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[Música] a procuradora geral da república Lucília gago quebrou o silêncio numa entrevista onde respondeu sobre os casos mais polémicos que envolvem o Ministério Público desde logo o processo influencer que conduziu à admissão de António Costa A primeira entrevista desde que tomou posse em 2018 agendada antes dos requerimentos dos deputados para dar explicações da Assembleia da República Lucília gago fala numa campanha orquestrada contra A Procuradoria Geral da República há de facto uma campanha orquestrada sobre o controverso parágrafo do comunicado do Ministério Público que envolvia António Costa na operação influencer a procuradora rejeita qualquer responsabilidade na demissão do ex-primeiro-ministro esse parágrafo foi é da minha inteira responsabilidade a sua inclusão não o escondo Aliás já o assumi publicamente o ministério público fez o seu trabalho e portanto eh com transparência revelou o que tinha a revelar e não tem mais que se preocupar não deve fazê-lo sobre as consequências que daí AD vém para próprio se ele quiser optar por determinada solução que volto a dizer é uma decisão que tomou pessoal e politicamente e é evidente que eu não me sinto responsável pela demissão do primeiro ministro apesar de António Costa nesta altura ter apenas o estatuto de testemunha Lucília gago deixa no ar a ideia de que ainda pode vir a ser constituída arguido não foi constituído o arguido naquele momento em que foi ouvido se o inquérito não foi agora encerrado é porque algo a tal OB estará designadamente haverá diligências no ou nos outros processos que tê a ver com a Fatalidade subjacente que estão em aa a impedir que o despacho final neste inquérito qualquer que ele seja tenha sido portanto não diria que o maquiavelismo expressão utilizada por Marcelo para descrever a abertura do inquérito ao caso das gémeas ao mesmo tempo que decorriam as buscas na operação influencer Não foi bem Vista pela Procurador Geral da República Lucília gago confessa ter ouvido essas palavras várias vezes tal a perplexidade surpresa e desconforto com que se escutou eu não gostaria de fazer comentários sobre referências do senhor presidente da república não recebi com agrado confesso mas o maior ataque proferido pela procuradora geral é mesmo dirigido à atual ministra da Justiça Lucília gago não gostou de ouvir rit Alarcão júdice dizer que era preciso o novo procurador-geral da República que pusesse ordem na casa eh ouvia essas declarações uma vez e outra vez fiquei algo incrédula e até perplexa porque as essas essas declarações são na verdade indecifráveis num certo sentido que já vou explicar se me permitir temos quear com alguma brevidade são graves na reta final da entrevista houve tempo para falar sobre as escutas que visaram o ex-ministro João galamba durante 4 anos Lucília gago reconhece que não é desejável nem comum que as interseções telefónicas se prolonguem portanto tempo mas que essas escutas são sujeitas a autorizações de continuação por parte de magistrados judiciais [Música]