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está com Hora da Verdade esta semana com Marina Gonçalves deputada do PS dirigente socialista foi ministra da Habitação até este ano no último governo liderado por António Costa eu sou Tomás anin Chagas comigo está Helena Pereira jornalista do público o PS está a exagerar ao impor linhas vermelhas e fazer uma lista de reivindicações para aprovar o orçamento do Estado antes de mais bom dia muito obrigada também pelo convite quer dizer nós eu tenho alguma dificuldade a entender quem usa o argumento de de não estarmos a ser razoáveis por apresentarmos eh na verdade duas eh duas reivindicações vamos chamar assim neste diálogo com o governo no meio de centenas de artigos no orçamento de estado que sabemos todos que é um documento muito amplo muito complexo com muitas medidas algumas obviamente que são que são permanentes que não são novas não são decisões novas mas também com muitas medidas que refletem também as políticas do governo portanto é para nós eh algo difícil de entender que se diga que o PS está a ser eh não está a ser razoável por definir que Duas Medidas que não é de hoje não é de ontem não é da um mês desde que elas foram apresentadas que é o IRS jovem e o irc são para nós h hoje falamos de linhas vermelhas mas são intransigências do ponto de vista de política pública de justiça social de Justiça fiscal dissem Desde o Primeiro Momento e portanto aquilo que para mim é mais difícil de perceber eh é por um Na verdade são duas coisas por um lado é o tom quase de pré-campanha que temos a assistido nos últimos dias mas mais do que isso esta de repente esta surpresa com algo que nós temos dito deste primeiro momento nós não queremos estas duas medidas no diálogo O que quer dizer não queremos estas duas medidas no debate do orçamento de estado mas Pedro Santos apresenta eh medidas alternativas com mesmo cambiamento orçamental eo não é substituir-se ao governo ao querer usar a margem eh orçamental de um governo da Ad eu eu quase que repetia que fazia uma pergunta que é mas qual é a margem orçamental nós ontem ouvimos a AD e o primeiro-ministro falar de uma margem orçamental de 2000 milhões de euros mas há aqui alguma contradição Então porque nós temos um governo a dizer que há se meses que apresentam um conjunto de propostas e já agora nós sabemos que elas estão a ser apresentadas muitas não concordamos e nem sequer as colocamos aqui no debate eh do orçamento de estado e há aqui uma contradição ou elas foram apresentadas e TM Impacto orçamental ou então elas não foram apresentadas Isto é obviamente isto cabe dentro das margens orçamentais do governo nós não estamos a discutir de uma forma transversal aquilo que foram decisões políticas do governo que eu estou estou conv cidda que não se ficarão por aqui não será um governo certamente que agora vai Navegar à vista sem nenhuma medida de de de política do seu governo nós estamos a olhar para Duas Medidas Duas Medidas que no imediato tem um impacto na entre as duas de 1500 milhões de euros 1000 milhões do IRS jovem 500 milhões do do irc para já porque em velocidade de cruzeiro São 1500 milhões de euros estamos a olhar Como dizia e repito Duas Medidas dentro de um orçamento e de um conjunto de de propostas que o próprio governo diz que tem apresentado ao longo dos ú últimos meses e a dizer elas não devem estar na no diálogo do do orçamento de estado elas têm que ser retiradas porque para o partido socialista não é possível aprovar um orçamento de estado com estas duas medidas e obviamente que se nós não dizemos que não que não queremos estas medidas mas sabemos que olhando para também para os objetivos do governo com estas duas medidas que era ter políticas para os mais jovens ter políticas e medidas para a nossa economia mas também não não retirando da equação para nós realidades importante S que devemos olhar nomeadamente o SNS e também os pensionistas olhar e sugerir medidas nesta área medidas que nós consideramos importantes mas permitam-me também dizer que nós somos muito claros nós achamos as medidas importantes mas também dissemos que esse diálogo com o governo podia eh ser defeito de forma mais mais aberto digamos assim sobre estas medidas que achamos muito relevantes mas que percebemos que podemos ter que discutir com o governo para onde é que esta verba é locada agora a questão de princípio que é que é fundamental Que fique claro também para quem nos está a ouvir e que temos tido sistematicamente PSD CDs a tentar inverter ou permita-me a mesma expressão do tentar enganar subverter a verdade dizendo que estamos a fazer um orçamento de estado estamos a falar de Duas Medidas Como dizia no meio de uma de uma centena de propostas Muitas delas já apresentadas pelo governo e muito muito faladas pelo governo sobre sobre estas duas medidas nos últimos dias parece-me que o governo deu sinais e de de estar aberto a a mudar de alguma forma tanto a o que defende no irc como no IRS jovem Ah o que pergunto é se para o PS está aberto de alguma forma a negociar mudanças ou eh É continua a valer a intransigência de que nada daquilo que o PSD Def nestas duas matérias pode ir Avante Nós voltamos a a a a a discutir a a génese no fundo destas Duas Medidas não é eu permita-me Não não posso deixar de fazer este este comentário que nos últimos dias aquilo que nós temos visto é sobretudo uma postura eu já o disse e repito uma postura aliás nas jornadas parlamentares bastante Evidente de membros do governo e de Deputados do PSD e do CDs nomeadamente do líder parlamentar do do PSD muito acintosa muito muito ríspida com pouca boa fé e no diálogo que dizem querer fazer com o partido socialista quase a pessoalizar o tipo de ataque que fazem que na verdade nos dá nos dá a entender que que não querem dialogar quer dizer eu pelo menos acho que dialogar não é não é tratar da de na praça pública o partido socialista a quem pedem e que nós na verdade queremos fazer esse esforço mas a quem pedem para dialogar porque é o governo Como tão tantas vezes dizem é do PST e do CDs Não não é possível pedirem ao ao PS para dialogar e depois fazerem este tipo de diálogo e é isto que na verdade temos assistido relativamente às propostas é aação que o PSD também faz o PS bom eu eu não não sei nós podemos aqui quase fazer podíamos fazer aqui várias várias e várias Memórias de intervenções que têm sido feitas ao longo do tempo e e vamos perceber Qual é o tom de um lado e de outro nós apresentamos o partido socialista neste diálogo Desde o Primeiro Momento fez primeiro pediu dados analisou os dados a seguir fez eh propostas a quem tem que fazer que não é publicamente é ao governo em reunião com o governo sem fazer comunicados a dizer que hem transigência fomos reunimos quando qu quando todas as partes puderam reunir e apresentou-se as medidas e agora aguardamos apresentamos essas medidas obviamente depois de apresentar ao Primeiro Ministro foram apresentadas publicamente e aquilo que foi feito a seguir e que é aquilo que est o momento em que estamos neste momento é aguardar que o governo faça análise e de acordo com o que dizem publicamente apresentar contraproposta desse momento até agora nós temos assistido aqui a duas posições efetivamente diferentes não mas do lado do PS o PS está aberto a lado IRS jovem irc nós Desde o Primeiro Momento dizemos que não o irc e o IRS jovem as medidas que estão apresentadas não têm modelação possível porque elas na sua gên são erradas para o partido socialista obviamente não é é sempre aberto a esta discussão porque para o partido socialista olhamos para para o IRS jovem na sua génese na forma como ela está construída eventualmente com modelações continuamos a assentar na injustiça social e fiscal entre jovens porque um jovem de 36 anos vai pagar se calhar três ou quatro vezes mais imposto que ao Jovem de 35 anos e também eh entre entre os próprios jovens até aos 35 anos porque é porque é um modelo regressivo não é um modelo progressivo e o mesmo se diga no irc Se nós queremos uma economia que seja uma economia eh que Aposte na inovação que Aposte na sua capitalização que Aposte nos seus trabalhadores e naquela que é uma dimensão fundamental para os jovens e para mesmos jovens que é a questão salarial nós temos que fazer verdadeiramente estas medidas para as empresas de forma seletiva e portanto a não ser que que esta e obviamente estamos disponíveis e queremos Aguardamos a proposta por parte do governo que disseram que iam apresentar mas eh eh para nós nós estamos obviamente disponíveis dentro desta lógica que para nós é importante de Justiça fiscal e de e de apoi que verdadeiramente cheguem ao objetivo que queremos nós estamos disponíveis o modelo de irc de IRS jovem Inicial mesmo com modelações não é possível que chegue a essa objetivo e já fomos muito claros sobre isso a AD tem melhorado a sua postura ao promover encontros entre eh Pedro Nuno Santos e luí Montenegro ou estamos neste momento mais longe do que o que já estivemos de ver o orçamento aprovado para par partido socialista eu não posso falar pela AD nem devo falar pela AD já já fiz aqui a minha avaliação sobre aquilo que temos assistido ao longo dos últimos dias posso falar pelo partido socialista da mesma forma que no início deste processo orçamental dissemos que estávamos disponíveis para o diálogo e da mesma forma que definimos um caminho e a cada passo fomos avaliando e avançando pedimos dados esperamos muito tempo pelos dados tivemos os dados depois de termos os dados avaliamos e fizemos as nossas propostas sem nunca relembro ter dito que aceitávamos neste trabalho pelo contrário irc e RS jovem sempre dissemos para nós estas duas matérias eram muito difíceis e não deviam estar na discussão do orçamento de estado Acho que ninguém entende que o dizer não deve estar na discussão do orçamento de estado é que deve estar à parte da discussão do orçamento de estado eh não penso que não não ficou Claro para toda a gente e agora estamos a guardar é o é tempo de ouvirmos obviamente da parte do governo que tem para nos apresentar a postura de hoje é exatamente a mesma do primeiro momento nós não estamos a disponíveis para um temos nós a apresentar um um orçamento que é do governo dois para para aprovarmos sem sem mais um orçamento de estado quando nos pedem ao partido socialista esse diálogo Sim nós estamos disponíveis não estamos disponíveis para cederem toda a linha e para nós estes princípios do Inter da conjugação do interesse público com as convicções de política pública são fundamentais e e vão estar sempre na base da discussão e da avaliação que faremos a cada Mas não seria melhor que estes encontros fossem feitos de forma mais discreta para citar o governo porque não não compromete mais tanto luí Montenegro como PED Santos que estes encontros sejam públicos não aumenta ainda mais a pressão e para os dois lados não Os encontros não são públicos Os encontros são são são privados e as sabe que eles acontecem à porta fechada é importante que haja essa nós tivemos aliás durante o mês de agosto alguns Episódios de de de difícil compreensão mas que tornaram criaram ruído À Volta do orçamento de estado por aparentes reuniões adas e e criou mais ruído na verdade do que nós tornarmos transparente aquilo que é o trabalho que está a ser feito na verdade o que nós estamos a fazer é dar a conhecer a transparência deste processo de diálogo que nenhum nem nem governo nem partido socialista diz que não existe pelo contrário mas não há tradição de negociações e tão na praça pública como estas que conduzam a bons resultados nomeadamente na na geringonça e foi foi possível aprovar cinco orçamentos de estado e não havia este nível de Exposição pública Eu recordo que não estamos sequer na mesma situação nós em 2015 tin ajuda o que eu perguntei ajuda ou não a ser a ser permita-me permita-me porque isto é relevante aquilo que existia em 2015 era uma maioria parlamentar bastante estável e apesar de dos de de quem agora está no governo ter dito Desde o Primeiro Momento que não ia resultar foi verdadeiramente uma maioria parlamentar estável com compromissos com este diálogo eu só Fi por causa mas mas é que eles não são comparáveis por isso é que por isso é que eu estou a a usar precisamente o mesmo exemplo eles não são comparáveis nós tínhamos Desde o Primeiro Momento uma maioria parlamentar definida inicialmente até com acordos escritos isso obviamente que permitia fazer um trabalho diferente que na verdade nunca não foi colocado quer dizer havia sempre uma uma margem obviamente de de de de apreciação pública e de e de Transparência que era determinada até ao momento da apresentação do orçamento de estado eram conhecidos também eh alguns avanços neste nesse processo mas não é sequer comparável nem podemos fazer essa comparação com o momento que temos hoje nós hoje temos permita-me só nós hoje temos um governo que dizia desde primeiramente tinha uma maioria estável para poder governar mas que a verdade é que não não cuidou de fazer esse trabalho com quem queria fazer o partido socialista o partido socialista sempre disse a direita tinha uma maioria no parlamento é certo cabia ao governo de fazer esse diálogo para que pudesse ter em cada momento a sua maioria que dizia ter no Parlamento para para discutir no orçamento de estado aquilo que tivemos desde primeiro momento da parte do PS de Transparência portanto de Publicidade daquilo que que queria fazer foi um sobre estas duas medidas que já falamos dizer que não eram aceitá e que não deviam estar na discussão do orçamento de estado dois que estávamos disponíveis para dialogar com o governo tudo o que depois podemos dizer de de do que se discutiu na praça pública verdadeiramente tem mais a ver com a forma h bastante aguerrida com com que muitas vezes se faz este debate sobre sobre as posições do do do partido socialista e e da Ad PSD e cdspp e eu aí diria que tem havido comportamentos bastante distintos entre partido socialista e PS portanto é se calhar é e é nesta nesta forma como nós estamos a adjetivar comportamento muitas vezes pessoalização é que faz esta perturbação da discussão pública que ela é também necessária temos é que perceber como é que a fazemos e como é que viu o anúncio do Luís Montenegro de que vai apresentar uma proposta uma contraproposta irrecusável ao PS bom dessa Essa eu vejo com e há uma reunião já se sabe que há uma reunião quinta-feira esperamos com expectativa essa proposta irrecusável para o partido socialista já o disse nós já H há para para nós um princípio para que essa proposta seja recusável é que o irc e o IRS jovem não constem da proposta do orçamento de estado não prescindindo Como dizia Porque isto é é fundamental do objetivo de chegar aos mais jovens do objetivo de chegar às à economia Às nossas empresas Mas eu vejo que a forma que que vejo hoje este este anúncio de por parte do primeiro-ministro é da mesma forma que que víamos e que vemos e com a com a apresentação das nossas propostas é sinal que efetivamente vão concordar com a nossa com a Nossa questão base relativamente ao ji a reunião de quinta-feira pode ser a última porque se a contraproposta estiver tão longe daquilo que são as ideias do PS pode ficar por ali a conversa é nós não estamos a fazer não não não vou fazer aqui um exercício de de de adivinhação do que é que vai acontecer na quinta-feira eu eu vou repetir e aquilo que que referi e o PS está verdadeiramente disponível para dialogar com o governo e portanto não vai ser pelo partido socialista que não vamos ter orçamento de estado e que vamos ter estabilidade no país pelo partido socialista há todas as condições Para darmos estabilidade ao país para termos um orçamento de estado e para podermos eh continuar a a trabalhar a trabalhar em prol dos portugueses se não houver efetivamente nós temos que fazer essa avaliação mas não será certamente por causa do partido socialista o PS eh eu eu percebo o que é que está a dizer que não será pelo PS mas o PS Não tem qualquer responsabilidade em ser menos intransigente e evitar uma crise política Bom há aí duas dimensões nessa nessa nessa pergunta sobre sentir responsabilidade o partido socialista sente responsabilidade para com a população também por por quem votou nos 78 deputados do partido socialista eh e que estão no Parlamento e que foram foram eleitos com o programa com um conjunto de princípios e nesse e na segunda dimensão agora juntando a segunda dimensão o partido socialista não se pode anular no seu programa nas suas convicções naquela na forma como elas se conjugam com o interesse público que não são coisas e distantes são coisas que se entam que na verdade funcionam em conjunto E nós eh nós temamos a fazer esta discussão e se calhar é isso que muitas vezes perturba Também quem nos perturba quer dizer confunde quem nos está a ouvir nós fazemos uma discussão do orçamento de estado como se o orçamento de estado fossem Duas Medidas isso é o pior que nós podemos fazer neste exercício porque desde o primeiro momento eu eu eu vou eu vou me repetir muito mas a verdade é que é o a principal mensagem que podemos deixar Desde o mês de abril que o governo tem sucessivamente anunciado planos anunciado medidas tem dito e várias variadíssimas vezes que tem feito muita coisa tem apresentado o impacto orçamental das medidas e nós não estamos a colocar nada disto na equação e Muitas delas nós não concordamos mas nós não estamos sequer a colocar isto na equação nós estamos a colocar Duas Medidas no meio de centenas de medidas no meio de um orçamento de estado que tem mais de 500 artigos ou várias centenas de artigos portanto não não sei onde é que nós vemos a intransigência por pegar em Duas Medidas que desde o momento da sua apresentação o partido socialista disse que eram erradas e já agora uma delas não é o partido socialista é toda a gente menos o governo a dizer que é errada que é do IRS jovem e dizemos estas duas medidas não podem estar na discussão no diálogo para o orçamento do Estado isto não é ser eh inflexível ser inflexível é se nós disséssemos vamos conhecer o orçamento de estado vamos avaliar o orçamento de estado todo e depois vamos dizer aquilo que queremos que saia e aquilo que deve ser substituído não é sequer esse o exercício que estamos a fazer o orçamento de estado é do governo é o governo responsável por esse orçamento de estado o que estamos a fazer é dar este sinal também de disponibilidade e de responsabilidade também como dizia para com quem nos elegeu para com quem quer a estabilidade no país porque é isso que se quer mas obviamente também tendo a responsabilidade de quem nos elegeu de colocar aqui duas situações que para nós são intransponíveis e que devem ser discutidas no meio como referia de centenas e centenas de propostas Há muitos socialistas que não partilham eh a ideia sequer de admitir votar contra o orçamento do Estado José Luís Carneiro Francisco Assis Sérgio Sousa Pinto eh Pedro Santos Corre o risco de ficar isolado no partido socialista se votar contra este orçamento de estado o nosso secretário-geral o trabalho que está a fazer do orçamento de estado foi um trabalho que fo para o qual foi mandatado numa comissão política nacional do partido socialista portanto sobre a questão de do mandato e da posição eh formal do partido socialista não não há dúvidas de qual de qual é o mandato e portanto não legitim legitimado para o efeito mas mais do que isso aquilo que o partido socialista está a fazer na verdade é garantir tambémm as suas as suas convicções naquilo que é o trabalho que está a fazer acho que o partido socialista está unido em PR de um orçamento de estado que verdadeiramente responde às pessoas não há nenhum socialista que não queira isso e portanto é esse o trabalho que está a ser feito o partido socialista não não assumiu uma posição do não queremos orçamento de estado vamos chumbar o orçamento de estado por isso é que estamos a dialogar por isso é que estamos a discutir o orçamento de estado porque achamos que é importante que haja essa estabilidade mas este processo chegar a fim e o PS votar contra acha que não vai haver vozes no PS que vão ficar incomodadas e que vão criticar Pedro Nuno Santos porque estas pessoas que foram sentadas a posição delas é muito clara desde o início antes sequer de conhecerem o orçamento de estado e sempre defenderam que e o PS devia viabilizar este orçamento porque as eleições foram há pouco tempo e tem que ser dado tempo a este governo e nomeadamente existem existem também sondagens que dizem que as pessoas não querem para já eleições e o PS tem que ser tem que ouvir também as pessoas Portanto o que eu pergunto é se no chegado ao fim das negociações E se o PS votar contra ex eh acha que vai ser Pacífico não tá a ha ver uma uma uma aula por assim dizer do do partido socialista revoltada com a situação o bom o antes de mais uma primeira nota que o bom da Democracia é que nós não pensamos todos igual aliás PSD e CDs tem bastante histórico sobre isso porque votaram contra todos os orçamentos de estado sem olhar para o papel Como dizia e agora pedem a responsabilidade se olhar para o papel o partido socialista na verdade não não está a fazer aquilo que PSD CDs fazia e que agora mudaram de ideias e e já não querem já acham que não é um bom comportamento Na verdade nós também concordamos o país quer essa estabilidade nós estamos a trabalhar com este diálogo para haver essa estabilidade não é pelo partido socialista que nós não teremos essa estabilidade e que não não respondamos a estas várias dimensões o que o partido socialista não faz e aquilo que o partido socialista na sua grande maioria eh diz é que efetivamente nós não podemos prescindir daquelas que também são as nossas convicções nós temos um secretário geral que foi eleito pelo partido socialista com o mandato como referi mandato relativamente ao orçamento de estado que foi escrutinado também no na no na comissão política nacional para o início deste trabalho e que certamente também terá eh os passos quintos necessários para para até até ao final do orçamento de estado agora aquilo que que o nosso secretário-geral está a fazer aquilo que o partido socialista está a fazer verdadeiramente é responder às várias preocupações também dentro do partido socialista ou seja também quer dizer que na verdade é uma preocupação comum que é de dialogar de encontrar soluções para esse orçamento do Estado cisão interna pergunto não não porque como eu referi e esta é a mensagem mais clara que lhe posso passar não é pelo partido socialista que o orçamento não vai acontecer portanto não há nenhuma divisão sobre o objetivo do do partido socialista de viabilizar o governo se não tivermos é porque o governo na verdade não mostra a flexibilidade para podermos aprovar um orçamento de estado não será certamente pelo partido socialista o Sérgio Sousa Pinto tem uma posição parecida com a de Marcel Rabelo de Sousa que é a a fazer o PS ter feito já se percebeu que não foi o caminho que escolheu como a fez o PST de Marcelo Reel de Sousa nos anos 90 com António Guterres que é e viabilizar sem negociar propriamente medidas responsabilizando nós já a linha que o partido socialista assumiu nesta negociação é Clara e não foi essa não não tem não tem e o não não como dizia não pensamos todos igual não as várias já tivemos vários momentos na nossa história política onde onde se decidiu dessa forma a seguir decidiu-se pela não viabilização sem olhar para o documento nós achamos que a posição mais responsável o partido socialista em conjunto aquela que foi a posição considerada mais responsável era trabalhar para eh uma solução em diálogo para uma solução que que viabilizasse o orçamento de estado sem prescindir daquilo que é fundamental e que aqui repito que desta desta conjugação das convicções mas com o interesse público porque para nós prescindir disso era permiti que que se que se gastasse já no próximo ano 1500 milhões de euros entre IRS jovem irc sei bem que o irc o impacto que o governo detim é mais para o ano seguinte não vou entrar nessa discussão técnica Vou Assumir este Impacto para 2025 mas é é usar esta margem orçamental para efetivamente responder ao interesse público com outras medidas que Como dizia não são medidas fechadas mas que nós consideramos fundamentais para a população Este foi o exercício que se fez e e e volto a repetir a mensagem essencial não é pelo partido socialista que nós não teremos eh governo e portanto aí Nós respondemos verdadeiramente à preocupação eh de do partido socialista e já agora da população que é aquela que nos deve mover na nossa ação política Se chegarmos ao final deste processo o orçamento for chumbado eh e houver eleições antecipadas se Pedro no no Santos perde tem condições para se manter no cargo de secretári estamos nós estamos a fazer quase aqui um exercício do orçamento tem o diálogo de não pode não vai funcionar vamos ter um orçamento chumbado vai haver uma decisão de eleições e vai haver uma derrota do partido socialista Não não pode pesar não pode pesar e o secretário geral tem sido muito claro sobre isso o que tem que pesar é o interesse público e aquilo que é o nosso mandato e o nosso mandato é para com os portugueses aquilo que pesa a cada momento é o projeto político que temos e que convictamente defendemos porque achamos que é o melhor para a população No Dia Em Que para a decisão política Apesar o este e todo este raciocínio do vamos vai haver um um chume do orçamento V vão existir eleições antecipadas e o PS perder Nós verdadeiramente não Estamos a cumprir o nosso mandato como ele deve ser cumprido e portanto não deve ser isso que pesa na decisão neste momento e ainda bem que não é isso que pesa na decisão n momento o que pesa É só uma questão é o interesse público são as pessoas são as medidas que nós consideramos fundamentais para garantir e o bem comum nas várias nas várias áreas na habitação para os nos salários nas pensões na na saúde é para nós fundamental é isso que nos move no momento de avaliar este orçamento de estado e nada mais do que isso obviamente mas ainda no caso de não haver viabilização por parte do PS o presidente deve convocar eleições antecipadas essa pergunta deve ser feita ao presidente não é que é ver o que é que o PS eh pensa sobre isso se devia haver eleições antecipadas ou se o presidente por exemplo podia insistir com o governo para fazer outro orçamento com o chega tá a perguntar ao partido socialista se Devíamos insistir para fazer outro orçamento com o chega essa pergunta obviamente sobre a decisão cabe Soberana cabe ao presidente da república nós temos ouvido H já algumas afirmações Presidente da República relativamente a este tema temos também o histórico daquilo que foi feito para nós aquilo que é que que que nos parece é que não o facto de não existir um orçamento de estado não é necessariamente sinal de instabilidade eh nós já tivemos períodos onde onde vivemos com com do décimos E isso não implica uma estagnação daquilo que é o trabalho que é feito eh Por parte dos dos governos e portanto aliás no início deste ano tivemos precisamente um período em que vivemos por motivos seria melhor Vivemos em do1 do que irmos eleições antecipadas Não eu estou eu eu na verdade não acho que não nos cabe a nós decidir pelo presidente da república que que a decisão para nós tenho e para nós é o que eu digo para nós não não há um cenário estanque quando tem opinião não estou a dizer que os únicos cenários é o orçamento aprovado ou eleições há outros cenários e esses cenários nós ouvimos aliás nós ouvimos aliás essa nos últimos dois dias a dizer que erradamente que o país não não poderia ter um prr executado por exemplo dando este exemplo se não tivesse viéssemos com démos E isto é mesmo errado e nós já provamos que isto é errado porque tivemos eleições no início deste ano e não foi por isso que o prr não avançou ou seja não há eh é preciso também explicar que eh viver em do a décimos não implica que não haja uma continuidade nas políticas públicas eu dei o exemplo do prr mas não é estang que seja apenas o o prr não não não há não há uma quebra naqueles que foram os compromissos assumidos por não haver orçamento de estado e já agora o próprio secretário geral também disse que não era pelo partido socialista que não existiria um orçamento retificativo se dúvidas existissem num cenário hipotético em que não houvesse um orçamento de estado e em que vivessemos em Du décimos que se dúvidas existissem relativamente a a viverem do a décimos que também não era pelo partido socialista que não haveria orçamento estort e o Presidente da República respondeu a Pedro calificativo como digo nós eu não eu não vou avaliar a posição e as opiniões de de de de cada um estou-lhe a transmitir aquelas que são as posições e a avaliação que nós fazemos do enquadramento mas volto à estaca Inicial nós o que queremos verdadeiramente é dialogar com o governo para que este orçamento de estado exista Este é o cenário em que nós estamos comprometidos neste momento e que só não acontecerá se o governo não quiser eu acho que já ficou bastante Claro será não será demais pedir a um governo que continue a governar com o orçamento do estado do Governo anterior pelo segundo ano este este ano agora vou vai ser quase em jeito de provocação mas este ano com o orçamento de estado do partido socialista foi possível graças ao orçamento de estado do partido socialista foi possível fazer e eh promover Medidas com as quais concordamos nomeadamente de valorização de determinados profissionais e foi possível fazê-lo com o orçamento de estado do partido socialista porque felizmente Nós deixamos um orçamento eh equilibrado e que permitia eh esta margem orçamental de que temos falado nos últimos dias para estas medidas e infelizmente também para muitas outras com as quais não concordamos H portanto não não não era isto é quase jeito de provocação sobre o orçamento de estado eh aquilo que aquilo que é importante neste momento é é verdadeiramente fazer este diálogo para que haja orçamento de estado para 2025 o orçamento de estado apresentado pelo governo e no qual nós apenas dizemos que há Duas Medidas que não podem constar e É nesse cenário que nós estamos que vamos trabalhar até ao fim para para podermos ter um orçamento de estado 2025 não podendo obviamente deixar de fazer esta esta nota sobre o orçamento deixado pelo partido socialist intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa nestes últimos dias ajudam ou dificultam o entendimento não quer dizer nem ajudam nem dificultam o entendimento o diálogo que está a ser feito não não não também não não não adjetivo as minhas as minhas palavras o que eu o que eu estava a b o que eu quero dizer nó há pouco falávamos o trabalho o diálogo é feito entre governo e o partido socialista é nessa esfera que deve que deve ficar temos ouvido muitas opiniões há pouco falávamos sobre se este ruído eh e não falo obviamente no individualize nesta nestas declarações mas em todas as as vezes que falamos neste momento estamos a fazer também parte desse ruído ao falar sobre sobre o diálogo no do orçamento de estado e a discussão do orçamento de estado muitas vezes pode traz Quanto mais seja traz para o debate público os vários cenários na na em cima da mesa as várias posições as várias posições são não intransigentes portanto Isto também este este diálogo aberto muitas vezes como como falávamos há pouco pode prejudicar publicamente não não espero eu o diálogo que é feito onde onde deve ser feito que entre partes mas quanto mais não seja cria ruído e muitas vezes cria confusão em quem nos está a ouvir eu espero é que isto não traduz àquela que é posição nas reuniões privadas preocupa muito mais as posições dos Últimos dos últimos dois dias dos dos vários membros do governo que quase num jeito de pré-campanha estiveram sucessivamente a falar dos malefícios não existir orçamento de estado como tivessem desistido da da da do Diálogo ou se não quisessem esse diálogo isso PR acha que o governo tá desejoso de eleições antecipadas eu não queria entrar nos achismos mas as intervenções dos últimos dias preocupam-se e do CDs para para se arregimentar pela no fundo para um para um período pós chumo do orçamento de estado foi foi o que foi o que ouvimos nos últimos dois dias e portanto preocupa-nos não é nessa fase que estamos não é nessa fase que Queremos estar partido socialista Aguarda a reunião que já está aliás marcada para esta semana e e criar Aí sim este ruído este esta Alerta esta esta posição quase de de eh de falta de diálogo para com o partido socialista quando Ainda por cima é o partido socialista que aguarda normal É normal a a a resposta por parte do primeiro-ministro oposição por parte do primeiro-ministro quer dizer não um ruído injustificável e portanto Sim preocupa-nos aquilo que aconteceu nos últimos dois dias que parece mais um movento pré-campanha um toca rebate do lado do PSD CDs Pois foi foi da nossa parte foi um pouco inexplicável a posição destes últimos di e e e o facto de de Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro não terem propriamente uma boa relação pessoal acha que isso pode ser um fator que dificulta o diálogo entre os dois euem nem sei se tem boa relação pessoal ou não tem boa relação pessoal não a eles lhes cabe fazer essa essa aferição entre os dois estamos a falar de dois responsáveis políticos um primeiro-ministro um líder da oposição e secretário Geral do partido socialista não tenho dúvidas nenhumas que é nesse papel que que trabalham e pelo menos não não nem sequer não há sequer aqui uma superposição de de de posições e nem sei como lhe digo do ponto de vista pessoal Qual é o tipo de relação que tem Marina Gonçalves foi a última ministra da Habitação do do governo socialista o atual executivo subiu o objetivo de construir 26.000 casos em habitação sível estabelecido pelo PS para 59.000 é um objetivo realista eu eu vou tentar a discussão dos números na habitação é sempre muito difícil de de explicar o nós nós ouvimos Ainda Ontem o Ministro das infraestruturas e da Habitação a referir que a grande prioridade era a habitação pública e nós não podemos dizer que somos contrários a esse objetivo da Habitação pública Ainda bem que o PSD tem hoje uma posição diferente daquela que tinha no passado sobre e a prioridade e ainda bem que hoje o PSD diz o ministro o atual ministro diz que é algo que demora tempo porque é sinal que agora pronto perceberam eh aquilo que tantas vezes nos diziam porque é que não fazem mais rápido depois bem muitas vezes não é possível fazer mais rápido quando nós H desenhamos os as medidas para a habitação seja para as famílias com menores rendimentos que é nessa dimensão do anúncio das 59.000 seja para o arrendamento acessível nós desenhamos os programas de forma peren dissemos isto inúmeras vezes o que quer dizer que tivemos obviamente o prr como uma oportunidade de financiamento a 100% mas não limitamos estes dois programas ao prr tanto assim é que os programas são anteriores A 2020 antes da pandemia e portanto não existiam para lá do prr e isto criou alguma eh confusão agora na leitura dos números porque aquilo que o governo no fundo diz é que vai cumprir aquilo que está na verdade na lei que é dar resposta a todas as famílias que estão identificadas nesse caso em concreto que são as famílias com menores rendimentos é o programa primeiro direito as famílias que estão identificadas nas estratégias que são muito mais que essas 59.000 e o próprio governo já o disse aliás no número atualizado penso que falava de mais de 100.000 famílias que estavam previstas nesses acordos que são assinados com com os municípios não essas 59.000 que o governo anunciou é para o programa primeiro direito que é que é que são as famílias com menores rendimentos que depois devem ser complementados aliás uma medida que o partido socialista apresentou na agora para o orçamento de estado que era precisamente para as respostas para a classe média que é fundamental e que não estão nesses primeiros números nós concordamos são objetivos ambiciosos são construir e reabilitar demora a seu tempo agora nós nós não podemos prescindir desse objetivo e e portanto achando que é ambicioso acho que é necessário é fundamental que ele exista há uma há uma novidade efetivamente na nas porcentagens de financiamento estão na lei Face à aquilo que foi o anúncio do do governo porque há um acréscimo no no financiamento a fundo perdido mas permita-me dizer que me preocupa ainda que seja ambicioso ficarmos só nas 59.000 porque as 59.000 são candidaturas que já estão pelo menos em projeto e já estão eh junto do iru já são conhecidas é preciso perceber o que se faz a todas as outras estão neste momento a ser feitas pelos municípios e que não tenho dúvidas que chegarão e que não estão nesta contabilização mas que está previsto na lei o seu financiamento e portanto eh concordando com o objetivo de continuar a a financiar porque na verdade foi o compromisso assumido quando se fez o decreto lei em 2018 e e Estamos a cumprir a lei é importante que esse objetivo que é ambicioso obviamente continue é importante também como dizia que se de que se compatibiliza com aquele que é investimento na para a classe média eh e já agora para o alojamento estudantil daí nós também temos posto essa dimensão na nas propostas com a margem orçamental que tínhamos temos apresentado nas várias propostas também esta dimensão da classe m a medida da isenção do imi para jovens tem sido uma das mais eh abordadas pelo pelo governo lançadas pelo governo da Ad acha que foi contraproducente acha que aumentou o preço das casas do imt não é do parel do imt imt eh bom nós ao longo essa discussão é uma discussão muito antiga nós temos ao longo dos últimos anos temos discutido quais quais seriam as medidas mais eficazes também no neste equilíbrio que é preciso fazer sobre o o objetivo da medida é um bocadinho a discussão que tínhamos de irc e RS Jovem sobre o objetivo da medida e a exequibilidade desse objetivo com com a medida esse esse é mais um para nós sempre avaliamos assim nós entendemos que era uma opção do governo e portanto não Devíamos eh colocá-la em causa que que fosse obviamente eh posta em prática eh não entendemos foi o ato de fé como aliás temos assistido variadíssimas vezes o ato de fé é de nós sabemos até achamos que vai aumentar o preço da habitação Mas queremos na mesma fazer esta medida porque esta medida na verdade não chega de forma transversal ao Jovem chega ainda assim a quem consegue eh h a quem consegue aceder a uma habitação a preços obviamente que que não que não são compatíveis com a grande maioria dos dos jovens e que tem um reflexo direto nos preços como aliás verificamos eh no no segundo trimestre deste ano já tivemos acesso aos dados e portanto verificamos isso mesmo embora não seja a aplicação direta destas medidas porque elas são entraram em agosto é também o comportamento já do mercado natural eh eh e que nos preocupa mas como digo a mim preocupa muito mais o ato ser um ato de fé nós estarmos no momento em que temos um aumento de custos que não é de hoje é um aumento de custos que vem que vem detrás que que façamos um conjunto de medidas que nós já o dizíamos no passado e continuamos a dizer que vai obviamente promover aqui um aumento dos preços e na verdade e este este é o essencial a perda de receita associada não não permite chegar àquele que é um princípio fundamental para nós que é que que a medida chega a todos esta não é uma medida que chegará certamente a todos chegará acha foi populista não eu eu eu gosto de acreditar que que quando se apresenta tem essa convicção que a medida vai vai resolver alguma coisa nós muitas vezes esta coisa do do ato de fé eh bom se fosse connosco sei bem o que é que se diria sobre o ato de fé sei bem como é que foi a discussão sobre sobre mais habitação mas há uma convicção de que a medida pode ajudar os mais jovens a aqui uma diferença mais do que do que populista eu não a vou adjetivar como tal Porque não acho que seja isso é mesmo a visão diferente da forma como resolvemos problemas e já agora a quem é que queremos chegar quando definimos medidas é que verdadeiramente para o partido socialista as medidas devem ser transversais devem chegar a todos não devem distinguir em função do rendimento e temos assistido a várias medidas e essa é mais uma delas onde a medida tem um objetivo que é limitado a quem é que se chega e já agora tem um efeito eh eh no fundo contraditório com esta transversalidade e sobretudo com aquela que é uma dimensão de maior preocupação que é a classe média e as famílias como nós mas aí é uma visão diferente da forma como podemos chegar e ao problema não não não não objetivaria de todo como uma medida populista adjetiv varia com uma visão diferente daqueles são os problemas da sociedade e como resolvê-los enquanto ministra da Habitação também tomou várias medidas arrepende-se a medidas que tomou na altura e que percebeu depois que não tiveram efeito porque muitas área da Habitação é uma da área uma uma das áreas em que António Costa é mais criticado por ter ter ficado a quem daquilo que prometeu Portanto o que lhe perguntava era se se se também tiv essa dificuldade algo que se tenha arrependido que não tenha resultado convictamente digo-lhe Não de todo eu acho que há um exercício que de de honestidade que devemos fazer neste desde o início da construção da das políticas de habitação nós hoje somos Hoje fomos criticados porque começamos um trabalho que nunca ninguém tinha feito aquilo que António Costa se propôs antes mesmo de eu ser sequer secretária de estado no governo em 2 2015 Foi de repente fazer e bem e uma política de habitação que fosse semelhante no seu nos seus princípios já que fazemos para a escola pública para o serviço Nacional de saúde porque ela não existia nós não tínhamos uma política estruturada de habitação nós não tínhamos uma lei de bases não tínhamos uma nova geração políticas de habitação não tínhamos programas perenes de investimento público ou de medidas de apoio a não ser exceção feita ao porta 65 que já existia em 2015 aquilo que foi sendo feito foi foi precisamente o pensar a habitação nos primeiros os momentos e depois construir estas políticas públicas e nessa construção E aí a su ex da cidade que falava nós fomos identificando questões que era preciso melhorar que era preciso modular que era preciso responder para tornar as medidas mais eficazes seja nos apoios mais diretos e por isso é que fomos construindo depois um apoio extraordinário à renda o arrendar para subarrendar conjunto de de de instrumentos que ainda estão em vigor neste momento H fomos construindo porque achamos que era necessário lá está avaliar e e e melhorar Esse instrumento como o porta 65 e ao mesmo tempo continuar a focar-nos na no no parque público sem prescindir e é uma dimensão que estava muito presente no mais habitação da da parceria que é fundamental seja com o setor cooperativo seja com o setor privado porque eles são parte da solução Não há aqui Aliás a discussão foi muito feita ao longo dos últimos anos do antagonismo entre público privado cooperativo quando na verdade devem ser todos parceiros na construção desta desta política pública e portanto se me pergunta porque é que ao longo do tempo eu tinha mudado eu nós fomos mudando legislação em função daquilo que era a legislação e algumas medidas que ajudasse a fazer um balanço de algumas dessas medidas do mais habitação nomeadamente essa do e do arrendar para subarrendar por exemplo eu não consigo fazer um balanço recordo que desde março estou governo Mas mesmo da da sua da sua responsabilidade porque essa medida por exemplo e foi quase residual não teve Impacto quase nenhum enquanto foi ministra com base em que objetivo e o último dado que eu tenho aqui e a eram foram identificadas 320 casas sempr destas 100 só 100 eram privadas outras eram casas do Parque público eu eu perguntei-lhe o objetivo precisamente porque nós definimos nós quando fazemos um programa novo o pior que podemos fazer é e um achar quando o construímos acharmos que ele vai ser eficaz no dia seguinte porque não vai as políticas de habitação mesmo aquelas que implicam esse trabalho no caso do arrendar para sobre arrendar é com habitação já existente mas impli implica um trabalho que não é no mês seguinte que se vê resultados eh e portanto implicam um a definição da legislação dois a execução Depois dessa legislação e só no terceiro momento é que nós vamos ter verdadeiramente os concursos para a atribuição das habitações esses programas foram agora é o exercício de memória mas junho julho do ano passado foi quando eles entraram em vigor a legislação entrou em vigor portanto Há esses espaços todos de identificação das habitações nas parcerias com as várias entidades depois o lançamento dos concursos e a atribuição das habitações em até março eu eu agora não consigo dizer o número de cor Porque iria mentir certamente mas eram várias as dezenas de habitações que já tinham sido colocadas a concurso no objetivo que tínhamos definido aliás deu aqui deu aí um número que até era para lá do Objetivo não foram essas todas colocadas a Ah sim porque era com as as do Parque público estava a dizer das do Parque público 100 pradas 220 públicas por quê Porque nós tínhamos também aqui uma conjugação de várias dimensões de de de de objetivos e de e de enquadramentos das nos das nossas do nosso Parque público que não é igual uma coisa é o parque público direto outra coisa são instituições que têm a rentabilidade do seu patrim Esta ficou não ficou muito Ok pergunto eu mas já quem de que objetivo é porque essa é a questão eu eu ten eu eu obviamente que as perguntas s para mim sou eu que tenho que responder mas nós H nós somos muito muito rápidos a fazer a avaliação das medidas quando as medidas TM agora um ano e a avaliação acho eu que não se faz num mês nem dois de de eu nem tive a pronto não tive não tive a possibilidade de fazer sequer a avaliação no final do ano de de execução das medidas mas o objetivo que nos que nos propusemos no máximo podem dizer atrasou no objetivo inicial que nos propusemos nós não achamos que o arrendar passou arrendar ia resolver um problema achamos que mais 10 mais 20 mais 100 habitações no mercado a preços acessíveis podia complementar outros instrumentos e que eram fundamentais para podermos eh continuar a mitigar os problemas de habitação como ditas que são permita-me dizer conjunturais não são não são soluções estruturais para para o problema do arrendamento e sempre pod dis dissemos e nós até Março pusemos várias habitações também essas do Parque público que não podiam ir pelo regime normal e que aqui com este instrumento tiveram essa possibilidade de ir habitações no mercado de arrendamento que sem este Sem Esse instrumento não não estariam coisa diferente e agora também lhe deixo pergunta para para próximas entrevistas é o que aconteceu depois de Março porque eu não vejo não houve uma habitação a ser colocada a concurso desde março por parte por parte do iru e portanto nós não temos nenhum concurso aberto sobre o arrendar para sobre arrendar eu posso responder sobre aquilo que foi que foi feito até até Março e não Considero que seja um fracasso 8 meses ou 9 meses depois de uma Medida entrar em execução e quando eu digo entrar em execução é mesmo legislação definição de procedimentos articulação com privados e entidades de estado lançamento de concurso e atribuição de casas não considero de todo que seja um excesso e que não tenha funcionado quando 9 meses depois temos várias dezenas de casas entregues às famílias não Não me vai ouvir certamente a dizer isso obviamente que podemos fazer a avaliação e devemos fazer essa avaliação a cada de forma passada cada ano a cada eu até acho que um ano é sempre pouco tempo para podermos fazer essas avaliações e percebemos que devemos continuar instrumentos ou melhorá-los agora esse é um instrumento onde nós tivemos resultados nós tivemos várias famílias que tiveram acesso à uma habitação digna a E quanto a outro apoio por exemplo que era a bonificação parcial de juros tem ideia se chegou a muitas famílias ou não mas já não lhe consigo dizer até porque ela não estava com me Ministério portanto não lhe consigo dar esses esses números mas na altura a bonificação de juros vem no uma altura num período e de de aumento da inflação de aumento das taxas de Jú e portanto foram medidas muito muito pontuais exatamente e para responder a um período difícil e foram medidas que chegaram às famílias já não tenho os números permita-me não não lhe consigo dar os números de qual foi o resultado naqueles meses posso-lhe garantir que elas foram muito importantes para para as famílias mas como digo quer essa medida foi uma medida foi criada como outras aliás para responder a um período eh muito particular da da da do nosso país com o aumento brutal das taxas de juro e que significou para muitas famílias garantir a continuidade no do do pagamento das suas das suas habitações agora não não já não lhe não lhe consigo dizer como é que como é que ficaram os números quais são os números da da medida há uma há uma proposta do governo que está que foi aprovada na generalidade e está no Parlamento que tem a ver com melhorar as regras da dos contratos para acelerar a construção de casas no âmbito do prr o o PS concordou em aprovar e prometendo apresentar propostas de alteração uma das coisas mais polémicas que esse regime tem por exemplo é a isenção de visto prévio do tribunal de contas já o PS tem propostas para acrescentar essa discussão essa discussão é uma discussão muito muito interessante para nós porque é mais um um exemplo de como PST e CDs de repente mudaram a sua posição desde já já nem sei em que ano é que nós começamos essa discussão no Parlamento com a primeira alteração ao código dos contratos públicos e depois com o prr com um conjunto de medidas tivemos sempre da parte do PSD uma posição de muito de muita intransigência para conseguir a aliar ao que é difícil de fazer mas é um trabalho importante de se fazer aliar a necessária transparência do processo e acompanhamento do processo com a celeridade que tanto falamos e que é tão importante em áreas fundamentais como é da Habitação mas não só a da Habitação e e e foi para nós muito interessante ver e esta esta nova posição por parte do do PSD e o partido socialista não podia ser diferente daquilo que foi no passado todas as medidas que permitam fazer este equilíbrio nós estaremos do lado eh da solução e por isso é que acompanhamos a iniciativa e e dissemos que na especialidade iríamos nomeadamente ouvir as entidades que que teriam aqui algum papel a dizer para nós aquilo que está vertido naquela naquela proposta de lei é verdadeiramente esse equilíbrio porque é que eu digo isto porque o nós não não é uma desvalorização do papel do Tribunal de Contas não é uma desvalorização do cumprimento de neste caso até dos tribunais porque há uma uma também um conjunto de medidas relativamente Aos aos tribunais administrativos o efeito suspensivo das prações exatamente o levantamento do efeito suspensivo para fazer um processo mais cél porque nós não prescindimos do trabalho destas entidades apenas temporalmente compatibilizar a necessária celeridade com a intervenção destas entidades é apenas isto que está que esteve na base aliás da discussão de muitas das medidas do passado e que está neste processo aquilo que nós dissemos na na discussão na na generalidade é que devemos também pedir dentro também da da urgência destes diemas que eu entendo que existam e nós somos também solidários com isso ouvir esse essas entidades e é precisamente esse o trabalho que tem que ser feito o mais rapidamente possível também quase em jeito de de o governo queria que aquilo fosse tudo votado no mesmo dia cria nós entendemos e nós não nós não temos e da nossa parte para que não haja o para que não pareça que o partido socialista está a atrasar não tem não tem a ver com atrasar e aliás nós até hoje está a ser discutido isso na na comissão precisamente as as diligências temos total disponibilidade para para fazer este processo o mais cé possível possível isso não deve prescindir verdadeir deste desta audição também das entidades que estão envolvidas que podem trazer contributos úteis para para este debato e foi isso mesmo que pedimos Nós pedimos um conjunto de não nós neste momento pedimos as audições para Mas faremos isto isto é quase um é um calendário aqui apertado mas queremos primeiro ouvir os pareceres perceber também se há melhorias a introduzir disponíveis para fazer esse trabalho mas também queremos ouvir as entidades envolvidas nomeadamente a NP o tribunal de contas para podermos depois sim faz nesta simplificação de procedimentos os riscos estão sempre qualquer alteração Legislativa traz sempre riscos Associados e e o necessário escrutínio eu diria que há um equilí mas riscos mesmo de Transparência de Transparência de de de conformidades não há não há não há nenhuma ninguém prescinde esta é legislação e às vezes eu acho que há um há uma eh estou quase aqui a defender o o diploma do governo mas não não acho que acho que é importante também fazer esse esclarecimento Não há aqui um prescindir de regras de de segurança de regras de procedim par que h não porque não não há não há nenhum isso é é muito importante que não fica essa ideia porque não se está a prescindir de regras de do ponto de vista de de de investimento aqui tem mais a ver até com com a área com os concursos públicos para construção para reabilitação nas várias dimenções do do prr não se prescinde nenhuma fase aquilo que se faz é mesmo compatibilizar temporalmente as fases o levantamento do efeitos suspensivos já existia na lei já foi utilizado por várias entidades públicas aquilo que se faz é definir um ento que seja compatível com quase uma diminuição de prazos Em que em que é tomada a decisão e não é volto a dizer não é uma crítica ao momento da tomada decisão porque não ou a quem toma a decisão porque não é isso que está em causa é nós compatibilizar esse momento com a continuidade de projetos que são fundamentais o mesmo se diga relativamente ao Tribunal de Contas é importante que o tribunal de contas se pronuncie é importante que faça esse escrutínio Mas é possível na legislação encontrarmos aqui um equilíbrio entre a sua pronúncia e o seu escrutínio e aquele que é o o o calendário o o tempo que demora a fazer estas operações permitindo que elas quase funcionem em simultâneo porque não há um prescindir da atuação de nenhuma dessas entidades como não houve no passado mesmo quando se exenta de visto prévio que aliás permita-me dizer que já algumas operações que estão isentas não tem a ver com este diploma o Tribunal de Contas tem há uma obrigatoriedade de remissão da da destes destes contratos para o o Tribunal de Contas Tribunal de Contas faz esse escrutínio numa fase posterior e felizmente não temos tido situações há de acontecer faz parte da nossa eh não não não estou a dizer que vai que que todos os processos estão são sempre todos corretos nós temos decisões do tribunal de contas aliás é o próprio Tribunal de Contas não existe sucessivamente são poucas as decisões do tribunal de contas de recusa do do vist tribunal de de do do vist Tribunal de Contas não é portanto é bom sinal é sinal que esse escrutínio que é o trabalho que as entidades fazem Está correto e de acordo com os parâmetros e nós não prescindimos desse Trabalho Tribunal de Cont então há grande sintonia nesta matéria entre PS e governo há sobretudo da nossa parte falávamos há P de diálogo há uma há sobretudo não vai ser pelo partido socialista que o prr não se vai cumprir nós não vamos fazer aquilo que se fez no passado quase numa tentativa eu ouvia eu aliás eu fiz esse debate no Parlamento e eu vi um deputado a dizer agora já não sei a expressão em concreto que dizia que esperava que os partidos não não não foi esta expressão mas quase que não fizessem táticas políticas acho que era esta expressão táticas políticas para impedir o cumprimento do prr e Eu devolvi dizendo que se ficava com muita pena que houvesse agora uma Assunção por parte do PSD de que foi isso que fizeram no passado porque é é assumir que foi isso que fizeram quando impediram muitas vezes estas estas medidas da parte do partido socialista nós não as vamos fazer temos obviamente uma preocupação deste equilíbrio deste escrutínio e desta transparência que é importante mas achamos que há um caminho ainda que é feito neste neste diploma de compatibilizar também com a necessidade de dar mais celeridade e por isso nós estamos mesmo do lado da solução e o prr é fundamental para o país era e continua a ser e portanto o partido socialista estará sempre desse lado da da solução chega ao fim mais uma edição do Hora da Verdade programa de entrevistas e em parceria entre A Renascença e o J ao público esta semana com Marina Gonçalves ex-ministra da Habitação dirigente socialista e deputada do PS o cuidado técnico desta entrevista esteve a cargo de Rui Glória o vídeo de Marta Pedreira mão as fotografias do Daniel Rocha esteve também conduzida a entrevista por Helena Pereira e por mim Tomás aninho Chagas obrigado Muito obrigada