Vídeo: Sabemos da veia 'ocupa' da esquerda, mas não oneremos os contribuintes

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obrigada senhor senhor presidente o valor que a arte nas suas mais diferentes facetas tem para a sociedade é inquestionável e é indissociável de um país tão rico culturalmente como é Portugal o nosso país é conhecido pelas suas mais variadas formas de arte como é o caso do Fado do folclore da azolo jaria da Gastronomia conventual da arte manuelina da tauromaquia entre muitas outras formas de ser e de sentir a arte e a cultura portuguesa [Aplausos] a cultura a cultura é de todos e para todos pelo que tem que ser regida por uma política abrangente transparente equitativa e financeiramente responsável por ser um património de todos a cultura deve ser tratada com uma visão global que abranja diversas formas de expressão artística e Respeito o equilíbrio local e regional é importante sublinhar que a política cultural não se deve fazer de e para nichos culturais ao permitir que o estado intervenha diretamente na defesa dos interesses de músicos específicos estaremos a abrir a porta para a criação de favorecimentos pontuais em detrimento de uma política cultural abrangente e equitativa nós sabemos nós sabemos que a esquerda e a Extrema esquerda tem um especial gosto pelos nichos culturais mas não podemos deixar que transformem a política cultural Nacional na sua passadeira vermelha para a obtenção de ganhos políticos os quatro projetos de resolução aqui apresentados pelo PCP livre Pan e bloco não são mais do que uma enorme ir responsabilidade financeira e económica o PCP propõe a defesa dos mú e criadores culturais do Centro Comercial stop e até aí estamos de acordo no entanto esta proteção não pode ser feita em equipamentos culturais que já existam e que têm todas as condições de segurança mais uma tentativa do PCP de nacionalizar aquilo que não é nacional e o mesmo se aplica ao projeto do bloco de esquerda permitam-me que vos diga que um polo cultural não tem de ser um espaço físico pode ser muito bem um conjunto de pessoas que partilham amor pela ar e pelaa que já existem e que já estão Preparadas para o efeito por seu turno o projeto do livre que propõe a criação de uma rede de casas de criação levanta sérias questões de viabilidade financeira pois atualmente o estado já enfrenta sérias dificuldades na manutenção das suas infraestruturas culturais e na gestão do património existente e o livre quer acrescentar mais um leque de infraestruturas para o estado sustentar aliás corrijo para os contribuintes sustentarem como se já não sustentassem demasiadas pessoas e infraestruturas Neste País o projeto do Pan quer utilizar espaços públicos subutilizados ou abandonados para criar residências artísticas ignorando o peso que uma medida como esta teria para o erário público e desvalorizando aquele que deve ser o papel do setor privado na promoção cultural nós conhecemos a veia ou cula da esquerda mas não podemos permitir que o façam à custa dos contribuintes Senhores deputados ao invés de concentrarmos esforços em iniciativas como estas deveríamos fomentar políticas culturais abrangentes que promovam a utilização de espaços culturais já existentes e que incentivem o mado privado porque não pode nem deve ser o estado a suportar tudo Neste País e menos ainda gastar o dinheiro dos contribuintes em espaços comerciais que pertencem ao setor privado mas que falharam em adaptar-se ao mercado a função do estado não é garantir a sobrevivência de negócios falidos ou ocupações não regulamentadas de propriedade privada mas sim promover a criação de condições para que o setor cultural se desenvolva em espaços adequados e geridos de forma eficiente [Aplausos] obrigada i