Vídeo: Deixar cair IRS Jovem? “É a que menos incomoda”

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[Música] radical e inflexível ou flexibilidade Total a posição do PS perante o orçamento do Estado está a colocar um governo este governo Por um Fio nas palavras do presidente um governo que já é por um fio num executivo que sem orçamento fica preso por linhas e agora é Nossa convidada para ir direto ao assunto a antiga ministra das Finanças a social-democrata Manuel Ferreira Leite muito bem muito bem-vinda boa tarde e a flexibilidade Total Para viabilizar o orçamento do estado que Pedro Nuno Santos garantiu ontem à noite numa entrevista pode interpretar-se mesmo como tal tendo em conta a recusa liminar de Duas Medidas que são bandeira do governo eh bom Eu não creio que se passa dizer que há uma recusa total da desse penso que está a pensarse no irc e no IRS e no IRS jovem e eu ouvi a ao fim da manhã a intervenção do primeiro ministro na eh no encerramento do acordo da comunicação da conção social eh fez um discurso do meu ponto de vista extraordinariamente bom e a pena que não tenha sido muito divulgado promet uma proposta irrecusável ao PS Pedro nono Santos e no luí Montenegro promete uma uma a proposta é recusada não não aquilo que aquilo que foi acordado na na na concertação social do ponto de vista do irc foi a redução do irc portanto sem eh valores Sem Limites eh e Isso evidentemente que é algo que é verdadeiramente impensável que possa sair do programa do governo fazia parte não só do programa do governo neste momento faz parte do acordo de concertação social e e é evidentemente a grande alteração que há na governação social Democrata em relação a socialista portanto que é pôr no crescimento económico e a fonte da possível e futura e necessidade de apoiar os mais necessitados se não houver crescimento económico se não houver criação de riqueza isso não se consegue e portanto essa é uma tese que faz parte da ideologia social democrátic de resto qualquer livro elementar de Economia H que evidentemente terá sempre que está presente não estando presente do ponto de vista da eh dimensão nem de valores que sejam sugeridos e com certeza que é por é por causa de a possibilidade de um acordo com eh eh o partido socialista porque não me parece que o partido socialista algum dia possa negar que não quer nunca ou que nunca pode reduzir e o o a tributação às empresas eh portanto e não aí uma recusa liminar da parte de Pedro Nuno Santos ainda há abertura isso não não não acho que acho que é impossível haver uma recusa liminar nessa matéria e em relação ao IRS jovem em relação ao IRS jovem eh devo dizer que me incomoda menos a questão doesse jovem pela simples razão de que eh aquilo que é preciso efetivamente dar às pessoas é uma visão de futuro agora não pode é simultaneamente não não tomar medidas diretamente para os jovens e depois também não tomar medidas diretamente para a sociedade e para a atividade económica portanto cortar as duas coisas ao mesmo tempo é a mesma coisa que passar um um um Despacho a dizer que vamos fechar o país quer dizer portanto esse ponto eh acho que que não é que não é possível eh portanto a questão de do do apoio ao ao ao ao jovens que eu acho que era importante e que podia ter as suas consequências não é aquela que mais me melindra em termos de ideologia quer dizer em termos de ideologia Portanto o Governo deveria de ceder no IRS jovem vem e o PS no irc eh não sei se devia mas pelo menos é com certeza as portas que estão abertas mas considera que essas portas estão mesmo abertas depois do discurso de Pedro n Santos na sexta-feira embora ontem tenha falado em flexibilidade Total mas sem essas duas Pedro Santos na sexta-feira mas obv hoje o primeiro ministro na conação social e vejo o que é que disseram todos os parceiros sociais sindicatos e patrões ó quer dizer não podemos governar o país na base de uma birra de alguém que não ganhou as eleições e sou muito pouco sensível quer dizer sou sensível em termos de políticos e de de composição da Assembleia e portanto a necessidade do voto do partido socialista mas sou sensível ao facto de que ele não está a governar quer diando mas acredita que o PS pode querer precipitar eleições não não acredito uhum não não acredito não acredito porque eh realmente por exemplo hoje a questão da assinatura do acordo na conação social aquilo que disseram os parceiros sociais sindicatos e e patrões aquilo que foi dito num discurso muitíssimo bem feito e muito bom do primeiro-ministro não pode conduzir a que isto não serve para nada mas para eleições daqu nada quer dizer é uma coisa quase surreal é um um triunfo que Luís Montenegro leva para a próxima reunião com Pedro Nuno Santos este acordo de concertação social eu não sei qual é que a ideia dele eu se estivesse no lugar dele valevia com certeza e não precisa de o levar porque ele não o desconhece Portanto o o secretário Geral do partido socialista conhece Com certeza não só o acordo como o seu conteúdo há há quem olhe para para a postura do líder da oposição com uma forma de pressão sobre o governo para que faça acordo com o chega consegue fazer essa leitura hoor tenho imensa dificuldade mas imensa Dificuldade em fazer leituras que prejudiquem o país eu se fizer essa leitura estou a passar um atestado de absoluta irresponsabilidade absoluta quase que imoralidade ao secretário Geral do partido socialista não quero fazer isso nem vou fazer Nem faço quer dizer acho que eh estes tipo de truques e que servem exclusivamente para entreter discussões durante uns tempos e dos quais um país sai sacrificado prejudicados hum é algo que que que me ultrapasse quer dizer e Portanto acho que é praticamente impossível quer dizer não não sei qual poderia ser a a vantagem mas mas fazer passar o orçamento com a ajuda do chega seria mau o orçamento vai ter que passar na Assembleia eh se fosse com ajuda do chega eh quer dizer que estaria go estaria aqui um um truque direi assim vamos lá ver o orçamento vai ser apresentado à à à Assembleia da República vai ter que ser votado no momento da votação cada um dos partidos é que tom essa decisão portanto pode-se dizer que que está a empurrar o cha não tá a empurrar ninguém quer dizer ele o o governo apresenta o orçamento e agora logo se vê quem é que o vota não precisa de fazer nenhum acordo com cha sendo que André Ventura já passou do irrevogável nas negociações para estar a final disponível para negociar problem problema dele problema dele o problema do país é tem um governo Ou seja quando há um jogo de futebol e o há um uma das equipes que ganha por 1 a 0 e ainda por cima Esse 1 a 0 foi autogolo da outra da outra equipa quer dizer ganha o jogo sem sequer ter metido nenhum golo fica na mesma com os três pontos e portanto o governo tem pouca margem de manobra tem uma maioria muito muito frágil mas na verdade ele que está a governar portanto impedi-lo de governar é algo que não é democrático quem vai aprovar ele apresenta o seu orçamento tem com certeza negociado nomeadamente com o partido socialista sobre estes pontos de que já falamos e quem não cumprir ou quem não for atrás disso ou quem não concordar ficará com os homos em cima de si agora brincar com a situação do país parece realmente inaceitável e incompreensível já agora como é que avalia as contrapropostas no valor de 970 milhões apresentadas por Pedro Nuno Santos precisamente no no discurso de sexta-feira de que falava eh O que é que são os 970 milhões desculpa lá eh a São aumentos das pensões um pacote para a habitação E também o regime de exclusividade para os médicos negociar também um outro montante que depois vai por fazer esses Tais nov 70 milhões sim e depois não tenho nenhuma dúvida de que ninguém vai fazer disparar o défice nem nem controlar eh esse esse tipo de problema orçamental não tenho nenhuma dúvida acerca disso nem tenho nenhuma dúvida de que se houver estabilidade e que se houver determinado tipo de medidas que incentivem a atividade económica eh por exemplo uma redução de irc como sabe a experiência que se fez há há há uns anos deu um aento de receita como é óbvio portanto mas estas estas medidas do PS seriam H em vez da descida do IRS e da descida do irc pois são as medidas normais do partido socialista que dá as Mola no momento para calar as pessoas e passar no ano a seguir está exatamente com o mesmo problema multiplicado por dois porque não criou riqueza não criou riqueza tudo isso tem um limite eu se em vez de dar uma esmola a um pobre se lhe arranjar um emprego salve lhe a vida mas posso também não lhe arranjar emprego nenhum e dar-lhe umaas mola todos os dias simplesmente como eu depois também não tenho dinheiro para lhe pagar mais vou-lhe pagar durante uns meses e de seguida ele fica fica na mesma ou seja se não criarmos riqueza não há hipótese de ir buscar dinheiro para pagar molas indefinidamente pago durante uns tempos não f não não não consigo mais do que isso portanto quando há um país que está há não sei quantos anos a não projetar nada que crie riqueza mas só resolver problemas pontuais através de subsídios pontuais e não tem futuro de resto nós podemos também socorrer-nos para auxiliar o nosso raciocínio do relatório do Mário dragu é pegar nele e ver o que é que ele lá diz sobre a Europa que se aplica a nós inteiramente e portanto nós estamos enquadrados numa União Europeia que está com determinado tipo de problemas determinado tipo de raciocínios determinado tipo de medida de de políticas e nós aqui à beirar plantada inventamos outro tipo de soluções deixe-me perguntar-lhe ainda eh se o Presidente da República tem feito bem em impressionar um acordo eh e se acredita que esta pressão vai acentuar-se na reunião do concelho de estado desta tarde enfim não sei exatamente o que é que se irá passar no concelho de estado desta tarde acredito que o Presidente da República tem feito algum esforço e que deve estar muitíssimo empenhado genuinamente empenhado em conseguir efetivamente a aprovação do orçamento que lhe deve dizer que é inimaginável que tal não aconteça Hum E se o país e acabar por ir a eleições Manuela Ferreira Leite quem é que vai sair mais beneficiado ou mais prejudicado disto tudo há aqui muita coisa quem vai olha qu se vai mais não pergunto isso por partidos pergunto-me isto por por setores quem sai profundamente prejudicado é o país todo todo todas as classes vão ficar prejudicadas as classes médias as classes baixas As classes mais elevadas mas essa enfim governam sempre eses ficam seguramente prejudicados e fica prejudicado uma desintegração Total das políticas que vão ser seguidas na un a união europeia vai ter que seguir outro tipo de medidas e outro tipo de de orientações dava sequer manter a sua competitividade em relação ao resto do mundo e portanto eh estão todos os problemas em cima da mesa estão todos os relatórios feitos para toda a gente os ler e as pessoas pensam que podem aqui e fazer coisas só para brincar eh não sei se é para brincar às eleições então deixe-me perguntar se só para finalizarmos eh eh era melhor ter um orçamento aprovado mesmo com o apoio do cha do que não ter um orçamento eu não não me interessa quem é que apoia o orçamento quer dizer eu acho que essa ideia de peço-lhe Desculpa mas a ideia de saber quem é que aprova o orçamento quem é que aprova o orçamento eh é algo que eh não é próprio da Democracia o orçamento é aprovado se tiver o maior número de votos possível na Assembleia para deve ser aprovado quem está em melhores condições para o fazer quem o deve fazer do ponto de vista institucional quem o deve fazer por questões até históricas evidentemente que é o partido socialista e aquele que com mais facilidade o faz uma vez que eh é o que tem maior número de Deputados dentro da Assembleia agora não vamos dizer que estão proibidos todos os outros de votar a favor ou de votar contra ou de se abster ou de fazer qualquer coisa portanto não sei o que é que vai acontecer nunca falei com eles não faço nada de ideia e vamos ter de de aguardar também mais alguns dias pois mas eu acho que isso não é um caso está a ver do meu ponto de vista Isso não é um caso o caso é o orçamento é aprovado ou o orçamento não é aprovado Isto é um caso é um caso e um caso grave caso não seja aprovado quem vota a favor quem Vota contra quem se abstém não caracteriza o nem nem altera o tipo de política que neste momento está a ser necessário fazer para seguirmos um uma rota diferente daquela que tem segido atrás que não crescemos temos empobrecido uma classe média que está a empobrecer e isto não tem nenhum futuro agora quem é que se levanta para votar a favor Dev dizer que é absolutamente indiferente e essa ideia fica Clara neste direto a assunto muito obrigada Manuela Ferreira Leite por rádio observadora obrigada l