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[Música] uma BB nasceu este domingo numa ambulância dos Bombeiros de Benavente que se preparavam para fazer uma viagem de 140 Km porque as maternidades de referência mais próximas estavam encerradas ou lotadas o presidente da liga dos Bombeiros diz que os operacionais têm formação para partos prematuros mas critica um sistema em falência que está a recorrer aos bombeiros como rotina Catarina é a mais recente bebé de uma lista vez maior de crianças que nas últimas semanas nasceram numa ambulância dos Bombeiros a caminho de uma maternidade disponível para acolher mães e filhos a menina veio ao mundo numa viatura dos Bombeiros de Benavente este domingo enquanto os operacionais se deslocavam para Abrantes a cerca de 140 km de distância de foros da Charneca de onde Chegou o pedido de transporte os serviços de Obstetrícia dos hospitais de Vila Franca de xira de Beatriz Ângelo em Loures e de santa estavam ou encerrados ou sobrelotados o presidente da liga dos Bombeiros realça que apesar dos Soldados da Paz terem formação para assistirem mulheres em situações pontuais de partos prematuros os bombeiros começam a ser utilizados como recurso de rotina por um sistema que está em falência porque é que as nossas ambulâncias podem servir do local para uma partoriente fazer o seu parto eh muitas das vezes ou Perto do hospital e já aconteceu até no átrio do hospital E porque é que o o a urgência geral não aceita essa parte Oriente quando Verifica que provavelmente as condições que vai ter até a maternidade de destino São porventura de risco no sentido de que provavelmente vai haver um parto pelo caminho e estas situações têm sido muito complicadas para nós e nós temos vindo a dizer e que não nos queremos responsabilizar por uma destas situações correr mal porque naturalmente que uma coisa é acontecer uma esporadicamente outra coisa é começarmos a ter uma rotina de grávidas que são transportadas para 100 120 200 km ora a probabilidade de o parto se dar na ambulância é cada vez maior também este fim de semana uma grávida de 34 semanas com uma hemorragia teve de percorrer 60 km entre a moita e o hospital de Cascais para ser atendida para além dos riscos para os utentes António nunos sublinha que os bombeiros estão sob pressão e que perante longas deslocações triagens demoradas e falta de recursos humanos e físicos nos hospitais também são as localidades de origem que ficam desfalcadas mas os bombeiros estão sob pressão não é só sobre a questão das grávidas é sobre a questão das urgências hospitalares Nós deixamos de ter como referencial o hospital de proximidade de referência para passar a ter o hospital da oportunidade cada vez que uma equipa bombeira ambulância se desloca para 120 km a sua comunidade onde ele é originário e a maioria são bombeiros voluntários da sua zona fica ou pode vir a ficar desprotegida com o agravar de todas estas situações muitas das vezes há sinistrados e doentes que estão 1 hora 1 hora e meia a aguardar por uma ambulância António Nunes apela ao Ministério da Saúde para que se sente à mesa com os bombeiros e a direção geral da saúde para encontrar soluções que salvaguardem o interesse das populações e a gestão de recursos h [Música]