Vídeo: José Manuel Fernandes: “A ONU tem provado não ser o que precisamos”

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há razões para otimismo pensando no futuro das Nações Unidas Olha vou ser franco eu não estou muito otimista e não creio sequer que eh no futuro se Deva investir tanto dinheiro num organização que neste momento e nos últimos anos nas últimas décadas tem provado ser muito pouco de acordo com aquilo que necessitamos vamos lá ver primeiro últimas décadas diz ú diz últimas décadas não é os últimos anos períodos aqui houve alguns períodos em que parecia que ia ser diferente mas de facto na maior parte em muitas circunstâncias não em todas nem em muitas frentes eh hoje em dia uma organização em relação à qual eu tenho as maiores dúvidas vamos lá começar pelo princípio e e e perceber um bocado o que está em causa a primeira vez que houve uma tentativa de formar uma organização que de alguma forma fosse uma espécie de garante da paz mundial eh foi consider das Nações que foi criada ol na na na conferência de imprensa de Paris Está um telefone a tocar tocar foi Conrado na conferência de paz de Paris portanto a seguir a primeira guerra mundial uma ideia de um presidente dos Estados Unidos Portanto Presidente Wilson eh muito muito era era um Idealista digamos assim o Wilson nesse ponto de vista é considerado um um dos expoentes do chamado idealismo em termos de política internacional mas a coisa não começou logo bem até porque os Estados Unidos depois nem sequer aderiram portanto eh o Congresso dos Estados Unidos não votou a Adesão a à sociedade das Nações e a sociedade das Nações foi inte P problema até que e na prática não conseguiu evitar a Segunda Guerra Mundial Digamos que é o mais importante mas h e enfim os exemplos são múltiplos não vale a pena recontar AL e t e por adante E também e também já agora porque há aqui um paralelo com a atualidade e também a União Soviética a União Soviética na altura era a Rússia não é da Rússia com umas repúblicas à volta e em 1939 a União Soviética fez uma coisa parecida com o que fez agora na Ucrânia que foi invadir não na Alt um outro Território que tinha sido antes tinha feito antes parte do império Russo estou Prim na Finlândia portanto foi chamada guerra de inverno e não correu nada bem a a quer dizer ou melhor não correu nada como as expectativas da União Soviética a Finlândia é um microp país comparado com com com a Rússia ou com a União Soviética eh mas isso foi suficiente para na altura a a a União Soviética ser expulsa da sociedade das Nações Ora bem agora temos a Rússia a invadir a Ucrânia a fazer aqui a já ter feito antes coisas que à luz da carta das Nações Unidas São absolutamente eh ilegítimas como por exemplo anexar porque a Rússia já tinha anexado a Crimeia formalmente eh que era parte da enfim as fronteir um um dos dogmas das Nações Unidas é que as fronteiras não se tocam a não ser por como um acordo portanto e não há invasões não há mano militara nestas coisas Ora bem isso aconteceu e e a partir desse momento a as nações unidas estiveram literalmente paralisadas e não têm desempenhado papel nenhum absente nenhum de resto e nessa mesma entrevista que referiste de de António Guterres ele reconhece que não tem poder para fazer nada não tem para fazer nada Ora bem isto deriva de quê deriva entre outras coisas de uma arquit ura das Nações Unidas em que criada portanto elas vão fazer 80 anos para o ano mas elas já estavam a ser Preparadas antes não é elas nascem e do anos 2 meses e qualquer coisa depois do fim da segunda guerra em São Francisco uma conferência em São Francisco nos Estados Unidos mas vinham a ser Preparadas antes e ainda no tempo de frente Roosevelt na altura já era o presidente Truma nos Estados Unidos e elas nascem com uma arquitetura em que o Os Vencedores da segunda guerra ficam com um poder diferenciado relativamente a todos os outros países estamos a falar enfim de um país que se encaixou entre Os Vencedores que é a França que propriamente enfim militarmente não ganhou grande coisa mas temos os Estados Unidos o Reino Unido a a União Soviética na altura e a China sent na China já na altura estava er uma guerra civil portanto a China o governo da China que na altura entra é o governo de nacionalista tanek mas que estava em guerra com Os Comunistas que depois viriam uns anos depois a conquistar o poder Ora bem estes cinco países passaram a ter acento no órgão que em princípio vela pela paz nas Nações Unidas que é o Conselho de Segurança assento permanente e direito direto que é que isto e Qual foi onde é que isto levou levou a que em 80 anos de vida só por duas vezes as nações unidas eh deram luz verde a intervenções destinadas a impedir agressões militares a outros países aconteceu logo no quase logo no princípio guerra da Coreia a guerra da Coreia na altura não houve não foi objeto dehum veto da da União Soviética porque a União Soviética estava a boicotar o Conselho de Segurança portanto por razões que têm a ver até com a China com a situação da China eh e portanto não não compareceu à reunião e e e nesse vazio não votou pois não exerceu o direito de veto e depois num período muito especial portanto no a seguir à Queda da do muro de Berlim a intervenção no kuait o kuait tinha sido invadido pelo Iraque o Iraque tinha ocupado do cuito e e portanto as nações unidas votaram no sentido de haver uma força internacional que interviesse e foi a chamada primeira guerra do Iraque houve depois outras intervenções sobre a bandeira das Nações Unidas mas num quadro algo diferente que é chamado direito de intervenção humanitário ou de ingerência humanitária que é algo que não está previsto na carta portanto é uma invenção digamos assim dos últimos tempos e mesmo e mesmo a isso houve um caso ou outro que correu relativamente bem Timor por exemplo é aquele que nos diz mais houve outros que correram muito mal Somália sim e eh e portanto é é um tema que tem desaparecido da agenda basicamente o que é que aconteceu nós tivemos um período longo de guerra fria onde eh ou votavam os Estados Unidos e os países de da Europa Ocidental ou votava a União Soviética e a China e portanto o concelho de seg estava bloqueado tivemos depois ali um intervalinho há 30 anos mais ou menos no princípio da década 1990 período durante o qual eh na altura até o presidente dos Estados Unidos que era o Jorge W Bush portanto Bush pai falava muito e o seu secretário de estado James Baker falavam muito de Nova Ordem internacional portanto uma nova for Internacional onde se imaginava que era possível haver um consenso e resolver as coisas ou em paz ou com forças de paz era o fim da história Era o fim da história também o fim da história tem outras tem outr não tem ver com guerras tem a ver mais com com modelos económicos e modelos políticos e depois tivemos isto estragou-se muito depressa primeiro não funcionou logo assim tão bem como isso houve logo questões complicadas logo no no princípio na Europa na Europa não foi longe foi na Europa nos balcãs sim sendo que na Europa e é bom recordar isso porque as pessoas às vezes têm Memória curta na Europa nos balcãs não foi apenas a a as Nações Unidas que não não se não se uniram digamos assim a própria Europa se desuniu Alemanha e França não estiveram exatamente do mesmo lado e fazendo as mesmas coisas durante essa guerra e o que tem a ver com algo que nós tendemos a a esquecer que é a história a história não é a Alemanha tem uma digamos uma tradição de alguma ligação a a países dos balcãs a França a outros a outras regiões dos balcãs portanto primeira isto com influência na primeira e na segunda guerra mundial portanto a coisa não foi fácil basta dizer que e o reconhecimento da Croácia foi logo feita pelo um senhor que hoje em tem muito prestígio mas chamado genscher que era Ministro noos estrangeiros da Alemanha foi feito contra oposição da França porque a Croácia de alguma forma foi sempre aliada da Alemanha e a Sérvia que era digamos o o obstáculo aqui até porque havia muitas regiões na Croácia onde havia minorias sérvias n alguns casos maiorias n algumas populações e é era uma aliada tradicional da França e basta Recordar que foi a Primeira Guerra Mundial e mesmo a segunda Ora bem portanto a partir daí e por exemplo as intervenções na Bósnia ainda houve no final mesmo mesmo da guerra da Bósnia ainda Houve alguma coisa que foi feito com algum consenso Mas só depois de ter havido massacres e de tropas das Nações Unidas terem assistido aos massacres sem fazer nada estou a falar por exemplo de cenica estou a falar de tropas europeias por exemplo holandesas portanto nós estamos a falar de coisas que se passaram algunos em sítios remotos do mundo estou falar da Europa da Europa bem e logo a seguir estragou-se tudo com o kosovo com a Sérvia com essas guerras e a partir daí e eu diria que a Rússia Estados Unidos passaram a estar em lados diferentes e a China que durante muito tempo era uma uma potência apenas emergente tornou foi ganhando muito palco a nível Internacional e e e portanto deixou quase a capacidade das Nações Unidas para ter para o conselho de segurança ser efetivo na maior parte dos conflitos que foram havendo e mesmo às vezes em conflitos de Muito pequenas dimensões e ou dimensões muito regionalizadas às vezes pequen n guerras fiz eh a intervenção é extraordinariamente limitada e nós temos hoje por exemplo nós não falamos muito do Meio Oriente falamos muito da Ucrânia mas porventura o local onde está a morrer mais gente não é nenhum destes dois é o Sudão sim portanto entrou entrou agora no no discurso de António Guterres não entra no discurso porque para Recordar não é tipo mnemónica quase não é tipo mnemónica portanto eh e desse ponto de vista tem havido aqui muito pouca eficácia e ao mesmo tempo que isto sucede a verdade é que as organizações enquadradas no sistema internacional se têm vindo a multiplicar eh de várias formas não é desde algumas que têm portanto Há muitas coisas que nós podemos considerar Integradas neste neste sistema não é portanto algumas são muito conhecidas o conselho dos direitos humanos por exemplo é uma das mais controversas porque é um conselho onde eh a fórmula para a sua constituição obriga a ter lá dentro países que violam os direitos humos portanto Isto é um uma contralização dos Factos não é portanto por que eu estou a dizer isto porque há uma fórmula que determina que as regiões do mundo estejam lá representadas e nós sabemos que há regiões do mundo onde a maioria dos países não são democráticas e violam os direitos humanos ponto final parágrafo é assim portanto e o que é o resultado disso é que a única coisa em que há consenso no Concelho dos Direitos Humanos é para criticar Israel 40% ou ou 30 e tal por das resoluções deste concelho foram para criticar Israel que é a única democracia do médio Oriente e a araba Saudita Teve até agora zero zero eh eh condenações condenações a China a China que faz o que faz aos yogures por exemplo campos de concentração extermínio tudo isso zero condenações para além de tudo mais não é portanto para além de tudo mais eh portanto isso é é uma é uma situação Depois temos muitas outras temos outras organizações que também muito muito contestadas ISO neste momento sobre grande eu diia n alguns casos quase suspeita eh é uma é um tema que é são temas que são muito pouco discutidos aquilo talvez tinha sido mais discutido é a Organização Mundial de Saúde presidida por um senhor eupe eh eleito contra a vontade dos países ocidentais e por pressão da China mas esta é apenas um dos organismos onde a China tem vindo a ganhar um poder crescente porquê Porque aqui cada país é um voto os países não têm todos o mesmo peso e a China que é uma ditadura não e uma ditadura como agenda em muitos aspectos agressiva tem eh pelo se até pelo seu poder económico e por aquilo que continua a fazer economicamente eh tem conseguido constituir uma rede e nos países menos alinhados hoje já não se fala em não alinhados que é uma um conceito antigo eh tem vido a constituir essa essa rede e também com algum apoio digamos assim de um grupo que se entretanto se constituiu de países emergentes chamados G20 Onde estão países de alguma dimensão fora dos grandes e da Europa Brasil África do Sul só para dar dois exemplos portanto e isto tem eh criado uma situação onde eu diria que os princípios eh da coencia pacífica ou os princípios do da da digamos do Império da lei do direito e e da e da Democracia pronto eh valem valem muito pouco valem muito pouco mesmo infelizmente e infelizmente é assim eh de tal forma que eh mesmo de vez em quando há uns idealistas que acham que criam que criam por exemplo um tribal tribunal penal Internacional e com isso vão conseguir resolver e os problemas do mundo eu eu não acredito nada nisso no momento em que o tribunal plan internacional foi criado eu escrevi logo a dizer que não tinha ceticismo tinha ceticismo sobre isso porque e infelizmente os critérios é um tribunal que no limite é um tribunal político é um tribunal político para suas características e depois para outra coisa muito importante outra coisa muito importante nós nós achamos que o que é que é o governo O que é que porque que é que é o que é que é um governo que nós aceitemos que os pobos aceitem é um governo que eles possam controlar nós já temos ao nível da Europa muitos problemas para perceber para para sobre o problema da legitimidade das instâncias europeias legitimidade democrática das instâncias europeias quando transferimos isto para a escala do mundo percebemos que não é assim portanto muito deste idealismo é no fundo uma eu vou dizer coisa muito muito dura é uma falsificação de uma elite que quer mandar que quer mandar no mundo e é uma quer dizer que acha que Mas é por boas intenções não é não Eles não estão ali para ass para vá lá para enriquecerem para conseguirem coisas maqu viégas não eles acham que Como são os melhores Como são os mais generosos como são os mais idealistas podem ter uma posição de governar dominante de governar o mundo e portanto através deste este tipo de instituições que depois não é só as nações unidas é muitas organizações que circulam à volta atenção Há muitas que são relevantes e importantes e TM feito trabalho muito meritório em vári em vários momentos agências que têm a ver com os refugiados agências que têm a ver com eh Unicef também ir acho que tem um papel importante bem a Unicef é um problema também por causa da forma como é governada e por causa de as agendas que muitas vezes procura promover não é portanto precisamente porque não há um quer dizer neste houve uma altura novamente voltamos aos anos 90 em que além de ter acabado a Guerra Fria de ter acabado e a oposição radical entre o o o o bloco democrático e o bloco comunista eh havia também a ideia a ilusão a tal ilusão que tu falaste do fim da história que era isto ia se tornar tudo uma democracia em todo lado e ha ver estado direito em todo lado e portanto e onde e e caminhamos parecíamos estar a caminhar nesse sentido eram eram como dominós aquilo que os países as ditaduras caíam como dominós só que isso infelizmente está a ser está acabou e agora estamos a conhecer o caminho ao contrário e a questão que se coloca é até que ponto é que nós queremos forçar uma reforma das Nações Unidas que vamos ser muito claros pode traduzir-se na entrada para o concelho das Nações nomeadamente para o concelho de segurança de países no mínimo problemáticos por exemplo nessa mesma entrevista António Guterres diz agora já há pelo menos um consenso que é que tem que entrar um país africano Ora bem então que país africano os três maiores países da África ou os mais relevantes são o Egito a Nigéria e a África do Sul o Egito é uma ditadura é uma ditadura por causa dos islamistas Mas é uma ditadura é uma ditadura militar o senhor C ditador a Nigéria é um país que além de ter estás sempre quase à beira da guerra civil é um país gigantesco gigantesco em termos de população vai ser é uma coisa Colossal no futuro mas não é propriamente uma democracia e a África do Sul tá a seguir um caminho muito perigoso portanto queremos quer dizer achamos que o governo do mundo fica melhor acrescentando eh um país africano achamos Isso quer dizer vai ficar melhor eu compreendo que do ponto de vista daqu da representatividade da legitimidade isto se justifica a mas e e será é é isso que queremos fazer é porque há mais candidatos quer dizer na Europa há um óbvio que é a Alemanha atenção a Alemanha e o Japão na carta inicial das Nações Unidas ainda eram vistas como potências hostis portanto foram poisas foram os perdedores da segunda Gu eram os perdedores da Segunda Guerra ainda eram potências hostis portanto nem pensar emem teros ali hoje são países que não só são democracias como desempenham um papel Positivo na cen internacional mas poderá a Europa ter mais um país dentro no concelho de segurança poderá a Ásia que tem a China ter ali o Japão Então antes não não deve entrar primeiro a Índia e a Indonésia que é um que é o maior país muçulmano do mundo portanto eh chegar a um acordo sobre isto é muito complicado e eu a única coisa que vejo é quanto mais países houver com direito de veto menos decisões vamos ter no Conselho de Segurança pronto final parágrafo e eh infelizmente não acredito que alguma reforma a existir seja feita por se dizer por cima Isto é Pelas Nações Unidas pelo seu Edifício Central pelo seu conselho de segurança porventura é mais relevante olhar para outras instituições por exemplo as chamadas António também se refere a isso nessa breve entrevista as chamadas instituições de Breton Woods tem a ver mais com a economia fundo monetário internacional por exemplo Banco Mundial onde há porventura um caminho a fazer até porque neste n momento também essas instituições perderam muito muita capacidade eh são instituições que têm eh muito menos poder financeiro do que tiveram no passado em termos de poder intervir aqui A oc lá não quer dizer que não tenham não continuem a terem influência e a ser e a ser importantes ou na reforma de outras organizações como eh digamos olha por exemplo tentar que a Organização Mundial de Saúde seja uma coisa um pouco diferente daquilo que foi durante o período do do do covid onde na prática impediu que a China fosse investigada Como devia ter sido ainda hoje discutimos a origem do do do vírus ainda hoje temos dúvidas sobre isso e na altura nem sequer se podia discutir isso nem sequer se podia discutir isso facto para o qual a Organização Mundial de Saúde eh contribuiu para além do tempo que levou a reconhecer sequer que havia que havia que havia o víros portanto eh será possível formar o conselho do Conselho de direitos humanos Olha eu achava que extinguia ponto final prag recusamos estar a gastar dinheiro Talvez os nossos amigos de Genebra gan perdessem ali uns funcionários internacionais mas era tudo mas jbra tem muito dinheiro não precisa ter lá mais uma sede de uma oração internacional eh portanto como vês eu quer dizer tenho imensas dúvidas sobre sobre por onde é que se pode fazer a reforma e a fazer alguma coisa preferiria que fizesse pelas organizações digamos pelas outras organizações e não ir ao mais complicado que é enfim ontem o o grupo do G20 aprovou ontem ou anteontem uma proposta portanto é um bocadinho a pressão do Brasil o Brasil Quer fazer parte quer ser membro permanente do Conselho de Segurança é um grande país eh é um país que tem enfim que tem muitas flutuações políticas e e e às vezes perigosas Mas tem uma diplomacia que muit eficaz Portanto tradicionalmente o a diplomacia brasileira é tem uma velha tradição de de de eficiência mas eu não não estou seguro que o Brasil tenha as melhores ideias para o mundo eu hoje de manhã no vencedor falei aqui da ideia do da do Imposto sobre os rup ricos é uma ideia que está a ser promovida pelo Brasil a nível Mundial portanto é o Brasil o campeão dessa má ideia neste neste momento portanto eles falarem português para mim não é razão suficiente para eu ser achar que deve entrar amanhã para o conselho de segurança eu sei que estas coisas arrepiam Muitas pessoas mas eu assim que penso