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[Música] falamos da segunda religião mais populosa do mundo e uma das mais recentes o Islão falamos do Islão e das suas relações com Portugal com o resto da Europa com sobre o terrorismo os fundamentalismos a política a mulher a ciência e os direitos humanos para isso convidei calid sakur Jamal ele é um português que professa a religião muçulmana Senor adviser da comunidade islâmica de Lisboa e da direção do Instituto lzo arrabe para a cooperação membro do Observatório do mundo islâmico e fez parte da equipa da missão permanente de Portugal junto da ONU que ajudou António Guterres a a chegar a secretário geral e também convidei Filipe stilwell D vilz ele é jornalista freelancer especial especialidade em religião esteve 12 anos na Rádio Renascença é membro e dirigente de várias associações católicas nomeadamente o ajuda à Fundação Fundação ajuda da igreja que sofre apaixonado pela família pela religião e pelo futebol Aliás a última vez passou aqui foi exatamente para falar do futebol ele é católico e pai de seis filhos Olá calid e Olá Filipe bem ajo ter aceitar este meu convite bem-vindos os dois a esta rádio observador muito obrigado por terem vindo Olá É engraçado porque tu estava a lembrar isso Filipe já foi em novembro de 2019 portanto já fez uns anitos quase cinco tiveste cá a falar do Rumo Jour e calip Tu fizeste sobre sobre a magia da taça de de de Portugal tu também gostas de futebol calido ou não gosto Gostas mais de Cricket não gosto de futebol tu vens da Índia as tu as tuas famílias originárias vêm da Índia não da portuguesa mas da inglesa não é É verdade e o meu pai queria muito que eu gostava que eu gostasse e que adorasse e que jogasse Cricket mas enfim eu não lhe não satis não satisfiz esse sonho vontade é a vontade não então eu começo então a apresentar o calid o calid já mal H vem as suas famílias indianas famílias Árabes são as famílias que estão na origem deste deste nome que ouviram famílias de banqueiros de homens de negócios tem várias sociedades ligadas à hotelaria à saúde ao comércio aos serviços os portugueses conhecem bastante algumas delas e eh mas a Índia da tua família portanto não vem eh da Índia Portuguesa de goma da mão Hi DIU Mas vem da Índia inglesa passando depois por Moçambique certo sim a ideia Inicial era da Índia britânica do concretamente do estado do gujarat para quem não conhece que é um estado junto ao litoral portanto próximo da fronteira com o Paquistão e os meus antepassados eram hindus e entretanto converteram-se ao Islão eh e portanto Nesse contexto eh houve uma necessidade ou uma vontade de ar e eles a ideia Inicial era rarem a África do Sul entretanto por causa acidental ou fortuita se calhar apanhar o barco errado foram parar a Moçambique E então tanto gostaram de Moçambique por lá se ficaram e se instalaram não é e portanto depois de Moçambique para aquilo que então outra hora se chamava apetecida capital do império e FZ Um percurso relativamente simples não é ex esta esta tu cá por exemplo andaste no colégio valsassina antes de ir para a católica depois e também para Harvard Business school eh h no colégio V assassina é que se passou Uma História Contigo por causa de como por seres Muçulmano e portanto o ramadão temha a ver com o jum eh foi lá Foi no colégio tu escondiste para comer bolos às escondidas Colégio É verdade aliás eu contei essa história já por diversas vezes Vamos lá ver desde o início que havia uma enorme curiosidade sobre o que é o Islão e sobre o que é ser muçulmano naquela altura antes Há sempre um antes 911 não era uma era uma curiosidade mais saudável diria assim ou pelo menos não nos suscitava alguns sentimentos e portanto nós tínhamos curiosamente a uma dada altura eu era o único muçulmano na minha turma mas tinha um colega o Ismael que estava noutra turma e a uma dada altura quando que aquilo se começou a juntar e nós tínhamos visitas de estudo normalmente havia sempre um que respondia às perguntas todas que era eu portanto eu era aquele que esclarecia sobre o que é o Islão o Ismael ficava sendo poupado nunca respondia absolutamente nada e depois tínhamos uma forma engraçada de ver as coisas por exemplo eu entrava nas igrejas porque o meu pai os meus pais sempre me não só autorizaram como incitavam e estimulavam a entrar nas igrejas e ele tinha algum prido em relação a isso mas isso era contrastante porque se por um lado eu entrava nas igrejas e era mais aberto no fenómeno da minha religiosidade eu por outro lado observava o Juno obrigatório do mês do ramadão que ele por exemplo não não não fazia Claro que isto atenção os os meninos até aos 7 8 10 anos até à puberdade estão dispensados Eu é que queria andar armado em bom samaritano não é Portanto o que é que eu fazia eu fazia uma coisa engraçada eu saía de casa nós normalmente nos junto do mês do ramadão naquele mês temos uma agenda diferente eu temos uma refeição um bocadinho antes da Aurora Para quê Para acomodar um bocadinho o estômago não é e eu para abastecer para Abas decer exatamente e eu o que é que fazia Eu normalmente fazia essa refão com os meus pais e e eh comprometia digamos assim a iniciar o meu dia no estado de jejum não é o jejuar digamos assim eh e depois passava o meu dia na escola eh fingi entre aspas que estava a jejuar ia ao não devia ser fácil porque a gente vai ao almoço v v almoçar ao lanche lanchar e tu tinhas ali que disfarçar ou fazer outras coisas sem dúvida e às vezes era um período muito longo não é Imaginem que é 1 hora e meia de almoço e eu não tinha nada que fazer e depois ho jun do mês de ramadão antecede ou melhor ele retrocede 10 dias em face do calendário gregoriano significa que hoje Se começar no dia 1 de abril Por exemplo para o próximo ano vai começar 10 dias antes portanto cerca de 20 de Março e então calhe em várias épocas do ano e então o que é que eu fazia basicamente eu ia chegava uma altura que já estava cansado não é e bar da escola e comi um bolo às escondidas quero acreditar que Deus não Não me vai castigar Por Isso evidentemente não é e portanto era uma forma de viver a minha religiosidade depois quando chegava a casa a minha mãe às vezes perguntava-me então conseguiu joar e tal e eu dizia que sim estava ali firme e irto não tinha bebido uma gota de água mas na realidade o bolo ou um pastel de nata tinha de facto me seduzido mais do que o jão o Filipe nasceu em no Canadá sim eh Isto foi alg uma coisa dos seus pais que tinam lá tram lá como tantas outras famílias também é mãe inglesa portanto tu ex e portanto e portanto neste do Cará andaste cá também em colégios ingleses e tal e h e colaboras por exemplo com com com a revista dos meus livros de boa memória tu tiraste também também tiraste na Católica calid tu também na Católica um um tieste o mestrado fiz o mestrado na Católica ti história e teologia rel tirei o curso de relações internacionais em Coimbra já PR ver que querias ser o jornalista queras ser jornalista não eu eu eu quis ser jornalista desde a Guerra do Golfo e a ao ver aqu 0 foi a primeira guerra que nós vimos quase quase em direto nãoé e e aquilo fascinou e eu logo aí fiquei com o interesse por pelo Jornalismo e e portanto quando fui tirar o curso de relações internacionais porque na altura aconselharam-me a não não tirar o curso de jornalismo porque porque não era preciso isso aprendia a trabalhar mas algo que me desse um bocadinho mais abri que me abrisse um bocadinho mais os horizontes e tirei o curso de relações internacionais mas já a pensar que aquilo que aquilo que me fascinava mesmo era era áre da religião e portanto quando tinha trabalhos para fazer para apresentar tentava fazer sobre aspectos da religiosidade é uma crítica que eu faço eh ao curso naquela altura não sei se entretanto Houve alguma mudança nós logo apanhamos o o o o no o 11 de setembro Logo no início do curso eh no segundo ano salvo erro e mesmo assim nos 4ro anos de curso acho que tivemos uma aula de uma cadeira sobre o Islão portanto numa cadeira de relações internacionais numa altura em que se começava a Perceber que o mundo ainda era ainda era ao contrário do que se pensava na Europa muito influenciado pela religião para bem e para mal muito influenciado pela pelo fenómeno religioso facto muito pouco não se estudava religião na nos cursos de relações internacionais que é que é uma falha enorme uma falha enorme claro isso é e de facto tu depois especialize nisso durent aquela da atualidade religiosa foi foi disso Isso comecei quando estava na Renascença já a trabalhar mais área de religião a desenvolver esse primeiro um blog depois um primeiro um grupo no Facebook depois um blog e depois hoje em dia é um site que se chama atualidade religiosa atualidad religiosa PPT e onde tento analisar um pouco o fenómeno religioso faço envio para os meus assinantes um um resumo das notícias religiosas da semana pronto assim uma coisa básica mas é um espaço onde eu consigo depois também fazer algum comentário e análise Eh esses fenómenos que é que é o que me fascina e também ajudas então na Fundação ajuda à igreja eu colaboro eu colaboro com a fundação ajuda à igreja que sofre no regime de freelancer portanto eu trabalho a fundação Judá igreja que sofre tem 23 delegações em diferentes países e depois tem uma sede internacional que fica na Alemanha perto de Frankfurt em konigstein e eu trabalho diretamente para a sede na Alemanha portanto eu sou muito amigo e próximo do da fundação ho da igreja que sofre em Portugal conheço-os bem sou e colaboramos Mas eu não trabalho para para a is em Portugal trabalho diretamente para a ca Alemanha onde faço trabalhos eh normalmente é de língua em língua inglesa portanto como eu sou eu sou Billing e eles encomendam muito coisas que tenham a tenham a ver com o nosso país não não não não muito pouco a ver com Portugal aliás no Ainda bem é bom sinal Portugal não mas Portugal é um dos uma das poucas delegações que tem um Jornalista residente o Paulo wiid que que é que é um ótimo colega e que e que trabalha muito essa área por exemplo Moçambique mas quando há notícias de Portugal eh é ele que é ele que faz e h de vez em quando não não de intolerância religiosa mas de atividades uma entrvista a ao calid por exemplo do do pelo Paulo é verdade já tive e E a propósito da da da tua Fundação e e onde tu onde tu colaboras Filipe sa todos os dois anos sai um relatório sim sobre sobre a perseguição a não sobre a intolerância sobre a liberdade religiosa em geral não é especificamente sobre perseguição aos cristãos e vai revelando de facto um aumento do extremismo islâmico é uma coisa que tu tem vind vai revelando um aumento eh aliás uma um agravamento da situação de liberdade religiosa Ok o que há em alguns casos se deve ao extremismo islâmico mas não em todos os países se calhar piores não são necessariamente os países muçulmanos também há eh mas por exemplo Coreia do Norte que não tá longe de ser um país muçulmano a bielorrússia quer dizer hoje em dia a própria da Rússia também e n alguns casos são países cristãos também que perseguem um dos um dos que agravou mais agora é Nicarágua eh portanto estamos a falar da América Latina tradicionalmente Cristã e depois há também há há um problema grave já dá muitos anos com liberdade religiosa também em países muçulmanos Aliás o deixa-me acrescentar aqui uma coisa independentemente do Prisma e os critérios podem ser diversos não é sabemos que estes países talvez encabeçam a lista dos mais preocupantes mas há aqui uma nota que eu acho que devo dizer h os dois países mais populosos do mundo a China e a Índia que se calhar somados ocupam se calhar metade da população mundial aia é mais que a China até suou a China nos últimos meses tem graves problemas em relação a isto porque curiosamente ambos perseguem e religião is aos muçulmanos não é os ría num lado e e a Índia também com um conjunto enorme de tensões desde que enfim o partido do do atual primeiro-ministro nend Rami e o bjp foi para o poder não é como sabemos é um partido de Matriz nacionalista hindu ou que de alguma forma pretende resgatar um bocadinho esse fenómeno nacionalista do hinduísmo na Índia o que para mim é um é um é um erro Dev dizer do índia tá tá de facto num caminho preocupante as últimas eleições não deram a maioria que o modis esperava foi um sinal de alguma esperança mas mesmo assim há muita preocupação o eh o conflito entre muçulmanos e hindus já vem há muito tempo e e portanto é é uma coisa que caracteriza a Índia mas é muito preocupante e o aa tem mais muçulmanos do que o Paquistão não é sim sem dúvida há mais muçulmanos na Índia do que no Paquistão eh eh e e portanto como uma comunidade minoritária vêm de alguma forma coartados os seus direitos mas a mim o que me preocupa não É só naquele local é que o fenómeno da da que se passa ali extravasa fronteiras nós vemos conflitos por exemplo entre muçulmanos e hindus no Reino Unido reparem que ambos muçulmanos e hindus são cidadãos europeus às vezes segundas gerações não é e que tinha obrigação de ter uma educação diferente e de pensar bom nós temos raízes lá é verdade normalmente diz que as pessoas de origem indiana não estou a falar dos indianos na na verdadeira exceção do termo cidadãos indianos as pessoas de origem indiana eu sou uma pessoa de origem indiana não é H são pessoas muito ligadas à Índia ou seja os meus antepassados hoje não acontece a minha família ninguém faz isso mas normalmente os hindus mais do que os muçulmanos mas em regra as pessoas de origem Indiana São pessoas que enviam dinheiro para lá que têm sempre uma segunda casa lá porquê Porque ficam com convicção enfim de alguma forma tem ideia que no dia em que na Europa isto não tiver bom para nós voltar tem uma raiz podemos sempre regressar à Pátria ou à Terra isto não é não é só comum nos indianos não é os portugueses que emigram para França também deixam a sua casa na terra e se calhar na reforma querem fazer a reforma no seu país Natal e portanto isso é expectável a mim o que me preocupa é isto é realmente pensar que eh os os de segunda e terceira geração eh supostamente assimilados ou integrados quiserem para não usar uma expressão muito muito dura não é H não estão verdadeiramente quando absorvem eh as tensões e os conflitos eminentemente políticos mas depois que se extravasam a sociedade civil num país que está a milhares de quilómetros distân da Europa dizer que que essa eh o aumento do nacionalismo hindu na Índia está a ter um efeito direto nas comunidades da Inglaterra por exemplo neste nesta altura dúvida há conflitos eu recebo às vezes vídeos naqueles vídeos inform grupos informais do WhatsApp de registros de desacatos por exemplo na cidade de Lester a cidade de Lester é uma cidade que tem uma comunidade indiana muito forte seja hindu seja muçulmana e de facto há tensões não é tensões que realmente são reflexo daquilo que se passa na realidade interna entre eles Lógico que isso também e o vivermos numa sociedade informação Global permite que eles tenham acesso à informação Live não é e portanto H um minuto quase sim quase em tempo real a gente tem ess tem ess tiveram há 11 dias num num debate Na casa do comum no bairro Alto H com a presença do Mohamed jebar ele é um muçulmano canadiano de origem libanesa que escreveu esta esta biografia do Maomé Maomé é o profeta que mudou o mundo um retrato íntimo uma coisa um livro que saiu Há dois anos aqui em português na edição do Z sossego onde ele próprio tem algumas opiniões polémicas sobre o Islão nadamente aquela ideia de que Maomé se se se se seria executado se se se em muitos países Human humanos atuais se fosse vivo hoje eh eu não sei se ele falou disso no no vosso debate concretamente desta ideia mas com que ide é que vocês ficaram alguém que dizia este vosso convidado Digamos que vocês moderaram este debate que aliás achava que o o Islão não se reforma é um insulto queria reformar o Islão o Islão é assim jus tem que o aceitar como ele é e as interpretações é que vão mudar muito não é vamos lá ver e esta expressão que ele disse numa entrevista há dois anos no Expresso pode transparecer a ideia ou vislumbrar a ideia de que eles está a apelar ou alegar a uma eh uma reforma no Islão necessária ou que o Islão é uma religião Progressista digamos assim e ele aqui vai repor um bocadinho porque no fundo foi a provocação que lhe fizemos não é E ele disse atenção eu não quero dizer com isto que o Islão precisa de uma reforma porquê Porque no fundo as religiões como sabemos e Isto às vezes é impopular de se dizer ou pouco Politicamente correto as religiões também são dogmas vivem dos seus dogmas e vivem dos seus princípios e nós crentes queremos acreditar que esses princípios são imutáveis o que que é mutável o que é que dev ser adaptado o que que é permeável ao contexto é a abordagem das religiões portanto eu não acredito em reformas das religiões perc digamos assim mas eu acho que a abordagem Dev seru no seu cor digamos assim precisamente mas eu há um ajoro obrigatório não é o mundo vai mudando não é as pessoas vão mudando o viver das religiões tambm Mud dou-vos um exemplo Claro disto que é um tema mais uma vez polémico não é há uns anos atrás não só a igreja para meter aqui um bocadinho a fo naar alheia para Filipe comentar Mas mesmo os clérigos islâmicos Os imãs digamos assim eh Há 20 Anos Atrás quando se falava por exemplo na contraceção era liminarmente proibido em absoluto E hoje nós assistimos aqui os clérigos islâmicos embora o Islão não queira falar muito disto não é porque não é um assunto conveniente que hoje em dia vem a dizer não atenção em circunstâncias muito excecionais ou excepcionalíssimas no caso de por exemplo os jovens ou o casal jovem estar a estudar é verdade que o sustento vem de Deus e nós acreditamos que eu posso ter 10 filhos e que se Deus quiser Deus providenciar para cada um deles ou seja nós não olhamos só para as circunstâncias materiais da vida eu trabalho eu faço o meu melhor e depois o destino do sustento dos meus filhos também é de Deus não é só meu não é só produto do meu trabalho eu acho que isso é muito importante que às vezes seja realçado porque às vezes esquecemos um bocadinho dessa diferença mas independentemente disso hoje em dia já assistimos a clérigos islâmicos a de alguma forma abrirem espaço para que se possa em circunstâncias próprias controlar essa controlar essa natalidade porquê porque seria completamente indesejável embora Isto é duro de se dizer não é quer dizer nunca nunca nós um crente que nós acreditamos que a que a vida e um bebé é sempre uma uma dádiva é sempre uma benção não é mas quer dizer o sentido de oportunidade também não é indiferente hoje nas vidas das pessoas e especialmente no num mundo que está cheio de desafios não é quer dizer também não interessa trazer uma criança ao mundo se realmente nós não estamos aptos capazes É verdade que nem sempre estamos e se fossemos pensar nisso nunca ninguém teria essa dádiva não é portanto temos que nos adaptar também que é uma graça ou enfim é uma uma uma uma característica Quase que eu acho que Deus nos dá est a pensar nisto Filipe agora para comentares esta coisa que que agora mesmo que disse o o o o calid esta questão curiosa eu Visitei o irão há 2 anos e a nossa e lembro-me disto que a nossa guia uma extraordinária guia local H casada com um veterinário ótima Vida aos dois ela era freelancer guia freelancer um país lindo de morrer aliás deve-se dizer e um povo super simpático a dizer de facto nós perguntamos que ela era nova e muito bonita vocês não Não Têm filhos e ela não para quê não vale a pena Neste País o que me fez a maior das das confusões esta desesperança para que este país e mesmo E porque é que a gente vota não nada vai mudar porque temos um líder máximo temos um conselho de oito que todas as mudanças e há leis as mulheres aqui podem ser deputadas e podem e guiam e tudo temos melhor que muitos países os nossos vizinhos do Iraque do Afeganistão estão piores que nós mas há uma certa Liberdade não para viajar mas há uma certa Liberdade muito cerceada mas para quê nada vai mudar se a gente põe reformas as leis têm que ser aprovadas por cima e cortam tudo tudo João Paulo eu eu sei que não é o não é o tema não é por isso que que me que me convidaste para aqui mas eu eu vim h eu cheguei há três dias da Terra Santa Ok e onde estive com precisamente com a fundação Judá igreja que sofre a visitar as comunidades cristãs em Israel e na Palestina obviamente não em gasa H que é inacessível mas onde também há uma pequena Comunidade Cristã e e uma das coisas que eu reparei que já tinha reparado no Líbano há dois anos é muito esse discurso aqui especificamente entre os cristãos esta ideia de que a com esta crise com isto tudo está a acontecer às vezes e com agravamentos aqui na na terra santa que é os preços das casas que são incomportáveis o preço do terreno quer dizer nós não casamos não temos filhos não não não conseguimos e ou ou não conseguimos não mas mas é essa desistência da natalidade Uhum E eu isso eu reparei sobretudo no Líbano e confirmei agora é fruto dessa falta de esperança sim e é uma coisa gravíssima é uma coisa gravíssima e muito muito triste muito triste eu perguntei com quando nós íamos falar aos diferentes projetos que aí esse apoio ou ou que pode vir a apoiar e muitas vezes eram padres que nos mostravam E H muitas vezes o trabalho com os jovens e uma grande preocupação como é que vamos manter os jovens aqui cristãos aqui na terra santa eu perguntava sempre vocês têm alguma algum plano para abordar este este desespero que leva aos Miúdos a não casar não não querer ter filhos ou sentir que não podem ter filhos e e alguns sim disseram Ah sim temos aqui estas ideias de construção de casas hab ajuda às rendas apoios mas mas é um sinal terrível terrível terrível e portanto obviamente isto não é uma coisa que se põe só com cristãos não é que neste caso são uma minoria a sentir-se cada vez mais encorrentar como como na na Palestina também se aplica com neste exemplo que deste da da do Irão provavelmente aplica-se mais a pessoas como já com uma certa educação etc e e e portanto as coisas de outra maneira Mas é um é um assunto muito preocupante sim diz calido ias dizer eu ia dizer que eu acho que Lógico não há uma justificação única ou Cabal para esta situação mas eu eu digo algo que porventura muitos consideram rud ou demasiado duro mas eu acredito que é às vezes a mediocridade dos líderes sejam eles religiosos ou não que leva às pessoas a ter esta desesperança porquê Porque em bom Rigor tou dar um exemplo não é as pessoas hoje um jovem de 18 anos numa sociedade de informação com enormes estímulos já não quer estar uma hora sentado a ouvir um padre um imã a falar sobre a religião e portanto nós crentes líderes de comunidades religiosas temos de aprender novas formas de comunicar a fé e há aqui dois fenómenos que eu observo que são um problema para tal primeiro a ideia que se criou de que não pode haver marketing religioso Porque podemos fazer marketing em tudo o resto mas tentar fazer marting religioso confunde-se com o proselitismo que é algo que é considerado errado do ponto de vista social e e o segundo aspecto que me parece importante é é Enfim uma enorme iliteracia religiosa digamos assim porque o tema deixou de ser conveniente e porque às vezes o tema é denso é complexo e não se calhar não merece ou não deve ser discutido num nível de superficialidade eh e portanto as pessoas têm que ter algum conhecimento de causa e depois é engraçado Às vezes as pessoas dizem mas qual é a diferença entre uma religião e um clube de futebol a diferença é que ganhar ou perder é desporto e o Fair playo nem sempre se ganha não é nós crendes ditamos que depois desta vida há uma outra vida e podemos ir para o céu ou podemos ir para um sítio menos agradável não é chamado inferno e portanto Isso muda tudo e não há var e não há var exatamente mas é verdade isto agora a propósito disso tu tens estes dois podcasts que mundo meu Deus que tens na na tsf estes minutos que são que são bastante seguidos e sobretudo este e Deus criou o mundo que fazes com com o Pedro Gil e e com o Isaac aor judeu e o PED gilo católico muito engraçada esta questão do diálogo interreligioso agacha que é um bocadinho prova disso também eh Muito bonito este este estas premissas que vocês têm que é o objetivo do Diálogo é o próprio diálogo não é o Consenso as pessoas tem um bocadinho ideias erradas que acham que tem que ser um cristão a convencer o aqui em Portugal diriam isto não é convencer não o objetivo é a aproximação das pessoas não necessariamente das ideias eh absolutamente Nós criamos uma receita eu e o Pedro Gil com uns ingredientes para ser assim uma coisa sugestiva 20 episódios é brutal e simples não é eh e a ideia é esta H ou as pessoas tem tendência a Romantizar nas chamadas reuniões de alto nível ou vemos frequentemente líderes religiosos políticos a dizer sim é é maior aquilo que nos une do que aquilo que nos diver e nós sabemos que isso é verdade mas muito embora um verdadeiro diálogo não é um diálogo que de alguma forma romantiza a verdade ou que finge que somos todos iguais Nós não somos todos iguais e é nessa diferença e na riqueza dessa diferença que nós crescemos em perceber o que é que os judeu o que que os judeus pensam de Jesus o que é que os cristãos pensam de Jesus há coisas insanáveis meu caro nós não vamos acreditar nunca um muçulmano que Jesus é filho de Deus no sentido literal quer dizer no sentido simbólico do termo eu até posso ser profeta para isão po discutir aqui semântica é dizer todos somos filhos de Deus e portanto Jesus também foi filho de Deus mas nós dizíamos no Al Corão lamal do Alam Com certeza perceber o que é mas para quem não percebeu vou traduzir significa não gerou nem foi gerado ou seja nós não acreditamos que Jesus de alguma vez terá sido filho de Deus Isto pode ofender os cristãos mas se eu disser isto com delicadeza com o respeito com a amizade que o Filipe estima que me merece ele não deve ficar ofendido porque nós estamos num país democrático não temos liberdade e de alguma forma contrapor isto com a mesma verdade que que é verdade dele não é e eu portanto resumidamente diria que o diálogo e deve ser treinado deve ser aprendido porque é uma arte Tem que haver simpatia que é muito importante também e nós acreditamos isso repara Nós acreditamos que a empatia e a amizade repara volter dizia descordo Tudo o Que dizes mas defende até à morte do teu eu não gosto nada das ideias daquele tipo mas pá ele é um tipo tão simpático que já eu não consigo ir contra ele não Ou seja a empatia amizade é uma arma poderosíssima esta ligação também a Maria que estão em Éfeso aquela casa de Maria que a gente visita e que tens muçulmanos e os cristãos a pem papelinhos com pedidos eu tive lá nas pedras é lindo porque é a casa de Mari e portanto que é mãe de Jesus pronto para muulmanos é uma coisa para nós é um bocadinho mais intenso do que eu que isso mas mas todos bonito cois das duas religiões Unidas a Sem dúvida mesmo Fátima ve muçulmanos a ir a Fátima aliás há um Jornalista o Joaquim Franco escreveu uma tese doutoramento sobre e o e o o fenómeno de Fátima que extravasa ou ou ou ultrapassa o próprio cristianismo há indus a irem a f Ah eu eu assisti a uma homilia do Padre João cabra que já que já morreu e que e que é insuspeito em termos de sincretismo ou de ou de Fugas à ortodoxia para qu para quem o conhece que fez uma homilia muito interessante em que ele dizia nós não compreendemos agora mas não há de ser coincidência que Deus escolheu o a única terra em toda a Europa que se chama Fátima que é o nome da filha da filha de maé Profa e e que escolheu esse sítio para Nossa Senhora aparecer com uma mensagem tão importante no século XX eu não sei explicar isto nós ainda não compreendemos isto mas isto há há de se revelar um dia no no futuro da humanidade foi foi foi muito interessante sobre esta do Diálogo há há dois estereótipos que são de de fugir um esta ideia de que o diálogo existe para converter o outro ponto final e portanto é uma conversa de surdos acredita não acredita se não acreditas vais para o inferno e tal não não não vamos a lá nenhum há um espaço para a evangelização como é evidente tanto para os cristãos para osos deve hav até por uma questão de respeito para para com Aquilo em que eu acredito não é mas mas não mas não tenho de andar sempre a dar com a Bíblia na cabeça de de toda a gente que com com quem próximo depois há o outro extremo que é que é o o diálogo interreligioso há lá Mário Soares que dizia muito contente que ele ele era a pessoa ideal para ser o líder para ser o o presidente da Comissão de diálogo interreligioso porque não acreditava em nada e portanto Estava sempre ali estava livre de influências exato que era uma maneira de dizer vocês coitadinhos que acreditam em coisas não são capazes invisível portanto são menos intelectuais ex e e e e a lógica aí é uma lógica de eu fto uma vez escrito e nunca me esqueci de eu não acredito em grande coisa tu também não e portanto temos imenso em comum quer dizer isso também não é isso também não é o diálogo interreligioso que nós queremos nem o diálogo ecuménico que nós queremos M existem teólogos de altíssimo nível que estão a fazer conversa estão a ter diálogo doutrinal ótimo E se eu souber alguma coisa sobre a doutrina islâmica e sobre a doutrina católica e pudermos falar sobre isso ótimo onde é que eu e o rid e o João Paulo Podemos fazer aqui uma diferença é através do Diálogo da da Amizade o ecuminismo e o diálogo interreligioso à amizade é conhecer-nos e quando alguém me disser e pá os manos que andam aí que fazem isto e que fazem aquilo e qualquer dia são mais que nós eu posso dizer pá calma não é os muçulmanos entre esses muçulmanos está o rid tá o a minha mulher que é que é menos dada estes diálogos do que eu ex eh menos ecuménica nesse sentido do que eu trabalha numa num pronto a comer que tem agora vários empregados e de fora de Portugal uns hindus outros outros muçulmanos e o outro dia ela viu aquele vídeo que andou aí a circular do Martim menis veja o Martim menis 10 minutos não se vê um branco não se vê e pá eles vem e e Ela olhava para aquilo e dizia eu sei muito bem que um dos meus funcionários tá a semana inteira vive a semana inteira para poder ir para o martimo e estar com os amigos portanto esta gente são são como ele e é o tipo mais simpático que trabalha na minha cozinha quer dizer e portanto quando nós passamos a ver o outro dessa forma generalizamos meio caminho andado para para para criar empatia e evitar conflitos isso é fundamental mas sabes que eu eu devo dizer só uma acrescentar só uma coisa eu acho que é próprio da natureza humana nós sermos um bocadinho avesso à mudança e temos uma tendência para rejeitar aquilo que é diferente de nós o que eu assisto com preocupação é que eu vejo líderes políticos e pessoas com responsabilidade a alimentar esses estereótipos e a e e e a e a criar uma ignição nesta fogueira queel menos em Portugal sempre esteve apagada não é triggers triggers ex absolutamente e portanto a forma como nós Montamos uma narrativa a forma por exemplo se nós criarmos uma fantasia de que o Islão Vai conquistar a Europa que temos ter muito receio porque isso vai Pô outro califado que isso vai pôr em causa a nossa sobrevivência a nossa forma de estar quer dizer seria muito mau para mim devo dizer sou um português professa a religião islâmica se de repente Portugal perdesse as suas raízes a sua forma a sua forma de estar e de viver a sua cultura e de repente passasse a ser igual a arbia Saudita eu não quero ver um Portugal assim não é e portanto é muito interessante V lá eu acho que é importante também que os portugueses que professam a religião islâmica tenham a coragem de dizer isto não é não quer dizer que eu gosto menos de ar Saudita mas eu acho que costuma-se dizer cada macaco no seu galho não é quer dizer Portugal é um país europeu Portugal é um país com uma história própria com uma matriz judaic ou Cristã não é desejável nem é possível que o Islão conquiste Portugal e Europa nada calid como é que tu respondes às pessoas que criticam muito esta questão de Europa na Europa tá a ser um problema tremendo na Suíça já não podem construir mosquitas Marselha H na Bélgica há há guetos e bairros em Bruxelas onde o polícia já não entra e eh olha temos não há Soluções milagros seja Sim há um grande problema e h e há uma e há uma centra-se na na no problema mas não se diagnostica verdadeiramente a situação nem se nem se criam soluções primeiro lugar nós temos que trabalhar numa senda preventiva e não reparadora de cada vez que acontece algum problema em termos de imigração já nem falo dos atent dos atentados ou dos ataques terroristas Nessa altura ouvimos um conjunto de especialistas os tudólogos da vida desde imã especialistas de segurança etc todos a serem convocados mas depois passam dois trê se meses e as pessoas natural nor com pessoas que são acabam por se esquecer e portanto nós temos de começar a criar uma estratégia preventiva Quando eu digo preventiva não é fechar fronteiras É no sentido de eh abordarmos estes fenómenos que não são necessariamente um problema na sua complexidade e na sua diversidade Este é o primeiro aspecto segundo aspecto óbvio que a imigração é algo legítimo não é todos nós os portugueses também já foram um país de de migrantes não é como se diz hoje em dia e portanto eu não acho que haja nada mais legítimo que as pessoas aspirarem melhores condições de vida com isso rumar em outro país O Profeta mohammad saiu de Meca e foi para Medina porque não era bem-vindo em Meca e portanto costuma a dizer estás mal muda-te ele mudou-se e mudou para Medina e foi assim que nasceu o Islão e agora há um aspeto curioso no meio disto O Profeta quando emigra para Medina entretanto passa pela bicin os seus companheiros e é protegido por um Rei Cristão e portanto se um rei cristão não desse guarido aos companheiros do profeta se calhar o Islão hoje não existiria portanto estamos a ver que no nos primórdios do Islão este diálogo esta compaixão esta proteção não esta estatia está claro esta esta aliança e e esta amizade entre as religiões já existia entre os crentes O que é que me parece importante mudar parece-me importante que esta palavra integração deixe de estar num nível mágico e passa à realidade vemos o exemplo de Paris Portugal felizmente não tem esses problemas nós não podemos atirar os imigrantes para as semiperiferia e periferia da cidade e criar guetos com isso reparem não me preocupa digamos assim porque eu acho que as pessoas quer dizer genericamente eu não posso julgar uma pessoa por ela ter uma cor diferente da minha ou ter uma religião diferente da minha não é e portanto dentro dos muçulmanos também há Com certeza boas pessoas e pessoas menos boas não posso é julgar por pessoa ser musulmana que é necessariamente mal ou que está mais exposto ou com mais vontade de ser extremista digamos assim até porque eu acredito que não é religião que incita a tal pode haver maus líderes religiosos que defendam valores religiosos interpretações é que podem M for a Bíblia a lei de talião consta da Bíblia portanto eu não posso aplicar isto literalmente e pensar no olho por olho dentro por dentro agora a integração implica um conjunto de de questões que nós não temos olhado para elas e portanto a mim o que me preocupa não é honestamente que estas pessoas queiram por exemplo praticar a sua religião acho que isto é razoável o que me preocupa por exemplo é que queiram aplicar a lei da charia em espaço europeu ou que haja por exemplo bairros na semiperiferia de Paris de Londres etc que são piores do que os países de origem porque reparem nos país de origem há um determinado contexto que justifica aplicar-se acharia num país de maioria islâmica aquil responde o quê há um reinado há um regime mais musculado e às vezes uma parad democracia tudo isto não é aceitável para nós ocidentais Eu também rejeito isso mas e não consegui viver se calhar num país destes mas consigo compreender o fenómeno e o contexto agora não posso aceitar como é evidente que alguém que vem de outra zona do Globo venha impor esses valores e essa forma de estar em praça pública tentando noos vender um modelo que não é o modelo que nós queremos e que subscrevemos querer criar uma sociedade paralela à sociedade de isto e resumidamente eh eu acho que nós primeiro devemos olhar para o problema e observá-lo com com com com olhos de ver ou seja acho que nós temos olhado muito pouco temos resolvido coisas num nível de superficialidade muito grande eh e e verdadeiramente acho que nas escolas devia ser ensinado esse diálogo nas escolas devia ser a história é sem Claro a história é sempre contada por alguém e quando eu vejo em manuais de história do ensino básico por exemplo em que se diz que o Islão é a religião do alá isto exporta para um Horizonte de ignorância que depois é o sustentáculo da da de eu não olhar para a diferença como uma riqueza e vê-la como uma ameaça exatamente Filipe também is falar disso e também daquela questão de Portugal é visto um bocadinho como um paraíso para para que vem exatamente pronto Portugal é de facto isto ouvi do do do anterior presidente da comunidade islâmica que Portugal era um paraíso de integração e para para os muçulmanos não temos de facto esta este clima de tensão que existe que existe em muitos p da europ mundo isso é uma coisa que nos devia que nos devia orgulhar imenso eu queria contar aqui uma história que se passou comigo há uns anos estava na Renascença a trabalhar e e e estava-se a falar desta ideia da do da Câmara Municipal de Lisboa financiar a construção de uma nova Mesquita uhum e e um dos meus colegas sabendo que eu sou católico praticante e pá Filipe Já viste achas bem financiar a criação de uma mesquita e ficou muito surpreendido quando eu disse pá Ach Acho ótimo se há necessidade há uma comunidade que precisa de um espaço para para praticar a sua religião como eu quero que respeitem que os cristãos por todo o mundo possam praticar a sua e o governo veja ali um problema e possa ajudar o governo neste caso a câmara possa ajudar a resolver esse problema ótimo segundo ponto eu prefiro que os muçulmanos que já são uma nova vaga de imigrantes não é porque quando falamos deste Portugal ser um Paraíso Paraíso para para os muçulmanos estamos muito a pensar na comunidade o r representa exatamente não é cristãos vindes de Moçambique via índia etc que tem já um uma certo nível de cultural e e e de educação etc e que estão muito B inte felizmente ó filipes agora deixa-me dizer felizmente também não vieram para cá num num Limiar da dignidade ou sobrevivência parente que não também ajuda exatamente e portanto aqui os os utentes e o c pode-me corrigir se eu tiver enganado seriam se calhar a nova vaga estamos a falar banglades Paquistão ET etc e e da Índia etc e portanto eu prefiro que essas pessoas estejam a frequentar uma mesquita com condições que onde possa haver algum escrutínio não estou a dizer que temos que ir lá espiar Mas onde onde onde onde os sermões são públicos onde nós sabemos o que é que se está a passar do que estarem nas garagens com com imã que se calhar não tem formação etc a ouvir sabe-se lá o quê Portanto vamos Isso é que é a tal prevenção de que se fala portanto nós não nos podemos queixar que que não se faz nada e que e depois criam-se extremismos e depois quando aparecem boas soluções para isso criticar porque estamos agora ajudar audar os ó filip deixa-me só consolidar um bocadinho a tua ideia repara quando não se faz nada quando simplesmente se ignora ou se pretende fingir que o Islão não existe e que de facto há uma vaga e um fenómeno de migrantes muçulmanos ou de Maria islâmica que vê para Portugal e para outras zonas da Europa de repente estamos abraços com um problema com o qual não sabemos lidar e então depois o que é que fazemos fazemos aquilo que acontece em França exageramos na dose o paciente não morre da doença morre da cura queremos o quê queremos entrar nas mesquitas queremos escrutinar à exaustão as comunidades religiosas queremos digamos assim queremos orientar à maneira secular digamos assim com um laicismo exacerbado E isso não faz sentido Não é quer dizer a religião e os e os clérigos devem ser orientados pelos seus próprios não eu acho que o governo da mesma forma como a a religião não deve contaminar a política a política também não pode contaminar a religião portanto não sendo às vezes convertimento estanques elas devem estar cada uma no seu no seu local não quando nós vemos a a pátria da suposta liberdade igualdade e fraternidade e da da revolução do maio de 68 e de de da revolução sexual isso tudo e e da Liberdade Total a dizer às mulheres O que é que podem vestir e não vestir em nome da quer dizer é é obviamente é um disparado total e e e por arrasto as outras religiões também sofrem com isto não dúvida vão S já mas no futur já se vê quererem tirar Cruzes de de praças públicas e imagens de Nossa Senhora de de de aldeias onde nunca ninguém pensou que o secularismo fosse uma coisa hostil etc e o estado ir lá tirar porque ai ai a ex dosos das escolas e aquelas como o Natal o Natal que é um insulto também para Dizem que o sim e mas tu é engraçado mesmo na tua vida diz a minha família nós não celebramos o Natal como como nascimento de Cristo Claro mas aquela parte social que é a festa da família nós estamos todos juntos no 24 de dezembro eu eu não resisto eu sou quem as pessoas não me estão a ver mas eu a largura do meu perímetro deixando ver que eu não resisto às filhoses aos sonhos aos cus cões tudo isso Portanto o Natal numa feição gast é assim muito celebrado na minha família e por mim portanto no fundo Nós aproveitamos este pretexto eu não vou à missa do Galo já o fui já fui porque gostava de de de aprender mais e já fui também num espírito ecuménico aliás ainda o ano passado não consegui acompanhar mas algumas pessoas da minha comunidade inclusive é Sheik munir foi foi à S sim com o padre Peter F tio aqui do nosso querido querido Filipe acompanhá-lo numa prova de ou num simbolismo Se quiserem de diálogo e de Comunismo h a verdade porém é que como é no dia 25 as pessoas normalmente descansam 24 25 26 Nós também aproveitamos para estar em família não é e portanto naquela altura de dezembro que faz frio em Lisboa uma lareira uns sonhos uma perna de cabrita assada no forno e uns jogos em família são sempre muito bem-vindos acabamos de uma maneira muito gastronómica e muito e muito boa quero agradecer muito aos dois c Jamal Filipe aviles a vossa presença aqui agradecer vossa desidade em vir aqui à rádio observador e acho que são sempre estes eventos de de com novas opiniões e mudanças e abertura este diálogo que se consegue aqui que é oxa lá ISO seja um bom exemplo e um bom prenúncio de todo o nosso futuro também bem ajam Filipe e calid e até breve Muito obrigado obgado obrigado [Música]
8 comentários
Pois cada vez temos muçulmanos a mais!!! que fique claro que não quero que este país se torne em França ou Bélgica. Menos migração Islâmica sf!!
Nao acreditam e seguem o salvador do mundo? Sigam o inimigo da humanidade. O pacto nao pode ser desfeito.Sigam o Islão, é este o caminho.
Martim Moniz se sacrificou por nada😢😢
👀
Pelos vistos Portugal tornou-se num paraíso para os que chegam de fora, e num INFERNO para a maioria dos Portugueses que cá vivem !…
*tenham a ver (Sr. jornalista)
As democracias fracas e corruptas , a globalização desenfreada em que permite que as grandes empresas poucos impostos paguem e nalguns casos até recebam subsídios , a desigualdade crescente entre ricos e pobres , o fanatismo religioso e a criação de dezenas de seitas religiosas , a promiscuidade que existe atualmente nas religiões deixa poucas margens para que o futuro seja uma esperança . Concluindo , os governos corruptos tanto da esquerda como da direita tanto das ditaduras como das democracias e religiões fanáticas e desfazadas da realidade está a moldar um muito inseguro e muito estranho .
Quando o islão dominar a peninsula de novo , os srs. Tem o vosso concluido ..não é ?
Maldito 25 Abril .
Estamos a seguir os passos da França