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comecemos pelos pratos paralelamente à feira Raiana onde estamos a fazer esta emissão aqui em idanha Nova decorre o arrebita é um festival gastronómico que vai na quinta edição e que traz a idanha à Nova chefes de todo o país a Ana músico é a sócia da am buus a empresa que organiza o arrebita Ana bem-vinda Obrigada dia de muito calor hoje aqui nesta região é normal não é mal é o acolhimento é caloroso digamos assim é o acolhimento da região é propício aos chefes que o arrebita traz aqui danha o calor é também e também os chefes têm muita facilidade em adaptar a sua oferta às circunstâncias e defendem-se naturalmente mas aqui a ideia foi mais explorar toda a riqueza da região do da biodiversidade conseguimos o certificado Bio de prata por estes dias somos o único Festival da Europa com esta certificação foi um esforço absolutamente incrível e e e foi Graças aos muitos cozinheiros que já passaram e que vão continuar a passar aqui até ao final da da Feira da Feira isso significa o que que eles só cozinham com produtos biológicos e cerca de 90% produto biob biológico certificado no prato nós estamos aqui a oferecer cada prato eh de chefes com estrela michelan ou Sangue Novo ao mesmo nível a 7 € cada prato com ingredientes que são ouro são ouro são o nosso verdadeiro luxo acredito que são mesmo o o o grande património da nossa economia e do nosso futuro uhum estamos estamos a falar de 58 chefes sim eh de todo o país de todo do país do Norte aqui em Dana só não temos aqui as Ilhas com muita pena Nossa desta vez não foi possível mas sim aqui em idanha à Nova Nesta quinta edição do arrebita idanha Bio h e foi um desafio extraordinário da Câmara Municipal de idanha que é o promotor aqui da da Feira Raiana o arrebita idanha Bio não acontece normalmente neste formato aliás acontece anualmente em outubro na aldeia Histórica de idanha à velha num dia e no outro dia e no no parque do dos Moinhos de de rodízio em panha Garcia Na verdade são dois eventos completamente diferentes num s ó ó Ana porque é que escolheram ou como é que surgiu a idha à Nova para realizar um festival gastronómica o arbita porque aqui sejamos Francos e não há grande público diria eu então exato É esse o desafio foi é mais ou menos eu desafio bar oportunidade foi foi um recurso porque o arbita danha o arrebita Portugal foi um evento que a criou em plena pandemia eu posso dizer com muito orgulho que nós fomos a única entidade em qualquer área a poder organizar um evento Nós já não nos lembramos bem do que é que era o lockdown do que é que foi esqueceu-se rapidamente graças a Deus mas nós tínhamos também que salvar a nossa empresa tínhamos que fazer alguma coisa tínhamos também que dar um contributo ao setor da Restauração que foi um dos setores mais afetados e decidimos criar este festival que saía dos grandes centros urbanos e que mexia com estas comunidades mais do interior e fora das grandes cidades e e propusemos a vários municípios e Portimão e idanha foram os municípios aderiram imediatamente no segundo eu acho que os os os presidentes de câmara de uma e de outra cidade nós dizíamos eles nem pensaram eles nem viram bem porque era um risco enorme foi um sucesso as pessoas nessa altura estavam com vontade de sair estavam com vontade de descobrir o país não tínhamos outra alternativa e foi um sucesso absolutamente incrível mas o cenário que nós temos aqui o cenário é épico e eu posso dizer que os outros arre bitas são são todos bonitos são todos diferentes nós organizamos em Em vários pontos do país mas este é de culto é culto e sim otimismo M bem se vê que está otimista em relação ao ao Festival vou sor É injusto e porque são 58 chefes dizer o nome de alguns É injusto para todos os outros mas vou só dizer os de hoje 31 de Julho Renato Cunha de Vil nova de Famalicão João Simões de Alenquer Filipe Ramalho do alentejo Rúben Santos que vem de estremos e também a Michel Marques de estremos vem trazer comida eh 90% baseada em produtos biológicos para mostrar aqui ao público de idanha Nova que conhece e bem os produtos e biológicos Certo certo e danha foi a primeira bior região do país portanto isso é é um indicador muito importante é muito inspirador e é a partir daí que também se constrói o próprio arrebita idanha Bio porque cada arrebita é um no alentejo nós trabalhamos uma matériaprima eh aqui trabalhamos o conceito Bio sente que está a nascer aqui uma cena absolutamente um cluster eh não tenho dúvida nenhuma porque imagina trazer 58 chefes do país inteiro a esta região eh dá-la a conhecer eh os os produtos daqui muitos deles são são aqui da região e e não só quer dizer toda a região tem um património e um património de diversidade biodiversidade e maravilhoso e qualquer pessoa que vem aqui que não conhece fica muito surpreendido e apaixonado e apaixonado vamos falar de amor porque eu disse na introdução desta conversa que íamos precisamente falar de amor a luí Almeida tem uma quinta a 300 km daqui de idanha é a quinta do arneiro em Mafra que também produz produtos agrícolas biológicos mas há 3 anos comprou aqui uma casa e danha à velha h e é aqui Luísa que passa boa parte do ano apaixonou-se foi foi apaixon pel quê pelo quê imagina pass Não mesmo pela terra e pelas não tem ligações a idanha nenhumas nenhumas Nunca na vida pensei vir parar à beira e consegue precisar um momento em que se apaixonou por sim consigo foi foi foi a em 2019 fui convidada para vir a um evento que é o idania food Lab e acontecia em dois sítios diferentes de Monsanto e eu saí de um sítio para ir para outro eh e comecei a subir e Monsanto é é bem íngreme e a subir e perguntei a uma senhora de idade onde é que era o outro o outro local onde eu precisava de chegar e ela disse ah eu vou até lá consigo e fomos devagarinho porque ela ia devagarinho e eu também hh e fimos contando histórias e eu pensei é isto que eu quero fazer para a minha vida ouvir pess da pessoa ou histórias de de tudo histórias da vida não é histórias dela histórias de como é que faziam isto e aquilo foi pouco tempo mas deu para perceber que era aquilo que mecia fazer nos próximos anos há muita disponibilidade aqui no interior e dos habitantes para partilhar sente isso sinto há tempo há carência tempo tamb carcia não H sim não sei se há carência eles vi eu acho que as pessoas vivem muito bem aqui a maior parte das pessoas que vivem aqui Veio para cá voltou porque são pessoas que tiveram a viver fora eh em Lisboa nos arredores de Lisboa até engraçado porque aqui muito pouca gente acho que é muito mais migr não foram para fora ficaram ali na zona de Lisboa e portanto são pessoas que voltaram porque quiseram voltar não é E então e têm outra outra vivência diferente não não não viram aqui a vida toda mas todos eles têm histórias incríveis de quando eram crianças e isto Esta terra tinha muita gente não é E andavam por aí À Malta como se diz aqui na beira Olhe Qual é a ideia agora é ter só uma casa ou ter uma quinta também não não não aqui é mesmo para descansar para conversar para ter tempo não fica lá embaixo V vem dan à velha velha é a terra mais bonita de idanha à Nova tenho pena e eu comprei a casa mais bonita de idanha à velha di onde é que onde é que é ao pé da ponte Romana ao pé da ponte Romana muit B é mesmo na rua do cab Ah não posso dizer depois vai toda a gente para lá ao pé da ponte Romana vive numa numa num local histórico sentes uma princesa Luísa lá e danh e danh ar velha uma rainha uma rainha ó Luisa mas eu tenho que dizer uma coisa tu não vens aqui só para descansar que nós andamos aí a cozinhar projetos para o futuro mas não são para cá não são para aqui lá parafra na quinta do arneiro mas foi criada aqui a ideia foi criada aqui foi aqui que nos conhecemos Pois foi sim também há muito Neto vai nascer aqui na muita coisa aconteceu aqui em Dan muitas pessoas conheceram conheci muitas pessoas interessantes e e é incrível Esta terra há há muita gente de fora de idanha Não há aqui a viver Luísa Ah também há também há muita gente que veio nos últimos anos montar negócios aqui há uma há uma comunidade que se junta que que convive eu eu tento estar com as pessoas de cá eu gosto de estar com as pessoas de cá claro que também conheço as pessoas que vieram mas acho que é muito importante de sermos acolhidos por eles não é e não criarmos Nada à parte portanto eu tento mesmo estar ali com os meus vizinhos de rua e com as pessoas da Aldeia E é isso que me vai que me enriquece porque os outros que vieram de onde eu vim já os conheço de lá conviver com os locais não é também é importante Luísa Muito obrigado Ana mico Muito obrigado também boa sorte para o rebita boa sorte também para a Luísa obg e para os projetos conjuntos que tem aí planeados e que não quiseram contar dar nota ao observador para nos ajudar a divulgar muito bem