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viva está com H da Verdade o nosso convidado é António Mendonça Mendes faz parte do secretariado Nacional do partido socialista foi secretário de estado dos assuntos fiscais mais recentemente secretário de estado adjunto do primeiro-ministro António Costa bem-vindo eh o governo insiste que o projeto do partido socialista que prevê alterações no IRS já este ano viola a lei travão eh e que este é o tempo do Presidente da República eh espera que Marcelo rbel de Sousa envie o diploma para o Jal constitucional ou que o promulgue eh desde logo Bom dia e obrigado pelo pelo convite Vamos por partes quando a assembleia da República admitiu o projeto de lei do PS admitiu dizendo que não violava a norma travão e portanto Essa é a informação que os serviços da Assembleia da República deram segundo tema eh foi o governo que decidiu que este ano deveria haver uma descida adicional de IRS foi o governo que eh o disse logo no programa de governo que havia uma verba disponibilizada Aliás ve-se a verificar que era mais pequena do que aquela que com 1500 milhões anunciados são de 358 milhões de euros portanto foi o governo que definiu qual era a redução de receita que queria para 2024 adicional ao que já havia e foi o governo também que fez uma campanha baseada na tecida dos impostos já portanto eu vejo com alguma surpresa esse tipo de afirmações eh por parte de membros do governo porque na realidade aquilo que o PS fez na Assembleia da República foi uma proposta alternativa àquela que o governo tinha apresentado dentro da margem para distribuir de uma forma mais justa e foi essa a proposta aliás que recolheu o Consenso dos deputados desde a iniciativa Liberal até oo Partido Comunista ou seja aquilo que o PS espera é que não haja quaisquer dúvidas por parte do Presidente da República quando avaliar o diploma quando lhe chegar às mãos nós o PS é um partido do responsável e não pressiona o Presidente da República portanto durante a fase que o Presidente da República tem para tomar a sua decisão Presidente da República deve fazê-lo deve dizer que é outro outra outra questão que fez com alguns pant é a forma como os membros do governo falam sobre matérias que estão na competência do Presidente da República do ponto do meu ponto de vista sem um grande sentido institucional portanto aquilo que eu acho que é relevante do ponto de vista político é que o governo disse que queria baixar os impostos adicionalmente este ano e portanto ficaria surpreendido se o governo fizesse alguma manobra que eh impedisse essa baixa de impostos como por exemplo recorrer ao TC se o presidente da república promulgar o diploma não eu não vou falar neste momento daquilo que que pode ou não pode acontecer vou falar daquilo que já aconteceu este governo entrou dizendo que queria fazer uma baixa adicional de IRS e por isso que eu espero é que seja mas se recorrer ao se recorrer ao TC o que é que isso o que é que isso mostra deste governo Afinal par eh todas as ferramentas que existem do ponto de vista constitucional são legítimas e e portanto essa legitimidade essa legor também recorreu essa legitimidade nunca nunca está em causa repar eh portanto aquilo que o governo eh vai fazer dentro das competências que tem dentro dos instrumentos que tem eh não vejo nenhum drama relativamente a essa matéria do ponto de vista político aquilo que registo com muita surpresa é que um governo que entra a dizer que quer baixar os impostos na realidade exita quando é para baixar esses mesmos impostos então e para si essa questão da inconstitucionalidade não se põe em qualquer caso portanto não há não há dúvidas nenhumas sobre isso como Deputado da Assembleia da República subscritor de um projeto de lei quando os serviços da Assembleia da República admitem o projeto de lei e dizem expressamente que não viola a norma de travão eu confio nos nos serviços da Assembleia da República manobras do Governo está a falar exatamente do quê CL se calhar utilizei uma uma expressão que que nem sequer gosto particularmente o que digo é eu tenho visto declarações tanto do primeiro-ministro no debate quinzenal em resposta a ao líder do PS como numa entrevista do Ministro da presidência a falarem da baixa de impostos de uma maneira diferente do que falaram antes ou seja na campanha eleitoral falaram que era preciso baixar os impostos na na apresentação do programa de governo era o grande objetivo era baixar já os impostos Aliás o Ministro das Finanças chegou mesmo a dizer que iriam adaptar as tabelas de retenção na Fonte em julho com efeitos retroativos a Janeiro portanto havia toda do ponto de vista política político uma narrativa de que queriam baixar os impostos já no momento em que se concretiza essa baixa de impostos aquilo que eu registro é uma hesitação por parte de todo o governo e a que é que atribui isso terá que fazer essa questão ao ao governo agora há um ponto que eu acho que é muito importante que os portugueses tenham a consciência h e quando eu vou vou dizer o que vou dizer não tem nenhum nenhum ressentimento relativamente ao facto do PS ter perdido as eleições e ter passado para a oposição Isso faz parte da Democracia eu tenho muitas dúvidas sobre a exequibilidade do programa do governo eh ou seja não parece que a situação orçamental do país mesmo sendo sólida que seja suscetível de acomodar todas as promessas que estão no programa de governo e por isso acho que h a execução do programa de governo constitui uma ameaça às contas públicas e dá-me ideia que o governo também já o entendeu E já o tendo entendido procura encontrar uma argumentos para que mais à frente diga que não consegue executar as suas medidas ou porque a oposição aprovou outras medidas ou porque naquela narrativa que penso que ninguém acreditará muito que as contas públicas afinal não estavam tão bem como se disz com o objetivo de provocar uma crise política não estou a dizer isso estou a dizer que objetivamente o governo já deve saber hoje com eh com a neste momento o Governo está a trabalhar no plano orçamental de Médio prazo com a comissão europeia e a comissão europeia já transmitiu Quais são os tetos de de despesa e os limites de corte de receita que terá eh para os próximos anos e penso que já ten a consciência de que eh dentro eh dentro desses desse dessas regras de de Rigor orçamental não caberá a descida muito acentuada de receita que têm previsto e o aumento muito acentuado de despesa e acho que este fator faz com que preventivamente nos estejam a preparar o país para que a partir de 22 de setembro possam dizer que a não execução do programa de governo decorre num bloqueio da Assembleia da República ou porque apresentou medidas ou porque não permitiu outras medidas E apesar disso Admito que o PS possa apresentar uma nova proposta de alívio fiscal nomeadamente no o PS o PS é um o PS é um partido muito previsível e o PS tem um programa que apresentou à eleições e nenhuma das propostas que o PS fez até hoje está fora desse programa e dentro desse programa está não apenas as propostas mas também está o cenário macroeconómico e acomodação orçamental dessas mesmas medidas a descida do IRS não era uma prioridade do PS na nas eleições por porque já tinha havido uma descida enorme de IRS pelo anterior governo portanto que já estava já está em vigor este ano 1300 milhões de euros e portanto Quem colocou a descida suplementar de IRS para este ano foi o governo e aquilo que o PS fez foi faço uma proposta do governo que metade eh da margem orçamental era distribuída pelos 10% que recebem mais procura fazer uma distribuição mais justa dentro da mesma margem que vai apresentar uma alternativa ao modelo do governo para o IRS jovem O que é que vai mudar ou o que é que o PS quer mudar em relação à atual filosofia eh do IRS jovem criada também pelo PS Aliás o PS Não não disse não disse não disse isso que que que me está a dizer ou seja aquilo que temos manifestado é reservas naquilo que o o governo quer fazer com esta proposta de IRS jovem O que é o IRS jovem o IRS jovem foi criado pelo anterior governo para estimular os jovens que acabando as suas qualificações teriam durante um certo número de danos portanto 5 anos uma descida de IRS Para quê Para que sendo os salários de entrada relativamente mais baixos eh do que do que a média é uma forma de aumentar o rendimento líquido disponível dos jovens nos seus primeiros anos de vida depois de terem obtido qualificações porque é essa geração que que se identifica Como estando a sair do país e portanto é uma ajuda e um estímulo aquilo que está a ser proposto agora pelo governo é algo completamente diferente é uma medida de banda larga que abrange eh pessoas durante 17 anos portanto entre os 18 e os 35 anos e que na prática faz com que cada uma cada cada cidadão entre os 18 e os 35 anos pague 1/3 dos impostos e e esta questão levanta e e esta medida levanta várias questões em primeiro lugar Levanta a questão do valor aliás ainda é desta semana o FMI vai dizer exatamente isso que era um encargo muito significativo e volto àquilo que disse há pouco tenho muitas dúvidas de termos eh comportaban para ter uma medida dessas Depois tem outro tipo de dúvidas Aliás o FMI levantava a mesma questão sobre da da eficácia que essa medida teria na retenção dos jovens mas tem problemas de desigualdade enormes porque na realidade quando eh tem cerca de 2 teros dos jovens a receber 1000 € facilmente percebe que é uma medida que custa 1000 milhões de euros e que não vai beneficiar eh a esmagadora maioria dos jovens vai beneficiar aqueles que têm salários muitíssimo mais elevados depis tem outro problema que é o problema da descontinuidade repar um um casal que tenha 35 anos e que tenha 13 de IRS quando passa aos 36 anos de uma de um momento para o outro passa a pagar de mais 2 ter impostos do do que pagava antes e portanto h e portanto é uma medida que é uma medida que que retira um valor muito significativo de receita e que o país não tem essa capacidade é uma medida muito injusta porque muito injusta do ponto de vista social quer quer em termos relativos dentro do grupo dos jovens quer na comparação entre um jovem de 35 anos ou um jovem casal de 40 anos e por isso com tantos problemas perguntava-lhes não vai fazer qualquer proposta de alteração a a esse pacote do governo Veremos veremos como é que o PS vai posicionar nesse debate mas eu quero lembrar o seguinte o papel da oposição é um papel que e eh em primeiro lugar para alertar para fazer a fiscalização daquilo que é a atividade do do governo e portanto chamar a atenção para problemas que considera existirem em determinadas medidas em segundo lugar é também um papel de apresentação de propostas alternativas ou de ou ou ou ou propostas por iniciativa própria ex e em terceiro lugar é também um papel de aceitar ou recusar propostas que o governo Possa possa fazer há propostas que não são corrigíveis eh Há propostas que não são corrigíveis quer explicarnos porque é que acha que a partir de 22 de setembro o governo se pode preparar para dizer que não tem condições para continuar com a sua linha e o seu programa eleitoral a 22 de setembro é quando estarão concluídas as as negociações com a comissão europeia relativamente à definição dos tetos de despesa e de receita e da margem orçamental para o programa orçamental de Médio prazo e eu acho que a em setembro também o Presidente da República tem de novo os seus poderes constitucionais para dissolver o Parlamento é uma coincidência para este efeito quando eu estou a falar o 22 de setembro é o prazo limite que existe para a para a a a a a entrega do do do programa orçamental de Médio prazo e que é aquilo que é o programa que substitui o programa de estabilidade anterior e que de certa forma enquadra os próximos exercícios orçamentais e eu estou convencido que nessa altura vai ficar muito Evidente para todos que as várias medidas que estão incluídas no programa do Gover governo não têm possibilidade de serem executadas num quadro orçamental de estabilidade e de Rigor orçamental vertidas no no orçamento do Estado eh Elas têm sempre que ser vertidas no orçamento do Estado mas nós já temos nós temos que ter aqui alguma cautela na forma como eh veremos a distribuição da despesa e do cor de receita ao longo dos próximos anos o governo tem tem dito coisas diferentes em momentos diferentes eu recordo-me no programa de estabilidade quando perguntei ao min das Finanças precisamente sobre o quadro e o quadro da comportaban afirmou que para 2024 as únicas que estavam as únicas duas medidas que estavam com com expressão orçamental que estavam vertidas no programa tinha a ver com o IRS que agora hesitam em querer baixar e com os professores que todas as outras tinham um efeito orçamental para lá de 2024 e isso já não é é assim desde que o governo iniciou aquela estratégia de apresentar alguns pacotes de de de medidas e já lá vamos se entenderem h e e e tomou outro tipo de decisões portanto eu sinceramente estou muito expectante para ver como é que o governo eh vai fazer o escalonamento das plurianual das várias despesas e adicionais e quartos de receitas que tem mas quero eh sublinhar o seguinte eh parece-me que o caminho que tá está a ser tomado é um caminho que vai conduzir inevitavelmente a desequilíbrios orçamentais de Médio prazo e isso é muitíssimo negativo para as famílias para as empresas e para o país de uma maneira geral e e nessa altura em finais de Setembro estaremos também a um mês da votação do orçamento de estado na generalidade a partir do resultado das europeias que o PS ganhou não por uma margem muito grande mas ganhou essa a possibilidade do do PS viabilizar o orçamento do estado é maior ou menor sabe que eu compreendo a sua questão eh mas eu vou colocar essa questão noutros termos eu não me parece que nesta fase seja a fase em que devam pedir aos partidos de opinião aos partidos de oposição Qual é o seu posicionamento relativamente a um documento que Aliás desconhecem o orçamento de estado e é uma proposta do governo e é o governo que tem a iniciativa e que deve liderar esse processo orçamental e liderar o processo orçamental num quadro em que tem um Parlamento com um um com uma pequena um tem um pequeno apoio parlamentar o governo tem que fazer um esforço Hum e um esforço que seja visível para poder aprovar esse orçamento e por isso eu acho que há duas questões que se colocam e que devem ser colocadas ao governo desde já relativamente à forma como entende que deve liderar o processo orçamental a primeira é Em que momento vai iniciar o processo de negociação orçamental se é antes de aprovar em conselho de ministros a proposta de lei enviar para a assembleia da República ou apenas depois em em sede da Assembleia da República presum quee essa é a primeira questão a segunda questão é de tentar perceber é o governo dizer com quem pretende encar o processo negocial do orçamento se com todos os partidos ou preferencialmente com um ou mais do que um partido E quero também deixar isto também desdramatizar o tema eh qualquer das decisões que o governo tome são é legítima o governo pode dizer eu quero negociar apenas depois de apresentar a proposta de lei e pode dizer eu quero negociar com o partido a não quero negociar com o partido B ou quero negociar com todos portanto todas as opções são legítimas agora parece seria um bom sinal o que está a dizer dizer ou pelo menos euso das suas palavras que seria um bom sinal da parte do governo que esse diálogo começasse antes mesmo Da aprovação em conselho de ministros eu não me estou a substituir ao Governor estou a dizer aquilo que me parece que do ponto de vista que háo governo devem devem ser colocadas estas duas questões do meu ponto de vista mais do que eu vejo muito colocar é PS a questão sobre qual é o seu posicionamento para o orçamento de estado mas ainda não vi ninguém perguntar ao governo Quando é que o governo pretende começar a negociar o processo o processo orçamental e com quem pretende fazer essa negociação do processo orçamental e volta a sublinhar é legítimo qualquer das opções que o governo tenha Eu acho que o governo mais do que estar a anticipar e aliás voltando a declarações de membros do governo ainda há pouco poucos dias e houvi uma entrevista do Ministro da presidência em colocava todo o ónus naquilo que é a aprovação do orçamento de estado por parte dos partidos da oposição mas em nenhum momento assum aquilo que é a sua responsabilidade quer dizer Nós estamos neste momento a fazer e a desenhar o programa de Médio prazo orçamental com a comissão europeia e Em que momento é que nós prenderemos abrir esse processo negocial porque é muito vago aquilo que o governo tem vindo a dizer e tem sempre apoiado dessa moleta permitam-me a expressão que é dizer desde o início nós dissemos que vamos falar sempre com todos os partidos para aprovar qualquer proposta e em que é que isto redunda redunda ninguém se responsabiliza verdadeiramente por por por essas conversações e o governo não mostra um efetivo eh empenhamento nessas mesmas negociações repar negociar não é fazer simulacros de audição da oposição porque as reuniões que nós temos visto que têm sido promovidas aqui ou ali são reuniões muito genéricas em que o governo em nada se compromete muito menos com uma metodologia de trabalho com os partidos na Assembleia da república e que mais tarde confronta os vários partidos com as suas próprias propostas sem ter havido nenhuma negociação é muito difícil para o o partido socialista quer dizer se quer avaliar se pode ou não viabilizar o diploma mais mais à frente para aquilo que mais do que falar do orçamento de estado é falar do ponto de vista da forma e do comportamento político eu acho que se o governo pretende aprovar o orçamento de estado tem que se esforçar para fazer essa negociação do partido principal partido da oposição gostava de ter uma relação preferencial não é uma questão de gostar vamos ver o o a rel preferencial que o PS teve entre 2015 e 2019 foi com os partidos à sua esquerda e assumiu e por isso quando conduzia os processos de negociação orçamental eraa com os com os partidos à sua esquerda e antes de apresentar a proposta ao Parlamento já tinha feito todo o enquadramento desse processo negocial que naturalmente depois se estendia para além da entrada da proposta no orçamento mas definia claramente com quem queria viabilizar o orçamento de estado porque eu tenho tenho tem parecido que o governo tem assumido a aprovação pela Assembleia da República do orçamento de estado como um processo meramente formal quando não é a aprovação pela Assembleia da República do orçamento de estado não é um processo de carimo da Assembleia da república das decisões do governo a aprovação do orçamento de estado é um ato político e não é indiferente a a estratégia económica e orçamental do país a opções que se façam por exemplo em matéria de impostos que estão que em que as opções da do governo estão muito mais próximas daquilo que é o programa dos partidos à direita do que nos partidos à esquerda e por isso o governo tem que eh ter uma grande ponderação sobre qual é eh o sentido que tem o seu orçamento de estado que quer apresentar e a partir daí perceber quais são os grupos políticos que podem viabilizar essa estratégia porque essa estratégia não é indiferente não é neutral e eu acho que isso deve ser também assumido por todos com a naturalidade democrática não pode impedir a partidos seja de esquerda ou de direita que aprovem eh eh documentos ou propostas que vão contra aquilo que que são Eh que que são os princípios mais básicos de de que defendem uhum na na campanha para as europeias o presidente do PS aconselhou alguma paciência ao ao partido eh como que afastando essa ideia das eleições antecipadas há uma série de vozes entretanto eh também até no no no PSD eh a afastar essa essa questão das eleições antecipadas e no próprio PS eh a questão é o PS fa de facto ter essa essa paciência ou ou há ou não vantagem eh de haver uma crise política e No Outono o PS não mudou a sua posição tradicional e a sua posição tradicional é de que os mandatos são para cumprir e portanto a legislatura deve ser cumprida e É nesse cenário de normalidade que nós devemos devemos devemos atuar e portanto eh o PS perdeu as eleições eh legislativas eh por pouco é certo mas perdeu e por isso tem agora 4 anos de oposição e É nesse período que deve que deve trabalhar eu acho que os portugueses não esperam do PS que seja um fator de instabilidade política e por isso nós Assumimos com com com o mesmo empenho a nossa tarefa na oposição como Assumimos no governo e temos muitos desafios nos próximos nos próximos anos desde as presidenciais até até às autárquicas já tivemos agora a as as europeias temos todo como o secretário Geral do PS disse temos agora um processo de estados gerais para podermos relançar aquilo que são as bases do programa para o país por isso é normal que os partidos possam trabalhar quer estejam no governo quer estejam na oposição mas dizer que não será um fator de instabilidade política Então isso é dizer que não irá provocar a queda do governo com chumo do orçamento vamos por porque a sua questão tem várias tem várias partes é essa a conclusão não sobre o orçamento sobre o orçamento H E sobre o orçamento nós não podemos perguntar aos partidos que desconhecem em absoluto Qual é a proposta orçamental Qual é o seu sentido de voto isso não é justo do meu ponto de vista acho que não é razoável darem a fazê-lo acho que nesta fase volto a repetir nesta fase do processo negocial as questões têm que ser colocadas ao governo sobre quando e como quer quer quer quer explotar o processo negocial do orçamento No que diz respeito a queda do governo ela nos termos da Constituição decorre ou do chumo de uma Moção de confiança ou da aprovação de uma Moção de censura são estes os instrumentos que PS não usará o argumento de o presidente o Presidente da República teve uma atitude com o PS h h não na anterior legislatura mas na na outro antes na na na penúltima em que não havendo orçamento eh dissolveu Portanto o PS não vai usar esse argumento se por acaso o o orçamento não passar sabe que eu pelo menos eh falo por mim já estou habituado a que não há uma doutrina fixa daquilo que é o comportamento do do senhor presidente da república e por isso já nada me surpreende relativamente a qualquer decisão que o Presidente da República possa tomar que seja ou não incoerente relativamente a posições anteriores porque acho que já do senhor presidente dabl e portanto não é previsível qual é que qual é que será a doutrina que o Presidente da República adotará nas várias circunstâncias diria que que que temos que aguardar está à Bolina quer dizer isto vai um pouco à Bolina eu concordo com a sua com a sua com a sua frase aquilo que também está a diz nas Entrelinhas perg do senhor presidente da república não não não não sobre o Presidente da República mas em relação a um eventual al chundo do orçamento do estado não quer dizer que isso leve a uma crise política também é verdade isto o o que lhe estou a dizer é e o o o a forma a admissão do governo decorre nos termos constitucionais ou do Jumbo de uma Moção de confiança ou da aprovação de uma Moção de censur são estes do ponto Vista cons tem ter um segundo orçamento por exemplo ou viverem do décimos não é positivo para o país viver an do décimos eh não não parece que seja que seja positivo pode acontecer não parece que seja positivo e não tem nada a ver e acho que não tem nada a ver com prr porque eu ouo muito dizer que e a aprovação do orçamento é fundamental para a execução do prr PS também vão dizendo isso não não a execução a execução do prr não depende do do do do do orçamento de Estado até porque é em grande medida financiado financiado a 100% e portanto Eh agora separando as coisas o que não não estou a minimizar a importância de ter um instrumento como orçamento porque ter um orçamento É também um sinal de credibilidade e de estabilidade do país é muito importante que eh nos mercados financeiros onde nós financiamos as famílias e as empresas que haj um uma segurança relativamente àquilo que é a trajetória do país e portanto um país que não consegue aprovar o seu orçamento terá seguramente eh problemas a curto e Médio prazo do seu financiamento aumentando os custos de de de financiamento das famílias e das empresas portanto eu não acho que o país Deva viver com tranquilidade com a possibilidade de não ter um orçamento de estado aprovado eh volto a dizer que a a maior responsabil é aprovar um orçamento é tão importante que implica pela parte do governo um esforço adicional para fazer passar esse mesmo orçamento e acho que o governo tem que tomar a decisão sobre quando é que quer começar a negociar o orçamento e com quem pretende negociar o orçamento porque volto a dizer a resposta a estas questões H tem consequências do ponto de vista daquilo que é a maior ou menor facilidade a provar Esse instrumento e o Presidente da República Pode ser aqui um um motor de pressão para o partido socialista enfim chegar-se não a minha resposta é tetiva não eu acho que o Presidente da República pelo seu mandato e pela forma como tem como tem como tem gerido os últimos anos de mandato e digo isto não é com uma satisfação particular acho que não tem sido um um fator de estabilidade no país e acho que os portugueses de uma maneira geral não lhe reconhecem essa mesma essa mesma esse essa mesma estabilidade e por isso aquilo que que esperam é que haja responsabilidade por parte de todos os partidos e por parte da Assembleia da República de maneira geral não me parece que o Presidente da República tenha aqui um grande acrescento hum esta direção do PS com Pedro Nuno Santos H as relações esfriaram com a presidência da república e com este Presidente parece não parece aliás acho que não me parece nem nem com esta nem com a anterior e aliás o atual secretário-geral do PS tem sido sempre muito claro relativamente a manter uma boa relação institucional com a presidência da república vamos ver uma coisa o adversário político do PS não é o presidente da república o adversário político do PS é o é a família política a que pertence a Presidente da República que é o atual governo e portanto do ponto de vista nunca houve problema na relação com a presidência da república e estas minhas considerações são considerações do ponto de vista objetivo sobre a forma como o Presidente da República se tem vido a posicionar no espaço político português que o tornou um fator de instabilidade e não um fator de estabilidade e por isso aquilo que me parece é que a banalização da da palavra retira depois poder à magistratura de influência Rep eu fiquei muito surpreendido do Presidente da República eh ainda consegui ficar surpreendido repar Presidente da República ter dito a determinada altura que não ia falar muito sobre a vida política porque íamos estvamos em íamos estamos a começar a campanha eleitoral NS europeias depois falou duas ou três vezes sobre a aprovação do orçamento de estado ou se eh pronto é é exatamente fazer o contrário daquilo que diz e é exatamente por isso que o peso da sua palavra é menor é menor quando ele efetivamente tem que tem que não só para a opinião pública mas para o próprio partido socialista o peso dessa palavra eu estou a falar da opinião pública de uma maneira geral do ponto de vista do PS nós não temos nenhuma nenhuma nenhum problema na relação institucional com o presidente da república e volto a dizer o nosso adversário político não é o presidente da república o nosso adversário político é a família política à qual o o Presidente da República pertence e essa H vou reformular H como é que tem visto a relação do presidente da república com a sua própria família política eh não não não não vejo neste momento nenhum nenhum facto a assinalar acho que tem sido uma relação institucional correta parece-me Hum e Mas eu não estou no governo portanto não sai efetivamente há pouco estava a falar sobre os os pacotes de medidas n é que com do que o governo tem ido apresentando com alguma intensidade H isso isso isso essa intensidade também faz com que haja uma ideia de que o PS que o PS paralisou Afinal o Pedro Santos anunciou aquelas cinco medidas no na no debate do programa de governo que estão enfim praticamente aprovadas então e agora seo o quê Qual é que é o próximo passo do PS CL eu não fico excessivamente impressionado com a apresentação desses pacotes por parte do governo o Governo está a fazer aquilo que é clássico do ponto de vista daquilo que é com canção que é procurar numa Cadência relativamente regular fazer a apresentação de de p regular queixou-se que era uma avalanche agora não não não não não acho não não parece que tenha havido nenhuma queixa sobre essa matéria agora há uma diferença entre anunciar e fazer é que uma coisa é anunciar e outra coisa é fazer e aquilo que verificamos por exemplo ao nível da concretização Legislativa daquilo que é anunciado é que praticamente nada está concretizado e portanto acho que há muitos anúncios e pouca execução mas Haverá seguramente um tempo em que o governo vai ter que começar a prestar contas pelos anúncios que faz e portanto pela execução que faz ou que deixa de fazer neste momento aquilo que temos é anúncio anúncios muitas vezes de medidas que já estão que já estão em curso e portanto e que até vem do passado outras vezes a introdução de questões que estão no programa de governo e como seria natural mas a sua concretização os seus resultados veremos agora com o tempo eh nomeadamente nas em relação às Forças de segurança essas H faz parte desse lote de anúncios que não TM consequência Esse é um bom exemplo é um bom exemplo entre a facilidade com que é anunciar e a dificuldade que é governar eh não tenho a menor dúvida que as negociações com as forças de segurança são seguramente negociações muito muito difíceis não tenho nenhuma dúvida sobre essa matéria aquilo que posso constatar é que eh é que essas negociações não chegaram a bom Porto ou ainda não chegaram a bom Porto e devo dizer que a declaração do primeiro-ministro eh que fez que fez nas jornadas parlamentares do PSD os termos em que o fez não parece que que que seja que abonem muito para que o governo possa estar numa posição negocial e para poder fechar o acordo mas espero espero sinceramente que possa chegar um acordo que seja um acordo que não coloque em causa e o equilíbrio das nossas contas porque é que eu insisto tanto com esta parte do equilíbrio da das contas h o repara não há nenhum problema relativamente a chegar a acordo com os professores O problema não é esse o problema é quando eu cheg a acordo com os professores todos os outros funcionários públicos que estão em igual circunstância uhum não podem ter não podem ter uma uma um tratamento relativo diferente e portanto e é para isso que não há dinheiro quando se se resolve os problemas da das forças de segurança não se pode estar a abrir e problemas ao lado e portanto aquilo mas voltando aquilo que eu consigo constatar é que o governo tem tido uma incapacidade de chegar a acordo com as forças de segurança num dossiê que é extremamente complexo o dossier dos professores do ponto de vista negocial era menos complexo mas o PS o PS também prometeu resolver a questão dos professores tal e qual Como ela foi resolvida e também dizia no seu programa eleitoral que queria fazer a equiparação E deste subsídio entre as forças de segurança portanto afinal das contas certas que o PS diz ter deixado há ou não há dinheiro para estas coisas todas Afinal aquilo que me preocupa é que quando se toma uma decisão relativamente a um grupo profissional que essa decisão tem seguramente um efeito contágio para os tantos grupos profissionais e portanto a questão não está em resolver um problema pontualmente é não não não não criar com com a resolução desse problema novos problemas mais à frente e portanto a questão dos professores era uma questão que estava muito identificada por todos os partidos e em todos os programas eleitorais havia várias fórmulas de e de concretização e por isso sem desmerecimento evidentemente com o trabalho que seguramente que o governo fez mas não parece que fosse a questão mais complexa para se poder chegar chegar chegar chegar a bom Porto já a questão das forças de segurança é muitíssimo mais mais complicada não tem só a ver com o com o valor mas tem a ver com a natureza do suplemento com a natureza das funções com que é que efetivamente se está a compensar CL eu sempre fui muito mais favorável do ponto de vista eh desse ponto de vista é que se valorizassem os salários das forças de segurança do que propriamente de centrar a discussão naquilo que são os suplementos porque a quantidade de suplementos que as forças de segurança têm é exatamente para colmatar o facto de na tabela salarial a tabela salarial ser relativamente baixa portanto nós temos objetivamente um problema de relativamente aos salários das forças de de segurança agora aquilo que eu constato é que o governo não tem tido a capacidade de encontrar soluções e parece-me que a intervenção que o primeiro-ministro teve recente é uma intervenção para atiar fogo a uma negociação que já por si é muito delicada e isso preocupa-me porque eh a capacidade de de de chegar a entendimentos quer no Parlamento quer Eh com com as várias forças sociais não tem sido demonstrada pelo governo e pode servir um bocadinho de de de gasolina na fogueira naquele apelo ou quase apelo a um cerco ao Parlamento que o que o chega fez para para esta quinta-feira eu acho isso inadmissível Lu Montenegro veio por realmente na fogueira eu acho acho isso inadmissível acho que as forç e tenho a certeza que as forças de segurança não são instrumentalizadas por qualquer partido político e portanto as forças de segurança desempenham um papel muito importante no estado de direito democrático Tem uma função eh e e e portanto são as primeiras e a a respeitar o estado a ter que respeitar o estado de direito porque senão as forças de segurança que garantem eh eh o o cumprimento do Estado direito e portanto eh as forças de segurança devem-se devem eh dentro dos meios legais eh reagir eh protestar mas esse incitamento por parte de partidos políticos parece-me totalmente desajustado e tenho a certeza confio nas Forças de segurança do meu país que as forças de segurança não responderão e e não respondem esse esse esse esses apelos não são não podem não são instrumentalizado e como é que o PS vai votar e nesta quinta-feira as propostas do chega para as forças de segurança nomeadamente a do a do aumento faseado do suplemento nós teremos a oportunidade de de fazer a votação mas há vários H há há iniciativas de diferente natureza umas de natureza Legislativa outros projetos de resolução são umas sobre gratificações out soas questões mais complicadas veremos a veremos a veremos a o sentido Vot pensa agora o que é irrelevante aí é que o secretário-geral do PS Deu toda a margem ao primeiro-ministro desde o início para que o primeiro-ministro fizesse as negociações com os vários grupos profissionais onde havia eh onde havia sintonia de que deveriam ser esses problemas resolvidos e toda a abertura do PS Para viabilizar os instrumentos que no Parlamento fossem necessários para assegurar o sucesso desta negociação portanto neste momento e a bola está do lado do governo e é o governo que deve que deve que deve gerir esse processo negocial vamos avançar H já falou há bocado dos estados gerais do do partido socialista que vão começar em breve por exemplo Pedro Santos já anunciou isso eleitoral das europeias que perguntei Isto vai ser exatamente o quê eh vai ser um reposicionamento do partido eh vai ser uma tentativa de reconquista de um eleitorado do centro do jovens vai ser o quê exatamente qual é o o objetivo você não anticipando não não anticipando em concreto a iniciativa gostava de contextualizar eh é muito importante que um partido como o PS esteja permanentemente em renovação dos seus quadros e permanentemente em renovação da sua proposta política nós tivemos muitos anos agora no governo seguidos quase 9 anos no no no governo Eh executamos toda uma estratégia que fizemos com a agenda para a década e portanto que funcionou quase a década inteira É normal que nesta fase o PS passa fazer um balanço do estado do país e possa fazer uma prospeção daquilo que eh o exercício respectiv daquilo que deve ser o país a Médio prazo e e que o partido esteja permanentemente preparado para poder assumir as responsabilidades que os portugueses e decidirem atribuir hum gostava de insistir nesta pergunta sobre h a tentativo de reconquista do eleitorado do centro é um objetivo do PS Eu acho que deve ser eu acho que e eu acho que o PS e não tem ISO a ver com com com o eleitorado do centro o PS tem um eleitorado um núcleo de eleitoral bastante forte eh e mas que está a perder por exemplo para os jovens nãoé Eu ia lhe dar exatamente o exemplo dos jovens e acho que isso deve deve fazer refletir o PS eh nessa matéria eu acho que hoje nós temos um problema de comunicação com os mais jovens que não tem a ver necessariamente com a aplicação das plataformas com uação de plataformas de comunicação eu acho que é mais profundo do que isso hoje os jovens ou esta geração e é normal tem uma perceção eh e e e e assumem determinados pressupostos em função de de uma de uma experiência que não vivenciaram Isto é hh eu costumo dar muitas vezes este este exemplo que é todas as gerações têm os seus problemas eu lembro que a geração do meu pai tinha um problema que a minha geração felizmente não teve a geração do meu pai tinha um problema de se não fossem para a faculdade iam para a guerra Colonial quando acabavam a faculdade iam para a guerra colonial e era um problema a minha geração teve problemas distintos nomeadamente da democratização do acesso ao ensino superior que é algo que hoje está conquistado eh esta a geração atual é uma geração que tem problemas diferentes da minha geração mas que não tem uma perceção sobre como é que era este país há muito poucos anos atrás onde o estado social era objetivamente fraco eh onde as desigualdades eram muito muito elevadas nós hoje temos finalmente 50% dos dos jovens com 20 anos que frequentam o ensino superior isso não acontecia há 10 anos atrás e portanto a forma como o PS tem que ser capaz de transmitir aos jovens o valor da de um estado social forte e da vida em sociedade é uma tarefa mais difícil porque porque porque esta geração feliz Não viveu a privação que gerações anteriores é menos ideológico não é eu não sei se é necessariamente menos ideológico eh não sei se é necessariamente menos ideológico porque aquilo que eu tenho a prenção é que os jovens são bastante informados e e são e e e e e e também se movem por causas que são causas coletivas como por exemplo na questão do clima aí é muito Evidente agora do ponto de vista daquilo que é a existência de uma rede forte de serviço públicos é algo que lhes foi dado como adquirido os avós deles já não lhes dizem que na altura deles quando tinham filhos não tinham médicos e a maior parte deles não viam um médico durante toda a gravidez portanto é normal que tenham menos a perceção da importância que foi fazer a rede de maternidades que temos mesmo com todos os problemas que que existem portanto eu acho que há um grande desafio que o PS tem de procurar comunicar com estes jovens que estão mais disponíveis para ouvir soluções fáceis que os partidos populistas lhes vendem ou mesmo partidos com uma com com uma iniciativa Liberal que tem uma menos tem uma visão mais simplista da da da vida pública Mas eu só que a vida é muito mais difícil do que aquilo e do que a forma como nos apresentam estes partidos e por isso é que as soluções são muitas vezes complexas agora não estou a dizer com isto que o problema é dos jovens é pelo contrário há uma forma do meu ponto de vista tem que existir do PS de conseguir comunicar a importância destes valores de vida em sociedade eh que para os mais jovens e o rótulo que Pedro Nuno Santos tem de eh um líder esquerdista afugenta essa acho que é injusto acho que esse rótulo É injusto acho que esse rótulo É injusto é uma caricatura que querem fazer ao secretário-geral do PS e que não corresponde àquilo que é a sua atuação como membro do governo e o seu pensamento político o o secretário Geral do PS é alguém que está preparado que tem uma grande experiência política e que está a construir o projeto político alternativo para o PS voltar ao governo eu acho que essa coisa de estar sempre sempre pessoalizar e caricaturar acho que acho que não é acho que não é de todo salutar nós já tivemos um primeiro-ministro que foi o Dr Durão Barroso que nos seus do mrpp tenho a certeza que teve eh atitudes muitíssimo mais radicais do que aqu do que aquelas que quereriam imputar ao Pedro n Santos Por falar em esquerda o livre há há poucos dias veio apelar a um entendimento e queer uma dizendo que era uma grande Coligação de esquerda para para as para as autárquicas eh vê isso como algo que acrescenta ao PS ou sente que há ali um partido a querer colar-se ao PS quando o PS entender e se entender que deve promover uma convergência à esquerda o PS liderará esse processo e fará e tomará a iniciativa não parece que e que essas iniciativas possam acrescentar aquilo que é e o objetivo comum da esquerda de ter projetos de ter de de poder ter projetos comuns portanto quando o PS e entender e se entender que deve haver convergências convergências tomará a iniciativa mas está a falar sobre as autárquicas em em em em concreto ou em geral é porque depois das legislativas o PS também também houve O apelo do bloco para para algo para uma convergência de esquerda e nessa altura o PS reuniu com o bloco de esquerda p o PS reúne com todos os partidos que que pedem reuniões era o que mais faltava que que não acontecesse e o PS tem uma boa rel com os partidos à sua esquerda melhor do que seguramente com os partidos à direita porque tem maior afinidade portanto uma coisa são reuniões outra coisa são eventuais convergências eleitorais que que cuja tradição não existe Uhum mas cuja tradição não existe do ponto de vista eleitoral mas que não vejo nenhum drama a que possam existir masis volto a dizer a existir não tenho dúvidas que é o PS que tomará a iniciativa e que e que liderar a esse processo mas eh tendo em conta que o que os partidos que compuseram a jaring os partidos mais peques nomeadamente o bloco e o PCP e o pev h tiveram ali o uma espécie de abraço de urso eh ainda sente o efeito de geringonça no sentido no sentido negativo Acho que todos os partidos eh que estiveram na solução política entre 2015 e 2019 não hesitam a reconhecer que do ponto de vista da perceção do país que foi um governo bom uhum Acho que todos e todos têm essa consciência e por isso eh aquilo que encontra em todos os partidos é a valorização dessa experiência como aliás vejo nos cidados de uma maneira geral mas responder e aos a um partido como livre para se sentar à mesa e falar por exemplo sobre autárquicas eo era dar um sinal ao eleitorado de que o PS quer H estar à esquerda E que e anularia aquela e aquele objetivo de chegar-se mais ao eleitorado do centro estou a ler bem ou não o perceb a sua questão mais uma vez eh e não respondendo diretamente à sua última parte da questão Mas respondendo à questão h o PS não tem nenhum drama relativamente ao seu posicionamento ideológico nenhum nenhum não não não o PS não tem esse não tem esse tema Portanto o PS é um partido de centro esquerda e é um partido que consegue a consegue abarcar do ponto de vista eleitoral a o eleitorado quer mais à esquerda quer eleitorado ao centro é assim desde Mário Soares Continuará a ser assim do ponto de vista daquilo que é o posicionamento em cada ato eleitoral eh do PS designadamente a existência ou não de de de coligações elas decorrem elas e decorrem sempre da reflexão que o PS possa fazer e se o PS chegar à conclusão é seguramente ao PS que caberá tomar a iniciativa e liderar essa mesma iniciativa gostava de saber a sua opinião sobre as vantagens ou não de uma Coligação autárquica à esquerda em Lisboa por exemplo não me vai levar a mal se eu reservar a minha opinião para os órgãos do partido a que pertence designadamente ao secretariado nacional e aí se essa questão se colocar darei a minha opinião não não me leva mal não fazer publicamente deixe-me só rematar com uma com a questão desta vez de mas posso dizer uma coisa acho que a experiência de 1989 que o Dr Jorge Sampaio inaugurou foi uma experiência de que eu também partilho que tenha sido uma experiência de sucesso e para repetir foi uma experiência de sucesso estav a dizer deixa-me rematar com uma questão eh Nacional H eh na prática o PSD e e e Luís Montenegro tem usado contra o PS aquilo que o PS também chegou a usar contra o chega desta de de serem perdão contra o PSD de colar o PSD agora cola o PS ao chega tal igual como o PS colou o PSD na prática Luís Montenegro tem conseguido manter esse não é não e e e é o PS que está agora a provar do seu próprio do seu próprio veneno como é que os socialistas conseguem Contrariar isso e e descolar dessa imagem do chega sabe eh eu acho que é quase um tentado à inteligência dos portugueses aquilo que o primeiro-ministro ou o líder do PSD nunca sei muito bem em C alturas em que vestes está a tomar essas essa a fazer essas afirmações acho que é uma tentada à inteligência dos Portugueses e que o líder do PSD venha a dizer que o PS e o chega têm qualquer tipo de atendimento Acho que ninguém dá qualquer credibilidade a uma afirmação dessa Acho que nem o próprio hum está assim terminado este hora da verdade o nosso convidado foi António Mendonça Mendes ele faz parte do secretariado Nacional do PS o órgão de direção restrito de Petro Santos foi também secretário de estado dos assuntos fiscais e ainda recentemente secretário de estado adjunto do primeiro-ministro António Costa e tivemos a ajuda na gravação áudio de Rui glória a gravação vídeo de Beatriz Pereira e comigo Susana mre mar esteve a jornalista do público Maria Lopes de regressamos na próxima semana
4 comentários
Os portugueses pagam os impostos mais elevados da Europa para a incompetencia politica do PS e PSD. Uma vergonha de politicos imcompetentes
O governo do PS DESTRUIU a educacao nos ultimos 8 anos
O GOVERNO DO PS DESTRUIU O servico de Saude nos ultimos 8 anos.
A CP devia investir em NOVOS PARQUES de ENERGIA renovavel solar para fornecimento de electricidade barata para a CP, de forma a reduzir os precos dos bilhetes de comboio e reduzir custo de transportes de mercadorias via ferroviaria e desenvolvimento das regioes