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foi a primeira vez que um realizador português saiu de cano com este prémio um dos mais importantes o de melhor realização a proesa pertence a Miguel Gomes já habituado aos grandes festivais que depois de Tabu e da trilogia das noites nos traz agora Grand Tour é um prestígio para o cinema português que Miguel Gomes a carinha desde criança como espectador de cinema desde miúdo a começar a ver filmes portugueses a pensar Isto é possível fazer este cinema no meu país foi marcante Foi mesmo decisivo e eu tenho um sentimento de pertencia relativamente ao ao cinema português não sei se vou dizer uma uma heresia mas eu eu sinceramente sinto mais eh esse sentimento de pertença relativamente ao cistema português do que relativamente ao próprio país Grand Tour passa-se em 1918 um homem foge da noiva e passa por vários países da Ásia O filme é o resultado de uma longa viagem do realizador com uma pequena equipa pelos quatro cantos do continente toda a parte com atores foi filmada em estúdio Miguel Gomes quis assim juntar estas duas facetas documentar o mundo real e criar outro mundo imaginado são as duas possibilidades do cinema registar o mundo registar o mundo tal como hoje o conhecemos colocar uma câmara ir para um sítio filmar aquilo que está à nossa frente e por outro lado inventar um mundo inventar o o nascer do sol ou o pôr do sol num sítio onde não há janelas que é o espaço do estúdio eu tentei fazer um Clássico filme de aventuras mas trabalhando a partir dessas dessas materiais tão diversos Grand Tour chega aospais marcados depois do verão Miguel Gomes espera que o prémio conseguido em can lhe permita financiar o próximo projeto um filme épico baseado no clássico da literatura brasileira os Sertões de Euclides da Cunha [Música]