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a Toyota acredita que cada boa conversa conta para inspirar avanços assim como cada inovação e iniciativa Conheça as histórias que nos inspiram a irmos mais além em toyota.pt o azeite o arroz e a pescada foram dos produtos que mais encareceram mas há uma inflação ainda pior a inflação dos produtos alimentares nós não estamos numa emergência climática Estamos numa evolução climática Viva o meu nome é Mariana Rodrigues eu sou o Rodrigo Santos eu sou a Marta pinto e eu sou Maria inê Rocha neste repórter 360 damos a conhecer de que forma as alterações climáticas afetam os preços dos alimentos que consumimos [Música] repórter 360 basicamente o que compro muito é frescos carne de peixe e tem tudo aumentado constantemente nos últimos do anos nas leguminosas no arroz na massa em tudo basicamente nas frutas e legumes outro dia fui comprar azeite e fiquei assustada com o preço mesmo em promoção é um valor inconfortável mudam-se os tempos mudam também as possibilidades económicas dos portugueses mas se o poder de compra está em queda livre o mesmo não se pode dizer acerca do preço dos alimentos quando se trata de explicar este aumento Quais são as causas postas em cima da mesa Eu sinceramente não sei não sei não sei porquê mas não sei se é por causa do Iva não sei mas que aumentou muito aumentou política política não há outra razão segundo nos dizem tem a ver com a inflação eu acho que particularmente o governo aproveita de uma situação que é a guerra a guerra a guerra e aproveitaram para inflacionar tudo as justificações dadas pelos portugueses contornam um fator incontestável as alterações climáticas Paulo pinto é Vereador na Câmara Municipal da ruda dos Vinhos e não se deixa ficar indiferente à emergência climática vivida neste momento as alterações climáticas estão aí toda a gente sabe que isto é mesmo assim há gente que ainda temem não querer ver e pouco podemos fazer porque elas não se conseguem eliminar e o que é certo é que temos hoje problemas de todo o tipo secas cada vez mais prolongadas em zonas e em municípios em em regiões em que a água já não é abundante em termos agrícolas as coisas ficam claramente mais dificultadas e para Além disso quando temos chuvas São chuvas e com intensidades completamente diluvianas num curtíssimo espaço de tempo o que significa que vamos ter danos nos terrenos vamos vamos obviamente ter problemas nas culturas danificar culturas se para colher é preciso semear que obstáculos condicionam a colheita dos Agricultores Carlos Correia é engenheiro agrónomo e docente da Câmara Municipal de Odivelas hoje reflete acerca dos fatores que T afetado a produção agrícola em Portugal em relação ao clima portanto os eventos digamos climáticos adversos cada vez são mais vento por exemplo excessivo calor excessivo que causam problemas também ao nível da produção da das plantas muitas vezes o o frio extemporâneo ou calor extemporâneo portanto causam problemas graves na produção Isto significa que o preço da Alimentação tenderá efetivamente a aumentar fruto também indireto ou até mais direto do que aquilo que se pensa das alterações climáticas que não soubemos controlar em tempo útil e que agora não podemos eliminar o conjunto de fenómenos climáticos que interferem na agricultura é cada vez mais diversificado no topo da lista encontra-se recorrentemente o agravamento dos tempos de seca em relação ao calor em relação à temperatura média tem aumentado muitas culturas que se fazem sequeiro são plantas que necessitam de frio e portanto se não tiver um determinado número de Horas de frio não chamada vernalização a as plantas acabam por não florir e ficam porcadas na frutificação são prejudicados até na produção tempos seca muito prolongados isso faz com que não haja tanta humidade nos solos mais doenças tudo mais e isso afeta as culturas e a produtividade das culturas o ditado conta mas não realiza em abril águas mil deixou de ser tão dito pelos portugueses o problema iminente da escassez de água é também uma preocupação de luí Saldanha Presidente da Confederação Nacional de Jovens agricultores e do desenvolvimento ruralis é preciso também ter a noção a água é um fator preponderante afeta muito a produtividade famosidade quantidade de quilos produzidos situação da falta de água em alguns locais al uma das regiões poderá levar Não só a dificuldades da produção como também aumenta os custos de produção todos os produtos alimentares nomeadamente aqueles que sejam resultado de produções agrícolas que sejam altamente consumidoras de água vamos ter problemas porque a água vai ser mais cassa no futuro por isso mais cara e naturalmente terá como repercussão final um aumento do preço dos produtos alimentares nós temos um clima mediterrânico caracterizado por chover no inverno a chuva concentrar-se no inverno e no verão não chover portanto as águas das chuvas no inverno os solos portanto armazenam as águas que são utilizadas depois durante o ciclo vegetativo pela Primavera e verão o que tem acontecido com as alterações climáticas é portanto alteração do regime perimétrico não em termos da da providade Total durante o ano mas em termos de da frequência e a chuva tem-se concentrado muito em poucos meses chuva h mais os solos não têm capacidade de armazenar e grande parte das águas perdem-se algas superficiais perdem-se por exemplo produção de leite muitos dos produtores de leite para o negócio ser viável na verdade eh tem que produzir forragens tem que produzir milho tem que encil milho e tudo mais se efetivamente temos produção de milho temos uma cultura que é altamente consumidora de água é evidente que não havendo produção de milho eles vão ter que comprar forragens fora alimentação para os animais isso faz com que os fatores de produção tenham uma implicação maior em termos de custo eh naturalmente e evidentemente que issso tem que se repercutir no preço do leite obviamente todos os produtos lácteos terão repercussão em sequência porque são sequenciais Queijos iogurtes e tudo mais os fenómenos climáticos não alteram apenas a qualidade dos solos também as características das plantações são agora postas em causa Será que o aumento dos preços caminha lado a lado com a qualidade dos alimentos os produtos perderam sabor perderam qualidade privilegia-se o tamanho em vez do Sabor no caso da fruta por exemplo os produtos tinham um sabor diferente Os Vegetais A fruta nota-se até a carne aves essas coisas eu tenho Memórias de outros sabores Obrigada facto comprometem vários níveis ao nível da da qualidade nutricional ao nível dos macronutrientes e dos micronutrientes na contaminação por agentes patogénicos na contaminação doos pesticidas surgem doenças e pragas e para controlar terão que se utilizar pesticidas por sua vez contaminarão os produtos Muitas das coisas que nós comemos hoje se formos ver os mesmos alimentos há 100 atrás não eram nada iguais completamente diferente desde a batata desde os cereais desde a carne os ovos era completamente diferente é certo que mudar o planeta acaba cada um de nós essa responsabilidade estende-se também às escolhas mais simples do cotidiano de que é exemplo a alimentação Ana gaiolas é engenheira do ambiente na Câmara Municipal de Loures No que diz respeito às opções alimentares apresenta soluções mais sustentáveis principal atuação deve ser no combate ao desperdício alimentar de todos nós 1/3 dos alimentos produzidos mundialmente não chega às nossas mesas e no fundo é aqui que também temos que pensar um bocadinho porque perdemos recursos aumentamos emissões de carbono para a produção dos alimentos e nunca chegam sequer a ser consumidos Qual que é o impacto do meu ato como consumidor tem ao fazer uma escolha de um determinado alimento é uma coisa que se perdeu muito é sazonalidade dos alimentos dos produtos não é portanto Até porque temos aqui uma que nos é trazida os supermercados e grandes superfícies dão-nos uma sensação e real de segurança alimentar a agricultura sustentável é uma agricultura mais caros que produção são maiores e perante as dificuldades que as sociedades têm que as populações têm optam sempre pelos produtos provenientes da Agricultura tradicional mas as pessoas têm que perceber que a médio e longo prazo tem os seus escutes a agricultura tradicional tem os seus escutes portanto é muito importante a formação e a informação e e pensamos que de facto a alternativa para a preservação e sustentabilidade seria então a agricultura sustentável e a limitação sustentável e nós não temos que ser radicalista não temos que avançar logo para 100% biológico mas fazer um caminho de migração para produtos que sejam claramente ambientalmente mais sustentáveis ou seja em que a pegada hídrica e a pegada carbónica seja reduzidíssima para não dizer que seja nomeadamente a pegada carbónica nula esena é me lro é de nove para 14 é o dobro é é não não é uma situação de desigualdade entre a produção digamos e a distribuição que é uma lógica quase noop pólio da procura condiciona muito nas quantidades como também os preços que são praticados os produtos resultantes dessa bioagricert mas aquilo que é produzido é mais valorizado O que é que isto significa é mais caro mas de facto em termos ambientais Eh estamos a não ter pegada nem hídrica e eventualmente uma pegada carbónica muito menor e isso é absolutamente decisivo no sentido de preservar a agricultura nacional há ainda outras alternativas que devem ser tidas em consideração eu penso que a opção será sempre comprar local e produtos de época os produtos de época normalmente são colhidos mais maduros são mais saborosos tem menos impacto ambiental porque tem menos tempo de transporte para jas São comercializáveis com menos entação de CO2 a qualidade nutritiva também é é maior e e outra coisa importante é que estamos a proteger o rendimento dos nossos agricultores vai ter que acontecer cada vez mais caminharmos para Produções que sejam ambientalmente sustentáveis Isto é com reduções de consumo de água com reduções de uso de fitofármacos com outras técnicas que têm que ser utilizadas como agricultura regenerativa se calhar temos que entre cada carreira de vinha produzir outras culturas para que haja aqui um efeito compensatório ou seja essas culturas possam ir buscar outros nutrientes e libertar também para o sol algo que a própria vinha precisa por exemplo isso é agricultura regenerativa acho que o papel da autarquia é muito importante e volta a falar na questão da da formação e da informação e da consciencialização da população para os problemas que enfrentamos para as pessoas tenham consciência de que têm que mudar comportamentos têm que trevar o ambiente TM que proteger o nosso planeta no que toca a alteração das práticas ambientais há municípios que se tornam Pioneiros Loures e Arruda dos vinhos destacam-se neste quadro de mudança o município de Arruda dos vinhos aprovou nos órgãos municipais o plano Municipal de adaptação às alterações climáticas e os planos de ação climática tem muito que ver com o binómio energia e água naturalmente que temos que trabalhar para atingirmos o roteiro da neutralidade carbónica também e é muito importante aumentarmos a captura de carbono naturalmente dióxido de carbono mas também por outro lado reduzir significativa mente as emissões carbónicas Lor segue um grande lema que é ações locais para desafios globais o envolvimento da comunidade para nós é um eixo fundamental Loures tem em desenvolvimento o seu plano de ação climática o qual contempla as medidas de mitigação e de adaptação e isto tem que ser em termos de coesão territorial partir do local para o Nacional município a município caminharmos nesse sentido dos bioterror das bioeconomia da valorização dos produtos endógenos do produzir de forma ambientalmente sustentável porque senão não há planeta B Nem Há do as é o único e temo-lo tratado todos muito mal as linhas estão bem orientadas os eixos de atuação são conhecidos nós sabemos e temos os projetos para os concretizar os municípios têm esse caminho conseguem no fazer mas financeiramente Precisamos de ajuda proteger o ambiente torna-se cada vez mais uma prioridade O apelo à ação e a certeza de que o tempo se está a esgotar retratam a urgência da questão é claro que não se pode ficar à espera que venha próxima catástrofe daqui a 10 anos temos começar a trabalhar há sempre uma grande resistência a fazer diferente então mas se nós sempre Fizemos assim e correu bem por carga de água temos que fazer diferente porque é uma emergência esta reportagem foi produzida por mim Mariana Rodrigues por mim Rodrigo Santos por mim Marta pinto e por mim Maria Inés Rocha a coordenação é de Luana Plácido o design é de Cot real e de Calia Martina a sonoplastia do genérico de Luís Batista m
1 comentário
Pouco, cada vez menos. Já estamos na fase das canjas de caldo knorr com massinhas. Os milhões de pessoas que ganham o ordenado minimo não têm qualquer tipo de possibilidade de terem uma alimentação minimamente saudável.