro da pobreza eh queremos também mudar a o o o paradigma da análise dos fenómenos da pobreza para Além da questão da da da pobreza monetária muita da nossa literatura muito do debate público sobre a pobreza em Portugal Conce sobre concentra-se sobre ou conceitos como a pobreza monetária ou de privação que tem a ver com patrões de consumo e aplica-se a grupos que estão mesmo na base da sociedade na base da distribuição de rendimentos mas há outr outras formas de nós percebermos as dinâmicas de exclusão e de de privação dentro da da e dentro da sociedade que abrj se calhar categorias de população mais largas e que vivem situações de vulnerabil social de insegurança económica e nós gostamos dece receber propostas de estudos que que nos possam perceber melhor a dimensão e a natureza do fenómeno da do stresse financeiro da segurança Económica em Portugal uma área importante que nós também queremos estudar é a questão da Habitação como como disse muito bem o o Miguel a habitação e depois da crise financeira de 2008 foi finalmente voltou a ser reconhecida depois do período de pós-guerra segunda guerra mundial mas e depois dos anos 80 deixou de ser considerado um dopado estado de previdência mas a crise financeira de 2008 veio demonstrar que não que de facto a habitação é um pilar central do Estado de providência moderno e do modelo de desenvolvimento que nós queremos eh e importa reconhecer que que esse esse lugar central da Habitação não é só de garantir habitação às pessoas é que a habitação tem Impacto ou o estatuto da Habitação o Estado da Habitação tem Impacto sobre toda uma uma diversidade de situações acesso à educação acesso a cuidados de saúde e E nós queremos perceber essa dimensão ou seja não S não só perceber problemas de acesso à habitação mas perceber Qual é o custo Quais são os verdadeiros custos da nossa crise de habitação Nossa crise de habilitação não é só das pessoas não terem não conseguirem casa própria ou pagarem uma renda muito alta que isto é todo um conjunto de custos na forma como as famílias ajustam os seus comportamentos e d e dão oportunidades por exemplo de investimentos em educação dos seus filhos que se perdem e nós mais uma vez queríamos perceber isso queríamos também perceber o impacto do que chama de políticas de investimento social políticas direcionadas isso tem a ver um bocadinho também com a agenda que com o segundo tema que vamos falar com políticas direcionadas para o investimento em crianças em capital humano para o futuro que vai alimentar a economia portuguesa estamos a falar de creches estamos a falar de apoio a a políticas de família estamos a falar e a falar de apoio a a políticas a medidas ativas de mercado de trabalho estamos a falar de políticas de apoio ao ensino no ensino superior ou seja tudo investimentos que nós fazemos no no capital humano da nossa sociedade e com isso ajuda depois depois a promover e Ou seja é explorar uma complementar em vez de vermos a questão do estado social como um contrabalanço uma forma de de apenas redistribuir na economia não o estado social tem uma função muito importante na promoção da da do crescimento económico eh em Portugal e nos outros países outra coisa que é particularmente importante para nós é a questão eh que ainda é pouco debatido em Portugal que é a questão dos cuidados Portugal é segunda ou terceira eh a segunda nação mais envelhecida da Europa Está entre top cinco ao nível do mundo das mais envelhecidas e tem uma política de cuidados aog idosos muito incipiente Portugal gasta eh entre de 0.2 e 0.4 por do PIB em cuidados quando a média na União Europeia é aproximadamente 2% Isto é particularmente importante porque mesmo as projeções que nós temos sobre a sustentabilidade do nosso estado social presumem que nós não vamos gastar mais isso é um dos pressupostos eu para além das minhas funções aqui faço parte da comissão para a sustentabilidade da Segurança Social eu posso dizer que é uma das piores fontes mas mais preocupantes fontes de pressão financeira sobre o nosso modelo de estado social E mais uma vez nesta questão da sustentabilidade do nosso modelo de proteção social temos ver a questão dos recursos humanos a questão que vimos vendo da da falta de professores da falta de médicos tudo isto reflete a incapacidade do estado português de nas décadas anteriores preparar programar planear a sua a força de trabalho nas áreas sociais esse desafio não é Um Desafio só de agora é um desafio para o futuro que tem de ser atacado agora e nós gostamos de ter um papel importante na promoção de estudos nesta área okita Ah ainda tenho isto Ok se calhar eu voume estender um bocadinho eh vou aproveitar que não hou não H pergunta João Miguel A Outra área que nós queremos estudar é a questão é exatamente aquilo que vos disse sobre a complementariedade entre o estado social e e crescimento económico e por Debaixo deste tema estão duas agendas a paralelas uma é ou das tendências paralelas uma é o envelhecimento demográfico encio demográfico não é uma novidade para ninguém que tá nesta sala e os impactos que ela tem vai causar maior despesa social vai sobretudo reduzir a o número de pessoas em idade ativa que podem contribuir para a economia isso obviamente cria dificuldades à própria sustentabilidade do modelo e cria novas pressões nova demand anda por exemplo procura na área dos cuidados o outro a outra agenda que está por Debaixo deste tema é a questão do cruento económico e como O Miguel disse muito bem a necessidade de Portugal se afirmar na economia Global como com um modelo de crescimento baseado sobretudo em exportações e mais do que em exportações em exportações com grande componente tecnológica alavancadas no Capital em capital humano muito desenvolvido e na inovação ora a promoção de um modelo de crescimento desses exige um novo modelo de pração social e nós queremos ter um papel a na promoção de estudos que permitam ou comecem a explorar esta complementaridade e o papel que o estado de de de proteção social tem de ter na promoção deste tipo de modelo de crescimento É nesse sentido que um queremos gostaríamos de perceber eh propostas de estudos que explorem esta ideia da complementariedade entre estado social e crescimento económico Há trabalho já feito do Pedro bação por exemplo na universidade de Coimbra mas nós gostávamos promover mais estudos sobre esta área eh a segunda área era eh que queríamos explorar é a questão das transições entre ensino e mercado de trabalho nós para termos uma economia baseada no capital humano na inovação nós temos de assegurar que um formamos muitas pessoas e bem e dois conseguimos fazer com que essas pessoas tenham inserções eh bem sucedidas no mercado de trabalho da mesma forma que precisamos perceber transições para dentro e fora da pobreza também nós precisamos perceber estas transições melhor estas transições entre educação e mercado de trabalho no mercado de trabalho português queremos também explorar eh algo que é pouco é muito falado fora de Portugal mas que em Portugal menos que é perceber eh se se há e de que natureza S possíveis incentivos ou desincentivos ao trabalho no na arquitetura do Estado de providência português eh Isto é um tema politicamente sensível eh mas que e e eu falo por experiência própria mais uma vez por causa dos tros da comissão esta questão que se falou só por exemplo sobre o que é que nós devemos fazer com as reformas antecipadas a medida de reduzir a possibilidade de reformas antecipadas é para permitir que nós tinhamos mais pessoas a trabalhar no mercado de trabalho é tão simples quanto isso e nós vamos precisar dessas pessoas para garantir a sustentabilidade do sistema eh e portanto nós gostávamos de receber propostas também que focassem sobre isso outra coisa muito importante que é o sucesso de um de um modelo económico eh baseado na inovação baseado no conhecimento Depende de ter uma força de trabalho eh bem qualificada Portugal tá a fazer eh eh tá a fazer ganhos muito significativos nos últimos anos em termos da formação de pessoas com ensino superior mas ainda tem dentro da sua força de trabalho um bloco de trabalhadores com muito baixas qualificações é aliás dos países onde este tipo de preocupações com a com a questão da qualificação é mais Evidente e mais preocupante nós gostávamos de pôr este assunto na agenda dos decisores políticos nós precisamos de avançar muito rapidamente com um Sistema Nacional de requalificação que permita que pessoas que que por evidên de vida trajeto do país não conseguiram e eh não conseguiram adquirir competências que lhes permitam integrar um modelo de Economia que esperamos Portugal possa adoptar e portanto Nós gostaríamos de saber estudos que nos permitam estudar este a dimensão do fenómeno e boas práticas na na requalificação de pessoas finalmente esta ideia da complementariedade entre estado entre estado de providência e e crescimento económico e implica um estado de providência que é desenhado para favorecer que indivíduos e as famílias façam investimentos no no capital na educação e em capital humano dos seus filhos e para isso nós precisamos de um estado quer de estado evidência tá lado da proteção social quer no sistema fiscal estruturados no sentido de favorecer que as famílias possam fazer esses tipo de investimentos e que depois as pessoas que fazem investimento na sua qualificação não se não sejam demasiado penalizadas por exemplo a nível fiscal gostávamos por isso perceber de receber também propostas nesta área de de qual é o papel das políticas fiscais e da Segurança Social e na promoção de de de de investimentos na educação e de por exemplo nesta área das migrações como é que como é que nós podemos desenhar sabendo que Portugal não só vai ter uma sociedade mais envelhecida Mas vai ter vai reduzir significativamente o tamanho da sua população e nós precisamos de at imigrantes mas também precisamos de ter imigrantes que sustentem um um novo modelo de crescimento económico não o modelo tradicional de empregos pouco qualificados de serviços pouco qualificados e portanto gostamos explorar que em que medida é que o desenho quer do sistema fiscal quer do segurança social pode ajudar a perseguir esse objetivo e pronto e agora Cal não fui é cedi um bocadinho só sim e acho que não sei se precisou sim uma pergunta que é de atrair imigrantes mas qualificados e a questão da saída dos dos nossos graduados para o estrangeiro panto este essa ess também nos interessa seja cativar as pessoas que se formam cá e que depois vão embora porque afinal não condições sim eu vou eu vou só pedir a questão para não forçar obrigada E então falou agora mesmo da questão de atrair Imigrantes qualificados para um bocadinho sairmos do ciclo Em que em que temos estado de H de gente menos qualificada e e atrair outras pessoas e quanto à à necessidade de cativar aqueles que se formam cá eh para que eles não saiam ou seja porque nós temos neste momento eh eh eh uma diáspora eh significativa de pessoas que estão qualificadas e que são qualificadas pelos nossos sistemas de ensino desde médicos enfermeiros etc e vê-los sair portanto a fundação também está interessada em que mecanismos para os fixar eh em projetos desse tipo Obrigada para já obrigado pela sua questão H Estes são temas que nós achamos prioritários mas Como já disse Rita que er Gonçalo isso não impede que se a ideia se a ideia for boa bem apresentada uma metodologia rigorosa e com com resultados que possam que nós desejamos sejam sólidos não não vos impedirá Com certeza que o processo vosso processo o projeto seja avaliado e h e e financiado se for caso disso esse tema na realidade estas políticas de Brain gin são políticas também concorrem para Brain retention para a retenção do capital humano portanto obviamente não me parece que seja por aí uma uma uma dificuldade muito obrigado Mais alguma ali ao fundo eu sou tentado a experimentar a minha voz voz baritono é um verdadeiro barítono não não um bocadinho a sequência eu efetivamente se eu sou for explicar mas sou psicólogo e efetivamente de tudo o que ouvi naturalmente com todo o interesse eu faço parte de uma associação não é para isso que aqui estou em que teramos na outra contar pobreza há cerca de 20 anos e uma coisa que conseguimos identificar com alguma facilidade é que é difícil estar a olhar para toda esta questão deação do ensino para o mercado de trabalho para o mercado de trabalho sem falar da arquitetura do nosso ensino superior sou psicólogo Nós somos o único país da Europa que durante mais dos últimos 30 anos por an formava mais psicólogos do que médicos o nosso Brain drain é muito em algumas áreas específicas como por exemplo a enfermagem e a questão de como desenhamos as entradas no ensino superior não parece que seja uma coisa de menos importância Dou dois exemplos simples temos um atraso em pessoas com formação superior temos mas como disse muito bem não é enviando todas as pessoas de determinada idade para a universidade que se recupera Porque neste momento já entram mais de 60% das pessoas nascidas há 18 anos em determinado ano no ensino superior e mesmo que todas elas cumpram o ensino superior não nos vão fazer próxima ass assim tanto porque cada geração que nasce atualmente Cada ano é menos de 1% da população Nacional portanto só formando pessoas de uma geração mais avançada o fazemos mas boa parte dessa geração não formada não é formávamos a falar de população ativa o que é que é fazível então é trabalhar de forma a que a formação e a arquitetura que permita às pessoas sair para o mercado de trabalho consegue de alguma forma aproveitar os recursos que os próprios e o estado os ajudaram a investir volto a dizer eu sou psicólogo há uma falta de professores em Portugal mas continua os professores de filosofia que não tem habilitação científica para acionar filosofia no secundário ou acionar filosofia no secundário nós psicólogos somos impedidos é este tipo de pequenos detalhes que nos fascina mas se não se calibrar de forma a aproveitar os 60% e tal que vão crescendo pessoas que entram parao superior à saída a integrarem o mercado de trabalho o nosso problema de Segurança Social de mercado de trabalho e de transição simplesmente é insolúvel pronto eu não eu eu esta esta fase de perguntas é mais sobre questões específicas do programa não se não se se não se se não se ofenderam não vou responder especificamente porque há o objetivo é mesmo discutir questões sobre o programa e de candidaturas mas podemos falar is depois ali ao café sim boa tarde a minha pergunta é mais prática e rápida sim estas três estes três grupos de temas são os tanques ou é possível no âmbito da interdisciplinaridade o projeto que nós apresentamos ter um ponto no número um outro ponto no número TR Outro ponto número dois ou ou até mesmo que ser dirigida para um apenas a ideia da interdiscip como bem referiu é exatamente essa ou seja nós depois por exemplo nós já temos neste momento estamos que vão ser avaliadas pelo conjunto dos três Consultores portanto isso não é o problema o importante é que a proposta responda às preocupações que estão nos temas ou que não respondendo pelo menos que responda a um dos temas Ok se Vocês conseguem justificar referência a relevância do vosso projeto Com referência a mais do que um dos temas acho que isso só reforça a vossa proposta tá bem bem eu agora ia deixar Acho que depois peço Se tiverem mais questões nomeadamente sobre este tema falamos Ou depois das apresentações Gerais ou ali a um café no fim tá bem muito [Aplausos] obrigado obrigada milker continuamos então com a nossa última apresentação Car alali com as questões sobre a qualidade da Democracia Boa tarde a todas e todos Obrigado pela vossa presença é um prazer ver esta sala repleta e e eu irei usar aqui os 9 minutos e 52 segundos que tenho para dar uma visão sinótica daquilo que tem também na na vossa brochura eh como sabem este programa de estudos e decorre num período que é simbolicamente muito importante para a democracia portuguesa assinalamos este ano os 50 anos do 25 de Abril o último ano do triênio coincide com os 50 anos da Constituição democrática com os 50 anos das primeiras eleições legislativas e presidenciais com sufrágio Universal e genuinamente democráticas e também em em eh 2026 assinalamos 40 anos da Adesão de Portugal à União Europeia um Marco importante na consolidação da Democracia Portuguesa e também no padrão do sistema político posterior e por isso eh o tema que junta eh estas várias sub dimensões que estão aqui apresentadas é o tema da qualidade da Democracia é um tema que é amplamente debatido e teorizado nosso objetivo não é aqui entrar na no debate sobre como é que conceptualizamos exatamente a qualidade da Democracia mas antes usamos este termo de qualidade da Democracia para servir de leito onde as diferentes investigações que vão ser levadas a cabo possam encaixar e Esperamos que não seja um leito prusiano ao qual se sent obrigados a confinar e nesse quadro acreditamos que temos um conjunto de temáticas que são abrangentes e que cobrem diferentes dimensões não apenas Quando pensamos na qualidade da democracia em Portugal mas também na relação com as linhas que o Amil carno Moreira e o Miguel Ferreira apresentaram eh pois o objetivo destes pontos é também analisar E demonstrar como é que podemos através de dinâmicas de eh reforço da qualidade das políticas públicas reforço da capacidade da governação contribuir para o desenvolvimento económico eh desenhar políticas de combate às desigualdades e pobreza mais eficientes e portanto há aqui um esforço de ligação que é importante e convido-vos a olharem para estes temas também pensando como é que eh dimensões que estão aqui podem ser variáveis Independentes que explicam padrões das outras linhas ou vice-versa até que ponto é que dinâmicas das outras linhas podem ser variáveis inde entes que explicam atitudes Face à democracia e à qualidade da Democracia hum em termos dos eh dos eixos eh analíticos para esta linha temos oito pontos eh o detalhe e as ideias que estão subjacente estão hh na brochura eh a ideia as ideias que estão aí obviamente têm eh outras eh ligações e articulações que por uma questão de espaço não estão aí mas temos todo o gosto em em em em discutir e aqui vou só salientar algumas para exemplificar aquilo que lá está convidando-os também a lerem o que está a detalhado na brochura em termos de capacidade de governação e qualidade de políticas públicas interessa-nos compreender como é que podemos reforçar o processo de políticas públicas em Portugal eh em termos de eh gerar políticas que são mais eficientes e isso Abarca uma série de dimensões a começar a questão da incorporação do conhecimento científico cífico nas políticas públicas a avaliação exante e expost das políticas públicas os mecanismos de formação de políticas públicas por exemplo o papel dos gabinetes ministeriais e dos assessores ministeriais no processo de forção de políticas públicas e também a ideia de Evidence spas policy como é que podemos desenvolver políticas públicas baseadas no conhecimento e na evidência em termos do Horizonte temporal das políticas públicas e como a brochura também refere e interessa-nos explorar a tensão entre aquilo que é o horizonte temporal a político marcado por ciclos eleitorais frequentes e por ventura cada vez mais frequentes nos próximos anos e e aquilo que são os horizontes temporais de desafios societais de longo prazo que temos em Portugal como é o caso do envelhecimento como é o caso do desenvolvimento económico como é o caso também das questões ambientais que foram referidas e pelo pelo Miguel e portanto como é que e lidamos com esta e até que ponto é que os incentivos dentro do sistema político português estão devidamente calibrados para responder essa tensão interessa-nos obviamente a polarização política um fenómeno que tem marcado a evolução de democracias um pouco por todo lado e Portugal não é exceção interessa-nos olhar para o papel dos média e como é que os média podem ser relevantes para contribuir para a qualidade da Democracia não apenas em termos de gerar ação e conhecimento mas também em termos de compreender os temas que são colocados na agenda mediática O que é que faz com que alguns temas entrem ou não entrem e com consequência que isto tem depois por exemplo para a atenção política que é dada no processo de políticas públicas hh obviamente e como referi eh interessa-nos analisar e dimensões das outras linhas como e variáveis Independentes relevantes para compreendermos a qualidade da Democracia portuguesa a a questão da desigualdade da pobreza é absolutamente crucial eh eh sabemos que tem Impacto sabemos também que é um é um Desafio que Portugal enfrenta interessa-nos aqui analisar em que medida é que esses padrões afetam as atitudes comportamentos e práticas dos cidadãos em democracia eh e também até que ponto é que isso gera depois desigualdades políticas até que ponto é que essas desigualdades económicas depois se traduzem também numa capacidade eh igual eh como seria desejável em democracia de influenciar as políticas públicas h o o sexto de oito pontos que temos aqui é em relação à qualidade do recrutamento político eh sobretudo aqui olhando para os partidos enquanto veículo institucional da representação política até que ponto é que eh os partidos eh estão conseguir recrutar elites eh que depois eh são capazes de responder aos desafios eh eh da qualidade da democracia e aqui examinando não apenas em termos de recrutamento parlamentar ou recrutamento governativo Mas também de todas as estruturas que depois dependem desse veículo organizacional de gabinetes ministeriais assessores a administração pública etc etc eh como referi e a questão da Integração europeia é absolutamente Central para o nosso sistema político a integração europeia marca eh aquilo que são não só a a práticas como também aquilo que é o referencial para Portugal em termos de Onde quer chegar e interessa-nos aqui olhar para os efeitos eh desta integração supranacional sobre aquilo que é o sistema político português sobre a qualidade da Democracia Portuguesa e particularmente num contexto onde a Europa enfrenta uma crise também eh senão mesmo uma perma Crisis uma crise permanente e e nesse contexto interessa-nos ver a interação entre essas dinâmicas europeias de crise eh também crise da Democracia a nível europeu com aquilo que são as dinâmicas da qualidade da democracia em Portugal e por fim ah a interessa-nos olhar para o estado de direito em Portugal os estudos existentes mostram que é uma área onde há uma desconfiança grande há uma perceção de desigualdade grande em termos do funcionamento da Democracia eh em termos do funcionamento do estado de direito em democracia e e nesse contexto interessa-nos compreender a e o estado de direito e analisá-lo em termos dos seus procedimentos conteúdos e resultados olhando também para um paradoxo que temos em Portugal que é em termos de a a política em termos de de resultados em termos penais em termos das taxas de encarceramento mais altas da Europa que coexistem com um quadro penal que é dos mais brandos a nível europeu e portanto há aqui uma tensão interessante a a explorar o objtivo obo destes vários pontos é essencialmente olhar como é que podemos desenvolver uma democracia de melhor qualidade em Portugal há claramente um desfasamento e vários investigadores e o Pedro malhães está aqui e e é um bom exemplo disso tem demonstrado entre as expectativas que os portugueses depositam na sua democracia e os resultados que percecionam que esta tem gerado e o nosso objetivo aqui é estudar estes fenómenos e portanto convidamos vos a a refletirem Como podem contribuir para isso e também a partir daí e pensarmos como é que podemos dar recomendações que possam também contribuir para o desenvolvimento da nossa democracia e nesse aspecto ligando também com as áreas de desenvolvimento económico e de eh combate à desigualdade e e pobreza Hum e termino Aqui Esta apresentação abrindo espaço para duas ou três perguntas que possam ter de clarificação em relação ao que apresentei e hã enfim eh eu vou aguentar este calor destas luzes Enquanto vocês fazem estas perguntas hh [Música] Pedro Obrigado as minhas questões não têm especificamente a ver com esta linha t a ver com o com o funcionamento do programa geral eu não sei se é o momento para as colocar como é coordenador podes fazer podes fazer sim força pronto são questões eh nos casos muito práticas noutros menos a primeira é e as fases de candidatura não é eu até agora julo continua assim a primeira coisa que vocês querem é uma Concept note não é sim o o formulário que tem no site é plano anterior mas não mudou vai ser tem a mesma estrutura poss eu posso ir respondendo e o o formulário que neste momento devem ter no site é o anterior poderemos fazer afinamento longo do período por exemplo e aqui é uma boa nota a colocar um afinamento que fizemos no final do último triênio e que gostaríamos de enfatizar aqui oralmente e porventura poderá haver iterações do formulário que reforçam isso é a questão da metodologia na parte da Concept note não é o que nós queremos é Minimizar projetos que vão a segunda fase e que depois não tê aquilo que que necessário para avançar Isso é isso é desgastante para As equipas Porque estão a perder tempo a preencher coisas enfim não tantas quanto n alguns sites mas H mas perdem tempo e e também h para para a equipa e portanto sim pode haver iterações Essa vai ser a base Mas pode haver iterações mas não vai mudar muito radal isso era a primeira pergunta Isso significa também se percebo bem que nessa primeira fase vocês não querem já ou pelo menos de forma aprofundada uma discussão de natureza orçamental não alguém diz-me que não ok Portanto o que interessa é avaliarem a ideia avaliarem o conceito em que medida é que satisfaz as preocupações da fundação a metodologia se caso passa essa fase depois entramos nas considerações orçamentais pronto terceira pergunta tem a ver com a internacionalização Eh vamos imaginar que um projeto exige trabalho de campo conduzido em vários países e que vai implicar eh transferência de recursos para instituições não portuguesas isso é uma coisa a ver não enfim eu eu diria que uma das vantagens enfim aqui o o Pedro agradeço as perguntas porque eram coisas que eu depois queria abordar numa numa numa fase final não mas é ótimo é ótimo E H uma das vantagens da fundação é que tem muito menos estrang Mentos burocráticos do que outras entidades financiadoras ah eventualmente algumas podem começar pela mesma letra que a fundação Francisco Manes eh e e portanto esse tipo de procedimento burocrático eh enfim tipicamente temos conseguido encontrar formas nós temos tido policy papers com instituições internacionais com a brookings com a brogle e e não tem sido um problema portanto eu creio que enfim é uma questão a abordarmos não temos tido nenhum estudo creio eu H que tenha feito mas não parece daquilo a partida Não Está excluída não está excluído todo e e enfim é uma questão de encontrarmos a forma de conseguir concreti sim e a última pergunta prática tem a ver com parcerias com instituições públicas vamos imaginar que H um organismo público qualquer cuja responsabilidade é lidar com vários destes problemas ou algum destes problemas ou ou que faz políticas que têm impacto nestes problemas vamos o que eu queria perceber é se há a partida Alguma posição da fundação sobre essas possíveis parcerias que podem ir podem variar muito pode ser pode ir desde o cofinanciamento Imaginem até se aparecerem como Consultores para ajudarem a guiar [Música] e as questões e a orientação do projeto não é H partida Alguma posição sobre isso não não há a posição em geral é queremos que os projetos sejam mais abrangentes mais inclusivos e portanto não há nenhuma posição Contra esse tipo de parcerias obviamente cada cada situação tem que ser analisada e enfim mas mas a prática tem sido procurar essas ligações sempre que possível e quando elas fazem sentido se os investigadores acham bem isto faz sentido é uma questão de conversarmos e e vermos mas sim nenhuma a posição de Base é e sim vamos vamos analisar isso e vamos vamos ver se conseguimos operacionalizar Isso sim é Ok muito obrigado era isto obrigado e obrigado outas outas perguntas Obrigada eh Boa tarde eu também tinha umas perguntas muito práticas relacionadas com a apresentação dos trabalhos queria saber se tem regras de apresentação se tem regras de apresentação bibliográfica e mesmo se estão a contar com papers estilo académico ou se papers estilo consultoria mais gráficos e mais reutilizar mais powerpoints de uma mais tipo uma quinze não é não sei se se pensaram nisso ou não e também se se pensaram em se de alguma forma é possível utilizar ferramentas de inteligência artificial para tratar dados ou ou para ou para outras ou para outras coisas Obrigada Ah obrigado ah em relação portanto há aí três questões a primeira em termos de referências bibliográficas hh há um eh em termos do processo de candidatura creio que nós não estipulamos nenhum modelo específico de referências bibliográficas acho que é o modelo apa enfim depois se querem pôr o se querem pôr o primeiro nome completo ou só abreviatura enfim deixamos à à vossa descrição o importante é só ser consistente e claro e seguiras boas práticas internacionais hum em termos de referenciação para os estudos que são publicados pela pela Fundação aí há um manual e de há um manual de de de estilo que que a seguir em termos das publicações da fundação e essa é a segunda questão os estudos da fundação tipicamente hã produzem e uma publicação que é um livro eh dirigido à comunidade científica h e aquilo que chamamos o estudo e mas é é um livro pode ser um livro single author pode ser um livro e editado com os vários participantes do do do do projeto H E esse livro é publicada neste programa de estudos a idei é que esse livro seja escrito em inglês Ah e depois será traduzido pela Fundação para português para permitir que e também a comunidade científica portuguesa tenha acesso a esse livro há também depois um resumo que é elaborado e esse resumo é uma publicação dirigida ao grande público eh onde se apresentam as con ões do estudo numa linguagem acessível a ideia não é ser ah copy paste de partes do estudo grande nós queremos um texto diferente mas onde sintetizam as ideias que estão lá e acompanhando isso há uma série de outros outputs eh que são usados para disseminar e os resultados da da dos estudos através da fundação infografias sites interativos vídeos e portanto e E aí falamos com As equipas temos também a nossa própria equipa que ajuda a montar isso e essa é uma das grandes vantagens destes estudos da da da fundação Francisco Manuel dos ghos hah estes estudos hh em termos de acompanhamento e em termos de apoio numa série de coisas onde um investigador não é suposto ser especialista não é como é que fazemos agora um site interativo eh a fundação assegura isso e e isso significa que significa também que na verdade eh o orçamento Global dos estudos da fundação é muito para lá daquilo que é transferida à equipa porque há toda uma parte que é assegurada pela própria Fundação Francisco Manel GES e que se traduz e também no Impacto mediático que a Rita Rosado referiu e portanto Na verdade o o bolo Global se olharmos para estes e para para estes e bens que são e fornecidos para além daquilo que se que é o financiamento direto é muito muito substancial ah e portanto as questões coloca sobre outras modalidades de Financial perfeitamente eh abertas a isso ao mesmo tempo obviamente eh As equipas têm eh produzido papers em revistas científicas com base nos seus resultados e isso é nós encorajamos isso obviamente é com a nota habitual de referência ao financiamento da fundação Mas isso é algo que nós não só eh eh queremos é algo que encorajamos ativamente e e os estudos têm sido bastante bem sucedidos em termos produzir de produzir investigação publicada em revistas de Topo eh temos também eh a possibilidade eh de Este estudo que estamos a a referir ser publicado por uma editora Internacional e isso se isso pode ser algo que pode ser contratualizado à partida não é e portanto o estudo ser publicado não pela Fundação Francisco Gal dos santes mas por exemplo pela pela Paul grave pela R etc eh e Portanto acho que isso também é uma coisa que é que é muito muito interessante Ah e iso é do interesse da fundação que nós queremos que os nossos resultados sejam o mais disseminados quanto possível eh podem também no Eh orçamento englobar publicações em revistas científicas da Open access nós aí obviamente iremos assegurar que as editoras onde esses artigos são publicados são editoras onde nós queremos ver os nossos eh estudos serem publicados ah eh e e mas mas sim isso também é perfeitamente passível de ser contemplado e ao responder esta segunda pergunta quia que havia uma terceira que eu não sei se respondi mas espero que sim ah qual era a terceira pergunta sobre visualização Ah sim isso S Pronto acho Sim já respondi se H essas possibilidades são são são possíveis sim havia mais uma questão Sim já temim muito muito obrigado pela apresentação hum a a questão também era mais Global portanto H há temas aqui que tê uma certa promiscuidade e sobrepõe não é na no no concep note é e nós temos que escolher um tópico ou apresentamos simplesmente a ideia e depois a ideia já se encaixa e pode rodar para alguns dos dos Tópicos hum aqui estão-me obrigado a lembrar no que é que diz o formulário mas eu acho que lembro eu acho que lembro mas não mas a pergunta é muito muito muito relevante eh não o que nós queremos é que vocês apresentem a vossa questão de investigação Ah e depois há um campo eh que diz para explicar hh com com quais as Vertentes no no plural em que acham que esta questão de investigação se se articula obviamente Nós também equipa de estudos olhamos para a questão de investigação e fazemos essa avaliação e esse é um ponto que eu gostaria de frisar ok que é o processo de candidatura da fundação Francisco Rael dos sanos é o menos burocrático possível Ah o grau de detalhe que vos pedimos no orçamento é incomparavelmente menor do que noutros casos eh e eh e também facilitamos muito o processo de gestão posterior quer dizer nós não estamos interessados em saber se vocês mudaram verbas da rubrica a para a rúbrica b não não queremos saber isso tem que assegurar que o output que tá previsto é cumprido no prazo prazos são são importantes eh mas não estamos aqui a ver esses detalhes de de gestão eh mas o que vos pedimos também aqui é também Rigor na entenção das esquinitas eh enfim Pedimos que o orçamento seja o orçamento real e não um orçamento que eh pode ser ligeiramente inflacionado a contar com um corte a seguir não é assim que nós estamos a pensar orçamentos ah encaixes forçados para dizer bem isto é uma coisa que esta volta enorme encaixa eh não é não é não é necessário fazer isso nós confiamos eh na vossa sabedoria não estamos interessados em saber se é a investigação fundamental ou aplicada esses dados não nos interessam queremos boa investigação OK boa investigação a segunda questão em relação ao desenho A metologia eu percebi que o desenho é de facto muito importante minha pergunta é se Porque eu só só entendi até agora estudos de mapeamento é interessante a ver estudos de mapeamento não é portanto de mapear a realidade e portanto entender como é que a realidade está e conhecer a realidade eu perguntava se pode haver estudos mistos com intervenção ou seja se se a intervenção é bem-vinda estudos que tenham intervenção mapeamento obviamente mas depois alguma intervenção se isso faz sentido se não se se é interessante ou se é simplesmente estudos mais quantitativos ou se no mapeamento também podem entrar estudos de natureza mais qualitativa e o que nós procuramos são estudos que sejam metodologicamente sólidos e rigorosos e isso eh não restringe a metodologicamente portanto sim temos tido estudos experiment que tem a ver com esse tipo de intervenção por zumo para ver o efeito de intervenções temos tido estudos experimentais temos tido estudos quantitativos temos tido estudos mistos Ah enfim não vamos não vamos restringir e dizer não o que nos interessa é a investigação que é muito bem construída metodologicamente rigorosa e sólida e portanto não há nenhuma exclusão desse dessas opções a terceira foi parcialmente respondid tem a ver com os com a produção portanto é de facto importante o apoio que a fundação pode dar de facto nos produtos que tem mais relacionados com advocacy portanto isso é interessante a disseminação mas há os outros produtos que estão relacionados com que no fundo até para os investigadores são os que têm mais peso neste momento tem a ver com a publicação em revistas com impacto importante não é eh E isso está relacionado com depois as possibilidades de autoria porque com esse suporte esse suporte entra até que ponto isso também é importante posto para desenho das equipas está a ver o desenho das equipas internacionais também perceber o suporte da o suporte dado pela Fundação depois nesta produção entra como coautoria e como com a autoria da fundação não não não com com a fundação Claro não é isso sim mas com a autoria e com autoship não é portanto a autoria mesmo do artigo dos artigos portanto se os vossos parceiros internacionais entrão não não se se alguém da fundação por exemplo os Consultores Ah não não os Consultores tipicamente não são coautores de estudos que sejam eh apresentados pelas equipas não é o papel do consultor é acompanhar e eh o projeto H é alguém com quem devem contar como um consultor e no sentido de estamos a ter esta dificuldade como é que podemos ultrapassar a ideia é é ser um recurso que As equipas têm não é um coautor adicional a elencar na lista de de publicação não Ok muito obrigado não sim força esere só pelo microfone porque depois para quem está a seguir online Ah aqui à frente Boa tarde Rita Martins da faculdade de economia da Universidade de Coimbra eh eu tenho duas questões uma delas tem que ver com a avaliação das candidaturas h pareceu-me não sei se estou errada que haveria algur J um Blind de refere Uhum E a minha pergunta é se a fundação valoriza ou não eh que As equipas mencionem na proposta na no projeto trabalho anterior que possa ter dado pistas para desenvolvimentos que são no fundo aquilo que orienta a o projeto que é submetido essa er uma das questões hum A ideia é ser a Double Blind refering e portanto temos que seguir as boas práticas de assegurar que quem avalia não não não sabe quem são os autores Ah e portanto enfim há formas sabemos das revistas para para tentar apresentar resultados anteriores e e e quando chegarmos a essa fase podemos também se necessário interagir com a equipa na preparação da candidatura Eu Queria também deixar isto Claro é o processo aqui é bastante diferente de outros onde vocês onde vocês nós Eu também porque também submeto submetemos uma proposta e depois é isso já não há já não há nada a fazer até esperar a decisão final aqui o processo é bastante mais Inter ativa e portanto depois de submeterem numa proposta de segunda fase é bem possível que o consultor reúna e diga bem Olha antes tipo referees se calhar Vamos só limar estas arestas Hum isso pode englobar esse tipo de questões ah os referees depois farão os seus comentários pode haver depois aspectos que são é necessário rever com base nos comentários dos referees e portanto o processo é bastante mais interativo o que queremos é assegurar que quando um projeto é aprovado é o mais só ido possível e temos o máximo de garantia possível exante do Sucesso do projeto e portanto esse tipo de detalhe é é depois visto nessa fase sim e a segunda pergunta Tem que ver com a linha das políticas sociais de combate à pobreza e às desigualdades h eu percebi por uma uma pergunta de outra pessoa que porventura H as linhas ou as sublinhas que foram apresentadas não são não fecham ou seja pode-se apresentar ideias que não não tenham sido aqui alencados mas a minha pergunta é no que toca essa linha do combate à pobreza não foi falada na questão relativa ao acesso Universal a serviços essenciais portanto eu pergunto se H se darão prioridade àquelas sublinhas que já foram identificadas e em caso de haver necessidade de rateio suma que não esteja lá já já elencada se acaba por ser colocada em segundo plano Caso haja verba ou não o critério é sempre a qualidade da proposta em primeiro lugar eu posso ter uma proposta que está mais a linha com com o programa mas que será pode ser formulada em pior em pior em pior de uma forma menos satisfatória e outra que não sendo é muito melhor para mim esse Isso é uma discussão que não se põe há casos daqueles se propostas s h duas propostas igualmente eh de igual qualidade e uma tá mais a linha que programa outra obviamente é natural há uma coisa que eu gostava de chamar a vossa atenção foi alo que Rita disse o projeto está o programa de estudo está em vigor durante 2 anos e e é relativamente ao período de apresentação de candidaturas ou seja nós podemos ter um projeto começa H já no fim do programa de estudos e se pode estender para depois ora isso significa o quê significa que eh se calhar vai haver boas ideias e que não foram numa primeira leva de escolhas e depois nós para para se houver verba e de facto o projeto seja mecedor entramos em contacto com As equipas e assim o faremos tá bem boa tarde ok vamos deixar Só Por uma questão de conveniência e depois já vamos ali mas é para mim é porque verão é é é Global Carlota quintal também da faculdade de economia de Coimbra e saber a minha pergunta tem a ver com a constituição das equipas no início disseram que valorizava valorizavam a internacionalização e a interdisciplinaridade eu queria saber relativamente à paridade de gnero se isso também É valorizado e inclusivamente na liderança dos projetos obrigado a fundação procura ter isso em atenção na Constituição dos workshops etc não é um critério de iação específico mas é algo que obviamente seguindo as boas práticas recomendamos que procurem assegurar essa igualdade de género sim não é portanto em termos de de desenvolvimento das equipas a questão do da internacionalização é algo que nós identificamos que era uma necessidade que não estava a ser plenamente correspondida e no no passado e queremos reforçar e e daí ser explicitamente mencionada mas há uma série de outras questões que crei que são óbvias a todos nós e que tememos incluir E e essa é uma delas outras ética na investigação algumas que não referi mas a disponibilização dos dados ps ps os estudos Open Science tudo isso são questões que obviamente a fundação também tem em conta e depois Se tiverem questões mais específicas Podemos clarificar sim é uma questão prática que é a seguinte numa candidatura há de haver alguém que se apresenta como líder do projeto esse Líder naturalmente há de ter o apoio do seu centro de investigação Mas provavelmente não será o o responsável do centro é essa pessoa que a fundação procura como vai procurar como interlocutor ou vai pedir também um envolvento do centro Hum isso tem a ver em termos científicos o interlocutor Central é o investigador não é o investigador principal o investigador responsável H obviamente a contratualização do estudo é tipicamente feita com as unidades de investigação a que o investigador pertence tal como acontece com outras fontes de financiamento e daí também a existência de overheads que são lados pelo pelo pelo tudo isso eu estava a incluir na na parte sim os over ex sim H sim sim sim a fundação cobra overheads até 20% que é o normal e e já agora outra pergunta Há alguma restrição sobre sobre a personalidade jurídica do dos centros que por exemplo nos projetos europeus H há contrar que só podem fazer ser feitos com com universidades h eu enfim entrar em áreas jurídicas é sempre um desafio para mim portanto e o Gonçalo pode me corrigir mas eu suspeito fortemente que temos que fazer contratos com entidades que têm da personalidade jurídica digo eu sim a Rita diz-me que Provavelmente sim portanto sim sim é sim porque enfim senão o contrato imagino eu enfim não tem validade ou sim sim mas sim tem que ter tem que ter personalidade tem que tem que ter ni ter que ter um um essas coisas Exatamente isso mas independentemente de tudo isso projetos europeus em geral o o contrato tem que ser feito com a universidade ser feito com com o centro por muita não pode neste caso tem sido há há situações em que têm sido feitos eh contratos com centros Se não me engano H eh e há outros que têm sido feitos com as Universidades depende da natureza jurídica da da instituição algumas os centos não têm essa autonomia jurídica outras têm e portanto isso é um depende de instituição para instituição aproveito também para deixar esta nota para todos os que estão aqui tem nos chegado informação que há algumas universid uma Na verdade uma não sei se mais do que uma uma universidade classifica os projetos financiados pela Fundação Francisco manal dos Santos classifica-os internamente como projetos de cooperação e não como projetos de investigação eh Se esse for o caso por favor façam-nos chegar essa informação para falarmos com a eh a Reitoria da universidade e clarificar que são projetos altamente competitivos eh já agora deixo-vos esta nota a taxa de aprovação no último triénio foi de cerca de 10% e são projetos que nós esperamos sejam Os projetos que têm o maior impacto a a nível nacional que são os projetos de maior impacto maior contributo e obviamente são altamente ente competitivos portanto se isso acontece na vossa Universidade por favor contactem-nos para corrigirmos isso porque sabemos depois isso tem Impacto também na avaliação eh do investigador ou do docente na sua carreira Ah outra pergunta que eu já fiz uma antes H muitos de nós aqui eh concorremos a projetos também da FCT como é que isto funciona eh à exclusividade teremos que prescindir de um para outro ou Imagino que eu tenho um projeto na FCT num tema e aqui quero apresentar outro tema posso ter os dois ou é melhor esquecer já e e ficar só com hum em primeiro lugar boa sorte para a candidatura a FCT a todos os que submeteram e depois do do esforço árduo que foi e acho que eh Desejo a todos maior s não não há nenhuma exclusividade da parte da fundação Francisco Manuel dos Santos a única coisa que a Fundação requer é que aquilo que está previsto no no projeto da fundação seja cumprido e portanto a a gestão do tempo por parte do investigador é feita pelo investigador não há nenhuma restrição que diga só podem ter um projeto nosso durante estes dois anos e não podem ter um da da da da FCT ou de outra entidade financiadora agora eh e como refiro é necessário que aquilo que está previsto com com a fundação seja cumprido tal como Tá previsto h não é um cenário de bem nós prevemos fazer isto e depois no fim afinal não conseguimos isso a fundação não adora não adora ah e o acompanhamento que é feito ao longo do projeto é também para assegurar que não há essas esses desvios Ah mas Mas respondendo à sua questão porque aqui estou a responder a outras questões que não foram colocadas não não há nenhuma requisito de exclusividade se ganhar esse projeto FCT Fantástico se quiser apresentar outro sobre outro tema até pode ser uma coisa que é complementar não é o mesmo estudo mas é complementar já tivemos situações dessas perfeitamente aceitável tivemos um dos estudos com maior impacto mediático e e também a nível de stakeholders sobre ética na vida pública ética e integridade na vida pública foi paralelo a um outro estudo a FCT H da da essencialmente da mesma equipa e os e e e não houve nenhum não há nenhuma incompatibilidade da parte da fundação Francisco Man SOS A esse respeito eu eu disse FCT e toda a gente tipo ou não Ou não uit obrigado Ah não sei se passo a palavra Então à Rita e voume sentar porque estas luzes são intensas obrigada obrigada Carlos hum não sei todas as perguntas já te fizeram responder algumas alguns items finais que tu querias deixar ou quer talvez acrescentar H talvez acrescentar h a eh uma uma nota importante Enfim uma um detalhe eh que é uma inovação para aqueles que conheciam o o modelo de candidatura anterior é que uma das Vertentes que queremos promover neste triênio é a articulação entre diferentes áreas da própria Fundação Francisco Manuel dos Santos e e uma das áreas como sabem tem maior impacto público é por datata e portanto neste triênio iremos também ter um campo opcional na segunda fase onde As equipas podem sugerir ou identificar H dados que propõem desenvolver no âmbito do estudo que depois possam servir a pata daí em diante e achamos que isso é importante eh para além obviamente da da da disponibilização da da as bases de dados dos estudos em termos públicos para para outros investigadores achamos que isso é importante também para para que o público em geral tenha acesso a dados que lhe permitem compreender melhor a realidade portuguesa Isso é uma é uma questão opcional compreendemos que há estudos onde isso não será possível mas mas queria deixar esta nota que acho que era a última a única que não tinha abordado Obrigado Ok Ah obrigada Carlos eu não sei se eu eu estou a receber também algumas perguntas de quem nos está a assistir em streaming portanto mas as vossas não têm Se quiserem fazer mais alguma tejam à vontade eu vou só dar entretanto uma nota também nós já já nós já deixamos hoje A Concept note atualizada hoje no site portanto ela já já já já se encontra hoje no site H se houver aqui mais algumas questões senão eu vou colocar algumas H elas não são necessáriamente dirigidas a ninguém específico mas acho que podemos ir conversando então havia aqui uma que nos pergun contava se a fundação teria estudos interesse em desenvolver estudos na área da gestão nomeadamente numa subárea de produtividade das empresas e sim portanto é uma das um dos subtemas que eu que eu indiquei e que acreditamos que é muito importante para o desenvolvimento económico do país para a melhoria do bem-estar de de todas as pessoas que vivem em Portugal é a melhoria da competitividade das nossas empresas da nossa economia e e isso eh só é possível com uma melhoria dos níveis de deportividad portanto isso só com com a geração de mais riqueza podemos ter eh salários mais altos mais comparáveis com com a com a média europeia e e melhorar o nível de vida de e de bem-estar de todos Obrigada h eu continuo aqui com algumas perguntas sempre que me quiserem interromper e tiverem outras mas há queim alguém tiver perguntas lev o braço e entanto vamos temos aqui algumas perguntas que que que poderão ser transversais e que eu acho que de facto que são interessantes também de respondermos aqui h o objeto de estudo e da candidatura tem que incd exclusivamente tto português a resposta é não a resposta é não interessa-nos olhar para Portugal numa perspectiva comparada a missão da fundação é contribuir para o debate e a compreensão sobre a realidade portuguesa mas obviamente e não conseguimos compreender Portugal se olharmos só para Portugal temos que olhar e situar Portugal também em comparação com outros casos que sejam comparáveis seja porque são muito diferentes ou seja porque são muito semelhantes ah ou seja Porque queremos olhar para um padrão Mais amplo e portanto esta dimensão internacional a que referimos é também no sentido de reforçar essa perspectiva comparativa do caso português e essa essa essa questão é é muito relevante e sim re forçar que interessa-nos olhar para Portugal numa perspectiva comparada fora Claro que sim pronto para Além disso acrescentava também é uma mais valia também se as conclusões as recomendações do estudo as lições que se tirem forem também relevantes para para outros países nomeadamente no contexto europeu portanto Isso é uma mais valia em termos da da candidatura e como sabem também é uma mais velia em termos de publicação em revistas científicas é a questão da validade externa dos resultados e nesta perspectiva também de internacionalização da da investigação que é produzida aqui na Fundação é é importante que o que se aprende do estudo não seja só útil para Portugal mas também que possa ser útil para para outros países nomeadamente europeus eu vou eu vou continuar eu continuo a ter perguntas talvez esta ailc seja mais dirigida um estudo sobre pobreza vulnerabilidade Habitacional trabalho precário baixa instrução portanto um estudo sobre pobreza considerando estas variáveis e delinquência em especial delinquência e juvenil seria enquadrável e relevante mais uma vez os tópicos que nós temos são enquadram uma visão que nós temos sobre sobre deve ser a orientação do progama de estudo mas não exclui portanto mais uma vez o critério é sobretudo qualidade e o Rigor da metodologia adoptada e o potencial de impacto sobre as políticas públicas e e deixem-me adcionar só uma dimensão algo que foi falado ainda há pouco sobre a questão de às vezes de foco tem ser só Portugal uma parte importante que era acho que que é algo que nós fazemos pouco ainda em Portugal que é identificação e de boas práticas no estrangeiro nós temos muito pouca tradição disso e há muito para aprender às vezes um estudo eh só sobre identificação e reflexão e e a adaptabilidade ou possibilidade de incorporação de boas práticas internacionais no contexto português tem mais valor mesmo que seja até um pouco mais descritivo do que um estudo que pode ser muito interessante mas se torna repete algo que que nós já conhecemos portanto isso era algo que eu também Goia gostaria de chamar a vossa atenção salientar que a identificação de boas práticas é uma metodologia que pelo menos na área social nós vamos valorizar muito obrigada milker tenho aqui também uma outra questão geral eh sobre a duração das do dos projetos parece-me também bastante relevante se eh eh os estudos têm que durar 2 anos ou se isto é apenas uma média pode responder eu vou responder eu obrigada então esta esta eu sei responder eh eh não não tem que durar 2 anos não existe um limite mínimo nem máximo H tal como o orçamento tal Como a Constituição da equipa a duração do projeto deve ser adequada à profundidade ao tema e à abrangência e do tema que tem que tem portanto que que vão propor portanto existem projetos geralmente eles duram cerca de 2 anos Mas podem de facto eh durar mais e durar mais não por atraso e desejavelmente que que essa que esse durar é mais não não seja por atrasos Às vezes acontecem e são incorporados Mas desejavelmente podem durar até 3 anos que se a profundidade do estudo assim assim o implicar tenho outra pergunta também eh que que me parece às vezes relevante e e e que afeta todas as áreas e que pergunta quais são os entregáveis ao longo do projeto O que é que deve ser entregue ao longo do do do projeto posso ser eu também pronto eu fiz de propósito para ter um bocadinho ter duas que eu já não fal há muito tempo então quais é que são os entregáveis eh como como nós já referimos existe de facto a publicação do relatório final eh o relatório final do estudo eh que tem cerca de 200 páginas eh esse é escrito eh eh tem toda a investigação em profundidade eh e é escrito eh numa linguagem eh mais académica ou aliás académica e não e não e eh necessariamente h tangível ou ou acessível ao público em geral Então esse é um dos entregáveis é é é é o mais profundo existe depois nos anos mais recentes também a fundação porque tem este objetivo de conseguir disseminar eh da da melhor forma o conteúdo e para o fazer há um público que que para o público em geral passamos também a pedir a Às nossas equipas de investigação que produzissem um um um resumo um resumo desse mesmo estudo ele é efetivamente um resumo tem entre 50 às vezes um pouco 90 páginas eh Pedimos que ele seja ele tem um isbn diferente Portanto ele ele ele não não não deve ser só um um recorte e daquilo que que foi o relatório principal mas que seja de facto as principais conclusões ditas numa linguagem que seja acessível acessível à imprensa acessível também aos pares obviamente mas acessível a todas as pessoas que tenham interesse no tema mas que não dominem e um jargão tão tão tão científico esse é outro dos entregáveis finais ao longo do projeto h eu penso que também já referi eh eh eh nós fazemos os workshops internos h de avaliação e acompanhamento dos projetos e desejavelmente para que esses workshops eh eh possam ser H eh rentáveis não é para a própria equipa existem relatórios intermédios que ficam de facto definidos e que e que a equipa gestão da de projeto ajuda juntamente com a equipa de de investigação a definir esses esses momentos de quais são os relatórios intermédios que devem ir sendo entregues e que podem eles mesmos dar ser a base também de um workshop intermédio que serve para fazer um balanço ou para fazer para vos ajudar à tomada de algumas decisões e que vão que vão sendo feitas ao longo do do do do projeto Se quiserem agora aproveitar para alguma questão daqui eu vou ver se tenho aqui outras deixem só dizer uma coisa que que foi pouco esperado muitas das questões que vocês têm são sobre projetos de investigação que obviamente que gostavam de de implementar mas eu queria salientar a importância da opção dos working papers os policy papers perdão uhum eh os policy papers mesmo que vocês já tenham projeto de Posse São uma excelente oportunidade e Mag e de aumentar o impacto da vossa investigação Imaginem que tem um projeto querem os os canais tradicionais Querem encontrar um veículo para potenciar o impacto da vossa investigação eh no grande público nomeadamente e também junto dos Servidores Públicos e dos stakeholders os policy papers são uma excelente oportunidade para o fazer portanto gostava de chamar a vossa atenção para não pensarem apenas na opção do projeto pensem também na possibilidade que a a fundação vos oferece de de aumentar o impacto da vossa investigação Obrigada vou eu vou distribuir outro enquanto enquanto aqui tiver então uma outra questão refere h no programa de estudos assinala-se a importância dos 50 anos de democracia portuguesa a fundação tem interesse em estudos com uma forte componente histórica essa é uma pergunta importante que é colocada e aquilo que é missão da fundação é olhar para a realidade portuguesa contemporânea e portanto não enquadra-se na missão da fundação fazer estudos históricos seja mais ou menos e de história mais ou menos recente H essa questão Tem surgido no passado e obviamente se os investigadores estão a colocar a questão e se quiserem podemos conversar e eles podem explicar melhor a ideia mas o foco é olhar para aquilo que são dinâmicas contemporneas obviamente pode haver casos onde necessitamos olhar para trás para compreender o presente e mas não se enquadra A análise H puramente histórica vou continuar a distribuir as perguntas que aqui tenho H dentro da linha temática dedicada à qualidade da da Democracia a fundação tem interesse em estudos que abordam este tema mas do ponto de vista jurídico Sim e as áreas científicas que a fundação Abarca nas Ciências Sociais inclui também as ciências jurídicas eh aliás um dos subitens eh eh da da da linha de qualidade da Democracia é precisamente sobre o estado de direito a fundação eh tem interesse eh nessa perspectiva e aliás tem financiados estudos no passado que tê eh se centrado a partir de uma perspectiva jurídica às vezes de forma interdisciplinar e aqui neste caso reforçaram neste programa eh de estudos do triénio de 24 26 essa dimensão multidisciplinar mas sim as ciências jurídicas são eh perfeitamente enquadráveis nessa nessa linha Sim isto é uma forma longa de dizer sim exato exato obrigada então Eh vou vou continuar aqui com mais então uma questão hum de alguma forma Já foi respondida mas mas vamos vamos lê estudo sobre políticas fiscais ou outras com estabilidade com a estabilidade laboral ou as políticas de habitação eh de apoio de incentivo à natalidade H entregam-se na nos nossos temas prioritários agora vou dar a resposta breve sim portanto já já já foi mencionado Talvez não tenha sido mencionado e em detalhe mas um dos aspectos importantes em relação à política fiscal e a arquitetura fiscal é como promover a natalidade porque isso é importante para dar resposta ao desafio demográfico os SS do Miguel são muito mais Breves queos questão Ah muito bem obrigado obrigada obrigada a todos Daniela guerra da da católica Lisan tenho aqui uma pergunta em relação aos aos polic e papers eh falou na importância de deste instrumento para a comunicação e o impacto do do da investigação Mas neste sentido a investigação que se pretende aqui é uma investigação que ainda não foi desenvolvida ou poderá ser também em desenvolvimento ou já em fase só de comunicação queria só esclarecer este ponto essa é uma boa boa pergunta hh nós temos tido hh os policy paper são uma um um instrumento recente na Fundação hh eu posso vos dar alguns exemplos de policy papers que temos tido Miguel e o amigo Car podem talvez reforçar com outros mas um bom exemplo é é aliás de um de um dos colegas que está aqui é no âmbito de um estudo sobre a abstenção eh consideramos que era relevante olhar para aquilo que é a abstenção técnica eh os chamados eleitores fantasma que não estavam contemplados no estudo principal e achamos que isso faria sentido ter um um um foco da equipa sobre a abstenção técnica houve uma investigação original para eh olhar para a abstenção técnica Ah e a partir daí e foi publicado no polic paper aliás devem ter visto Teve teve uma enorme cobertura mediática hum noutros casos temos tido policy papers que advém do próprio estudo da fundação não é e portanto temos estudos da fundação onde eh temos deliverables e eh ao longo do projeto que incluem uma sequência de policy papers não é Hum temos creio eu conversado não sei se já tivemos Mas enfim e h e casos de estudos da fundação que já concluíram e depois aos quais pedimos para desenvolverem um um policy paper e portanto Enfim acho que as várias opções são são estão em cima da mesa é uma questão depois de olharmos e vermos aquilo que que está que está a ser proposto obviamente queremos também que os policy papers Tragam algo de novo não é eh como é como é evidente Ah mas é algo que enfim não estamos a excluir nada aqui à partida e Há diferentes modalidades Miguel seado se quiseres partilhar um pouco só não ficou Claro a questão do estudos que que que que já estavam feitos serem todos da fundação ou podem vir de outras entidades financiadoras Ah podem vir podem vir o que podem vir absolutamente acho que esse era o ponto que o Amilcar também estava a tentar referir é importante também aqui assegurar que é algo que é novo não é quer dizer a mas mas sim nós nós não temos nenhum problema nisso não não aqui não há não acho que não há muito mais a dizer h dis Portanto o policy paper caracteriza-se porquê por e ter recomendações H que possam influenciar políticas quer seja políticas públicas ou recomendações para outros agentes económicos tomarem melhores decisões eh e arem políticas mais mais eficientes pronto e em muitos casos têm sido estudos que têm sido feitos pela própria pela própria Fundação mas no caso de temas que sejam muito relevantes que tenham sido feito estudos noutro contexto acho que também H abertura E se fizer sentido para desenvolver policy papers posso dar um exemplo de um agora que está a decorrer é é no âmbito de um estudo da fundação mas o estudo nem tá publicado portanto os como os a achou-se que os resultados preliminares eram interessantes do ponto de vista de políticas decidiu-se fazer um policy paper ainda meso ainda mesmo antes do estudo ser ser publicado portanto é um estudo que está a ser agora feito sobre os efeitos da automação e da digitalização no mercado de trabalho e na mobilidade pronto e decidiu-se fazer já um policy paper ainda mesmo do próprio antes do próprio estudo estar estar publicado Ok não sei se me é permitido ainda clarificar dentro deste ponto é tudo é permitido eh OK obrigada H nesse sentido nesse sentido então o estudo já está em desenvolvimento e é um investigador pode ser um investigador a dizer à Fundação poderíamos então ou seja isto vem do investigador ou vem da fundação ao investigador que já está no estudo e se vem do investigador é ele que se candidata outra vez e pede um orçamento novo era só para esclarecer aqui Não no caso deste estudo que já tá no estudo que já está a decorrer e é a própria Fundação que toma a iniciativa de abordar a equipa e e sobre a possibilidade de fazer fazer um policy Piper e uma parte desse estudo posso posso só acrescentar aqui o que não impede da equipa dizer olha o que é que acham de fazermos um policy paper sobre isto quer dizer e portanto é ambas nestes casos T sido sobretudo e por iniciativa da da fundação sobretudo Porque nós não tínhamos ainda este formato policy papers e portanto era algo que a fundação estava a querer promover e os investigadores não não não sabiam que a fundação estava a promover mas uma equipa tá a promover um estudo e diz olha isto até dava um policy paper je falamos falam com o consultor falam com a equipa de estudos e vemos se isso eh se isso faz sentido ou não e e avenc não não não estejam à espera que a gente vá dizer olha querem fazer um policy podem podem conversar connosco Obrigado só só dar mais um exemplo recente eh foi feito também recentemente um policy paper sobre o do sobre o mercado imobiliário e o Habitacional em Portugal tinha sido já feito um estudo mas achou-se que era importante para efeitos de informação informar políticas atualizar os dados nomeadamente para considerar os dados pós pandemia portono e foi feito um policy paper que no fundo teve como base um estudo que foi feito anteriormente em que foi feita uma atualização dos dados das conclusões e das recomendações para para efeitos de políticas Eu ainda tenho eu ainda tenho aqui penso que talvez uma última questão se não não chegar entretanto mais nenhumas As instituições em Quad a formulação e implementação das políticas públicas um estudo comparativo que se foque no quadro institucional de uma dada área enquadra-se nos objetivos da ffms Então as instituições mas repeto sim sim sim quer dizer no abstrato podes só posso só sim as instituições sim a resposta é sim obviamente depende exatamente depois como é que se pretende fazer este portanto eu vou repetir a pergunta As instituições enquadram a formulação e implementação de políticas públicas um estudo comparativo que se foque no quadro institucional de uma dada área enquadra-se nos objetivos da fundação e a resposta é sim obviamente depois vai depender da natureza do da comparação que é feita da metodologia que é que é feita que qual é o objeto de políticas públicas que está a ser abordado mas sim enquanto um determinante de políticas públicas enquadra certamente naquela subárea de capacidade de governação e qualidade de políticas públicas e obviamente o enfim aquilo tem várias ideias já subjacentes que estão na brochura mas uma delas tem precisamente a ver com a capacidade institucional ah e e e certamente o mesmo se aplica que coisas sejam mais aplicadas por exemplo na resposta de políticas públicas a à desigualdade ou à pobreza ou ao desenvolvimento económico portanto a resposta é mais um vez sim não é só o Miguel a dizer sim eu também se puderem passar aqui o microfone aqui à segunda fila por favor Muito boa tarde e obrigada pelas esclarecimentos eh eu tenho aqui eh duas dúvidas uma primeira é relativamente à equipa eh já falamos antes ent que a equipa eh Pode ser Ou seja a equipa uma parte da equipa T ser de de científica e de investigação e aqui a minha dúvida Uma delas é pode ser ter uma equipa de investigação aqui e outra por exemplo n outro país em Espanha pode haber aqui uma investigação conjunta certo por esta internacionalidade boa eh e pode haber na equipa outras eh outras instituições outras entidades como entidades de Economia social e firmas de avogados que que também façam parte eh do trabalho porque o objetivo seja mesmo criar um polic paper e podia estar na equipa está Ah Creio que sim enfim firmas de e sociedades de advogados nunca tivemos e eu enfim maisou menos falam de direito e eu fico assim com Não obrigado Ah sim a resposta a abertura em termos de parceiros também obviamente a instituição proponente tipicamente tipicamente será um um centro de investigação não é porque o objetivo é fazer investigação científica Ah mas mas sim há abertura para para essas parcerias boa Obrigada e depois outra aqui mais eh relativamente às candidaturas são todas as boas escolhidas ou H um límite pelo Budget ou não sei eu eu enfim não consigo prever o futuro mas no passado temos financiado todas as boas e diria eu Ah enfim que alguns que propuseram e não não foram financiados podem discordar e podem achar que eram boas também eh mas o que eu vos posso dizer é que nunca tivemos a situação e acho que essa é a questão que está subjacente nunca chegamos a um ponto onde dissemos não vamos financiar este projeto que é fantástico e que gostaríamos de financiar porque já não temos dinheiro nunca chegamos a esse ponto boa Obrigada certo Rita nunca chegamos sim eh sim houve de facto há pouco quando quando vos disse o orçamento da fundação não é limitado por muito gostássemos que fosse eh mas ele não é e nós tentamos geri-lo tentamos dentro da Fundação dos órgãos sociais eh geri-lo eh tentando abarcar todas todas as melhores propostas eh e que estejam enquadradas em tudo aquilo que que já dissemos Hum mas não nunca deixamos de fazer felizmente conseguimos ou temos conseguido até porque o o programa é extenso não é só num ano nós temos agora 2 anos e meio h para para para para para receber para as vossas candidaturas e para a adjudicação portanto e não que essa não seja uma vossa preocupação Deixem que essa seja uma preocupação Nossa e nós tentaríamos geri-la da melhor forma eh Para darmos resposta àquilo que que boas propostas H possam merecer e merecem Com certeza Boa tarde muito obrigada apresentações vem da Faculdade de Ciências Sociais e humanas do departamento de estudos portugueses de maneira que Estive a ouvir as vossas intervenções um bocado de um lado perplexo porque eu não sei até que ponto hh esses objetivos de investigação em na área da das Ciências Sociais económicas e políticas se pode aplicar à área dos estudos literários de maneira que H portanto ocorre-me eventualmente propor um projeto eh para pensar que estão relacionados com a probeza com a a delinquência Mas a partir enfim de um estudo do sobre o presente sobre produções literárias artísticas sei lá cinema sobre Literatura e de cinema não é portanto interessa-me sobretudo essa interdisciplinaridade mas de facto a ouvir-vos falar percebo que estou aqui por causa de um erro de Casting Mas vai ter o cocktail a seguir que vai contte não sei hinos aqui à volta e não eu acho acho que a questão literária é um bocadinho a resposta que que que que o Casos deu a pouco o nosso objetivo aqui é um perceber Portugal contemporâneo dois contribuir para o desenho e boa implementação de políticas públicas nesse sentido Pela Minha experiência pessoal é mais difícil para fazer isso a partir de estudos literários mas mais uma vez para já é uma uma avaliação que tem de fazer não é olha para o programa e diz isto enquadro aqui ou não e depois cabe-nos a nós julgar e isso é a vantagem de termos um um sistema bieto temos uma Concept Note que facilita a apresentação de uma ideia e que não implica um investimento tão grande como ter uma uma um processo de candidatura como é no FCT né ou noutras noutras instituições fao mesmo se achar que tem uma ideia muito original que consegue demonstrar que e que está alinhada com a filosofia da da intervenção da fundação e do programa de estudos apresenta depois é avaliada como todos os outros sem sem preconceitos Ok temos mais uma pergunta aqui eu eu não sei se não há se se há pessoas que lá atrás estão a levantar o braço e não estou a ver levantem mais está bem É só a muito obrigada h eu tinha na verdade tinha uma pergunta que não vou colocar porque tem a ver com os temas e já percebi que há essa abertura portanto a e que aliás também era transversal a várias a várias áreas mas tenho uma outra questão que tem a ver com o mais ou menos os prazos que medeiam entre a a entrega e a avaliação da Concept note e depois a fase seguinte portanto e o preenchimento do e e a explicitação daquilo que é o Projeto em termos mais aprofundados portanto mais ou menos quanto tempo é que isto tudo Demora sim essa é uma boa pergunta nós temos estamos a não é um processo muito Moroso até agora tem sido um processo que tem variado e e portanto não se a média não é muito alta e temos tido alguns casos TM deminado mais tempo outros menos e neste programa de estudos queremos assegurar que até internamente temos uma resposta que é mais consistente em termos de de timing de resposta e portanto eu não lhe vou dizer exatamente o tempo eh mas eh mas eh o nosso objetivo é dar uma resposta na primeira fase que é razoável que é ágil que não demora muito tempo Hum e depois obviamente eh Há o tempo que a equipa terá para fazer a sua segunda fase e aí o que vamos dar é um tempo indicativo não é e eh mas se a equipa nos disser não olha isso nós não conseguimos Porque precisamos mais tempo dizem-nos e olha o tempo indicativo er x e precisam de mais dois meses tudo bem falamos diz e e e dizem-nos olha precisamos até essa data da nossa parte há Total flexibilidade aqui não vamos impor têm que entregar naquela naquela data eh e depois também temos temos indicativos para haver o contacto ah do eh consultor com a equipa na segunda fase para eventuais reformulações ou detalhes que precisam de ser clarificados antes de ir para os referees o objetivo aqui é Minimizar perdas de tempo não é são coisas que a equipa pode antemão já e eh eh precisar e que facilitam o trabalho do dos referees Ah e portanto vamos ter tempos eh para isto Hum mas o objetivo é ser um processo bastante ágil e bastante céo e tipicamente tem sido Mas queremos agora ter um um um um um padrão mais mais articulado entre nós hh h para para assegurar que isso acontece P eu não vou neste momento dar timings porque isso é uma questão que estamos a a finalizar e e e e E ontem tivemos a discutir sobre isso e mas em em quando concorrerem verão que o processo não é não é Moroso verão que não é Moroso Hum e o ponto chave aqui queria deixar claro é e na reformulação da segunda fase na na revisão de uma candidatura em segunda fase depois dos comentários do referees se o prazo indicativo que demos não é adequado digam-nos e nós ajustamos mas é importante é dizerem noos algo porque depois nós não sei se não se não temos esse feedback não sabemos se a equipa desistiu se não desistiu e portanto é importante termos essa esse esse feedback eu eu eu tenho eu tenho mais uma questão que acho que pode nos ajudar também a clarificar já falamos já abordamos mas pode eventualmente clarificar aqui algumas questões algumas questões vou ler os policy papers T de estar relacionados com os estudos ou podem ser um projeto autónomo e quanto tempo é que demoram a fazer a resposta à primeira pergunta é sim podem ser autónomos quanto tempo demoram a fazer H 6 meses 6 meses se meses tipicamente enfim tipicamente com a flexibilidade que a Rita disse não é Masp se meses eu também não sei se há pouco ficou inteiramente Claro desculp também já me tá aqui a se ficou inteiramente claro que eh seja nos estudos eh eh seja nos policy papers eh a fundação comunica e faz a divulgação de ciência posterior a à conclusão de cada um destes mas fala de projetos que tenham sido desenvolvidos com a fundação desde desde o seu início eu não sei se isto e ficou Claro Ou seja caso tivessem eh pronto eh um estudo um policy Piper e viessem ter connosco apenas para numa fase em que iríamos fazer a divulgação de ciência já já essa já não é a a o nosso papel só final portanto aquilo que gostamos eh é não nós não intervimos damos completa Liberdade às equipas para desenvolverem aquilo que que proponham e e por isso é que foram foram submetidos mas efetivamente o apoio da fundação nessa disseminação eh qualquer que ela seja tem de ser de projetos que foram sendo depois de raiz desenvolvidos com com com com a fundação não sei se isto fez surgir novas questões ou então desculpem se me repeti e era desnecessário mas achei que que podia clarificar e eu queria só reforçar aqui um ponto que é já foi referido várias vezes mas mas que me parece merecer ênfase adicional que é o impacto societal dos estudos da fundação sabemos obviamente que em Portugal a investigação em papers muitas vezes de forma estritamente quantitativa sem olhar para a revista que é publicada Editora em que sai etc H é muito valorizada Mas também sabemos que o padrão internacional é cada vez mais centrado no impacto societal da investigação e também na qualidade da investigação e e as métricas que temos de impacto societal são incomparavelmente mais altas do que quaisquer outras que possam existir em Portugal em termos de cobertura mediática as métricas que temos do do valor daquilo que é cobertura mediática do número pessoas são chega a a informação etc é são valores e muito grandes e e a crescer e a crescer nos últimos tempos esta dinâmica de promover reuniões a que temos tido em vários estudos não é uma coisa para todos os estudos porque nem todos isso é relevante com stakeholders em privado onde a equipa pode apresentar o seu estudo e discutir com stakeholders e decisores políticos e e pessoas relevantes é algo que não é fácil para nós investigadores individualmente fazer eu sei isso porque também sou um investigador eh mas que os recursos da fundação permitem alcançar e portanto eu queria deixar isso muito claro em termos de impo societal Ah o aquilo que a fundação traz acima da mesa é é muito substancial sim obrigada então eu não percebi o processo dos policy papers eu neste momento imaginando que eu tenho um estudo que eu já estou a desenvolver há muito tempo e que até tenho proposta de políticas públicas etc eu proponho publicar como é que é o financiamento é uma coisa diferente do dos estudos não é eu gostava de perceber o processo ess é uma boa pergunta nós temos que refinar o processo em termos dos policy papers neste momento ainda não temos um formulário separado para policy paper e e estudos e obviamente temos que separar provavelmente isso para para para ter porque são dinâmicas diferentes H mas o que lhe o que posso dizer e da experiência que temos tido e como digo Isto é algo que tá em construção e uma das notas que vos Faria é que uma das boas práticas da fundação é que vai olhando para a experiência e vai refinando os seus procedimentos com base na experiência portanto nós o formulário que tivemos no final do programa deanos não era o mesmo que o Inicial porque íamos vendo eh íamos tendo o feedback dos investigadores íamos melhorando e portanto isso também provavelmente acontecerá com os policy papers que são um elemento novo neste programa de estudos Mas respondendo à sua questão o processo seria eh apresentaria a ideia eh do policy paper explicaria como é que esse policy paper é inovador Qual é a metodologia que está associada Qual é o contributo societal em termos de debate de políticas públicas que pode gerar hah haveria também uma proposta de orçamento em termos de recolhas de dados que possa fazer e para o estudo obviamente seria necessário também perceber a metodologia que o policy pper tem associado e com base nisso A Proposta seria analisada pela equipa de estudos e seria analisada pela eh pela pelo pelo conselho de administração e seguiria os os trâmites que que estão previstos em termos de avaliação e haveria um orçamento que lhe é atribuído e haveria um acompanhamento do consultor científico e haveria uma calendarização e portanto e sim vai depender de caso para caso mas mas a dinâmica é essa mas num espaço mais mais comprimido de tempo o é um policy paper que é publicado que é cerca de 20 30 páginas eu nós temos é um policy paper então é formato do artigo é um é um formato policy paper e portanto depois Enfim no site da fundação temos alguns exemplos de policy papers e e hh podemos também partilhar não sei se já partilhamos o template porque temos um modelo de policy paper mas há um modelo de policy paper é é não é bem um artigo científico ah Embora tenha algumas dimensões que que são comuns a esses eh mas onde mas é Bas há uma formulação da questão de investigação há uma apresentação breve do enquadramento teórico da metodologia e depois o objetivo Central É como diz o Miguel e o Amil Car produzir recomendações em termos de políticas públicas avaliar o impacto dessas políticas públicas Não não é é um policy paper que é um modelo específico distinto de um artigo científico não é um artigo científico e é publicado no site da fundação é publicado no site da fundação tipicamente é feita também uma infografia um site muitas vezes como um site interativo vídeos ha divulgação nos média reuniões com stakeholders etc sim o policy paper é é publicado no site da fundação sim muito bem obrigado se não houver mais questões Ou pelo menos de momento se calhar fechamos a sessão eu agradeço muito a vossa presença Apesar do calor resistiram aqui heroicamente agradeço muito a presença também aos nossos [Aplausos] consultores a a a a sessão agora termina mas tá disponível o o o o e-mail estudos @fm PPT e podem continuar a conversar connosco nós seguramente teremos todo o gosto e vamos responder às vossas questões obrigada até já