Vídeo: Análise: Guerra no Médio Oriente

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[Música] tou-se Evidente na noite de ontem de que estaria iminente uma entrada das tropas israelitas no Líbano por via terrestre após duas semanas de ataques aéreos intensivos em jeito de análise leonídio Paulo Ferreira diretor adjunto do Diário de Notícias explica-nos agora porque não se pode descartar a hipótese de uma guerra total e também as principais diferenças entre a incursão no Líbano e a que está a decorrer Na Faixa de Gaza a diferença é logo porque o inimigo não é o mesmo e a situação também não é a mesma ou seja em gaz Israel reagiu ao ataque do S de outubro do hamas um ataque que fez mais de 1000 mortes entre israelitas e levou eh e causou mais ou menos 200 ranes e portanto foi uma resposta imediata de da de de de Israel uma resposta imediata no sentido que não demorou muito tempo que foi pensada com objetivos Claros de tentar resgatar os refes mas sobretudo de destruir o amage e impedir que o hamage Voltasse a atacar Israel com a gravidade com que fez naquele set de de de de outubro ou seja Israel foi surpreendido e teve que fazer uma ofensiva para impedir que houvesse eventualmente uma repetição um dia e desse desse ataque o é um território muito pequeno de Gaza é um território altamente controlado pelo amage que é poder absoluto e em Gaza sabe-se também que tem uma rede de túneis que obviamente tornava essa ofensiva Israelita extremamente difícil e a prova é que passado praticamente um ano ainda h pães por resgatar e o h mais continua a resistir ainda há dias voltou a enviar rockets contra Israel O que significa que continua a ter há uma capacidade de atacar Israel no libra estamos a falar de uma situação diferente eh o eses bolá que tem um passado de conflito com Israel eh decidiu retomar as armas a 8 de de outubro eh em solidariedade com o hamás ou seja não hou viia ali um casos B entre entre o ES bolá e Israel o que o es bolá fez foi no âmbito chamado eixo da Resistência eh o grupo de países e de grupos que que estão ligados ao irão e que desafiam a existência do Estado islâmico e promete solidaridade aos palestinianos Portanto o holá decidiu e atacar E Israel de uma forma continuada de uma forma intensa H mas de uma forma provavelmente não foi eh tão forte como o h mais por exemplo esperava Israel fez várias ameaças eh ao es bolá eu tive no norte de Israel na fronteira com o Líbano em junho h e os militares israelitas que fizeram questão de falar com os jornalistas estava lá com grup estrangeiros não tiveram dúvidas em dizer nós vamos fazer uma ofensiva estamos a mobilizar tropas que estão neste momento em gasa assim que as operações em gasa estiverem concluídas nós avançamos e se o es bolá não parar o Líbano pode ir parar a idade da pedra consequências podemos esperar desta desta incursão que tem o apoio dos Estados Unidos bem tem o apoio dos Estados Unidos Unidos para mim tudo porque os Estados Unidos em regra são solidários com com com com Israel e são solidários com Israel nesta questão de enfrentar o tal eixo da resistência e nomeadamente o irão e os seus protegidos no caso es bolá os Estados Unidos também tem um historial de serem atacados pelo es bolá nomeadamente durante a guerra civil do Líbano que foi quando o es bolá apareceu e portanto os Estados Unidos consideram o es bolá um grupo terrorista e portanto não supriende este apoio a Israel aqui a grande dúvida é quais são H os objetivos mínimos de Israel Ou seja sabemo que os objetivos máximos seria acabar de vez com es bolá e se não se consegue eliminando o seu Líder apesar de já o ter conseguido nasrala foi foi foi morto pelos ritas Há dias eh mas não se consegue apenas elimin líderes era preciso eliminar eh milhares e milhares de combatentes e uma comunidade Chita que os apoia e também eh uma comunidade libanesa que não estando totalmente apoio com es bolá há muita gente que considera o es bolá um movimento de resistência nacional e portanto esse objetivo máximo de eliminar o ES bolá e a sua capacidade militar não me parece que seja possível aquilo que Israel está neste momento a tentar é que o esolar perc a capacidade de ameaçar Israel pea perc a capacidade de martirizar quotidianamente o norte de Israel e portanto a população possa voltar e a viver a viver lá e sobretudo que o á Não se reorganize para fazer um ataque em grande escala parecida à aquele que fez o am Mais sem querer fazer futurologia mas o que é que podemos esperar nos próximos dias bem vamos esperar muitos combates e o es bolá vai resistir e obviamente que o esola tem vantagem de conhecer o terreno eh os ritas obviamente também tê muuito informação sobre o sítio Onde estão a combater e temos aqui um um confronto no terreno muito sério porque H ao contrário do que aconteceu na tal guerra que eu falei de 2006 Israel desta vez enviou soldados muito experientes a uma divisão que estava a combater em Gaza e portanto a que está tamente treinada para para combater e por outro lado o h bolá nos últimos anos por causa da sua experiência de guerra na Síria a apoiar o regime Damasco também tem obviamente e combatentes muito bem treinados e na na na guerra e portanto eh a nível do terreno haverá certamente combates muito duros e haverá certamente muita mortandade H nos combatentes e provavelmente também nos civis porque é quase impossível que não haja vítimas civis a este nível poderia mostrar a caminho de uma guerra Total Essa guerra Total está sempre é sempre possível no no no médio Oriente a cada passo que que que que é dado como esta entrado de Israel no no no Líbano podemos dizer que estamos mais próximo mas para chegar lá falta ainda muito [Música]