Vídeo: Bolas com ou sem creme e caras. Muito caras

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

[Música] Esta é a história do dia da Rádio observador bolas com creme sem creme caras e mesmo muito [Música] caras é o homem da desgraça or temos aqui meninas a bolinha cindr chocol Nutella as mais tradicionais têm creme de pasteleiro ou não têm creme de todo e depois há aquelas de alfarroba chocolate daquele creme de avelã chocolate também muito conhecido pistácio enfim a panóplia de escolhas é grande e nem todos resistem ao sabor de uma bola de Berlim comida na praia com o açúcar a fazer craque enquanto mergulhamos naquela massa frita e fofa at e já vamos às calorias o problema deste ano é mesmo o preço será difícil por estes dias comprar uma bola de Berlim na praia a menos de 2€ e há quem venda ainda mais caro ir à praia dar o mergulho está cada vez mais caro mas a economia explica o porquê e foi por isso que enviamos a jornalista Beatriz Ferreira e o fotojornalista Diogo Ventura numa arriscada e penosa missão percorrer as praias do Sul e comer bolas de Berlim eu sou o Ricardo Conceição e estou trancado num Estúdio Em Lisboa porque é preciso fazer a história do dia e este é o episódio desta segunda-feira 26 de agosto bem-vinda Beatriz onde é que estás neste neste momento Olá Ricardo H neste momento estou perto da praia do Carvalhal portanto perto da Zona da Comporta Onde estão 25º neste momento hum mas já estiveste no Algarve também não foi Sim e posso dizer-te que já estive a tirar notas de reportagem com o pé dentro de água eh nós começamos no barlavento algarvio mais concretamente na praia do borgal eh em Vila do bispo que é uma praia pequena eh pelo menos pequena quando a maré está cheia e onde H ainda o único vendedor de bolas de Berlim daquela praia não tinha chegado e já havia uma fila com 20 pessoas PR há pessoas que esperam meia hora uma hora na fila para comprarem e como a praia fica pequena com a maré e vê-se uma fila de pessoas com o pé dentro da água para conseguirem comprar e mesmo o vendedor tem de estar ele estaciona a carrinha e tem de estar com os pés dentro da água para conseguir vender as bolas de Berlim H Pelo menos durante uma parte daquele negócio do daquele dia Espera aí deixa ver se eu percebi isto As pessoas estão 20 a 30 minutos à espera de uma bola de Berlim é isso e uma pessoa disse-me que já tinha chegado a Esperar Uma hora na fila para comprar aquela bola de Berlim bom devem ser mesmo boas um grande abraço para os nossos ouvintes que estão nesta altura na praia do burgau se calhar à espera para para comer essa bola de Berlim ainda foste a mais sítios Sim nós depois andamos andamos não conduzimos 138 Km até a altura que é na outra ponta do Algarve no sotavento algarvio eh e acompanhamos de madrugada uma senhora de 75 anos que é a dona felismina que faz bolas de Berlim há 55 anos e segundo nos contou foi das primeiras pessoas a fazer bolas de Berlim naquela zona e a vender na praia na altura a receita era muito diferente a bola era mais pequena no início não tinha o creme eh nem fazia tanta quantidade naturalmente porque era tudo feito num fogão em casa eh e hoje vende para outros vendedores também tem os seus próprios edores o próprio neto também ajuda e é muito conhecida na zona depois ao lado estivemos em Monte Gordo com o senhor João Urbano que é conhecido como João do telemóvel e e que já é famoso este ano por exemplo tirou a fotografias com o presidente da república com o secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos com a ex-ministra da Saúde Marta temido também já foi várias vezes à televisão e portanto já é um fenómeno ele que já vende bolas de Berlim há 30 anos ora Nossa jornalista Beatriz Ferreira Já percebemos está nesta espinhosa missão de passar dias na praia a comer bolas de Berlim e afins atenção ouvintes da história do dia Isto é mesmo trabalho a Beatriz e o Diogo não foram propriamente passear foram mesmo trabalhar Beatriz e a tua missão que é trabalho e a tua missão era aferir preços a conclusão é que chegaste a quanto é que anda a bola de Berlim ainal bom nós chegamos a várias conclusões mas em termos genéricos as bolas de Berlin estão de facto mais caras eh só que os preços variam muito de praia para praia por exemplo na praia do borgal a câmara só dá licença para um vendedor que é o André Carmo H que tem um negócio uma marca registada do olha à bolinha eh e ele definiu o preço de 2 € que é para uma bola normal ou com creme mas e sobe para 2,5 com outros recheios Como aquela marca muito conhecida de chocolate com avelã entre outros tipos de chocolate eh e tem o pistachio que é caro para o produtor H é particularmente caro e depois também o medronho maçã eh e estas eh este estes estes recheios diferentes ficam a 2,5 no ano passado estava a 1,80 e a 2,20 respectivamente Portanto ele aumentou o preço também em parte porque eh o fabricante Eh que que lhe vende as bolas de Berlim eh subiu também ligeiramente o preço e portanto ele também adaptou e também acaba por adaptar-se um bocadinho também à concorrência depois na praia de Monte Gordo as bolas de Berlim estão a 2 € eh o ano passado estavam a 1,70 mas por exemplo na praia da altura que é quase ao lado da de Monte Gordo a bola de Berlim está a 1,80 eh e isto porque os os vendedores assim o decidiram hh há casos em que a mesma Pastelaria fornece vendedores hh de de praias diferentes eh e tem tem os seus próprios vendedores na praia numa praia está a vender a 1,80 e na outra está a vender a 2 € e porque diz que se nesta praia de 2 € fizeram 1,80 e e desculpa a expressão os concorrentes caem lhes em cima H portanto depende depende muito Nós também ouvimos relatos de zonas do Algarve onde ainda assim ainda é possível comprar por exemplo é 1,5 e depois na Comporta e na praia do Carvalhal Onde nós estamos está um bocadinho mais cara já Ronda os 3 € também Depende se forem compradas no Areal ao vendedor eh com os cestos térmicos ou eh ou no bar da praia no caso da Praia do Carvalhal estão a 3 € com crema ou Nutella no bar e e 2,5 sem creme eh e no Areal é 2,5 com creme e sem creme independentemente de ter ou não creme eh mas já nos disseram que há quem venda no Areal por exemplo na zona da Comporta por 3,5 € portanto depende muito ou seja bez os preços das bolas de Berlim também variam consoante quem as procura em praias mais caras vou dizer assim como na zona da Comporta são mais caras é isso sim isso não é necessariamente espantar eh o produto se calhar pode não ser muito diferente de qualidade e isso eu não sei dizer se efetivamente as bolas BR alim mais caras são as melhores mas também depende do não vais agora dizer aos nossos ouvintes que não comeste bolas em todas as praias ones tiveste juro que não comi e a minha média vá o meu rácio é uma bola e meia por dia portanto em três dias eu comi não vou dizer quantas mas pronto Fica mais ou menos assim hh mas eh mas de facto não sei dizer se aquelas bolas mais caras são efetivamente as melhores mas H lá está isso acontece o mesmo com a restauração por exemplo há praias onde é muito mais caro comer peixe es grelhado do que noutras e e as bolas de Berlim acabam também por seguir essa tendência e como é que funciona o negócio já explicaste aí que há quem faça há quem venda como é que está montado este esquema S há realidades muito distintas também há rendimentos e muito distintos consoante os vendedores ou os fabricantes e há vendedores mesmo das pastelarias que vão vender para a praia e dividem os lucros e cons suant uma percentagem acordada portanto uma percentagem para a p elaria e outra percentagem para eles há outros que compram só a bola normal e pagam o valor ao fornecedor e da Bola e depois são eles responsáveis por colocar o recheio ficam com os lucros do que vendem há empresários que têm vários vendedores e que distribuem os lucros pelos vendedores portanto há realidades muito muito diferentes e qualquer pessoa pode vender bolas na na praia ou é preciso licença como é que isso também funciona sim em t qualquer pessoa pode vender e que tenha uma licença que geralmente é atribuída pelas câmaras municipais eh para te dar um exemplo um vendedor em Monte Gordo disse-me que a licença custa 320 € e naquela praia há um um número limite de licenças eu penso que naquela praia esse número é de 26 hh outro vendedor numa outra zona do Algarve já me disse que paga à volta dos 100 € pela licença que é uma licença anual portanto Depende das praias Depende das câmaras eh Há umas zonas onde há uma licitação outras onde o critério para a atribuição das licenças já é a antiguidade portanto varia e depois as bolas de Berlim devem vir dos estabelecimentos que são devidamente licenciados que também podem ser inspecionados pela aai e aqui não sei se te vou dar uma novidade mas não é obrigatório que o produto seja transportado naqueles cestos térmicos e porque geralmente os produtos são vendidos em pouco tempo e eu acompanhei um vendedor que vendeu dois sexos ele não me quis dizer Quantas é que tinha em cada CTO por uma questão de segredo de negócio mas eh vendeu dois cestos que estavam cheios num 1 hora e meia ou por exemplo um vendedor que tinha uma carrinha praticamente cheia o vendedor do borgal e que as vendeu em 2 horas me portanto as bolas de Berlim têm de estar protegidas de contaminação mas claro o vendedor tem que terem atenção o tempo em que elas demoram a ser vendidas e os quilómetros também que ele faz na praia ou entre [Música] praias e já regressamos à conversa com a jornalista Beatriz Ferreira que recebeu esta dura missão de ir para a praia comer bolas de Berlim e se não sabes Beatriz no fim deste Episódio eu posso contar-te Como ainal foram as bolas de Berlim parar às praias [Música] portuguesas os pagamentos feitos eram através de dinheiro depositado no banco Espírito Santo Esta é a história de como os nazis tentaram raptar em Cascais o rei inglês que abdicou do Trono por amor Episódio 4 o banqueiro no ninho dos espiões um rei na boca do inferno é uma sée paraouvir em seis episódios faz parte dos podcast Plus do Observador é narrada por mimia Chaves com banda sonora original de Cláudia Pascoal um novo episódio a cada terça-feira os assinantes do Observador têm acesso antecipado a todos os episódios desta série já disponíveis em observador.pt os podcast Plus do Observador tem o apoio da Kia estamos de regresso à conversa com a jornalista da secção de economia do Observador Beatriz Ferreira que está em trabalho de campo ou neste caso em trabalho de praia Beatriz e há esse tipo de fiscalização é acautelada a segurança alimentar ou não caba a zai fiscalizar o cumprimento das regras dos vendedores ambulantes e também das panificadoras ou das pastelarias e as licenças podem ser fiscalizadas pela polícia marítima ou também pela GNR Binho do tio Gaspar e os e os pais a pagar vamos a preços eu não sei se tens essas contas mas não sei se nos podes ajudar aqui quanto custa fazer uma bola de Berlim que é vendida a 2 € a falar aí desse desse preço Qual é a margem de lucro no meio disto tudo bom mais uma vez depende muito e também há vendedores e fabricantes que são mais transparentes do que outros há uns que não gostam muito de falar de rendimentos eh mas para te dar alguns números que me foram relatados eh foi-me dito por eh por um Um fabricante que uma bola sem creme pode custar cerca de 30 ctim a produzir portanto uma bola normal depois o creme vem encarecer Eh aí em média já pode chegar aos 60 70 cêntimos depende muito porque há vendedores que só compram a bola de Berlim e são eles que lhes metem o recheio por exemplo e o recheio também Varia muito há pouco falei-te do pistácio foi-me dito por um vendor da praia que coloca ele próprio recheio e na hora em que vende eh e ele diz que na um balte de 5 kg de recheio de pistacho custa 120 € depois há outros mais baratos o de creme de ovos poem andar na casa dos 3,5 4€ o kg h e por exemplo daquela marca de chocolate com avelan também pode andar à volta desse valor mas mas disseram que vai subir o preço eh Portanto vamos aqui partir do princípio que custa 60 ou 70 cêntimos a produzir Ok h a fábrica que produz a bola também tem de ter lucro e uma fábrica disse-me que vendia ao vendedor a 90 cêntimos Portanto vamos pensar que lucre 20 30 cêntimos por bola masis temos que ter em atenção os custos de eletricidade as as fritadeiras funcionam quase o dia inteiro temos terem atenção o preço dos recheios temos de ter em atenção que que às vezes Podem subir eh das outras matériasprimas H eles têm salários a pagar são muitas horas de trabalho portanto têm às vezes de subir Salários para conseguir convencer as pessoas a trabalhar com eles e caminhar na areia com o peso com com com as caxas não é exato portanto Se colocarmos aqui em 90 cêntimos eh o preço a que os vendedores compram a uma fábrica hh podemos mais ou menos já ter a ideia de qual é que pode ser a margem de lucro e dos vendedores que eles próprios também têm despesas com o combustível por exemplo têm de ir buscar as bolas de prolim portanto eh também tem alguns custos é certo Hum e depois isto também depende da negociação que há entre os vendedores e e as fábricas h e portanto há vendedores que têm mais margem de negociação do que outros H mas vários disseram que de facto é um negócio lucrativo só que só dura durante dois ou três meses no ano só para te dar um outro por exemplo de um vendedor que que tem uma ele uma empresa e que tem vendedores que trabalham com ele eh e com quem divide os lucros e que foi muito transparente e diz que num verão pode chegar a ganhar ele próprio eh 54.000 € num verão ele só ele H is se vender cerca bolas sim 54.000 € num verão se vender à volta de 1500 bolas por dia ele e os seus vendedores mas Portanto ele consegue retirar para ele os 54.000 € ele diz que este ano o negócio está um bocadinho mais fraco porque só começou a trabalhar a meio de Julho e porque o tempo não estava muito propício na praia onde ele trabalha eh Há muito vento isso também não ajuda à venda H portanto se calhar este ano pode não chegar a estes valores num ano bom se se calhar já ultrapassou eh este estes valores mas pronto depois no resto do ano tem tem de ter outro trabalho eh mas mas ele próprio reconhece que que ganha um bom dinheiro ele próprio diz reconhece que a bola da Bin está cara eh que por ele fazia um preço mais baixo mas que a concorrência na praia não lhe permite eh baixar esse esse valor exatamente o o preço acaba por ser caro mas a procura eh continua Eu imagino que os nossos cientistas económicos tenham uma lei ou ou algumas leis económicas que explicam isto tudo bom eh e e como eu te disse há praias onde o preço é mais barato eh mas também há filas enormes Como te disse Por exemplo na praia do borgal Hum e e de facto eu vi um vendedor que não esteve mais de 5 minutos este um vendedor ambulante que que não esteve mais de 5 minutos sem clientes a chamá-lo ou a fazer-lhe sinal eh portanto isto para dizer que H procura mas também é o ponto de equilíbrio entre a oferta e a procura os vendedores Não venderiam este preço soubessem que não havia procura depois há outros fatores que segundo os economistas com quem falei também podem ajudar a explicar e desde logo estamos a falar de um produto que tu já associas à praia na praia no verão se calhar sentes que te podes dar a um pequeno luxo estás de férias h no resto do ano se calhar não comes bola de Berlim mas no verão nas férias se calhar permites a isso faz-te é uma coisa que te faz sentir bem portanto se calhar não Olhas muito ao preço ou ainda que olh se calhar Não vais comer duas comes uma h e uma economista especialista em economia comportamental a Sandra Maximiano que é investigadora no iseg disse-me que também pode haver o que na economia comportamental se chama o efeito de manada e que a praia é muito propícia a isso tu tu vês outras pessoas observas o comportamento delas podes vê-las a comer uma bola de Berlim e acaba por por te apetecer se calhar nem tinhas pensar nisso tinhas se calhar não tinhas pensado nisso mas vês as pessoas a comer vês uma fila enorme para a carrinha das bolas de Berlim e também queres experimentar quer pensas Deve ser bom Deve ser bom de certeza não é exato pois Outro fator que pode influenciar é que h hoje em dia a licencia portanto há um determinado número de licenças por praia que antes não existia isto também pode significar para os para os vendedores que eles têm um local mais restrito em que podem vender do que se calhar tinham quando não havia licenças ou seja eles têm menos clientes potenciais e a procura é outra coisa mas tem menos clientes a que podem chegar e isso pode também levá-los a subir o preço depois o custo das matérias primas também pode ter influenciado alguma parte da subida mas os economistas com quem falei por acaso não dão muita relevância a isso falam sim de um outro fator que é mão deobra porque estamos a falar de um trabalho que é exigente são muitas horas de trabalho não é qualquer pessoa que está disposta a fazê-lo e portanto têm de subir as remunerações isso também eh eh acaba por ter repercussões no preço depois a própria bola de Berlim eh como eu estava a dizer já se institucionalizou como um produto de praia como as pipocas no cinema não sei se é o teu caso mas há muita gente que vai ao cinema e tem de compraria são caras no cinema Como diria o Herman eu eu eu é mais bolos eu é mais bolos mas pronto eu devo dizer que sou team pipocas e e gosto pronto é uma experiência eu vou ao cinema e gosto de comer pipocas eu sei que há muita gente que me deve estar a odiar por estar a dizer isto mas mas é a verdade não vamos abrir não vamos abrir essa polémica das pipocas agora Beatriz porque isso daria para para outra história do dia deixa-me aqui avançar já para a última pergunta desta nossa porque fazendo contas à Vida como diz o outro Isto são 50 € de praia quer dizer comida combustível Parque bolas bom quem optar por cama e chapéu de palha ainda paga mais a praia está mais cara mas continua cheia sim e é verdade nós também tivemos Comerciantes a dizerem que este ano está mais fraco e que há muita gente a optar pelo sul de Espanha há um vendor que diz mesmo que está a vender menos este ano mas depois também há outros que dizem que estão a vender mais e nas filas Nós também vemos nas filas para as bolas de Berlim também vemos muitos estrangeiros Ah mas sim ainda há muitos portugueses eh nas praias se calhar Não tanto quanto há uns anos não te sei dizer mas muitos continuam a não abdicar da da bola de Berlim Obrigado Beatriz espera Ricardo e então a história das bolas de Berlim ah é verdade desculpa eh vou vou contar aqui no instante isto é uma coisa científica Isto é com base eh no livro judeus em Portugal durante a segunda guerra mundial da historiadora Irene fluer Pimentel e a explicação que está no livro é mais ou menos esta que as bolas de Berlim se popularizaram em Portugal no período eh da Grande Guerra ora os refugiados judeus sobretudo alemães e austríacos não podiam trabalhar esa aí os refugiados judeus alemães e austríacos não podiam trabalhar em Portugal eh alguns vendiam gravatas outros faziam doces bolos isto eram negócios mais ou menos clandestinos e há uma senhora alemã chamada rut Davidson que começou a fazer e a vender as berliner que tradicionalmente eram recheadas com doce de frutos silvestres é o creme de pasteleira aquele creme amarelo que nós vemos nas bolas de Berlim já é uma adaptação Portuguesa e muitos destes refugiados levariam estes bolos consigo para o Jardim para a praia e a fama desta berliner desta bola começou a espalhar-se um pouco por por cá e e via gente a comê-la nas praias na Alemanha Este bolo chama-se berliner deixa-me aqui tentar dizer isto não faço ideia se é assim que se diz ou não berliner PF cion Isto é bolo de Berlim da frigideira literalmente a nossa versão da Bola Berlim é é um bocadinho maior hã e mas não anda assim muito longe da berliner original e esta a história vriz Ricardo e uma pergunta muito importante Quantas calorias é que T tu comes B uma bola em meia por dia não é foi foi o que disseste eu diria demasiadas V em média melhor do que eu será a Mariana Chaves no podcast aprender a comer que te pode explicar isso mas as com crema andam ali à volta das 500 sem creme andarão ali nas 400 calorias Mas temos que pensar sobretudo no açúcar nas G as nas farinhas que estão na bola de Berlim mas Beatriz férias são férias O melhor é comer e não pensar muito nisso É verdade pois no resto do ano não comemos portanto há que aproveitar Beatriz Ferreira é jornalista da secção de economia do Observador acompanha temas ligados ao Trabalho Segurança Social e agora também ao preço das bolas de perl esta foi a história do dia a sonoplastia é do Bernardo Almeida a música do genérico do João Ribeiro eu sou o Ricardo Conceição até amanhã e boas férias [Música]