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mente como quem anuncia a chegada do Semáforo político verde vermelho ou Amarelo Ou nos dias em que contamos com a Raquel abcis Verde encarnado ou Amarelo todos os dias analisamos e avaliamos temas e protagonistas da atualidade com recurso às três cores do semáforo E hoje vamos começar precisamente por ti Raquel Boa tarde bem-vinda traz este semáforo A Triste ef mérito que hoje se assinala foi neste dia há um ano que o amaz matou perto de 1200 israelitas e fez 250 refes sim porque eh foi um dia não sei se nós aqui neste cantinho já nos apercebemos mas foi um dia que eu acho que pode mudar a nossa história próxima eh com consequências que que mais tarde ou mais cedo cá chegarão e que são graves sobretudo porque assinalamos este primeiro aniversário desse ataque do amaz a Israel eh com o recrudescer da violência na zona e e com eh sérias preocupações de que o conflito alastre no médio Oriente eu eh Há muitos anos no início da minha carreira acompanhei muito a aquela zona eh e tem-me impressionado e era sobre isso também que gostaria de falar hoje eh da forma como eh da forma um pouco populista Como vejo comentar eh e reagir e as reações a este conflito porque acho que se tentam encontrar respostas simples para problemas eh com complicados muito complexos que duram há décadas que têm muitas origens muito alicerçadas lá atrás na história algumas delas até eh muito antes da da da da criação do Estado de Israel aquela sempre foi uma zona eh de grande conflito eh em que as partes que estão em conflito não servem só os seus próprios interesses mas servem toda uma estratégia internacional Eh que que de alguma forma tem tido sempre interesse em manter as do médio Oriente como um caldeirão um pouco escaldante e e e sempre na eminência das coisas se poderem agravar com que objetivo enfim eu acho que os objetivos são inúmeros são os interesses da do dos equilíbrios internacionais são os conflitos inicialmente da guerra fria e depois desta Nova Ordem que se tenta criar em que a China a Rússia os Estados Unidos procuram ganhar peso na cena Internacional e perceber e medir forças sobre quem é que são os Players internacionais e aqueles que têm mais peso e tudo isso passa sempre pelo médio Oriente passou na na nas Primaveras árabes passou muito antes disso e em todas as intifadas as várias que que foram ocorrendo eh eh e no fundo foi-se jogando ali um jogo muito perigoso que eh teve este eh esta consequência há um ano com a ataque do amaz que as pessoas não eh eh eh não avaliam bem o peso que aquilo teve para a opinião pública Israelita porque no os israelitas viram aquilo eh quase como um segundo holocausto como um sinal de fraqueza que Israel nunca tinha dado naquela naquela região ao longo de todos os seus anos de história eh e e que e eh e enfim que perdura até hoje porque os reféns ainda não foram libertados muitos muitos deles talvez a maioria estarão mortos mas enquanto não estiverem do lado de cá essa é uma ferida que que permanece eh e aquilo que eu acho que que que era importante eh que se começasse e a pesar e ao fim deste ano e numa altura em que estamos na eminência de que o conflito alastre Sobretudo com o irão e isso é um risco para todo o mundo e para e com consequências que nós não somos sequer capazes de prever nós estamos a falar do orçamento aqui em Portugal mas tudo pode mudar radicalmente se de repente eclodir uma guerra generalizada no médio Oriente era que houvesse prudência e eu vou aqui dizer uma coisa politicamente incorreta eh mas acho que eh talvez a personalidade com mais responsabilidades e mais imprudente ao longo de todo este ano foi eh um português que está à frente das Nações Unidas eh e que é neste momento candidato a Prémio Nobel da Paz eh que não soube gerir esta situação independentemente dos equilíbrios e é óbvio que há aqui eh Há aqui culpas de parte a parte eh Israel não se não foi foi gerindo muito mal desde os acordos de Oslo todo o evoluir da situação os acordos de Oslo já fizeram mais de 30 anos foi talvez a única luz ao fundo do túnel para que aquele eh conflito se pudesse resolver ele acabou por por por isso não acontecer e por as as as coisas terem deteriorado muito porque houve o o assassinato de itac ravin na altura porque a autoridade palestiniana não estava manifestamente madura para governar aqueles territórios e depois entregou-se nas mãos eh em Gaza do amaz e deixou e foi-se deixando a Comunidade Internacional toda que o h bolá se instalasse na outra fronteira com Israel e se tornasse uma potência eh quase mundial do ponto de vista do armamento eh e isso tornou aquilo um barril de povo verá ainda mais perigoso e mais eh à beira de explodir eh do que era há 30 anos atrás e portanto perante tudo isto eh as declarações do secretário-geral das Nações Unidas para já do meu ponto de vista não deveriam ser feitas numa rede social deveriam ser feitas de forma pública nestes últimos ataques no Liban nestes últimos ataques do Liban forma como o secretário geral decidiu pronunciar-se publicamente foi através de um tweet não acho que is seja adequado para alguém com as responsabilidades dele e na situação em que estamos e por outro lado porque foi querendo sempre fazer outro tipo de considerações eh não se mantendo no papel de árbitro que é o papel que deve mas não devia ter posto em causa a natureza dos ataques de Israel à faixa de Gá e a forma como atingiram e continua atingir os S quer di dizer aquela aquela observação de este estes ataques não vieram do nada era escusada naquela circunstância e só poderia ter o efeito que teve e depois e na sequência disso foi sempre tendo intervenções que em vez de eh procurarem acalmar os ânimos e tentar fazer respeitar a lei internacional com as observações que fez só a ccat mais uma das partes no caso e eh Israel que acabou por por considerá-lo Persona não grata mas a verdade é que quem está num lugar daqueles tem que eh exercer a a diplomacia e ter a inteligência de de conseguir tentar sentar as partes à mesa e não acicatar ainda mais aquilo que são as divisões é óbvio que aquilo que se tem passado em gasa no último ano eh é é é de uma dimensão eh atrz é óbvio que aquilo que está a acontecer agora no Líbano tem também consequências humanitárias eh muito graves mas também é óbvio que não se pode eh eh dizer que do meu ponto de vista que o que que esta este Ataque ao Líbano é um ataque a um país soberano não é um ataque a uma força terrorista que se instalou numa parte do de um país que está praticamente sem governo e que é constitui um risco eh eh permanente e ao longo de todo este ano foi atacando Israel portanto estas estas estas considerações eh não podem correr ao ritmo da opinião pública eh internacional que reage de forma um pouco sensível à aquilo que vai acontecendo e tem que ter muito mais uma consideração muito maior daquilo que são todas as questões que estão em causa toda a história e de tudo aquilo sobretudo que pode contribuir para resolver as questões numa zona Como eu disse no início uma guerra generalizada naquela zona do mundo é uma guerra mundial e que sinal quer um enorme sinal vermelho a todas as partes deste Ito e também ao secretário-geral das Nações Unidas tem um problema que é fala demais não é É não por acaso havia uma altura quando era quando ele era primeiro-ministro e que havia alguém que eu não sei quem era Que Lhe chamava picareta falante tinha tinha esse nome não sei se era se não era o nosso atual presidente da república talvez talvez talvez e intervinha muitas vezes não é e como secretário geral da ONU tem que intervir menos e com e com bom senso e noutros moldes de acordo com a Raquel abcis a judit de França escolhe aqui o tema do orçamento so a forma de uma pergunta não é judit foi uma cedência do governo Aicar do objetivo de reduzir o irc para 15% ficando-se pelos 17 Ora bem a pergunta é se o governo pode continuar a ceder eu acho que essa é a pergunta não é pode o governo continuar a ceder eu acho que não porque também acho que de facto se continuar a ceder é como dizer façam lá o orçamento que a gente governa com o vosso orçamento e acho que isso não não faz não faz sentido eu acho que é é muito difícil esperar que o governo diga não baixo o irc em 2026 dizer acho que isso é um condicionamento que o PS não não não pode tentar fazer até porque o PS por muito que as pessoas digam que quer dizer de alguma forma o PS foi encurralado com a proposta irrecusável a verdade é que o PS pode dizer por nós por nossa mão o IRS J jovem que está inscrito no orçamento é melhor do que aquele que estava e isso é verdade e portanto já fez o governo fez cedências significativas e eu acho que se for Além disso está a abdicar nomeadamente daquilo que pode ser considerado como autoridade do primeiro-ministro hum no fundo quem votou PSD ou AD está a pensar num determinado programa e houve um determinado compromisso com o eleitorado se o governo mudar tudo ou mudar muita coisa está a quebrar esse compromisso com o eleitorado e portanto eu acho que não quer dizer só resta a ao governo recusar a proposta do do PS de para que as pessoas percebam a proposta do PS é transformar a descida do irc num crédito fiscal ao investimento H que é uma coisa que enfim eh não é é um pouco para já é um pouco complexa e pois tem problemas neste momento que é aquilo que nós temos de investimento neste momento nomeadamente com prr faz muito sentido estar a discutir que as empresas vão agora investir quando há um investimento público que está a decorrer eh e sim se as empresas continuarem e E essas regras já existem não é se as empresas usarem o seu eh a sua o seu lucro para investigação e desenvolvimento e a questão salarial e E essas regras podem coexistir com uma descida de um ponto percentual sendo que nós temos o irc dos mais caros dos mais altos da Europa Hum e acho quando o PS diz Isto vai contra aquilo que nós ideologicamente pensamos o governo pode dizer o mesmo bom isto vai contra aquilo que ideologicamente pensamos e portanto eu acho que o o PS e Pedro Nuno Santos ganhou lhe o gosto de ter visto esta vitória do IRS jovem mas mas está a esticar a corda H E eu acho que pedir ao governo que governo com o orçamento de estado que é muito à semelhança daquilo que o PS queria é um pouco dem mais Hum e e e mais esta questão do condicionamento para 2026 27 e 28 quando o governo recuou em quase toda a linha no IRS jovem eh eh acho acho difícil e aquilo que nós temos ouvido porque entretanto durante o fim de semana desfilaram eh ministros nas televisões pelo menos o PSD que no tempo de pass Coelho tinha muita dificuldade em lidar com eh com a comunicação Como lidar com a comunicação como saber fazer comunicação agora faz não é portanto faz ordeiramente não é Manda aos ministros numa determinada altura quer dizer que é assim que que todos nomeadamente o PS que sabe comunicar e bem eh fazem portanto também agora e nós nós vimos este este reportório de ministros que foi para a televisão explicar que eh é é difícil persistir numa intransigência e e Pedro Santos tem demonstrado essa intransigência h eu acho muito difícil que isto acabe em mal porque acho que de facto era muito difícil que agora ambas as partes não conseguissem chegar a qualquer tipo de intendimento H E acho que será a vez de Pedro Santos dizer bom eu também sedo um pouco aqui eh em troca e acho que esta contraproposta de Pedro Nuno Santos eh foi extemporânea devia ter pensado mais um bocadinho sobre ela e que sinal para Pedro Nuno Santos e para esta proposta e esta postura do secretário Geral do PS nas negociações do orçamento eu dou um vermelho a Pedro nun Santos aqui já lhe dei um verde porque acho que ele de facto teve uma vitória e e agora e voltou a inclinar o plano para o lado errado semáforo político hoje corrido a sinais vermelhos para Pedro nun sant por causa desta apostura em torno da negociação do orçamento do Estado também para o ataque do amas faz hoje precisamente um ano a Israel e para o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres pela postura que tem assumido na opinião da Raquel apcis que com a judit de França estão de regresso amanhã para mais uma edição de semáforo político rádio