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Num clima de impasse no orçamento do Estado o PS vive também mudanças internas acaba de eleger os presidentes das 19 federações do partido à frente da federação de Lisboa fica Ricardo Leão que é também presidente da Câmara de Loures muito bem-vindo a este direto ao assunto obrigado boa tarde Ricardo Leão Parabéns pela sua eleição h o senhor é eleito exatamente a um ano das próximas eleições autárquicas e portanto Imagino que seja a grande tarefa que tem em mãos neste momento preparar essas mesmas eleições autárquicas e obviamente Lisboa eh parece-me que será um desafio eh para o partido socialista e aquilo que eu lhe começava por perguntar é se Duarte cordeiras aliás o seu eh antecessor agora já antecessor mandatária da minha exato agora já antecessor se é uma absolutamente fora do baralho para essa corrida autárquica antes mais muito obrigado pelo convite é Com muito gosto eh Sim este primeira primeira pergunta se este é o principal desafio que que a Federação e todas as outras têm não havendo eleições intercalares intercalares que não e é o principal objetivo obviamente que a faul tem nós temos 11 11 municípios sobre a jurisdição da federação de área urbana de Lisboa nós temos sete neste momento que são pelo PS e há quatro queremos obviamente ganhar Lisboa é claramente aquele onde o desafio será maior há Eu costumo dizer que há neste nesta conjuntura destes 11 municípios há desafios e há oportunidades eh Este é claramente Um Desafio que nós temos e falando do nome em concreto Eduardo cordeiro que é o meu particular amigo e foi mandatário e é mandatário ainda da minha foi foi neste caso da minha candidatura a e faul o que lhe posso dizer é que é assim claro que a minha resposta ideal era que o edard cordeira eraa um um candidato era o seu candidato era um candidado portanto essa isso depende só unicamente dele propriamente dele eu até posso conversar pessoalmente já não ten tio mais conversas nenhumas porque tá digamos na nas mãos e na cabeça essa essa essa decisão do próprio tomar que H que há de ser que há de ser tomada e mas que ainda está em período de reflexão Portanto ele não recusou a ser o candidato assim é uma conversa que nós tivemos os dois e vamos a aguardar no momento no momento certo obviamente para dar tempo para que nós obviamente possamos escolher porque nós temos não temos só Lisboa temos Cintra que temos também uma temos ter uma quintura forte assim para suceder a Basília cascai já está essa já tá definida que é o Marcos p estrel e depois temos Mafra e temos Oeiras que são Digamos um é um Desafio outro é uma oportunidade porque o próprio exalt no próximo próximo mandato é o último mandato dele não éto sim e por isso e Lisboa também como sendo sede de digamos de Distrito capital de de Distrito é algo que tem que ser conversado com o próprio Pedro no Santos Essa é digamos a a conversa que tivemos os dois e vamos os dois novamente cumprir esse Nossa essa essa nossa esse nosso esse nosso compromisso pronto isto porque isto acho Tem que haver recato não é pronto e aconteceu agora pass aqui a nossa função é ver se acabamos com esse recado O problema é que depois começam a mandar nomes muito para fora e depois obriga-me olha até fui aqui na rádio observador que eu dei aquela que a margem sulta muitos tem muito tem muitos candidatos essa frase acho que ficou a margem sul tem muito espaço ficou para António meno esta foi a a conversa pois quando não há recato a coisa depois corre depois corre mal mas pelo menos ficamos com a ideia de que a hipótese do Arte Cordeiro não está absolutamente fechada pode assim ficar hum é sendo que há outros nomes também que têm circulado Mariana Vieira da Silva Alexandra Leitão e para de Lisboa são no seu entender boas candidatas para derrotar Carlos moedas embora já tenha frisado aqui que o seu candidato seria Duarte Cordeiro eu acho que aqui o que tem que haver é nós temos felizmente bons protagonistas para para apresentar um conjunto de câmaras partic particularmente aqui na Federação da área urbana de Lisboa Lisboa e c obviamente tem que ser nomes fortes S Primor com as outras que também mas obviamente Lisboa e Cintra e são nomes obviamente que estão todos em cima da mesa onde vamos estudá-los vamos porque a ideia é é querer ganhar não é pronto e por isso vamos e além destes há mais algum há mais nomes quais neste momento era era era Digamos fazer aquilo o contrário do que eu fiz com com o nome que anteriormente falei e o Ricardo Leão pretende continuar em Loures fez um mandato e isso é inquestionável vai vai candidatar-se outra vez Uhum E antes de passarmos à parte do orçamento do Estado também gostaríamos de de ouvi-lo sobre isso mas para fecharmos Aqui Esta parte da das federações foram eh eleições para 19 federações não há uma única mulher Há alguma explicação para isto pois nem eu tenho também eu eu sou eu confesso que só percebi depois de ver a de ver os nomes todos é que percebi que não vi que há muita crítica sobre sobre isso eh em concreto não sei a razão nós somos então um partido foi uma distração do partido socialista não sei se fo Olha eu vou-lhe dizer eu sou eu sou muito contrário às cotas vou vou-lhe confessar e até digo isto e pode ser criticado mas Quem me conhece sabe que eu digo as coisas penso pela minha pela minha cabeça eu acho que nós eu acho que homem mulher Mas neste caso estamos a falar de de mulheres nos dias de hoje eh nós somos um partido que temos cotas e comprimos as cotas nós aliás fazemos listas a cumprir as as cotas todas de que são digamos estão quer estão quer aquelas estão estatutariamente definidas no partido quero quando vamos eleições autárquicas e eleições legislativas somos os partidos que cumprimos cota eu na minha eu na minha câmara tenho Metade dos meus vereadores mulheres met Metade dos meus vereadores homens no P mas pudesse escolher se calhar não não não escolheria com crit esc escolhi pela pela escolhi não sendo por por por por sendo obrigatório cotas por ser exatamente escolhi pelo mérito que que as pessoas têm e não haveria mulheres com mérito para liderar as federações do do PS C que há não sei se chegaram à frente não sei se tiveram essa disponibilidade de se chegar à frente Ah no caso da faul pelo visto não foi porque foi foi citura única portanto mas houve espaço para quem quisesse candidatar que se citasse independentemente de ser homem e ser mulher Portanto não vejo se foi uma falha não não não vejo isso como uma como uma como uma falha ou como uma distração porque o PS é daqueles partidos que cumpre as suas as suas cotas est era a minha opinião pessoal eu acho que nos dias de hoje e nós acho pelo menos eu eu tenho tenho 49 anos estar a pensar que sou sou obrigado a colocar mulheres num numa numa lista não pelo mérito da e mulher mas pelo que H um obrigat ID de cotas e algu a mim que me que me que me entristece gosta Ricardo Leão Vamos mudar para o tema inevitável até porque Como o próprio Ricardo Leão há pouco disse eh vamos ver se as eleições autárquicas são as próximas eleições ou se não temos na uma crise política antes disso as coisas já estiveram eh mais calmas neste momento eh o impasse em torno da aprovação ou não do orçamento parece eh eh muito difícil de ultrapassar sobretudo Se tivermos a falar nas negociações entre partido socialista e e a AD que está no governo H acha que Pedro Nuno Santos e o PS ganham com a posição de irredutibilidade que que que o líder do do partido socialista eh demonstrou na passada sexta-feira eu percebo a pergunta mas e eu não estou a perceber porque é que e digamos o radicalismo e o e a não fle a não flexibilidade está sempre do lado do PS Eu eu vi foi por exemplo um radicalismo porque exige o a desistência em toda a linha das duas grandes bandeiras de governo Mas porquê mas por porque então eu vou eu vou-lhe fazer a seguinte eu aquilo que eu vi foi um partido que tem o mesmo número de Deputados que outro partido que apresentou um conjunto de propostas de forma credível o pior que acontecer é europs na minha opinião abster-se da discussão de um orçamento apresentar mas não acha que era possível discutir o orçamento sem mostrar uma irredutibilidade absoluta Nas questões do IRS Jovem do irc não estou a dizer aceitar as propostas tal qual elas estão a questão é que Pedro Nuno Santos eh eh na sexta-feira disse que nem daquela forma nem de forma nenhuma não aceita essas duas propostas sendo as duas bandeiras deste governo daí a expressão irredutibilidade e e enfim o e a d estar ou o governo estarem a a falar em radicalismo e dizer houve um pardo não são duas propostas quaisquer houve um partido que apresentou de forma credível estou a dar a minha opinião duas propostas em concreto uma delas de grande relevância propostas essas que não aumentam a a despesa pública agarram na mesma despesa pública e fazem uma repartição de forma diferente a habitação jovem é algo que é das principais encargos que o jovem hoje tem é na habitação Portanto o que o Pedro Santos fez foi uma proposta Na minha opinião credível e que vai en contra daquilo que é a perspectiva do Pedro Nuno e aquilo que é a sua convicção o que o que eu acho a minha opinião é acho que houve demasiada discussão na praça pública devia ter havido mais recato naquilo que era naquilo que foi a discussão de um orçamento com implicação tendo em conta a conjuntura eleitoral e Que que neste momento existe devia ter havido mais recato dos dois lados e portanto acha que seria bom não não via mal se o encontro entre Pedro Nuno Santos e luí Montenegro tivesse sido um encontro discreto e não o encontro enfim que toda a gente soube dia hora e data Eu acho que esta negociação tinha sido ocorrido a forma como está com mais tempo de forma mais recatada eu acho que isso acho que a democracia ganhava com isso é minha opinião muito pessoal e muito sincero agora o PS abandonar as suas as suas convicções em prol de uma crise política que ela foi anunciada pelo próprio Presidente da República porque o presidente da república queou numa posição agora que eu não sei como é que como é que vai ser porque o país podia ser governado por do démos não havia o problema dos aumentos do salário mínimo não há problemas o país podia continuar a cumprir com as suas com as suas metas o senhor presidente da república é que impôs e definiu como digamos a o campo da da atuação que se foi chumbado convoca eleições nada o obrigava a isso por isso isso é que orig é que originou na minha na minha opinião mais que na minha opinião era desnecessária Senor Presidente da República tem direito à sua opinião mas se me permitem também dar a minha podia ter Dada Mais tarde não ter contribuído para esta digamos para ha ver mais aqui uma uma uma uma situação pronto eu acho que isso tinha sido tinha sido o ideal e o melhor Hum E temos agora aqui uma uma nova declaração do primeiro-ministro que gostaria também de de de citar aqui diz Luís Montenegro esta tarde em Pombal que o período do orçamento do Estado não é o momento de discutir política fiscal que interpretação é que faz destas palavras agora de Luís Montenegro Então mas o o não consigo perceber um orçamento de estado como qualquer orçamento é feito de receita é feito de despesa a receita é do ponto de vista fiscal é onde a gente vai é onde é onde é onde dos governos onde das onde o orçamento tem que estar inscrito Qual é a previsão de receita fiscal que tem portanto a discussão fiscal é para se ter é é no momento do do orçamento de estado ela que deve deve ser colocada Mas eu também vi uma afirmação do Senhor do Senhor primeiro e Ministro que em resposta às propostas que o que o Pedro Santos fez em vez de as primeiro analisar e deas poder discutir chamou-as logo de de de radicalismo do eh PS também não tá a contribuir digamos para essa consenso eu percebo a pergunta se PS está colocar isto como uma linha vermelho ou aceitam ou não eh aceitam agora eu acho que nós chegamos a um ponto que claramente Tem que haver aqui se me pergunta a mim quanto ao Clara enquanto enquanto presidente de câmara is se era preferível nós não termos eleições Claro que sim era preferível nós não termos eleições termos orçamento tal como tem dito Luísa Salgueiro presidente da associação naal temos um or e temos um orçamento era importante haver agora eu acho que aqui todos nós temos que dar aqui a nossa temos que ser aqui a flexibilidade mas ainda acredita na possibilidade do da Ad e do do partido socialista poderem chegar a um acordo eu quero acreditar que sim Sabe porquê porque vamos lá ver se tarca fez chegar essa essa não ainda não fiz que não tive oportunidade ainda de fazer essa essa reunião sei que vai haver agora uma reunião com os prentes das das federações todas e e a sua posição vai ser no sentido que o partido socialista se esforce paraar endicar daquilo também são as nossas convicções repar nós nós é que nós temos um eleitorado que votou no partido socialista e não foi tão pouco assim foi quase metade eh em que aprovou num num num num conjunto de ideias num num num conjunto de programa num ADN do do próprio PS que o PS ag não pode abandoná-los assim mas pode fazer as suas propostas sem eh se tornar irredutível naquilo que sabe que são as bandeiras do de um governo que é quem está a governar então E porque é que o porque é que quem está a governar Olha eu f eu falo como um otar umar eu estou só a palavra irredutibilidade é que tem aqui um peso não é a criítica às medidas dois mas para os dois irredutibilidade na minha opinião assiste aos dois sim sim mas quando se diz que estas duas propostas nem assim nem de forma nenhuma não podem passar não acha que disse o líder do seu partido assim não a ver tá bem pronto eu acho que há tempo e há há espaço e era era bom que houvesse não houvesse aqui radicalismo desse ponto de vista é a minha é minha opinião Devíamos encontrar um um espaço em que todas em que o PS pudesse de alguma forma se rever algumas das propostas daquele orçamento de estado não sendo o seu o seu orçamento de estado pronto até porque eu também digo isto com toda a franqueza este cenário de de de de democracia que vivemos hoje um um governo os para ter maiorias absolutas não estou a ver num Horizonte temporal a mou ter maiorias viáveis porque até pode por isso esta realidade que nós estamos a viver hoje tanto assiste ao PS como vai assistir ao PS ao PSD ter maiorias relativas portanto é uma realidade com que nós temos que nos começar a a habituar a ter que viver com com elas e se exige obviamente dos dois principais partidos responsabilidade nesta digamos neste novo quadro democrático que estamos a viver agora e que vamos viver nos próximos anos ou e se era bom que não houvesse radicalismo deixaria Aqui Ricardo Leão um apelo a Pedro n Santos e ao PS para negociarem este orçamento mas também ao PSD não ponham só que estão no PS também é o PSD também é o PSD porque se se nós vivemos num momento de um quadro democrático em que n em que ninguém mesmo se amanhã houvesse se houvesse eleições o PS podia ganhar e mas não ganhava como com coma absoluta certo assistimos ao mesmo o PS qu apresentar um um e não e não passar ou se fosse o PS a ganhar poderia acontecer Mou eu cou eu gostou a dizer Portanto o que ex dos principais partidos caso PS e PSD uma uma responsabilidade acrescida neste novo quadro de realidade democrática que nós vamos ter que nos habituar a Viver com ele porque nos passo diga-me só uma coisa não não acharia preferível eh como como socialista que este orçamento passasse com os votos do chega isso era estamos a falar de táticas políticas táticas partidárias que confesso eh do do ponto de vista partidário não sei se seria vantajoso eh essa essa pos Eu acho que o PS não ser desligado deste deste processo muito sinceramente PS sempre foi um um um partido importante demasiadamente importante no quadro democrático português para não ter a sua palavra relativamente Pronto agora eu gostava a minha enquanto autarca enquanto cidadão enquanto militante do PS se assim quiserem eh que houvesse aqui uma não houvesse aqui uma inflexibilidade quer de um lado quer quer de outro que houvesse espaço para os dois haver aqui um entendimento mesmo sabendo que o PS não se revê naquele naquele orçamento mas que haveria propostas obviamente que o PSS pudesse pudesse incluir eh eu não estou a ver porque é que o PS para que o PST vai abdicar do de não pode aproveitar esta ideia da da Habitação acho que ela é muito importante é muito e válida hum se assim não der se for porque através do chiga ter que viabilizar o orçamento do ponto de vista político e partidário cada um pois tirar as suas as suas as suas e as suas elações eu tiro eu tiro a minha e deixar ao chiga e essa essa capacidade de ser o chiga a digamos a aprovar um orçamento coloca o PS num pração difícil do Dito pelo não pelo não dito não é eu ouvi alguém dizer o não é não portanto se o não é não alguém vai ter que explicar porque é que é não é não E porque é que afinal de contas É assim É sim portanto eh E também o próprio Ventura eh também se na minha opinião hoje diz uma coisa amanhã diz outra parece que é com assunto o vento não é por isso do ponto de vista político ou partidário o PS seria a ganhar muito desse desse ponto de vista tática política mas nós temos que pôr o país à frente das táticas políticas Pelo menos é aquilo que eu faço todo todos os dias em Loures por ISS eu continua a dizer que era bom que continuasse a haver Este estea é que deixasse de haver esta inflexibilidade e que e que o PS e o psi ainda houvesse ainda houvesse uma tentativa Mas na minha opinião com recato E era bom que houvesse para o país acho que era bom ser este desta desta forma e resumiu aqui a ideia que quis deixar neste direto ao assunto é bom que não haja radicalismos Temos mesmo de fechar é importante haver orçamento isso S Sem dúvida nenhuma para um autarca para os preses de câmara com quem todos temos falado há demasiada coisa em jogo para não haver é o apelo do autarca socialista Ricardo Leão que acaba de ser também eleito presidente da Federação do PS de Lisboa obrigada obrigado