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é a nossa convidada Rosa pita é vice-presidente da prevenção rodoviária Rosa bem-vinda à emissão especial da Rádio observador obrigada por conv or essa rosa porque é que há anos ou há muitos anos Portugal é um péssimo exemplo no que diz respeito à segurança rodoviária já há uns tempos atrás nós reduzimos muito a sinistralidade rodoviária aí até 2010 2012 a partir daí houve até um aumento da sinistralidade rodoviária houve um aumento dos acidentes com vítimas embora os mortes não tivessem subido da mesma maneira até à fase da pandemia agora já estamos mais ou menos ao mesmo nível doos dados da antes de pandemia do ano 2019 o que é muito preocupante acree referir Ainda que os outros países da União Europeia reduziram muito a sua sinistralidade rodoviária e Portugal não conseguiu e porquê foram tomadas várias medidas consertadas dos outros países e j que nós não conseguimos reduzir dessa forma embora tenhamos reduzido mas não reduzimos o suficiente quanto os outros países têm umas boas práticas de segurança rodoviária investem na infraestrutura rodoviária uma melhor um melhor ambiente de rodoviário mais amigo do atente e por outro lado ao nível do comportamento que é fulcral para reduzir a sinistralidade e as mortes investem na qualidade da da da infraestrutura Isso quer dizer o quê que investem em estradas onde se pode acelerar eh com mais segurança ou não não não é bem isso não é bem isso a a velocidade é um fator muito grande de Deo de risco de acidente rodoviário tá associada à velocidade de embate quanto maior for a velocidade maior é a gravidade dos acidentes toda a gente sabe ou pelo menos é do conhecimento público nas autoestradas há menos acidentes rodoviários mas quando acontecem são muito mais gravosos com consequências fatais e ISO está ligado à velocidade O que quer dizer que dentro das localidades não se deve praticar velocidades elevadas o ambiente rodoviário é partilhado com vários utentes com os vulneráveis da est E aí é preciso ter uma estrada mais amiga mais inclusiva para este tipo de utentes para todos nós incl o que é que é uma estrada inclusiva dentro de uma localidade R uma estrada acho que inventei agora aqui um termo mas uma estrada amiga amiga do atento não mas foi feliz foi feliz tá muito na moda a a inclusão Mas temos que ter essa preocupação de de incluir os mais vulneráveis os mais velhos os peões as crianças para outro Lad também tê outra vulnerabilidade enquanto que as crianças têm uma capacidade muito grande de recuperação os mais idosos não têm portanto não há enquanto peões é isso portanto a infraestrutura tem que ser dentro das localidades em todo lado mas especialmente dentro das localidades onde Portugal está muito mal comparando com os outros países ser e mais adaptada para este tipo de utentes isso é dentro das localidades fora das localidades enfim há eh Há uma longa discussão sobre se os acidentes são provocados porque as nossas estradas são más ou porque são os Condutores o o o onde é que a Rosa se posiciona são as nossas estradas que são más ou somos nós que não sabemos conduzir em último ou achamos que sabemos conduzir em último caso nós Condutores nós utentes da estrada não só como Condutores é que temos que saber adaptar a o nosso comportamento ao meio à Estrada à infraestrutura efetivamente as nossas estradas precisam de melhorias mas o foco está sempre no comportamento humano onde nós podemos e devemos melhorar portanto a nossa a nossa intervenção e como é que nós mudamos os números Isto vai lá com campanhas de sensibilização ou já damos demasiado tempo a perder a perder tempo com isso com conjunto de medidas campanhas servem de informação sensibilização por si só não resolvem tem que ser nem ações concertadas ações pontuais não chegamos a lado nenhum tem que ser ações com mais Integradas em projetos em que eh consigamos assim combater isto portanto vai assim como campanhas vai também com uma infraestrutura adequada com formação para os condutores eh para outro tipo de tontes um conjunto de medidas Portanto o acidente não é não é só uma causa mas os contores não têm já formação tem formação Inicial que às vezes é preciso ser melhorado e formação contínua também mas por sua vez muitas vezes muitas vezes os condutores não cometem não adaptam o seu comportamento ao meio não é por desconhecimento é porque gostam de infringir um bocado as regras pois o que está dizer é que normalizamos os Sinistros é isso é um um pouco isso e para outro lado da fiscalização também não é tão Intensa como devia de ser devia ser mais devia de ser mais intensa sim sem dúvida para corrigir de alguma forma e este tipo de de comportamento e isso passa por mais radares ou mais polícia eh radares ultimamente temos conhecimento que há muitos e controla só a velocidade mas a velocidade não é o único fator de risco portanto há outros fatores o álcool por outro lado é outro grande fator de risco de acidente que é muito desvalorizado até em pequenas quantidades e que afeta o nosso comportamento quer como condutor quer como e até como passageiro hum Rosa Há Um Grande debate hoje em dia eh na Europa sobre os limites de velocidade no interior das cidades onde é que se posiciona a prevenção rodoviária é a favor e da descida dos limites e Em que circunstâncias e depende também de que meios dos meios Onde estão inseridos uma localidade ou uma vila de pequenas dimensões em que não tem muito trânsito Digamos que a gravidade não é tão preocupante mas somos favoráveis à redução da cidade porque é um fator muito grande de de de acidente e e e de causa de de ferimentos graves ol ligeiros para para as pessoas Hum que medidas é que deviam ser adotadas urgentemente para inverter Enfim este ciclo que nós temos e este fato português que é ver morrer tanta gente nas estradas todos os anos e e há ainda lá 600 pessoas por ano sim e 600 pessoas foi o ano 2023 e e tá a aumentar portanto esse esse número que é que é grave e enquanto que os outros países têm investido muito mais portanto na na a diversas a diversos níveis e digamos que não há uma única medida e a definir mas a rodução da velocidade investir nas nas estradas na melhor na melhor infraestrutura mais ou estreitamento das vias ou umas vias mais não retas que proporcionam e uma maior velocidade aquelas longas retas que convidam a pisar o acelerador não é exatamente essas convidam comp criar vias com obstáculo sim exatamente gincanas que é para reduzir e obrigar o condutor de alguma forma a induzir a esse comportamento e assim a ter um comportamento mais seguro não só para ele mas principalmente para os outros mais vulneráveis do trânsito e o telemóvel Não me diga nada do telemóvel telemóvel é um fator de distração muito muito grande não é só não é só o telemóvel que distrai mas distrai não só ao nível do falar da conversa mas o texting nós estamos muito tempo no enviar e receber mensagem há pessoas que conduzem a enviar a escrever mensagens não é e acham que conseguem fazer as duas coisas ao mesmo tempo não eh bem não consegu fazer mas há uma que prevalece sobre a outra e daí eh Digamos que o que se passa no âo rodoviário pode passar para segundo plano e depende obviamente do que nós estamos a fazer a nível da conversa a nível da da exigência da conversa se tivermos só a dizer que esticamos um pouco mais tarde a casa se calhar não não não existe tanto a nível cognitivo que é a principal a causa da do do do da distração uhum e aí o que é que podemos fazer é aumentar as as coimas r o que que a ol as coimas já foram aumentadas o valor pecuniário e até a a retirada de Pontes foi no última revisão do código estada houve aí uma atualização esse nível A verdade é que continuamos a ter eh muita gente a conduzir e a falar ao telemóvel e mais que isso com ou tirar selfies ou tirar fotografias e distrai muito Passa muito por uma consciencialização muito grande a quer referir ainda que e os mã os mãos livres telefonar com mãos livres é permitido perante a lei Mas perante a segurança rodoviária não há diferenças significativas entre falar com o telemóvel na mão e falar com com com com os auriculares ou com as mãos livres a distração cognitiva é a mesma perante a lei até podem não ter a cometer nenhuma nenhuma infração pranto a segurança é preocupante há ambição de chegarmos a 2030 com zero mortes creio sim é uma das metas dasas é uma das metas não vamos conseguir cumprir essa meta pois não eh eu gostaria de dizer que que podíamos conseguir mas muito trabalho temos a tínhamos que fazer ou temos que fazer para esse nível e não não uma entidade sozinha Portanto tem que haver a estratégia nacional de segurança rodoviária tá para a qualquer momento 2030 Para Ser aprovada mas ainda não foi e 20 30 Sim estamos em 24 Sim estamos em 24 a estratégia nacional de segurança rodoviária Para Ser aprovada e para assim haver uma conjunto de medidas quef que que acreditamos que para trabalhar nesse sentido para porque é que estamos atrasados depende não depende Depende de quem tem decisão para para aprovar Depende de quem manda no no no terreiro do Passo não é é onde estamos é onde estamos exatamente Rosa Pita agradeço-lhe imenso vice-presidente da prevenção rodovi agradeço imo ter vindo aqui à emissão especial da Rádio observador quer deixar algum conselho aos nossos automobilistas que nos ouvem a esta hora eu posso dizer não quando Se tiverem a conduzir não falem ao telemóvel e muito menos e viem ou recebam mensagens façam isso mais tarde tá bom obrigado Rosa Muito obrigado
1 comentário
A falta de habilidade para conduzir também! As pessoas têm medo de conduzir, não sabem o q estão a fazer! Culpa também das escolas de condução, que fazem 0 preparação! Melhorem estradas, melhorem Sinalização, sentidos de trânsito, iluminação….