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Mariana Negrão um pai ou uma mãe exaustos fisicamente e emocionalmente podem levar a problemas de saúde mental dos próprios filhos sim eventualmente isso pode acontecer o bem-estar parental é muito importante para o desenvolvimento saudável da criança Este é o sair do labirinto eu sou o Paulo farinha e vou conversar com a psicóloga Mariana Negrão sobre barnaut parental é licenciado em psicologia pela Faculdade de Psicologia e ciências da educação da Universidade do porto doutorada pela Universidade do Minho psicóloga há 20 anos é também professora da Universidade Católica onde faz investigação e de há uns 8 anos para cá Mariana Negrão dizia-me há pouco antes do início desta conversa que recebe cada vez mais casos de Burnout parental Mariana Negrão bem-vinda vamos diretos a este palavrão O que é exatamente o Burnout parental o Burnout parental é um síndrome eh constituída aqui por vários sintomas começa por uma exaustão avassaladora física psicológica dos Pais eh uma exaustão específica a este papel parental eh que resulta de um stresse crónico prolongado eh em termos em termos parentais eh esta em termos desculpa interrompê-la em termos parentais em que a causa daquele stress e daquele cansaço é a parentalidade é a parentalidade tal e qual Quando falamos em em barnaut habitualmente ouvimos falar associamos isso ao trabalho a e a uma a uma expressão ainda por vezes utilizada que é O esgotamento Qual é a diferença entre estes dois tipos de barnaut a questão é exatamente o papel que está aqui em causa não é e enquanto que o Bernal tem razão mais visível socialmente não é está ligado às questões de trabalho h de há uns dizer também que o barnaut par é um fenómeno com relativamente recente no seu conhecimento não é e que a investigação é relativamente recente mas de facto nos últimos 20 anos mais ou menos e tem-se percebido que há também esse sentido de exaustão e desgotamento especificamente no papel parental n é E porque é que nos últimos anos tem tem aumentado já falaremos do exatamente de sintomas de Burnout parental e como se deteta e como se trata Mas porque é que nos últimos anos há há mais casos de Burnout parental porque os pais estão mais ansiosos os filhos estão mais difíceis os tempos estão mais difíceis se calhar um bocadinho de tudo não é de facto por um lado temos que pensar a forma como o próprio papel parental é conceitualizado eh e e e fruto de muitas mudanças e muitas muito positivas eh a verdade é que se já o Freud dizia que o que o papel parental era o papel impossível não é era a tarefa impossível eh porque é sempre de uma grande exigência não é e na verdade os desafios estão sempre em mudança e e e há sempre uma tentativa permanente de ajuste dos Pais às novas necessidades eh do papel dos filhos etc e a verdade é que hoje em dia eh e e muito bem em ordem aquilo que é que são os direitos da criança eh etc a verdade é que o papel parental e as conceções sobre o papel parental e o que é ser um bom pai ou uma boa mãe eventualmente têm sofrido aqui e de uma exigência maior e isto muitas vezes é H complicado de gerir eh nos próprios adultos não é que têm mitos de ser o pai perfeito a mãe perfeita sendo que isto obviamente não existe o o tema do pai perfeito e da mãe perfeita e e da parentalidade e e e o que estava a tentar evitar usar a expressão da parentalidade Positiva que tem uma série de Vantagens vem traz a reboque uma série de de comportamentos e de e de algumas eh de alguns momentos menos bons para para as famílias H isto contribui também muito esta esta exigência de sermos os pais perfeitos esta e as redes sociais também e as comparações e e e termos sempre que garantir o extraordinário bem-estar de toda a gente às tantas coloca a fasquia muito alta não é verdade exatamente e e em muitas situações é é essa é esse mito da perfeição que opera também aqui esta constrição no papel não é porque h não há não há perfeições e e o desígnio da parentalidade Positiva é é positivo em si não é mas eh às tantas e como costumamos dizer na gía comum o bom é inimigo do ótimo e levando a questão ao exagero mas não posso deixar de a fazer eh pais que sejam mais ou ou que tentam ir mais ao encontro da parentalidade Positiva e levá-la enfim interpretá-la da forma que acham mais eficazes estarão mais subjetivas mais propícios a desenvolver um Burnout parental eu não gostaria de p a tónica unicamente aí claro que as nossas crenças não na parentalidade positiva mas lá está no extremar desta questão podem ser um um fator mas um Outro fator por exemplo e muito importante eh é o crescente isolamento social também das famílias e há muitos estudos que falam disto que falam também do Papel eh da sociedade e o quanto mais eh individualistas são as sociedades mais sujeitos também os seus indivíduos ao Bernal parental O que é também Porquê qual é qual é a relação entre um fato e o outro porque exatamente a crença de que eh a responsabilidade pelo sucesso pelo bem-estar pela criação do meu filho está unicamente às minhas costas não é e quando se nós pensarmos eh Há umas Décadas atrás eh na nossa sociedade ainda era a tarefa de uma aldeia Não É como diz o provérbio a tarefa de todos e e Takes a Village usando usando a expressão usando a expressão em inglês e então e e voltando ao próprio do Burnout parental é então mais fácil hoje em dia ficarmos extraordinariamente cansados pelos pela educação dos nossos filhos eh e por tentarmos ser esses pais tão H enfim tão tão atentos tão presentes tão é é um bocadinho por aí eventualmente sim não é porque exatamente Temos esta crença de que somos os principais ou únicos responsáveis e que este papel é extraordinariamente tem uma bitola extraordinariamente exigente porque temos que acautelar eh muitas muitas questões não é de agora do futuro da escola dos tempos livres eh da das experiências do não traumatizar etc e temos aqui de facto um um propósito muito grande expectativa a que é difícil corresponder E andamos muito a correr entre levá-los para o treino depois para o outro treino depois para o ATL e depois para e enfim uma série de atividades que eles que eles têm e E no meio disto tudo Mariana como é que se deteta um caso de Burnout parental como é que se distingue e um caso de cansaço portanto é é importante isto porque obviamente já dissemos não é a parentalidade é obviamente uma tarefa intensa H muito global que que pede muito de nós e dos nossos recursos exigente e vai haver stresse associado e vai haver cansaços Associados mas aqui a questão é a da intensidade E a da cronicidade não é portanto de alguém que na verdade já arrasta este stresse de uma forma muito intensa muito crónica ao longo de bastante tempo e que começa a ter também depois outros sintomas começa por exemplo a haver um distanciamento principalmente distanciamento emocional Face a Aos aos seus filhos exatamente para tentar preservar eh alguns dos recursos psicológicos Então se se perguntássemos se se eu lhe perguntar quais são exatamente os sinais de alerta para um possível Burnout parental Uhum é possível elencar meio dúzia deles Então se calhar essa questão da exaustão da grande exaustão física psicológica do sono que não é reparador e um cansaço persistente eh a questão também desse sentir de algum distanciamento de eu ser o pai funcional o pai que se calhar até cumpre lá está essas Idas e Voltas eh mas que não tem depois até prazer eh e e eh e este Grande a parentalidade ao mesmo tempo que é exigente é também muito preenchedora muito eh valorizada não é e E deixamos de ter esse sentido de prazer de valorização e até sentido de eficácia eh na nossa parentalidade e portanto também há depois um grande contraste entre h o pai que eu já fui ou que eu gostaria de ser e aquele que eu efetivamente sou e há muita culpa e muita vergonha associada a esta a toda esta vivência não é e E quando é que este barn parental ou quando é que estes sinais de alerta são verdadeiramente graves a ponto de a pessoa sentir ou ela própria ou os que rodeiam Que é Preciso pedir ajuda quando se passa aqui h é é muito importante nós centrarmos sobretudo na prevenção não é e sobretudo não estarmos à espera realmente que já haja uma exaustão demasiado Grande para intervir mos e atentarmos aos pequenos sinais desse cansaço e desse desprazer mas aqui eh um grande passo é realmente o o passo que vai desse cansaço unicamente para a sensação de que eu já não consigo retirar gozo do meu papel não é que eu já não consigo ser mais do que o pai em piloto automático o pai que eh faz o que tem que fazer mas sem um envolvimento mais aprofundado com Portanto o garantir essas viagens entre a escola e a e casa e todas as atividades o as refeições garantir naturalmente eh o o o sustento e os pais e as mães têm têm que trabalhar para para isso e depois o o prazer do estar por estar pelos filhos isso vai se esbatendo é um sinal vai se ir Dindo exatamente vai se erodindo tanto que em casos extremos é mesmo eu não consigo estar não é eu não consigo estar e as crianças ou os adolescentes por vezes detetam esses sinais da parte dos pais sim tudo na família é uma dinâmica e há uma enorme bidirecionalidade não é e claramente muitas crianças e muitos adolescentes vão sentindo os sinais dos pais mais cansados dos Pais menos disponíveis dos pais que até lá está mantém o corpo presente e mantém essa funcionalidade mas não estão verdadeiramente abertos e disponíveis para ouvir eh para acompanhar para perguntar como eventualmente eh o faziam no passado e as Crianças e os e os jovens também eh conseguem aperceber-se dessas dessas diferenças e portanto também as crianças e os jovens também companheiros maridos eh mulheres eh detetam muitas vezes essas essas situações porque por vezes é difícil para o próprio perceber que pode estar perante um caso de para já só o termo barnaut parental é algo que admito ou pergunto eu que possa ser difícil às vezes de admitir não é verdade nós tendemos a normalizar muito os cansaços não é seja aqueles relativos também ao trabalho e seja nomeadamente relativos ao papel parental tentemos tendemos a normalizar e portanto a não ver se calhar a a a intensidade da questão a pervasiva até tarde não é e e não ocorre também eh um certo estigma em torno do do conceito e e e levando a a uma expressão que eu escrevi para ter a certeza que que que não me engano que é antigamente não havia cá tempo para essas coisas antigamente não havia cá Burnout parental e eu tive quatro cinco seis filhos e não tive tempo nenhum para essas coisas eh isto ainda ocorre não ocorre também também Claro que sim e como é que se lida com isso eh pois muita muita da questão depois terapêutica também passa pela aceitação não é e pela eh e e e muito aqui também eh por ganhar alguma compreensão e alguma normalização também de estados que podem ser H que podem ser sentidos como negativos mas que podem que podem fazer parte como é que se faz um diagnóstico de um bernauto parental os os seus pacientes que que acompanha e e que tem um bernauto parental sentem que podem ter isso as pessoas batem lhe à porta a dizer dout Mariana acho que tenho um Bernado parental ajude-me geralmente não não venem com o rótulo não venem com essa consciência mas venem com estes sinais e esta consciência de um grande cansaço e e esta verbalização ou este sentir de que realmente estão muito a quem daquilo que já foram enquanto pais e muito à quem daquilo que gostariam de ser eh e portanto a partir daí eh é de facto eh feito esse esse diagnóstico é feita essa quant quanto tempo e quantas sessões são necessárias ou ou ou são três ou quatro perguntas para se concluir que que um pai ou uma mãe poderão estar com Burnout parental depende temos que analisar realmente a situação a a vivência daquela daquela pessoa a sua constelação também social familiar a sua o seu entorno familiar Exatamente exatamente há há instrumentos específicos não é para isso mas geralmente a entrevista Clínica terapêutica é aquilo que que permite o reconhecimento dessas situações e após essa entrevista isso mas isso resolve-se numa sessão resolve-se quer dizer o diagnóstico chega numa sessão o diagnóstico poderá ser e possível numa numa sessão então o trabalho há um paciente ou uma paciente e já agora uma questão há mais homens ou mais mulheres acharem-se de Bernal parental há geralmente mais mulheres não é unicamente feminino os pais também o sentem obviamente Mas na nossa e cultura Ocidental no nosso país eh claramente que ainda a tarefa eh do Cuidado ainda está embora os papéis sociais estejam a mudar mas a tarefa do cuidado e de ser o cuidador responsável ainda está muito acometida às mães e portanto isto faz com que e as mulheres experimentem mais esta c e por isso são mais elas que são mais as mulheres que se queixam e que vão e que lhe batem à porta e que tenhem sim por vezes acompanhadas lá está por vezes acompanhadas dos maridos por vezes numa sinalização que é familiar n é e que também o marido diz e a minha mulher está facto extraordinariamente cansada a minha mulher não consegue estar com as crianças com com calma eh não tem estratégias para resolver situações muito mínimas eh e e à ajuda eh do Companheiro ou da companheira presumo eu é essencial aqui não não é as pessoas não são lá está há um ecossistema portanto há toda uma relação familiar e uma dinâmica familiar e portanto é importante a ajuda eh para resolver esta esta questão como é que isso e as outras as pessoas são chamadas também à consulta D depende poderá ser um processo muito individual mas tentando ativar aquilo que são recursos do ecossistema também e isso às vezes não cai na terapia familiar eh poderá vir poderá eventualmente vir a calhar às vezes não c casal poderá não necessariamente mas há a questão da coparentalidade é uma questão importante não é nós para eh o barn parental temos uma série de fatores de risco que são mais individuais e que têm a ver com esta questão eh exatamente de uma autocrítica de um perfecionismo destas crenças de perfeição na parentalidade etc mas temos também fatores lá está da ecologia da família eh que que dizem respeito eh por exemplo a este suporte eh do do de de todo ao suporte social mas também muito especificamente coparental e portanto este pode ser um recurso importante ativar para a evolução positiva da situação havendo um pedido de ajuda há uma sessão duas sessões as que forem necessárias há um diagnóstico e o tratamento como é que se faz o tratamento de um Burnout parental na verdade como lhe dizia há pouco eh esta também é é é estamos na infância eh do conhecimento desta questão e não há muitas H terapias indicadas absolutamente para para esta questão há este reconhecimento de que por um lado não podemos ver só a pessoa temos que ver realmente a pessoa eh no seu funcionamento familiar social no ecossistema Ok H há evidências de que por exemplo e e e isto numa linha eh que ainda é de prevenção mas que pode ter aqui alguma atuação também mais remediativa de que e intervenções psicoeducativas sobre eh questões estamos a falar ao nível do dos comportamentos e estamos a falar sobre exatamente termos consciência lá está de que H este papel não temos que acertar sempre podemos errar as crianças toleram e aquele aquela aquele importante conceito do vinic que às vezes muito mal tratado mas muito antigo também do do Good Enough parenting não é da da parentalidade suficientemente boa o vinic um dos um dos mentores da da psicanálise se não se não me engano não é verdade e E no meio disto tudo há então aqui um processo H Enfim estamos na infância da da da análise da sistematização e e também de defender tratamentos da de um Burnout parental mas com base na sua experiência em quanto tempo é que depois de alguém lhe bater à porta sente sim senhor ganhei com estas consultas eh ganhei estratégias ganhei uma outra forma de ver de ver estas coisas e portanto agora sinto mais saudável sinto uh uhum É é difícil responder-lhe assim de uma forma muito objetiva eh ten tenho casos com com eh evoluções muito distintas também em função eh do momento em que chegam porque é de facto muito diferente vir NS sinais eh ainda relativamente iniciais desta exaustão e do iniciar dos processos seguintes que são realmente distanciamento eh ou eh vir já eh em em completo Burnout não é e portanto podemos ter aqui evoluções muito distintas em função do tempo o seu paciente ou a sua paciente que acompanha há mais tempo com o diagnóstico de Burnout parental quanto tempo é este um ano e meio e e e tem outros pacientes que já acompanhou e que a quem quem deu alta e que depois muito suc por vezes é necessário também correr a outras abordagens por vezes pode recomendar para psiquiatria para que haver para que haja aqui uma uma componente de de medicação poderá ser necessário sim porque exatamente eh lá está em termos de sintomas eh Há eh depois consequências que são gravosas não é que tê que ver com eh os padrões de sono que tê que ver com E H dor eh crónica também que tem que ver até e e e e esta é uma das questões há H há várias questões que são importantes e devem noos levar a a a olharmos para estas situações com seriedade não é eh uma um um dos sinais que pode ser difícil de facto o papel parental é um papel eh muito eh identitário n é e portanto se eu estou realmente numa situação eh de muita dificuldade neste papel isto muitas vezes leva ao sentido de escapa orora não é fácil escaparmos ao papel parental não é dos eventualmente de emprego até podemos mudar até podemos tentar fazer transições sejam mais fáceis ou mais difíceis não deixamos de ser pais e mães Portanto o scap a ideação suicida as questões da violência contra a criança estão entre alguns algumas das consequências pessoais familiares relacionais que estão documentadas para o Bernal parental já acompanhou algumas situações dessas situação de H de uma maior conflitualidade familiar e uma maior violência emocional e verbal para com as crianças são são frequentes sim são presentes e E essas dessas situações que acompanhou e após o o processo terapêutico eh seja o que já concluíram sejam aqueles que estão em curso há melhoras as pessoas sentem-se melhor claro que sim claro que sim sim esta questão tem muito a ver a maioria há há um grande corpo teórico que coloca isto como um desequilíbrio n é entre aqueles que são os desafios num momento mas num momento arrastado crónico eh e aquelas que são os recursos da pessoa e da pessoa na família na sociedade não é nunca o o pai ou a mãe isoladamente e portanto aquilo que se trabalha é exatamente também fortalecer eh estes recursos isso faz com que o equilíbrio se reajuste seja distinto e haja a melhoria também destes e sintas estamos no nosso tempo mas não queria deixar de de lhe perguntar h o Burnout parental pode vir acompanhado de outros desafios de saúde mental portanto pessoas com maior propensão ou com diagnósticos de ansiedade de depressão ou de outros de outras situações mais graves são mais propícias a desenvolver Bernado parental Há alguma correlação entre o Bernado parental e quadros depressivos e ansiosos eh Há eh fatores comuns a e há pouco falava por exemplo do perfecionismo não é do neuroticismo enquanto tra de personalidade e isto de facto é um fator predisponente para o Bernado parental e para outras situações também para o Burnout profissional também para a depressão etc mas são conceitos diferentes e isto é importante não é o Burnout parental está de facto restrito à à dimensão eh do Papel parental e mesmo lá está o desprazer a desvinculação que há é em relação a este papel mais do que ou outras várias questões de vida não é como vemos por exemplo no caso da depressão portanto são h a a a investigação a A análise Clínica etc tende a mostrar que são distintos obviamente com alguma h similitude não há duas pessoas iguais não há dois pais iguais duas mães iguais dois padrastos madrastas seja o que for e também não há dois filhos iguais H filhos diferentes podem gerar comportamentos diferentes e ações diferentes da parte dos Pais seguramente em toda e qualquer circunstância não é parentalidade É mesmo este Jão uma criança em específica e portanto eh naturalmente que diferentes filhos diferentes pais em diferentes momentos de vida e esta é outra coisa que tendemos a não ver bem Hum temos também eu vejo muito o discurso de eu sou o mesmo pai eu sou a mesma mãe e e o produto é tão diferente Ou eu sinto-me tão diferente não sou não sou claramente não é a a minha situação laboral o meu conforto a minha alegria faça à Vida são diferentes em diferentes momentos isso faz de mim um pai ou uma mãe diferente chegamos ao fim da entrevista de hoje falamos sobre Burnout parental com a psicóloga Mariana Negrão falamos sobre parentalidade positiva desafios dos tempos de hoje e sobre esta procura da perfeição sobre pessoas diferentes filhos diferentes e às vezes também diagnósticos e tratamentos diferentes Este foi o saí do labirinto hoje sobre Burnout parental com a psicóloga Mariana Negrão até à próxima