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viv está com guard da Verdade o nosso convidado é Tiago Oliveira presidente do conselho diretivo da agifa agência para a gestão integrada de fogos rurais a quem agradeço ter aceitado o convite para aqui estar eu sou a Susana Madureira Martins e comigo está a jornalista do público Helena Pereira bem-vindo na semana passada entregou no Parlamento o relatório de atividades de 2023 da agif uma das conclusões é que em 2023 diminuiu o investimento na prevenção Face Ao Combate aquilo que lhe pergunto é se o país voltou a cair e na armadilha do combate para usar uma máxima sua viva a nossa preocupação é reportar anualmente ao governo e à Assembleia da República Este foi o quinto ano consecutivo que o fazemos a evolução do investimento da administração central do estado e pela primeira vez há uma redução de 62 milhões de euros no investimento e há um aumento do combate eh poderá ser a armadilha a nossa perspectiva é ao sinaliz armos que há esta perda de investimento o decisor político reajuste os orçamentos reduza o que se está a gastar em combate e se aumento aquilo que está a gastar em prevenção porque nós estamos absolutamente convencidos que o país tem que gastar mais dinheiro em prevenção do que em combate e nesse sentido sinalizamos isto com preocupação e chamando a atenção do decisor mas é normal porque à medida que a memória de 2017 se esbate no tempo vai haver sempre mais agendas a puxar pela solução fácil do que pelo longo prazo e o país tem 60 dias dias por ano em que o risco de incêndio é muito elevado mas tem-se 305 dias por ano em que nós podemos fazer muita prevenção e acho que a prevenção É deve ser uma obsessão Nacional gerir a festação educar as pessoas porque o risco do incêndio tá aí e temos que conviver com ela o Presidente da República dizia na semana passada que não podemos voltar a ver o que aconteceu em pedrogão eh e o Tiago dizia que há possibilidade de de voltar a acontecer eh Há aqui um para entre estas duas posições h o paradoxo do fogo sintetizando um bocadinho O fogo é a síntese do contexto não é ele expressa-se em função é um elemento que não existe na natureza por si resulta de relâmpagos agora só para fazer aqui um bocadinho mas a água o ar a terra existem mas o fogo só existe quando é uma uma reação provocada não é e resulta de um contexto se esse contexto tá carregado digestação tem uma população não educada aquilo que vai acontecer vamos ter muitos fogos se se reduz o número de incêndios como nós reduzimos em 101% e não se reduz a quantidade de festação com melhor civ cultura mais F pastorícia mais fogo controlado aquilo que a gente tá vai ter no futuro é uma floresta e um território muito extenso sem vegetação e portanto vamos ter grandes incêndios Não é questão não é não é se vamos ter é quando é que vamos ter o que é que se fez nestes anos é que naturalmente se preparou o território de uma forma diferente as pessoas estão mais Preparadas a frequência com que Esta possibilidade pode acontecer vai ser diminuta porque a gente reduziu a probabilidade do evento mas quando houver um grande incêndio e também Esperamos que faça os recursos que tiveram ao treino que foi dado a Proteção Civil e aos circuitos de informação que estão montados tem a capacidade para avisar as pessoas em tempo levar à evacuação mas há aqui muito para fazer e eu acho que que que oportunidade existe no 305 dias por ano para se fazer muita limpeza daação e dar a formação aos professores para educar as cries nas escolas a saber como se evitam os incêndios E também como é que se fogem deles ou como se protegem as casas eh estava a falar de que eh Há soluções fáceis e que e que ao fim deste tempo todo de de perda da da memória do que foi 2017 hh se está enveredar por soluções fáceis mas o que lhe pergunto é ai foi criada precisamente para eh para mudar esse Paradigma e para que eh o poder político perceba e na altura concordou que era preciso eh apostar na prevenção então a fim destes Qual é o balanço que faz destes anos que está a frente a gif está está a dizer que a cada ano que passa era mais difícil H convencer o poder político tinha que investir mais na prevenção é é um clássico das tragédias Sempre que há uma crise há uma oportunidade não é e aquilo que aconteceu em 2017 depois de 81 85 91 95 2003 2010 2013 o país desta vez em 2017 não olhou para o problema como Isto é um problema de bombeiros de Proteção Civil de combate vamos pôr mais aviões ou vamos pôr mais recursos e fez o caminho de reconhecer que o contexto tinha que ser alterado e investiu muito eh multiplicou por nove aquilo que se gastava em prevenção e duplicou aquilo que se gastava em Combate o país nos últimos 6 anos gastou 2,5 mil milhões de euros eh no tema na prevenção e no combate eu não gosto muito de cotomia prenção de combate porque o sistema é mais complexo tem uma recuperação pós fogo em que se Gastou muito pouco dinheiro por exemplo mas olhando para esta parte desta desta dupla realidade da prevenção e do combate eh que me coloca a questão o nosso papel aqui é nós fizemos um uma estratégia aprovamos um plano de acordo com eh relatórios das comissões técnicas e Independentes foram aprovadas por unanimidade Isso foi uma vantagem muito importante porque o poder político concordou com a lógica da prevenção Então porque é que houve esta Tem havido esta retração da especialização da profissionalização eh do avanço da prevenção é normal porque a partir em que as mudanças acontecem e nós sentimos olha com a entrada da pandemia eh com a entrada da Guerra a atenção política deixou de estar tão preocupada com o tema e também de facto nós reduzimos em 60% o número de incêndios e a área ard passou por 1 terço não tá tanto nas notícias não tá vai-se esbatendo e a política tem outros tem outros tempos tem outras preocupações tanto a política como as instituições públicas vão tendo outras agendas que se sobrepõem a estas E aparentemente o tema está resolvido não o tema está reduzimos o problema da situação mas estamos a atrasar noos e é necessário acelerar a gestão da festação a siliv pastorícia a civ cultura e o fog controlado mais e perdemos oportunidade no pós 2017 de atacar o tema da recuperação das áreas ardidas de uma forma Clara direta a dizer o seu proprietário isto aqui vai ser objeto de uma intervenção pública com 500 haar somos muito bons a fazer os relatórios 500 haes como é um dos objetivos do do Plano Nacional esses relatórios existem mas depois o tempo em que se tem acesso aos recursos de orçamento do estado é muito longo um ano e não se consegue entrar logo para com as máquinas e com as pessoas para fazer o trabalho tem que ser feito e acho que esta Terceira Dimensão da gão integrada do fogo Rural que é a recuperação do pós fogo estamos a ficar para trás e eu acho que este governo tem a oportunidade de pôr 1 2 milhões de euros no orçamento na rúbrica do orçamento provisional e se houver um grande incêndio para além do relatório est feito intervir logo tiveram cá os norte-americanos mostraram como é que se fazia na serra da estrela a consolidação de emergência eh o controle das invasoras e é uma oportunidade para Renascer bem das cinzas e nós temos tido essa desatenção porque estamos focados na prevenção estamos focados no combate mas não estamos focados no pós-fogo eu acho que aí é muito importante a ser feito hum eh neste orçamento do estado para 2025 eh espera que o o governo esteja eh atento a essa necessidade e é possível eh que esse investimento quer na prevenção quer no pós-fogo exista de facto e seja reforçado neste orçamento eu acho tando agora o tema mais próximo da Agricultura Ministério da Agricultura eh com os proprietários em canal aberto direto com o ministro e com uma agenda muito própria da agricultura e dos seus proprietários no caso de haver um grande incêndio naturalmente também a preocupação do Ministério de Agricultura é eh socorrer os os seus proprietários não só os que têm as casas poem são ter ardido mas também aqueles que viram o seu património festal a ser prejudicado e o controle das invasoras naturalmente a seguir de onde eu acho que pode haver aqui já este ano a possibilidade de fazer diferente mostrando que ardeu até outubro novembro antes das primeiras chuvas foram feitas consolações de Emergências Como já se fez no incêndio do admira do ano passado ou se fez tibiamente no incêndio da serra da estrela e e é necessário logo entrar com recuperação das áreas ardidas mobilizar os proprietários em prol de um desígnio novo e intervir o o com o governo do PS à gip eh estava na dependência direta H do primeiro-ministro e agora está Como dizia no Ministério da Agricultura isso quer dizer que para este governo este tema perdeu H tanta importância eu acho que teve muita importância no governo anterior eh houve uma alteração do paradigma como há pouco referia houve coisas boas que aconteceram houve mudanças significativas na profissionalização na prevenção na especialização e o tema do primeiro-ministro a gente tinha reuniões de acompanhamento dos projetos à semana com todos os ministros no princípio quando foi necessário arrancar com a direção do que queríamos imprimir no ritmo a partir do momento como eu lhe falava da guerra da Ucrânia e da pandemia outras agentas se puseram e o batimento começou a ser feito mais ao nível setorial a agência Ao estar na dependência do primeiro ministro tem uma facilidade muito grande ser super ministerial e conseguir falar com os vários ministérios e e promover que as agendas os orçamentos estão alinhados esse trabalho foi feito há um um uma relação institucional criada há orçamentos que são debatidos há pressão que é feita pela nossa parte e há informação e relatórios que são públicos e que permitem o escrutínio e o debate dos resultados estão ser atingidos naturalmente todas as entidades gostariam de estar na perto do primeiro-ministro embora o primeiro-ministro não tenha muito tempo para dar atenção houve naqueles dois primeiros anos 20189 E20 por causa das circunstâncias mas também compreendemos que o tema já tenha passado a a o tempo de 7 anos o circuito Tá institucionalizado e agora compete de facto ao ministério da cultura de quem a gente ficou com a nossa tutela embora seja um instituto público só temos a supervisão para conseguir chegar aos outros Ministérios essa parte da da articulação da articulação institucional nós estarmos no centro de governo é muito importante mas dependemos dele na tutela eu consigo facilmente chegar a vários ministérios ligo para aqui para ali e vou tentando e ao facto Ao estar aqui sinalizado no min no na Assembleia da república e no governo também para o ano eu acho se a gente sentir alguma dificuldade Vamos ser os primeiros a escreverem nest relatório Olhe esta mudança não está a permitir a agilidade com que a gente estava habituados a trabalhar mas vamos vamos acreditar que vai correr bem Vamos trabalhar para isso e também há outros exemplos como a política europeia não tem que estar debaixo do do do primeiro-ministro é tudo feito coordenação do ministério de negócios estrangeiros ou outras políticas públicas vamos ver este modelo é reconhecido internacionalmente de vários países o dizem as nações unidas a união europeia a DG reforma a CDE portanto temos esses apoios internacionais e essas âncoras para dizer olha o que nós precisamos é daqui de reforçar a observação Legislativa a articulação das políticas e estamos a querer que que vamos que isso vai ser possível naturalmente eh com a colaboração e com com a partilha de todas as entidades mas a gente sabe de facto que há agendas de vários ministérios e a nossa perspectiva é de quebrar os filos para permitir a articulação eh o senhor primeir Ministro explicou-nos a razão pelo qual não estamos diretamente na dependência dele ele não não entende que o Mod delo funciona assim quer não quer não quero ter serviço depend diretamente dele e quero dar empoderamento aos seus ministros Eu também compreendo e de facto nós estamos junto do ministério da cultura para o ministério da cultura é bom e tenho mais mais termos de filosofia o primeiro-ministro não quer mudar nada como está a funcionar a gif é s a direção é para manter e as preocupações e a nossa Independência e e e e e transparência com colocamos os temas a frontalidade com que tomamos por objetivo a formulação das políticas e o seu seguimento e a sua monitorização é para manter e portanto vamos continuar a fazê-lo naturalmente que vamos fazê-lo com com diplomacia como sempre o fizemos mas a sinalizar os problemas que existem que tem que ser resolvidos e o senhor vai se manter Então à frente da agif nós entregamos os nossos relatórios na altura certa no momento certo de acordo com a legislação e aguardamos orientações e se renovação ou não e gostava de continuar Olhe foram 7 anos muito difíceis pessoalmente e profissionalmente foram muito entusiasm antes foi uma uma experiência profissional única eh que permitiu aplicar muitos conhecimentos que eu tinha aprendido na vida operacional mas também no doutoramento em que trabalhei sobre muito esta área da governança do Risco aquilo que a agência faz é governança do risco não tá tanto na gestão operacional e foi uma experiência única mas estamos sempre abertos a novos desafios como também estamos sempre abertos a continuar para continuar e consolidar o trabalho que tá feito mas o edifício tá construído acho que agora é uma questão de de de alinhar e promover as melhorias que são necessárias já também já existe um mecanismo de lições aprendidas e continuar imprimir um ritmo de mudança acho que essa dimensão é muito importante nós somos pelas características conselho diretivo tem já conhece as rotinas somos particularmente eh pertinentes a colocar os temas e temos um à vontade em fazê-lo eh e isso é uma vantagem há outros desafios o país tem muitos desafios para fazer na área fal Há muitos desafios para fazer nós estamos disponíveis como sempre tivemos fizemos o nosso trabalho e compete a poder político tomar a decisão chegou a dizer no Parlamento que os corpos de Bombeiros recebem em função da área ardida considerando este um objetivo perverso pergun se o estado potencia a infração dos Bombeiros não mas a lei que existe o decreto lei 99425 é uma lei do Parlamento que atribui o financiamento em função de um conjunto de critérios e de variáveis nós entendemos tem que ser revista assim como deve ser revista a lei do financiamento das autarquias para as autarquias se mobilizem se envolvam a gerir a Vesta a apoiar o associativismo a mobilizar os proprietários e a beneficiar quando a área não ardida começa a aparecer e os resultados a existirem e a necessidade mais dinheiro para prevenção há objetivos sempre e a nossa preocupação nas políticas públicas deve ser alinhar os incentivos aos agentes económicos e nesse sentido nós entendemos que não só n nas corações bombeiros como também nas organizações florestais todos os agentes económicos que gravitam em torno destes 486 milhões de euros que o país dedica aos incêndios tem que ser objeto de de de de acompanhamento de monitorização de reporte e o que a gente propôs e também tá no programa do do governo é que haja contratos de programa que transformem a relação entre o estado e as entidades privadas numa lógica de Transparência numa lógica de resultados e que haja um Fi em função daquilo que é o esperado numa lógica de 5 anos e em função dos resultados da área não ardida ou da redução dos incêndios ou das das pessoas sensibilizadas ou da gestão da festação à volta das casas haja um benefício para quem tá a gerir esse contrato esse esse contrato programa eu acho que é a relação mais equilibrada entre o estado e a possibilidade de ganhar escala porque o país precisa de fazer já fez o necessário mas ainda não fez o suficiente mas nunca conseguiu convencer o governo anterior com que trabalhou durante vários anos a fazer essas duas alterações à lei porquê sim quer dizer nós nós temos muitas áreas o o nosso tema é muito muito amplo não é nós conseguimos de facto que o governo o 13º o 23º governo conseguisse dialogar e propor aos corpos bombeiros um conjunto de melhorias e foi feito uma uma uma melhoria do prémio h a cada um dos Bombeiros houve avanços nesse nesse trabalho houve a pração das das equipas de intervenção permanente dos Bombeiros hoje em dia há cerca de 4.000 pessoas que participam no dispositivo que não estavam profissionalizadas e agora estão há melhorias a fazer por causa dos turnos e de garantir que há 24 horas da disponibilidade e agora segue-se uma outra relação porque nós nós tivemos que fazer aqui um salto de eficácia para conseguir recuperar as desabilidades que havia operacionais não só na gestão dos incêndios mas também na prevenção e agora temos que passar para um outro nível que é a gestão da eficiência o dinheiro é suficiente agora temos que melhorar e melhorar a relação aumentando ganhos de produtividade eu acho que aí é que os contratos programa se inserem havia previsto pelo governo anterior fazer dois pilotos com contratos de programa conseguimos chegar aí também já tinha conseguido falar com o membros do do do partido que governava o país eh na circunstância anterior para rever a lei do financiamento a ministra já estava envolvida já havia esta preocupação olha tava quase agora este governo é a questão da transição estas transições eu acho que é importante eu já tinha estado numa transição de um governo da AD para para o PS no 2003 por causa da trajédia 2003 também ajudei o governo anterior do Drão Barroso e houve umaação ol por exemplo as Z IFES que tinham ficado tinha sido uma ideia que o governo anterior do Drão Barroso tinha pegado tinha formulado caiu quando veio o governo a seguir não foi logo naquele governo mas foi no governo a seguir conseguiu-se pôr a gifs a funcionar e estes momentos de transição são muito importantes nestes processos de política público de longo prazo no sentido de garantir que há profundidade e há insistência há perseverança e eu acho que esse papel é é é relevante da nossa parte e acho que é um atributo significativo que a gente dá ao sistema é garantir a continuidade o rumo e acelerar com a concretização e estamos em querer que agora os contratos de programa queer a revisão do do dos incentivos aos municípios ficam alinhados com a boa política pública e também conseguimos pôr Olha uma ideia que o Henrique Pereira Santos está sempre a recuperar que é fundamental que é dar 100 € hectar ano ou TR em TR anos para os proprietários que demonstrem que fazem gestão Florestal em função do incêndio estamos a falar de 30 milhões de euros o fundo ambiental tem 1,8 mil milhões de Euros por ano tá a gastar 44 milhões de euros no tema dos incêndios acho que os benefícios que geramos nos últimos 4 anos e demonstramos que emitimos menos 2,5 Meg toneladas de se ou dois acho que o país consegue fazer mais se der 30 milhões de euros para que os proprietários façam e demonstrem naturalmente não podemos burocratizar e sempre simplificar mas há uma boa prática no Ministério da Agricultura em atribuir dinheiro aos aos agricultores em função dos resultados eu acho que esse benefício também é uma oportunidade que temos que conquistar deixa-me só insistir a na questão dos Bombeiros porque estamos a falar de transição e nós temos um governo da Ad que tem relações mais próximas com os bombeiros porque aliás durante muitos anos era um dirigente do PSD que ao mesmo tempo também era presidente da liga dos Bombeiros ah portanto está mais pessimista ou otimista de que seja este o governo que vai fazer uma mudança eh nos na na nos tais contratos programa por resultados com nomeadamente com os corpos de Bombeiros estou otimista um tá nos no no no programa do governo dois os bombeiros querem os contratos de programa porque disam perspectiva plurianual precisam de uma relação mais transparente em função de objetivos focales na prevenção porque eles são os ários a a que haja prevenção Só Por uma questão de segurança deles próprios por exemplo e portanto eu estou E otimista relativamente a essa matéria e acho que chegou o tempo e a maturidade do sistema ter uma relação mais Franca mais transparente menos menos menm até burocrática e mais de confiança com quem sabe fazer é uma entidade privada os corpos bombeiros e julo que entregaram um bom serviço fazem parte de solução sempre e dão um bom contributo a proteger as casas e também especializados a combater os incêndios na floresta H parte dos chapador que foram muito reforçados nos últimos an acha que será este o governo que vai por assim dizer eh acabar com a economia do Fogo com aquilo que se chama economia do fogo ou seja alguns interesses que gravitam em torno e dos focos florestais interesses há sempre e compete ao poder político administrar esse interesse em prol do bem comum eu espero que este governo Mantenha o caminho da economia da prevenção porque isso é aquilo que a gente acredita e naturalmente Tem que haver uma economia de de mitigação do tema não tão só a economia do fogo mas com maior eficácia com maior eficiência a consumir menos oramento do Estado eh e com a força aérea fazer mais gestão de de da Frota com mais eficiência com mais capacidade de de com menos meios fazer mais portanto eu acho que essa linguagem é aquela linguagem do Futuro mais do que isso acho que o país sozinho não necessita de capacitar para a grande tragédia temos que à escala ibérica e na óg transatlântica com os acordos que nós firmamos quer com o Canadá quer com os Estados Unidos se usarmos os mesmos estándares operacionais podemos gerir os meios Aéreos na Perspectiva ibérica partilhar os canados deles nós próprios também conseguir ajudar com os Hércules reconfigurados por exemplo que é uma das ideias está aí em cima da mesa ter menos recursos mas em situação de necessidade usar recursos partilhados é assim que os canadianos fazem Vão buscar combatentes ou à Nova Zelândia a Austrália e nós também temos que o fazer numa lógica Inter ainda não tive nenhum sinal por parte do governo que de que é a estratégia de se é de Prevenção ou se é de sim tivemos um sinal o senhor primeiro ministro reuniu-se connosco a 4 de de Junho convocou o conselho de cação da agência diz que o alinhamento é para manter que a estratégia é para continuar naturalmente que haverá metas do Programa Nacional da ação que já tão eh 39% das iniciativas estão cumpridas mas que há aqui metas a corregir a aumentar até outras e e haverá certamente uma preocupação em em Emer fazer a prevenção eu acho que ficou Claro para os portugueses e já aquele ditado popular mais vale prevenido do comediar que estes últimos 7 anos compensa a fazer a prevenção não vale a pena voltar para a agenda do passado eh recuperar agendas revisionistas vale a pena melhorar os processos de trabalho garantir que a administração pública é premiada quando faz bem garantir que a administração pública consegue rever os processos quando não faz tão bem e e melhorar a capacidade de performance quer da Proteção Civil quer do icnf que são os dois grandes estos desta estratégia da prevenção e do combate a Proteção Civil a fazer mais aldeias e pessoas seguras com mais prevenção a preocupar-se em prevenir à volta das casas o icnf meter mais fogo durante o inverno na floresta e mobilizar as organizações pessas florestais com uma política Florestal consistente envolvendo as empresas garantindo que há foco no longo prazo há muito para fazer nessa área ainda o o presidente da liga dos Bombeiros não é exatamente dessa opinião e da da dessa linha e da da da agif eh ele já pediu mesmo António Nunes já pediu mesmo extinção da da agência como é que responde ao presidente da liga dos Bombeiros naturalmente é um é uma parte interessada e o nosso papel é mantermos a perspectiva da política pública eh somos o coordenador de um sistema que o governo anterior e este governo mantém como que faz sentido de ser feito temos um relatório aprovado por unanimidade pelo pelos grupos parlamentares fizemos um trabalho entregamos resultados mostramos esses resultados pelo quto ano consecutivo vamos à Assembleia da República mostrar que os resultados estão aí são para escrutínio para debate As pessoas faz parte é uma força viva da sociedade portuguesa tem os seus interesses naturalmente a defender como nós temos o interesse comum o interesse público a defender E mantemo-nos qual é que acha que é o interesse que tá a defender eunes as corporações de Bombeiros pelo seu próprio nome tem tem tem tá tá bem claro não é e tem naturalmente Olha a segurança o bem-estar e a saúde dos seus profissionais o o a capacidade de darem uma resposta cada vez melhor sãoos interesses legítimos agora as pessoas fazem as suas preocupações e seus temos seus discursos públicos em função das ideias que t o Dr António Nunes foi presidente da Proteção Civil há muitos anos e tem essa experiência e portanto tem por valor acrescentado a capacidade também ter um interlocutor de de facilidade de diálogo temos muitos pontos de convergência não temos tantos pontos de de de de divergência como parece no no discurso público mas temos perspectivas comuns em prol do bem comum naturalmente temos a posições não não ortogonais mas que não se e sobrepõem e eles têm a sua força nós temos a nossa a da Lei nomeadamente e choveu muito e deve haver muita vegetação que irá secar e ficará pronta para arder com como é como estamos este ano em termos de acumulação de biomassa é um um uma característica deste nosso país Atlântico e também mediterrânico eh temos muita sorte em ter esta corrente Norte sempre a entrar est na ortada que refresca à noites e nos permite que a vegetação Cresça com bastante umidade e com pouco frio mas no verão ela tá seca e e dá-nos muuitas cabeça lá está os incentivos T que promover a pastorícia o país importa leite para fazer queijo da Serra o país orta pele para fazer sapatos acho que tem que se criar a fileira da do Gado eh da carne do queijo da pele da lã recuperar esses usos tradicionais porque é a única forma da gente gerir a a vegetação é alimentando os herbívoros por um lado ou metendo fogo na floresta durante o inverno o chamado fogo controlado o fogo bom ou então com maquinaria com uma lógica económica e isso a gente tá a tentar fazer acho que o o icnf e agora este governo também tem um foco muito importante atenção é recuperar e dar consistência à Poa Florestal pública mas este ano como nos outros anos anteriores há mais Estação porque ardeu menos eh houve menos queimas e controladas como a gente gostaria tivesse havido mais com os pastores mas nos sítios importantes houve um esforço de fazer áreas de intervenção vê-se mais aceiros v-se as estradas e as autoestradas com as com as faixas limpas Mas também se vi aqui Monsanto com uma carência extrema de intervenção e depois gestão de combustíveis que era muito importante que ouvesse Portanto o país não é todo homogéneo acho que isto é uma uma uma uma evangelização Permanente em prol da prevenção em que se Torn obsessão naturalmente que o país não vai limpar tudo o que a gente indica é que seja necessário limpar 300.000 haar por ano em permanência e ter em permanência Esta área tratada isso implica eh no mínimo reforçar o orçamento da prevenção em mais de 50 milhões de euros dá-lo e para as comunidades intermunicipais porque eles já fizeram o diamento dos projetos eles já sabem o que é que têm para fazer e esta lógica de descentralização também era muito importante que este governo puxasse por ela falou em Monsanto na na [Música] no na floresta Creio que sim sim é uma mata eh nunca existiu mas podemos ter ali uma uma tragédia insisti insisti é o terceiro ano consecutivo em que insistimos por escrito sim e mas e há diálogo com os municípios e como há com outros municípios em que a gente sinaliza por escrito as as as preocupações nós insistimos em que seja tratado com grado durante o inverno cerca de 200 haar numa mata que tem 1000 haar em sítios críticos para evitar aquilo que o ano passado quase I acontecendo que é um incêndio por um autocarro que ou um camião que começa a arder numa berma e rapidamente começa a carga combustível num dia muito seco numa noite muito seca não vai permitir o sucesso dos meios de combate e para isso há uma solução é gerir a festação lim limpar desbastar tornar toda a área de Monsanto mais segura para permitir uma circulação sem criminalidade em que as pessoas conseguem observar a 100 200 m e hoje em dia a gente passa de carro e não se vê e portanto aquilo tem que ser gerido é necessário intervir retirar o Arvoredo seco gerir e Pôr pôr máquinas olha fazer o recuperar o queijo e os borre escalhar alimentar as escolas da cidade com borregos e com cabras que andem a comer em Monsanto porque não mas porque é que diz que sinalizou mas depois não foi feito nada e aí quem é que falhou quem é que está a falhar a câmara de Lisboa a câmara de Lisboa sabe eu E porque é que não faz nada é uma pergunta que tem que colocar a câmara de Lisboa eles não dão explicação eles explicam tem temos administrativos contratos o que seja há várias outras qual é que é não sei é uma pergunta tem que fazer aos aos presidente da Câmara de Lisboa então podemos pois o ano passado hou Realmente esse incêndio e e o que diz é que não foi feito a situação não está melhor nós temos nós mapeamos Monsanto a primeira vez em 2019 com um vo lidar específico como femos em Monsanto em Cintra em Cascais estas áreas mais periurbanas que T não tem grande não tem grande problema de haver um grande incêndio mas quando houver vai ser uma um grande problema de natureza social e de fumo de saúde humana de bloqueio dos aeroportos de susto e de de de de confrontação com o regime e e e não se mon Sant tá aqui há 75 anos e tem que ser gerido com mais intensidade com mais frequência retirando o Arvoredo que está morto civ cultura por ID dura e sem prejudicar a biodiversidade ninguém quer tocar na biodiversidade agora tem que haver uma intervenção como tem que haver uma intervenção em Cintra na no lado no lado de Cintra e e como tem que ha uma intervenção in no interface de de Setúbal como tem que haver uma intervenção em gondomar ou seja tudo que é quase uma situação de negligência ali em mon santo não Não são negligência as pessoas estão tão tão capacitadas estão em situação tomam decisões todo este processo Aqui nós temos cá a direção-geral das reformas europeias e ocde com um projeto que vai durar cerca de 24 18 meses em que a pergunta é como é que são tomadas as decisões e no nosso relatório o que a gente tá a dizer é a qualidade da decisão tem que ser melhor porque primeiro o tema é complexo há incertezas n estamos a falar de risco e os decisores têm que tomar as decisões com base em evidência científica por um lado não temos toda a informação mas temos o melhor inside que podemos dar Há muitos os que estão capacitados para o fazer E os políticos têm que decidir há aqui um edifício entre a parte institucional e a parte política que carece de ser rebost naturalmente os técnicos têm que inscrever e sinalizar aquilo que acham que é a parte técnica e os políticos têm que ouvir e Respeitar a opinião dos técnicos isto acontece em 278 municípios esta relação deste Edifício da governança os planeamento existem há falta de orçamento tem que se pôr orçamento como a própria CD diz que tem que se colocar o orçamento dos Municípios e da importância de revisitar a lei de finciamento local e depois tem que ser prioridades naturalmente que este planeamento não é determinístico é um planeamento eh dinâmico mas que permite só o processo de planeamento juntar as pessoas todas à volta da mesa que foi uma das grandes vantagens da criação da agência desde 2018 é a articulação a coordenação quebrar os chils as pessoas falam umas com as outras mas à escala Regional e subregional fica o processo feito ficam prioridades identificadas e tem que começar a gastar o dinheiro onde ele tem mais Impacto e mais eficiência aqui em Lisboa são um conjunto de teares tem que ser tratados são sinalizados e o município tem essa capacidade naturalmente também tem outras preocupações e outras agendas a Lisboa é uma sidade muito complexa de governar o nosso papel enquanto técnico foi sinalizado o dinheiro está a ser gasto n outro sítio por assim dizer não é São escolhas da políticas em Lisboa Eu acho que esta é a grande questão o tema da política e da técnica neste caso os incêndios é é uma boa é um bom exercício porque há competência técnica Tem que haver competência política também para tomar as melhores decisões sempre no longo prazo porque no curto prazo é fácil eu alugo um helicóptero ou há helicópteros a 14 e 15 milhões de Euros por por por campanha que deitam 12.000 L Mas o problema não fica resolvido naquele ano Aliás agrava-se não é e portanto tem que haver persistência perseverança na política pública em fazer boa civ Cultura em fazer boa civil pastorícia e fazer mais fogo controlar durante o inverno H outra zona também complicada há várias mas eh falo aqui de mon chique porque o público fez várias reportagens nos últimos anos e aquilo o problema em monchi é a a madeira ardida continua que tá amontoada Por um lado e a limpeza que não é feita e numa das últimas reportagens até dizíamos que era uma espécie de barril de pólvora à espera de rebentar Como é que está a situação em monchi monchi Olha no vou monchi P aí há dois anos mas não deve estar muito diferente porque as dinâmicas dos agentes económicos não mudaram pior fez um Plan ento que limita muito a intervenção de algumas empresas T um objetivos económicos na exploração daquilo a nossa preocupação é estas empresas têm que ser levadas a fazer as boas práticas Isto é ardeu ou exploraram a madeira Então tem que se garantir que após os 3 anos da exploração da madeira ou de retirar a madeira ou se ardeu não se retirou a madeira Mas garantir que essa intervenção acontece e podem fazer em parceria com os privados lá está um incentivo com mecanismo de poupança Florestal em que o proprietário mete algum dinheiro remunera esse dinheiro a 6% e consegue reinvestir esse dinheiro a mesma coisa que acontece ali à volta da lousã após o fogo os eucal tem que ser desbastados a cada logo 2 3 anos tem que ser gastar ali um bocadinho de dinheiro são 300 € é que tá ar ano para conseguir que gerar uma madeira no futuro isso implica um esforço financeiro Inicial daí a gente est a dizer incentivos económicos financeiros e também mutualistas para fazer isso mas por exemplo o Algar tem um tema com água eh se toda a Serra de monchique for gerida em prol de estar sempre revestida para garantir uma maior infiltração toda aquela precipitação em monchi Embora tenha sido menor nos últimos anos mas aquela perceção que cai consegue-se promover infiltração Se houver uma boa gão Florestal mas não é interessante quando se fala tanto o problema da água nunca se fala na melhoria da gão Florestal portanto eu acho que o país já tem maturidade já tem conhecimento já tem tanta gente formada para fazer melhor política pública e est focado no longo prazo se nós não gerimos bem a nossa Floresta se a gente não garantir que as nossas Flechas estão revestidas vamos ter seca sempre porque a água não infiltra por exemplo osos Flais começaram na na em manteigas em 1886 porque o rei muito influenciado pelo Dom Fernando numa lógica alemã da Civic cultura de de mais mais tradicional disse aquelas encostas para não escorregarem por ali abaixo tem que ser arborizadas e as Ares aind lá estão 150 anos depois ainda lá estão umas arderam em 2022 dois mas essencialmente é uma dinâmica de longo prazo e se o país quer ter um território bonito para receber os turistas seguro po receber e que dê rendimento e a floresta faz cerca de 3% do PIB e sil pastorícia pode fazer mais nós temos de facto investir na valorização do património temos que pagar melhor aos proprietários temos que pagar o serviço de água que eles geram o carbono que eles sequestram isso é política pública isso não não passa só pelas câmaras não é faz parte da administração Central Central conseguir criar estas dinâmicas com as organizações produtores florestais mas por exemplo há 2,5 milhões de hectares eh 450.000 baldios e de 2 milhões de hectares já tão integrados em zonas de intervenção Florestal que tão já tem uma estrutura de gestão que se tivesse financiamento 30 milhões 30 milhões de Euros por ano para limpar aqueles 100 100 € por hectar era um avanço quântico conseguimos aumentar escala e nós só conseguimos sair desta tragédia do dos incêndios se um se limitarmos ou ou ou ou houver um teto e de dinheiro que está a gastar no combate e se aumentar a escala de intervenção no território o país tem 70% do seu território são cerca de 5,4 milhões de hectares 6 milhões de hectares que tem um potencial agroflorestal e esse potencial agroflorestal não se pode esfumar no verão tem que ser consistentemente organizado trabalhado como já foi no passado naturalmente que isso Exige uma relação de seria com o privado porque 80 mais de 80% da terra é privada mas também com uma com uma inteligência um saber fazer na administração pública que foi reforçada foi capacitada e que tem condições espero eu que políticas para fazer mais melhor e e e com mais escala eh por falar de de de território e privado há anos que defende alterações ao regime sucessório para evitar que as heranças fiquem indefinidamente indivisas este relatório fala mais uma uma vez nisto eh mais uma vez é falta de vontade política eh mas há 4 anos quando eu tive aqui eh sinalizei este problema interessante ele tava era um projeto de um dos 97 projetos do programa nacial da ação que nós estamos aqui a reportar avançou fez-se um grupo de trabalho que fez um relatório fez depois um segundo grupo de trabalho que juntou um conjunto de académicos que procuraram pensaram discutiram levantaram os temas esses temas foram apoiados pelo poder político de então e fizeram um terceiro relatório que diz Esta é a legislação que tem que alterar e apresentaram ao governo os diplomas todos têm que ser mudados quais diplomas os decretos leis os os despachos tudo tá lá tudo no terceiro relatório tá tudo online e o último governo a 22 de Março aprovou uma alteração e uma revisão do regime sucessório infelizmente já em gão aprovou aprovou em e e levou e pediu uma alteração Legislativa ao Parlamento para fazer a produção da legislação tivemos emente quando entregamos este relatório ao senhor presidente da Assembleia da República a oportunidade de sinalizar Olhe isto já foi aprovado em conselho de minist portanto compete-lhe assim e ao e ao e e à e à Assembleia da República dizer há aqui um tema que une o PS que era o anterior governo se o PSD também estiver de acordo jul Que Há a possibilidade de ter aqui uma concertação de interesses e alterar o regime sucessório Não Faz Sentido o país tem mais de 11 milhões de prédios rústicos dos quais paga uma mina uma uma mina nada nada nada de de imposto acho que Aquiles geram um imposto de 5 milhões de Euros por ano para o estado Mas não é para essa vida do Imposto é para lhe dizer que aqueles 11 milhões de prédios 30% deles não se sabe de quem são os herdeiros é sabe-se tem vários números fiscais são heranças jacentes ou são heranças detidas por várias pessoas primos entiadas sobrinhos por aí fora os holandeses O que é que fazem a partir do momento em que há alguém que falece e deixa património H habilitação de herde em Portugal também é obrigatório em TRS meses ou seis meses acho que uma destas datas e passado pouco tempo na Holanda um ano se as pessoas não fizerem as partilhas o estado pega noos nfos nos números fiscais estão identificados vendem esta pública e divido o o que sobrou por cada um dos proprietários isto em Portugal era uma nova Maria da fonte ninguém quer fazer isso era uma revolução mas a Live vai no sentido de fazer em 2 anos ou em 3 anos para resolver esses problemas porque não faz sentido uma pessoa ter 1 hectare no meio do no meio do da Serra ou 10 hectares ou 100 hectares o que seja e aquilo tá a ser gerido em conflitos com os seus familiares em que nenhum se apropria e não gera riqueza Portanto o país tem que saber fazer isto para os passos Rural mas mais para o espaço urbano a quantidade de prédios urbanos que estão em heranças que ninguém sabe de quem é ou que os primos estão no Brasil ou que os outros estão no Canadá e aquilo não se resolve já viu a aceleração que era em transformar este território numa coisa mais viável o país tem que gerir de uma forma eficiente o seu território e essa é a nossa preocupação portanto portanto avançou para lhe dizer ou seja a nossa Perseverança agora falta que este governo falta que este governo sim Leva Avante fiquei só com duas dúvida uma dúvida de uma coisa que disse há pouco tinha a ver com os meios da Força Aérea que este governo que quando reuniu com o primeiro-ministro que falaram também sobre isso e fiquei só curiosa para saber o que é que se pode avançar mais e em termos de meios públicos da Força Aérea no combate a fogos foi feita uma decisão estratégica em 2018 em colocar A Força Aérea no na capacidade de fazer o comando e controle dos meios Aéreos não só a sua gestão o aluguer mas também preparar a frota da força aérea para dar apoio aos incêndios até uns entre os 20 e os 40% depende agora do dispositivo a força aérea através do prr teve acesso à possibilidade de comprar dois canados e portanto essa capacidade de extinção de médio longo prazo fica resolvida 2029 parece ser a data possível em que eles podem chegar mas comprou nove Black Hawks ou seja helicópteros médios que permitem fazer a gestão de inverno por do do verão fazer mobilização das forças em terrenos mais montanhosos e portanto ficamos com muita capacidade para o fazer a força aérea pode depois alugar outras frotas alugando mantendo os meios os 50 o número total estão em 72 quanto a nós estão em excesso não é necessário tantos meos Aéreos a Profa tá a gastar 88 milhões de euros é o que aqui tá no relatório Nós acreditamos que o orçamento do estado pode ser menos mobilizado para os meios Aéreos para a gestão da frota própria quando isso for possível fica logo mais mais fácil fazê-lo mas também é possível mobilizar e há um grupo de trabalho foi criado com a fap e a Proteção Civil para equacionar que futuro dar Aos aos 630 Nós acreditamos que numa gestão ibérica em que os espanhóis também podiam usar os nossos o c130 nós podíamos usar os Canada era deles se esta disponibilidade desta flutuação dos meios em função da meteorologia fosse possível fazer a escala Ibérica prov os dois países muito dinheiro e também podíamos mobilizar os meos canadianos ou os americanos revendo um ou outro acordo de ção dos meos Aéreos na Europa e nos Estados Unidos Portanto é possível gastar menos orçamento do estado e é isso que estão agora a estudar essa possibilidade tem porque neste relatório como a gente diz o ano passado tivemos aí um estudo com um australiano que diz que os meios o dispositivo que existe cerca de 60 é suficiente o que a gente necessita é depois toda a adicionalidade ser objeto de uma análise de custo benefício Para quê Para que dizer olha eu vou gastar mais x e o benefício h de serido S um benefício económico naturalmente e essa conta tem que ser feita e o que a gente procura é que de facto estas decisões sejam mais qualificadas e sejam quantificadas de uma forma mais objetiva está assim terminado este hora da verdade o nosso convidado Foi Tiago Oliveira é o presidente do conselho diretivo da agif a agência para a gestão integrada de fogos rurais agradeço de novo ter aceitado o convite para aqui estar esta gravação eh áudio teve a mão de Óscar Viana e a gravação vídeo de Marta Pedreira mão regressamos na próxima semana