Vídeo: “O governo terá de escolher um parceiro para aprovar o OE”

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[Música] os eleitos hoje com Rui Afonso deputado do chega e também Francisco Sousa Vieira deputado do PSD aos dois bem-vindos a esta edição Muito obrigado pela vossa presença Rui Afonso já ouvimos noutra ocasião o primeiro-ministro dizer que a assembleia da República deve lealdade e ao governo é isso que também Luís Montenegro espera quando esta eh quando este este documento este orçamento do Estado começar a ser discutido cumprimento os Juan cumprimento Francisco os estal espectadores que estão a ver lá em casa não repar H Cabe à Assembleia da República legislar cabe ao executivo ao governo governar e portanto aquilo que tem sido feito na Assembleia da República é uma aprovação e que tem a ver com a aritmética parlamentar eh nós não aprovamos e medidas do PS nós viabilizamos medidas do PS É verdade a nossa abstenção fez com que as medidas do PS fossem viabilizadas mas a verdade é que eram medidas que já estavam inscritas no nosso programa eleitoral quer fosse o PS quer fosse o psda apresentá-las nós iríamos votar sempre a favor quer a questão da isenção das portagens nas Execute quer a questão do Iva da eletricidade e portanto nós e Mas mesmo essas duas medidas que nós estamos a falar estamos a falar do impacto sei lá orçamental na ordem dos eh o Iva da eletricidade estamos a falar em cerca de 90 a 100 milhões de euros e a questão das Pag estamos a falar de 150 milhões milh de portanto estamos a falar aqui no grosso modo Global pronto medidas foram aprovadas na ordem dos 250 mil outra proposta aqui o chega já anunciou que vai ser fiel que é que tem a ver também com a remuneração das forças de segurança no próximo orçamento do estado sim nós queremos aliás aquilo que nós queremos no fundo é garantir que as nossas bandeiras as medidas estão inscritas no nosso programa eleitoral E que sejam vertidas também no orçamento do estado e essa é a linha vermelha para aprovar ou não o orçamento do Estado Essa é a linha vermelha é nós podermos realmente ver vertidas na no orçamento de estado a questão da do aumento do a continuação do aumento do complimento para as forças de segurança a questão da dignidade da dignificação da carreira de bombeiro a questão dos ex combatentes a questão da continuação do alívio fiscal que tem que ser feito para a grande classe media em sed RS portanto tudo isso são Bandeiras São linhas que nós queremos que e bandeiras que nós queremos que estejam vertidas exatamente no orçamento de estado para garantirmos efetivamente que as o nosso eleitorado E também o povo português a maioria do povo português também se sinta no fundo beneficiada por termos por ter o cha negociar o orçamento n outra perspectiva até agora nós sabemos que as negociações que existiram entre o chega e neste caso o PSD e o CDs são os dois partidos que companham o governo Não correram muito bem é importante também para o chega mostrar de certa forma que está à altura de um desafio com um acordo neste orçamento do Estado eu acho que Podemos dividir isto em dois tempos o primeiro tempo que foi o tempo em que o governo tomou posse e disse claramente que não a chega e aí ficou à Mercer digamos da maioria parlamentar que se podia configurar e que não existe mas que efetivamente ou seja ficou a no fundar a merc do Parlamento e depois o segundo momento que o João falou muito bem da questão da ronda negocial que eu estive presente eh com o Senor Ministro das Finanças Eu Quero assegurar desde já que sou Ministro das Finanças nunca mostrou qualquer preocupação e até mostrou abertura às medidas e que foram medidas concretas que nós apresentamos ao Senor Ministro das Finanças para realmente poderem ser vertidas no orçamento de estado eu questionei eu o chega nós questionamos o senhor Ministro das Finanças num ponto particularmente importante que nós question e e nossa questão foi a seguinte se eventualmente o senhor Ministro das Finanças acharia que teriam que ser adotadas medidas compensatórias para no fundo garantir o cabimento orçamental das medidas que estavam a ser propostas e mesmo as medidas com que o governo queria avançar porque reparo o grande pacote fiscal do governo é que tem um peso enorme no orçamento embora sejam negociadas fora do orçamento a questão do irc e e do IRS jovem mas só essas duas medidas representam 1500 milhões de euros de impacto orçamental portanto só para termos aqui uma ideia daquilo que estamos a falar relativamente às medidas adotadas pelo governo e que que no fundo querem ser assumidas pelo governo e as medidas foram assumidas P pela oposição que estamos a falar neste momento em 250 milhões de euros portanto Fora as restantes medidas que já foram enfim já foram assumidas com a questão do complento de solidade para idosos a questão do IRS que foi uma medida que foi aprovada pelo projeto de lei não foi não foi realmente não foi a PPL do Governo foi aprovada foi um projeto de lei Mas efetivamente a iniciativa foi do governo a iniciar esta descida da IRS e e outras como como questão dos polícias como é questão enfim que eu tenho aqui outras situações de talvez da dos professores enfim ou seja há um conjunto de medidas que realmente tem um peso ou seja o governo quando for para negociar este orçamento já vai com um peso muito grande em termos de compromissos já assumidos e portanto o governo vai ter que decidir nós aqui somos clarinhos como água se eles optarem por querer negociar com o partido A B C e D ISO não vai funcionar como não funcionou portanto aquilo que eles têm que decidir é se querem optar pelo chega ou se querem optar pelo PS que são os dois partidos que podem fazer a diferença na aprovação do orçamento se optarem pelo PS vão escolher medidas mais assistencialistas só optarem pelo Chega Vamos vão ter optar por medidas de incentivo ao crescimento económico incentivo à produção de riqueza de incentivo ao trabalho portanto aí esta a decisão que o governo vai ter que tomar a e Rui Afonso há pouco já elenca de alguma forma o peso que este governo o peso com que este governo vai partir para esta negociação em termos e de custos porque já há muitas medidas e também promessas assumidas e nesta altura também novamente por estes dias há um outro setor a viver Dias complicados na saúde e portanto será também um setor que o governo desde a primeira hora eh olhou com grande preocupação e prometeu resolver os problemas que existiam e portanto será um setor que na sua opinião ou será um setor onde será preciso investir mais ainda eh bom antes de mais não são só os compromissos é que o governo já leva um déficit até Junho de 2.731 milhões de euros e portanto isto também é realmente preocupante eh a a situação da Saúde Sinceramente eu eu ou a questão do programa de emergência para a saúde É é um programa que nós ainda o governo ainda não consegui explicar quanto é que vai custar ao país portanto isso isso isso é claro agora há um há algo que nós Já conseguimos perceber claramente é que as coisas não estão a funcionar não é portanto as últimas notícias têm vindo a público claramente vem demonstrar que o programa de emergência para a saúde que o governo pretendia implementar em 60 dias é um autêntico flop governativo aliás como outras o chegas está de acordo com o partido socialista nessa matéria Pedro Santos disse o mesmo já não não é factual é que não tem estar não tem a ver com o facto de estar de acordo com o partido socialista ou com o PCP com o bloco de esquerda é factual as coisas estão a correr mal H mas ainda regressando um pouco nós nós estamos aqui para nós o nosso foco máxima estabilidade Porque conforme o Francisco falou e eu vou acrescentar que realmente é importantíssimo que não que o governo não possa não não cons não enfim não governem do décimos porque não só só as metas do PRF que estão em causa também os compromissos plurianuais que o governo já assumiu portanto Isto é importantíssimo que este este orçamento seja aprovado agora se nós tivermos um governo que como tem optado até agora de se governar para se entre si mesmo conversar entre si mesmo e não quiser conversar para fora e considerar que por exemplo negociar com a iniciativa Liberal ou negociar com o bloco de esquerda a mesma coisa que negociar com o chega então não vale a pena porque isto vai correr mal de certeza absoluta há medidas que para nós são basilares e que nós concordamos plenamente a questão do irc para nós é importantíssima é uma medida importantíssima ao estímulo do crescimento económico do país agora o governo tem que avançar com isso mas para avançar com isso não pode depois estar a negociar com o PS outras medidas assistencialistas que vão para mais carga em cima do estado e vão honorar ainda mais o orçamento portanto Aqui nós temos ser tem que haver muito preciosismo e muito foco e naquilo que o governo naquelas ou seja com os partidos Com quem o governo quer negociar se se quiser negociar com que nós sentamos à mesa pomos as nossas enfim as nossas as nossas linhas digamos assim as nossas bandeiras aquilo que queremos seguir e então podemos avançar para para realmente para uma aprovação do orçamento de estado se quiser estar a negociar connosco e depois negociar com o PS porque repare uma coisa a questão das das 60 medidas que o Francisco falou aquilo não foi negociado com partido nenhum eles pegaram no programa Eleitoral de cada partido e escolheram medidas ao acaso Aquilo é mal mal falar do programa da economia sim do programa acelerar a economia que aquilo não vale nada é um programa de a medidas que é que está condensado em 34 páginas que o ministro o o primeiro-ministro ou já não sei se foi primeiro-ministro ou Ministro de Economia que demoraram menos de 60 minutos a apresentar cada medida portanto é preciso que nós e depois aquil mal estavam estava medidas fiscais para estavam medidas de apoio à economia enfim que não se entendia claramente o que era aquilo aliás ninguém Conseguiu perceber repara havia medidas que eram explicadas em quatro linhas quer dizer isto não faz sentido absolutamente nenhum parece um um trabalho do de um aluno faer Di não faz sentido absolutamente nenhum portanto Ah e outra coisa o ministro não consegue explicar quanto é que vai custar Aquele pacote o programa acelerar a economia ninguém sabe quanto é que vai custar falei do programa de governo mais 60 medidas não não o programa o programa do governo não mas o programa acelerar economia também tinha 60 medidas certo eram 60 medidas estavam condensadas em 34 páginas e portanto aquilo que nós queremos é simplesmente o governo tem que definir um parceiro Claro para as negociações ele que ou seja Luís Montenegro Não Faça aquilo que fez quando tomou posse em que quis negociar com todos ao mesmo tempo pôr todos os todos os partidos no mesmo prato da balança e depois o que é que aconteceu depois obviamente ficou refém do Parlamento que era normal repar uma coisa a questão do Iva da das portagens ou a questão do do do desculpe do Iva da da eletricidade ou questão da isenção da da das portais das exc eh eraa uma foram medidas que foram pronto foram foram viabilizadas por nós mas se o governo tivesse assumido um compromisso governativo ou legislativo com o chega e isso obrigaria luí monegro a falar com o nosso Presidente com o presidente André Ventura hoje não estaria não estaríamos a pensar dessa forma e haveria muito mais estabilidade governativa isso é importantíssimo para os atores externos para quem quer investir no nosso país este esta instabilidade constante este governo que que está periclitante quer dizer gera muita desconfiança nos investidores internacionais nenhuma empresa internacional quer vir para cá nenhuma multinacional quer vir para cá investir Nas condições governativas que neste momento existem no nosso país Isto é preocupante não tem a ver com o facto de estarmos a criar linhas vermelhas aou chega não tem a ver com isso tem a ver com o país que neste momento está a ser fortemente prejudicado P uma atitude do do do do primeiro-ministro que não se percebe como é que quer renegar um partido que está à sua direita e que faz a diferença na balança entrado em consonância com o partido socialista em detrimento daquilo que o governo tenha apado muito bem Francisco Sousa Vieira Agradeço aos dois a presença nesta edição dos eleitos assim muito obrigado por nos ter acompanhado os eleitos estarão de regresso na próxima semana