Vídeo: O Estado não tem rádios? – Novas Crónicas da Idade Mídia

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sejam muito bem-vindos está aberta mais uma sessão das novas crónicas da idade mídia segunda temporada Eduardo Oliveira Silva Luís Marinho Luís Marques e Rui pego hoje com Luís Marinho e Luís Marques os dois luíses à distância H esta semana nas bancas e des trunfo já eu sobre os Mia crítica 21 a revista de Jaime gar pinto que aderis Rui Ramos Carlos Maria bobone e um grupo alargado de pessoas da direita e da Cultura esta edição é dedicada à América a nova direita americana é o principal título de capa com a história do Partido Republicano e os evangélicos um grupo cada vez mais influente na direita norte-americana também os superh heróis da cultura norte-americana e continuação da série sobre a guerra civil em Portugal de Rui Ramos H uma particularidade desta desta revista crítica 21 é que normalmente traz sempre um livro e acompanha um livro cada edição tem um livro e e esta nesta edição e é uma recolha de textos de uma seleção de textos sobre política de Fernando Pessoa opinião pública esto e vício das sociedades modernas H assinal também aqui e já que estou eu a falar e os 40 anos do jornal blitz faz 40 anos em dezembro no dia 12 eh tem uma festa prevista para o meu Arena com os chutos e pontapés Capitão Fausto Gisela João e Mauro Saúda se aqui a coragem de uma revista como esta crítica 21 e que é um exemplo da benegação e e as felicitações Claro ao jornal blitz porque 40 anos é uma vida posso Luís Marques Luís Marinho Luís Marinho e não queria pegar Desculpa queria não era anticipar ao Luís Marques mas já que estás a falar de livros e de artigos eu como também vou falar aqui de dois artigos como fiz Aliás na semana passada que eu gostava de de referir e queria também já agora muito rapidamente falar de um livro que é o livro nexos do IV Arari Que história breve das redes de informação da idade da pedra à Inteligência Artificial e o i valar é o é o autor de dois livros de grande difusão Mundial Sapiens homodeus e homodeus e e vale muito a pena vale muito a pena ler Sem dúvida nenhuma mais esta obra do do do ival quanto quanto aos artigos eu queria chamar a atenção para dois artigos do público artigos muito recentes um é chama-se como destruir a democracia a partir de dentro é de uma política Húngara que se chama espero dizer bem e Josana zeleni H que fala é é como se fosse um guia e da da for forma como vict Urban Victória Urban está a virar por dentro e a destruir por dentro o sistema o sistema democrático o segundo artigo é do é do António Barreto chama-se os cov incompetência ou corrupção e e fala mais uma vez deste deste negócio ruinoso mais um e que merece de facto uma investigação jornalística só que aqui há uns anos já saiu um livro eh que chama-se chamava chama-se cov negócios do fogo da da Margarida Bon de Sousa não sei se lhe deram muita atenção mas de facto eh ela ela e descreveu muito bem Este este negócio Como eu disse mais um negócio ruinoso eh dos muitos que se tem feito e do pelo Estado para falar em negócios ruinosos H pode ficar aqui uma pista também talvez não fosse pior investigar outra vez o Senhor espe H luí fal n já falamos nisso já falamos nisso bom h eu como estou aqui no no no Portugal profundo eh nas vindimas e a tentar fazer um algum vinho Eh quero eh dar aqui alguns elogios à forma como a crise do setor tem sido abordada eh na nos média H uma crise profunda grave de questões ainda indeterminadas mas tem sido muito bem tratada eu queria elogiar trabalhos do Manuel Carvalho que já foi diretor do público ag é jornalista penso jornalista principal e e que fez recentemente um excelente um excelente dossiê ali um especialista na matéria e um Jornalista que foi jornalista e agora é cronista o Pedro Garcia escreve crónicas luminosas a à sextafeira ou sábado que o sábado no público e que tem fez agora uma série de ias seguidas sobre este sobre esta temática e muito muito interessantes a visão que a semana passada deu um dossi z capa também sobre a crise sobre a crise do eh do setor vinícola e um bom dossier bem organizado e bem estruturado bem assim como alguns artigos de João Paulo Martins no parce e um a semana passada eh um destaque que foi feito no paress sobre esta matéria tanto sobre como por falta de informação os leitores e os portugueses não se podem caixar de estar de desconhecerem é crise que vai no Setor ó luí Marques uma pergunta nesta altura beber vinho é dar de comer a quantos portugueses ainda bastante sabes Portugal continua a ser espanhóis eu já sei que é Já percebi que o Dr Salazar está Ultra portanto aa são muitos portugueses mas não tens estimativa melho eu por mim aconselho vivamente é que os portugueses continuam a ber vinho não é eu sou um pequeno portor não ten não ten influ aí Claro é o problema é que neste momento a crise é grande em Portugal e no mundo todo Portanto o consumo está a baixar por por por muitas razões por razões e mas há umas importações manhosas não é o problema é o seguinte é exatamente isso o problema é um bocado estranho é uma situação eh um bocado insólita até realmente a produção portuguesa entre aquilo que e é a exportação e o que é o consumo que juntos andarão à volta de 700 milhões de litros e na realidade e a profissão não chega para alimentar porquê Porque e são importados de Espanha eh 300 milhões de litros por ano em 2023 do ano passado foram 300 milhões de litros vinho que vem de vem da vem da Argentina e vem do chil é um preço muito barato ou seja basica em síntese o o preço do litro deste vinho granel andará pelos 30 cêntimos e os custos de produção em Portugal eh andará no pelo menos a volta dos 50 cêntimos sendo que no Douro até prátic mais do dob ag eur20 Eh Ou seja eh os os Comerciantes eh e a parte do comércio do vinho o que faz é importar eh vinha granel para poder compor um preço que seja competitivo nos mercados mas é evidente que isso depois destorce a realidade e lança o setor da produção eh numa crise profunda que existe neste momento que o governo agora para tentar minorar deu apoios eh à compra de uvas pelas deas cooperativas Eos Comerciantes Mas é uma uma forma de adiar um problema de empurrar o um problema grave com a barriga e é evidente que eh não não sendo possível e acabar com a importação de vinho Porque vivemos no Mercado Livre pelo menos algumas regras deviam ser deviam ser introduzidas nomeadamente de das regiões demarcadas não poderem adicionar vinho que não seja dessas mesmas regiões coisa que não acontece no mínimo Eduardo Oliveira Silva eu muito rapidamente para não alongar e fez-se uma série de trabalhos em televisões nas rádios etc sobre o 25 de Abril antecipando sabia-se tudo o que ia acontecer mas depois sobre o pós-25 de Abril faz-se muito pouco eu queria só assinalar que no dia 30 de setembro fará 50 anos que o presidente o general Spin se demitiu da presidência e abriu as digamos ao prec no sentido e digamos mais radical que nós fomos vivendo que teve Depois outros episódios eu acho que na na análise que eu faço da comunicação social tem havido pouca relevância para o pós 25 de abril e também para a descolonização e a forma como ela aconteceu H uma nota muito muito breve para assinalar que Israel eh cometeu um atentado à liberdade de imprensa eh aou fechar o eh aljazira invadiu os escritórios de aljazira em ramalah com a ressalva que eu tenho que fazer porque é a minha opinião que eu acho que el jasira também não é propriamente flor que cheiro do ponto de vista da imparcialidade H muitas das imagens que se vem eh vêm dali eh e com o sentido político eh manifestamente exagerado nunca vi nada sobre os túneis nem as verdadeiras Tropas e Forças Armadas do hbol e da do amas muito bem o ministro eh Duarte Pedro Duarte H veio a público H esta semana hh levantar um pouco o véu sobre o documento sobre o plano que o Governo está e a elaborar para os mídia para os média eh e falou em quatro pilares que o plano tem quatro pilares um é a regulação e a legislação eh supostamente por causa da Lei de Imprensa que é do século passado de 1999 eh espera-se que preveja também a extinção da erc não é e a e a e a agregação numa única entidade reguladora Só através de revisão constitucional porque el tá constitucionalizada bom h o foco no serviço público de televisão e agência de Notícias que diz ser necessário preservar mas modernizar eh o ministro Pedro Duarte esqueceu-se da Rádio eh no âmbito do serviço público de mídia eh não sabe provavelmente que a RTP que quer dizer rádio e televisão de Portugal e não rádio e televisão portuguesa muita gente não sabe também mesmo alguns profissionais não sabem que da nova designação que já tem uns anos h e a omissão eh tem a ver certamente com uma destas duas coisas né Eh eu não acredito que o atual governo esteja a pensar privatizar três redes nacionais de FM mais uns Quantos emissores da RDP África mais e as emissões regionais da madeira e dos assessores não parece altamente improvável e o outro Pilar é incentivos ao Jornalismo e aos jornalistas e porque o ministro explica que é uma profissão em risco e o combate à desinformação e promoção da literacia mediática só se sabe isto não se sabe muito mais eh mas como como é que vocês analisam esta estrutura deste plano eh porque os pilares são Isso mesmo são a estrutura do plano e eu eu posso dar aqui deixa deixa luí Marinho ou Lu mar que estão à distância eh avançarem primeiro por favor posso posso avançar eu então eh a primeira o primeiro elemento a registar e é que quando discutimos isso lá atrás e já foi para aí há dois meses pelo menos eh um dos elementos que eu próprio elogiei foi o facto do ministro ter atirado para o final do ano eh a apresentação de um plano exato pareceu-me isso acertado eh porque fazer planos em cima do joelho há pressa norment um ma resultado se este tempo está a ser aproveitado para estudar o assunto falar com quem deve ou escutar o setor falar com os operadores da televisão da rádio e da dos jornais e eh cons sensualizar medidas que sejam eh úteis para todos parece-me bem o plano em si é um bocado difícil eh os pilares parece parece-me bem nem mal parece-me bem interessa depois saber o que é que lá está dentro não é eh que o governo tem que fazer alguma coisa Não há dúvida indiscutível Eh agora eh é preciso partir do deste princípio o governo tem antes de mais tem que tratar eh da sua própria casa e a sua própria casa é o setor que o estado ainda controlem é relevante uhum porque o Estado tem duas empresas uma duas empresas na realidade são são três serviços tem a rádio e a televisão e tu Rui se ressalvar muito bem que muitas vezes esquece que a RTP tem rádio e tem a televisão sim o próprio Ministro falou em serviço público de televisão e não serviço mas é preciso ressalvar isso E tens tens toda a razão são dois serviços e não não na mesma empresa eh e depois tanto a agência lua e isso antes de mais o Estado tem que dar o exemplo da boa gestão deste setor e de ter ideias Claras Portanto o que é que quer para a rádio a televisão e a agência pública Esse é o ponto principal depois do resto é preciso partir desta deste dado não não cabe ao estado resolver o problema do setor privado e e dos operadores privados mas o estado sem interferir sem se meter no na área empresarial tem pode pode tomar algumas medidas que que a nível fiscal que a nível portanto de de de de algum tipo de apoios à formação e outras não vale a pena agora estar aqui tanto a enumerá-los todos eh que sem sem eh configurar portanto uma uma intervenção do estado no setor podem ajudar o setor queem precisa porque a verdade é esta a comunicação social e seor doos média vivem uma das maiores crises sempre embora a gente já H nós que somos jornalistas eh não me lembro de um ano em que ou de de uma altura em que não se fala em crise mas desta vez a crise é mesmo séria e é bom que o estado tenha ideias Claras eh sobre sobre esta sobre este assunto e que os apresente não tem que não tem que o fazer à presa não tem que ser daqui uma semana ou duas que que que quees apresente quando efetivamente achar que portanto as as as ideias correspondem àquilo que o seor precisa luí Marinho eh pronto eu eu sigo um bocadinho na na aquilo que o que o Luís Marques já disse eh gostava de frisar aqui duas questões a primeira obviamente o Estado tem que h e focar-se concretamente naquilo que lhe pertence não é eh eh até até mesmo para para dar dar alguns exemplos Isto é como é que como é que consegue H gerir uma empresa de uma forma h eh que seja que seja útil e que seja e que se perceba bem eh como é como é que é possível gerir uma empresa da dimensão da RTP não é eh com a a quantidade de canais de televisão e de rádio que tem e depois também o que quer fazer da da da agência e de notícias que eu penso que apesar de tudo a agência de Notícias tem a agência de informação tem tem funcionado enfim eh eh enfim com com altos e baixos mas acho que tem funcionado relativamente bem H portanto eu acho que que que se o estado der um bom exemplo eh de de gestão da não é só de gestão da da forma como eh pode e enfim eh modernizar conforme conforme afirma e neste neste plano de intenções h dizer que trazendo o canal do estado para o segundo quartil do Século XXI e antecipar o cair vem ir ao encontro de novos públicos e adaptar o modelo de televisão O que é hoje em dia e se conseguir fazer isso hh enfim já já será já será um um uma um um um grande passo não é já Será um grande passo depois há aqui outra questão que é aquilo que eles definem que o estado define como o terceiro que o governo define como o terceiro Pilar que se prende com os incentivos ao Jornalismo e aos jornalistas Uhum que segundo o governo é uma uma profissão que está em risco e Acho que todos concordamos com isso H é preciso perceber que tipo de incentivos e como é que eles podem eh como é que eh incentivos eu diria obviamente terão que ser incentivos financeiros não é eh e como é que as empresas eh podem eh enfim suportar eh esse esse custo e e como é que o estado pode intervir digamos assim eh para melhorar a a a qualidade de vida e e a e o exercício da profissão eh dos dos Jornalistas que nós sabemos que que é hoje uma profissão cuja em termos de rendimento está pelas ruas da da da Amargura e depois um quarto Pilar que fala do combate à desinformação e ali e também com literacia mediática e já se fala muito disto eh continuamos a aguardar eh uma de facto um plano concreto Eh que que tem que ser um plano muito alargado tem que passar pela Escola tem que passar por por uma série de instituições porque de facto e é é absolutamente urgente e essencial que que se combata de uma forma de uma forma eficaz a a desinformação que é hoje um dos grandes problemas da Democracia Eduardo os incentivos ao Jornalismo e fazem todo sentido agora fazem sentido mas eu eu eu acho que entre os dois luíses tá tudo mais ou menos dito e a ser redundante numa ou noutra matéria não vale a pena concordo 90% com tudo aquilo que foi dito e achas que este aquilo que eu referia há bocado do do ministro não ter falado na rádio foi um lapso apenas acho que o ministro é fraquinho mas fraquinho sem memória Franquinho os Marcos quando é que foi feita a fusão entre e tambm portugesa eu sou do tempo em que 2002 foi quando nós fomos é preciso é preciso ter atenção o seguinte foi há 22 anos há 20 anos há 22 anos que não há uma reestruturação do setor eh o último grande processo de reestruturação foi feito em 2002 com o bch arment ministro da presidência de altura do governo Durão Barroso eh que produzia um documento chamado grandes opções do audiovisual não sei se lembram devem estar lembrar-se que era um plano bastante abrangente que não incluía só Portanto o setor público Tinha um conjunto de outras intervenções nomeadamente nos arquivos audiovisuais no Cinemateca etc e e no sistema de financiamento desde logo também eh h e e e tinha uma visão mal ou bem Posso criticar agora esta distância Com certeza mas tinha uma visão integrada para o setor depois disso Nunca mais houve nem com os goos do do partido socialista nem do PSD nem nem da troica nem nem da nem nem da nem da jinga nem nada nunca houve houve medidas pontuais aqui clá mas uma visão integrada não nunca mais existiu B se este governo conseguir ter uma visão eh que seja coerente para uma para para um setor que mudou radicalmente ou seja em 2002 é só para termos uma ideia em 2002 não havia Facebook Google Pens estava no princípio Apple não era o que é hoje ou seja nestes 20 anos mudou Praticamente tudo e ajustar a intervenção do estado quer como proprietário do meos de comunicação quer na relação com os outros parceiros é absolutamente essencial mas o estado e aí volto a repetir e o luí também referiu isso o Estado tem que dar o exemplo tenho que dar o exemplo de mostrar ao mercado que sabe o que é que quer para os meios que controla sabe o que é que quer como é que devem ser e que tipo de financiamento é que devem manter eh que se T ser desperdício se não se há desperdício se não há desperdício esse di noos tem que ser feito e e e tem que ser feito com forma de forma o mais rigorosa e corajosa possível muito bem hum não é só o governo português tem um plano para os média o o governo espanhol também e o Sanchez veio veio mostrá-lo no outro dia e levou ao Parlamento inclusive mas nós se calhar talvez eu eu proponho que deixemos esse esse plano do Sanchez que é preocupante n algumas n alguns items esse plano do Sanchez para a próxima semana H mas eu que eu gostava de de de de vos propor aqui uma reflexão sobre a perceção que os portugueses têm da corrupção e há um barómetro que é o barómetro da corrupção da fundação Francisco Manuel dos Santos que quer o público quer o expresso penso eu e publicaram que em que diz que no em cada 10 inquiridos consideram a corrupção grave eh um em cada dois diz que afeta a sua vida todos os dias e que os clubes os partidos o governo e as autarquias são as áreas mais expostas à corrupção eh os advogados também não ficam muito bem na na fotografia H mas para lá das das desta desta perceção e desta e desta Digamos que condenação os portugueses continuam a ter alguma tolerância em relação à Cunha H este surpreende vos de alguma maneira estas conclusões deste barómetro posso luí Marinho quer dizer não não não me Sinceramente não me surpreende nada até porque nós temos H nós temos o o que se fala da boca para fora não é portanto toda a gente até contra corrupção eh é tudo uma coisa horrível etc mas depois na prática o que o que vem acontecendo e começamos pel pela questão da Cunha não é nós começamos nós eh muita gente digamos não sei se é a maioria mas uma larga porcentagem das pessoas acha que uma cunha que é uma coisa normal portanto fazer um pedido tentar furar o sistema etc que é uma coisa absolutamente normal eh e depois H acontece Aquele caso aqueles casos eh H que são e que são paradigmáticos que é o caso por exemplo das eleições de de concretamente de autarcas que são que já foram condenados por corrupção mas que as pessoas continuam quando e a a votar e a elegê-lo e dizendo que aquela frase que ficou célebre que é eles roubam mas fazem eh e portanto isto está muito enraizado na cabeça dos portugueses não é que é eh Ok eh tá bem ele não é pois rouba qualquer coisa ou ou desvia pode não ser para ele pode ser para o partido enfim aquelas coisas mas não mas ele faz ele constrói coisas e e até e até é uma pessoa útil para para para nós vivermos melhor etc nós temos casos muito concretos diso não vale a pena estar estar a a dar exemplos porque já todos percebemos e pelo menos dois ou três quais são eh e e portanto isto está está um pouco na nossa cabeça na nossa cabeça de portugueses não é hh e e portanto essa as conclusões as conclusões da do do estudo não Sinceramente a mim não me não me surpreenderam rigorosamente nada Eduardo antes do luí Marques Eduardo H como é que tu Olhas para esta tens esta mesma esta mesma sensação não eu acho que confundir a Cunha com a corrupção são são não vale a pena porque não é a mesma coisa a cunha é um desembaraço para um problema que realmente se monta do ponto de vista Bur ático e e um cidadão não sabe o que é que há de fazer e telefona a um amigo e tal quem nunca quer dizer quem nunca eh eh agora outra coisa é a corrupção naquele sentido em que eu acredito que e houve casos há no futebol há na política há na na na na na reclassificação de de terrenos eh eh até porque por exemplo as câmaras precisam também de e vivem de de do imi o que em si mesmo é um convite eh digamos a edificação porque elas vão sempre autorizando mais casas para terem mais e mais receita h não sei se é uma boa solução o Emi se calhar Devia ser canalizado para o estado central e não para as autarquias há aqui um conjunto de fatores que levam a que haja corrupção e depois há aquela corrupção que tem a ver com batismo com outro tipo de situações e que que já tem a ver com uma natureza criminal mas diria que naquilo que diz respeito a Portugal eu acho que há um um nível alto de corrupção comparativamente sobretudo a países onde há uma educação muito formal e nomeadamente na Escandinávia relativamente a isso mas comparado com a Itália com a Espanha e com aquilo que eu vejo em França não me parece que é já assim uma uma uma coisa muito substancialmente diferente na cunha pois coitadinhos de nós é o é o que é não é esta esta imagem pressionado os portugueses Luís Marques H eh assenta muito naquela ideia de que todo o poder corrompe bom também não é nós temos eh tradicionalmente a ideia eh de que eles vão para lá é para é para se amanhar não é is é portanto é um sentimento Popular que existe em relação mas é histórico não não não é de agora não é sempre foi um bocadinho assim há uma desconfiança eh do cidadão eh médio do cidadão normal relativamente àquilo portanto ao exercício do poder Santiago os aproveitamentos que é do exercício do Poder O que é enfim bastante vulgar eh a verdade é que é um bocado e é é impressionante que 96% dos portugueses achem que a corrupção é é comum portanto era é é algo que existe portanto no no sistema é uma percentagem muito elevada que Aliás contrasta com realidade porque os números da corrupção em Portugal sendo altos como é evidente também não são assim tão altos não é eh não não não há há uma uma a perceção da corrupção é superior aos dados objetivos da corrupção e das condenações embora a corrupção continua a ser e seja portanto um fenómeno grave e endémico da sociedade da sociedade portuguesa eh mas estamos a falar de um estudo não é e da maneira como ele foi tratado nos média e aqui temos que nos interrogar se os média não contribuem também para esta perceção também pode acontecer não é ex e porque a verdade não sei quando é que o estudo foi feito mas o que nós o que nós verificamos é que nos últimos dois anos dois anos e tal eh o eh os média em Portugal eh T tido um acompanhamento de casos casos e de corrupção ou de ou de ou de ou de atividades parecidas e que induzem este sentimento o caso o caso influência o caso do governo enfim todos os dias os telejornais abriam ou t aberto portanto com casos de de corrupção portanto é por isso portanto que a percepção que as pessoas tenham portanto induzida também pelos média possa aumentar e um fenómeno ou percepção de um fenómeno que apesar de tudo não tem esta dimensão catastrófica que é aquela que os números mostram muito bem h o a questão do cartel da banca H que se enquadra um bocado não nesta história que tem a ver com aquilo que é identificado pelos portugueses como informação privilegiada puxar os cordelinhos e fazer de alguma maneira algum tráfico de inf esta est este Cartel da banca o o o tribunal de primeira instância juíza Mariana Gomes Machado confirmou as coimas de 225 milhões que a autoridade da concorrência aplicou em 2019 e foram validadas pelo pelo tribunal da concorrência regulação e supervisão o único Perdoado foi o barace por ter denunciado o caso e assumido responsabilidades o mais penalizado não e entretanto saiu do mercado português exatamente e entretanto saiu abandonou o mercado português vai lá saber porquê não é a caixa geral de depósitos foi a castigada com a multa mais pesada hã conhecendo nós o comportamento da banca H podemos esperar que estas coimas sejam refletidas nas nossas contas nas comissões nas no aumento das comissões na descida da remuneração dos depósitos por aí fora e isto é o que vai acontecer certamente alguém vai ter que pagar os 225 milh Ah eu a mim palpita-me que sim eh até que porque eh tem acontecido as comissões são altíssimas eh e e e o facto da a circunstância da caixa geral depósitos de ser a maior penalizada digamos nisto eh também não vai ser problema porque por um lado eh vai baixar o lucro da banca e portanto o estado receberá menos dividendos e a rapasiada paga mais eh em em em em comissões etc portanto quando se mete com a banca é bom que lhes apliquem os tais 225 milhões para abrirem Pestana não é porque realmente a cartelização eu parece-me que não se pode falar de cartelização objetiva por por aquilo que eu vi dos emails mas lá que eles andavam a falar uns doos outros não parece parece mal luí Marques Luís Marques não é uma vergonha este para já e elogiu e à juíza e e ao regulador eh porque é um não é inédito mas já houve outras medidas tanto noutras áreas resultantes da da do do exercício da regulação nomeadamente por exemplo portanto na área do retalho Mas esta esta talvez pensa que é maior fo vez aplicada e em termos de regulação e e isso é muito positivo H depois é escandaloso que um banco público seja o banco mais penalizado com a maior então o Estado que devia dar o exemplo é o o principal prevaricador é não aceitável e o que é mais extraordinário é que não se houve ninguém toda toda a classe política que andou anos a tentar salvar di que era preciso salvar a portanto a a caixa geral depósitos os elogios que se fazem a Cal exposto pelos lucros não é eh pela recuperação que aliás é meritória sem dúvida nenhuma não é mas agora calam-se portanto quando a própria cal pós que é um banco do estado que podia dar o exemplo portanto é quem leva tanto a co maior mas e já agora E a propósito disso era bom é que este exemplo fosse seguido pelos outros reguladores porque as as práticas de cartel existem praticamente todos os setores no Setor das est É uma vergonha é uma vergonha o que está passando Estações e ninguém faz nada é bom portanto que aracom portanto exerce maior a sua tanto capacidade de fiscalização do atar tanto num setor que tem uma clara clara distorção Dante de da transparência nos Luís Marinho nos nos relatos que a imprensa fez da das dos dos do julgamento e da apreciação da juíza e Mariana Gomes Machado sobre a sobre esta esta esta coima da da autoridade da concorrência eh ressalta que nenhum dos responsáveis e dos bancos que foram ouvidos manifestou qualquer arrependimento neste tipo de de prática não é H de resto isso suscitou um bar tund Luís Afonso no público na na na segunda-feira desta semana muito muito engraçado arrependimento nenhum quer dizer não mostram arrependimento porque nem sequer admitem que tenham que tenham feito isso não é e portanto não se podem arrepender de uma coisa que não F feram uma coisa que eles admitem que nunca fizeram é óbvio era pior mas o mas mas o barkley admitiu mas o barkley admitiu denunciou e admitiu que tinha tinha e piros Exato eu só dar só queria dar aí uma um uma uma nota em relação àquilo que disse o Eduardo esta penalização a coima a caixal po sair do bolso dos portugueses clo Pois é isso que eu estou a dizer assim são menos lucros são menos são menos lucros são menos dinheiro que entra ó Luís fo foi isso que eu disse foi isso que eu disse muito bem Luís bring já concluí temos aqui a professora de matemática também a professora A falsa professora de matemática durante 30 anos coautora de manuais escolares hh avaliadora de professores eh o estado pedi-lhe uma devolução dos salários que entretanto o tribunal já rejeitou eh mas a falsa professora cometeu de facto uma fraude só que o estado avalou durante 30 anos não é sim eu tenho aqui Isto é realmente um caso estranho porque do meu ponto de vista há que ver que a senhora prj vista era competente não é eh e ser a didata não é crime não é Portanto o que é crime é dizer que se é licenciado nisto e tal e apresentar documentos falsos eu eu dá-me ideia que a matéria foi bandada portanto eu acho que se calhar é demais os 350.000 € Há de haver uma maneira de Já reitou sim e mas há de haver uma maneira de sancionar a Senhor porque não é não é coisa que se faça Mas por outro lado lá que ela deu as aulas deu não é portanto não sei não sei o que é que é dizer sobre isso para qu marges bom eh uma situação realmente um pouco caricata eh em que a senhora Segundo Os relatos prestou um bom serviço à comunidade Foi uma boa professora mas tem um bocado original e esse bocado original agora é quase um é um bocado fatal não é coitada a senhora tem que pagar uma coima eh uma multa tanto muito elevada portanto pessal não terá condições de pagar que obviamente que injusto que pague agora que há que há aqui uma falta uma falha ética dela Ah enfim Já ouvi algumas alguns coristas a elogiar a senhora e bem mas não se pode também escamotear que a senhora cometeu uma fase agora espero que isto esteja resolvida contente que a senhora portanto v a sua vida e onde é que fica o estado de luí Marinho neste caso tem uma falha validou validou a senhora durante 30 anos quer dizer o estado não não não esteve atento portanto não ela Pelos vistos também os documentos que apresentou Estavam estavam bem falsificados digamos assim e portanto não houve talvez algum cuidado mas eh o que o que também é mais interessante nisto tudo é que o que eu achei ainda mais interessante é que a senhora fez manuais manuais que foram aprovados pela própria Associação dos professores de matemática portanto a senhora eh algum conhecimento havia de ter não é hum isto esta pronto digamos esta situação obviamente eh faz pronto temos aqui sentimentos quase contraditórios não é por um lado eh temos pena que da senhora Isto é portanto ela ela exerceu a sua profissão eh com com Bom desempenho eh era bom ouvir acho que vários pais já se pronunciaram a favor da da da professora certamente muitos alunos sairão pronunciar digo eu não sei hh agora alguns colegas acusam na de dar boas notas e por isso é que era muito é por isso é gostava muito dela não sei se não há aqui também alguma inveja não faço a mínima ideia mas eh de facto há aqui um falha do Estado aliás é como acontece Às vezes com os médicos não é nós já tivemos vários casos dos chamados falsos médicos não é que exerceram alguns deles durante muitos anos não é exatamente até houve um que fazia operações V lá tu pois isso aí exato bom nós estamos a correr aqui para para o final desta desta emissão eh desta nossa sessão semanal h e tínhamos aqui eh dois temas eu vou polar um deles h e uma é a novela das reuniões em São Bento das das das Tais reuniões secretas em São Bento eh que se calhar eh merecerão um uma apreciação uma avaliação mais detalhada da vossa parte amanhã sexta-feira nós estamos a gravar quinta amanhã sexta-feira eh o o o o engenheiro Pedro Nuno engenheiro ou Doutor dout Dr Pedro Nuno e o Dr Montenegro sentar-se à mesma mesa depois destas acusações com comunicados de governo sim H mas eh eu saltava este tema porque este tema ainda ainda vamos ter tempo para para eh para nos ocuparmos dele para a sondagem da aximagem para a TVI em que H destaca GV e Melo como o grande vencedor h o o vocês H eh tem ideia de que h o Almirante quer mesmo ser presidente hum posso começar eu qu quer ser é candidato não tenho dúvidas avança Eduardo avança não eu é só porque e o que eu acho extraordinário na na sondagem é os portugueses darem um cheque em branco porque é assim eu do Almirante sei que ele sabe Navegar em cima do mar debaixo do mar conheço as fardas a Branca azul e o camuflado eh tem muito boa pinta Sim senhora mas politicamente se quá é quê é de esquerda é de direita nós estamos aqui a alimentar um cidadão e não sabemos rigorosamente nada do que ele pensa E além disso como é militar também não pode dizer o que ele pensa Portanto vamos andar aqui a votar no Isto é verdadeiramente eu tinha guardado o homem para Enigma porque verdadeiramente é um enigma saberemos Afinal o que é que ele pensa e e também que rei de país que dá digamos a liderança a uma pessoa que não sabemos o que pensa não sei H qualquer coisa que não Lu marqu luí Marques temos temos que avançar Luís Marques nos Estados Unidos é pior não é não mas o trump já sabemos o que é ning sabe o que é que ele pensa ele pensa uma coisa agora outra coisa amanhã enfim b o que eu acho é o seguinte parece-me absolutamente para mim claro que o Almirante com Mel eh está a pensar a sério ser candidato P pelo comportamento dele pelas declarações públicas que faz pela pela sua gestão mediática aquilo não pode ser inocente não é é um chefe militar que não tenha outro tipo de ambições talvez não tivesse eh o tipo de Exposição pública que ele tem nós Aliás não vemos isso em relação a mais nenhum chefe militar não conheço o nome Aliás mais nenhum chefe militar a não ser o Del diga passum eh para mim é claro portanto que ele está a avaliar a sério e Esta possibilidade que isto vai causa um incómodo grande causa Aliás já houve duas ou três farpadas ao ao ao Almirante e e públicas públicas ou ensinadas até documentadores bastante conhecidos panto percebe-se que H Aqui começa a haver algum incómodo e há quem diga que o incómodo maior é mesmo do próprio atual presidente Professor Marcel R Sousa e há aqui uma gestão eh que tem que ser muito cuidadosa porque o que se diz eh é que o poder político Isto é o governo quando digo o poder político é o governo e o Presidente da República estarão tentados a convencê-lo a eh continuar como chefe de estado maior armada ou mesmo chefe estado maior das forças armadas para impedir ou inibir ser candidato à presidente da república e ele tá na idade isso ele tá na idade em que tem que serir isso porque ele tem que ir para a reforma aos 75 anos ele tem 62 ou 63 é agora é agora que a decisão tem que ser tomada Mas vai ser interessante vai ser interessante saber se ela candidato ou não porque se eue for candidato eh as eleições vão ser bastante mais interessantes do que do que de outra maneira porque eh ele introduz aqui um elemento diferenciador como posso concordar em larga medida com aquilo que disse o Eduardo mas independentemente das considerações que pemos ter sobre o homem Ele vai introduzir aqui um elemento que vai desestruturar portanto aquente O que é o modelo eh panto histórico e de das eleições presidenciais em Portugal tirando enfim Oi anos lá atrás mas já foi há Danto tempo já ninguém se lembra disso mas vai ser vai ser interessante luí Marinho uma palavra o novo Almirante em Belém muito pois mas muito rapidamente eu para além de concordar com com aquilo que que que já disseram o Eduardo e o Luís Marques e eu acho que isto é o grau zero da política Isto é isto é a forma como os cidadãos estão a avaliar H A forma como se faz política em portug E como está a avaliar os nossos políticos digamos os políticos tradicionais não é e daí eh olharem para uma farda olharem para um homem do qual Como disse muito bem o Eduardo ninguém conhece minimamente o que é que pensa do ponto de vista político não é eh mas olham para ele o homem tem uma farda tem um ar que é um mandão tem tem aquele ar de facto muito muito composto de um grande de um de um de um chefe militar e as pessoas olham Ok é este eh sem se preocuparem minimamente de facto em saber o que é que ele pensa os grandes enigmas já a seguir luí Luís Eduardo pá mas o homem é um cidadão português tem o direito sim s Claro mas a contradição tá em que tem mais de 40 anos é cidadão português sim ok ele tem tempo ele vai ter tempo de dizer aos portugueses a que vem eu penso mesmo que vocês em relação a ele aliás é uma perversidade do sistema o que está a acontecer mas que ISO pode acontecer e ele tem o direito de se candidatar isso Não há dúvida Nenis o resto agora isso mais à frente os grandes enigmas e as histórias ou outras histórias H começo por ti Luís Marques ouou pelo Luís Marinho um dos dois v começar eu já que estou aqui tão longe não é estado P tanto no Pinhal interior e pá mas no Pinhal interior também há também há jornais não é embora as pessoas não pensem pensem que não e há um jornal chamado para um Bal jornal eh que é um bom jornal dirigido pela Manuela Farias que é um mais uma lista fantástica tá cheia de iniciativa uma genica brutal não sei como é que ela consegue aguentar que eu conheço razoavelmente bem eh que jornal que eh a semana passada trazia com Manchete o seguinte eh ficaram por preencher as sete vagas para médicos em Pombal então a notícia diz-nos o seguinte a unidade local de Saúde da Região de Leiria abriu três concursos para médicos de medicina geral e medicina familiar distribuída pelos sete concelhos abrangidos por esta unidade local e havia 84 vagas e foram colocados 23 médicos ou seja ficaram 61 médicos por por 61 vagas por preencher bombal que é enfim a notícia e que refere das sete vagas nenhuma foi preenchida eh na Freguesia da biú onde eu onde eu moro e eh o o centro de saúde não tem médico a 2 anos eh as senhoras que lá vão in incluindo a minha mãe recebem as receitas para tanto porque a médica que está está de baixa não sei não sei exatamente porquê as demanda não sei como mas tanto não nas senhoras e as entes não são vistos pela mérica há mais de 2 anos bom eu quer dier Isto são inigma quer dizer o que é que onde é que estão os micos em Portugal quer diz eh temos uma taxa de per cápita tanto médicos ao nível Portanto o melhor da Europa eh mesmo não é não se não é assim tão boa como a empressa tem dito mas apesar de tudo é bastante boa e onde é que estão os médicos que ninguém quer ver para o interior é o meu Enigma Lu marho Luis Marinho o meu Enigma hoje é uma homenagem queria referir o Padre António Rigo cogo António Rigo vai ser homenageado sexta-feira portanto nesta sexta-feira e nas jornadas nacionais da comunicação social em Fátima e eu conheci bem conheço bem o o Padre António r com quem trabalhei aliás no no arranque da TVI eh fui adjunto dele e nem sempre tive de acordo com ele portanto Mas o que o que Ten o que gostava aqui de referir é que ao Padre António rque se deve eh uma forma de comunicação moderna na televisão sobre a Igreja Católica e de facto Isto é um um facto absolutamente inegável e de facto é uma justíssima homenagem a António Rigo hã Eduardo Oliveira Sila h eu eu ia fazer só uma nota sobre a semana da mobilidade eu ouvi muita coisa em Lisboa mas quando não sou automobilista sou peão e tenho que me habituar a ter uma espécie de arte tauromáquica para fugir de TVD de trotin tistas de fornecedores de biciclete motorizada e volto aqui a dizer e à atenção do presidente da Câmara de Lisboa que à frente do hospital Santa Maria está uma passadeira para quatro faixas em que pessoas que vê de tratamentos têm que se despachar para atravessar as quatro faixas em 20 segundos o que me parece pouco muito bem eh ficamos por aqui termina aqui mais uma sessão das novas crónicas da idade mídia um programa de Eduardo Oliveira e Silva Luís Marinho Luís Marques e Rui pego produção de Marina doarte desenho sonoro de António Fialho operações de emissão de Beatriz Garcia imagem de Ricardo Fortunato novas crónicas da idade média da idade mídia segunda temporada Domingo ao meio-dia sempre que quiser ao alcance de um clique até para a semana