Vídeo: Falsa professora não tem de devolver 350 mil euros

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[Música] a professora que durante 30 anos deu aulas de matemática com certificados falsos não vai ter que pagar os 350.000 € de inação ao estado o tribunal considerou que a mulher não enriqueceu com a burla lecionou em duas escolas secundárias da margem sul escreveu manuais de matemática para alunos e docentes e durante quase 30 anos ninguém desconfiou que as habilitações literárias da professora Paula Pinto Pereira eram falsas e que por isso não podia dar aulas porque ela própria não tinha terminado o curso para ser docente quando a fraude foi descoberta no ano passado a mulher foi despedida e o ministério de educação avançou para o Tribunal Administrativo de Almada onde exigiu uma indemnização de cerca de 350.000 € por burla qualificada mas este tribunal determinou que a falsa professora não tinha que pagar o ministério recorreu mas o tribunal central administrativo Sul confirmou a decisão no acórdão da Primeira Instância citado pela CNN o Tribunal Administrativo de Almada considerou que a ação era parcialmente improcedente e sem direito à indemnização Porque não houve enriquecimento sem causa da professora como alegava o estado o ministério entendeu que a leitura da lei foi incorreta e recorreu mas o tribunal central administrativo defende que este recurso não tem fundamento e por isso Manteve a primeira decisão desde o início da carreira no ano letivo de 1986 e até a ser demitida em 2023 a professora recebeu quase 1 milhão de euros em vencimentos mais precisamente 97100 € o ministério exigia a devolução dos últimos 20 anos tendo em conta o tempo de prescrição do crime depois de denúncias em 2021 quanto ao currículo da professora que chegou a ser coautora de manuais certificados pela sociedade Portuguesa de matemática a inspeção Geral de educação e ciência tentou rastrear o percurso académico da docente e percebeu que esta tinha feito apenas nove cadeiras do bacharelato e da licenciatura para além destes graus de Formação Paula Pinto Pereira alegava ter defendido um mestrado numa universidade britânica mas não havia qualquer registo da sua passagem por várias das escolas que dizia ter frequentado e os certificados que apresentou ao longo de três décadas de ensino eram falsos depois de um processo disciplinar foi demitida numa altura em que já fazia parte dos quadros do ministério de educação já estava no Escalão máximo de remuneração e recebia um salário líquido acima dos 2000 € [Música]