Vídeo: O padre não foi aos CTT entregar-se, foi à PGR! E nada

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[Música] temos saídas temos cabazes temos casas ou não e temos esquecimentos ou não também em convites para jantar é um prato forte para esta primeira parte do fora do baralho e temos revelações históricas na segunda parte a julgada da semana mais daqui a pouco não pode passar ao lado do trabalho da comissão independente que investigou os abusos sex na igreja católica um antes e será que definitivamente um Depois deste murro no estômago para já digerimos aquilo que conseguimos do pacote de medidas mais um anunciado pelo governo desta vez para a habitação eh e Jorge Fernandes H trazes aqui uma carta de ouros porque pode depender sempre aqui do ponto de vista entre Quem ganha mais ou quem perde mais este pacote de medidas vai resolver esta crise é fogo de vista pode menos ajudar é uma discussão que para termos agora bem a a resposta à tua pergunta é não sei não sei se isto vai resolver a crise acho que é importante que finalmente ao fim de 7 anos de governação António Costa tenha finalmente despertado para a realidade que há um problema de habitação e que muitos portugueses especialmente em Lisboa e no porto têm dificuldades em aceder a uma casa quer dizer para além da ironia de ter demorado S 7 anos aou primeiro ministro a fazer alguma coisa nesta área e acho de facto importante quer dizer que finalmente se começa a discutir isto de uma maneira ou de outra e António Costa embora diga que é uma prioridade do governo disz também ontem entrevista à TV que a perceção da realidade da Habitação era diferente há 2 anos era mesmo pois isso é quer dizer acho acho acho difícil pelo menos as pessoas com a a minha geração digamos assim que é que estou na na na na na idade e na geração que está neste momento a aceder ao mercado imobiliário e eu posso garantir ao António Costa que pelo menos de forma com evidência completamente da da anedota não não a perceção não mudou de todo Portanto acho que a perceção já era muito negativa hh relativamente ao programa quer dizer mais de forma mais substantiva ele parece-me dispararem todas as direções E acima de tudo eu acho que é importante vermos até que ponto é que é que este programa é concretizado já não é a primeira vez que a António Costa e o governo anunciam um conjunto enorme de medidas em várias áreas que depois verificamos mas mais tarde são cumpridas apenas de forma minimalista eu lembro-me do Pedro Nuno Santos ter ter feito uma mega cerimónia pública acho que estavam moedas ao lado dele para a construção de 7500 casas e e foi construída uma casa quer dizer Portanto o cumprimento do programa é uma coisa é uma coisa é uma coisa importante o programa parece-me ter um sucesso de estado pessoalmente e uma pouca utilização inteligente da regulação portanto em em vez de pôr o costado a fazer uma ponte temporária ou utilizar recursos públicos porque na verdade isso isso acho que é uma coisa negativa no programa que é chamar os contribuintes eh muitas vezes a tentar construir a tentar resolver um problema no curto prazo em vez de realmente pensar em soluções para deixar o mercado funcionar mas devidamente regulado e com os incentivos próprios para começar a digamos a colocar a habitação numa perspectiva e e numa e numa numa via que dentro de uns 4 C anos que é o prazo realista para alguma coisa destas ter efeito que é uma uma área complexa H portanto penso que António Costa utiliza demasiado recursos públicos neste tipo de de de de de de de iniciativas e já que tocas nesse ponto há um há uma medida que está a causar particular polémica o arrendamento compulsivo de casas devolutas Luís Aguiar conraria H temos aqui uma uma medida que tem sido criticada por vários partidos e também por por constitucionalistas e políticos há quem duvide da da constitucionalidade desta medida eu da Constituição não sei mas que parece uma violação absurda do direito de propriedade privada parece-me quer dizer e e estamos estamos a falar de uma medida que obviamente interfere no direito de propriedade privada e poderia ser justificável em nome do direito à habitação se de facto fosse a última das últimas medidas portanto se depois de tudo ter sido tentado continuasse a haver pessoas na rua pá aí se calhar era necessário ir até este extremo agora quando estamos num patamar em que o estado nem sequer tem noção do seu património nem sequer tem noção do seu património ir para uma medida tão agressiva como esta tão totalitária tão violadora do direito de propriedade privada para iso é b apropriação isto não tem outro nome Isto é expropriação claro que depende como é que vai ser concretizado e vamos ver como é que como é que é a lei e e eu espero que depois a lei seja tão intrincada que na prática não eu não quero defender luí muito rápido eu não quero defender Vou defender esta medida mas quer dizer não é expropriação rigorosamente porque eles não retiram a propriedade a frutos da propriedade tiam o fruto mas ele eles não estão beneficiar desses frutos não tá a ser usada ó tá bem mas isso é por não não tá a ser usada da forma que o estado quer que está a ser usada está eu se tenho uma casa se eu tenho uma casa na aldeia da minha mãe eu tenho uma casa na aldeia da minha mãe eu dou entendo po ser osud o uso que o estado quer agora é o uso que eu entendo mas eu não mas o estado não te vai retirar isso é nas vai ser sempre nas zonas de grande pressão e tu dizes-me que não me tiam a propriedade quer dizer eu faz lembrar que que a história do um dos um dos truques para fugir ao fisco é exatamente por a casa em nome de outra pessoa e depois fico guardar por contrato usufruto para mim ou V lá e ter a propriedade quando não tenho usofruto desculpa lá isso não é nada deixa eu quero também quero dizer coisas agora vamos dar a palavra su só dizer mais uma coisa é ideológica que sou ideologicamente contra uma coisa destas aceitaria como última medida e podendo ter algum efeito no curto prazo podi ter algum efeito no curto prazo o efeito longo prazo é tremendo e é horrível que é qual é o incentivo que as pessoas têm para construir casas no futuro sabendo que pode vir o estado e tirar-lhes as casas assim eu no fundo concordo com o Lu depois vem o tribunal constitucional e que lhes dá e que dá autorização a uma coisa destas quer dizer qualquer efeito de curto prazo vai ser revertido com os efeitos de longo prazo Isto é surdo sobretudo a falta de respeito pela propriedade privada é uma coisa que me custa muito eu eu eu queria eu quero dizer eu eu concordo queer dizer há imensa coisa para fazer na habitação antes de de provavelmente não sei se antes mas ao mesmo tempo certamente de irmos estas medidas mais extremas eh E desde logo a mim choca-se completamente que que não se perceba que uma das maneiras de aumentar a oferta de habitação é Expandir os centros urbanos para as periferias O que é que obviamente que eu não consigo levar o príncipe para Vila Franca mas eu consigo melhorar a infraestrutura de transportes nas áreas metropolitanas e que eu falo da Lisboa do porto não conheço tão bem de maneira a que seja menos desagradável que tenha um custo menos elevado em termos de transportes em termos de tempo de vida perdido e também que a vida nesses sítios seja mais agradável do ponto de vista dos equipamentos públicos dos espaços públicos Portanto o governo não falou disso é inacreditável eu queria só dar aqui um exemplo pronto como enfim é sabid a minha faculdade mudou há un anos anos da do centro de Lisboa para carcavelos num sítio Fantástico em frente ao mar mas para as pessoas que não vivem em Lisboa para nós que vivemos em Lisboa temos o Comboio pronto mas para quem não para quem vive na área metropolitana de Lisboa mas não em Lisboa por exemplo toda a linha de Cintra que na verdade está a dois passos de carcavelos não é para para para dentro para dentro da Serra não não tem Transportes quer dizer tem um ou dois autocarros quer dizer não não há uma infraestrutura de transporte desintegrada nesta cidade que não envolva nesta cidade quando falo fala da área metropolitana que não envolva vir ao centro a Lisboa para depois ir para a outra Periferia port Isto é tudo completamente absurdo mas eu quero dizer relativamente a isto quer dizer temos que ter cuidado também com esta defesa excessiva da propriedade privada em obviamente que ninguém espero eu e o estado não tem meios para isso nem sequer seria aceitável que fosse agora obrigar o luí rendar compulsivamente a casa que ele herdou dos avós numa aldeia qualquer onde não há pressão populacional relativamente à oferta Imobiliária agora nas zonas de maior pressão populacional de facto de facto e eh o mercado imobiliário tem este problema de ter uma rigidez de base que é o espaço é aquele nós não conseguimos expandir o espaço podemos fazer coisas mais imaginativas como eu aqui disse relativ suana mas S tenho uma casa vazia no centro de Braga e não há Lugo porque é que é porque é que será Mas a questão não é essa a questão é questão não a questão é essa porque para ser para ser se for só minha não há problema po iso é um problema é porque Há muitas pessoas ora para ver Muitas pessoas têm casas vazias no centro de Lisboa e do porto quando el podiam lugar a milhares de Euros por mês ou seja fazer dezenas de milhares de Euros por ano porque é que não o fazem não às vezes muito fácil dizer o mercado falha espação mas qual é qual é que é qual é que é o entado sim o que é ou seja porque o natural tu dirás é que alguém que tenha uma coisa que lhe tem ali um produto que com pouco trabalho basta entregar a imobiliária com pouco trabalho consegue arranjar sa com pouco trabalho às vezes precisas de um grande investimento e às vezes tens grandes complicações do ponto de vista da propi poes vender pode sempre vender ó ó ó S estás a falar de um problema geral e sistémico não estás a falar de casos individuais e portanto para haver um problema sistémico em que isso de facto acontece com alguma regularidade É por tem est a haver alguma falha que leva a que as pessoas prefiram ter as casas vazias isto não é normal as já havia muitas casas devolutas Neste País pelo país inteiro e quando as pessoas passaram a ter a oportunidade de fazer alojamento local Elas resolveram-se por Elas e o mercado desenvolveu-se por si mesmo não foi preciso vir o estado ordenar de nada mas o que é que pode dar a explicar essa falha é isso é o que essa é que é a questão expliquem porque é que está esta falha e resolve por é fiscalidade elevada é de facto o medo dos Inquilinos não pagarem é o medo de não não conseguir pôr as pessoas resolvam esses problemas muito antes isso tudo tem de estar resolvido ou seja façam o diagnóstico façam o diagnóstico cortarem a per tínhamos tínhamos que falar sobre isto todo Porque estão lá medidas para isso apesar de tudo não é o estado tem lá tem lá medidas de de de diminuir o risco ou de assumir o ris este tema dava toda uma segunda parte mas certamente vamos também tempas vai ser de última análise e não parece última análise não ponham como numa das primeiras que foram anunciadas porque porque também que foi foi toda a gente atrás não é da da expropriação e não sei qu deixem só voltar rapidamente a Quem escolheu este tema Pois é coitado do Jorge deixem-me só dizer uma coisa eu acho que eu concordo com o Luís fundamentalmente Sem nenhuma dúvida até porque o estado não tem instrumentos para fazer isto por outro lado e acho que isto é uma daquelas medidas que foi anunciada e que não vai ser cumprida é uma coisa meramente digamos é uma uma coisa meramente declarativa para para apaziguar determinado tipo de de correntes extrema esquerda que ficam contentes com isto e eu só queria deixar uma última nota porque António Costa ontem anunciou também o fim dos vistos gol com o qual eu cono devia acar com mas mas Atenção atenção mas o o meu ponto que eu quero dizer é o seguinte é que ele anunciou isto na sequência de uma preocupação com o mercado Habitacional quando na verdade o que está a acontecer Aliás o Financial times troue uma notícia em papel na quinta-feira esta semana sobre esta situação é que a União Europeia basicamente tá a forçar eh até na sequência da guerra com a Ucrânia todos os estados membros a a a terminarem com este com este tipo de esquemas e a Irlanda anunciou esta semana precisamente o fim dos bistos Gol Portanto o Dr Costa usa isto como um instrumento de combate à habitação quando na verdade se ele fosse sincero os portugueses dizia há uma pressão europeia por questões de segurança não podemos dar visto p ó Jor ó Jorge já bastam as mais medidas deixa embrulhar as boas da forma que el mas ele mas ele exatamente até até porque ele não vai aos residentes fiscais não habituais não é portanto vai apenas aos vistos go o que reforça a tua tese reforça a tua tese nós a comissão europeia e o Parlamento estão em cima de nós há anos sobre esta vergonha dos vistos Gold eu também concordo com o fim dos vistos Gold concordo absolutamente tal como concordo como como deveria acabado os benefícios fiscais para estrangeiros vi em Portugal que é uma vergonha mas mas mas deixa-me acentar uma coisa não há números que nos digam a relação entre Juiz desgo e a crise da Habitação porque a maioria das pessoas que estão no centro de Lisboa ou no centro do Porto e encareceram o preço das casas não vê à procura de vistos golo nenhum são franceses são são outros europeus são brasileiros que têm dupla na socialidade ou que arran na socialidade Portuguesa sem precisar de visto Gold panto Eu também não sei qual é a relação entre os vistos Gold e a crise da Habitação e vamos ver agora vão acabar os vistos Gold se isso leva a resolver a crise da Habitação ou não bom e se as dificuldades para encontrar casas São cada vez maiores e apanham cada vez mais franjas da população há quem nem para necessidades básicas tenha dinheiro e os cavados alimentares do Estado financiados por um programa da União Europeia chegam às pessoas carenciadas só com 1/3 dos produtos Susana e por isso Só podes dar espadas a isto e muito Breves temos muito Pou vou ser super breve você ser super breve Isto é isto é caridade Zinha à antiga não se dá C bases alimentares à as pessoas dê-lhes dinheiro para elas comprarem o que elas querem até porque repara quer dizer eu eu por acaso enfim sou até dos legumes e tal mas quer dizer Sei lá espinafres brócolis feijão verde então E porque é que não V de ser cor jetos e bringel mas o que é que é isto porque é que as pessoas hão de comer aquilo que nós achamos que elas devem comer e depois é esta coisa do atraso também que é extraordinária que de facto panto havam estáis 25 alimentos eu questiono se nós temos de decidir a composição do prato das pessoas e em vez de 25 tem apenas oito portanto basicamente são un enlatados e e grão de bico e e e repara depois isto este atraso vema onde da contratação pública portanto nós podemos fazer exceções à contratação pública para covid podemos fazer exceções à cont contratação pública para as jornadas mundiais da juventude e não podemos fazer exceções à contratação pública para comprar comida para quem tem fome ó pá vão Olha não sei vão vão gozar não vou dizer aqui nenhum palavrão que a Jó quer não quer mas isso realmente é uma vergonha e abrimos agora espaço ao elogio vá e luí chaguer conraria não sei se é uma dama se é uma rainha de copas para Catarina Martins que anunciou esta semana a saída da liderança do bloco de esquerda a partir da próxima convenção em maio é mesmo um a de copas para Catarina Martins e ela pegou num partido que era um clube de rapazes e nós esquecemos disso mas era um clube de rapazes que era Luís Fazenda Fernando rosas Miguel portas e Francisco laç que estavam sempre a aparecer na como representantes do bloco de esquerda e e com a Catarina Martins veio Bela veio a Mariana Mortágua veio a Joana Mortágua Maria Marisa Matias Portanto tem um toque feminino Trouxe alguma Ó luí mas isso foi uma decisão dos rapazes pode ser pode ser não mas mas ela ela teve vencer muitas desconfianças ela começa ela começa a liderança do partido a meias com o José semedo portanto precisava ali de uma de uma tutela masculina e infelizmente por razões de saúde conhecemos José samed José samed teve de sair há um congresso onde a lista dela emp empata literalmente empata com o Pedro Filipe Soares e portanto ela teve de se impor no no no partido foi uma verdadeira profissional quem a compara no início e Poucos Anos depois vê que a forma de vestir dela se mudou que a forma de falar mudou consegui conseguia falar de forma muito mais empática quando queria e simultâneamente com orelhas graníticos quando também queria de certa forma modernizou o bloco aproximou o bloco de Esquerda do poder e vale a pena lembrar que a ascensão dela coincide com a saída por exemplo de André Pestana e portanto A Ascensão dela ao poder no bloco de esquerda corresponde com corresponde a eh tem correspondência com a saída das correntes mais radicais do bloco no debate com o Costa com o António Costa vale a pena lembrar quando ela enunciou muito de forma muito clara e muito transparente as condições que ela impunha para que para que apoiasse um governo no partido socialista naquele debate em 2015 e e eu acho que isso é um Ino à transparência que é muito raro eh que é muito raro e e merece e e merece merece ser saudada por isso pronto e agora as coisas correram mal nós sabemos que correram mal fechou fechou-se um ciclo Portanto o bloco de esquerda precisa renovar e ela sai é exatamente assim que que deve ser feito eh portanto acho que ela elevou a política eh pronto é claro tem muitas divergências com ela ideológicas como é evidente até da discussão que estávamos a ter há bocado mas não é disso que estamos a falar hum é um triunfo muito rápido Jorge sim não eu concordo com o Luís na parte da elevação e acho importante a feminização digamos assim da esquerda até que o PC é um partido masculo e da direita Claro da direita já existia já existia é verdade é verdade pronto não mas o que eu queria dizer é que de facto a Catarina Martins um um olhar mais Global sobre o mandato dela é que politicamente o bloco de ela ela trouxe o bloco de esquerda nos últimos anos para derrotas objetivamente derrotas políticas e acima de tudo deixa um partido sem rumo é é o bloco de esquerda está com uma dificuldade grande e não é de agora necessariamente já em 2019 a mesma situação está com dificuldade em definir qual é o seu papel partida e a partida a solução vai ser de de continuidade com Mariana morte água vamos passar só para o último naipe um paus carta de paus João Marques da Almeida terminamos o nosso prato forte esta primeira parte servindo o jantar paus para macron por não convidar vli nem Meloni para jantar no Eliseu com zelenski e com schols exatamente acho que macron devita convidado primeiro Vl porque a França e a Alemanha não representam a união europeia eles gostam muitas vezes de achar que representa a união europeia mas não representa a união europeia não é representada por um diretório Franco gerero Vl como presidente da Comissão europeia tinha legitimidade para falar em nome de toda a União Europeia e representar a união europeia portanto Vl Dev ter estado naquele encontro que foi aliás em nome da União Europeia Como disse macron e schs segundo lugar todos nós nos lembramos da famosa visita a kieve de macron schs e dragi ora a minha questão agora é porque não porque razão não convidaram a Meloni porque se drag continuasse a ser primeiro-ministro Itala provavelmente teria sido convidado e Isto mostra uma discriminação política inaceitável macron e pessoalmente macron podem não concordar com as ideias políticas de Melon mas ela foi Eleita pelos italianos Aliás ela tem mais legitimidade democrática do que tinha dragi que nunca foi eleito em eleições pelos italianos Portanto acho que essas discriminações política no caso da comissão europeia ideológica no caso de de Meloni são inaceitáveis eh e daí os pausa macron uhum eh e já que falamos deste jantar que envolveu também zelens que terminemos com esta frase propósito da condecoração que Marcelo Rebelo de Sousa decidiu atribuir ao presidente ucraniano e diz assim esta frase um poder xenófobo belicista e antidemocrático rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e Nazi os quatro azes gostariam de fazer aqui um minuto de silêncio pelo chorrilho de adjetivos escolhidos pelo PCP Bom Há mesmo tanto a digerir esta semana façamos aqui uma curta pausa [Música] a jogada da semana vai recuar à segunda-feira que certamente não vamos esquecer com as revelações históricas da comissão independente que investigou os abusos sexuais na igreja católica 512 testemunhos validados testemunhos que contaram outros casos o que acaba por extrapol o universo para um mínimo de 4815 vítimas de abusos no mínimo isto no mínimo Ficou claro que é mesmoo só a ponta do iceberg quem escutou os testemunhos e o perfil traçado dos abusadores h não só foi impossível ficar indiferente como o sentimento que se foi ouvindo naquele dia e durante esta semana toda foi de murro no estômago e também de de revolta Susana peralta estiveste a ouvir isto tudo presencialmente na glenia naquele dia destapar esta realidade é um abanão para todos para a igreja e também para a sociedade eh sim tive lá na na gulbenkian e foi e realmente o ambiente era era mesmo muito pesado porque eh eu Julgo que a que a comissão independente foi muito inteligente na forma como geriu a informação que tinha Ou seja é sabido que em Portugal não houve oportunidade não houve não houve orçamento nem tempo para fazer um inquérito representativo da população como aquilo que foi feito em França e portanto eh nós sabemos pouco sobre a prevalência do problema sabemos que houve os 512 testemunhos a comissão perguntou a cada pessoa que veio falar que entrou em contacto com a comissão se tinha conhecimento de outros casos e daí é que chega àquela estima ia de pouco menos de 5000 casos mas digamos isso é é diso que disse não é e e a comissão foi muitíssimo honesta e transparente relativamente a isso e portanto na ausência vamos dizer de estatísticas representativas acerca daquilo que aconteceu o que eles fizeram foi no fundo mostrar-nos a intensidade de cada crime eh E então aquelas leituras não só as leituras das vozes como como lhes foram como como lhes chamaram os elementos da comissão das vozes da das vítimas como depois também as leituras eh da das vozes do dos responsáveis hierárquicos da igreja que foram também entrevistados aqueles que aceitaram ser entrevistados e depois as leituras de desertos dos arquivos H fo foram foi de facto verdadeiramente avac salador portanto eu acho que houve houve um acordar eu acho que houve um acordar eh eu acho que a sociedade se confrontou com uma com com crimes verdadeiramente ediondos e eh de de populações muito frágeis de populações as as crianças desde logo mas depois por exemplo as crianças institucionalizadas ou as crianças que não estando institucionalizadas estão por exemplo em viagem de estudo eh e que por isso enfim naquele momento estão à Mercer daquele grupo de adultos e não tem não tem outros adultos por exemplo desde logo a família a quem reportar eh e também estão E também o facto por exemplo enfim eu li li o relatório tive lá mas há casos de de crianças que quando vão reportar são castigadas por isso não só não só no seio institucional onde é de uma de uma perversidade sem nome mas também no se sai da própria família estás a inventar estás a mentir famílias muito religiosas que não conseguem aceitar portanto portanto há de facto há de facto um silenciamento h de facto uma pata pesada em cima destas vítimas que delas não terem por para onde se virar e isso torna o crime muito mais muito mais perverso e por isso também todas as as consequências negativas que foram referidas e enfim tá estava lá o Daniel sampai e o Pedro stres duas pessoas da da dois psiquiatras Portanto tem muito mais propriedade do que eu para falar sobre isso sim mas consequências a a longo prazo vida na vida das pessoas na saúde mental e física e física há consequências físicas por exemplo de penetrações crianças de 5 anos coisas que nós quer dizer inimagináveis onde eu quero chegar é o seguinte já agora desculpa só para terminar João eu acho que houve um eu acho que há um clamor acho que esse clamor existiu na sociedade acho que isso foi bom e acho que devemos agradecer à à comissão não ter tido medo de ter feito aquelas leituras muito plásticas com os bispos sentados na primeira fila isso é de uma grande coragem e vindo também e por de pessoas enfim até católicas e portanto tiveram essa coragem de confrontar A Hierarquia eu Julgo que a Igreja Católica deve agradecer esta comissão eh de ter feito Este trabalho porque a Igreja Católica Tem de se renovar e já agora eu não eu não não acho que não acho que isto seja que a Igreja Católica Deva acabar ou não eu não sou anticlerical não sou católica mas não sou anticlerical agora parece-me que há uma leviandade na maneira como ou seja nós ficamos no registro do eh no no registro emotivo que é um registro no qual nós somos muito muito bons não é ai que horror que desgraça mas quer dizer tem que haver consequências há uma instituição que permitiu isto isto não é um problema de dos Padres criminosos que esses têm que obviamente que têm contas a prestar à justiça a instituição eu escrevi sobre isto isto no público hoje tem óbvios problemas na na no desenho institucional no na forma de recrutamento na formação no escrutínio destes Padres na própria maneira como foram não só abafados como a estratégia de rodar padres por paróquias portanto isso é isso é mandar os criminosos Olha toma lá tens aqui mais uns para violar em vez de os deixar onde eles estão e onde já têm uma reputação que apesar de tudo de alguma forma deve proteger as pessoas portanto a instituição tem culpas e ao fim de cinco dias nós tivemos o primeiro-ministro a elogiar a grande transparência da igreja quando a própria comissão tanto no relatório escrito como na apresentação oral deixa farpas à igreja e mostra bem De que forma é que vários setores da igreja importantes boicotaram verdadeiramente o trabalho da comissão portanto ninguém se demite tá tudo igual estamos à espera que haja ação e e ol e olhando para essas consequências a igreja lá está não é taxativa naquilo que vai fazer com a lista de mais de 100 abusadores identificados pela comissão ainda não ativo eh os abusadores ainda não ativo João Marcos de Almeida dentro do próprio clero várias vozes Já disseram que o mínimo é a suspensão imediata e provando-se depois os crimes a expulsão da igreja será a Igreja Católica portuguesa capaz de mudar de vida como até Pede agora o Presidente da República Eu espero que sim e e eu gostaria de fazer três pontos a propósito deste deste Episódio trágico não não um episódio é um é um problema verdadeiramente trágico o primeiro ponto é eu acho que houve Dois crimes terríveis o crime da prática de abusos sexuais mas também o o crime de encobrimento que leva a que tenha havido uma grande complicidade mesmo por parte de alguns que se calhar não cometeram os crimes mas que acabaram por ser cúmpli com quem os cometeu H E eu acho que este encobrimento tem que acabar e e a igreja tem respondendo à tua pergunta Vanessa tem mesmo que tomar medidas Tem que haver consequências e consequências pesadíssimas não só para quem cometeu os crimes como para quem os encobriu dito isto eu acho que a igreja está dividida portanto na igreja também há pessoas há claramente muita gente no Cler que se sente muito mal com isto e que quer mudar a situação Aliás a comissão foi uma própria iniciativa da igreja católica com o apoio o papa o atual Papa julo que apoia a corrente na igreja que quer alterar esta situação eu estou absolutamente seguro que há muita gente na igreja que se sente muito mal com tudo isto e quer mudar isto portanto há aqui uma guerra dentro da igreja e espero que e essa guerra leve a que quem quer mudar o comportamento da igreja católica e acabar com estes crimes triunfa e que quem os cometeu seja penalizado e penalizado a sério porque os crimes os crimes quando são cometidos não não a identidade de queem os comete não interessa são crimes ponto final eh queria fazer ainda um segundo ponto que é distinguir o clero e a igreja como instituição dos católicos em geral Eu estou absolutamente seguro eu sou sou católico e conheço muitos católicos e obviamente que isto é uma conversa que os católicos têm porque incomoda muito incomoda aos católicos eu estou seguro que a grande maioria dos católicos estão muito incomodados com tudo isto verdadeiramente incomodados até de certo modo mais incomodados do que muitos que não são católicos e e e há iniciativas de católicos vigílias e outro tipo de iniciativas eu acho que vai haver uma os próprios católicos têm que fazer uma pressão muito grande para que a igreja mude e eles próprios não podem aceitar que a sua igreja tenha comportamentos deste tipo portanto também tem que haver uma uma pressão Se quiserem da sociedade civil católica dos católicos civis sobre a igreja e forçarem a igreja a mudar e sobretudo dizerem claramente ao clero que eles não se reveem nesta igreja e que que é inaceitável a igreja ter este tipo de comportamento e o terceiro ponto que eu acho que e aqui há uma grande mudança e é uma das rões porque eu acho que a igreja vai mudar porque vai uma grande pressão pública não só dos católicos mas da sociedade civil não católica vai haver uma grande pressão para que a igreja mude e essa pressão concordo com o s não pode acabar não é agora a haver um uma semana de indignação E daqui a duas semanas começamos a falar de outros temas e tudo e se esquece isto mas também gostaria de aproveitar de dizer o abuso sexual não é um exclusivo da igreja católica e já agora convém também analis e e e talvez fazer outras comissões e se falarem com Pedro stres ele sabe muito bem que há muitas outras instituições onde há abusos sexuais gravíssimos sistemáticos encobertos também e convém avaliar também o que é que se faça noutras instituições porque estes desvios estes crimes sexuais também não são só próprios da igreja infelizmente acontece em muitos sítios e convém então que a sociedade também combata outros locais onde possam existir crimes semelhantes e a comissão defendeu de resto um estudo a nível Nacional não só envolvendo a igreja mas para haver um retrato a nível nacional e depois também saber como eh como atuar há de resto uma nós falamos aqui do papel da igreja eh e das consequências e que que tem de haver depois destas revelações e há também consequências na justiça nós contamos hoje uma história aqui no no observador Luís aguer conraria que mostra como a justiça funciona mal Neste País o o padre anastasio do Funchal que está acusado de cinco crimes de abuso sexual e estava desaparecido sem deixar rasta há mais de 4 anos soube quem pendia de resto um pedido de cooperação internacional tentou ontem entregar-se na procuradoria geral da república em Lisboa e não conseguiu nem sequer está constituído arguido mandaram no primeiro apresentar-se em França depois no Funchal isto tem algum cabimento é é quer dizer o nosso país é uma anedota e eu eu eu eu eu estou conscientemente a fazer um esforço para não comentar este caso a uma ota trágica é exatamente é exatamente isso que eu ia dizer estou aqui conscientemente a fazer um esforço para não me rir no comentário que estou a fazer e e peço desculpa se não conseguir levar esse esforço até ao fim por respeito às vítimas eh às vítimas deste deste Padre quer dizer nós estamos a falar de de existe um mandato internacional para constituir a pessoa arguída eh e ele vai à Procuradoria Geral da República ele não foi um café não foi ao Café da esquina não foi ao CTT ele foi à Procuradoria Geral da República entregar para ser constituído arguido a primeira resposta que que diz Olhe não é neste gabinete é ali naquele outro gabinete que fica A 500 m ele vai ao outro gabinete e depois não conseguem fazer nada porque o ideal era que eles tivessem em França porque foi pedida a cooperação a França eh e sai de lá a dizer Olhe se for possível vai-se entregar ao Funchal Isto é isto isto é uma anota isto não isto não isto não tem cabimento nenhum é quer dizer isto é um país doidos e e disfuncional não não sei como descrever isto e estamos a falar de um país Portugal onde nós não digo semanalmente mas mensalmente vemos notícias de pessoas que são detidas para interrogatório pessoas que não são argu não são acusadas não são nada que não tiveram sequer oportunidade de falar não há nenhum indício de fuga e que são detidas para interrogatório se calhar se for necessário passam uma ou duas noites na nos calabo para serem interrogados e possivelmente irem depois à sua vida portanto um país que faz isto e que é desta forma intrusivo e violador dos direitos das pessoas depois perante um caso destes de alguém que se vai entregar e mas lá ver não é nada de especial não é não não é sequer prendê-lo é constituírem no arguido com termo de identidade e residência e manda-o a França ou ao Funchal P Isto é isto não tem isto não tem cabimento nenhum quer dizer isto Só bem Olhe se der para rir acho que rir é é uma boa terapia e portanto nesse sentido pode pode fazer parte da da de alguma forma de terapia ou de psicoterapia para para recuperar as vítimas eh mas e e e isto de facto é chocante e mostra que isto é um país que não está a pensar nas vítimas que é que é Seal olar desta conversa toda e todas as discussões que já tivemos eu acho que apesar de tudo ainda estamos a olhar pouco para as vítimas estamos a olhar demasiado e ainda para as culpas do clero e e e o que é que tem de ser feito para penalizar e o que é que tem de fazer para para para para para se redimirem de alguma forma e e ainda nos falta olhar para as vítimas verdadeiramente e dizer o que é que nós podemos fazer para as compensar e quais é que são os apoios psicológicos e psiquiátricos e psicoterapêuticos que que estas pessoas pessoas precis precisam e e quem é que as vai financiar e acho que aqui a igreja pode ter um papel importante só desculpa eu sei sei que o Jorge ainda não falou mas eu quero dizer uma coisa importante eh eu concordo completamente com o Luís e e e eu devo dizer uma coisa aquilo que foi que foi anunciado foi assim meia troues mostos durante a semana de repente apareceu uma ideia ah a igreja agora vai eh ter aqui uma uma bolsa de psicólogos e psiquiatras para ajudar as pessoas e eh as pessoas vítimas eh e de facto Aquilo é delirante porque depois aquilo enfim pois eu li no observador aquilo depois é o transporte é assegurado pela igreja não sei quê para não ser no local portanto como se o transporte assegurado também não fosse eh também não fosse enfim também não mostrasse às pessoas que que porque no fundo A ideia é proteger a a anonimidade das pessoas e que as pessoas a privacidade e que as pessoas n dos meios pequenos não se saiba aquela pessoa está a ser ajudada mas quer dizer o transporte não resolve o problema como é óbvio ou seja se a igreja organiza o transporte não é muito diferente da igreja ter ali um gabinete na de atendimento na própria igreja mas quer dizer mas pronto sobretudo aquilo quer ser vai ser canalizado supostamente pelas famosas comissões diocesanas que foram criadas em 2019 julgo eu para resolver este problema para para ter para ter relatos para ter testemunhas de H de de vítimas testemunhos de vítimas peço desculpa de abusos sexuais na igreja que nunca tiveram ou tiveram meia dúzia e que agora de facto criou-se esta comissão independente houve muita publicidade os média fizeram um trabalho extraordinário Pedro stre e a sua equipa também e de facto chegaram-se à frente durante um ano a 512 pessoas e e como é que quer dizer acham que agora que por desenhando um serviço de apoio psicológico proporcionado através destas comissões de suenas que vai acontecer alguma coisa as pessoas não vão lá bater à porta e portanto isto só mostra que a igreja ainda tá Complet ainda não percebeu nada e eu cito uma pessoa por exemplo no meu artigo de hoje do público um um superior geral de uma congregação eh que são todos eles não não não sabe o nome e bem e bem que diz a principal ca disto é Deus Nossa Senhora como é que é possível quer dizer que falta de noção eu respeito imenso o catolicismo ten amigos próximos queridos muito católicos respeito a igreja e enfim uma parte da igreja não é esta não é esta hierarquia não é esta instituição podre que é cúmplice e por isso criminosa mas quer dizer não o a principal vítima agora é Deus nosso senhor a principal vítima é a igreja não a principal vítima como o Luís diz e bem são estas pessoas que ficaram com as vidas destruídas e desse ponto de vista das compensa e já não vou dizer mais nada eh quer dizer o estado obviamente também António Costa em vez de andar a elogiar a igreja à abertura e tal devia fazer o seu trabalho de casa porque o nosso estado laico subcontrata à igreja delega na igreja o o cuidado de crianças de idosos de doentes de populações extremamente frágeis e delega isso historicamente esse trabalho foi feito por exemplo no no Canadá na Irlanda e também na Alemanha de ir ver historicamente o que é que aconteceu nessas instituições religiosas a quem muitas vezes o estado laico e eh sub legou não é verdade o cuidado dessas pessoas mais frágeis o nosso estado tem que fazer isso tem que fazer esse trabalho o Costa em vez de andar a elogiar a igreja Já devia ter nomeado a sua próprio grupo de trabalho para ir à procura disso e Começar a guardar Euros em vez de estar a gastar na TAP nem facec e não sei quê para pagar essas pessoas porque o estado português também tem culpas e olhando para para essas compensações para as vítimas o Presidente da República até chegou mesmo a sugerir indemnizações também essa essa parte financeira acreditas que isso vai acontecer Jorge e já agora como é que esta reação e do do Presidente da República que eh mudou bastante nas palavras que T utilizando desde o início nestes últimos capítulos da história da igreja bem só pode ter mudado e bem não é felizmente Marcelo mostrou quer dizer també acho que também percebeu bem a magnitude do problema e portanto soube distanciar-se e perceber que acima de tudo tinha que preservar a sua imagem e por muitos amigos que ten na igreja e certamente terá na na alta hierarquia católica ele é um produto da hierarquia católica estado no antes demais não é e portanto ele preservou a sua a sua imagem e as indemnizações eu penso que enfim infelizmente para Estas pessoas não há nenhuma indenização que alguma vez pague ou compense Os horrores que nós ouvimos na segunda-feira e aquilo foi apenas uma pequena amostra do muito que terá acontecido infelizmente ao longo de décadas Mas enfim dentro dentro do que pode acontecer acho que deve deve idealmente acontecer para tentar essas pessoas enfim de alguma maneira minorar quer dizer pelo menos que deixem de ter preocupações financeiras nas suas vidas que mu Muitas delas terão certamente e pelo menos que apague ess essa componente financeira de preocupação de como gerir a sua vida mas eu eu queria dizer uma coisa que eu e vem na sequência do que o luí e a Susana e o João disseram que é o seguinte nós até agora temos estado a falar e bem quer dizer porque é a maneira como o debate tem sido colocado temos estado a falar de direito ón da igreja lidar com os padres etc etc o que me surpreende a mim é que na segunda-feira nós havemos aquilo tudo e não ouvimos uma única palavra do Ministério Público onde é que está o ministério público no meio disto tudo houve uma comissão que apurou que havia ou haverá enfim presumindo acia não razão e n padres que cometem e cometeram enfim alguns deles estão mortos Claro e portanto acabou o processo Mas onde é que está o ministério público o ministério público não falou ninguém sabe nada quer dizer qual é a ação porque a igreja naturalmente como a Susana diz diz que isto é um crime contra nosso senhor mas a igreja não tem a função de de isto isto não é um crime católico Isto é um crime civil e penal quem tem a função de de de de julgar Isto é o ministério público são os tribunais e portanto eu não houvi nenhuma intervenção até agora do Ministério Público Isto é absolutamente insuportável quer dizer o país preocupa com as a igreja preocupa-se com as ofensas a Deus e exatamente o ministério público é que S preocupar com as ofensas acho que mas a igreja tem que ter consciência do problema da vítima não éo não com certeza tem di Mas concordo completamente contigo completamente Di eu eu a igreja com certeza tem um problema interno e ten que pensar mecanismos de fiscalização interna de punição de alarme acima de tudo quando sit destas se repetirem Porque infelizmente sabemos que infelizmente se vão repetir e o Presidente da República tem um problema também lidar com isto eu não sei se o problema o Senor Presidente da República tem tem um problema a lidar com isto eu eu fui comentando ao longo da semana com a com a minha mulher estávamos em casa íamos comentando não sei se vocês repararam nós fomos vendo com ala intensidade das notícias portuguesas nos vários canais e e Eu esperaria que nos dias a seguir apresentação daquilo que foi amente chocante eu fui falando com a Susana ao longo da apresentação e a Susana estava lá estava fora e acho que a Susana sabe bem custou-me muito até porque eu cresci e até porque eu cresci Muitos daqueles ambientes que eram descritos de de de de padres frequentarem casas de pessoas e terem um contacto muito regular com igreja e foi um ambiente no qual eu cresci sempre na maior tudo muito saudável e sem quer dizer felizmente nunca nada minimamente portanto mas é um era um ambiente onde eu me conseguia rever eh genericamente digamos assim eh e eu estava à espera que nos dias seguintes os jornais as televisões que quer dizer que não não estou a dizer que batessem continuadamente na mesma tecla Mas que investigassem que falassem e Nós não sabemos nada quer dizer o o papel a comissão fez um um trabalho muito bom e eu estava à espera que a comunicação social jornais televisões que pegassem naturalmente eu acho que ir atrás das vítimas não é um não seria não é bom nem eticamente correto mas que fizessem reportagens sobre como é que funciona a A Hierarquia católica quem é que na hierarquia católica permitiu isto n mearse pessoas quer dizer muitas dessas pessoas estavam sentadas na primeira fila da clan é quer dizer e não há um artigo do jornal em que diga esta pessoa e este Bispo Estava à frente da igreja neste momento sabemos Isto assim assim esta pessoa Deixou passar e e na sequência dessas revelações de segunda-feira Temos esta história um padre confessa abusador que tentou entregar-se na pgr e não conseguiu Sim isto aconteceu é uma história assinada pela S Simões e pelo João Porfírio aqui no observador tem estado em destaque no nosso site é ler para querer até para a semana sexta-feira ao [Música] meio-dia n