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em articulação com o senhor presidente da república decidiu hoje decar um dia de luto Nacional já amanhã sexta-feira dia 20 para expressar em nome do Povo português o nosso profundo pesar e solidariedade para com as vítimas á dos grandes incêndios que afetaram Portugal centro e norte do país durante esta semana manifestamos assim um pesar e uma solidariedade profunda às famílias destas vítimas às Comunidades e também às corporações de Bombeiros que foram algumas das vítimas destes incêndios eles em particular caíram no combate que tal como diz o seu lema deram vida Pelas nossas vidas na defesa da vida dos outros dos bens da natureza no nosso país Agradecemos muito esse combate sentimos um grande pesar e dor partilhado pelo povo português pelas perdas de vidas humanas que estes grandes incêndios causaram esta semana também o momento de dar uma palavra de continuada renovada de reconhecimento e agradecimento profundo a todos os que ainda combatem e naturalmente também de dar a garantia da resposta rápida na recuperação e o Apoio às populações afetadas às empresas às autarquias às corporações de Bombeiros e a todos aqueles que sofreram mais perto os danos destes grandes incêndios o governo também hoje aprovou uma resolução que dá acesso à Medicina geral e familiar a 75.000 pessoas que até hoje não têm médico de família Esta é uma medida que executa o plano de emergência e transformação na saúde recordam-se é um dos objetivos alargar o o acesso à Medicina geral e familiar como é que concretizamos esta expansão de acesso à saúde aos cuidados de saúde primários de 75.000 utentes das regiões de Cintra Cascais da grande de Lisboa como através desta decisão que numa fase imediata até o final do ano garante que estes 75.000 adultos e possam aceder aos cuidados de saúde primárias em medicina geral e familiar no hospital de Cascais que integra o SNS em modalidade de PPP o Hospital Dr José Almeida é uma implica uma despesa para servir estes 75.000 utentes uma despesa de 6 milhões de euros até a final do ano mas que é importante sublinhar isto sego da utap uma unidade técnica do estado para fazer a avaliação destes custos implica menos 24 € por doente em preço comparado H se fossem servidos H por outras alternativas portanto é uma medida fundamental sobretudo para estes 75.000 pessoas utentes mas que não eram tratados cuidados pelo atual Sistema Nacional de saúde e fazemos com respostas dentro do servço Nacional de saúde neste caso por contratualização destas listas de 75.000 utentes com um hospital que integra o SNS no regime de PPP em Cascais envolvendo doentes utentes da uls amadora Cintra a maioria e da uls Lisboa ocidental dois esclarecimentos adicionais que são importantes este regime começa a funcionar como expliquei até o final de 2024 foi para esse que aprovamos a despesa este período a despesa de 6 milhões de euros que recordo é menos do que seria a despesa H se realizada por outras formas para servir estes 75.000 utentes é uma decisão que se inicia com o horizonte de o final do ano de 2024 mas que é criada com a vocação e com a perspectiva da do seu prolongamento baseado na avaliação avaliação do quê que se confirmam o acesso a estes doentes a poupança na despesa e a no acesso para estes utentes os utentes são Aliás o foco principal da política do governo para a saúde servir quem não está a ser servido dar acesso a quem está de fora dar cirurgia já falamos n outro noutro momento e agora medicina geral e familiar a quem não tinha acesso à saúde em Portugal por outro lado este regime protege a capacidade existente nas outras unidades do CNS dentro deste espaço territorial das uls como dizendo que este hospital de Cascais Dr José Almeida não pode recrutar para servir estes 75.000 utentes médicos que tenham tido vínculo ao estas uls estas duas uls nos últimos 3 meses e portanto esta medida é transformadora do acesso à saúde destas pessoas que não tinham e passam a ter ela é boa para os contribuintes na medida que cuidados de saúde que são devidos que são prestados são com uma despesa mais baixa mas se é bom para os contribuintes é ótima para estes utentes adultos crianças têm acesso medicina geral e familiar os cuidados de saúde primários normais de que necessitam incluindo também o planeamento familiar a tratamento deab acompanhamento dos diabetes é uma ótica uma abordagem política de um governo que está focado em dar acesso à saúde aos portugueses sabemos como soubemos quando anunciamos a criação das unidades de saúde familiar em modelo C que a aposta no reforço do acesso ainda que através de soluções de complementaridade pode merecer a discordância de alguns tenho a certeza que merece a discordância desses mas que merece a concordância dos utentes que passam a ter acesso à Medicina geral e familiar e dos contribuintes que pagam menos do que de outra forma fariam hoje ainda já a título informativo dizer-vos que aprovamos também um diploma que na sequência da reposição do reequilíbrio financeiro iniciado a propósito das paragens do covid na concessão da Fer tagos foi deced tido Com base no processo que decorreu e e da proposta da comissão fazer o prolongamento dessa concessão para reequilíbrio financeiro em 6 anos recordo que a decisão de fazer reequilíbrio financeiros garantir esse direito às concessionárias e que isso fosse através do prolongamento das do contrato de concessão foi tomado num decreto de lei e aprovado pelo governo anterior a comissão realizou os seus trabalhos apesar do concessionário ter pedido 11 anos de prolongamento foi com concluiu a comissão decidido atribuir 6 anos cerca de 6 anos um pouco mais 6 anos e creio 6 meses de prolongamento da concessão foi também ainda decidido alterar o regime do transporte escolar permitindo da utilização da frota por eh até aos 18 anos isto era basicamente não muda a realidade prática porque os governos sucessivamente mudavam eh ou renovavam uma regra excecional que permitia que porque não há outra condição eh prática de que as pudessem não as frotas não não circular apenas até ao limite de 16 anos mas aos 18 tudo isso era renovado de forma anual e depois desta experiência de que as coisas têm funcionado com segurança h entendeu-se transformar isso Numa regra e numa solução estrutural finalmente o último a última aprovação relevante foi uma isenção de controle prévio às instalações de pontos de acesso sem fio basicamente pontos de acesso a 5g eh uma isenção eh de controle administrativo prévio para acelerar a sua implementação com exceções naturalmente para património arquitetónica e natural H eh relevante ou para instalações de Segurança Pública onde natural ente é preciso um cuidado maior nesse cont controlo e portanto naturalmente que estes dias estão marcados profundamente H pelo drama dos grandes incêndios que o que o país enfrentou nos últimos dias que e seguramente h afligiram e afligem todos os portugueses que tragicamente vitimaram alguns H algumas pessoas que nós homenageamos em nome do Povo português e que motivam obviamente da parte de todas as autoridades e de toda a capacidade do sistema de Proteção Civil português uma grande eh concentração no combate por isso essa de ser a decisão principal de hoje depois de termos realizado um conselho de ministros já H há dois dias para tomar outro conjunto de medidas H sem prejuízo disso o governo continua também a trabalhar em outras áreas e esta medida da su à saúde alargamento diferença nas suas vidas portanto foi também uma medida muito importante que aprovamos hoje muito bem Estamos estou agora à disposição das vossas perguntas H começando com a Rádio Renascença muito boa tarde não sei se Boa tarde Susana Martins da Rádio Renascença tenho duas perguntas para eh fazer ao Senhor Ministro H tendo em conta as perspectivas hoje conhecidas do Conselho de Finanças Públicas que apontam para que o o IRS jovem possa levar a um défice em 2026 minha pergunta é se o governo desiste ou não desta medida e se a mantém e como é que responde também às críticas do partido socialista de que o governo não fez bem as contas sobre o custo do IRS Jovem sobre aquilo que anunciou em relação à Medicina familiar H gostava também de perguntar e 75.000 pessoas é ainda uma pequena porcent agem daquilo que são 1 milhão e meio um pouco mais de 1 milhão e meio de utentes sem médico de família a pergunta que lhe coloco é quando é que esse número pode ser alargado e se a solução pode ser aplicada também aos hospitais privados muito obrigada Antena 1 Boa tarde inesa maixa da Antena 1 aqui a propósito das negociações para o orçamento do Estado gostava de perguntar se há alguma novidade alguma Ronda nova algumas novas reuniões com os partidos eh se já estão ou não agendadas e gostava também de perguntar sobre a campanha de vacinação contra a covid-19 contra a gripe que arranca à manhã h hoje na Antena 1 de manhã dgs disse que é recomendada a vacinação em farmácias comunitárias para entes entre os 60 e os 84 anos de idade mas que este ano as pessoas com 85 ou mais anos eh deixam de poder tomar a vacina em farmácias tendo em conta que a campanha começa amanhã gostava de perceber-se alguma novidade por parte do governo neste sentido obrigada muito bem muito obrigado pelas pelas questões H começando pela questão da Susana relativamente à avaliação do Conselho de Finanças Públicas que é aliás largamente coincidente com as previsões do governo nas várias variáveis macroeconómicas e com outras instituições internacionais que vamos conhecendo e que serão seguramente conhecidas gradualmente ao longo das próximas semanas estas avaliações do Conselho de Finanças Públicas parecem sustentar algo muito relevante que está a acontecer no país no domínio das Finanças Públicas uma verdadeira transformação de estratégia depois de um período de excedentes asfixiantes realizados e conseguidos à custa de aumento de impostos de carga fiscal de supressão histórica do investimento público e de guerra com vários da administração pública mas depois de uma estratégia orçamental de excedentes asfixiantes hoje dizem-nos também os números do Conselho de Finanças Públicas Vivemos um novo modelo uma nova estratégia de um equilíbrio Virtuoso um um equilíbrio financeiro Virtuoso O que é que nos dizem estes números O que é que dizem os números do governo que também temos a aos partidos e ao país que é possível ter equilíbrio financeiro que é possível ter equilíbrio orçamental baixando impostos IRS em geral IRS jovem irc é possível ter equilíbrio financeiro e orçamental baixando impostos atingindo níveis históricos de investimento público que é o que se prevê para 2026 com designadamente com a execução do prr com a paz na administração pública com acordos históricos de valorização de várias classes profissionais que tinham sido claramente maltratadas pelo governo no passado e a ag depois no primeiro trimestre do ano ou seja Noal do governo anterior se ter terminado comf ou se estes números confirmam que é possível ter equilíbrio orçamental baixando impostos tendo investimento público acelerado reforçando e valorizando carreiras estratégicas que tinham sido maltratadas estes números confirmam que o nosso caminho é um caminho de Equilíbrio orçamental mas com uma receita diferente menos impostos mas também uma aposta diferente na valorização dos trabalhadores públicos e do investimento público relativamente à pergunta que fez sobre o IRS jovem eu creio que podemos dizer estas duas coisas o que diz o conselho de Finanças Públicas é isto que em 2027 e 2028 com o IRS jovem é possível ter excedentes orçamentais mas também dizem outra coisa que em 2026 sem o efeito do prr que eu já explicarei é complexo mas explicarei seria possível se não contássemos o efeito especial naquele ano do prr havia excedente orçamental mesmo com o IRS jovem 0,6 seria o excedente porque é que 2026 é um ano particular desculpem-me esta esta tecnicidade Mas eu creio que vale a pena exercíci de Transparência no ano de 2026 o prr por causa do dinheiro vir não como subsídio mas como empréstimo ele entra é gasto conta para o défice na na sua despesa mas como ele é empestado e não uma transferência não conta para o défice para o cálculo do défice ou do saldo como receita chama-se uma receita não efetiva e portanto não conta conta para a dívida não conta para o saldo logo aquilo que marca o ano de 2026 e nós temos dito isto abundantemente no diálogo com os partidos e o Ministro das Finanças tem nos explicado porque é que o ano 2026 é especialmente eh relevante e sensível é porque o prr tem um efeito extraordinariamente diferente querer daí isolar o IRS jovem nós compreendemos há quem não esteja confortável com este desagravado fiscal para os jovens mas essa é uma prioridade importante para o governo Mas o mais importante ainda é dizer isto todas as avaliações que que nós conhecemos dizem-nos hoje Afinal é possível haver equilíbrio orçamental Virtuoso baixando impostos valorizando as carreiras na função pública tendo um investimento público brutal através do prr afinal não precisávamos de gestão asfixiante cheia de cativações com depressão do investimento público e cargas fiscais Record Afinal havia uma alternativa na gestão das contas públicas Afinal chegou um tempo de um equilíbrio orçamental Virtuoso relativamente à pergunta que colocou sobre as 75.000 pessoas quando perguntou e e e disse que esta é uma pequena parte do mais de 1 milhão e meio de p portugueses sem médico de família É verdade é uma das pesadíssimas heranças que recebemos e que nós do governo anterior e que nós dissemos que ia demorar a resolver e que nós estamos aliás se lembrarem com uma grande semelhança de atitude com o que fizemos com o problema dos alunos sem professores que é indo lançar ir lançando várias medidas diferentes e complementares Muitas delas têm a ver com a reorganização dos dos cuidados de saúde do SNS com as entidades que que existem designadamente a nível dos cuidados de saúde primários com a criação das usfs modelo C que nós anunciamos as 20 para começar 10 em Lisboa 10 na região de Lisboa cinco na região de Leiria cinco na região do Algarve muito transformacionais contando com a oferta existente ou a criar de grupos de médicos e Profissionais de Saúde de instituições sociais como misericórdias mas também com instituições privadas e agora uma nova medida usando capacidade do SNS mas em modelo de PPP Assumimos isso nós não temos nenhum Dogma nem trauma ideológico nós queremos só uma coisa servir quem não está servido os portugueses sem médico de família esse é o nosso foco e portanto o que me pergunta perguntou se o número é alargado nós queremos reduzir o número de portugueses sem médico de família ir utilizando vários instrumentos sempre com o SNS o serviço Nacional de saúde no centro na base do sistema mas ir recorrendo também à complementaridade de outras soluções e portanto Essa é a estratégia central e vamos continuando a adotar medidas dentro do SNS para aumentar a sua capacidade e também recorrendo em complementaridade a outros serviços relativamente às perguntas da Antena 1 relativamente à negociação do orçamento de estado não há desenvolvimentos continuamos à espera das medidas propostas sugestões do partido socialista os outros partidos houve um que ficou hesitante se nos apresentava propostas ou não um terceiro que nos ficou de apresentar eh uma lista de de cerca de duas dezenas de propostas que falamos nas reuniões Mas eu creio que o grande suspenso para esse efeito vem da parte do partido socialista que ninguém sabe o que é que quer para o orçamento e é importante sabendo que o governo mantém a disponibilidade que vem tem vindo a reafirmar para dentro deste caminho de Equilíbrio orçamental Virtuoso conseguir procurar aproximações estando disponível para ajustar e negociar as suas próprias medidas e propostas Este é o momento de esperar as propostas em particular do partido socialista relativamente às à questão que colocou sobre as farmácias o que é que é importante se compreender porque houve enfim esperemos que e admitimos que de uma forma h construtiva mas talvez não não muito adequada ou algumas leituras de limitação de acesso é exatamente o contrário e passa a explicar Porquê o governo tomou uma decisão fundamental nova de expansão de acesso que é a população com mais de 85 anos passava a estar H considerada para receber a dupla dosagem na vacinação antes recebia apenas uma passa ter uma dupla de usag que reforça a sua proteção nós queremos cuidar da vida destas pessoas ajudar a que tenham vida com mais qualidade e por isso tivemos uma despesa e decidimos uma despesa orçamental adicional relevante creio que na ordem dos 8 milhões de euros se e não estiver a equivocar o número que tenho de cabeça decidimos alocar esta verba adicional para que esta população com mais de 85 anos passasse a poder ter dupla de usag Isto é o governo decidiu mais proteção para os mais velhos vacinação melhor para os mais velhos Esta é a grande decisão com mais despesa que nós Assumimos no quadro das nossas prioridades O que é que sucede a dgs diz isto e disse avaliação técnica Esta dupla dosagem numa população mais vulnerável é mais passível de riscos de reação imediata designadamente reação anafilática O que significa que é altamente recomendado que Neve pelo menos na fase inicial desta campanha de vacinação quando esta dupla dose seja ministrada esta população com mais de 85 anos isto seja feito em local e por profissionais consideremos se quiser com um nível de segurança hh Clínica mais elevado logo entendeu a direção geral da saúde que fazia sentido isto ser ministrado por enfermeiros desde logo e em primeira linha nos centros de saúde e por isso quem antes tinha mais de 85 anos só teria uma dose agora quem tem 85 anos passou a ter duas uma dose dupla logo mais proteção Ministro estada num local mais seguro nesta fase inicial há também aqui uma adição nova por isso eu falei em ampliação que é esta Esta dupla dose é ministrada não apenas por enfermeiras nos centros de saúde onde poderá haver obviamente entendemos que existem melhores condições para reagir a uma eventual reação menos favorável mas também por enfermeiros nos lares que é também uma novidade melhorando a qualidade de destas pessoas são protegidas de uma forma mais forte estando no local onde Residem e portanto olhar para isto e entender ou querer fazer sugerir que os mais velhos ficam pior eu creio que não é exatamente assim portanto a sua oportunidade permite-me dizer e deixar esse esse sossego que esta é uma solução que melhora a proteção dos mais velhos É uma vacinação entendida como segura e portanto que deixa os mais velhos mais protegidos e é ministrada nesta fase inicial num local entendido em termos de condições de saúde como mais seguros à medida que for evoluindo esta campanha e formos avaliando as reações e a forma como o o ela está a ocorrer pode ser ponderada ao alargamento nós temos a maior confiança na rede de farmácias por isso confi em outras para outra vacinação ou para outros grupos nessa rede como isto é uma novidade que amplia a proteção entendemos fazê-la desta forma este ano obviamente seguindo o conselho técnico da dgs não haja dúvida nenhuma e creio que respondi às duas perguntas ou às perguntas colocadas pelas duas jornalistas agora passamos à perguntas da SIC aqui Olá boa tarde Mariana Santos da Si pergunto-lhe que o primeiro-ministro sugeriu que havia interesses por trás dos fogos Eh que que interesses seriam esses eh o partido socialista disse há pouco que só há eleições se o presidente da república e o PSD eh quiserem como interpreta isto eh queria também lhe perguntar se o primeiro-ministro vai reunir com Pedro Nuno Santos na próxima semana antes de ir para Nova iork e por último se eh que no último conselho de ministros foi tomada a decisão de criar equipas para investigar a origem dos fogos ao que parece As equipas já existem O que é que esteve na base da criação dessas equipas era isso que lhe queria perguntar obrigada muito bem eh observador a Laura Figueiredo observador o governo anunciou a criação de uma equipa de trabalho especializada para investigar os incêndios em 2001 já tinha sido criados grupos de trabalho para a redução das inações em espaço rural pergunto-lhe qual é a diferença entre As equipas que já existiam e estas equipas anunciadas na terça-feira muito bem a eu respondo rapidamente a todos os temas sobre incêndios para além daquilo que era estritamente relativo H à declaração de luto nacional que hoje e aprovamos em articulação com o senhor presidente da república remeto e para as declarações da Senhora minist da administração interna que falará ainda hoje h um governo que tem estado presente e que tem falado com os portugueses e com a comunicação social eu diria de forma eh muito regular através do Senhor primeiro-ministro designadamente eh ainda eh há dois dias depois do conselho de ministros o senhor ministro da coesão territorial tem também falado a propósito da reação a senhora ministra da administração interna para Além das Palavras do Senhor primeiro-ministro em várias ocasiões eh eh tomará fará hoje eh declarações onde onde abordará o tema o tema dos incêndios e portanto o governo tem falado e vai ainda hoje de novo pela Senhora ministri da administração interna pronunciar-se publicamente mas também devo dizer muito mais importante que as palavras que são importantes para marcar a presença à visão e dar informação aos portugueses são as ações também temos procurado agir nada disso h apaga o sofrimento que o país e também teve e sobretudo que vítimas que hoje homenageamos sofreram e aquelas infelizmente que padeceram para além das várias que tiveram ferimentos graves e algumas mais ainda com ferimentos ligeiros portanto todas as perguntas sobre incêndios remeto para a declaração da senhora ministração interna Mais logo relativamente a pergunta que me fez sobre eleições o governo não fala sobre eleições o governo só trabalha para um cenário e um cenário apenas nós estamos totalmente focados em que o país tenha um orçamento aprovado e um governo a governar e implementar a estratégia que os portugueses escolheram e que o Parlamento viabilizou se há um partido ou dois partidos que não param de falar em eleições Talvez isso diga algo da sua intenção e das suas prioridades da nossa parte dizemos a todos os partidos e dizemos aos portugueses nós estamos sinceramente e lealmente disponíveis interessados e em dar ao país um orçamento que é preciso que é preciso para que os impostos continuem abaixar para que aquelas valorizações nos trabalhadores públicos possam ser pagas para que as valorizações das pensões e os suplementos possam ser realizados para que o investimento externo possa continuar a correr para que o prr seja executado o país precisa de um orçamento da nossa parte com condição de um equilíbrio orçamental nós estamos disponíveis incluindo para as nossas medidas serem discutidas e serem negociadas com os outros partidos além de já termos incluído enfim nas propostas que estamos a preparar naquilo que comunicamos aos partidos as medidas que o Parlamento aprovou independentemente ou sem a concordância do governo ou dos partidos que apoi o governo ou seja não apenas estamos disponíveis para incluir aquilo que os partidos da oposição se juntaram para aprovar designadamente o partido socialista e o chega se juntaram para aprovar Nós aceitamos colocar as medidas e valem cerca de 500 milhões de euros que o PS e o chega juntos aprovaram Além disso estamos disponíveis para aquilo que seria seriam as nossas propostas as nossas prioridades também negociarmos com os outros partidos esse é o nosso foco se alguns que em vez de apresentarem as suas propostas em vez de dizerem O que é que querem de medidas querem a falar em eleições e se calhar diz muito deles e diz muito no que é que estão a pensar da nossa parte nós Não andamos a sugerir cenários de eleições Nós andamos a sugerir um único cenário que é um diálogo Franco construtivo sincero com naturalmente uma disponibilidade que implica cedências de cada parte para que haja um orçamento aprovado passamos então às perguntas da cmtv Boa tarde João Reis Alves da cmtv o Presidente da República deu a entender que se não houver orçamento vai mesmo disolver a assembleia vamos para eleições antecipadas pergun se essa posição vai fazer com que os partidos e o governo consigam finalmente chegar a um acordo ou a um entendimento ou se mais V fazermos as malas para mais uma campanha eleitoral muito bem tsf terminar eu insisto no no orçamento porque o PS também diz que está à espera do governo ora o governo disse está à espera do PS o PS já há mais de uma semana disse que que espera um contacto do governo que eu lhe pergunta é se há uma data limite para para esse contacto se vão ficar à espera se o PS fica se o o governo fica à espera do PS até quando é que que será essa data limite em relação ao navio de bandeira Portuguesa que levará explosivos para Israel ora hoje o mené admitiu que sim que leva esses esses explosivos quehe pergunta é se o governo pretende retirar ou não equaciona Ou não retirar a bandeira a este a este navio e se irá fazer algo para o travar Muito obrigado H portanto H talvez H voltando ao tema do orçamento colocada ambos por ambos os ambos os órgãos de comunicação social o não que não haja dúvidas o partido socialista não está à espera de nada do governo nós fizemos os contactos todos que podíamos fazer não apenas para marcar duas rondas de reuniões que já aconteceram como para para vários contactos posteriores para mais eh reuniões e encontros de diverso tipo e portanto o partido socialista não está À Espera da parte do governo nós demos toda a informação solicitada mais do que alguma vez algum governo deu um partido de oposição com mais de um mês de antecedência que nunca aconteceu portanto fomos onde Nunca nenhum governo tinha ido com os partidos de oposição na informação e na transparência e eu creio que também temos demonstrado e porque é sincera a disponibilidade para aproximação lembram-se que esta discussão começou e havia dúvidas nos partidos e el expuseram então mas e as medidas que nós aprovamos aquilo que foram as medidas essencialmente aprovadas pelo partido socialista e pelo chega portagens uma um conceito de IRS diferente que tinha um custo adicional de 200 milhões de euros h e as deduções à coleta no IRS 500 milhões de euros havia dúvidas e nós esclarecemos Nós aceitamos estas medidas do PS e chega aprovadas em conjunto Nós aceitamos pô-las no orçamento Mas vamos mais longe o orçamento sem essas medidas tinha mais de 500 milhões de euros Pronto já tem essas medidas agora preservando o equilíbrio orçamental vamos também negociar o resto incluindo nossas medidas incluindo o IRS jovem incluindo o irc eu pergunto alguém acha que o governo podia fazer mais que não seja pedir reuniões dar informação mostrar disponibilidade e perguntar digam lá o que querem todos os outros partidos disseram o que querem o partido socialista é que Teima em falar em eleições em falar em contactos em em em não fazer reuniões O que é que o governo podia fazer mais além de dar toda a informação e dispon meter as medidas aprovadas pelo pelas oposições no no no orçamento e além disso ainda poder aceitar negociar as suas próprias propostas dizia perguntava ao João se o melhor era fazer as malas e ir para eleições o nosso cenário não são eleições e não é para isso que estamos a trabalhar se nós tivéssemos a pensar em alguma coisa que não fosse ter um orçamento aprovado com as maiorias políticas que se podem desenhar no Parlamento nós não diríamos a todos aqueles que apresentaram propostas O que é que nós achamos de cada uma delas eu creio que terão reparado que todos os partidos que apresentaram propostas vieram às reuniões com o governo e saíram de lá conhecendo nuns casos de forma positiva noutras menos não concordamos quase todas as propostas uma a uma portanto nós tivemos um uma atitude construtiva de construção de soluções e há coisas que dissemos bem nós talvez não fizéssemos isto mas no espírito de de de compromisso poderíamos ir a o único partido com o qual não é possível dizer se sim não em que medida é o partido socialista porque ninguém sabe em Portugal O que é que o partido socialista quer passam semanas e o partido socialista não diz o que é que quer no orçamento de estado de vez em quando diz o que é que não quer e nós perguntamos então mas isso significa o quê temos que esperar temos que ver temos que analisar nós respeitamos e por isso perguntaram não já peço desculpa não sei qual dos dois perguntou até quando e nós dizemos até ao limite que não é imposto por nós que é o dos tempos das nós estamos aqui por mais que outros queiram inserir drama dúvida incerteza instabilidade se outros preferem drama instabilidade nós estamos aqui com disponibilidade digam-nos o que querem digam-nos o que querem e o que pensam porque nós estamos à espera e continuamos à espera muito obrigado a todos boa tarde navio ah peço desculpa tem toda a razão sobre o navio então primeiro ponto trata-se de um navio alemão de bandeira de pavilhão português que nós começamos a receber informação e eu tenho dúvidas se algum governo seguramente português jamais procurou ir às à procura de tanta informação pedir tanto esclarecimento Ir saber tanto e ir levar tão longe o escrutínio do que está em causa e Hoje sabemos o que não sabíamos há umas semanas atrás porquê Porque as autoridades portuguesas soube orientação do governo português Ministro dos negócios estrangeiros e Ministro da Economia em particular tem procurado saber escrutinar e analisar para perceber todas as possibilidades dito isto a resposta mais sintética é esta à data de hoje está a ser analisada juridicamente as possibilidades de decisão porque trata-se de um navio alemão que não viaja não navega para Israel mas para portos no no Adriático creio que a eslovénia e o Montenegro para empresas que nós só depois de muito escrutínio e porque o fizemos ficamos a perceber a saber que aquilo que era Afinal no início material de uso duplo era mesmo material que era fornecido para empresas que fornecem armas que isso habilite porque aquilo não vai para Israel vai para outros países incluindo e para duas empresas europeias habilito uma decisão aqui é a análise jurídica que estamos a fazer eu queria só chamar a atenção para que se perceba qual é que é a atitude do do governo português aliás muito bem revelada porque alguém citou há pouco uma notícia há hoje duas capas de jornais que dizem duas coisas completamente diferentes sobre a atitude do governo português sobre a relação com Israel como sabem convido-vos a ver e Vejam o contraste contam duas histórias completamente diferentes O que é que o era importante assinalar foi este governo que proibiu a exportação de armas para Israel foi este e o senhor Ministro do negócios estrangeiros dá hoje uma entrevista que eu convido todos até para terem as respostas mais completas e mais conhecedoras sobre este assunto a ler proibiu o sobrevoo em Portugal de um de um avião quando ficamos a saber que transportava armas para Israel e portanto nós já tomamos decisões que à luz das regras dos poderes que tínhamos e do direito eram os poderes e as decisões que podíamos tomar para travar esta venda de armas a Israel já agora ainda hoje nas Nações Unidas Cari ou hoje ontem fizemos também um voto que mostra o alinhamento e a posição que Portugal tem tido uma posição muito equilibrada e que tem aliás levado a vários outros países terem também adotado uma essa posição eh muito eh equilibrada e portanto sendo uma questão jurídica complexa aquela sobre a possibilidade neste caso porque se trata de um navio alemão que tem Pavilhão português mas que vai para portos que não são que não que são não em Israel mas na Europa podemos ou não podermos tomar essa medida estamos a avaliá-la com toda a atenção de quem diz nós já proibimos a venda de armas a Israel e já proibimos o sobrevoo em espaço aéreo português de um avião que levava armas para Israel portanto nós já proibimos por decisões deste governo h o trânsito e o comércio passado por Portugal eh na medida que podíamos sobre este assunto estos estar-com final estava a ser precipitado neste momento hh porque está a ser analisado Tecnicamente porque é uma situação muito diferente das outras onde aquilo claramente nós podíamos fazê-lo já o fizemos e portanto essa posição do governo português Creio que não deve deixar dúvidas quanto ao respeito que temos pelos Direitos Humanos eh e pela importância da Paz H também naquela região Muito obrigado a todos boa tarde