🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
[Música] mudam-se os tempos mudam-se as vontades e há novos ventos a superar para os lados do Largo do rato o PS parece aberto a negociar o orçamento do estado e para esta viagem entre a sede civilista e a do PSD nação caitana alapa contamos hoje com a contora Mariana Lima Cunha jornalista da secção de política do Observador e com o copiloto a Pedro rainha editor adjunto de sociedade Mariana Vamos começar por ti já que és a condutora Pedro Nunes Santos saiu da comissão política nacional mandatado para negociar o orçamento do Estado mas o secretário-geral do PS espera que seja o governo a ter a iniciativa para essas negociações certo é que há aqui uma evolução na na postura e no discurso há agora abertura para negociar sim sem dúvida eh já longe vamos em que nós víamos o PS a repetir como uma espécie de mantra que era praticamente impossível Ainda me lembro de ver dirigentes do do PS eh dizerem que enfim colocarem como cenário possível para uma viabilização do um orçamento uma coisa como uma pandemia ou seja em caso de tragédia talvez fosse possível viabilizar o orçamento e é claramente já não é esse o ponto em que estamos hh o que ainda há é bastante incitação eh dentro do PS em relação a como é que devem ser dados os próximos passos H nós já falamos até acho que aqui até no semáforo várias vezes de como eh o cenário ideal para o PS na cabeça do dos socialistas era de facto ver o chega a viabilizar o orçamento e portanto conseguir um bocadinho melhor Dois Mundos que era não ficar col lado ao PSD Mas por outro lado ver a legislatura a continuar e não ficar com o bónus de aditar abaixo e já agora comprar mais algum um tempo a Pedro Nuno Santos para consolidar a sua liderança e é muito ou seja há uma conjugação aqui de dilemas e de fatores e de fatores imprevisíveis que são passam muito pelo vontade do chega também que o PS não controla que se discute neste momento no partido o PS ontem esteve reunido eh 3 horas a comissão política aliás do PS esteve reunida aliás tivemos ali como umas conclusões que até pareciam um bocadinho contraditórias porque tivemos primeiro Marcos esp estrel que é secretário do do partido eh a dizer que eh o padrino do Santos estava mandatado para começar para iniciar negociações depois tivemos Pedro Santos a corrigir à saída e dizer que eh calma eh tem mandado para gerir as negociações mas na verdade quem tem des começar é o governo que o orçamento é deles e na verdade isto parece quase uma uma coisa simbólica sobre as duas posições que o PS tem em relação a este processo que é eh Há quem eh defenda uma viabilização e ou Enfim uma disponibilidade para isso de forma muito mais aberta e acho até um erro que até tão tarde se tem dito que era praticamente impossível fazê-lo eh E H cem continua a resistir a enfim aquilo que seria entregar um triunfo ao PSD dizer já que o orçamento está passado e portanto o governo não tem de se preocupar com nada portanto continua a haver aqui muita dificuldade no PS a gerir este dossier H na comissão política nacional parte da discussão foi sobre isso mesmo foi a dificuldade que é eh continuar a diferenciar-se do PSD numa altura em que eh o PSV com alguma probilidade que pode ter mesmo de viabilizar este orçamento h e depois n algumas questões até mais específicas por exemplo a questão da descida do irc que está Prometida pelo PSD que para o PS é uma enorme pedra no sapato era uma medida que o PSD não queria ver orçamento Mesmo que não seja aprovada no orçamento terá de estar refletida Portanto o efeito prático pode ser parecido h e portanto eh por isso é que P Santos se queixava tanto na campanha de pras europeias de que já havia o orçamento a ser feito e comprometido Nessa altura mesmo sem o PS sabordo como agora está uhum Pedro surpreendeu alguma forma esta mudança de postura de Pedro Nuno Santos de uma maior abertura Ou nem por isso podemos te preender que o PS não está interessado em eleições certamente que não mas eu acho que isto acaba por ser o não é o CL porque ainda estamos no processo mas é é um passo seguinte natural daquilo que tem vindo a ser a a evolução da postura do PS em relação ao orçamento deixa-me só fazer uma nota é de registrar sempre o gosto que é ouvir a Mariana a falar sobre sobre a fazer a sua leitura política e e a levar-nos aos Mentos do is não é exatamente P eu estou aqui como que eu ia dizer eu já estava espantada por ter sido apresentada como condutora de alguma coisa e agora com P is com toda a responsabilidade portanto Muito obrigado achas que não choquei contra nada foi foi bastante Seguro foi bastante seguro mas dizia que é é o é o passo seguinte parece-me naquilo que tem sido vindo a ser a a o a retórica do partido socialista a evolução da retórica do partido socialista em relação ao ao orçamento eh nós aqui há um mes e qualquer coisa escrevemos na sequência das das eleições europeias escrevemos como como resultado das europeias apesar de ser assim um pouco chinho eh melhor que o do PS tinha servido como um balão de oxigénio era a expressão que se utilizava no PS para para que para que Pedro Nuno pudesse respirar Dal lío e dizer bem vamos reduzir aqui alguns níveis no nível na na na retórica de combatividade e vamos olhar para todo o processo e para os meses que nos faltam é sempre uma incerteza falamos sempre disto aqui porque enfim mas eh olhar com mais calma e se calhar com uma com uma atitude diferente eu não quero fazer um exercício de exagero mas vou fazê-lo por favor aquilo aquilo Obrigado nós chegamos a este ponto depois da da reunião da da comissão Política Nacional de ontem do PS e as expressões que que ouvimos é de que não há linhas vermelhas eh eh que o PS esta crei que é nova eh que o PS vai esperar pelo governo isso já tínhamos ouvido eh enfim entre outras entre outras eh H considerações E eu lá está era um exercício de de exagero Mas a sensação que dá é de que o PS está a gerir isto com tanta cautela que até se esquece de que pode ter aqui h uma postura de proatividade de proposição de de de proposta e não tem que ficar necessariamente à espera do dia da entrega do orçamento na Assembleia da República para para dizer ao que quer ir a questão das Linhas vermelhas eh eu creio que que que o discurso Não tem necessariamente que se colocar nestes termos porque o o PS é um partido de governo é um partido que naturalmente tem um projeto para o país tem um projeto de governo e portanto ficar à espera ficar nesta perdão nesta posição à espera do dia em que o que o que o governo apresente efetivamente o orçamento para começar a dialogar parece-me estranho parece-me até demasiado cauteloso uma pessa muito trapezista acho eu do PS desequilíbrio difícil deo porque PED Santos continua a ter esta convicção de que tem de se diferenciar Aliás o que é engraçado é que para quem conhece Pedro nos Santos é muito evidente que antes H sempre foi uma uma convicção do secretário-geral do PS que eh a polarização é uma coisa boa e e que é beneficia a democracia a haver dois blocos bem definidos a política não ser feita propriamente ao centro embora obviamente em termos de tática eleitoral isso seja importante mas haver um projeto claramente alternativa e de esquerda é uma coisa que beneficia o sistema e o e o e enfim o nosso regime democrático e portanto eh e daí também não é essas dificuldades PED Santos saber que ainda tem de se diferenciar e ter claramente a dificuldade de saber como conduzir um processo negocial orçamental e ainda com essa necessidade de distinguir ainda PR ele que é um líder novo e que ainda tem de fazer algum caminho de consolidação o meu ponto er era esse era que nessa nessa gestão muito sensível de todo este processo e a a o risco que Pedro Nuno Santos e e o PS correm é o de anular-se num papel em que podem ter uma intervenção e e aliás ouvimos há pouco Marcel Rebel de Sousa que me parece até bastante são neste momento que se há assim tanta dificuldade e percebe-se que haja para aprovar o próximo o próximo orçamento comecem a falar já não é preciso esperar pela apresentação do orçamento sentem-se comecem a e vão começar a sentar-se já vai ser na sexta-feira que acabamos de saber que Lu Luís Montenegro vai receber todos os partidos parlamentar já esta ag quandoe tu foi foi umaa só para terminar Cunha Pedro rinho Muito obrigado pela vossa presença na edição desta terça-feira de semáforo político [Música]
2 comentários
O PS sempre foi um partido de desgoverno e não de governo.
Verdade