🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
começa agora mais um contracorrente da Rádio Observador de Souza disse que somos o melhor o país do mundo e que os imigrantes estão a criar todos os dias Portugal é mesmo assim concorda queremos conhecer a sua opinião por isso quando estamos com a sua participação há várias formas de fazer ligue-nos para novos 0024185 enviamos a sua mensagem de voz através do WhatsApp usando o mesmo número ou então deixe os seus comentários nas nossas redes sociais digo-te deixar a praia Bom dia os imigrantes São cidadãos de segunda bem do Pedro ponto de vista nós se ouvirmos o nosso Presidente da República Quando iniciou as nossas comemorações do 10 de junho na África do Sul laboratório é mais precisamente acreditaríamos que não mas se houvessemos o mesmo Presidente República o ano passado é quando do problema com o voto dos Imigrantes e quando uma sala declarou precisamente após terem sido anulados mais de 80% dos votos de alguns dos círculo de imigração em que o Presidente da República disse que nem nunca tinha pensado não tinha pensado de facto que o ato que pronto que houvesse uma relação com o tribunal constitucional resolve esse anular aqueles votos da imigração e portanto se tivesse tivesse repetido todo toda a votação em alguns dos círculos aliás mas se ela foi mesmo muito claro sobre a repetição das eleições no caso dos Imigrantes portugueses na Europa ele disse citou partido princípio que o tribunal não decide anular fim de citação e o que é que isto quer dizer que se preparava para dar Posse ao governo apesar do do voto dos imigrantes dos círculos da Europa terem sido anulados portanto respondendo à tua pergunta Tem dias Olha tem dias quando chega ao 10 de junho ou os dias que eu percebom até porque comercial Rebel de Sousa inaugurou este sistema do do diretor certa também comemorado exatamente nos chamados locais de diáspora Ah nós tínhamos sempre as primeiras comemorações 10 de junho centradas é em Lisboa terreiro do Passo depois Ah começou a ser Celebrar noutro sítios do país e depois agora já estamos mesmo também com comemorações num em locais de do Forte de presença de portugueses e portanto vão ser foram na África e vão ser régua e foi no na África que tivemos aquelas declarações em Comerciário pelo de Sousa voltou aquele seu paradigma aquele seu estereótipo de Portugal como o maior e o melhor país do mundo eu estou a citar e declarou também que os imigrantes estão a criar todos os dias Portugal e que eles os imigrantes portugueses são integrantes de uma história muito antiga como identidade muito definida e portanto que eles tiveram a curarem e agora também estou a citar para partir com uma mão à frente e outra atrás para ir viver longe muito longe para ir para aí criar nove português portanto Este é geralmente o discurso do do que é feito quando do da celebração do Dia de Portugal nós comunidade como um dia tem mudado de nome não sei quem é que estamos agora estamos a ver as comunidades estamos diáspora Ah o 10 como sabíamos é um feriado ele começa por ser um feriado municipal eh depois eh é um feriado eh eh o país eh procurou durante algum tempo um dia para Celebrar ficámos aqui em relação a este 10 de junho que é tido como o dia da morte de Camões e é curioso porque nós ah cada vez o poeta é mais esquecido em tudo isto cabe muitos ele mesmo não sei se a Talvez um dia a net flix era fazer uma série sobre Camões não é e seria e teria muito para contar porque nós muitas vezes quando se compara por exemplo o a insistência que os espanhóis têm com os seus atores com com e aqui nós aqui em relação ao Camões tivemos aqueles filmes no passado mas eh os grandes comunistas hoje cá mas não é propriamente a estudar mas não é propriamente uma uma figura Central na investigação no caso da da literatura portuguesa e mesmo o lado romanesco da sua vida porque tem muito também é um bocadinho também está um bocadinho esquecedo Ah não sei talvez celular que há muitos em vez daquela estátua lá em cima se conseguir fazer uma estátua com ele cá embaixo alguém se quisesse sentar com ele como acontece com o Fernando Pessoa que acabou por se tornar uma figura quase amigável mas em relação ao Camões há aqui um um lado de e mesmo essas outras figuras Sei lá o caso finalmente pintou aquelas aquelas figuras que são marcantes do século 16 séculos 17 acabamos por por não saber muito bem contar história das suas vidas e São Sem dúvida grandes que davam assim para lá davam certamente não sou nada politicamente corretas é e talvez por isso também haja essa dificuldade em contar estas estas histórias mas que são fantásticas são Mas temos que perceber eh as pessoas estão no tempo em que vivem não é portanto em relação à Camões é pena que ele não sabemos os discursos depois do dia 10 de junho mesmo costuma ir à figura de Camões mas aqui o que acontece é repertório é o que aconteceu em protórica portanto é exaltação da figura do imigrante não é portanto é como Aquela espécie de português quase que desde que nos conhecemos têm de Partir porque aquilo território ou não é suficiente para tanta inquietação da alma ou portanto a fraqueza do corpo faço a mínima daquilo que se consegue obter mas mesmo assim Imigrante tem mudado não é E é disso que também vamos falar neste programa é um dos dados que uns vêm como um resultado natural do tempo outros veem com uma grande preocupação é preciso que se perceba uma coisa e o seu manual não tá cá eu posso garantir que ele está a caminhar por Montes igual eles devem estar para lá ouvirmos no sítio qualquer e naquelas caminhadas imensas que faz não sei se haverá ou não mas aqui nós temos mesmo de ir aos números Porque Portugal é na União Europeia o o país com mais imigrantes em se fizermos a produção Quando a nossa população residente ah portanto é em proporção à população residente que temos o Portugal é o país da União Europeia que tem mais imigrantes todos nós conhecemos eles números assombrosos da população Portuguesa que migraram ah usar os 60 do século passado antes 70 depois vão ao longo das décadas vão-se mantendo claro que também já tinha investido muita imigração no princípio do século para o Brasil eh o impacto daquilo que nós chamamos divisas ou seja as remessas dos Imigrantes para as Finanças aqui da do Burgo são fundamentais foram fundamentais eh final do século XIX princípio do século XX quando houve ali um conflito diplomático pode não pode duas parecer estranho mas já houve uma coisa que se chama o grande rompimento foi quando o Brasil rompeu relações diplomáticas Como Portugal houve ali um problema a propósito de uma revolta no Brasil várias coisas e ele já era uma república por causa da anarquia e e o facto dos imigrantes que estavam no Brasil os portugueses estavam no Brasil não terem pedido de mandar as suas reservas ali durante um curto período de tempo causa uma grande inquietação depois vamos ver por exemplo dos anos 60 70 é é a questão das divisas chamadas eles divisas e também as divisas dos Imigrantes eram Funda para o equilíbrio das contas pátrias a tal ponto que quando após o 25 de Abril eleições dos Imigrantes devem votar se os imigrantes não devem votar havia sempre alguém que Lembrava que era preciso ter cuidado sempre muito podia não havia divisas e portanto esta questão fundamental estamos a falar de uma imigração gente muito pobre muito pobre analfabeta eu quero dizer que é das coisas que me são das pessoas pelas quais tenho uma admiração profunda porque eu não imagino que seja partir de Portugal ou de qualquer outro país mas aqui estamos a falar de Portugal sei muitas vezes sem saber ler nem escrever em português e ir para o outro país quanto mais na língua numa língua que se desconhece em absoluto e conseguir integrar-se com sucesso com com sendo muito bem visto pelos habitantes locais tanto da imigração para França para Alemanha sem conflitualidades com o sucesso económico e conseguirem integrar e triunfar quer dizer o triunfar aqui não tem de ser necessariamente as pessoas terem também houve muito se tornaram grandes empresários tudo isso mas não é isso falha no sentido das expectativas de vida que eles tenham e aquilo que eles conseguiram mais eles vão ser muito importantes na mudança das mentalidades em Portugal em Portugal nós somos valorizamos sempre o governante seja qual seja qual for o regime aí não muda nada o país muda porque ao senhor presidente os países mudam por muitas outras coisas e as mentalidades eu sei que nós estamos no tempo em que se acha que as mentalidades mudam por decreto mas as mentalidade na sua verdadeira mudança costuma ser por outra coisa e um dos maiores impactos que acontece em Portugal é aquela vinda anual que os imigrantes faziam geralmente no querido mês de agosto e em que traziam objetos especificadores mágicas os iogurte aquelas coisas todas e um olhar sobre outros países eleições onde havia outra forma de viver ajudaram também a desenvolver o país muitíssimo a mudar o país a mudar o país de facto nós ridicularizarmos sempre em Portugal as mesas uns não é aquelas casas com ar subitamente Alpino às vezes no meio da paisagem mas elas representavam para já Um percurso de vida e o mais aspiração de viver de forma em casas mais elas nem sempre eram consideradas e mas era em casas em que os animais não estivessem cruzado com as pessoas dentro de casa portanto um outro eh um um em termos de isolamentos tudo isso isolamento estou a falar de temperatura eh não de isolamento com os demais portanto há aqui um lado que eu acho que é de facto notável por aquilo que fizeram lá fora e também por aquilo que fizeram cá dentro até ser nós o ano passado fizemos aqui um programa sobre os sobre os os imigrantes e vi alguém que dizia que era aqueles que diziam aos Pierre ver nem assim imediatamente ou levas a ver assim aquele parto e é um pouco e é um pouco e há alguém que se apresentava como sempre dessa geração não é pronto aquelas mágicas de repente dizia uma mensagem muito portuguesa misturada português e francês agora nós hoje estamos e para responder à tua pergunta estamos com uma imigração continuamos a ter uma imigração ditada por razões eu não vou referir pobreza meu celular pessoas que de facto não não ganham o suficiente aqui mas temos uma outra imigração e o suficiente para cada um é muito diferente não é de português expectativas também são mais altas para alguém que faz por exemplo um curso superior e ter um mestrado de portugueses muito qualificados ah segunda parte da tem 2021 47.6 dos Imigrantes portugueses tinham um curso superior portanto estamos a falar 47 o valor mais alto sempre é claro que a maioria continua a ser como baixa pouco qualificada mas está ao passo o que está a crescer a imigração mais qualificada o peso da imigração mais qualificada no bolo total da imigração está a ser cada vez maior nós temos de perceber que há profissões que são muito mais afetadas por isso do que outras o caso sempre mais conhecido é muitas vezes o das o dos na parte médica na parte da Saúde na parte médica os números em relação aos enfermeiros são sempre mais expressivos estamos a 2017 é uma coisa emigrar outra coisa é pedir certificado para trabalhar lá fora e é isso que nós temos são os números do que pedir certificado para trabalhar lá fora temos 1286 em 2017 2.736 2018 4.000 em 2019 mesmo com a pandemia estes números são elevados 1230 2021 913 em 2022 acabar calvido volta a subir para 1221 não quer dizer que tenham ido todo mas quer dizer muita coisa ou seja quer dizer que as pessoas mesmo que não vão querem ter a certeza que podem ir portanto há todo um processo de até porque nas profissões da área da saúde como sabem de ver um reconhecimento de competências e como um dos destinos de eleição muito nesta área da saúde é o Reino Unido como ovo brexit a todo um processo democrático acrescido neste caso e portanto há um processo que se tem de iniciar a tentar a pensar os números dos médicos claro que são mais baixos mas também são relevantes Depois temos em muitas profissões técnicas E aí temos o caso por exemplo do dos Engenheiros e do Operários muito qualificados e também tem saído e porque lá tem outro tipo de expectativas e também temos uma espécie de migração interna de imigração interna que são portugueses que estando em Portugal Com altas qualificações trabalham para empresas estrangeiras em Portugal e não são só os nomes das digitais não tem a ver com isso mesmo nestas áreas das engenharias portanto há aqui uma espécie de um sonho Imigrante se mantém e o estado português por exemplo tem tido ao longo dos tempos sempre aquilo que designa com políticas de apoio ao regresso era isso como é que isto como é que isto se resolve a programas que tentam incentivar com baixas impostos eh Estas pessoas a regressarem mas parecem não ser suficientes eu quero dizer claro que há sempre quem regressa E se puder regressar apoiadamente há um programa que está que chama-se me expressar vamos ter aqui quem nos possa falar dele mas é claro que o número dos que partem os elos partem é sempre muito superior aos ângulos que voltam e também tem despercebido com expectativa é que as pessoas voltam se voltam já para uma idade de pré-reforma ou se voltam para poder desenvolver aqui qualquer coisa portanto Portugal tem de facto esta questão Imigrante eu acho que os imigrantes foram muito enquanto foram mesmo os filhos dos Pobres do Jean Pierre nem aqui imediatamente levas um parque de estados foram muito depreciado pelas elites que adoravam ver filme sobre a imigração e irlandesa para os Estados Unidos e a música dos Imigrantes irlandeses nos Estados Unidos mas aqui aos de casa efetivamente eram pelo na melhor das hipóteses piroses não é depois agora quando foram os seus filhos que também começaram a imigrar passaram a olhar para as coisas com outros olhos tal e talvez com outros óculos assim mais de viver e já Já percebemos que talvez o estado não reconheça os os imigrantes como deve ser eh e os portugueses em geral bem eu o Estado faz discursos maravilhosos e aí reconheces nas palavras sim na prática o caso das eleições em 2022 eu penso que pudesse eleitoral foi muito simbólico da de como das palavras aos atos vai uma grande grande diferença depois também temos as clássicas e não só dificuldades Muitas vezes os imigrantes pedem a conseguir entretar da Sua documentação com o estado português só recorrentes as caixas sobre os lados essas coisas que têm tratar aqueles horários um pouquinho dos consolados a forma como trabalha portanto há uma burocracia muito grande que leva é que muitas vezes mas nas suas vindas a Portugal sejam sempre reservados vários dias para tratar do Poder genericamente designar como papelada não é portanto não há aqui apesar digitalização e tudo isso não há uma uma grande agilização nem nenhum nos contactos que podiam muitas vezes simplificar coisas de Dia a Dia em relação às pessoas que estão emigradas e notas a pessoas que estão longicíssima não é Depois temos em relação ao discurso como digo acho que as coisas começaram a mudar por duas razões Porque deixaram ser só os filhos dos Pobres a imigrar e quando tocam aos nossos a coisa passa a ser vista de outro modo também temos uma leitura política Há uma grande diferença entre a forma como politicamente isso não tens também na comunicação social como politicamente a questão da imigração é referida ou não eu lembro-me daquela campanha eleitoral em que uma senhora tem interrompeu um ato de uma do partido socialista para dar conta com o seu filho tinha tido de ir para a China em com a venenosa contava que tinha saudades dos braços da mãe na noite temos terdão eu é um parente que na noite temos terdão que um adulto um um jovem adulto que era o protagonista da canção só se lembrasse de Maio não consigo perceber muito bem o que é que alterar andar a fazer efetivamente em abster não quando nós chegamos ter dado certo momentos para a minha geração a sensação de liberdade Natal nós estávamos graças a Deus para nós também não testar a ver naquele momento era só naquele vamos ver mais e porque era de facto uma uma liberdade enorme não é uma maneira como como ali se estava e e portanto agora esse lado do do das reportagens no Aeroporto de Lisboa a ver partido os jovens que vão trabalhar fora desapareceu mas houve uma outra coisa que entrou numa outra expressão que entrou e que nos obrigar aqui a fazer as contas porque é o chamado inverno demográfico não é e portanto começamos a Perceber Dentro os filhos que não temos os filhos que se vão embora se calhar vamos ficar aqui assim um bocadinho um bocadinho a precisar de gente e portanto temos passou o assunto passou a serem enquadrado de outra forma com menos emoção e com muito mais algarismo Vamos abrir o debate temos connosco o professor associado na o professor Pedro Goes é professor associado na faculdade de economia da Universidade de Coimbra tem tem-se dedicado à investigação precisamente na área das migrações internacionais Pedro Goes bom dia bem-vindo ao contra corrente temos o devido valor aos nossos Imigrantes não temos o devido valor em várias dimensões desde logo na dimensão política porque são nesta altura cerca de 2 milhões de potenciais eleitores mas no máximo podem eleger três ou quatro eh deputados Eh vamos porque não cuidamos deles no dia a dia Nossa Rede consolar está completamente adequada não tens recursos suficientes não damos porque não percebemos que quando saíram e votaram com os pés passar uma mensagem que queria uma mudança no país que não está a acontecer e portanto creio que a resposta será não não dámos de todo podemos começar se calhar por essa questão dos votos que Como diz dão diretamente representação Por que que isso é assim Porque a Constituição não está adaptada a realidade que nós temos hoje em dia não é a constituição tem 50 anos ou irá fazer 50 anos muito em breve e num tempo em que a imigração não tinha a importância digamos simbólica de que devia ter então nunca ganhou esta dimensão do Presidente da República cada voto de um imigrante onde quer que esteja exatamente o mesmo do que o Imigrante no país mas para a assembleia da República sendo nós uma democracia representativa não conta de todo o mesmo para Além disso é muito difícil lutar fora porque há uma das adequação da rede consolar que não está próxima dos locais onde vivem os nossos Imigrantes de promover essa participação política por exemplo aquilo que várias comunidades portuguesas que vocês pedem o acesso a um voto eletrônico sei que nas suas áreas de investigação nesta nesta neste setor ou neste tema Também Tem trabalhado ou haver algum interesse pela questão do regresso né Porque Nós pensamos sempre no Imigrante a questão da partida e a questão do regresso vários governos diferentes políticas diferentes tempos tem imposto de muita questão Ah no regresso de facto à regresso ao norte o que temos mostrado é que cerca de 40% dos que partem de regresso desculpe em todo regressão em todas as idades são mais no fim das suas carreiras profissionais porque isso sensato ou seja racional ou seja uma vez integrados numa carreira quando ela deixar que funcionar para eles e no caso especificou o mais facilmente no momento da reforma nós fomos recebendo nas últimas décadas as chegadas dos que perderam nas décadas de 70 e 80 e os que partiram à tarde estão obviamente ainda longe três esse pensamento do regresso até porque o país não se alterou assim tanto Nas condições que levaram a partir não é portanto eles sentem que ainda não é um momento de regressar ainda assim há sempre regresso já regressos por múltiplas razões tendo que nos nossos trabalhos é que se destaca mais são de facto das razões mais emotivas mais ligadas à vida pessoal isso familiar que os levam a querer ficar próximos das suas famílias mal criadas em Portugal essa essa questão da do regresso é é relevante ainda para mais numa altura em que de facto continuam assim muitas pessoas muitas pessoas muito qualificadas essas pessoas fazem falta aqui também ou não aparentemente não porque o nosso mercado de trabalho não está a dar espaço para que elas fiquem portanto aparentemente conseguimos sem elas agora o que me parece é que o potencial que elas se integram designadamente pelas formações que foram obtendo em Portugal vai ser aproveitado por outros países o significa que nós investimos num primeiro momento na sua educação e depois outros países investem para poder obter o retorno dessa dessa formação e temos uma outra por exemplo nas profissões muito qualificadas mas também nas profissões qualificadas ou qualificadas hoje é muito difícil para nós encontrarmos outra áreas qualificados no país porque eles de factos estão a exercer Essas funções lá fora ganha de muito mais e portanto eles compensador esta distância em relação ao seu país sem querer alongar muito mais sei que o seu tempo é breve mas uma pensa que os números que são muito expressivos no caso dos Profissionais de Saúde por exemplo na área das enfermagens e em algumas engenharias eh poderá levar a que se comece a olhar para esta questão de outro modo ou seja Portugal é confrontado sobretudo no caso da saúde com políticas ativas de contratação por parte de outros países que oferecem Claro muitíssimo melhores condições porque possibilidades de carreira muito melhores condições de trabalho não é apenas uma questão monetária não é mas também melhores condições de trabalho acha que agora que que uma coisa é imigrar em pessoas que são pobres e com baixas qualificações mas quando começam a imigrar Operários muito qualificados como acontece e como referiu ou ou ou nós percebemos quem determinadas profissões de facto as pessoas foram formadas mas não estão cá acha que isso pode durar levar o governo e os partidos que ainda apresentar os seus programas eleitorais a Hum e discutir e trazer este vão passar a incorporar este assunto eu gostava de ser otimista e dizer que sim creio que enquanto Estas pessoas não tiverem uma participação eleitoral efetiva eles não vão ter o peso que deveriam ter portanto a solução passa de facto porque fazer com que o seu voto contra E se o seu voto contar eles vão poder ajudar a mudar as políticas internas começando desde logo pelos programas dos partidos há profissões que eu acho que nós vamos demorar mais algum tempo a sentir a falta dos que partiram enfermagem porque temos tido uma grande produção de Enfermeiros um pouco por todo o país portanto esse Brasil ainda não se faz notar já outras profissões que estão em grande risco algumas das engenharias e engenharias mais específicas designadamente até a engenharia civil que há uns anos dentários e com a última crise nunca abandonar um país e portanto hoje já temos uma necessidade grande de Engenheiros civis no mercado de trabalho corrente um antigo bastonário da ordem dos Engenheiros Fernandes antes de explicava que hoje seria difícil ele Portugal fazer novamente a expo 98 por estarmos a falar de dinheiro nem nada na parte técnica falada dos Nossos programas de impulso a habitação não estarem não há quem faça não há quem projeto não há quem Acompanho a obras e depois não há Operários portanto esta cadeira faz com que seja muito difícil construir mas eu ia dizer também nos médicos nós temos que ter alguma a atenção à nossa produção de médicos que são muito bem vistos lá fora porque tem grande competência técnica mas cujos salários e sobretudo as condições de carreira são altamente competitivos ou setor público ou privado em Portugal portanto muitos deles sobretudo aqueles jovens que mais ambiciosos eh tentaram também eles a partir e isso vai fazer com que haja no nosso mercado de trabalho algumas que fez específicas Porque nós não conseguimos substituir os médicos muito rapidamente os operários os funcionários dos dos turismo e da hotelaria esses São relativamente fáceis as profissões muito qualificadas que levam muito tempo a formar não será muito simples para nós atraíamos para o nosso mercado de trabalho portanto é Médio prazo e Médio prazo estamos a falar entre 5 e 10 anos é natural que comecemos a sentir esse déficit no mercado de trabalho em relação aos partidos a resolver-se mais pela Via salarial do que propriamente por estes por estes programas tentar encontrar a forma destas pessoas serem mais bem pagas mas não os programas de regresso funcionam quando alguém já pensam em vir e tem aqui um incentivo extra para que eh esse esse regresso pode ter mais algum sucesso designadamente por alguma isenção fiscal que possa ter nos primeiros anos de vida em Portugal e isso de facto compensar eh a perda de rendimentos do estrangeiros a Médio prazo precisamos muito mais do que isso precisamos de facto de alterar estruturalmente a tal reforma estrutural que que importa fazer a mais séria toda é dos salários e das carreiras em Portugal só assim conseguimos atrair e manter em Portugal os melhores e deixe-me dar um tempo de uma profissão muito específica que é Global e em que nós estamos muito pouco competitivos que é a profissão que são as profissões ligadas à ciência ou cientista aqueles que queriam que queriam saber que seriam pentes mas que de facto em Portugal não tem uma grande hiperatividade são precários durante anos e portanto na primeira oferta de um melhor salário um laboratório estrangeiro muda e vão fazer o que sabem fazer bem lá fora e nós ficamos obviamente a perder São Pedro gosto obrigado por pela disponibilidade para se juntar ao contracorrente estivemos a conversa com o professor Pedro Goes é professora associado na faculdade de economia da Universidade de Coimbra onde se tem dedicado a investigação na área das migrações internacionais e não quero mais lembrar que tem o número telefone sempre está à sua disposição para participar ligue demos a sua opinião em direto 1 0 0 2 41 e 85 falamos do 10 de junho Marcelo Souza disse que somos o melhor país do mundo e os imigrantes estão a criar todos os dias de Portugal é mesmo assim concorda digamos o que pensa 91 0 0 2 41 85 e já houve já já temos vários ouvintes tiveram a seguir o teu concelho Maria João propõem o que comecemos por ouvir um áudio do Carlos Silva é de mosteiro Santa Maria da Feira Bom dia a minha opinião que somos os melhores do mundo de frente com a realidade vemos superiores e nem inferior a ninguém temos muito para ensinar e muito para aprender mas pronto vais ficar bem o povo ouviremos sempre essa língua envio mais este áudio para salvar o facto das comemorações do 10 de junho serem na cidade do peso da régua cidade bastante pequenina mas muito acolhedora certa altura das comemorações aproveito para que também para deixar uma sugestão para quem nunca visitou o modelo de ouro que o faça se for a régua e verão o que que é o museu da minha vida bom dia muito obrigado fica também esta sugestão ouvinte que é especial mesmo correto era como é que quer dizer e que essa fica essa correção também avançamos com mais um ouvinte Xavier Vieira está em França é fisioterapeuta Vamos ouvir também o áudio que nos enviou [Música] na França [Música] e mas acho que não estão minimamente criadas condições para que isso aconteça e acho que depois também não vou estar próximamente mas partindo mais para o tema da conta corrente só queria queria deixar aqui uma pequena chega que que é acho que toda a gente está pouco lixa S bonitos [Música] verdadeiramente os portugueses que trabalham em Portugal é simplesmente o que significa os portugueses em Portugal é servir o país com responsabilidade e não servirem-se do país por isso se querem realmente honrar os portugueses trabalho olhem pela vida Portuguesa e não olhem pela vossa vida obrigado e até a próxima nós aqui agradecemos a opinião dos Xavier Vieira diretamente de França fisioterapeuta este ouvinte que diz que gostava muito de regressar mas não tem condições para isso já vamos comentar todas estas informações que nos chegam para já proponho que ouçamos também o Pedro Nunes é professor e é enviou-nos um áudio a partir de valores de Junho porque é uma reflexão cíclica entre nós e inútil que nós fazemos periódicamente neste momento no calendário começaria por por definir este ponto não vale a pena Nós somos o maior país do mundo só somos os melhores somos os mais fantásticos logo por uma razão de ideológica é impossível alguém afirmar isso com conhecimento de causa porque logicamente nós não conseguimos como ninguém nenhum povo do mundo nenhum cidadão do mundo consegue ao mesmo tempo viver crescer desenvolver-se experienciar aquilo que é ser um cidadão determinado país e portanto afirmar que somos os melhores sendo-nos filosoficamente impossível estabelecer essa comparação é uma babizeira e note-se que eu estou a tentar caracterizar um comportamento e não quem tem porque enfim estou a tentar dar esse benefício ao ao ao professor Marcelo mas este comportamento esta atitude é uma babizeira e é uma roseira que nos mantém inferiorizados que nos mantém infantilizados nesta coisa epidermica emocional de vez em quando irmos buscar as bandeiras a Ágata para atrair agitar para o estádio quando a seleção joga ou qualquer coisa assim tão relevante quanto a esta para para o destino de Portugal e de fato Se o professor Marcelo nos conduz nesta via de de quase Irreversível hoje ao que parece porque não não vejo grandes eh grandes eh sinais de nós amanhã sermos capazes de pensar Portugal de outra forma devia lhe professor Marcelo por favor já que não ajuda pelo menos não engonha por favor saia da frente Como dizia outra pessoa num contexto mais mais prosaico não não atrapalhe por favor porque o que nós precisamos é ter pessoas que nos ajudem a perguntar não se somos os maiores ou não porque como uma cabeça de dizer como dar a minha opinião isso É totalmente impossível e portanto inútil de estar com esse tipo de juízo e de e de discurso mas é necessário pensarmos como nação quem somos Quais são as nossas potencialidades Quais são os nossos recursos as nossas competências quais é que são as nossa forças e pelo pelo inverso quais é que são as nossas fraquezas quais é que são as nossas limitações e definir um rumo para nós definir um objetivo definir uma ambição e um problema em um plano para lá chegar e isso é que é próprio de um país maior E aí nesse ponto Já conseguimos compararmos em perda neste caso com muitas Nações do mundo que tem um projeto definido para si próprias e isso é que é necessário hoje neste 10 de junho nos 10 de junho todos e não as Tais baboseiras e os discursos redondos como que vamos ser entupidos mais uma vez antes do próximo ano nos trazer exatamente o mesmo tipo de cerimonial e isso é que é necessário e portanto quem nos ajudar será sempre muito bem-vindo porque é uma ajuda muito necessária professor Marcelo repito se não nos quer ajudar pelo menos não nos inferiorize não nos memorize saia da frente Muito obrigado Pedro Nunes professor de Loures que enviou também um áudio para o contra corrente em linha temos o José Batista é reformado liga-nos de Setúbal bem-vindo ao contra corrente o que que o que é que é pras dizer depois tudo isto já ouvimos até aqui Olha eu estou vendo efetivamente que esteja a ver o que ele disse e de facto olhando para o senhor presidente da república há Patetas e pode chegar aí um Pateta infelizmente a presença da República porque de facto o julgamento que eu faço da história e eu escrevi-me aqui para falar isso sobre o meu passado militar e da Guerra em África e eu amanhã no dia 10 de junho estarei efetivamente a lembrar os meus camaradas que lutaram que perderam a vida pelo pela Pátria e para um país que perdeu valores está a meu ver nos meus valores no meu caminho e o senhor presidente da república representa este facto esta bala esta bala do mal do Mal Caminho eu quando veio 25 de Abril tinha acabado uma comissão de guiné e como militar deveria aos 25 de Abril a partir de nenhum nem tenho partido nem tenho corpo político neste política nem outra tinha as minhas ideias e as minhas experiências de vida mas olhando para esta para esta para essas pessoas que foram eleitas por um certo povo e vende efetivamente o que eles representam na história e as responsabilidades que tem e andarem com estas pateteses muito Sinceramente eu eu sinto-me revoltado com tudo isto acredita que o discurso político no que diz respeito em particular ao tema dos dos Imigrantes não é depois eh consequente com as ações tomadas isto é uma tragédia nós nós já no tempo portanto eu regime dentro da necessidade de melhorar a vida aqui para fora como todos nós sabemos Ah quando saíram e agora além de continuar a mesma isto é uma lenda efetivamente repetitiva noutras condições contra aparências com outras roupagens de maneira que o senhor presidente está a dizer que efetivamente somos os melhores do mundo pá disse para mim efetivamente de maneira que ser Imigrante para mim é uma tragédia porque o país não não deveria estar Nas condições que está Estamos a formar efetivamente pessoas válidas para o futuro para daqui a 10 20 30 40 50 anos etc para podermos nossos anos de história não não deveriam deixar efetivamente a partir dos melhores que temos no país e de facto continuamos antigamente toda a gente saiu do país era dos analfabeto aqueles que tinham vindo da guerra que tinha poucas habitações não tinham trabalho etc etc não havia condições económicas e hoje vemos partir do meio a imigração de válida altamente válida e responsável E andamos nesta língua lenga com o senhor presidente da república efetivamente azar discursos desta natureza e andar a passear efetivamente a comer e e enfim a fazer beijings à custa isso efetivamente a miséria e da pobreza Obrigado Batista Ah bom dia obrigado os debatista que nos ouve em Setúbal é reformado e decidiu participar também na edição de hoje do contracorrentes estamos a falar da nossa imigração Elena e há aqui pelo menos uma uma ideia que parece ser geral que é no fundo a falta de confiança nestas palavras bonitas dos políticos o problema do do do também muito do atual presidente da república que ele é muito hiperbólico quando começa a falar e é claro que quer dizer Portugal maior e menor país do mundo talvez não seja bem aquilo que faz sentido tempo que se eu tivesse sido nem eles tinham imigrado nem os outros que existe estamos a falar de uma imigração até num país muito complicado e um dos Imigrantes portugueses são vítimas e objeto de larga de violência que estou a pensar aqui do caso da África do Sul tivemos até um homicídio eh após um sequestrar muito pouco tempo porque esta imigração portuguesa estamos a falar de uma migração que foi isto para falar para a África do Sul com vai muita madeira Ah é uma imigração muito pessoas com que amiga para fugirá pobreza não muito qualificados e portanto vão apostar muito em Abrir comércios e são muito bons nessa atividade O que é que isto tem expõe-nos muito ah ou à criminalidade é o caso da África do Sul ou quando há situações de esquecer situações de grande agitação política situações até de forte populismo acabam também a ver muitas vezes os serem eles fulanizados como os responsáveis pela falta de alimento aqui estou a pensar claramente no caso da Venezuela portanto é uma é a própria as próprias atividades económicas a que muitas vezes Eles te dão e e com com grande sucesso leva a que sejam mais fácil elemento alvos das instabilidades políticas e dos problemas de falta de segurança ou oureais muitas vezes dos países para os quais imigram quer também chamar a atenção para uma coisa é completamente diferente e migrar agora e à internet que é telefone que há que há tudo que há auto-estradas que há aviões com preços acessíveis do que era imigrar nos anos 60 70 80 pessoas imigravam muitas vezes vinham uma carta muito tempo depois as pessoas podiam estar meses sem ter notícia para saber depois passavam frequentemente a fronteira a Salto portanto era de um processo completamente diferente daquilo que nós temos hoje é eu hoje até podemos entendê-lo no espaço aqui europeu Se quisermos quase como se estivéssemos Estados Unidos já vamos dentro do mesmo dentro do mesmo território é completamente diferente em termos de circunstâncias de penosidade eh não não tem efetiva comparação porque hoje estamos todos muito mais próximos e as pessoas têm ah sessões por WhatsApp para falar umas com as outras as pessoas chegavam estar dois anos três então sobretudo após o primeiro ano de imigração até que havia dinheiro para mandar e o resto da família porque eu estar dois três anos sem se verem sem se falarem e trocando umas partes cartas e portanto a realidade agora é muito diferente muito diferente ainda ainda assim continua a ver muitos portugueses que preferem sair do que termos agora mais preocupados porque eles saírem muito bem vamos continuar a falar sobre este assunto na segunda parte do contra corre hoje estamos a falar sobre os imigrantes porque é véspera de 10 de junho o Presidente da República eh passou os últimos dias e o primeiro-ministro a com a comunidade portuguesa da África do Sul eh a partir de hoje já vai encontrar-se eh com mais portugueses no norte do país eh os eh o modelo de comemoração do 10 de junho tem desde que Marcelo em Presidente Esta dupla vertente em Portugal e fora e é precisamente para os imigrantes que estamos a olhar a ao longo do contracorrente de hoje Francisco Neto [Música] muito bom dia são agora 11 horas já retomamos o contracorrente primeiro falhamos para as notícias que marcam esta manhã de sexta-feira Diogo Teixeira para E começamos esta síntese de Notícias com Eduardo cabrita que já está no tribunal judicial de Évora nem o antigo ministro da administração interna nem o advogado prestaram declarações à entrada Eduardo cabrita vai responder esta manhã sobre o caso que aconteceu há dois anos na a seis Quando um funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na autoestrada foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia ou então ministro da administração interna já o advogado da família acredita que há elementos para levar Eduardo Santos fala de uma questão de Justiça não só para a família do funcionário como para o país inteiro Luís Montenegro escreveu uma carta António Costa ameaçar retirar confiança à direção das secretas o PSD insiste na admissão da secretária Geral do sistema de informações da República Portuguesa e avisa que se isso não acontecer a direção das secretas perderá a confiança do PSD o presidente do partido ameaça assim com o que diz ser um facto inédito na democracia portuguesa a direção do circo deixará de ter a confiança do maior partido da oposição os sociais Democratas vão propor a mudança do regime de fiscalização parlamentar dos serviços de informações do modo a torná-lo mais transparente e eficaz o diretor executivo do SNS Fernando Araújo garante que o encerramento dos blocos de parte está descartado em vez disso vão ser assinados acordos com privados com o Hospital da Luz a couve e Os Lusíadas e ah no fundo para receber em grávidas que não tem lugar no setur público em entrevista ao semanários Expresso Fernando Araújo explica que as baixas vão passar a ser dadas também nos hospitais e que as baixas para doentes de cancro vão ser alargadas a três meses e depois das críticas dos Advogados à alteração dos estatutos das ordens profissionais também os notários lamentam o pouco tempo que foi dado para negociar a proposta do governo o bolsonaro e da ordem dos notários foi ouvido não explicador esta manhã e apesar de criticar e o mostra satisfeito com a evolução da proposta do governo as críticas estão reforçadas pela ordem dos médicos veterinários também ouvimos o bastonário afirmar que a proposta do governo tem pontos Que dizes serem extremamente perigosos como a possibilidade de pessoas não inscritas na ordem exercerem a profissão os serviços de segurança da Ucrânia dizem ter provas das intenções da Rússia de fazer explodir a barragem de carcovca que é grande ter interceptado uma chamada telefónica entre as forças russas com planos para atacar a barragem ainda estão a ser apurados os detalhes desta informação já a Suécia vai permitirá Nato coloque tropas no território mesmo antes de entrar formalmente na Aliança Atlântica o governo Sueco garante que se trata de uma forma de realizar operações conjuntas no futuro o jornalistas principais notícias desta manhã quando for meio dia voltamos a olhar para a atualidade rádio observador 98.3 já seguiram a segunda parte do contracorrente [Música] segunda parte do contracorrente com Helena Matos estamos a falar sobre o 10 de junho Marcelo de Souza disse que os imigrantes estão a criar todos os dias Portugal concorda é mesmo assim queremos conhecer a sua opinião 9102-4185 alternativa é deixar os seus comentários nas nossas redes sociais no site ou então enviar e-mail para ouvinte observador.pt devo deixar a Pereira e começamos esta segunda parte com mais um dos convidados Ah que temos connosco no contracorrente de hoje chama-se Luís Rocha é professor nos Estados Unidos nasceu em Angola ah escreveu sobre o voto dos Imigrantes recentemente e é precisamente para esse texto que eu gostava de remeter um texto publicado em fevereiro do ano passado no no jornal de público para lhe fazer a mais ou menos a mesma pergunta que fizeram na Matos no arranque do nosso programa A pergunta e há há Helena se ser Imigrante portuguesa deve ser cidadão de segunda Agora pergunto e o Luiz Rocha porque é que ser porque é que ser Imigrante português é ser cidadão décima classe porque é isso que defende como está bom dia obrigado pelo convite na altura no artigo o que eu tava a tentar mostrar a diferença de valor do voto de cada pessoa que não deixa de ser cidadão seja no estrangeiro em Portugal não é portanto os imigrantes portugueses só os seus votos só contam para quatro dos 230 deputados da Assembleia da República mas no entanto nós temos Ah só contando os os portugueses que nasceram e Portugal e estão fora são pelo último pelo último relatório que já é de 2019 temos dois pontos Seis Milhões portanto isto nem sequer conta com os filhos com os olhos descendentes Só conta com os próprios cidadãos que nasceram em Portugal e este só contam para 4% dos votos quantos faz as contas e chega a estar conclusão com o voto de um imigrante conta 7% de um voto de um cidadão residente não é portanto daí daí eu ter dito que seria um cidadão décima classe eh quando tiver levantamos a contabilizar o valor do voto em termos de representatividade no Parlamento aqui aqui pode ser curioso Luiz Rocha olhar para para o seu caso em particular porque é eh Professor nos Estados Unidos é portanto Imigrante eh como é que como é que sente Ah é É estes assuntos quando quando houve um discurso do presidente da república como aquele que nós estamos a a citar Em que em que diz que os imigrantes estão a criar todos os dias a Portugal reconhece neste discurso sim não eu acho um bocado hipócrita sinceramente porque a discussão e o aborto isso no tele artigo Tem sempre a ver com a contribuição dos Imigrantes ele é material ou se é simbólica não é portanto no momento a nossa lei a contribuição política dos Imigrantes é considerada simbólica estes quatro lugares que estão no Parlamento são o que está implícito nisso é que vem que é contribuição dos portugueses para a Democracia para o país é apenas simbólica portanto não teria que ter uma contribuição igual a dos outros no entanto depois há sempre estes discursos do que os portugueses dão estrangeiros estão a contribuir para Portugal e que normalmente é de forma bem material não é em termos não só das remessas que enviam mas de todo o primeiro uma uma forma de contribuição no meu caso já não está a perguntar pessoalmente portanto eu sempre tive envolvido tanto na ciência em Portugal como na ciência nos Estados Unidos e e não vejo diferença portanto científica final quando as minhas contribuições são feitas lá ok tem feito bastante projetos científicos também em Portugal Episódio está baseado nos Estados Unidos e depois há também eh esta visão eu penso que a visão Portugal ainda tem dos Imigrantes é que uma visão de título da da do séculos que as pessoas saíam num barco e nunca mais voltavam mas nós estamos num mundo para este treinamento Global portanto principalmente os imigrantes dentro da União Europeia que vão e vem e continuam materialmente bastante envolvidos com com Portugal no meu caso os meus tites por exemplo apesar de terem nascido nos Estados Unidos decidiram dizer em Portugal e contribuir em Portugal meu filho está a fazer por exemplo está a fazer start é é em Portugal e este ano de coisa portanto a contribuição nunca deixa de ser não é apenas simbólica e portanto voltando aos discurso do presidente que é o sistema político português realmente pensar-se que os imigrantes portugueses são uma contribuição material válida obviamente fariam como outros países Portugal é um caso muito raro na na na na contribuição política dos eh dos seus cidadãos dos Estrangeiros por exemplo eu também tenho sido adiabre a cidadania americana tal como os meus filhos e e nós temos o direito de voto igualzinho a 100% a qualquer americano que esteja nos Estados Unidos não interessa Onde está Isso é isso é normalmente a realidade em todas as outras democracias europeias o a pessoa por não estar em Portugal continua a contribuir a mesma maneira para a política do país é diferente ali este seu artigo eu sei entre 75 e exatamente gostei particularmente daquele daquela referência a Isto ou seja uma das coisas que é importante nós sairmos do nosso país e vermos outros países É que percebemos que aquilo que nós temos aqui como certo e questionável não às vezes não é nada inquestionável e pode fazer-se de outro modo e em relação ao sistema eleitoral essa parte tem muito interessante ou seja que debatemos tanto e até por todo um conjunto de razões Eh que que não vale a pena agora aqui referir as questões das eleições nos Estados Unidos o sistema de voto nos Estados Unidos que levamos dias horas a debater o voto por correio o voto eletrónico os cartões de voto nos Estados Unidos tudo e depois há aqui esta questão que não debatemos nem falamos e que é os americanos desde que contribuo fiscalmente nos Estados Unidos estejam onde estiverem o seu voto é igual que estejam eles na Austrália ou em Nova York exatamente e até às vezes pode poderia ser argumentos aqui outros países porque nós temos uma quantidade enorme português no estrangeiro portanto isto devia ser complicado mas outros países como a Irlanda que também tem uma grande quantidade da sua população fora também os dois são votar por inteiro né portanto isto é uma é uma discrepância portuguesa em termos e fala-se com aquilo ainda bem que está a dizer este assunto porque eu era este teu note imenso fala sempre quando há alguma coisa que acontece nos Estados Unidos ou na despense fala sempre muitas das do que não é justo para determinados neste instante Segall tem esta esta injustiça enorme com os seus cidadãos e ninguém se preocupa muito em falar sobre isso eu em termos dos votos por exemplo por acaso tive sempre em Portugal mas oficinas eleições presidenciais nos Estados Unidos há de passar lá mais tempo do ano do que em Portugal Ah e voltei sempre porque correspondência nas últimas nas últimas três eleições nos Estados Unidos e não houve problema qualquer está na altura em Portugal aliás passei praticamente a pandemia toda em Portugal portanto todas as eleições foram foram feitas à distância para os Estados Unidos e acha que se houvesse uma maior proporcionalidade entre o voto dos Imigrantes e o número de Deputados que elegem e não apenas aqueles simbólicos quer dizer porque votar para o simbólico embora o simbólico seja muito importante mas em termos práticos depois aquilo vão se traduz em nada ou seja acha que se houvesse uma maior proporcionalidade entre o voto dos Imigrantes e o número de Deputados que elegem que a participação dos Imigrantes nas eleições portuguesas seria superior penso que apesar de haver há outros problemas mais concretos temos o acesso não é devia ser facilitado o voto à distância nos Estados Unidos eu vivi de primeira estava no estado do Novo México e aqui em Santa Fé que é no meio do deserto e depois no estado de Indiana e não havia não havia nenhum Consulado Português perde para isso sabe portanto é impossível era impossível estar o meu quando estava em Santa Fé e São Francisco que seria só os quatro horas em vou quanto mais de carro não é portanto é obviamente à partida não se poderia não não podia votar ah e e eu acho que muitos portugueses encontram-se nessa situação portanto além do voto Simbol a pessoa depois vota ainda menos depois mas isso simbólica que não vale nada porque é que eu vou dar outra Bem Estar Portanto acho que as duas coisas estão ligadas a não ser simbólico mas também ser um bocado mais fácil voltar a distância de alguma maneira como os Estados Unidos e outras democracia gratuito Eu também queria frisar que além disso quer dizer o valor material também eu acho que queria um valor muito bom para a própria democracia Portuguesa que os imigrantes votassem principalmente têm estado têm gostado da salada quantidade de jovens que saem de Portugal quem é melhor do que eles para para também contribuir para a democracia portuguesa Porque eles sabem as razões porque é que saíram mas também encontram outras soluções para vocês problemas fora de Portugal que podem trazer para dentro e às vezes coisas boas às vezes coisas mais portanto eu não sei quem é que tem medo da contribuição dos Imigrantes portugueses na na democracia portuguesa diretamente não só se envolviamente porque eles poderiam trazer uma grande mais Valiente termos de ideias Ah para para o processo político e e mas não basta regressar é possível aproveitar digamos assim usando aqui uma uma expressão se calhar que não é mais feliz aproveitava os imigrantes sem ser necessário que eles voltem a Portugal tentar essa aproximação pelos a contribuir para o país de facto eu acho que sim aliás porque se calhar os votos da imigração perdemos o contacto com a Luís Rocha Professor nos Estados Unidos nasceu em Angola estava a contar-nos também parte da da sua experiência eh e eh a opinião que tem acerca do do sistema eleitoral Helena porque de facto é um ponto é um ponto fundamental nesta nesta discussão mas se calhar fazer até a pergunta que fiz a opção Luiz Rocha agora no final é possível que os imigrantes possam contribuir também mesmo que estejam fora do país isto estou a falar de contribuição não necessariamente dinheiro arremessas eu eu creio que há aqui dois pontos Ah para lá da questão que voltar próximo bólico Ah enfim quer dizer e percebemos que o sistema leve eleitoral português não é tão Universal como não como Nós pensamos No que diz respeito ao voto dos Imigrantes há aqui um ponto que me parece ser particularmente relevante e que é já não estamos nos tempos imigrava para o Brasil e sabe-se lá depois se voltava e quando é que voltava e depois descobrir se ninguém enriquecido muito era brasileiro tudo isso não Ou seja hoje nós temos uma muito maior mobilidade e portanto a participação eleitoral sobretudo do jovens eh Imigrantes de dia uma ligação até política ou país a ideia de que o país não é aquele sítio com muito bom clima pessoas muito simpáticas ou de um dia nós partimos e que Voltaremos quando formos mais velhos ou seja manteria uma ligação apenas escolhas que o país faz e portanto isto parece esta abordagem parece ser particularmente interessante porque é chamada caiu e acho que podemos retomar agora também só para terminar a ideia que estava ah a dar-nos e para aí para seguir também nos despedirmos não sei a cama não sei exatamente onde foi interrompido neste momento a dizer que os próprios lugares mesmos poucos simbólicos que estão uma forma de integrar mais ativamente politicamente os imigrantes iria obrigar que os representantes no Parlamento que foram eleitos sejam eles próprios Parque da diáspora não sei eh é uma ideia em vez de serem pessoas que partido coloca nesses lugares mas obviamente expandir este lugar eu penso que as ideias como eu estava a querer dizer da das ideias das pessoas que estão neste estrangeiros são contribuinte muito importante e peço o que a Helena tava agora a dizer que a imigração é muito diferente hoje em dia ah eu pessoalmente dentro da União Europeia mas mas também para fora as ligações foi muito mais rápidas Há uma grande proporção de jovens que são cinco ou 10 anos a trabalhar no outro país Ah da União Europeia depois voltam a há que repensar Qual é o que é que quer dizer ser cidadão português e e fazer realidade desta simbolismo que se fala só no 10 de português estão espalhados pelo mundo mas não vamos estar só espalhados por usar a camisola de futebol do Ronaldo Vamos tentar estar ligados de uma forma mais material não é nos Rocha Muito obrigado pela disponibilidade para se juntar ao contracorrente a Luís Rocha é professor nos Estados Unidos nasceu a em Angola a e a defende como ouvimos também aqui que seja dado mais peso eleitoral aos Imigrantes portugueses ah nomeadamente na atribuição de mandatos pelo menos equivalentes àqueles que são Dados aos residentes em Portugal no contracorrentes temos os agora alguns ouvintes em linha vamos ouvi-los também o Pedro Rosa vive em Madrid trabalha na área do marketing Ah bom dia Pedro Rosa se calhar começaria por lhe perguntar está em Madri trabalha em Madrid Ah o que é que eu faria voltar sim perfeitamente até Madrid e é uma necessidade para mim bastante organizada não é em termos de transportes por exemplo eu em casa dos meus pais estavam a viver eu eu estou em casa às vezes então mais ou menos eu vejo o centro como se alguém marca dois três Transportes então só isso demorava se eu fosse que os meus espaços de carro que demorava uma hora diariamente uma hora e da outra volta por causa que como sabem o trânsito em Lisboa eu que me faria voltar eu acho que essas condições que pessoas que vivem fora de Lisboa bons Transportes na cidade organizada também os impostos em Portugal eu pago aqui se calhar menos 10% de impostos em Portugal uma diferença muito grande Portugal neste momento com uma conjuntura política que me permita voltar não não dá condições não dá e mais ou menos três pontos organizações em termos de mobilizada Como assim peço desculpa não entendi a pergunta no fundo aquilo que nós temos estado a discutir é esta falta de do valor que é dado aos Imigrantes muitas vezes só em discursos como 10 de junho é que se faz referência à importância que tem sendo que aquilo que está a ser aqui a defendido ao longo do programa que essa referência é meramente teórica no fundo é perceber se rever nestas palavras do presidente da república que diz que os imigrantes queriam todos os dias de Portugal e mais do que isso se depois as ações políticas são consequentes com este discurso eu eu confesso que não vejo mais na nas políticas da iniciativa liberada defendem mais jovens portugueses a não inigências de Portugal mas não vejo pelo menos o que signo peixes políticas para trazer para trazer os jovens fala-se muitos não mas as digitais mas não há políticas que tenham os jovens em Portugal porque trazem sempre pessoas com muito valor fora do que tem assim tem muito valor a tomar reconhecido aqui em Madrid tem muito mais valor aqui em Madrid e reconhece muito mais e agora são a pessoa que quer foi e não se importa português porque realmente aqui em Madrid tem um valor muito grande e em assim que que não é valorizar Obrigado Pedro rosa é um português que vivem a Madri e trabalha na área do marketing vamos eh voltar a ligar-nos aos estrangeiro porque o próximo ouvinte do Jorge da vida eu moro no Luxemburgo é médico este eh tema está naturalmente lei na sustentar muito interesse dos ouvintes que temos eh por aí fora também é bom perceber porque há tanta gente que nos houve fora de fora de Portugal sempre que fazemos programas sobre a imigração isto acontece O que é o que é muito sintomático e prova que as pessoas estão ligadas ao país Jorge da Vida Qual é a sua opinião muito perfeitamente assim muito tempo poder dizer muitas coisas sobre a minha carreira como Médica aqui que gostaria só para situar a minha situação pessoal Aqui começou a 34 anos portanto e um de Junho passado um pouco mais de uma semana portanto 34 anos que eu vim trabalhar para aqui nesse sentido não estive propriamente à espera de apelos feitos pelos dois primeiros ministros coelho quando disse aqui há tempos que os jovens médicos imigrar acho que também não estava aferir só ao médico estava a referir esta as jovens licenciados de modo geral como forma de resolver a sua situação profissional que presume-se relativamente a esses era pouco favorável do sentido em que ou não encontravam colocação à medida das suas aspirações ou não encontravam colocação de todo a situação há 35 anos 34 35 anos era bem pior e faz-me sorrir um bocado verificar agora que quando se fala na fuga de Servos para os estrangeiro pensar que isto é uma coisa nova não é nova a situação em que ele encontrava naquela altura era completamente sobreponível àquela em que se encontram os jovens médicos e outros diferenciados hoje em dia só que mas nisso felizmente tá programas como a rádio observador que se faz Eco deste tipo de problema e portanto eh Ainda bem desse ponto de vista é um fator muito Positivo eu saí porque depois de já agora tenho 69 anos portanto até já me formei embora continuar ativo e portanto quando sair de Portugal tinha 35 aproximadamente o que em si é também algo significativo Demorou algum tempo para tomar a decisão foi possível quando foi possível e depois nunca mais voltei a Portugal Até hoje embora Claro desloca aí consequência e daqui umas semanas Aí estarei a apanhar sol se Deus quiser porque é que não voltam definitivo é cada vez é mais difícil não porque eu não tivesse equacionado essa solução aqui há alguns tempos mas quando fazemos contas e verificamos nomeadamente a atitude que o estado português tem pronto os imigrantes era dessa questão que eu queria falar Eh verifica que eu vou fazer isto para quê para tanto prejudicar eh para ter menor qualidade de vida as pessoas fazem este balanço é claro que há caso são casos não é e agora há pessoas que têm razões familiares e outras que justificam considerar com mais seriedade e hipótese de um regresso definitivo que no meu caso pessoal cada caso pessoal é o que é portanto ainda não pretendo que as minhas circunstâncias pessoais aqui tenham que ser consideradas paradigmáticas da generalidade dos Imigrantes portugueses que há todo mundo de forma não é mas eu só queria chamar a atenção para um para o menor pode parecer um pormenor um bocado riqueiro mas que revela bem a atitude que está português tem perante dos Imigrantes e que só tem explicação de uma palavra é desprezo e ignorância e não vontade de resolver os problemas eu sou proprietário de Marita educação que tenha Lisboa numa região muito Central que desde 2017 foi quando essa moda começou passou a levar determinadas artérias da capital aquilo que se chama agora o estacionamento brilhante dedicado eh residentes mediante à fixação dentro do carro de um disco que comprove essa essa condição Eu claro tenho um carro com matrícula estrangeira e quando vou secar em Portugal coisa que faço no verão a circulo naturalmente com ele como é o carro por aí e um dia em Meo tentar resolver e regularizar a minha situação tudo o que era comprovativo que ideali que que acontece de casa a água da cidade essas coisas aquilo que é melhor pedir quando apresentei os documentos do carga e a senhora viu que era um carro estrangeira Ah não Isto é só para pessoas com residência fiscal em Portugal que ainda a última vez que tentei o argumento utilizado para porque é que Isto é ridículo e é idiota sendo proprietário daquilo para tudo que são impostos e mesas adicionais ou em mi taxas e taxinhas associadas àquelas contas de água ligada de eletricidade que como a própria observador eh se tem feito o eco adularmente Portugal é bastante pesada e aqui neste Tratado de querer fugir impostos que trata-se de Pretender usufruir um espaço de residente e já agora durante pouco tempo ao longo do ano para que passa a maior parte do tempo aqui não é não é Lisboa e portanto desse ponto de vista ainda por cima em alturas do ano em que os os betas normalmente inserir saindo da capital portanto há mais espaço disponíveis por outras palavras eu sobrecarregaria pouco aquilo que é a carga imaginamos que é grande não é sabemos que é grande de carros em certas zonas da capital mas numa altura do ano em que ah os Beta especial ausentam isso até precisaria pouco mas esta obrigação de ter residência fiscal e que só merecer atribuído de já tivesse Ah claro que disse então muda a matrícula para matrícula portuguesa mas seriam também não fazia muito sentido porque depois não dava convocado com uma tripa Portuguesa e todas rouba fora não não seria muito muito lógica agora onde Isto é completamente absurdo foi quando comecei a dar conta que havia carros com materiais estrangeira com disto e nem me observação com certeza estudantes Erasmos que tem esse direito o ridículo é o seguinte eu poderia alugar um quarto desta casa que tenho há um restaurante Erasmo e ele sem obrigações fiscais de qualquer natureza ele obrigações fiscais de qualquer natureza poderia usufruir o lugar de estacionamento na capital coisa que eu que cumpre as minhas obrigações fiscais portugueses Apesar que realmente isso isso estrangeira não posso portanto dizer isto é melhor claro nem querem ouvir passam à frente pois é assim é assim eu fui várias vezes junto várias Instância dar conta chamada atenção para esta situação e para a falta de lógica daquela Comporta e que ali que se mantém mas sem qualquer espécie de eco de maneira nenhuma que seja ou seja eh parece-me que a luz da lógica um residente que o sul pouco tempo que sobrecarrego portanto pouco o espaço disponível para estacionamento trata-se mesmo não tenho aqui uma hora para estar digamos a descrever mas o rolência e esse é um dos casos que identifica como como paradigmático sim porque como deve imaginar Ah não há alterações de regras de estacionamento no verão ou quando estou por exemplo em Lisboa em agosto continua a ser obrigado ah por lá um tabelinha com com comprovativo estou a pagar e que tem é claro às vezes quando Claro outros sítio porque seria uma sobrecarga bastante grande do ponto de vista eu chamo aqui atenção Câmara Municipal de Lisboa o senhor Carlos moeda Carlos moedas para esta situação ora o problema é que me parece que a câmara não manda nem a Melo é exatamente o contrário é não quem manda nós que estamos cá também achamos isso nós gostamos eu tenho aí amigos e portanto é um assunto recorrente de conversa que saber o tabernáculo conhecimento das coisas idiotas que se passam visitados com as pessoas que circulam mas aqui o aspecto Central é este é um estudante Erasmos ele não paga impostos exatamente o espaço onde eu vivo digo contradição que deixa que deixa esse problema em evidência na minha casa mas sei que há pessoas que é o que fazem e portanto essa esse cenário torna isto digamos completamente deprimento e como digo se quiser podemos estar aqui mais uma hora a falar mas não temos tempo devido Muito obrigado muito obrigado Jorge da vida é médico relembro que estávamos eh a falar que estava a falar connosco a partir do Luxemburgo Ah vamos ouvir também André Macedo de Braga trabalha num departamento financeiro de uma empresa Qual é a sua opinião acerca deste assunto André perfeitamente o primeiro lugar agradecer a oportunidade e cumprimentar é isso todo particularmente ah Elena Matos que é um prazer ouvi-la e todos os ouvintes sobre o tema eu gostava no ano passado eu sou de Braga no ano passado e na altura lembro-me de de fazer um exercício que era pensar no que é que eu gostaria enquanto jovem diz e não há anos o que é que eu gostaria que fosse o discurso do senhor presidente ou naquele caso do convidado que agora não me recordo do nome e lembro-me que gostava de falar sem mais do presente e do Futuro de Portugal e aquilo que aconteceu foi que voltamos a glorificar o nosso passado e é interessante porque eu acho que não haja qualquer português mesmo aqueles que com menos de Formação que saibam Qual é o passado de Portugal e do nosso passado glorioso no meu ponto de vista assim não é Ah mas fala-se muito pouco daquilo que deveria ser o presente de Portugal e o futuro E porque é que os nossos jovens e negro eu não passaram de escrever um artigo para observador que o intulei queria o mês de agosto sei lá precisamente sobre o facto dos meus amigos estarem imigrar acho que nós devemos perguntar porque foi responder uma uma pergunta é quase enquanto não respondermos nós não vamos ficar online nenhum que porque é que os nossos jovens eu os portugueses que imigram têm sucesso num país estrangeiro e eu tenho familiares que migraram com uma mão à frente outra atrás durante 70 e sem saber ler ou escrever e aos imigraram e vieram para Portugal Que riqueza a montarem a empresas e tiveram Ah algum futuro mas porque tiveram acesso a uma coisa que é chamada capital que foi o que eles foram a ganhar lá fora nós vivemos num país em ser circuito fechado em que existe uma espécie de tesoureiro que é quem tem acesso ao capital que é o que está no poder normalmente do dinheiro que vem de fora porque também ele era Matos estava isso melhor do que há 500 anos que nós precisamos num país em que temos a ideia de que capital tem que viver sempre eu recomendo a leitura do livro que é as causa que retrata bem o que é que o que é que é o nosso país o que é que é história dos últimos tempos anos em que nós achamos mesmo que o capital vem fora e por isso é quem tem a chave da Drogaria é o rei o rei da festa horrível do país enquanto nós não conseguimos mudar este paradigma para minha excelente Portugal deixar de ter a esmola estrangeira Talvez nós nos começássemos a virar para dentro ou então fazemos todos aqui e íamos à procura outra vez lá fora mas eu acho que enquanto não respondemos esta pergunta que é porque é que os portugueses têm ah sucesso no estrangeiro e em Portugal Tem uma dificuldade enorme em conseguir construir coisas a partir do zero eu acho que que nós nunca vamos ah conseguir sair disto porque nós vivemos deixa-me só dizer nós vivemos num num dia aberto principalmente na Europa como é que nós vamos conseguir convencer um jovem a esta me deu caridade porque nos enganar para as Universidades Nós estudamos disseram-nos que nós íamos ter um bom salário ah íamos ter uma boa vida e não é verdade isso é mentira mentira porque o que nós estamos a assistir à minha geração é que ouçamos daqui ou temos que aceitar estamos eu queria dar e o que tá a acontecer é que os jovens estão na aviar a sua vida seja para constituição família seja para eh ter uma casa o que seja em pó do dia que nunca mais vem porque não vai chegar e vai ser sempre igual e nós temos Ah que aceitar estamos a aceitar a viver claro que nós vivemos muito melhor que os nossos pais mas seria disparar que hoje em dia nós já tivéssemos acesso ou uma casa a conseguir ter conseguido deslocarmos um bocado de pessoas numas férias e claro que há quem faça mas nós continuamos ah na mesma medida eucariedade em que estamos nos nossos pais estavam e estamos a ter outra coisa muito interessante as pessoas dizer que é terminar assim que é para terminar que é nós passamos de um tempo em que os filhos meteou dinheiro na casa dos pais para os pais e os avós não tiverem em casa dinheiro na casa dos filhos ficam estes pontos de reflexão Agradeço ao André Macedo que nos liga de Braga já vamos continuar a ouvir eh alguns dos ouvintes que querem participar no nosso programa eh como como dizias Helena de facto estes problemas eram sempre muito interesse hoje não é exceção temos uma lista grande de ouvintes muitos que nos ouvem a partir dos estrangeiro mas para já estabelecemos contacto com o professor Jorge arroteia é professor da universidade de Aveiro tem ah investigação publicada precisamente na área da imigração Portuguesa bem-vindo ao contracorrente Por que que os portugueses continuam a imigrar tanto mais os meus cumprimentos ah a todos os participantes A Dra Helena de Matos e a todos os outros participantes que têm enfim partilhadas as suas ideias ah neste neste programa aberto eu não queria pegar em digamos assim achei longe do passado mas uma coisa é certa é que nós em 2023 apesar de vivermos há 50 anos em democracia nós ainda não conseguimos arrumar a casa e arrumar a casa no sentido que lhe dava ou utilizei quase 50 anos justamente eh da intensificação de um Êxodo que é o chamado Êxodo português que nos vem Relembrar os muitos ciclos de imigração que nós há mais de 500 anos estamos a viver e que Ah temos ah diagnosticado ou que algum cientistas sociais ou escritores ou políticos do passado ah portanto conseguir identificar como como gajo Oliveira Martins este O senhor falou agora eh lembro onde era que então muito bem eh que não conseguimos arrumar a casa e não se conseguimos arrumar a casa não sei se é para um sentimento eh digamos assim inteirinhos eh que está em manhã na nossa raça à nossa cultura à nossa maneira de ser ou se não é ou se é pelo contrário devido a uma eu chamaria uma miopia política em relação às perspectivas e a e é o significado real da ligação bom o capital como digo foi dita Ah agora nós entendemos que o capital temido fora certo mas o que é certo é que nós também pouco fazemos em relação à alteração deste deste paradigma ah permitindo que o capital seja gerado cá dentro Isto é não há 50 anos ou praticamente há 50 dos anos 80 nós começamos a assistir a um processo magnífico dos democratização do ensino de democratização do ensino superior com a criação de uma rede alargada de estabelecimentos do ensino superior politécnico do ensino universitário eh públicas privadas com as suas divergência com os seus problemas com os seus as suas questões com as suas fraquezas com as suas potencialidades bom e portanto isso estou-me a lembrar alguns estudos ah nomeadamente do do professor alguns Matheus ah sobre ah portanto ah esta é perspectiva sem integração de Portugal na União Europeia e outros trabalhos por exemplo como do Engenheiro Roberto Guedes sobre a importância dos recursos humanos na formação de um capital humano e de um novo capital humano pudesse alavancar Ah o estado de desenvolvimento de Portugal que até aos anos 70 estava alavancar justamente no comércio externo e eh no turismo que se intensificou depois dos anos 60 depois as comemorações eh retinas e fundamentalmente nas nas remessas dos Imigrantes para ver nós não conseguimos e não conseguimos eh susterem e e orientar essas remessas para ah iniciativas produtivas de âmbito público alargadas Ah mas sim canalizamos ou permitíamos ou talvez por por razões e interesses da nossa personalidade para a digamos assim investimentos pontuais que estiveram na base na origem da da formulação do crescimento urbano do crescimento Rural há pouco as pessoas se ele falou penso que foi no princípio da doutora Matos falou ah nas nas onda dessa enfim que foram um dos aspectos e que sinalizaram a imigração portuguesa durante anos 60 olha durante os anos 60 e 70 vamos ver porque é que os portugueses continuam a imigrar tá aqui uma uma uma perspectiva que eu associo muito e que associo em primeiro lugar nós continuamos a ter da imigração uma visão muito meio que ah penso que o colega de Coimbra o pedagogia há pouco referiu ah sobre as questões da natureza política nós temos uma comunidade alargada É certo que essa comunidade que reside nos estrangeiro Ah não está devidamente identificado ou está parcialmente identificada porque as dificuldades que se levantam hoje em dia aos nos consoados relativamente à extinção dos portugueses ou do estrangeiro continuam a ser extremamente dificuldades lesões burocráticas que ultrapassam muitas vezes a própria autoridade consolar e digo isto com razão e com conhecimento de causa porque tem dois filhos emigrados ou no Reino Unido e outro no Dubai eh e outra no Dubai e curiosamente eh ainda não conseguirem encontrar um espaço na App do consulado para se inscrever em até regularizar a sua situação bom mas isto é um rapaz bom e portanto há uma miopia política que talvez agora o processo irá ser inaugurada Amanhã a partir da África do Sul o mapa app em que o Imigrante pode ter acesso ao serviço consolar será bem-vindo será bem-vindo se for efetivamente acompanhado a 100% para as perspectivas e por uma reforma por uma pela reforma administrativa que todos nós sonhamos que se concretizam a sociedade portuguesa bom superior com toda a mobilidade estudantil que se incrementou nomeadamente no âmbito do programa Erasmos foi e tem sido e bem para nós é um fator decisivo para que os estudantes portugueses conseguissem alegar os seus horizontes e eu fiz a universidade durante os anos 60 não podia sair ou por sair porque não podia ir a Espanha porque estava sujeito às leis do cumprimento de serviço militar e era impensável sair do país porque não podia portanto nós estávamos muito muito limitados nas nossas nos nossos contactos com com exterior depois a partir nomeadamente dos anos 60 quando comecei a preocupado com os problemas da imigração eu tive dificuldades não tensão de muitos dados porque eu era fui considerado algumas vezes como porque as pessoas então acabam por que é que quer saber coisas da imigração bom hoje em dia portanto eh eh o capital humano está a ser eh formado nas nossas universidades no nosso colite técnicos eh mobilidade Erasmos é um incremento e muito bom para que a população eh e os estudantes saiam do seu país durante um período de tempo em que Eles tomam contacto com novos realidades tomam contacto com novas métodos de gestão e de processos e de relacionamento humano e não admira que quando chega em cá eles quer experimentar uma outra realidade que não é esta de uma maneira de um país à beira mar plantado com a sua miopia centralizada e centralizadora e pouco aberta às iniciativas individuais Bom vamos lá ver quando nós quando nós fazemos comparação com o salários reparo Ele custa muito custa muito do professor de vários anos não está nada a ver agora estou a apresentar mas custa muito ver eh nas portanto em situações que não são condizentes com aquelas que foram anunciadas às próprias instituições nas próprias instituições de ensino superior e isso já foi referido há pouco e muito bem custa-me ver ah um desaprovamento desaproveitamento humano intelectual científico de quê dos alunos bachareis ou licenciados que hoje em dia não encontram outra perspectiva que não seja a caixa do supermercado ou aqueles trabalhos em concentras ou outros ah outros trabalhos que não dignificam que não aproveito expectativas do Futuro portanto eu penso que há aqui uma um conjunto circunstâncias nós resultados ah circunstâncias muito complexas muitas versas e de que mais e nós não conseguimos ir com muita mágoa e nós não conseguimos ainda e radicar o provencionismo eh que Reina em muitas das nossas instituições eh em muitas das nossas instituições e de que é um profissionalismo e eu diria mais um para o que ali mesmo e um para o que eles me identitário de portanto de como a perspectiva política marcada de Ah que não se com a duna com a democracia de hoje Isto é as nossas ideias Nós podemos ser projetos muito bons muito interessantes mas se elas não se ajustar e aos interesses das elites do poder em prática concretizar Obrigado por Jorge Arrotei a professora da Universidade de Aveiro tem investigado muito esta área da imigração a portuguesa estamos rapidamente a caminhar para o fim do nosso programa vamos Ah ainda tentar ouvir mais algumas das pessoas que se inscreveram participar para participar no contra corrente é o caso do Carlos marçalo é camionista em Inglaterra Qual é a sua opinião Olá bom dia bom dia a todos Então olha a minha opinião é assim eh é claro que vá lá eu dizer que isto eh com o Imigrante hum não é bem visto nem é bem tolerado Ah em Portugal em Portugal pela classe política e e é um lugar comum toda a gente sabe não é Ah eu lembro-me que eu fui emigrante dois períodos da minha vida estou a ser um segundo ainda me lembro de 89 de 89 até 94 eu tive aqui na Inglaterra também era tudo muito diferente como dizia aliena Matos cartas de 15 em 15 dias para Portugal tudo fonemas de 15 a 15 dias para Portugal e não podia passar dos 5 minutos senão lá assim ao orçamento viagens de avião a Portugal uma vez por ano porque eram mais caras no início dos anos 90 é importante isto agora com a internet e com e com dá para ver a televisão dá para ouvir a rádio como estou a fazer todos os dias Eh claro a imigração hoje em dia é muito diferente para esta-nos ao virar da esquina agora eh torna-se ainda mais bizarro não é quando certos iluminados como por exemplo um tal de pseudo um local precisa ao iluminado que chegaram em Miguel faz a Tavares disse que ah e disse e passa citar Ah não convém que os imigrantes votem Porque maioritariamente vão votar não chega e isto parece eliminado que é uma pessoa que toda a gente sabe que gosta muito de respirar quem dá sopa e depois eu também tenho também já foi referido aí familiares na casa dos 60 anos de idade que já não vou voltar a Portugal já está na pré-reforma já tem os pesquisadores alguns já são a voz e sempre hoje tinha um bocado em Portugal e foram a Portugal vende-la esperanças de voltar à reforma e tenho olha neste momento não sei se consigo garantir se especialmente os meus filhos vierem para aqui como parece que a ideia eu estou a tirar aquele curso na universidade que é estudar para Imigrante é melhor é o melhor caminho que se pode tirar em Portugal é o estudar para imigrante e depois temos um presidente da república sinceramente quer a mim dá-me nervos já eu quando a ele e o Costa Eu já eu já tiro no mute que eu já posso ouvir quando temos um presidente que diz está sempre a acabar as forças armadas e ele quer vergonha que tens forças armadas da Sucata se nós tivessemos em guerra nem chegarmos a dar o primeiro tiro ah tá tudo direito que diz isso É que somos os maiores do mundo dá vontade de dizer uma coisa é pá nós podemos ser os melhores do mundo mas é claro política portuguesa é mais real do planeta Carlos Marcelo muito obrigado Vamos ouvir mais uma das pessoas que se inscreveu Manuel Santos eh liga-nos da Holanda é reformado pedir que tentar ser o mais conciso possível para para conseguirmos ainda ouvir mais um a 20 anos terminamos Com certeza eu só quero desejar para já Um bom dia para todos ah passou Imigrante há mais de 60 anos ah vivemos Moçambique que foi chamado retornado e depois em 75 quando acabei o meu serviço militar em Moçambique foi para a África do Sul onde os meus pais já viviam e sentar porque eu sou em 2001 para Holanda onde estou a viver até hoje Ah também tenho o meu apartamento em Portugal gosto muito do meu país eu gosto de tudo e queria dar um pequeno tocador a Dona Helena Matos que disse que a África sou praticamente tem muitas madeiras 74 75 veio muito retornado de Angola moçambiqueiros da guerra e e lá viveram e muitos chegaram a ter o nome de comendadores pelo trabalho desenvolvido juntas comunidades portuguesas e essa isso que eu desejo desejo um dia 10 de junho Muito feliz obrigado Manuel Santos da Holanda Domingos Silva está em Lisboa é gestor Portugal da ouvido valor aos Imigrantes Olá bom dia como tem ouvido e como seria natural e Óbvio Portugal não dá o devido valor aos Imigrantes não é o seu trabalho nem a sua força de trabalho nem o trabalho que os imigrantes fazem por Portugal fora de fora das nossas fronteiras sintomático que as barbaridades e os banalidades que os nossos políticos dizem e fazem não não tocam nos no na vontade dos Imigrantes de voltar e depois da conjuntura política o fanatismo e o fundamentalismo fiscal e tributário uma conjuntura política São 50 anos 50 anos de alternância democrática entre o PS e o PSD O que é que isto não teve alguém a estar cá rigorosamente nada mas os imigrantes falaram já falaram e falaram bem eu só ia gastar mais uns 30 segundos com uma coisa interessantíssima do 10 de junho normalmente e vou aqui fazer minhas as palavras do Fantástico Alberto Gonçalves que é sobre a distribuição de pendoricalhos vai ser mais um dia Fantástico para a distribuição de pedoricalho e só vou para terminar ler o verso de alcinha de das medalhas de ruivo Quem és tu de onde vem conta-nos lá os teus feitos que eu nunca vi pátriar assim pequena e com tantos peitos enfim mania de mania das grandezas continuação de bom dia um ótimo fim de semana bom 10 de junho bom dia obrigado Domingos Silva chegamos assim ao fim do contra corrente e ainda ficaram pessoas por ouvir e Lena Mas eh e pedimos desde já desculpa mas oportunidades não faltaram até porque já não é a primeira vez que trazemos este tema ao programa mas muito rapidamente notas finais olha em primeiro lugar isto prova que os imigrantes estão ligados a Portugal estão ligados entre outras coisas erradas e observador ou vai querem dizer querem dar a sua opinião e percebe-se aliás é quase perturbando quando se percebe que algumas pessoas têm imigrado em diferentes continentes né porque nós temos aqui ouvido ouvintes por exemplo o que estiveram em Moçambique África do Sul agora a Holanda há há até pessoas que ainda fazem uma ida depois muitas vezes África do Sul África do Sul Venezuela Venezuela depois por razões obviamente do presente para o outro local portanto eh ser imigrante não é muitas vezes também o ir daqui para um sítio para ficar lá que tinha isso sossegado não é assim há uma frase penso que é um do Professor Magalhães não sai que é quem a imigração é uma componente estrutural da sociedade portuguesa não é portanto há uma ideia o Seu Jorge arrotar também desenvolve essa ideia em algum assunto feito aqui nosso convidado Ah é difícil encontrarmos um tempo em que em Portugal não se debata a imigração o Garcia de Resende Garcia de Rezende século 15 16 eles escreve vimos no reino de meter tantos cativos que ser erem suas naturais que se assim força ou mais eles que nós a me ouvir ou seja há um reino dos estávamos a chegar os escravos estavam a ir embora os naturais então é esta questão do do partir e depois também o debate sobre quem é que chega estes aqui claramente como escravos é é um debate que é que é contínuo no tempo agora eu penso que nós podemos tirar aqui uma conclusão e até para acabar porque já sai que não tenho mais tempo que me parece ter sido importante que é a questão do voto houve medo do voto dos Imigrantes óbvio que se achava que eles iam votar mal em 75 não é com os imigrantes eram reacionários sobretudo não estavam muito adeptos do modelo povo MMA Como diz barra socialismo e portanto houve medo desse voto agora estamos aqui muitos anos depois existem sistemas de voto Seguros à distância enquanto corria ao programa até sei lá uma divertida ver a distância dos consolados Ah assim inviável só por absoluto dentro do próprio país não é viver muito tem mochila é um país muito muito é praticamente inviável e não é apenas para o voto é própria rede consolar de apoio aos Imigrantes portanto eu acho que hoje tecnologicamente é possível fazer coisas completamente diferentes anular estes distâncias físicas mas eu penso que os partidos têm mesmo discutir o o a questão não apenas como votam os imigrantes também a sua proporcionalidade e uma outra questão foi aqui referida por um por um dos nossos convidados já é tempo de acabar com esta ideia de mandar aqui alguém nos partidos esperem aí pelo círculo da imigração não é aliás Pronto tem gente e é preciso Ah aproveitar essas essas pessoas Elena Matos fica por aqui o contra corrente Obrigado ah Voltamos com uma nova edição na próxima segunda feira creio que já mais dentro da normalidade a Carla estava regressa melhor também de andar portanto até para a semana [Música]
37 comentários
Voto obrigatório era interessante…
OS POLÍTICOS QUE NOS GOVERNAM SÃO UNS COCÓS!!! EMIGREU COM 53 ANOS PODEM ENFIAR OS 750 EUROS DE ORDENADO NO RABO DO COSTA É DO INÚTIL DO MARCELO!!
Elogiam todos…..menos os Portugueses 😂😂😂😂😂😂😂
Eu nem acredito que o Sr. Camilo perca tempo a discutir os desenhos do Costa nos cartazes dos professores.
Defender tal indignação, é dar razão aos atentados muçulmanos em França.
Os cartazes são caricaturas usadas muitas vezes, em muitas ocasiões, e não vejo qualquer estranheza.
Claro, para o Sr Costa é uma afronta, pois ele, vindo de uma caste superior, sente-se ofendido, digno de outras latitudes, mas não na Europa.
Como é que o Sr. Camilo, vai atrás deste discurso que diminui a qualidade da democracia, e da liberdade de expressão?
Meu Deus, e ainda acha que o que ouvimos aqui, não se ouve em mais lado nenhum????
Com o sol, o clima, a localização geográfica, o mar, diversidade de paisagens, monumentos, a alegria das pessoas, Portugal tinha tudo para ser "o melhor país do mundo". Mas falta-lhe o essencial: mudar as mentalidades, e passar a políticas de Direita, durante décadas…
Se países frios, onde a noite e a neve prevalecem, são ricos, Portugal tinha condições para ser ainda melhor. Se os primeiros são o que são, pelas políticas de Direita e o rigor financeiro, político e cultural, mas faltam-lhes receitas de turismo, como as que tem Portugal, imaginemos o que se conseguiria por cá…
Já tive conversas acerca de política com emigrantes (familiares e outros), e estes defendiam o PS com unhas e dentes. Para eles, a Direita é um bicho papão, que rouba os direitos todos ao povo!… Só os calava por algum tempo, quando lhes perguntava porque emigraram para países que têm políticas de Direita… Mas a falta de literacia política é tanta, que nem sabiam que estavam em países de Direita! E alguns recusaram-se a aceitar isso. Mesmo mostrando tabelas e estudos comparativos e isentos. Preferiam achar que algo estava errado nessas tabelas!…
Meteram-lhes na cabeça que a Direita é fascismo, só defende os patrões, põe os pobres ainda pior, enfim… Estão em países de Direita, mas acham que são de Esquerda. E mesmo com provas, custa-lhes a acreditar. É o povo que temos, fruto de uma lavagem cerebral de décadas de Esquerda criando mitos!…
Portugal é um país de emigrantes porque não deixam singrar quem tem valor, é um sistema corrupto com lobies onde só quem tem cartão de militante do PS e PSD tem lugar ! Quem é emigrante à muitos anos não VOLTA……..
Elogios aos emigrantes essa tem Graça ! Os emigrantes são Portugueses de 2ª o estado taxa-os pelo dobro em relação aos residentes……tudo Hipocrisia !
É só palhaçada inútil para promover políticos idiotas?
a degradação do regime socialista esta a vista de todos. viver em Portugal e um inferno tornado pior nao pelos que saem mas pelos os novos "portugueses" que entram, o pais parece uma fossa africano caribenha. o dia de Portugal nao significa nada, assim como o dia da abrilada não significa nada, Portugal esta podre um pais miserável sem futuro..
Para quem tiver um salário altíssimo de facto é bom viver em Portugal.
Um salário para pagar casa e depois se tiver mais dois salários é bom viver em Portugal não precisar da saúde não precisar de educação pública é bom viver.
Professores que tem que pagar duas casas para trabalhar uma habitação familiar renda ou ao banco outra para trabalhar longe de casa de facto é bom viver em Portugal?
Salário de 800 euros é bom ?
Reforma de 350 é bom ?
Filas nas urgências de saúde é bom ?
Alunos sem aulas é bom ?
Impostos dos mais altos da Europa é bom ?
O melhor um pais solarengo plantado beira mar com regiões destintas gastronomia boa pessoas simpáticas o melhor
Sair de Portugal não é uma preferência mas sim uma obrigação , qu’aveu se quer algo melhor para a vida não se prefere sair mas sabemos que somos obrigados a sair pra isso !
Este 10 de Junho… Vendido pelo Costa e marcelo e seus alunos do governo.
Esquerda politica nunca mais volta o presente e hoje é a direita que tem juizo.
Não existe no poder político em Portugal qualquer intenção para mudar o quer que seja ,está tudo acomodado …o cata-vento inútil 🤡 é o maior exemplo disso! https://youtu.be/WEzZAeisFeI
Ainda ninguem falou aqui no imposto de 30% que cobram aos emigrantes na reforma que trazem do estrangeiro. A maior parte dos emigrantes têm de manter a morada no estrangeiro para poderem receber essa reforma sem penalidades.
marcelo devia era ter vergonha os portugueses tiveram que sair porque não lhe deu condições para ficar no seu pais pobre país 25 abri foi só para alguns
Muito bem dito o senhor que falou dos discursos do sr presidente, até fico triste quando diz que somos os maiores, só se for a contar da cauda da Europa.
A comemoração d 10 de Junho como dia da imigração é estranha. O que de facto estamos a comemorar? Quando era o dia de Camões, eu entendia – afinal, Camões representava a cultura portuguesa, pelo menos num dos seus aspetos: as descobertas. Mas, confundir isso como os portugueses a «fugir» de Portugal porque é tão pobre-e-analfabeto que não é possível viver nele, tal comemoração torna-se no mínimo esquisita. Comemoramos o quê? A incompetência dos governantes de Portugal?
Muito sinceramente , também gostaria de saber em que se baseiam para dizer "altamente qualificados" … (podem fazer um desenho)!
Uns quantos protagonistas não foram,não são dignos do 25 de abril,dos capitães,dos militares,dos civis que lutaram,que foram torturados,dos que perderam a vida,dos familiares que sofreram,todos pela luta da liberdade,da democracia,de uma vida melhor,em troca ingratidão para com eles!!!têm cometido vergonhas,como sabemos!!!o país precisa de pessoas que o sirvam,e não do contrário,tem sido muito poucos os que se têm dedicado sem interesse pessoal,uma vergonha!!!um povo a soufrer,e a ter que emigrar,deixar tudo e todos,partir com o coração despedaçado,só quem passa por isso sabe!!!uma tristeza!!!
Fernando Pessoa é o maior poeta português.
Somos igual aos outros, só que menos organizados e constantemente mal governados.
O Partido Socialista fara tudo para inviabilizar um método que permitisse aos emigrantes Portugueses votar , pois a maioria desses emigrantes nao votariam P.S.
Tenho casal amigo que regressou de vez de França ! no pays que trabalhou nâo pagava impostos ! vem para Portugal ! no primeiro ano sacaram-lhe 3500 euros de IRS ! mas agora diz que està quase nos 4000 euros ! Nâo ! minha retrete quero receber na terrinha do Macron .
Outro problema k os imigrantes jà deram por Iso è que regresando de vez, leva-se todas as poupanças para Portugal, reformas do Paìs emigrado. Ficam a perder pelos impostos de Portugal
O problem de Marcelo e dos politicos + intituiçoes bancarias è k os novos imigrantes não ponhem as suas poupanças em Portugal nem enviam Muito dinheiro para usar nas fèrias. Iso è um problema para os governantes. Ao contràrio os imigrantes em Portugal enviam o seu dinheiro para fora do Paìs. NÃO hà confiança nas partes acima referidas. Boa tarde.
O compére da nação leva o infantilismo ad nauseam . O mágico esse truqueia a decadência da decepção e da patranha. Um país em que a verdadeira democracia não existe internamente sequer com um método eleitoral desfasado do tempo e com discursos de idiotas viciados na posição e estatuto mas desligados da realidade. O país de "alcatifas e nababos" de que Torga falava, continua, agora mantido pelo dinheiro europeu e pela medíocre casta que o gasta e gere, a seu belo prazer.
Eu já trabalhei numa agência de recursos humanos e o que mais me chamou a atenção foi que em Portugal estas agências costumam prestar somente serviço de recrutamento e seleção, o que automaticamente nos remete a grande rotatividade, falta de perspectiva salarial e contratações precárias. Precisamos falar de planos de cargos e salários, avaliações de mérito e competência, e acima de tudo, de como essas empresas servem a interesses escusos.
O melhor país de mundo para quem ? O país com os piores politicos do mundo a sacanice e sem justiça que os prenda, país pobretanas completamente paralisado com este governo.A vida de quem trabalha que conta os euros até ao final do mês é Sufocante, se os emigrantes estão bem deixem se ficar.Marcelo uma desilusão como presidente talvez como professor se safe. As ultimas eleições foram boicotadas consulados encerrados várias queixas de portugueses que chegaram ás redes sociais.
Poderíamos ser um dos melhores países do mundo se os medíocres governantes tivessem emigrado. Mas não, apenas dois o fizeram, um deixou o país de tanga e o outro foi pescar pra CE. 🎯
Muito sinceramente , gostaria de saber em que se baseiam para dizer "altamente qualificados" …
"Quem é que tem MEDO do voto dos emigrantes?" – pergunta-se a dada altura do programa!…
Pois!… Acho que todos sabemos que, vivendo em países mais prósperos e evoluídos, a maioria dos emigrantes vota mais à direita, do que à esquerda, e essa realidade acaba por criar "anti-corpos" ao Poder Político dominante em Portugal…
Falou-se de tudo e não se falou de nada…falar de soluções e do que é importante 0
podiamos ser o maior país do mundo mas nao a brincar ao faz de conta cmo tem feito os nossos governantes, mas em portugal o parecer ser é mais importante do que ser.
O dia da raça por outras palavras.
"O melhor país do mundo". 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆😆🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 só riiiindooo !!!!!!