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[Música] [Aplausos] [Música] bem-vindos a mais um debate sobre um ensaio ou retrato editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos hoje não é só um são cinco livros é uma coleção intitulada pela sua saúde atividade física e bem-estar uma coleção dedicada a a pôrnos a mexer não é Pedro Teixeira coordenador da coleção que está aqui ao lado já vai explicarnos tudo estão connosco três dos dos outros autores eh que são eles Rita Cordovil a Helena Santa Clara que não pode estar hoje connosco infelizmente a Fátima Batista o Adilson Marques e o Pedro eh Pedro Qual foi a ideia para esta coleção todos trabalham na faculdade de motricidade humana explique de onde vem este projeto muito bem boa tarde olá olá a todos grandes e pequeninos hh então o convite foi lançado já com este tema Portanto o tema já era até porque vem na sequência de um outro de uma outra coleção de livros na área da nutrição e saúde portanto a ideia era fazer uma coleção análoga na área da motricidade humana da atividade física Portanto o o foco já era a saúde a promoção da saúde e do bem-estar pronto e nesse sentido o desafio que o António R me lançou foi de encontrar na entre os meus colegas na faculdade quem pudesse falar sobre vários temas relacionados com este tema geral da atividade física da saúde e do bem-estar e e pronto e a partir daí conhecendo eu a área bem porque também estou inserido dentro dessa área dentro da minha faculdade hum tentamos conceber com alguns colegas da faculdade tentamos perceber o que é que seria quais é que seriam os temas mais relevantes ah E acabamos por chegar a esta este este modelo este formato em que falamos no fundo do impacto que a atividade física pode ter o exercício físico desporto podem ter na na vida de de de todos nós numa perspectiva de ciclo de vida e Então temos três colegas que abordaram cada uma das fases do ciclo de vida ou das fases principis se quer apresentar portanto temos movimento e brincadeira nos primeiros anos de vida Rita Cordovil Depois temos o que é um estilo devo ativo de Helena Santa Clara que é assim o mais geral F paraos adultos vamos dizer para toda gente depois atividade física na pessoa idosa de Fátima Batista a seguir atividade física e saúde mental da Dilson Marques aqui perspetiva já não foi do ciclo de vida foi pensar na saúde para além da Saúde física e e ter alguém que que investiga nessa área e que fala e escreveu sobre saúde mental relacionada com a atividade física e por fim motivações para uma Vida Ativa escrito por si eh nós vamos no debate seguir precisamente esta ordem eh mas eu queria ainda conversar um bocadinho consigo porque a Inatividade é hoje considerada uma pandemia Global provavelmente as pessoas não têm a ideia de que está entre as quatro principais causas de mortalidade H certo não é não é de conhecimento generalizado sim talvez não estamos habituados a pensar noutras noutros fatores eh que com com mais que influenciam mais a nossa saúde mas de facto enfim sa a parte da nutrição e e e e em termos dos comportamentos temos o tabaco e o álcool e a atividade física são assim os quatro grandes fatores que nós podemos influenciar talvez possamos influenciar mais na nossa vida e que para além de prevenirem uma série de doenças prevenirem a mortalidade prematura tem também um lado mais positivo da Saúde digamos assim que é ajudam-nos a ter vidas mais funcionais mais plenas h mais felizes mais mais pessoas à nossa volta porque muitos deses comportamentos envolvem outras pessoas também e portanto é é de facto embora não seja enfim às vezes fala-se do desporto e da atividade física assim como uma coisa que fazemos nos tempos livres quando gostamos e tal mas de facto sabe-se hoje a evidência é claríssima que tanto na prevenção de doenças como até para ajudar a gerir a tratar muitas doenças que hoje são as que mais nos afligem chamadas doenças do estilo de vida eh doenças crónicas e tem um papel fundamental e por isso Esperamos que isto possa contribuir um pouquinho para ter essa consciência e depois encontrar as suas formas de encontrar as suas atividades físicas os seus momentos aquilo que faz mais sentido para cada um porque a atividade física não é uma coisa não é são muitos comportamentos diferentes e portanto há há uma atividade física para qualquer pessoa esta coleção é um convite é um convite para ponham-se a mexer não é não é bem com esse não é assim tão diretivo mas assim mas posso eu posso dizer vamos um convite conv para encontrarmos a Nosa e vamos começar com os mais pequenos e com Rita Cordovil do movimento e brincadeira nos primeiros anos de vida hoje emem dia as crianças não esfolamos os joelhos ou raramente esfola os joelhos que é um problema eh e o seu livro é muito interessante neste aspecto porque vai muito contracorrente que é deixem os vossos filhos folar os joelhos subir às árvores ir para sítios desconhecidos explorarem Eh Ou seja saírem debaixo da alçada daquilo que hoje chamam os pais helicóptero Não exatamente eh é uma tendência que cada vez mais se vê hoje em dia eh os estilos de parentalidade São muito super protetores e porque vivemos numa sociedade que tem uma grande aversão ao risco eh e há uma série de condicionantes e a tentativa do livro é abordar e os vários aspectos a questão de vivermos numa sociedade super protetora de haver pouca Independência de mobilidade das crianças de serem transportadas pelos pais e para todo o lado e dos Pais acharem que controlam muitas vezes um pouco mais a vida das crianças do que é possível controlar no facto de facto porque o desenvolvimento eh é um é sempre um pouco imprevisível porque há imensas variáveis em interação não é como fazer um bolo não é que se não há receitas que saiam certas eh sabemos o que é que normalmente resulta melhor e o que resulta pior mas não pode ser uma coisa muito diretiva e vivemos numa sociedade muito super protetora e achamos que os estamos a proteger muitas vezes isso acaba por eh fazer pior eh fundo porque tê-los presos sem os deixar explorar o envolvimento em termos de desenvolvimento motor não é bom e o desenvolvimento motor tá sempre associado aos outros tipos de desenvolvimento não não podemos separar o desenvolvimento motor do Social do afetivo do cognitivo e está tudo interligado portanto um um dos conselhos que dá é por exemplo os pais Passarem a levar as crianças a pé à escola ou Suponho que quando têm mesmo aqui de carro estacionar um bocadinho mais longe que mais dois conselhos que deixe para pequenas estratégias desse géner portanto e a mobilidade Ativa é fundamental é boa para os pais e boa para as crianças não é verdade H deixá-los brincar e e serem eles a ter tempo de brincadeira livre a brincadeira estruturada é fundamental também a educação física as aulas de educação física o desporto mas deve deve haver algum tempo para que as crianças também brinquem livremente desde cedo ou seja não terem o horário todo planificado da semana cheio de atividades é isso não é ex ex terem algum tempo para serem eles a decidir o que querem fazer e se calhar até ficarem embo cdos sim mexerem e descobrirem as próprias brincadeiras também é importante h e quando eles estão a brincar tentar não os interromper muitas vezes nos espaços de jogo e Recreio nos parques infantis os pais fazem mais atividade física que os filhos empurram o balois para a frente e para trás deslizam escorrega acima e escorrega a baixo eh e estão a controlar e a dizer não subas o escorrega cuidado deixar que eles resolvam os seus próprios problemas sempre possível a tal regra dos 17 segundos que faz muito sucesso não os interrompam logo vejam se eles conseguem com resolver aquele problema por si próprios antes de estar sempre não subas olha não não não su o mesmo na na simulação de uma luta por exemplo exato o brincar às Lutas é muito importante para o desenvolvimento deles e para perceberem os próprios limites também conhecerem o seu corpo o seu corpo na relação com o corpo dos doas e os limites do corpo até tudo isso isso é fundamental a perceção de risco começa muito cedo e sabemos por vários estudos que temos que as crianças que têm mais oportunidades de experimentar o mundo mais cedo de forma mais livre gatinhar protejam o envolvimento e não protejam a criança não aprendam nas cadeirinhas mas se calhar protejam os cantos das Mesas protejam as tomadas mas dê-lhes espaço e tempo e liberdade para explorarem o envolvimento e brincarem porque assim Eh estamos a promover um desenvolvimento mais pleno e saudável Fátima atividade física na pessoa idosa qual é que é de facto o contributo eh e como é que o o enfim o valoriza na para a pessoa idade idosa da atividade física bom como aqui já foi referido a atividade física é importante em qualquer fase da vida e estamos a falar da atividade física não estruturada ou mais informal mas também atividade física mais formal seja ela em formato de exercício ou de desporto agora quando olhamos para idades mais avançadas nós olhamos sobretudo se calhar ao nível da meia idade da saúde são as grandes preocupações mais ced das grandes preocupações são o desenvolvimento e o crescimento chegamos à idade adula à à meia idade as principais preocupações são a saúde quando avançamos portanto na idade e sobretudo quando vamos para a muita idade a principal preocupação continua a ser a saúde mas não é preocupação A grande preocupação é a capacidade funcional Aliás o envelhecimento saudável está expresso em termos de definição como a capacidade de manter ou de preservar a nossa capacidade funcional capacidade funcional tem a ver com a nossa capacidade para a realização das atividades da vida diária e para a mobilidade não é Nossa Mobil e as atividades da vida diária exigem mobilidade mobilidade dentro de casa e mobilidade fora de casa porque ninguém é suficientemente independente se não for capaz de ir ao supermercado se não for capaz de tratar do assunto e eventualmente portanto se não for capaz de realizar não só e tarefas mais exigentes do ponto de vista motor mas eventualmente também alguma exigência do ponto de vista cognitivo mas olhamos para o aspeto físico ou para o aspeto motor portanto aqui A grande preocupação é a manutenção aou preservação da capacidade funcional devo dizer que em termos de atividade física tal qual como para a a questão nutricional ou para a questão portanto da prescrição farmacológica exigem existem existem eh doses vamos vamos falar existem doses doses que têm que ser ingeridas de de nutrientes ou de substâncias ativas quando falamos de de medicamentos relativamente à atividade física é a mesma coisa nós necessitamos não é ingerir Eu agora não pensei propriamente no termo mais adequado Mas precisamos portanto de H dispender de dispender dispender portanto energia em determinada as doses e as doses são mais exigentes se falarmos em desenvolvimento ou seja em termos de idades mais jovens são mais exigentes falarmos por exemplo em termos de saúde para preservar a saúde mas não são tão exigentes para preservar a capacidade de funcional no entanto tudo isto afeta a capacidade funcional mas a atividade física é realmente necessária e para o dia a dia aquilo que se recomenda basicamente e é aquilo que se já recomenda na na população adulta no entanto à medida que avançamos na idade a capacidade é cada vez menor mas também a a motivação e a vontade é também cada vez menor por diversos por diversos aspectos de modo que é ainda cada vez mais importante e fomentar e disponibilizar apoiar h a adoção de comportamentos portanto saudáveis neste caso de comportamentos mais ativos ao nível portanto da da atividade atividade física e do exer portanto nós para a população em geral adulta e para a população idosa nós falamos em práticas suficientes de atividade física se falarmos em acumulação de Passos diários eu estou a falar em acumulação de Passos diários porque é algo que hoje Qualquer pessoa portanto consegue controlar Eh estamos a falar em média de cerca de 6.500 Passos por dia pelo menos na população adulto incluindo população idosa Isto é o mínimo e estamos a falar aqui de uma com alguma intensidade em alguns momentos do dia mas é uma intensidade que não é muito exigente estamos a falar de uma intensidade moderada que equivale a uma caminhada à passe rápido durante 20 minutos acumular isso ao longo do dia durante 20 minutos no se neste seu livro adota uma abordagem holística de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde O que é esta abordagem holística a abordagem holística É talvez olhar para para a pessoa no seu todo e dizer que a atividade física é importante não só do ponto de vista físico como aqui já foi referido mas que tem implicações não só a nível motor mas ao nível da saúde em geral e da capacidade funcional e quando falamos da saúde já aqui foi referido e e e intensificada a a ideia de que a saúde não é só a nível físico mas também ao nível mental e estamos estamos e vamos destacar a depressão mas também ao nível cognitivo e a cognição e as doenças relacionadas com a cognição são uma preocupação cada vez mais crescente com o envelhecimento da população ou seja com aumento da Esperança média de de vida a partir de que idade é que enfim e a partir de que idade é que serve este seu livro não é Portanto o como é que se prepara e enfim diminu diminuição de certas funções de capacidades ok muito bem é assim este livro é um livro que tem no título a pessoa idosa mas é um livro que trata muito do envelhecimento E se nós olharmos para o envelhecimento explica o envelhecimento e se olharmos para o envelhecimento de uma forma holística se calhar deveríamos considerar todo o ciclo de vida no entanto aqui as recomendações são recomendações sobretudo que olham para a pessoa idosa do ponto de vista cronológico do ponto de vista cronológico considera-se que a pessoa idosa a partir dos 65 anos no entanto o a idade é somente um número não é porque muitas vezes as pessoas podem ser portanto mais jovens e podem portanto do ponto de vista funcional ou biológico portanto demonstrarem idades portanto mais avançadas e temos também o inverso pessoas portanto que são mais idosas do ponto de vista cronológico e que do ponto de vista funcional ou biológico ou seja os os marcadores eh biológicos ou funcionais porque eles existem a estão a ser desenvolvidos portanto acabam por denunciar essa pessoa como sendo uma pessoa mais jovem a quem é que se recomenda este livro é assim a todas as pessoas mas sobretudo às pessoas com mais de 65 anos eventualmente porque temos na na no título a pessoa idosa e eu assumi o eventualmente do ponto de vista cronológico muito bem todos estes livros Têm muitos conselhos muitas indicações práticas Fátima já deixou aqui pelo menos duas indicações eh a p não não é muito frequente ou é um bocadinho insólito para muita gente provavelmente pensar que eh o exercício físico a atividade física pode ser um meio de prevenção e de tratamento de alguns problemas mentais certo não é algo que se pense à partida se calhar não era agora começa a ser cada vez mais se considerarmos que cerca de 10% da população mundial tenham algum tipo de perturbação mental e normalmente para o tratamento destas perturbações recorre-se a a psicoterapias ou mesma farmacoterapia e rapidamente se percebeu que isto é muito caro tanto para os sistemas e Serviços de Saúde como para as próprias pessoas Então muitos investigadores e e outras pessoas tentaram encontrar alguma forma de tentar prevenir ou mesmo a tratar as pessoas que tinham estes tipos de perturbações mentais E aí destacamos a a ansiedade a depressão assim como outras perturbações também muito comuns na nossa sociedade e rapidamente dizer salientar que é gratuito não é sim não tem efeitos secundários certo e não provoca dependência e rapidamente se percebeu que a prática de atividade física podia contribuir basicamente verificou-se que pessoas fisicamente mais ativas tenha menor probabilidade de ter algum tipo de perturbação mental destacando-se algumas como aquelas que eu já salientei considerando isso então todo um corpo de investigação começou a ser feito e ficou muito Claro através de estudos epidemiológicos que aidade física é boa para a prevenção e mesmo em alguns casos é boa para o tratamento e a partir daí surgiu esta ideia deste livro também para poder demonstrar para que as pessoas possam saber que a atividade física é um comportamento sim um comportamento promotor da Saúde mas não apenas da Saúde como nós a concebemos física mas também da Saúde Mental Se quisermos fazer aqui uma dicotomia da Saúde exemplos práticos de como funciona para tratamento não é tão claro aa não sabemos sabemos que a atividade física sim é benéfica basicamente é mais atividade física melhor saúde mental os mecanismos Associados nós ainda não conseguimos explicar bem a investigação ainda embrionária embrionária nisso apesar de já existirem algumas coisas que vão surgindo que nos permitem concluir mas basicamente Podemos dizer que a atividade física Por exemplo quando ela é praticada vai promover a libertação de alguns neurotransmissores associados ao prazer então se alguém hver algum tipo de perturbação é natural que durante a prática possa ter uma experiência prazerosa se considerarmos que para algumas perturbações mentais aquilo que vai desgastando e afetando a pessoa são aqueles pensamentos que não nos saem da cabeça os pensamentos ruminativos a perturbação obsessiva ou compulsiva por exemplo Sim aquilo que se chamam os comportamentos ruminativos estamos sempre a pensar na mesma coisa e não saímos deste loop certas atividades fazem-nos com que fazem-nos sair deste pensamento Nós conseguimos nos alar deste pensamento que não sai da nossa cabeça e isso também ajuda são algumas das coisas que ajudam se calhar a explicar aquilo que a atividade física faz e por isso independentemente de nós sabermos ou não o facto é que a evidência é muito clara podemos dizer que mais atividade física melhor saúde mental isso nós podemos afirmar com convicção cabalmente sim bem depois para quem decide eu quero atividade física H fase em que se decide E H fase em que se concretiza essa decisão e então o que é importante é arranjar motivação e Pedro Teixeira como é que se trabalha essa motivação no seu caso apresenta teoria também não é explicar a teoria quer explicarnos um p sim a motivação pode vir de muitas muitas Fontes não é e nós hoje até pela informação que já falamos aqui hoje não falta eu acho que já não falta muita informação para que as pessoas saibam que seria bom para elas de alguma maneira fazerem mais atividade física depois H porque é que algumas pessoas fazem mais E durante mais tempo e outras pessoas fazem menos existem mais vezes tem tem níveis de atividade física mais inconstantes mais superficiais é isso que estas teorias nos ajudam a perceber existem muitas H aquela que eu que eu acho que uma uma das que pode ser mais útil dizer que nós temos vindo a estudar na faculdade e identifica assim três ou quatro aspectos chave que que eu acho que não sendo muito complicados eh eh são importantes e são são são decisivos muitas vezes ao longo da vida é claro que nós vivemos num contexto físico antes demais e muitas vezes o contexto física em si é motivador ou é ou é algo que nos afasta não é e é preciso ter consciência que há sítios onde é muito mais fácil fazer atividade física do que outro eh e portanto estee é é digamos é o pan de fundo de toda a nossa atividade física ou da motivação para a atividade física mas depois a nível individual as atividades físicas que tendem a a a a fazos expressar as nossas competências ou seja algo que nós fazemos bem ou que vamos melhorando ou que apresenta um nível de desafio interessante para irmos ultrapassando normalmente são coisas que nós gostamos de fazer ali verse nas crianças desde cedo elas gostam ultrapassar desafios e e de melhorar as suas competências eu faço isto bem dá uma digamos É uma sensação básica de realização que todo o ser humano tem ao longo de toda fase da vida conquista conquista Depois temos questões têm mais a ver com o significado da atividade física na vida da pessoa ou seja o porquê porque é que eu faço eu posso ser capaz de fazer e nós somos capazes de fazer muitas coisas que não fazemos porque não não queremos fazer não portanto não basta ser capaz e portanto é perceber melhor o porquê eh e aqui no porquê se calhar há assim uma uma divisão básica que nós podemos ter em mente para perceber um pouquinho mais esta esta questão da motivação e sobretudo a motivação que dura que que se autor renova que não se gasta que não é preciso não não exige um esforço desmedido para continuar a fazer eh e e se forma muito básica nós temos motivações que que são mais internas são mais que vem de dentro para fora digamos assim e é preciso é preciso conhecer-nos às vezes é preciso ir à infância lembrar-nos das coisas que nós gostávamos de fazer ou experimentar coisas novas e aprendermos a fazer algo e de repente percebemos que é é mesmo aquilo que eu gosto de fazer ou seja acha o que aconselho é sentarmos noos e pensarmos e o que é que eu gostava de fazer como atividade na infância é isso não não é só na infância mas mas se o que é que me dá mais fazer o que é que o que é que me faz sentir melhor eh O que é que é mais fácil para mim fazer o que é que eu sempre gostei de fazer e se calhar já não faço há algum tempo mas mas posso aproximar-me O que é que me traz coisas à Vida que eu valorizo e aqui a componente relacional é muito importante eh embora nós possamos fazer atividade física sozinhos sozinhos existem muitas formas de atividade física em que implica o contacto com terceiros e isso em si é um fator motivador uhum infelizmente na na sociedade em que vivemos H até mesmo a própria saúde pode ser podemos senti-la como uma imposição uma ideia de que eu devia ser saudável tal como eu devia ser magro eu devia ser jovem eu devia ter um aspecto físico A ou B eh esta coisa da a saúde passou a ser também algo que por vezes nos pesa e e por isso é importante perceber o qual é a saúde que interessa para mim e qual é a saúde que a sociedade digamos nos impõe ou que ou que ou que vem de fora para dentro e portanto pensarmos porque é que fazemos e tentarmos que o que fazemos seja o mais possível H que que esteja mesmo relacionado com a pessoa que nós somos e muito menos para mostrar algo a alguém para provar que somos capazes de algo para sermos para chegarmos a uma figura que Aparentemente a sociedade valoriza mais esta divisão entre interno e externo parece ser muito importante e e é por aqui que nós desenvolvemos esta esta este livro tentando perceber o que é que podemos fazer que estratégias é que podemos adotar Como estava a dizer o que é que podemos como é que nos podemos conhecer melhor para perceber Qual é a minha atividade física se bem que o Pedro escreve que ninguém motiva ninguém Exatamente é isso mesmo eu gosto diz que é possível um treinador um professor um pai um educador criar as melhores condições para as melhores motivações emergirem criar condições para que a pessoa tenha este espaço um pouco como a criança há pouco tenha este espaço para perceber o que é que gosta de fazer muitas vezes vemos digamos pessoas em situações de autoridade em muitas áreas da vida mas também nesta e e digamos julgarem que são elas que têm a responsabilidade de motivar a outra pessoa e isto é muito comum não é eu motivar o meu filho eu motivar o meu atleta é uma perceção muito muito intuitiva para todos nós mas que de facto não funciona assim a motivação é sempre minha eh eu posso ser mais influenciado por terceiros ou posso ser mais influenciado e aprender aprender a influenciar a mim próprio e perceber o que é que o que é que me torna mais realizado o que é que me deixa mais leva ao fim do dia o que é que eh O que é que se relacionar à atividade física com coisas que nós já gostamos de fazer estar na natureza por exemplo pode ser uma coisa muito importante e é esse desafio que se coloca que às vezes não é assim à primeira vista não é não é a primeira coisa em que pensamos mas hoje já sabemos que quando estudamos pessoas que têm estas diferent tipos de motivação há uma que é mais inconstante a que vem de fora para dentro e há outra que tende a durar mais tempo e depois dá mais recursos mesmo quando as coisas correm mal nós conseguimos encontrar uma forma e nós sabemos quando gostamos mesmo não é o tempo não é o mau tempo não é encontramos sempre uma maneira de lá chegar e portanto é este este desafio Depois tem um capítulo que se chama Gadgets nudges diários e outros truques pode dizermos em que é que isto de que que em que é que consiste sim basicamente uma das estratégias mais mais enfim mais usadas em aconselhamento para a mudança comportamental na nutrição na atividade física mesmo na medicina é explicar às pessoas como é que elas podem ter uma noção daquilo que vão fazendo manter registros no fundo ter informação de feedback da nossa atividade física eu tenho um grupo de corredores com quem corro regularmente alguns até estão aqui e todos nós de uma maneira ou de outra gostamos de chegar ao fim do dia e perceber se foram x km foram x calorias enfim qual tempura fazer um diário da atividade pode ser essa pode ser uma forma já já a pessoa já decidiu mover-se ajuda a manter no fundo é isso é é um extra não é o essencial mas ajuda a manter-nos mais conhecedores da nossa evolução por exemplo ou da falta dela não é e de do que é que como é que vamos variando Há dias em que as coas correm melhor porque é que correram melhor P há Anis há relógios há se calhar a pergunta seguinte que me ia fazer algun Pois H há monitores hoje em dia é muito fácil aplicações também para para se começar a isso no fundo os os os os os que nós podemos usar não é e agora cada vez são mais intuitivos mais fáceis mais simples mais cientificamente mais avançados depois normalmente temos aplicação onde vemos onde vemos essa informação e e e vamos vamos conhecendo a nossa evolução isso em si é um fator motivador é um fator que acompanha a atividade física tal como alguém que está a gerir o seu peso prec pesando de vez em quando para saber se a coisa está a correr bem ou não no fundo é isso e a tecnologia ajuda temos muita tecnologia hoje em dia volta si Rita porque é muito interessante o capítulo que dedica aos bebés e em que faz o elogio da lentidão não é porque é que faz este elogio relativamente aos bebés quando na verdade estamos a falar de atividade e os bebés são energéticos é provavel é o a altura da Vida em que temos mais energia e mais capacidade energética certo sim mas é principalmente a lentidão em termos do nosso desenvolvimento motor quando comparadas com outras espécies não é começo com a história da Tartaruga que consideramos todos que é um animal lento mas que quando Nas consegue descobrir o caminho para o mar e tem a motricidade perfeitamente desenvolvida a tartaruguinha bebé consegue andar correr leva com as ondas continua a persistir e a insistir e E desde 100 que nascem uma chegará à vida adulta nós temos uma infância muito diferente e somos muito lentos a desenvolvermos em termos de desenvolvimento motor nos primeiros anos de vida Isto pode parecer uma grande desvantagem mas no fundo é uma grande desvantagem porque somos muito plásticos muito moldáveis pelas experiências do envolvimento portanto além da genética que é fundamental a discussão a nível de desenvolvimento motor sempre eh é sempre este equilíbrio entre e o que é que já cá está definido pela genética e o que vamos ganhar com as experiências que vamos tendo e nós somos de facto Vamos ser sempre adultos muito diferentes e enquanto que duas tartarugas adultas provavelmente não serão nunca tão diferentes porque somos muito o nosso sistema nervoso é muito plástico e as primeiras idades são especialmente importantes portanto portanto as experiências variadas uma estimulação muito variada e nas primeiras idades é mesmo fundamental para o nosso desenvolvimento pleno e a nível motor cognitivo afetivo posso dizer motor mas já expliquei que estão de facto todos interligados e e esta lentidão é mesmo fundamental eh porque é é isso que faz com que possamos estes não são processos imediatos não é a experiência vai se sentindo ao longo do tempo h e Pode parecer uma desvantagem Mas é uma vantagem que conselhos é que dá aos pais por exemplo relativamente aos bebés e às crianças mais pequenas que os deixem eh mover-se desde o início sem grandes prisões o tempo de chão é fundamental deixá-los de barriga para baixo e pelo menos 30 minutos logo desde o início começar a criar envolviment Ino é é logo que consigam e eles obviamente que não vão pô-los no no dia em que saem da Maternidade mas assim que se sintam minimamente confortáveis eh não há problema o chão é o sítio mais seguro dali não caem h e começar a trabalhar toda a musculatura também posterior e depois ir gerindo os envolvimentos criando envolvimentos para que eles à medida que se vão conseguindo sentar se calhar não lhes porem os brinquedos todos imediatamente ao alcance deles criando pequenos desafios deixar que eles explorem h e ir eh não não estar extremamente preocupados também com o estímulo que estão a dar com o efeito que vai produzir porque não vão não não é possível saber isso mas é criar as melhores condições para que eh o desenvolvimento possa ser pleno há uma há uma imagem muito interessante no neste livro não sei se consegue apanhar que é H que é uma criança um bebé em frente de um precipício é tá ali já tem aquela idade pode explicar Sim nesse caso é por acaso o meu filho mais novo hh mas fizemos com uma amostra grande e o que estamos a tentar o que percebemos foi estávamos a tentar perceber como é que bebés agiam em situações eh consideradas de risco nesse caso como é que eles se comportavam quando chegavam eh ao fim de uma superfície que não era gaten nhá Vel um prío um precipício ou real que não tinha nada e eles se avançassem tinham de ficar suspensos P um equipamento semelhante ao da escalada ou uma Cuba da água se avançassem molhavam e também não não conseguiam gatinhar na água e queríamos perceber o que é que distinguia os bebés que eh por mais que a mãe chame mostra as chaves do carro faça mostra o telemóvel o que quer que seja dizem que não e não avançam dos bebés que avançam destemidamente como se nada fosse e Numa superfície que não é gaten Vel e o que percebemos analisamos várias variáveis é que o que distingue uns dos outros é a experiência a gatinhar não é ser mais novos ou mais velhos por exemplo um bebé mais velho que tenha menos experiência a ghar tendencialmente vai avançar na mesma Porque quem tem pouca experiência a gatinhar ainda não aprendeu a conhecer o mundo portanto é mesmo Fundamental e não é também não é por exemplo o historial que eles têm de quedas h o que interessa é que eles tenham vivido várias experiências locomotoras neste caso em envolvimentos que não necessariamente aquele porque já aprenderam o que é que acontece ao mundo eu me mexo nele eh e já perceberam que como é que se devem eh comportar mesmo em situações de risco portanto é mesmo importante que é muito interessante enfrentar o risco acaba por ser uma medida protetora nós fazemos isso desde que nascemos não é nenhum de nós começou a andar sem arriscar e mas parece que na sociedade em que vivemos hoje em dia que os tentamos proteger todos os desequilíbrios brincar com algo mais afiado que uma bola é um perigo é um perigo não o é importante eles têm de ir sabendo gerir e percebendo como é que devem lidar em situações que não são 100% seguras porque isso também não existe e mesmo que queiramos eliminar todos os perigos que é uma coisa diferente do envolvimento nunca o vamos conseguir fazer Fátima relativamente à pessoa idosa h inevitavelmente h Barreiras que ela vai enfrentar como é que ela pode lidar com elas quando quer fazer atividade física quando tem uma doença quando quando já tem uma limitação hum a questão do querer fazer atividade física dá ideia que estamos a a a misturar a atividade física com o exercício físico porque a atividade física significa movimento eu no meu dia a dia pois há pouco dissse pode ser sair à rua no meu dia a dia eu movimento movimento em casa movimento na rua movimento com os netos ou sem netos o o que quer que seja pantum a falar de atividades e da vida diária agora as pessoas podem ser mais ou menos ativas e quando falamos em mais ou menos ativas e sobretudo Quando falamos em pessoas menos ativas nós poderemos estar a falar de pessoas inativas pessoas inativas são pessoas que não cumprem com os mínimos recomendados pela Organização Mundial de Saúde existem mínimos e os mínimos da Organização Mundial de Saúde estão expressos em minutos por semana as pessoas adultas devem de acumular em atividade física de intensidade moderada intensidade moderada é uma intensidade de 0 a 10 a pessoa classifica como sendo um cinco ou seja em que zero não há esforço nenhum 10 é esforço máximo não aguento mais o cinco é aquilo que está ali no meio é aquilo que é confortável portanto basicamente 150 minutos por semana significa se dividirmos isto todos pelos sete dias da semana estamos a falar em aproximadamente acumular 20 minutos por dia de atividade física de intensidade moderada obviamente que nós presumo eu que necessitamos de ser e ex movimentarmos muito mais do que isso A não ser que tenhamos alguém a cuidar de nós portanto que tinhamos cuidadores Mas se não for esse o caso nós despendemos mais tempo em atividade física mas a atividade física geralmente é categorizada em intensidades desde o leve ao moderado e ao vigoroso e para ser um estímulo significativo e um estímulo significativo para os nossos órgãos para a nossa fisiologia e para ter Impacto ao nível da Saúde eu aqui estou a falar portanto da da das questões da Saúde poderei falar da capacidade funcional terá o estímulo terá que ser portanto significativo e o significativo tem que ser um um mais ou menos ora um mais ou menos entre um z0 e 1 10 é o cinco e geralmente dizemos que marchar Ou andar ou movimentar noos portanto com essa com uma uma marcha acelerada ou passo acelarado corresponde a essa intensidade bom mas está eu a dizer no dia a dia as pessoas são consideradas inativas se não cumprirem com a recomendação portanto basicamente se dividirmos isso pelos sete dias da semana estamos a falar de 20 minutos por dia mas existem pessoas que para além de serem inativas são muito sedentárias ou seja passam muito tempo sentadas e o impacto na saúde é duplamente ou triplamente eu nem sei se é duplamente ou triplamente mas sei que é potencialmente ainda muito mais devastador porque a Inatividade física tem impactos na saúde ou seja não cumprir com a recomendação mas eventualmente se eu permanecer sentado por oito ou mais horas eh não tem que ser seguidas mas acumular esse tempo diário em atividades portanto sedentárias enquanto acordado isso tem ainda um impacto muito mais negativo ao nível portanto da da saúde e da capacidade de funcional da pessoa portanto Quando se diz que Quais são as barreiras para ser ativo em primeiro lugar é preciso a pessoa levantar-se do do sofá agora tem que ter capacidade para se levantar do sofá não estou a falar de pessoas que tinham limitações de mobilidade tá bem se tiveram limitações de mobilidade estamos a falar portanto de casos especiais portanto de um modo geral para a população idosa é muito importante eh H portanto para já monitorizar se não tiverem ideia da atividade física que realizam no dia a dia hoje em dia com os telemóveis tentem perceber se realizam pelo menos 4500 Passos por dia se se se não acumularem 4500 Passos por dia quer dizer que são muito sedentários pant quer dizer que isto é é muito mau para a saúde mas o desejável o mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde São 6500 Passos por dia portanto aí é bom agora poderemos dizer bom mas eh E se eu não não não for capaz de andar com aquela intensidade bom Eh aí teremos que dar ainda muitos mais muitos mais espos o livro explica isso Portanto tem tem cálculos portanto demonstrados para diversas hipóteses ou seja hipóteses de pessoas que não sejam capazes de acelerar um passo pessoas que tenham portanto que eh eh andar com um passo mais lento eventualmente é assim para aquelas que não são capazes de dar muitos Passos qualquer passo é melhor do que que nada e para aqueles que nem sequer dão passo Mas que são capazes de se pôr em pé pôr de pé e sentar é melhor do que nqu movimento bom a contração muscular é fundamental eu contraio o músculo quando me ponho de pé eu contraio o músculo Quando ando mais lentamente Quando ando mais rapidamente sobretudo se for capaz de fazer um jogging ou uma corrida melhor melhor ainda ou outro qualquer exercício como foi referido pelo Pedro Teixeira porque aqui cada um tem que encontrar a sua motivação mas is estamos a falar de exercício físico ou de desporto Aqui estamos a falar de atividade física incorpora tudo aquilo que fazemos no dia a dia do ponto de vista rotineiro mas também quando incluímos na nossa rotina o exercício ou ou o desporto muito bem Adilson para quem H sofre de alguma perturbação mental como escolher o exercício ou a atividade física que deve fazer porque já ainda não é generalizada esta ideia de que a atividade física pode ajudar neste tipo de de de Diagnósticos não é esta é é a dificuldade que eu creio que além de ler o seu livro Esta é a dificuldade ajudava Esta é a dificuldade se calhar existe mas temos já aqui algumas pistas a primeira a pessoa tem que vencer a inércia por isso como como disse agora a professora Fátima Batista a pessoa tem que se levantar esta parte é que custa mais principalmente algumas pessoas que têm algum tipo de perturbação como por exemplo a depressão vencer a nestra é muito difícil mas também como o Pedro disse aí cada pessoa vai ter que encontrar a sua atividade é importante que a atividade tenha que ser prazerosa de alguma forma porque ninguém quer fazer aquilo que não gosta e tivermos a falar de uma pessoa que tem uma perturbação Então nem faz sentido nós dizermos para ela fazer uma coisa que ela não gosta de fazer porque somar a sua perturbação mais alguma coisa que não prov não promove qualquer prazer então tem que ser uma atividade seja ela qual for porque nós aqui não falamos em exercício falamos em atividade física que aquilo que é mais geral então a pessoa tem que conseguir encontrar alguma coisa que ao realizar lhe possa transmitir algum tipo de prazer a maior parte das atividades feitas em grupo não em equipa mas em grupo são mais suscetíveis de promover Este prazer aquela a ideia que nós temos da dança por exemplo não tem competição porque quando há competição há pessoas que gostam Mas há pessoas que não gostam E aí Imagine que é alguém que não gosta da competição ainda ficava com a tristeza se perdesse então uma atividade para quem não gosta da competição que não seja competitiva a ideia de ser em grupo é bom porque vai criar aqui uma dinâmica social eh não não há competição com os outros o que significa que cada um vai tentar fazer aquilo que pode e vai tentar ela ela própria vai se autorregular o que significa que ela própria pode ir competindo consigo mesma Hoje fiz este passe de dança amanhã já consigo fazer mais um novo consigo melhorar aquilo que tinha dificuldades de fazer no dia anterior Isto pode também acabar por motivar a pessoa e para além do prazer a pessoa ainda vai sentir este desafio que ela sente que consegue superar então atividades como esta ajudam bastante só para terminar há atividades que nós já sabemos que não se devem recomendar não é que haja uma atividade melhor do que outra mas há atividades para certas pessoas que não convém recomendarmos Imagine que alguém tem algum tipo de perturbação mental se calhar não é boa ideia dizer para a pessoa fazer um passeio na praia sozinha porque naquele ambiente contemplativo os tais Pensamentos ruminativos vão voltar esta pessoa Então se calhar esta não era uma atividade que nós deveríamos dizer para esta pessoa fazer sim mas qualquer atividade em grupo que também exija alguma concentração porque tudo isso vai fazer com que a pessoa se alhe daquilo que promove o seu estado o seu estado de perturbação muito bem bem para terminarmos h não é bem uma partida porque avisei-o já de início eh eu vou pedir a cada um que defina o que é atividade física só numa palavra e que digam cada um à vez aquilo que é a vossa palavra que define atividade física então atividade física é Pedro saade física é fruição Rita movimento vitalidade bemestar muito obrigada a todos muito obrigada [Aplausos] [Música]