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[Música] no país onde o futebol é rei quando há jogos olímpicos a esperança vira-se para atletas de modalidades que muitos nem conhecem bem um país de heróis improváveis onde em certa medida para o nosso colonista do dia há uma hipocrisia de quem pede o que não dá e exige o que não faz bem-vindo rodriga da onda Fonseca Olá boa tarde esta frase que está na entrada do artigo resume bem a mensagem que o Rodrigo quer passar a impomos aos atletas olímpicos medalhas mas Portugal não investe como deveria neste setor não investem os políticos e todos nós enquanto sociedade é isso eu eu acho que em primeiro lugar eu gostava de enquadrar um pouco essa frase eu acho que é natural que nós tenhamos nesta altura entusiasmo e vontade em que haj olhados faz parte dos jogos e é um é um é algo que é importante Ou seja que nós queiramos e ambicion a ir um pouco mais além o que não faz alguma confusão é esta cobrança e esta exigên de que se não houver medalhas praticamente estamos perante um fracasso esquecendo todas as circunstâncias que rodeiam e o que é ser campeão olímpico não é portanto uma grande concorrência e um ambiente em que estamos num país que é relativamente pequeno e que verdadeiramente não investe no desporto Eu não falo enquanto políticos mas enquanto sociedade porque quer dizer todos estes atletas a maior parte deles são famosos desconhecidos do país é até ao momento das Olimpíadas vivem uma travessia no deserto com enormes dificuldades e quando chega a esta fase simplesmente porque conseguiram atingir até o nível competitivo e elevado de repente exigimos medalhas como se sem elas fosse em si mesmo um fracasso Uhum E o Rodrigo dá até o exemplo de Espanha no artigo temos muito a aprender com com os nossos vizinhos no que toca ao investimento no desporto de alta competição não só políticamente mas também como diz de da sociedade como um todo tem tem tem um pouco a ver também com o aquilo que tinha sido a minha crónica anterior a proposto também do europeu quando verdadeiramente a Espanha era um exemplo que nós podíamos seguir no caso para na forma como investiam nos jovens e a se comar mesmo perante um certo perante um pouco o incerto o o que nós temos aqui também em Espanha é um interesse Muito grande uma cultura pelo desporto portanto nós estamos a falar um país em Portugal onde mais de 2/3 da população não pratica desporto absolutamente nenhum eão brutais não é quer dizer eh onde as pessoas praticamente não assistem não acompanham modalidades que não seja o futebol e em Espanha nós temos eh para cada atleta que no fundo atinge o Olímpico podemos dizer já que estamos a falar de jogos olímpicos há toda uma série de outros atletas que tornam o âmbito competitivo de público de famílias de sociedade que se envolve de estruturas também Evidente não é mas quer dizer é um ambiente onde a própria sociedade cultiva o gosto pelo desporto que não apenas o futebol porque os espanhóis também gostam do futebol mas os espanhóis gostam do desporto em si e foi com os jogos olímpicos de Barcelona que passou a haver uma certa estruturação para alta competição e isso deu resultados vemos no ténis vemos no handebol vemos no basquetebol vemos na corrida vemos no há imensas brutalidades onde os espanhóis conseguiram ir mais além do que aquilo que é só e eh A Espuma do do do do do do futebol isso que traduz depois obviamente em resultados e não estamos a falar que digo só e apenas e daquela aquele subsidio Zinho do apoio não é uma sociedade que enquanto todo gosta e cultiva o desporto Mas o que eu quis enfatizar também era um pouco esta noção de que se existe sem se trabalhar para isso não é e isso é algo que também nós viemos em várias facetas da nossa sociedade esperamos ter resultados sem passar os sacrifícios e o esforço não é portanto E é isso que também importa ir mais também mais além não É o desporto é importante mas eh no fim temos outras questões bem mais importantes Como por exemplo o caso da Habitação um exemplo que eu acho que é mais paradigmático ou até da própria saúde ou da educação onde estamos permanentemente à espera que se gerem resultados sem que o Caminho das Pedras seja feito em condições uhum eh e neste campo em particular do do do desporto que foi o mote para este seu artigo embora de facto também vinque aqui outras áreas de de atividade sublinha lá está que o sucesso não se faz de ep fenómenos nem a obra do acaso enquanto cidadão que tipo de políticas é que gostaria de ver implementadas em Portugal para promover a formação o desporto alta competição e termos lá está atléticas olímpicos bem sucedidos para que haja atletas é preciso haver pessoas uhum e portanto o que é importante é que haja pessoas que se interessem pelo desporto e que lutem pelo seu espaço depois naturalmente serão elas encontrar aquilo que são digamos assim as condições a temos um caso acho que interessante que à volta da canoagem mostra que temos condições naturais a isso juntaram-se atletas fabricantes eh também de de canes eh ou e e que de repente se criou ali um interesse adante pelo desporto que faz de nós competitivos as câmaras depois começam a apoiar depois começam a fazer infraestruturas depois a fazer corre mas no primeiro lugar é preciso que as pessoas não é portanto Isto é muito mais dirigido às pessoas a minha a minha comica é muito mais dirigida às pessoas que exigem mas que não fazem porque que propriamente só nós temos sempre aquela tendência para nos girarmos para os políticos o desporto é feito de pessoas ass não é se nós não tivermos gente assistir qu dizer como é que podemos querer ter um ambiente competitiva em modalidades que depois não tem ninguém a ver não é em que não há corridas competitivas ou as pessoas não têm apoios de patrocínios de empresas Ou o que for para irem ao exterior on isto é uma caminhada muitas vezes solitária não pode ser não portanto quer dizer mas aí já entra a parte política não é para que não seja uma caminhada solitária também tem de haver aqui um um apoio quer do Estado Central quer das câmaras municipais enad PR ftam por este país não saltam por este país polidesportivos abandonados não é portanto quer dizer o o que nós temos é ter a noção que os resultados para que precisam de atletas precisam de gente que compita de gente que assista e que gente que lute pelo seu espaço porque vamos ser práticos tem que ser as pessoas e os atletas que depois vão querer ter condições a lutar por elas não é e se houver atletas elas lutam agora isto do poder político estar a lançar apoios para o ar para gerar epicenos é o que nós temos que até hoje não é e portanto Isto é muito mais um uma constatação sobre a forma caprichosa como por vezes podimos a resultados numa sociedade ignora profundamente o fenómeno Desportivo e que o deixa para m aduzir pessoas e claro isso nunca vamos ter coisas consistentes claro que apá sempre campeões não é e nós temos de ti essa capacidade única de gerar e campeões mas que são campeões por si não é e não muito mais fruto de um de uma comunidade que porec especialmente o desporto e é por isso que o Rodrigo Adão da Fonseca fala nestes heróis improváveis um país de heróis improváveis é o título deste artigo que está em destaque é um dos últimos no site do Observador em observador.pt muito obrigada Rodrigo por ter sido o nosso colista do dia obrig [Música]
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