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a optar só não por uma comissão parlamentar de inquérito eh eu acho que pode ser esclarecedor e tenho algumas dúvidas se faz sentido levar lá a mãe das Crianças em princípio o penso que a comissão parlamentar fará mais sentido que se sente nro tipo testemunhos acho por exemplo não faz sentido algum ir o primeiro-ministro à época António Costa Não é porque H vamos fazer aqui um pequeno reculo de eh ao tempo em que nós tínhamos um primeiro-ministro chamado Durão Barroso e Durão Barroso era a época casado com Margarida Sousa uva como sabemos veio falecer mais tarde e tivemos na altura um escândalo na na Câmara Municipal de Lisboa chamado Lisboa Gate e o nome da mulher do primeiro-ministro então Margarida Sousa uva acabou a a ser arrolada até como testemunha neste escândalo por causa do caso de uma mãe chamava-se amé chamava-se espero que se chama eh embora fosse uma pessoa doente mas não não teria Amélia Ribeiro Correia acontece que um dos filhos desta senhora tornou-se amigo da família Durão Barroso eh e eh Esta senhora era uma senhora com com muitos problemas porque ela tinha ela era ela era uma pessoa muito doente Ela vivia era não não portanto tinha a responsabilidade ela sozinha dos filhos portanto não tinha eh ou mesmo tivesse tido marido ou não tinha naquele momento e não contava com esse apoio ela também não tinha trabalho e também não tinha casa e não tinha casa ela estava a viver por favor numa casa alheia um dos filhos e desta senhora e eh pede através do filho de que conhece de Durão Barroso se não podiam fazer nada pela mãe Eh e o que é que acontece foi enviado uma carta para o gabinete de Margarida S gabinete como sabemos as as mulheres de primeiro-ministro em Portugal não têm propriamente um gabinete mas Haverá ali um apoio de secretariado eh foi enviada uma carta pronto deve ter sido isso que foi sugerido que fosse enviado uma carta e Margarida Sousa uva à época reencaminhou essa carta para o gabinete de então vereadora Helena Lopes da Costa na na na Câmara Municipal de Lisboa a senhora teve pouco tempo depois uma casa em cinco dias que era um T4 na rua de Castro e mais tarde ela foi viver para os olivais onde teve uma casa e camarária não é do município Ah com uma com uma com uma renda e de 32 € Eu recordo que Margarida Sousa uva que se limitou a Elena estou a ver a vereadora só Ana Sara Brito faz sentido Não não não era a vereadora o caso da vereadora Ana Sara Brito é completamente diferente certo prende-se com o facto dela mesma ter tido acesso a uma Casa Municipal em condições que se consideram de favorecimento não não tem nada a ver com isto não não aqui tem a ver com a atribuição de uma casa Municipal uma terceira P ou uma mãe que estava em Extrema dificuldade não tinha sequer casa estava doente e vivia numa casa alheia emprestada numa situação que se percebe ser precária bem ela acabou a ter num prazo muito curto C Dias uma casa que lhe foi atribuída pelo Município do qual paga uma renda aou pagar foi-lhe fixada então uma renda tudo isto aconteceu há muito tempo não Faço menor ideia o que é que acontece agora e depois ela acabou ir para os olivais com uma renda de 30 então de 32 € à época isto levou a que Margarida Sousa uva fosse arrolada como testemunha neste caso Lisboa Gate ou seja porque é que eu estou a trazer isto aqui nós temos de perceber que o problema não está na naquilo que as pessoas precisam e às quais até terão legitimamente direito não é eu não faço a melhor ideia aquelas crianças tinham por questões de nacionalidade direito a a a serem tratadas no SNS português tal como não sei se esta senhora esta mãe aqui precisava de uma casa reunia à condições para que a Câmara Municipal de Lisboa que era a autarquia em questão ponderar-se atribuir-lhe uma casa Municipal o que eu sei e disso eu tenho a certeza é que entre aquilo que nos é garantido pelo nosso estado como direitos e aquilo a que de facto temos acesso Vai um enorme terreno em que aquilo que devia ser cumprido não é e aquilo que não é um direit e aquilo que é um direito acaba a ser um direito adiado logo esse território acaba a tornar-se no território em que as pessoas para que de facto tenham direito à aquilo que a lei lhes consagra como direito recorrem muito frequentemente a expedientes de aceleração de procedimentos é basicamente isto muitas vezes as pessoas não vão ter direito a mais nada a nenhum privilégio o único a única coisa que tentam é que lhes seja atribuído em tempo útil não é E no caso de uma doença o tempo útil é muito diferente não é em tempo útil aquilo de que desesperadamente precisam logo nós temos de perceber Em que circunstâncias e e eu trouxe aqui este caso agora voltando atrás este caso porque à época considerou-se um escândalo que Margarida Sousa uva tivesse feito este simples reencaminhamento de uma carta para uma vereadora da Câmara Municipal de Lisboa tal como acho que foi um escândalo Isto em relação à Margarida Sousa uva acho que é um escândalo em relação a António Costa ou seja não faz qualquer sentido todos o Se vocês forem ver boa parte da correspondência que está no arquivo Salazar é a pedir coisas deste género ou seja os portugueses têm muito e não só os portugueses muito esta noção de um contacto direto com com o poder pode acelerar aquilo que é a ineficácia da sua máquina de estado não é a funcionamento da sua administração e eh todos os dias chegam pedidos e a exposição de situações ao gabinete do presidente da repúbl pública aos gabinetes dos primeiros ministros aos gabinetes dos ministros no caso arquiv Salazar era também muito à sua governante à Dona Maria eh portanto nos nos nas autarquias eh aos presidentes de câmara aos vereadores portanto as pessoas e receber essa correspondência não só não é nenhum escândalo como na minha na minha perspectiva faz parte da obrigação das pessoas que em geral o que fazem é encaminhá-la para os respectivos serviços que é aquilo que efetivamente têm de fazer que é reencaminhá-lo para os respectivos serviços para que estes em acabem a decidir o que é que pode fazer a diferença é o recado que acompanha o recado da pessoa mais ou menos importante melhor colocada com apelido mais ou menos sonante ou uma determinada relação de parentesco e isso de facto em Portugal a acelera ou pode acelerar é que a pessoa que consegue associar à exposição da sua situação esse tipo de de de de cartão que o processo seja acelerado em relação e e aqui em este caso em concreto e depois daquilo que diz sobre a questão das Mães portanto todas as mães de Portugal terão em determinados momentos e circunstâncias razões para fazer tudo pelos seus filhos e eu como mãe e como avó percebo completamente agora temos de perceber que tudo aquilo que uma mãe ou uma avó ou uma irmã Estão dispostos ou um pai Estão dispostos a fazer pelos seus filhos não se pode banalizar depois em termos daquilo que são as nossas práticas no direito e na sociedade e porque isso levaria levar nosia a situações muitíssimas complicadas Até porque temos de perceber que e essa é a questão da comissão parlamentar de inqu ali estava a mãe individualizada não é aquilo que nós temos é milhares milhões de mães e portanto vai percebo percebo mas temos de ter isso em conta não é porque senão dentro de algum tempo estaremos a discutir onde nos levou este entendimento não é Portanto acho que temos de manter eh alguma racionalidade nestas coisas depois em relação a a esta situação particular claro que me parece que no início se se tiver temos dito isso aqui imensas vezes muitas vezes criam-se mais problemas maiores em cobrir as coisas do que as coisas elas mesmas não é e se no início alguns dos protagonistas tivessem talvez assumido algumas das coisas ao que tinham ficado impressionados com o caso porque de facto há aqui uma coisa muito importante e que o nosso ouvinte falou que é a questão do fator tempo não é há um tempo não é e portanto a pessoa fica impressionada com o caso não é portanto as pessoas eh tiveram aqui este eh esta esta angústia que qualquer a mim é quase uma questão de falta dar não é a pessoa quase que fica com asser a respiração Como como é que vai ser não é agora temos de entender Em que momento é que isto acontece em Portugal isto acontece numa altura em que o SNS está a ir abaixo está completamente nós temos grávidas a andar de ambulâncias para para terem os seus filhos não sabem onde aliás tivemos casos fatais na altura da pandemia sim o caso o caso começa em 201 as primeiras mensagens são 2019 e depois começamos a desconfinar e temos o SNS pantan literalmente não é nós temos cirurgias gravíssimas para Oncologia adiadas temos rastreios que não são feitos temos temos a parte da Obstetrícia e da ginecologia quer dizer e e não há mãe mais mãe do que aquela que está a tentar pôr um filho neste mundo não é e que e e que pela primeira vez em Portugal se percebe que podem chegar a uma urgência ela estar fechada que foi uma mudança eh na na nossa cabeça era uma coisa que à minha geração não se colocava de modo algum não é possibilidade deicar umg agora não pode ter aqui a criança vai para não sei onde e portanto isso acontece Neste contexto e para lá da questão do montante do tratamento eu acho que talvez também e aqui seja muito importante que as pessoas percebam não sei 4 milhões de euros É imenso dinheiro para todo porque quer dizer porum pelo menos para as pessoas que algumas pessoas que estão dentro dest estudo não anda perguntados quanto é que tem no banco mas em geral para as pessoas comuns 4 milhões de euros é muito dinheiro mas a saúde É caríssima eu acho que seria muito importante que muitas vezes fosse divulgado o custo dos tratamentos para as pessoas terem um pouca noção do quanto é custa às vezes aquilo que consideram uma coisa banal porque são são os tratamentos são caríssimos e portanto Claro estes particularmente caros mas mas pronto e é Neste contexto que este caso ganha esta dimensão e eu percebo que tenha ganho esta dimensão Exatamente porque as pessoas vê duas crianças cujas cujo acesso ao SNS em Portugal não estava devidamente esclarecido direito de acesso ao SNS em Portugal a terem uma Via Rápida para ter acesso a um tratamento quando simultaneamente felizmente para a maior parte para a esmagadora maioria das pessoas para terem acesso a tratamentos não tão dramáticos eles estavam a ver a sua o acesso a ser barrado portanto não podemos eu tenho algum uma dificuldade em constituir-se como uma liga de virtude contra o escândalo que o caso gerou Eu percebo que tenha gerado esse escândalo perfeitamente Se as pessoas estão à espera de uma cirurgia para Oncologia em que o tempo também é dramático Eu percebo que se indignam quer dizer não não agora vamos passar para a parte política é claro que eh se percebeu a vantagem e o o chega percebeu muito bem a vantagem e de de sobretudo numa altura em que pretende fragilizar o Presidente da República é claro que ele ficou fragilizado porque eh é evidente que as coisas que o comportamento por parte do seu filho não não não não está nem foi Explicado e também porque ele como pai fez não sei se tudo mas fez muito portanto a tal lógica da mãe que faz tudo pel pelos seus filhos nós estamos a ter provavelmente um drama similar na presidência da república é o outro reverso da medalha até onde é que o Presidente da República foi mais pai que presidente da república as coisas nunca têm só um lado e portanto a tal ideia da mãe que é mãe e faz tudo depois um pai é pai e e e e às vezes se calhar Não procedeu da forma tão diligente como deveria ter procedido pelo menos para o esclarecimento do caso caso não fosse pai portanto eu acho que convém que que que que nestas matérias baixem todos um bocadinho do pedestal muito francamente ah creio que Marcel vai sempre ficar fragilizado porque não é convincente Esta esta esta eh o seu papel neste caso embora eh eu acho também que o presidente este caso acaba por ser um pouco Cruel para ele por por causa do seu filho estar envolvido nisto porque uma das coisas que caracterizou e eu penso que caracteriza e caracterizará para sempre Marcel Reel de Sousa é uma espécie de leviandade institucional ou seja ele teve sempre aquela ideia de que que é uma coisa que porventura até uma questão quase familiar social esta ideia que nós eh pronto isto facilita-se mas é uma questão de proximidade eu francamente digo-vos eu acho que se algém corruptível em Portugal e se alguém chama-se Marcelo Rebelo de Sousa portanto não é uma questão de ganho é uma questão é aquela a questão da proximidade tudo resolve tudo é fácil e as coisas não são assim sobretudo quando o país está a viver uma fase difícil nomeadamente no que respeita ao SNS e no acesso ao SNS logo H em relação a este caso eh das gémeas eu creio que eh temos de perceber que eh entre aquilo que se trata do do da nossa relação com o estado eh todos s somos pais todos somos filhos pelo menos filhos todos somos e e convé que nos orientem mais pelos princípios da da da legalidade e da institucionalidade do que pelo parentesco em todos os sentidos que que a palavra possa ter e por fim queria apenas registar uma nota muitas vezes a nossa descrença na capacidade de funcionamento do estado e da sua máquina administrativa já é tal que nem se percebe que indo pelas vias legais muitas vezes pode ter o mesmo resultado que indo pelo eh pelo pelo tal pedido O Observador trazia uma reportagem extraordinária este fim de semana sobre uma jovem mulher que TVE um AVC hos 24 anos Eu Fiquei impressionada a ler aquilo eh porque e o que é extraordinário é tudo aquilo que não é CNS foi desencadeado a partir do momento em que uma pessoa daquela idade com um AVC tão tão tão grave e tudo aquilo que foi desencadeado para que ela hoje por exemplo possa ser mãe Eh portanto convém também eh que que reflitamos sobre isso Sei que hoje estou mesmo muito contra correr mas é assim
2 comentários
O papel de marcelo é mais que evidente….só não quer ver….quem não quer.Este sistema está pôdre e todos sabemos disso.
SÓ M***A DE JORNALIXO OS 4MILHOES DE EUROS SÃO IMPOSTOS DOS PORTUGUESES PAGOS
COM SUOR E LÁGRIMAS EU NÃO TENHO MÉDICO DE FAMÍLIA Á 9ANOS
SEUS LAMBE BOTAS
50ANOS DE CORRUPTOS
O CHEGAAAA TEM RAZÃO ❤❤❤❤