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muito bom dia no contracorrente de hoje queremos ouvir a sua opinião sobre agricultura portuguesa ligue o número de telefone é o 9 1 0 0 2 4 1 8 5 9 1 0 0 2 4185 pode acompanhar o contracorrente nas redes sociais inscreva-se a sua opinião na caixa de comentários ou envíamos um e-mail para o 20@observador ponto PT nunca antes tinha acontecido mas este ano nenhum membro do Governo foi convidado primeiro para o ribeja e agora para a feira Nacional agricultura mas o Presidente da República foi às duas numa altura em que a seca se tornou num problema Nacional queremos debater numa conta corrente de hoje o estado da agricultura em Portugal até porque a rádio observador também vai emitir na próxima quarta-feira a partir de Santarém precisamente da Feira Nacional da Agricultura José Manuel percebes o porquê deste divórcio entre cultura acho que não será muito difícil de perceber não é portanto primeiro primeiro ministro não tem qualquer preço político no governo a passar a cultura é o último dinheiro no organismo do governo e a além disso a sensação não é mais sensação a certeza de que o ministério tem perdido competências perdeu as florestas perdeu veterinária portanto e este governo perdeu também a secretariado agricultura que Foi extinta por toda aquela polémica por causa da senhora que não enfim aquela senhora tinha trazido Montes [Música] queria estar das pés que têm certeza está das pescas não tem nada agricultura Ah isto talvez não fosse dramático se ia ministra fase normalmente com os agricultores e os seus representantes e fosse respeitada por eles mas isso isso não acontece quer dizer todos nos lembramos daquele Episódio de agosto do ano passado em que numa altura olha precisamente uma questão seca ministra perguntada porque é que não falava com a capa respondeu é melhor perguntar porque a cadeira natural a própria capa aconselhou os leitores não está no partido socialista quer dizer confundir tudo é confundir a função de ministra pela função de dirigente do partido socialista quer dizer de resto foi realizada pela Universidade Católica católica dois em cada três portugueses avaliam como mal ou muito mal o trabalho do governo No que diz respeito à agricultura e depois a outra coisa que é muito importante Maria do seu Antunes raramente para não dizer nunca cumpre aquilo que promete e aquilo promete muitas vezes é promete pouco e prometer tarde neste momento por exemplo já já referi é efetiva em grande parte do país e não há nenhuma claridade sobre o tipo de apoio que que existiram por exemplo duas semanas não foi assim não foi Janeiro foi há duas semanas a ministra disse que estava convencida que não ia faltar água paga não faltava para ele e que não era necessário tomar medidas mais drásticas parecem que ela também esteve Mas quem falou foi sobretudo neste ambiente ficamos a saber que há mais de um texto do país em situação que Severa ou extrema sobretudo no sul e no Sul a água no sol está em níveis críticos não acredito que esta semana resolve esse problema no segundo pesado férias é 20% da capacidade e no Algarve fala será muito do problema dos aquíferos a maior parte os aquíferos de água subterrânea não é portanto a situação da pecuária e não aparecem mais complicada não há comida para os animais e a indicações dadas pelas ações de produtores que há que esteja a desfazer a desfazer-se de metade das bancadas que tem de animais novos mas eu tenho ideia aqui Apesar o mês passado foi assinado um Despacho a reconhecer oficialmente que 40% do país já estava em situação de seca Ora bem isto Há caminhos europeias de ajuda de ajuda mas basicamente é passar a bola ao outro não é sendo que essas medidas estão estão a ser pedidas mas há mais coisas da Europa ou mesmo problemas apanha França e tal conhecidas e não sabe que parte do dinheiro da Europa virá para Portugal depois Isto é muito típicas do governo anunciou medidas Olha que eu acho que os hipóteses são demagógicas mas cai muito bem nos leitores urbanos quer dizer nos eleitores naqueles nunca saem daqui da no que vão para além da segunda circular aumento da primeira circular os leitores não percebem o que se passa nos campos não têm decisões sem fundamento O que é que eu estou a falar estou a falar por exemplo Ela proibiu novas culturas permanentes de Olival abacate e frutos vermelhos no alentejano os outros de estimação o Olival que teve o abacate logo os frutos vermelhos da Costa Vicentina portanto sabemos do nossos urbanitas Dizem que temos que andar todos os bicicletas só que são ignorantes aliás alguns comunistas nossa praça que são tão a mais ignorantes que estes urbanistas mas enfim o abacate consome menos água por é que tá do que os citrinos portanto as pessoas gostam muito versões dos Limões quando vão a banhos ficam muito bem estou habituadas e quando vem abacates dizem que estão ali a sugar a água toda não é verdade só para vou dar números o abacate um hectado de abacate consome entre 5,6 e 6,6 metros cúbicos de água por litro por ano quer dizer por ano entre 6,4 e 7,6 portanto mais um metro cúbico por ano em média as Amendoeiras bonitas Pinheiros ainda mais mas não haja muitos dele aspirantes por aí até vinha com som mais até vinha hoje em dia vinha arregada em muitos sítios do país havia consome mais portanto e depois temos que pensar as pessoas Ah é monocultura do apagado são 7% da área agrícola do algarismos são 80% Então vou conectar a monocultura os instrumentos consome mais água que o abacate mas há uma opção com abacate por conceito e devo dizer que é por conceito que não sai desse conforto que nós temos aqui nas cidades e quem conhece a agricultura o que o que vê nas prateleiras Supermercado muito estar ali entre chapas basta um chapado que acaba tudo bonito e a hora de repente é uma coisa porque eu a minha família vem no sítio onde realmente há aquele Olival que toda a gente acha maravilhoso quer dizer é maravilhoso mas não tem qualquer muitíssimo bom mas não tem qualquer rentabilidade ou seja para se conseguir apanhar azeitona eu não sei como é que se apanhar azeitona não é portanto a falar de algo que implica muita mão de obra manual que é muito difícil arranjar Além de que é muitíssimo cara não tem rentabilidade e de facto é quase que uma coisa feita por programa artesanal não é isso e ligações afetivas agora isto é mas quer dizer mas eu não estou a olhar muito bonito mas eu não lembro se eu quisesse viver daquilo Claro não viver mas isso provavelmente eu não quero outro e basicamente o que estamos a falar é numa produção que acontece muitas outras coisas nós antigamente íamos as vinhas espalhadas num terreno não é agora Vemos as vinhas alinhadas em séries porque porque isso permite mecanizar mecanizar tudo não é o tratamento pode das uvas o Olival está-se a fazer o mesmo o Olival em vez de ser a causa que sim são muito bonitas e de vez em quando ter uma delas é maravilhosa há um havia algumas não sei se ainda está viva ao pé de ao pé da pousada delvas elvas não perdão de Serpa apesar de Serpa que se dizia que já lá estava no tempo não fosse ricas portanto teria milanos não é possível uma Oliveira pode durar milanos agora não produz não é por todos portanto aquele nós não nós importamos azeite países do sul da Europa meditemosportamos para exportar Azeite é porque produzimos para produzir é preciso que ele seja rentável são as pessoas não investem ora bem e depois há outra coisa eu fui controlar a guerra escrevi não sei dezenas de artigos contra o ok com cheio de dúvidas sobre achar que podia haver outras soluções não houve outras relações É difícil fazer a conta própria seria o melhor seria pior mas hoje não tenho dúvidas quer dizer Walker eu acho que vou reconhecer aquilo que dizia qualquer que ia acontecer qualquer coisa não aconteceu eu estava enganado não custa nada dizer portanto e estava enganado em boa parte porquê Porque eu imaginava que o radeu do alentejo alimentado pelo hóquerva e ia ser parecido se calhar com rede do ribatejo tomates cereais coisas desse ano não é não é 65 61% do alqueva é Olival 14% são menuetas Oliveiras o milho portanto Tais cereais não é 5% vídeo só é 5% quer dizer como sabemos eu faço caminho e uma das coisas mais bonitas que eu vi uma vez num dos caminhos que fiz foi na Galiza na zona mais encostada ao mar portanto num caminho que fiz entre Santiago e fiz Terra os campos de milho Mas ei fiquei Chove muito Aí chove cinco vezes o que chove não alentejo portanto aí pode vir milho sem sem pode e deve não é e é um micro de agosto de vir porque quando se vai para o interior de Portugal também há milho mas são assim uns milhozinhos pequeninos não é portanto não estou a dizer que não executivo meus avós por exemplo cultivavam para razões mesmo só de alimentar animais e isso mas temos é perceber eu acho que aquilo que está aqui em causa é as pessoas que vivem na agricultura vão ser um bilhete postal para mostrar aqui na cidade ou aquilo que tem rentabilidade e começa a ter rentabilidade ideológico essas pessoas estão lá esperem ilustrar aquilo que aqueles que estão na cidade conseguem ser um modo de vida ou acham que seria um modo de vida ou se é um modo de vida em que as pessoas podem podem ganhar a sua vida sustentar sustentar os seus filhos sentirem um um Horizonte de vida económico que não ser um ambiente postal tipo indígena indígena para mostrar mas agora volta portanto aquilo trata-se de Cultura de de digamos de investimentos muito profissionais muito bem pensados portanto porque não quer algo apagas pagas não quer do céu paga-se pagar a água carrega portanto eu uso-a de forma muito racional para ter uma ideia não há uma gota hoje em dia é comum toda a gente tem até eu tenho minha micro quentinha agora Há outras coisas que eles usam eles usam sondas de umidade que são das unidades presentes em saber o que se passa no sol isso é necessário regar ou não portanto se não for não se rega tem dentro são agulhas ligadas ao tronco da árvore que permitem perceber essa água essa árvore está a crescer ou se está estressa hídrico portanto isso é preciso dar mais água menos água portanto Isto é e tudo está ligado digamos A Computadores Inteligência Artificial drones tudo isso funciona Empreendimentos e portanto isto não tem nada a ver com que passar no passado só para teres Na década 60 anos a arquitetura Portuguesa consumia e era absolutamente digamos quer dizer foi essa agricultura dos anos 60 que mandou as pessoas para França para Alemanha não é portanto era poderia Total nas consumia 16 mil metros cúbicos por hecta 16 mil metros cúbicos por hecta não sei se lembras do que eu disse e há pouco para para os é um texto é um texto hoje gasta 3 A 4.000 m³, pensei que muito boa parte dela é Skin não é negativo mas não tem nada a ver um estudo da globecker portanto há 10 anos penso eu diz que no universo não serão todos não é 65% já usa uma gota gota 35% dos homens regra por expressão que aqueles mecanismos Que nós às vezes vemos Quando vamos alitejo portanto isto São coisas completamente diferentes Portanto tem uma outra coisa que é importante para que aquilo é um grande reservatório de água mesmo em antes de Sega como o atual aquilo não deixa baixo dos 80%. portanto continua lá muita água dentro é o único sistema de barragem do país e um dos raros no mundo que aguenta quatro anos sem chuva pode não chover durante quatro anos e o Kevin aguenta portanto aquilo que vemos Isto é É muito raro e é isso mesmo é porque sabes falar do Algar do do quê mas Portugal não é o alqueva sim Portugal não é só hóquei Mas vamos lá ver o que é que é Portugal eu acho eu encontrei uma uma situação geógrafo que eu adoro portanto aliás Provavelmente o melhor português passado portanto quem estuda isto diz que 80% agrícola que nós temos não é lá grande coisa ou seja mas concretamente 83% do Sol São ácidos 70% não tem matéria orgânica uma grande quantidade é topograficamente mais o que quer dizer topograficamente as janelas são mais as peças são muitas podia continuar não é ora isto tem consequências não é tem consequências portanto temos uma coisa que as pessoas às vezes não assumem e não assume é que nós temos provavelmente mais solos a florestar do que para agricultar tá sendo natural que tenhamos Floresta não pode ser unicamente Floresta de proteção tem que ser de produção não é portanto um tema que já temos falado muitas vezes este significa isto não significa atenção Isto é a base ponto de partida mas evoluiu muito por exemplo muito nos últimos nos últimos décadas há um mito urbano muito repetido que agricultura portuguesa tá parada no tempo é aquela coisa não é verdade não é verdade mesmo nós não temos melhores condições naturais do mundo nós incluímos Como disse obrigou arrancarnar os Oliveiras por exemplo quer dizer todos sabemos que isso não é verdade todos sabemos que não é verdade portanto a política quer dizer agora antes o rap não é era um bocadinhos o rap portanto por isso é bom acabar com esses Mitos Portugal não tem autotocio alimentar só só produzimos 30% daquilo que comemos é uma é uma os políticos às vezes dizem isto até é mentira a nossa autossuficiência está nos 80% o que é que é autossuficiência não é só aquilo produzimos é o balanço entre produzimos exportamos e aquilo que importamos atenção porque nós não temos que ter condições para produzir tudo a ideia de de autarquia é uma ideia Olha a outra pessoa que levou para dentro foi só as armas já lá voltamos a sério agora nós não somos melhores coisas do mundo para os filiais não somos Ucrânia não é portanto nos insistirmos a inclusivar cereais temos um problema portanto foi isso que aconteceu com Salazar não é portanto começou em 1000 929 ele não era ainda primeiro ministro a famosa campanha do Trigo é campanha do Trigo muito enfim aquela o mito do pão não é portanto temos que dar pão às pessoas e de facto o país tinha fome permitiu que não há alguns anos nós fôssemos autossuficiente sem trigo mas com preço brutal e não sustentável é os excedentes mas deu cabo muitos terrenos acabou por desertificar algumas zonas que tinha uma economia que vivia por exemplo de montado do porto da planta não é de outras coisas não é e que de repente foi para ali o trigo que ele ficou calabresa eram as chuvas de levar pouco só que existia Enfim uma história que não é a melhor de todas Ora bem teremos uma época não é transversal a vários governos diferentes até foi italiana não é campanha do trigo [Música] autossuficiente em trigo porque era visto como o a base fazer pão branco digamos assim não é todos sabemos mas pode melhorar branco e o pão branco sempre foi mitológico quer dizer quando nós lemos histórias por exemplo a fome na guerra de Espanha onde até de cascas dá para fazer pão uma das coisas preocupam em Espanha agora tão grande mais branco que o nosso é porque é é porque é para esquecerem do que foi atrás do tempo da fome da Guerra histórica da primeira e segunda série enquanto e um e essa altura não percebia que era um pão que sabia muito mal e seria apaixona e o que é que acontece eles tinham estavam tão desnutridos que houve uma uma reflexão sobre como é que se leva para outra ilha toda a população como é que se consegue levar proteínas uma população inteira num país que não tinha estradas tinha tido uma guerra estava bravo estava miserável é adicio alguma coisa deixando autorizando fazer pão com uma coisa no fanda que a farinha de peixe mas de facto de olhos as proteínas porque eles tinham um problema de subnutrição muito sério e é mas quem comeu não esqueceu os ingleses têm os comedores de coelhos ainda têm a memória durante a guerra né no caso Inglaterra e eles têm porque acho que é verdadeiramente horroroso ou era não sei se hoje será possível fazer porque de facto o pão tinha isso era o único que entra nas casas todas não é sim que lindinho estamos a falar uns pesados seguramente por causa das moagens não é Portanto o pão é uma coisa muito lógica impressionistas não estamos ricos comparado com o passado e é bom ter noção disso é muito diferente é muito diferente portanto Agora exportamos Nós também somos portadores florestais toda a gente sabe E não é só o primeiro de todos Continuar a ser a cortiça não é a parte da pele não é a parte da pele talvez a parte da pele somados portanto porque porque são produtos adaptados no nosso clima quero quero saber no sul quer o defende o Eucalipto e o Pinheiro no Norte 20 Supermercado agora quando Nós entramos só para ter uma ideia quando Nós entramos na CEE era assim que se chamava 1986 nós tínhamos 80 mil protetores de leite 80.000 produzia um milhão nós agora em vez de 80.000 porque toiros de leite temos 10 vezes menos temos 7000 e produziu o dobro 2 milhões para 200 67 poladas no tomate no tomate o tomate eu lembro o tomate foi um drama no tempo das negociações na altura e o Tomate Porque havia já uma indústria ligado produção importante para Portugal Nessa altura havia 5000 agricultores que produziam 600 mil toneladas de tomate Hoje há muito menos agricultores 200 uma redução brutal Salvados agricultores de tomates mensuráveis na indústria mas só produziu o dobro produziu 1 milhão e 200 mil toneladas portanto nós produzimos o 12 o dobro do tomate que produzimos antes de entrar na c&a e portanto isto estás a dar aqui muita informação que não não corresponde de facto à ideia é que muitos têm do que é a agricultura portuguesa sim porque eu acho que muita gente enfim só conhece o campo quando vai ao para o Montenegro ou para a terra e portanto havia uma realidade e tem uma memória antiga portanto políticas falam de uma audiência que é tudo Urbana Todos sabemos disso eleitoral e portanto as pessoas mesmo as pessoas que vivem aqui em Lisboa a maior parte elas não são como eu quase a maioria eu sou muito raro quando é que são como eu os dois pais nascem a maior parte das pessoas têm uma terra portanto pelo menos um dos Pais vai para Lisboa e ele ainda tem uma terra coisa que não tenho quer dizer tenho umas coisas vagas mas nem sei bem Onde ficam nem sei bem onde fica descobri agora que eu dei um Pinhal dois é que estás de Pinhal que não não sei localizar sempre alguns ao pé de rosela alguns meu pai também já não sabia localizar atenção eu não sei mas o meu pai também já não sabia portanto aquela zona ainda não sei como é que vou descobrir aqueles dois dois dois é que estás a alguém e até já tem quem doar mas precisa saber onde é que eles ficam enfim portanto há ideia há imagem deste mundo Rural o mundo Rural que migrou para Lisboa como os meus avós migraram há mais um século portanto literalmente princípio do século 20 continua a migrar para Lisboa para França portanto não morrer apesar de ser agrícola não se conseguir fazer crescer o suficiente para comer exceto que esse mural ainda existe nós falamos muito dele como vamos abandono das terras no Inter sobretudo no interior no interior e no interior 109 mas há um outro mundo Rural ao lado deste mundo que realmente se transformou radicalmente a nossa agricultura é muito muito polarizada porque temos de facto uma parte da estrutura que é moderna que é profissionalizada que é desenvolvida que é competitiva que é muito especializada e que tem bons resultados económicos e depois teve agricultura que ainda é como se diz fortemente camponesa portanto com um número e inacreditável de pequenos e muito pequenos e culturas muito envelhecidos pouco ou Nada qualificados e com rendimentos baixíssimos portanto mera sobrevivência isso é penosa pessoas que não sobrevivem se não tivessem as pequenas pensões que ainda apesar de tudo ainda tem existe são duas realidades muito distintas quando nós amamos isto ouvemos Só uma parte dela pensando que é o todo lá não percebemos o país porque lá não temos boas políticas portanto nós temos que perceber uma coisa importante as áreas negativo é aquelas que falamos muito que fala muito seca produzem em média cinco ou seis vezes mais que as áreas estamos a falar do bom Mas faltam só correspondem para lá 14 Há quem diga 14 a cantiga de 17 eu encontrei números diferentes da área da nossa área suficiente E essas áreas cresceram muito por causa tanto se fossemos a números antes do alquimista era muitíssimo menos do que do que isso portanto isto significa que a maior parte da nossa agricultura portanto a parte não é também não sou em todo lado é uma agricultura de sequeiro O que é que isto significa que depende da chuva sequer Depende das pessoas que cai do céu e esta semana Parece que vai chover bastante Sim nós bem percebemos de chuva portanto Apesar de eu ter previsto estar nos dias fora de Lisboa e estar a ver estar a olhar para meteorológico todo dia todos os dias previsões nós percebemos de chuva e e por exemplo porque as pessoas lembram é pá choveu muito enfim vamos aquelas cheias aqui na zona de Lisboa nas zonas do país só que foi uma coisa repentina foi-se embora não é portanto e depois a seguir isso não tens feito quase nada nós temos um inverno particularmente seco particularmente seco portanto a nossa memória do tempo é péssima mas quando olha o espaço estatísticas ficamos algumas coisas por exemplo sabemos que as secas são cíclicas portanto de vez em quando vem seca só que somos outra coisa com as alterações climáticas com a crise climática vai haver mais secas a primeira vez que eu vi projeções para Portugal eu acho que ainda foi na década foi para aí há 30 quase 30 anos do que poderia acontecer ao nosso clima portanto digamos as condições climáticas Nessa altura já se falava provavelmente a zona da península ia ser onde os problemas seca e até a entrada do deserto e não ser mais Agudos com as alterações climáticas não as ondas quando tem mais água e evaporação e até o facto de ver mais temperatura mais elevadas mais evaporação portanto há muita água e para as nuvens e muita água caídas não é porque a água doce continua circular por aí só que vai haver mais água doces nós portanto mas antes de séculos antes de seca conseguimos dizer como o ano passado como este ano é que temos depender menos do sequeiro porque tudo o que for sequeiro tá muito dependente de chover ou não chover e portanto e ao contrário do que se diz não é para a correr não vamos ter água não é saber usar melhor usar melhor se damos ter menos chuva menos precipitação Então temos basicamente que saber usar melhor a água conservar melhor a água fazer obras que são a décadas por fazer há muita notícias sobre o que protestam os agricultores por haver algumas obras que podiam ter sido feitas e não foram feitas ainda e que podiam fazer com que eles pensam menos do famoso arco porque as barragens do HP estão secas as duas classes tão secas mas há água naquele sistema nomeadamente uma barragem de uma fonte do clareano pode ser transferida para para ali olhamos por exemplo Israel quase que nasceu em torno dos quibutos eram enfim quase um comunismo primitivo desde agricultores e tal mas temos a Claro é agricultores agricultores O que quer dizer que eles foram para uma zona desertica porque aquilo é realmente todas arquiteto quer dizer também e começaram a cultivar o deserto por exemplo não é toda a parte que está cultivada boa parte dela que água que Clara existe não é cai no céu essa não cai é água dos esgotos de tela viva retratada um ponto que quase que se pode beber eu diria que no limites acho que eles não bebem com ela do outro mundo como eu disse eu tenho apenas uma coisa micro não sinto quando até chove mas também utiliza reutiliza água dos meus gostos domésticos para regra fez não é melhor todos mas é perfeitamente portanto Estações nós temos uma pessoa importante para que venha as outras tecnologia que vão utilizar portanto Israel de dar carta desperdício quer dizer o desperdício o que se pernas colonizações é absolutamente solução a média da maior parte dos países como nós é 30% de desperdício evidente que vai sempre perder água em todo lado não é mas Israel de 30 para 7%. Isto faz uma diferença Colossal não é portanto Eles já inventaram a guerra tudo começou mas nós temos que fazer melhor como eles fazer como eles quer dizer porque senão as pessoas não vão desaparecer enquanto não ter que ser alimentadas não é portanto nós vamos continuar a ter que fazer agricultura não é pensar que vivemos num jardim tudo é pronto tudo é chaparros e e enfim essas coisas que não que não nos dão para chapar de unicórnios pronto enfim vamos já é um bocadinho Portanto acho que agora fiquem por aqui ficas Até porque temos vários convidados que nós vamos ajudar a perceber melhor que é isto da agricultura em Portugal Henrique Pereira dos Santos é arquiteto paisagista e está em linha connosco Bom dia Henrique bem-vindo magnífico sobre a agricultura e portanto conhecendo assim tão bem o nosso o nosso setor e a Agricultura porque há muitos mitos de facto muitos mitos urbanos em relação em relação àquilo não só o que era a nossa agricultura mas o que é hoje em dia ainda temos uma ideia muito desfazada do que é do que é o setor começar por essa ideia dos mitos é uma é uma boa ideia Eu Estive a ouvir o jornal a falar e às tantas sítio Orlando Ribeiro dizendo como temos solo não temos clima não temos clima não temos aula nós não temos praticamente só em lado nenhum mesmo essa ideia do Orlando e eu Orlando não tenho não tenho dúvidas de que uma série de pessoas diriam essa afirmação do Orlando Ribeiro não está exatamente certa e isso e isso é muito frequente mesmo no Sul tem poucos jogos bons o alentejoulamente não tem matéria orgânica por aí fora portanto essa ideia dos mitos ainda recentemente uma discussão alguém citava uma coisa do Vieira na atividade eh com 70 anos ou cadastro em gênero seu Eucaliptos é essa é aquilo que escreveu Vieira na cidade a 70 anos foi o nosso grande estudioso do soprar absolutamente excepcional e não é o facto de ele ser excecional que nos deve fazer sitá-lo numa situação de 70 anos porque depois há 70 anos de investigação sobre aquilo que ele escreveu que contraria o que ele disse portanto mesmo os grandes homens são estamos tão frequentemente que não têm informação e não é É mas em Portugal isso é extremamente difícil essa discussão eu dou o exemplo de uma pessoa porque tinha um respeito pessoal muito grande e que é uma referência na minha profissão quase tudo o que reverte ela escreveu se quer sobre alqueva quer sobreviveu quer sobre fogos está errado ou está em pelo menos grandes lacunas ou é pelo menos muito pouco rigoroso mas se não se pode dizer isto mais a mais tendeu paisagista não posso dizer isto porque não discutimos os fatos discutimos ideias e temos a ideia de que não se pode dizer que aquilo que elas diz sobre Realismo com argumentos do tipo agora vamos fazer isto onde não há água claro regrediu sempre não há água não dá água não não é preciso não é ao dizer se isto está-se a diminuir até não é verdade eu que eu conheci pessoalmente nunca teve problema nenhum com as críticas sempre as discutiu rebateu mudou ideias mudava de ideias com maior das facilidades no caso de alguém demonstrar que não era aquilo que gostava de dizer não era não era Rigo não não tinha é um índice em qualquer problema nessa nessa discussão ao contrário dos seus epígnios das pessoas que conseguem que necessitam frequentemente e na parte da Agricultura nós temos muito este tipo de discussão presente em relação à Salazar e na época também não falou no Salazar e na autarquia e na na campanha do Trigo é preciso terem atenção que o Salazar enquanto professor universitário quando fez as suas provas para para entrar na universidade de Coimbra em 1916 Escreva uma tese que estranhamente porque o Salazar nunca foi Vibral é estranhamente liberal e é sobre o trigo e o que ele pergunta nessa tese é porque é que nós continuamos agarrados a miséria da produção ser livre quando podíamos estar a produzir flores e frutos e vinhos e azeite e vendê-los é bom preço e em épocas mais favoráveis no mercado mundial portanto foi ele não foi ele que começa a campanha do Rodrigo ele era mesmo do governo mas não era a primeira Ministro foi a própria ditadura militar mas antes disso havia a lei da Fome do Alvino de Brito do fim do século XIX 1899 que esta sim faz digamos assim uma primeira campanha do Trigo que aquela que faz a relativamente porque nesta campanha de trigo Salazar curiosamente não há muito roteamento e até a área de de a área de montado aumenta não diminui tal o que diminui a área de Março aumentar pouco a área cereal aumenta o montado e diminui a área de mapa aquilo que se chamavam Os encontros olha estas discussões são armas difíceis porque imediatamente eu disser isto e dizem que são fascista que só branquear o salazarismo e tal não tem nada a ver com isso e na agricultura Nós temos dois problemas um são os mitos urbanos e os outros são os mitos dos Agricultores se reparar os agricultores continuam a apresentar sistematicamente como os produtores de alimentos aqueles em que se baseiam a nossa sociedade e portanto tem que ser apoiados para produzir alimentos ora isto hoje já não é verdade eu eu fiquei feliz no dia que acabarem todos os apoios da Agricultura a produção agrícola primeiro porque isso será muito injusto em relação aos agricultores que estão fora do espaço comunitário Isto é agricultores mais pobres que os agricultores europeus em África na Ásia que poderiam chegar ao nosso mercado São têm de facto uma barreira enorme que é a proteção que nós damos aos nossos Agricultores e isso Apesar isso no pressuposto de que temos que ter preços de alimentação muito baixo e ser a verdade no fim da primeira da segunda guerra mundial mas hoje não é os nossos os nossos aquilo que nós gastamos em alimento em alimentos é muito pouco e isso desvaloriza os alimentos na verdade há uns estudos no fim do século 19 um trabalhador que trabalhasse em Lisboa que estava 70% do seu rendimento em alimentação dos quais 30% era em pão e isso já não existe nós gastamos uma quantidade ridícula da da dos nossos rendimentos mesmo em relação aos mais pobres para nos alimentarmos nós desvalorizamos toda a produção agrícola e introduzimos e racionalidade os agricultores hoje são todos os pastores e com isto nós fizemos opções que são opções na verdade estamos a apoiar determinados agricultura e não estamos a apoiar de outros tipos de agricultura por razões que achamos que ou porque achamos que os abacates consomem da água porque achamos casamentos são muito boas ou porque as pessoas querem comer eh taxas com abaca serviços mais mais saudável mas os próprios agricultores não refizeram a sua posição estão sistematicamente na discussão dos apoios que estás a ou deixa de dar à agricultura são muito raros os agricultores que se põe na posição de dizer é mais frequente por exemplo dos portões que têm menos têm menos apoios É muito raro os agricultores que dizem não o que há é um problema global de desvalorização dos alimentos isso faz com que os alimentos sejam sucessivamente barato e condicionados por políticas públicas e o que nós queremos é a liberdade de produzir da forma como queremos temos rendimento e é e isso faz com que a relação entre os urbanistas que não percebem o mundo Rural que acham que os abacates é que são um problema ou correria que é um problema que a produção que é um problema enfim é que os fogos resultam das pessoas andarem a fazer isto e não fazer limpezas resulta do Choque deste deste urbanista cheio de limites e que se recusam depois a discutir os grandes homens que também pelo seu pelo seu valor facial porque o que escrevem e na época em que escrevem e por outro lado os agricultores que frequentemente estão completamente viciados quer os agricultores individualmente quer sobretudo as organizações agricultores que são basicamente financiadas pelo Estado as situações passam o tempo todo a discutir os apoios às associações florestais porque porque não são os protetores frustrados que pagam as Florestais tal como são sócios das organizações mentalistas que pagam as dimensões ambientalistas Urbano existe mesmo uma é muito difícil encontrar um campo comum entre aquilo que é de facto da produção agrícola que é importante não vale a pena pensarmos no mundo real sem ser um mundo de produção agricultura por definição é produção há um monge do século 17 em Espanha que diz conservar uma coisa produzida é produzida essa ideia é muito interessante a e isto tudo agricultores iam dizer de uma forma Clara Nós também produzimos bens e serviços que que o mercado não remunera mas que a sociedade quer por exemplo a gestão do fogo e portanto por esses serviços sim senhor estará a caos sei lá através do que for mas alguém para pagar serviços que são úteis à sociedade que o mercado não remoto isso é uma coisa tu precisa a proteção é outra e de facto essa essa dificuldade é muito muito grande e gera estas tensões quando temos um governo que tem Ministério da Agricultura que tem pronto É o quê não sei se será especialmente eh não sei se a qualidade da Agricultura especialmente difícil de diferente dos outros ministros mas existem diferentes para este efeito O que é o que aparece é que é uma clivagem entre o setor agrícola e depois as políticas públicas porque na verdade também os agricultores representam muito e portanto não vale a pena a discussão não não tem interesse para um partido envolver-se na discussão agrícola porque rapidamente se algum partido dissesse é uma estupidez o estado de determinar a área mágica de eucalipto este partido embora estivesse a dizer uma coisa certa estaria a perder votos porque os votos que estão nas zonas urbanas e por mais estúpido que seja o estado tentar determinar que só deve haver eucaliptos em 800 mil hectares a 93 estúpido entre outras razões porque é ineficiente não compensa a nenhum partido e nem a nenhum político dizer isto porque isto não interessa nenhum benefício zero de benefício falo para de votos com nada em troca a proteção do abacate do Olival dos frutos vermelhos limitada agora por causa de uma de uma seca pontual num determinado ano proibimos a produção a instalação de culturas permanentes para os outros anos em que nós não sabemos ou não é idiota que percebe que é por propaganda não não tem nenhum sentido ninguém vai cumprir só vai cumprir e isso começaste a carregar alguma coisa a esse tipo de coisas o que pode acontecer é o estado deixar de financiar esse tipo de atividade através da agricultura e nessa altura é uma pessoa que está a contar com fundos para fazer uma produção de Avatar se calhar não não vai fazer agora os outros se estiverem dependentes do mercado completamente entre as partes de lamentação mas quem é que ela vai verificar quem que ela vai arrancar o abacatel Servidão quem é que vai arrancar eucaliptais eh postos ilegalmente o efeito concreto desse tipo de regulamentação é tirar o sistema aos melhores aqueles que dependem da certificação etc esses não fazem porque o primeiro critério de certificação é se comprar leilão na Live ou não e portanto não fazem menos ações Ilegais agora os outros que estão ali na margem e que dependem do mercado estão-se completamente neste instante não é capaz de fazer essa a verificação disso Isso é poder propaganda ministração disso ninguém vai Ninguém vai aplicar isso dos Santos obrigada já não já não temos mais tempo mas acho que estamos aqui abaixo alguns mitos e outros confirmamos Obrigada um bom dia o Henrique dos Santos é arquiteto paisagista estamos a discutir agricultura em Portugal é que vamos continuar a fazer na segunda parte do contracorrente são 11 da manhã vamos à síntese notícias com edição da Carla Jorge de Carvalho [Música] antiga Ministro das Finanças Manuela Ferreira Leite não estar a proteger os interesses dos portugueses com a decisão de cortar a remuneração dos certificados considera uma incompreensão Total esta medida hoje começa a ser comercializada uma nova série com juros de 2,5% abaixo da série que foi suspensa sexta-feira e que dava um retorno de três e meio a vida esta manhã aqui na rádio observador Manuel Ferreira Leite acusa o governo de ter uma política de não incentivar a pequena poupança e testar a aniquilar a classe média com impostos altos os indicados Nacional do pessoal do voo da Aviação Civil considera lamentável tem escapado ao corte de 30% do salário previsto no plano de reestruturação da empresa Regina Romeu Winner foi o único elemento do Conselho de administração da companhia aérea que não teve esse corte o salário da gestora tinha sido negociado previamente com o estado 500.000 € por ano nata da reunião da comissão de vencimentos consultada pela observador é explicado que o salário foi considerado Válido por já corresponderam um quarto permanente e foi validado por unanimidade Ricardo na royales do sindicato disse que esta situação é lamentável e que os cortes salariais tinham dever de cima o primeiro ministro português considera que Portugal e Angola construíram uma relação muito especial madura e até complexo a entrevista ao Jornal de Angola António Costa sobrinha mesmo que as empresas portuguesas estiveram sempre presentes no mercado angolano mesmo em conjunturas económicas difíceis o chefe do governo português também em Luanda para site oficial de dois dias foi recebido no aeroporto pelo Ministro das relações exteriores de Angola e também pelo governador da Província de Luanda autor Europa vai produzir um novo modelo de automóveis híbridos que vai chegar ao mercado em 2026 a produção arranca um ano antes é o que garante o diretor geral do grupo da Volkswagen na entrevista ao jornal público não é claro se será uma versão híbrida do modelo que é produzido já e apenas na fábrica de palmela e na China ou se será um outro nesta entrevista o diretor geral conta ainda que em breve vai assinar o contrato do consórcio que vai ser apoiado pelo plano de recuperação e Residência o Papa Francisco enviou aqui é o Cardeal italiano Mateus up para uma missão de paz em comunicado do Vaticano explica que a visita decorre hoje e amanhã o objetivo é ouvir as autoridades sobre cranianas sobre os caminhos possíveis para se chegar a uma paz Justamente que foi recebido pelo Papa no Vaticano a 13 de Maio no dia 20 foi anunciava a nomeação de um Cardeal como enviado de paz em nome do Papa ao Ucrânia [Música] [Aplausos] rádio observador 98.7 de três minutos segunda parte do contracorrente a pergunta que hoje lançamos aos nossos ouvintes é a seguinte o governo despreza os agricultores tem até ao meio-dia para ligar e participar em direto o número telefone é 19102-4185 mal estar entre os agricultores e a ministra qualquer coisa de conjuntural de facto há um afastamento muito grande do governo daquilo que é o mundo Rural bem isso não é de modo algum um caso exclusivo de Portugal Tem havido uma perda de visibilidade de poder Por parte dos Agricultores muito grande por exemplo a ficar tiveram até uma crise porque de repente nas suas estatísticas dicas que fazem as pessoas perceber como é as coisas mais variadas sondagens tudo isso tem sempre a identificação das pessoas como o que é que fazem idade momento em alguns inquéritos desapareceu o espaço dedicado aos agricultores porque realmente deu uma grande polêmica e na qual eles chegaram à conclusão que há um século eles tinham que 14 milhões de agricultores E agora tem 400.000 e estamos a falar do país em que é política agriculum portanto em termos europeus não é é mais importante e tem joga a França entreterminante para algumas das opções e não necessariamente as melhores daquilo que é a política agrícola como nomeadamente no que passa pela produção subsidiária de determinados digitais e articulas que outros países nossos vizinhos poderiam produzir e produzem com vantagem e sem subsídios e Isso pensa estou a pensar nomeadamente o caso do norte da África Marrocos por exemplo e que poderia diminuir muita pressão migratória sobre as fronteiras da União Europeia caso esses países pudessem competir de uma forma mais eh séria com eh com a com a Europa e com os países da União Europeia esta questão do cruzamento da política agrícola comum com as consequências que tem noutras áreas é uma discussão antiga na Europa Claro que tem evoluído mas dá um pouco conta disto agora é óbvio que tem que pedir que tem pedidos agricultores à agricultura tem perdido visibilidade e tem pedido visibilidade por um lado porque os métodos de produção São outros e portanto aquilo que era uma agricultura de subsistência literalmente subsistência hoje em dia não é praticada nesses termos portanto temos a melhor falou que da grande produção é curioso nós temos muito quando falamos do Parque falamos de um de um documentário que foi feito na Herdade da Torre bela e um e e na prática o que está por trás daquele mal estar na torre bela que não tem a ver com a reforma agrária ela já está fora da área de reforma agrária prende-se com a opção tinha sido tomada pela família proprietária daquela grande Herdade de afetar uma parte daquele terreno à frustração porque ela já considerava porque havia em Portugal grande unidades de produção Antes também já antes do 25 de abril e portanto já tinham percebido que Não valeria a pena provavelmente estar insistir naquela área num em determinadas escolhas do ponto de vista agrícola consideravam não ser rentáveis quanto ao trigo eu queria só esclarecer o seguinte o trigo é Curioso o trigo volta a ter outro grande sonho exatamente na na chamada reforma agrária muitas aquelas cooperativa unidade de produção vão insistir em produzir trigo recuperando o aquilo que tinha sido um tal sonho da campanha do trigo e é claro que a que o modelo económico para lá de modelo eh de produção que era um modelo cooperativo que não não será revelado o melhor também mercado por uma grande ideologia também mercado pelo utilização de equipamentos muito deles vindos de países de Leste E concebidos para aquelas grandes tensões da da Ucrânia acabar por nossa revelar melhores amigos dos saldos portugueses do alentejo mas houve realmente um novo sonho de trio é o que é muito interessante é que o primeiro governo Salazar até porque nós conhecemos muito velho mas ele não foi sempre veio o primeiro governo revê-la exatamente aquilo que o Henrique Pereira dos Santos falou na altura foi quase visto como eles ia bem feito durou pouco e que não haviam um mistério só para agricultura o primeiro Ministério vai ter agricultura e a indústria com Sebastião Ramires Se nós formos ao supermercado percebemos o que é que esta política quer dizer remidos estavam muito ligados à parte das conservas da indústria e embora também fossem proprietários eh no alentejo nomeadamente nas zonas de Barrancos mas ele vai ser ministro da agricultura e da indústria de 32 é em 33 é claro que é pasta volta dividir isso porque em 33 à aprovação da Constituição fazem faz uma ligeira com relação com modelação governamental e volta a existir então ah o Garcia remidos fica com o comércio e a indústria e depois vamos ver ter o queimado de frente de Sousa com agricultura portanto há aqui é mas isto foram as coisas Jovem do governo depois entre 33 ele com esse mais aquilo que era a realidade Portuguesa e até os interesses ora isto apenas para explicar que o sonho do Trigo é uma coisa antiga e nós acabamos a tê-lo até depois recuperar e transversal e ideologicamente E acabamos a tê-lo e em Portugal de marca eh a república o estado novo Eh e depois boa parte da reforma agrária de 75 76 embora o modelo aí ah concorrência já era outra e o modelo vai ser revelar francamente se assustar nós temos aqui e eu estava a falar da perda de visibilidade dos Agricultores e da agricultura e do mundo agrícola até politicamente é difícil explicar hoje quando se fala do Pré que as pessoas pensam muito mesmo às novas gerações pensam muito nas ocupações das fábricas em movimento ações militar Mas é difícil de entender e entender que uma das coisas mais importantes foi uma coisa chamada reforma agrária e o peso político teve reforma agrária e o peso político que tinha tudo que tinha a ver com agricultura era quando em 76 a um se aceita que haja um debate Na rtp1 particular sobre agricultura e a reforma agrária foi assim uma coisa como nós agora fossemos discutir sei lá não tem equivalente Pode crer queda do governo era visto como uma coisa quase uma coisa político discutivo portanto a questão agrária reforma agrária era algo considerado politicamente fundamental Aliás o PCP controlava toda aquela zona mas havia um peso quantos queria fazer uma grande manifestação Face à qual pois os governos já constitucionais tinham dificuldade de intervir Havia duas coisas muito complexas um eram suficientes das Forças Armadas nós tivemos uma manifestação e com os deficientes e as forças armadas deixaram ficar na altura dos jornais diziam que as suas prótese é óbvio que não eram as suas próteses eram outras porque se eles tinham pratos não podiam abdicar delas ainda hoje podiam perder até porque os prótons não é uma coisa que a pessoa vá ali comprar a uma loja não é implica uma acusação Mas aquela imagem do monte São Pedro foi uma coisa muito impressionou e trazer-se camponeses nós tivemos ter aquelas manifestações Aliás não ser à Assembleia da República sem freiras com aquilo tudo mas depois a seguir vamos ter uma um também Aí já dá a agricultura do Norte Por exemplo quando via as manifestações dos produtores de batata o problema da Batata de semente era um problema político que Seríssimo Aliás ameaçavam sempre cortar há um e a ferrovia também portanto isto hoje é quase como que imagens de um país e notícias de um país muito muito distante e de facto há pouco tempo isto dá um pouco conta da perda da visibilidade da perda de poder político Eu quero fazer uma coisa nós até temos o secretário de gostar da Agricultura mas como tomou posse de forma Quase clandestina e incógnita nós não damos por ele ou seja as pessoas das pastas ligadas à agricultura têm hoje uma visibilidade muito menor ou quase uma ausência de poder político e isso dá muito conta agora para o lado disso para o lado dessa perna porque são menos nós temos no mundo agrícola duas coisas uns Tais agricultores estão a produzir e que estão a produzir para o mercado e já lá iremos como é que eles são vistos por esta sociedade e depois temos uma outra parte que não é de expediente de pessoas que no mundo agrícola vivem numa num chamado economia paralela o fazer uns biscates e o fazer alguma produção agrícola nós vislumbramos um bocadinho desse mundo quando foi da pandemia porque muitas destas pessoas têm produzem alguma coisa porque tem algumas terras isto do ponto de vista da autoprodução e alto consumo e depois conseguem alguma rentabilidade fazendo algumas tarefas seja limpeza de Matos seja na na indústria seja na construção civil seja em qualquer outra atividade quando vê a pandemia as atividades paralelas caíram a zeros e estas pessoas ficaram Só mesmo com a produção agrícola envio-se não é não dá para viver dá para ser um bom complemento de reformas baixas ordenados baixos de remunerações ocas até porque Muitas delas não tributáveis ou não declaradas mas não dá para viver porque a não ser que as pessoas queiram viver como viver os seus antepassados e realmente vive isso muito mal portanto temos este mundo desta agricultura mas é esta agricultura e emitficada em termos de discurso político eu tive sempre uma grande questão os imigrantes têm sempre sempre bem porque uma questão com couves da Aldeia com a comida da Aldeia como tudo sabia bem mas quando se tenta perceber Então porque é que saiu não sei porque que saiu da sua Aldeia em 1960 ou 1970 é claro que os cofres podiam saber muito bem mas era muito poucas era tudo muito pouco e portanto não era suficiente e nós temos aqui em termos urbanos uma neste momento uma grande mitificação daquilo que era a capacidade de produção o grau de satisfação com a vida numa agricultura que nunca foi como é contado porque não só era uma vida muito dura comer uma vida muito pouca e muito espartana logo esta ideia de que é possível viver a partir deste tipo de agricultura é muito interessante como história para contar mas realmente as vacas não voam escovas não chegavam agora é este tipo de discursos que prepaça muitas vezes no discurso político nós tudo o que possa implicar ou traduzir-se numa rentabilidade sério do mundo agrícola é quase demonizado e quero pelo pelas pessoas que têm uma visão que aquelas pessoas quase deviam estar lá vestir-se como se vestiam antigamente não é levar aquela vida que levava antigamente e a Viver pobremente Como viviam antigamente porque eles quando vão daqui não querem ver a paisagens estragada como dizem não é importante esta ideia de que o mundo agrícola pode ser uma atividade econômica rentável como qualquer outra é uma coisa que eles vêm quase como um pecado mas na paisagem isto juntas que estiverem a trabalhar no seu belo trabalho então ainda mais porque eles são remunerados em teletrabalho muitas vezes nos estais não mas das digitais e claro coisa mais poética que olhar pela janela e ver os outros ali sem ter portanto amor já ali para produzir ali meia de batatas uma escovas e pouco mais portanto há aqui um problema social é um problema social eu lembro na aldeia dos meus pais em 1973 72 interior de Portugal houve um grupo de pessoas que são iniciativa pagaram para a aldeia passar a ter água canalizada não vi água canalizada e portanto várias pessoas numa chamadas comissões de festas se juntaram reunir o dinheiro e resolveram pagar do seu bolso para as casas da Aldeia terem água canalizada e lembro Isto foi muito contestado e livre algumas pessoas dizer sim aprender aquele lá típico da Aldeia que já não sabiam as mulheres à cabeça é claro quem falava assim portanto é um bocadinho o problema do Câncer a cabeça que nós temos aqui e portanto eu acho que isso aqui também uma questão ideológica que nós vemos muitas vezes nas campanhas de boicote os espanhóis neste momento estão com problema de pacote aos seus morangos na Alemanha se procuramos interesse internacional escrevermos abacate Portugal Algar percebemos o que é que encontramos também o problema da do problema ambiental Ou seja pegou-se no outro curso ambiental para de alguma forma importantes mas para de alguma forma corroborar esta demonização do mundo Rural como o mundo em que as pessoas têm o direito a trabalhar e a ganhar bem como nos outros mundos vamos continuar a conversar já temos connosco em linha o secretário geral da capoeira que convidamos também para virar contra corrente Obrigada Bom dia agradeço agradeço o tempo de espera e antes de falarmos do que do que é a agricultura hoje em dia gostava de perguntar de relações cortadas comunista não é uma questão de vocês cortadas deixou claro e em público que ministra não tinha condições nem capacidade em primeiro lugar não tinha peso político e depois não tem capacidade para dividir o ministério não é uma câmara municipal e os agricultores estão sofrendo com isso Mas continuou a existir reuniões técnicas com com o ministério com o ministro quando é preciso nós não nos podemos Auto excluir de toda o trabalho que é necessário fazer para as pessoas que também não sabem acabe-se realiza e as outras orações da agricultores um conjunto que funções de ligadas da União Europeia no estado português e que o estado português não conseguiu fazer há 20 e tal anos e que delbou nas organizações portanto nós continuamos a trabalhar e a fazer propostas e é certeza a criticar aquilo que não é feita é mais do que não é feito do que é feito mas eu com um problema das políticas eh eh do governo para o setor ou há aqui também uma incapacidade da própria ministra eh estar sensível aos temas eh dos Agricultores Não há aqui nenhuma divergência política a é uma ausência de eficácia nós temos por isso que estar cerca de 1.200 milhões de euros do quadro comunitário anterior começou em 2014 terminaram 2022 Não há aqui uma divergência que nós dissemos lá devia ser utilizado nesta cultura e não na outra não aquilo que nós criticamos é que não há capacidade com executar que este dinheiro Já devia estar ter sido executar e não foi questão concreta da seca Espanha e França pediram ao mês no Concelho agricultura em Bruxelas foi para medidas que antecipadamente aprovaram no seu reunião contaministas Espanha provou um pacote de 2.200 milhões de euros de ajudas e depois foi a Bruxelas ver dessas Quais eram aquelas que eh a comissão europeia poderia apoiar mas envolveram o Ministério do ambiente o Ministério do Trabalho o ministério das Finanças do Ministério da Agricultura é isso que convém buscar portanto não existe uma preocupação não existe um olhar para aquilo que é o mundo real e para aquilo que é agricultura totalmente daquilo que foi dito anteriormente parece que se quer ver os agricultores há 40 anos que tínhamos 25% da população que vivia da Agricultura mas não é uma grande parte deles realmente E é isso que as pessoas não estão disponíveis para isso e portanto o as condições de vida melhoraram as pessoas procuraram uma vida melhor mas há uma determinada carga e ideológica sobre a atividade agrícola tem vídeo da atividade agrícola tem que viver mal não podes dizer como viver as pessoas na cidade aliás eu estiver se trabalhar na banca posso arranjar um conjunto e tornar cada vez o banco maior agricultura não toda a gente que critica ser até em termos comunitários a política agrícola penaliza sempre aqueles que são maiores e portanto há aqui uma questão ideológica forte quando há uma atividade que se começa a ganhar dinheiro vem logo e ideologia a sobrepor-se à Ciência à tecnologia e às próprias condições climatéricas que nós temos diga-me uma coisa desculpa Jamel Fernandes Olha eu há pouco enganado tinha dito que não havia secretário da Avicultura afinal de contas ele foi nomeado passado uns tempos ah de forma bastante discreta é um facto como é que eu já vi que pelo correio que um dele e alguém que estava muito ligado nomeadamente à esculturas derregadio e com e que é que até era crítico da ação do Ministério da Agricultura publicou aqui alguns artigos não observador como é que tem sido as relações com ele ele é um é uma pessoa com perfil mais técnica que parece técnicas relações com ele tem sido boas mas eh eu acho que ele tem ali um grande problema para resolver é porque ele é uma pessoa que vem do Meio Universitário e a máquina do Ministério da Agricultura é muito complexa tem muitos organismos tem muito regulamento comunitário tem muito prazo para cumprir e o ministério ele próprio está com pessoas que foram saindo e não foram sido colocadas nos últimos 10 ou 15 anos e as exigências cada vez são maiores Essa é uma das principais razões que ah não não se conseguem executar os fundos a velocidade que seria desejável depois aliás isso quando eu já referir à falta de peso político que não consegue mobilizar o governo as medidas nem nada ele chama a atenção para isto os últimos dois digamos ajudas nacionais que existiram foi foram com o acorde celebrados com a capa em que teve que se envolver o Ministro das Finanças nisto foi no acordo de concertação que assinamos eh o ano passado e foi o acordo deste do Iza 0 e da descida dos preços que assinamos este ano não houve periquito de de compensação ao setor agrícola com orçamento Nacional sem ser estes dois casos nos últimos 5 anos isto demonstra bem a falta de peso político quanto temos uma situação inversa em por exemplo em França houve tal muito menor do que nós Para os franceses mas para eles é muito dramático uma seca que o assunto tem ah a questão agricultura e disse não França vai arranjar uma ajuda solidária para todos os agricultores que que estão oferecem neste momento e é isto não há cá e a diferença é a diferença É como diz luísmiro os problemas vão sendo cada vez mais complexos capacidade que o setor Tem de se adaptar estas estes novos desafios nomeadamente à falta de água os desafios já falamos e o setor tem sido Apesar desta falta de enquadramento e de olhar para o setor agrícola o setor agrícola mesmo na pandemia mesmo Agora continua a exportar mais continua a ter um desempenho muito superior quanto à questão da água a questão da água é uma questão estrutural Portugal precisava de olhar para a água de uma maneira estrutural que não não não olhou não quer nos últimos 30 anos ou também não fez não vale a pena falarmos em mais planos para a água está cheio de planos e cheio de toda as pessoas do setor conhecem-nos bem É só mesmo e executar eles agora Portugal Tem sempre a desculpa de não ter dinheiro mas essa para agora não existe nós tivemos o prr com verbas a voltadas eu relembro que o espanhóis aproveitaram o prr para colocar 22 mil milhões de euros na gestão e sentar água dos quais 5.000 milhões são só a prefeitura agrícola ora quando eles fizerem esse investimentos nós vamos ficar muito mais atrasados do que aquilo que estamos hoje façam aos espanhóis e esta é a diferença num país as coisas melhoram no outro não se faz nada é bom dia daqui fala Elena Matos é propósito de Espanha nós vemos como realmente Há uma grande mobilização por parte daquilo que se chama o campo não é seja na parte da produção de articulas e frutos mas também na na agropecuária em Espanha e Mas pode acontecer por exemplo Como está a acontecer neste momento em Espanha que exista em alguns países eu estou a pensar no caso alemão na Alemanha uma uma campanha de boicote aos morangos espanhóis porque se considera que estão a utilizar indevidamente água de alguns aquíferos e penso que está em causa basicamente é dona né ah não não vi esta esta questão da utilização da água também já entrar noutros esferas nomeadamente na política por isso é que a água era tão importante mas pelos vídeos para os políticos portugueses não tem importância nenhuma nós não temos falta de água temos é uma gestão de que não é ciente de água deixamos água correr para o mar sem eh a utilizar relativamente é esse facto sem água não há alimentos a sociedade tem que decidir o que é que quer fazer ou quer ter alimentos e os consumidores gostam muito desses cursos mas depois querem comer framboesa do ano inteiro querem comer três vezes o ano inteiro e não querem saber de onde é que elas vêm e estão disponíveis para pagar 25 € por quilo umas cerejas no Natal que vem do Hemisfério Sul mas aí já não há problema nenhum porque ela longe eles viram a questão é esta há zonas na Europa que são protegidas como parte da Alemanha e há coisas que há regras que tem que ser cumpridas obviamente que não não estou a defender que seja uma situação selvagem outra coisa é utilizarmos eficientemente os recursos de comparação para Claro fala-se muito no litoral de Engenho e Alzira que tem muita estufas que é uma coisa muito muito grande almería tem 30 mil hectares de estufas o hidráulico é 1.500 mas com uma grande diferença é que o litoral de indiano tem impossívelmente dos melhores locais do mundo para produzir framboesas consegue produzir framboesas todas as semanas do ano sabe que eu acho na agricultura acho que na agricultura temos o membro problema do que a onda da Nazaré é que ela já existiu à milhares de anos e foi preciso ir para onde em termos maior do mundo Vocês nem sabem o que é que tem e nós temos condições no setor agrícola se retirarmos a ideologia do Lago para produzir produtos com o nível de qualidade e muito poucas zonas do do Globo existem mas mesmo assim continuamos a perseguir e a criticar esse tipo por isso é que nós somos um país pobre mas é muito obrigada por ter estado a corrente secretário geral da capa hoje olhamos para o setor agrícola e João Miguel Santos temos eh para para partilhar algumas ideias das nossas sim e algumas inquietações eh e status da alma também dos nossos ouvintes Maria Helena Souto Maior escreve que agricultura foi sempre maltratada Neste País Pedro Silva escreve que cada vez os políticos estão mais longe do mundo Rural A grande maioria das pessoas é Urbana e não entende nada de agricultura Pedro alegria escreve que Portugal não tem estratégia para o setor apesar da Super estrutura do Ministério da Agricultura e organismos satélites quanto à ministra atual ministra da Agricultura é mais uma Marta de medo escreve Pedro alegria onde a ideologia da extremas esquerda com a ideologia da Extrema esquerda vai governando o setor da Agricultura esta ministra a não está a olhar para um dos maiores desafios que agricultura nem tem neste momento que é a falta de água Portugal continua a mandar as águas das suas barragens para o mar ou 20 via Reis está preocupada vivem Moura escreve que está rodeada do Olival e amendoá intensivo Assessoria se escreve que a barragem do Algarve expandiu Aliás a barragem do alqueva expandiu a cultura intensiva com os brutal de químicos é feito alguns estudos sobre efeito destes para quem aqui vivo sugere ou pergunta se a Reis quanto ao Luís Luso lamenta que não se esteja a usar o dinheiro do Pr para resolver o problema da falta de água António Mateus liga de Faro está reformado bom dia bom dia que realmente é linha Ah e procure clarificar uma situação extremamente Ricardo que é um bem essencial à água no Algarve na nossa região e tempo e tem por estar a ouvir estamos sim estamos todos ouvidos acrescentar é o seguinte é que o Algarve é uma zona turística por Excelência e é uma zona em que temos a agricultura com o número irisvadíssimo citrines e o articulas que neste momento estão a secar por falta de água ora o que eu tenho para informar é que há poucos dias ou melhor na semana passada sexta-feira tive uma reunião com o administrador das águas do Algarve Eusébio pinto e clarifiquei junto desse senhor a situação cadastrófica que realmente o Algarve está cansado dia seguinte apareceu aqui uma senhora ministra da do ambiente procurar realmente contribuir ao Ministro do ambiente ou da ministra da Agricultura muito bem neste momento sim acontece que temos aqui uma situação extremamente delicadíssima como acabei de afirmar e gostaria que o governo Central em que nós aqui os algarvio estamos sujeitos às decisões que tomem por linha de conta de uma vez por todas em que o Algarve ainda se situa no mapa de Portugal E então agradeço que as providências venham a ser rápidas decisivas e determinadas em relação a este Capítulo porque há várias alternativas temos inclusivamente um rio guardiana temos água do mar que pode ser pode ser transformada em água potável para realmente uma desigualização É nesse capítulo posso dar resultados que os agricultores e as pessoas em geral não se sintam com a falta desse produto chamado de água e excluídas como como aqui nos acabou por dizer então nem batemos muito obrigada a dar conta da situação gráfico que se vive nesta altura de seca no Algarve Agradeço o seu telefonema o sistema está ligado do Redondo é engenheiro agrônomo é também agricultor Bom dia bem vindo Bom dia bem vindo Obrigado por esta oportunidade e desde já dar dar os parabéns tudo por este por este programa a agricultura realmente é o parente pobre da deste governo [Música] gostava primeiramente completa cumprimentar corrigir permitir-me corrigir o José Manoel Fernandes Adivinha para vinho é das culturas todas essas Que que foi referida consome menos da água é muito difícil consumir mais de 1.500 metros cúbicos por ano vinha a vinha para uva de mesa é mais exigência mas mesmo assim não não vai além dos 3.000 pronto eu costumo um pouco de ser mais completo do que estar geral da capa porque de uma maneira geral traçou traçou um perfil bastante bastante correto do do que está a passar na na no Ministério da Agricultura pronto Isso é uma discussão que roubava aqui muito muito tempo para além de pronto do acabamento para além da confusão que está a ser do único as candidaturas do integrada candidaturas à produção biológica com com alteração das regras enquanto período de candidatura que também a confusão e a desordem que é que há no Ministério da Agricultura e de tal maneira que a maior parte dos Agricultores ainda nem sequer fizeram aqui do único [Música] o prazer para ter acabado no final deste mês foi promovido por legado dizia-se que ainda faltavam perto de 150.000 agricultores fazerem o único que tá tudo À Espera da última decisão da última alteração às regras do do Ministério da Agricultura e isso basicamente é é um espelho do ternos hoje em dia não no Ministério da Agricultura ah pronto É aqui na minha região gestão numa questão numa região quebra-cida pública a bagagem de energia também que estamos à espera aí de esperando por um por uma doutora qualquer que está relativamente perto e que por decisão política tá adiada há mais de 10 anos vamos desenroscando a boa maneira portuguesa com com a água que temos que temos neste neste preciso momento não é da água da da chuva como uma bacia hidrográfica muito pequena que com a ajuda da bateria seria outros tipos agricultura mas Pronto ah os agricultores abandonar ou várias manifestações a cobertura mediática foi foi pobre é porque exatamente a agricultura não vende quando há há a agricultura é é o mal da fita isso vende muito não é ah e há uns e esse essa afastamento do mundo oral eu sinto todos os dias quando digo que sou agricultor junto amigos de Lisboa olham para mim como se eu se eu tivesse a praticar carinho que sou da nova geração tem 50 anos novas tecnologias explicou aí os drones pode ser séries hídricos de base eu uso e tentar ainda não tem essa essa imagem era Obrigada Ah foi foi importante o vê-lo o agricultor da nova geração quando temos connosco agora ao telefone Luiz mira da Silva professor no Instituto Superior da Agronomia muito bom dia professora eu vi já aqui este este nosso ouvinte o setor é de facto mal compreendido ainda está muito agarrado à imagem da agricultura do passado das intervenções e fiquei impressionar com intervenção Inicial Fernandes e com um nível de informação que tem que passarão claramente nós eh temos tentado trabalhar isso de alguma forma e muitas vezes há aqui uma uma divergência muito grande em que tem trabalho de literatura e quem não compreende o setor e eu acho que há uma culpa dos dois lados ou seja também há uma falta de capacidade de nossa é tudo divulgar e partilhar informação às vezes de forma mais assertiva Ah e de forma que seja mais compreensível por todos porque acho que estas inteligência não é não é boa para ninguém não é boa para quem critica não é boa para quem recebe as críticas Porque como se vê Aliás a conversa dos como se vê não é difícil perceber que há fundamental na vida de todos nós porque todos nós comemos né ah e e isso às vezes é mal que a forma como é feita mal compreendida mas acho que é uma calha de comunicação claramente é uma há uma falha de de comunicação mas há sensibilidade ou melhor falámos muito aqui da da perda de peso político que o ministério da Avicultura tem nos governos tem tido e neste sobretudo não há sensibilidade para para a importância do sector E como foi dito joga cá anteriormente neste momento foi Perdeu acho que neste último governo do PS perdeu ah aliás dois governos do PS perdeu significativamente ou seja a abertura já tinha pouco peso anteriormente no no governo no último governo ah a anterior ao pé ainda teve algum peso ainda do ambiente com como cenário de cultura que era uma intenção boa no sentido de melhorar Este também esta comunicação mas eu começo a altura perdeu claramente penso político o que o que é o que para o processo tornaram e quando olhamos para o setor de agricultura em Portugal temos de facto aqui dois eh quase dois países uma agricultura eh muito especializada muito modernizada aquela que o nosso último ouvinte representava e depois a outra muito do pequeno agricultor às vezes quase sobrevivência como é que se podem ter políticas públicas que olhem para estas para estas duas realidades claramente tem que ser diferenciadas ou seja política não pode servir o pequeno agricultor e o médio e grande Doutor mais competitivo como existem no centro e tudo e no norte do país também existe mas é pequeno agricultura agricultura de subsistência não pode ser não pode ser beneficiária digamos assim das mesmas políticas que os indutores são competitivos a nível internacional Nunca Serão competitivos não é um papel ambiental é um papel social mas nunca a agricultores de todos mas na agricultores que têm agricultores que nunca terão competitivos por isso que políticas é que podemos ter Para apoiar agricultores pelo menos enquanto existirem porque depois como foi dito também anteriormente a população da agricultura da pequena agricultura particularmente está muito envelhecida e naturalmente pendurados aparecer agora é preciso manter a paisagem e é possível é preciso ter cuidado com aspectos sociais para manter todos porque não tem outras auto-revida e e como podem ser as mesmas políticas uma coisa que me parece também muito importante que é é interessante quando se fala muito séria e muito de da da falta de água como se fala agora fala sobre aquilo mas o a situação um isqueiro é tão mais dramática quer dizer neste momento preocupação toda a gente fala muito do bocadinho e a água passar e as culturas que vão ser permitidas ou não mas a situação que neste momento dramática com falta de de de pastagem de alimentos para os animais com o os custos dos elementos do do próximo mais que já eram levados e agora aumentaram nos últimos dois três meses muito para dizer isto é uma situação neste momento muito preocupante a nível do skate e aí é o país todo particularmente a sua Vicente mas o país todo e estamos a preparar-nos para aquilo que quase inevitavelmente nos parece que vai ser uma seca estrutural vai ser dolorosa essa adaptação é difícil de de de de de afirmar alguma alguma altas climáticas estrutural agora há muito mais que isso que começamos a olhar para os motivos que levam ao aumento dos custos e primeiro dos fatos de produção dos frutos agrícolas eu tive aqui eu tava a olhar também para alguns e não queria repetir o que já foi dito e não vou repetir mas eu vou tentar falar no que não foi dito o estudante por exemplo entre 21 e 22 Não aumentaram 80% foi energia aumentou 60%, o elemento aumentaram por cento quer dizer isto é incomportável não isso depois refletes nos preços dos alimentos e por que é que isto Acontece isto acontece se fosse Fátima identificando o motivo se fosse a guerra não ganha ou se fosse a sério mas não é quatro ou cinco ou seis coisas que contribuíram para isto é a guerra com o aumento do gajo do Trono não é porque depois tem efeito no momento do estilizante E dos filhos da Fátima é o aumento dos Cristina dizia é seca que tem um impacto enorme na particularmente conhecia no seio nas pastagens e nos alimentos para os animais é uma coisa que ninguém fala que é o crescimento da população mundial e as pessoas como é o poder de compra o que tem também uma porção sobre os preços não é um cenário sinistra e generalizado na na nos alimentos há outra coisa que ninguém fala que é o valor da terra a seguir quer dizer é impressionante eu há 10 anos não é tarde um bocadinho porque estava se calhar hoje em dia custa 30 são três vezes mais é tudo isto são drivers estruturais e não são naturais levam com as pessoas mentalmente e é estrutural não vai mudar isso não vai mudar da Silva muito obrigada acrescentou efetivamente ao que foi dito Foi mesmo bom tê-lo aqui no contracorrente desejo-lhe um bom dia e aqui entramos quase numa que eu recuperei dos Santos já tinha dito e as e a conclusão que se pode tirar do que ouvimos é é mais caro produzir do que eventualmente aquilo que queremos o estamos disponíveis para pagar no supermercado morangos e não têm noção e se implica a produção os produtos não nascem mas prateleiras do supermercado E isso tem tem de perceber e tem individual de algum lado e as pessoas que os produzem tem o direito a ser justamente remuneradas [Música] [Música] do Trigo de outros países porque em causa à segurança nacional e portanto estávamos dispostos a produzir quer dizer eu acho que nunca percebemos é que ele saía mais caro porque há sempre a ideia que vindo de fora sai mais caro não é assim foi um pensamento que evoluir portanto eu acho que se tem que perceber que os produtos aquilo tudo que nós comemos a agricultura e a pecuária porque a pecuária é ainda um setor mais complicado até porque o total de discurso Urbano ainda é mais ainda devia pecuária como algo de maior mais pequeninoso tá tendo aumentar muito o sistema burocrático Sobretudo o que tem a ver com a produção de carne ou ovos eu chamar a atenção porque se tem de fazer um em Portugal as pessoas que têm mais que um determinado número de Galinhas têm pela ideias têm de fazer uma declaração anual de quantas galinhas poedeiras possuem duas vezes por ano há uma carga burocrática enorme e que é simultaneamente Acompanhada pela questão dos acessos aos apoios à atividade agrícola e agropecuária que muitas vezes vista como uma coisa lírica com as pessoas no canto que está cantando ainda as canções do tempo do Jegue comete que recolheu é neste momento uma atividade com uma carga burocrática muito grande aliás no outro dia uma pessoa que conhece com quem trabalhar e que voltou a uma quinta de família falava-me da questão e ela dizia ele na verdade vir pedir dias de transporte para fazer transporte para ter terminado a quantidade mas de coisas simples porque quando vêm Lisboa para oferecer aos amigos há uma há uma carga burocrática enorme associada a estas atividades e estas atividades em cima disso são vistas como não tendo ou não devendo ser produzidas em larga escala segura rentabilidade no caso da burocracia eu acho que referi aqui a semana passada a propósito qualquer aquilo que os espanhóis já falam do livro da vaca do Diário da vaca para tudo aquilo para onde é que as vacas vão para onde é que as vacas passam não usam aqui se entrarmos muito na agricultura Mas a questão na pecuária é ainda mais complexa portanto esta visão urbanita destas atividades que têm levado é que politicamente elas tenham em endurecido em diversos países ou seja em França seja em Espanha seja aqui em Portugal em que temos estas situações sólida de administra não ter sido convidada para ir ao ouvir bege nem à Feira de Santana o reverso dessa imagem é António Costa a ser recebido qual governante Venezuela pelos dirigentes das grandes superfícies para mostrar o invasor aquela ida António Costa ao supermercado ou seja há de facto uma perda de importância deste mundo porque Antônio Costa sentiu a necessidade de ele mesmo aos pés mostrar o Ivan mas convive com relativa tranquilidade com o facto da sua ministra da Agricultura não ser convidada para ir a estas importantes feiras agrícolas por fim não por último porque o assunto é mesmo muito importante e que falou-se várias vezes da água da seca a própria saída do radar das noticias desde negociações por exemplo da questão dos nossos reinos internacional por exemplo a questão dos caudais como é que estão a ser negociados sabe-se que teve diminuir no final do ano passado um número destes cargas que estavam a obrigados que Espanha estava Obrigada no Rio mas este assunto praticamente saiu até em termos políticos da discussão Portanto vamos ter eleições em Espanha a questão do como eles dizem do campo é muito importante que são Praticamente em revolta contra o governo seja na parte das articulas seja na parte da agropecuária aqui em Portugal nós vimos a parte da Agricultura a sair do mundo da discussão política portanto é um mundo em perda mas literalmente em perna em perda de visibilidade em perda de influência e sobre o qual uma espécie de um jornalismo de de ordem de almoço de uma autossuficiência que na prática é incompatível com as aspirações das pessoas que estão nesta atividade e com as nossas próprias aspirações porque exatamente como é que foi referido não só nós não queremos viver assim nem estamos disponíveis para viver assim nem as pessoas que estão na agricultura e na Agropecuária e mais estão a chegar a mesa da alimentação milhões de pessoas que também não estão noutros continentes que também não estão dispostas a comer como comeram os seus antepassados Anda aqui e nós temos de produzir para isso simultaneamente temos um discurso político que faz de conta o que era muito bom era como todos viviamos comíamos hinos agora também já lhes deu para fazer Apologia da roupa arremendada nos anos 40 e 50 portanto há aqui de repente viver como se viveu os nossos Politicamente correto e isso francamente é bastante relevante porque eu sou daquelas pessoas como será o gajo faz parte em Natal faz parte do meu Natal oferecerem uma caixa Já estás a continuar a ter a caixa de cerveja não faz parte da minha tradição bastante quer dizer que temos que ter em consideração primeiro nós temos uma vida melhor hoje um pouco por todo mundo porque há é que se chama a divisão mundial do trabalho portanto eu não vou estar cultivar algodão em Portugal Nem café nem outros tipo que facilitar o tipo de produtos porque mas não quero dispensar a roupa de algodão nem o meu cafézinho não é portanto E quem diz isso posso multiplicar pelo menos pela minha parte desliga já eu até que acrescentaria por exemplo o chá Porque agora não gosto muito assim deixados os Açores também também eu prefiro eu tenho mais achado digamos assim do que café bem independentemente isso significa coisas muito importantes por exemplo a produtividade por é que tá do Trigo não Ucrânia é pai cinco vezes portanto estamos a falar de uma prioridade em Portugal na os dois duas tomadas para quitar às vezes bem bem bem pode ser mais do que isso mas na Ucrânia pode estar nos oito nove dez não alguns dos meus terrenos não da Ucrânia mas dou não tem que ser da Ucrânia mas pode ser de outras regiões como por exemplo Oeste dos Estados Unidos pode chegar a 17 quer dizer e portanto nós temos que tirar o melhor partido da terra porque temos que alimentar agora não estava Acho que são 8.000 milhões de pessoas não é portanto e a forma apesar de tudo tem diminuído somos cada vez mais tem diminuído e esse implica saber cultivar melhor que é o que tem sido feito nas últimas décadas em todo o mundo e continuar a fazer mesmo com crises climáticas que vão levar a água outros mas a água quando vai continuar a estar cá e é circular nas nuvens que aliás é das partes das alterações mais difíceis de estudar é o que é que vai acontecer com é que a parte portanto e não é preciso ir para Natal para nós temos uma noção de que tem que ver essa divisão do trabalho e portanto se nós como mesmo de terreno que algumas culturas que vamos e Queremos continuar a ter como vinhas não é portanto para comprar outras coisas nunca vamos conseguir provavelmente ter uma balança alimentar completamente equilibrada por como que foi dito e repetido nós somos um dos relevos do Henrique Pereira das Pedras é um livro muito bonito muito bonito que Aliás ele ditou com Finding Não faço ideia mas é um livro muito bonito e mostra até que ponto também tem fotografias até que ponto nós somos um país de solos e Agricultura pobre portanto termos equilibrarmos a nossa balança alimentar com Floresta faz parte quer dizer deve fazer parte nós começamos a usar a floresta quando começamos a pôr aquilo que hoje em dia as pessoas acham que é muito bonito que são o pequeninício quer falecimento do Pinheiro no topo nos baldios onde diante havia muitos muitas ideias de Ribeiro havia muito muito é pastorícia matemática as pessoas sabem que são os meus terrenos do país eles têm noção de Quais são qual era o conselho do peixe que produzia porque quem eu era as terras são boas assim como Santo São Terras Altas são terras muito ricas portanto evidente que eu eras igual crescem outras picas assim com ar condicionado e outras coisas assim não é portanto nós temos que ser realistas e ter noção nos temos que adaptar vamos continuar a pagar eh bater para comer coisas para aprender fazer aquilo que nós fazia aos anos atrás que é um dia vamos almoçar um japonês noutro dia vamos almoçar um italiano depois apetece-nos comida mais exótica vamos chicana e depois de vez em quando também temos comida portuguesa e também esta merda portuguesa com aceito e precisamos dessas coisas todas porque é o modo de vida e isto este modo de vida de outro comer muita gente em todo mundo porque o facto que nós temos Ah uma visão mundial de trabalho é o que explica a globalização e a globalização e portanto inevitável a comer e o livro do Henrique para Jesus antes das Pedras para um sim sim está disponível aqui é possível comprar online o quanto falta amanhã na massa até amanhã [Música]