Vídeo: János Bóka: “A Europa precisa ter algum tipo de relação com a Rússia”

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a guerra na Ucrânia a Rússia a China o estado de direito São muitos os temas que T separado a Hungria do resto da União Europeia a Hungria acabou de assumir em Julho a presidência da União Europeia Que tipo de Presidência vai ser colocamos essa pergunta ao Ministro dos assuntos europeus da Hungria yanos BCA perguntar primeiro a Rússia é uma ameça existencial para os interesses da união e para a sua segurança Ach ex interesses divergentes que podem ser apaziguados ou resolvidos por outros meios como meios diplomáticos e políticos arquit Europa precisa de ter algum tipo de relação com a Rússia Se quisermos construir uma arquitetura de segurança sustentável para as próximas décadas de alguma forma é precis delinear a relação entre a Europa e a Rússia mas não acha que estabelecer linhas vermelhas claras com a Rússia faz parte da construção dessa arquitetura de segurança de que está a falar nós tal como todos os estados membros da União Europeia acreditamos que é preciso apoiar plenamente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e também acredito que uma arquitetura de segurança sustentável não é possível sem envolver a Rússia através de canais diplomáticos com o objetivo de criar uma arquitetura de segurança entv para a Europa ainda não chegamos lá mas penso que a dada altura vai ser preciso criar os pré-requisitos para este tipo de envolvimento mas ao mesmo tempo houve críticas à Hungria vindas dos parceiros da União Europeia e também da Nato devido à iniciativa do primeiro-ministro Victor orban de viajar para Moscovo para essa iniciativa integra-se formalmente na presidência hungara da União Europeia ou foi uma iniciativa individual do primeiro ministro que não foi discutida previamente com os parceiros foi uma iniciativa individual do primeiro ministro da Hungria ele deixou claro emri ocas em nome da União Europeia porque não tem a competência ou o mandato para o fazer também deixou claro que o objetivo não é apresentar soluções ou fazer novas iniciativas mas sim realizar uma missão de averiguação e esclarecer certas questões e após cada reunião ele informou o presidente do conselho europeu e os chefes de estado e de governo dos Estados membros da União Europeia presid European council ofat Europe mas não acha que por exemplo mostrar os vídeos dessas viagens com o logótipo da presidência Húngara da União Europeia especialmente depois do que aconteceu há dois dias em kieve com aquele bombardeamento terrível de um hospital Pediátrico foi um pouco embaraçoso tanto para a Hungria como para a união europeia os bombardeamentos em Kev são horríveis são terríveis e acho que a perda de vidas humanas e os danos causados nesta guerra apenas sublinham a importância da missão de paz do primeiro-ministro da Hungria mas não acha que é uma falta de respeito por parte de Putin do presidente de Vladimir Putin apenas 48 horas ou TR dias depois de uma reunião com o primeiro ministro da Hungria ele desencadeou um ataque muito Severo à capital da Ucrânia não nos esqueçamos de que a Rússia e a Ucrânia estão em guerra e não espero que as partes que estão em hostilidades ativas se contenham o que esperamos destas viagens é fornecer informações adicionais e contributos para o processo de tomada de decisão da União Europeia para podermos encontrar umar fogo que permita que negociações de paz substanciais sejam conduzidas quais são as bases para esse acessar fogo é o que o primeiro ministro queria descobrir ver se há alguma vontade das partes E ver como é que as instituições europeias poderiam ser úteis e ajudar a encontrar uma saída Justa e sustentável para este conflito militar Sim mas sabemos que existem divergências entre Budapeste e o resto da União Europeia quando se trata de apoiar o armamento da Ucrânia é interação correta bastantes estados membros acreditam que os nossos objetivos estratégicos podem ser alcançados Por meios militares no campo de batalha a intenção do primeiro ministro era fornecer informações adicionais e esclarecimento ões não acha que há uma espécie de inconsistência no facto de dizer que o objetivo é estabelecer uma espécie de arquitetura de segurança permanente Como diz tendo como base uma linha de fogo e um conflito congelado no coração da Europa é isso que chama uma arquitetura de segurança permanente uma arquitetura de segurança permanente não é uma responsabilidade da Hungria mas acho que todos podemos concordar que as hostilidades militares ativas entre a Rússia e a Ucrânia não são uma base sustentável para qualquer futura arquitetura de segurança na Europa este conflito militar tem de parar e isso vai proporcionar uma base para discussões sobre a futura arquitetura de segurança os líderes da Nato reuniram-se para fornecer novos sistemas de armamento à Ucrânia concorda com ISS a Hungria tomou a decisão desde o início do conflito de fornecer uma assistência alargada à Ucrânia incluindo assistência humanitária fornecimento de energia e ações em várias áreas diferentes mas Decidimos não fornecer assistência militar que direta ou indiretamente pudesse ser usada como força letal sim mas isso está digamos em contradição com a decisão do concelho o objetivo é dar à Ucrânia as ferramentas estratégicas para se defender a si própria do ponto de vista militar através do uso da força não vejo qualquer contradição A decisão é fornecer um amplo apoio à Ucrânia em conformidade com a política de segurança e defesa e o interesse de cada estado membro Esta é a decisão que a União Europeia tem vindo a tomar e acho que isto também está em linha com os compromissos da Nato nunca contestamos o direito dos Estados membros apoiarem a Ucrânia de forma diferente de nós mas de qualquer forma está a dificultar o fornecimento de armas à Ucrânia nós fornecemos apoio à Ucrânia de acordo com a nossa estratégia de segurança e defesa e a nossa avaliação têm um conceito divergente de segurança quando se trata do vosso país que deve ser respeitado e é legítimo Claro mas temos de afirmar que existe um conceito divergente de segurança para a Hungria em relação à Nato e à União Europeia e aos outros parceiros é importante dizer que os aliados na Nato e os parceiros na União Europeia tem um campo de interpretação que é a base do fornecimento do apoio à Ucrânia e a Hungria está bem dentro desse Campo de interpretação aceite quando se trata de segurança e defesa dos interesses da Europa e da Aliança transatlântica vai continuar a bloquear o mecanismo europeu de apoio à paz o mecanismo europeu de apoio à paz é uma questão muito complexa aão é se está bloqueado ou não a questão é como é que o mecanismo europeu de apoio à paz pode contribuir para promover os interesses de segurança da União Europeia e há várias questões em aberto aqui por exemplo o acordo entre os Estados membros do G7 sobre a concessão de empréstimos que também poderiam ser usados para comprar equipamentos militares e canalizá-las através do mecanismo europeu de apoio à paz o que levanta várias questões relacionadas com o mecanismo europeu de apoio à paz a nossa posição é que todas essas questões precisam de ser esclarecidas é preciso tomar definitivamente uma decisão política sobre o futuro do mecanismo europeu de apoio à paz em geral o objetivo é claro dar ou não esse dinheiro aos ucranianos Para reembolsar os gastos militares é basicamente essa a questão Então qual é a complexidade para além da estrutura e da redação desse mecanismo a complexidade e a falta de clareza estratégica sobre a função é bastante Clara desde o início lembro-me na primeira discussão houve uma estimativa sobre a quantidade de ajuda militar que deveria ser fornecida à Ucrânia E desde então esse valor tem aumentado constantemente tendo sido apresentados números e formas de financiamento muito divergentes também é contra o uso de ativos congelados dos lucros provenientes dos ativos Russos congelados não acha que depois dos ataques que vimos recentemente em Kiev e na Ucrânia é altura de mudar essa política a única pergunta que temos de fazer é saber se o mecanismo europeu de apoio à paz é o melhor veículo para canalizar esse dinheiro para a Ucrânia é a nossa questão isso também está relacionado com o futuro do mecanismo europeu de apoio à paz a apresentação da agenda do primeiro-ministro Victor orban no Parlamento europeu vai acontecer ou não o primeiro-ministro está pronto para ir ao Parlamento europeu no momento que for conveniente para o Parlamento europeu ainda não recebemos esse convite mas se e quando recebermos o convite o primeiro-ministro estará pronto e disposto a ir ao Parlamento mas não acha que é pouco comum não receber esse convite que o governo que acabou de assumir a presidência da União Europeia não tenha recebido tal convite do Parlamento europeu e se faz parte do protocolo eu evitaria ver qualquer complexidade política neste ponto o que sei é que o Parlamento europeu vai ter a primeira sessão plenária na próxima semana normalmente o Parlamento europeu no momento da transição institucional tem duas sessões plenárias em Julho e neste caso o convite geralmente é para a segunda sessão plenária de julho desta vez o Parlamento europeu tem apenas uma sessão plenária em Julho mas a presidência Húngara foi agendada há muito tempo Acho que essa questão deve ser colocada ao Parlamento europeu acredito que seja apenas uma questão de agenda certamente não acredito que o Parlamento europeu não esteja interessado numa cooperação sincera entre as instituições durante a presidência Húngara acha que estes se meses vão ser a ocasião para a Hungria de resolver dependentes em relação ao estado de direito Estou envolvido em nome do governo Húngaro desde 2018 nos diferentes procedimentos para cooperar com as instituições e resolver questões políticas pendentes e preocupações o governo Húngaro tem estado sempre pronto para fazer isso de forma construtiva o governo Húngaro mantém-se pronto para o fazer antes durante ou depois da presidência não vejo que a presidência tenha um impacto especial neste tipo de relacionamento e nos procedimentos sim mas é embaraçoso do ponto de vista político o facto de haver uma questão pendente em relação ao estado de direito que está no cerne dos tratados da União Europeia A questão não é o embaraço a questão é porque é que estamos nesta situação se há uma maneira política e técnica de sair dela acredito que uma sa é nisso que o governo Húngaro Tem trabalhado num espírito de cooperação construtiva com as instituições E é isso que vamos continuar a fazer considera que o artigo 7 e a fonte do artigo 7 A Carta dos direitos fundamentais da União Europeia são uma espécie de violação da soberania nacional dos países da União Europeia e da Hungria quando aderimos à União Europeia fizemos uma avaliação compatibilidade dos tratados com o sistema constitucional H Húngaro e voltamos a fazer essa avaliação quando adotamos a lei fundamental da Hungria que é a Constituição do país não creio que haja um conflito constitucional fundamental entre a lei fundamental da Hungria e os tratados da União Europeia As instituições adotam decisões comase a questão de saber se há conflito constitucional entre essas decisões e a Lei fundamental hungara é algo que tem de ser examinado caso acaso não tem medo da possível suspensão do direito de voto no conselho ter medo não tenho medo dessa decisão está preocupado de vez em quando a iniciativa ou há comunicações nesse sentido Espero que eventualmente encontremos uma maneira de cooperar com os estados membros e as instituições para os interesses comuns da Europa em relação ao alargamento partilha as opiniões da União Europeia por exemplo acredito que a abordagem da União Europeia é que o alargamento é um processo objetivo baseado no mérito sobre isso estou de acordo mas também para a Ucrânia de forma rápida por exemplo acho que o alargamento deve ser um processo objetivo e baseado no mérito Então acha que basicamente o sudeste da Europa os balcãs ocidentais prioridade so ucr ninguém tem prioridade num processo objetivo e baseado no mérito essencialmente prides unia tem a capacidade de acolher a Ucrânia não é uma questão apenas baseada no mérito essa é outra questão se olharmos para o tamanho a população a situação política e militar na Ucrânia é muito difícil dizer que a Ucrânia está pronta para se juntar à União Europeia ou dizer quando é que a Ucrânia estará pronta para se juntar à União Europeia em termos de capacidade da União Europeia é muito mais fácil abrir as portas aos países dos balcãs ocidentais Se eu olhar para o nível de preparação desses países e para o impacto social e económico da recessão tudo isso é consideravelmente menor do que na Ucrânia e o mesmo vale para a Sérvia apesar de não estar alinhada com as sanções da União Europeia contra a Rússia por exemplo é uma questão política se falarmos do como um processo objetivo e baseado em mérito Isso significa que a União Europeia deve respeitar o quadro de negociações que adotamos juntamente com os países candidatos e esse quadro afirma claramente que os países devem estar totalmente alinhados com a política externa e de segurança comum no momento da Adesão quando formulamos requisitos políticos de que o alinhamento completo deve ser discutido fazemo-lo fora do âmbito das negociações nestes se meses o centro da agenda da Hungria aos olhos de muitos países da União Europeia especialmente os maiores a reindustrialização da Europa é o principal objetivo tal como parar o outsorcing e impor tarifas sobre os produtos da China especialmente em relação ao pacto Ecológico europeu mas a Hungria tem uma posição diferente sobre essa questão não vejo qualquer diferença nessa questão vejo é o aumento do investimento chinês na Europa o que vai contra a desindustrialização trata-se de uma reindustrialização verde da Europa que fazemos em cooperação económica com a China também vejo que agora as cadeias de logística das empresas europeias e chinesas são tão complexas e estão tão interligadas que ao aumentar o investimento chinês na Europa por exemplo em áreas onde a China é claramente Líder Global incluindo em tecnologia Verde isso beneficia tanto os setores económicos chineses como europeus portanto contribui para a transição ecológica e para a reindustrialização da Europa não vejo uma diferença estratégica nos objetivos acha que foi um erro para a união europeia assinar acordos de comércio livre com a China para alguns países da União Europeia acho que em grande parte a prosperidade global de que desfrutamos agora incluindo a prosperidade europeia foi o produto do envolvimento incluindo a Adesão da China à Organização Mundial do Comércio e o envolvimento económico e comercial com a China se desmantelos essa relação isso terá consequências ao nível da prosperidade global e do bem-estar da Europa e de outros parceiros económicos Y