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[Música] hoje 7 de outubro segunda-feira Dia Mundial da arquitetura convidei Avelino de Oliveira arquiteto e professor universitário que mais ou menos há um ano foi eleito presidente da ordem dos Arquitetos em em pleno mês dedicado a esta profissão falamos das iniciativas previstas do balanço de um ano de Mandato das grandes questões da Habitação e mobilidade e da arquitetura como uma das três profissões com maior índice de imigração entre jovens licenciados vamos conhecer melhor este homem que entre passeios com o cão cozinhados pintura escrita de poemas diz que é workaholic e está sempre em viagem entre projetos trabalho cargos e alunos Olá Velino bem ajas por teres aceitado este meu convite bem-vindo à rádio observador Já tens escrito para aqui portanto é uma a casa também é um bocadinho tua H tu nasceste no porto tens uma irmã e mais nova e que que tem esta coisa engraçada de de tu tinhas muito jeito para o desenho e ela era sobretudo para gestão que depois seguiu portanto tu desenhava as notas do monopólio exord sim ISS é uma história é uma história lá de casa não é porque o meu pai é engenheiro e e nós no sítio onde ele tinha o seu local de trabalho crianças não é era um bocadinho mais velho e eu acabava por estar a passar por cima os desenhos com papel vegetal e com canetas etc e China que se usava no tempo pap também sim também também eu gostava muito dos calques ou seja daquela efetivamente quando a gente Calia daquelas cois calcis que eram das peças sanitárias etc e e também alguns escantilhões que permitiam fazer as formas e depois a minha irmã pegava nesses pedacitos de vegetal onde eu desenhava e com as notas de monopólio fazia ali uma espécie de de troca de venda e e acabou por ela seguir gestão e eu seguir arura arquitetura que é engraçado e o teu pai Engenheiro Como Tu disseste que Aliás foi foi autarca foi presidente da junta da Freguesia da Foz H tu tu cresceste viveste numa zona muito muito bonita tradicional e Sim toda essa zona o teu vo Industrial H também tinha tinha a ver com serralharias no fundo a tua família tá muito ligada desde sempre à construção é mado foi uma coisa que habitu ase sempre a ver E no meio Onde te mexeste toda a vida sim sim ou seja sempre sempre no meio em que lidava efetivamente com a transformação dos espaços com com com essa é daí que vem este teu fascin pela arquitetura nasceu como ou tinhas alguém arquiteto na família ou não não tinha essencialmente pelo meu pai por por ter esse convite Claro evidentemente sendo Engenheiro também convivia com arquitetos e desenhadores e portanto eu eu acabava por ter esse fascínio pelo próprio trabalho pelo pelo pelo manusear daquele processo Mas tu já mesmo no liceu Garcia da horta foste muito notado por professores teus de artes visuais que reparava que tu tinhas muito jeito para desenho tinhas tinhas boa mão e por isso inclinasse mais para esse lado da arquitetura como é que é esta nós Eu gosto da Engenharia no técnico engenheria civil portanto nós temos esta sempre esta coisa da rivalidade entre o engenheiro e o engenheiro civil e e o arquiteto como é que era isso e tu tinhas isso em casa o teu pai como como Engenheiro E tu depois como arquiteto sempre te deram bem sempre houve diálogo ou ou às vezes discutiam ó pá pá não pode ver que que isso não não pode ser assim e ele dizer então filho isso é impossível não é impossível projetar isso uma coisa ou outra com o tempo não é com o tempo foi-se aliviando tendo que me consolidei muito na profissão mas meu pai sempre sempre trabalhou com arquiteto e portanto eu acho que hoje tá genericamente sim e enormíssima maioria tirando uma pequeníssima maioria de Engenheiros que ainda se acaba por por misturar ou tentar misturar no trabalho dos Arquitetos mas que é uma é é mesmo já muito pequenina genericamente os os engenheiros trabalham no corpo multidisciplinar técnico etc e e também meu pai sempre trabalhou a vida toda dentro desse dentro desse espírito e portanto foi sempre muito foi sempre muito agradável eh desenhava e desenhava amigas tuas dizem que no café no restaurante ou não sei quê é muito lugar estar a conversar contigo e tu estás a desenhar a desenhar a desenhar como CAV também fazia isso alvare Cida também em todos os na prons e os guardanapos e e não é individuais dos restaurantes mas não mas não há uma comparação quer dizer vamos lá ver os desenhos do S mas também vocês tê sempre essa sim sim mas é não não não não é uma comparação que goben nesta exposição grande sobre ele extraordinário a exposição da gobin é Lindíssima acabou agora há pouco tempo e e todo o trabalho e o esquisso do Cisa é realmente tem um valor e uma qualidade que que nos que nos identifica a todos e que nos valoriz Tod vale por si só não é parece que vale por si só tem valor H engraçado porque tu licencie arquitetura no porto mas nós temos sempre e falamos do Cisa Viária do obra Cisa como tu se diz mais no porto aqui dizemos mais Cisa Viária em Lisboa é engraçado mas com esta história toda com estas a escola do porto também se falava muito nesta altura ent estav escola do Porto e escola de Lisboa escola do porto ligava mais ao desenho e depois tinha aqueles valores dos Távoras os os Soto Moura os pritz portugueses que estão lá sim Simas esta esta escola do Alcino soutinho Esta escola do Porto e depois havia a escola de Lisboa um bocadinho diferente tu agora vives mais em Lisboa como como presidente da ordem e eh mas formaste no porto a tua formação foi lá e Inglaterra e assim em Barcelona mas mas sobretudo no porto não tavas muito essa diferença de escola é uma coisa que faz-te rir não ligas nenhuma ou são complementares ou eu eu formei-me na na faculdade de Arquitetura do porto sim e e e nesse tempo nesse tempo sim falava-se muito um pouco a escola do Porto escola do porto de Lisboa e também estava a consolidar muito essa ideia que veio desde um livro escrito pelos Belgas de que havia uma escola do porto ou seja havia uma linguagem que se identificava com aqueles professores e com aqueles arquitetos que faziam a prática do Porto e efetivamente aquilo que já tinha até com influências do estado novo que com professores como como Carlos Ramos como Professor Carlos Ramos como depois mais tarde notava João Anderson vários deles que que que criaram efetivamente ali de um corpo identitário nos seus alunos que nós orgulhosamente sentíamos da escola do porto rismo sim e depois também quando quando quando íamos lá fora seja numa visita de estudo seja quando íamos estudar SOS identificá tu vens da escola do porto tal como acontecia o mesmoo os meus colegas em Barcelona também se identificavam com coder enfim com com outros com com bo igas com com com outros mestres da arquitetura e e que também tinha um corpo identitário até havia alguma similitude uhum e portanto e nesse momento sim mas eu acho que felizmente des bateu-se muito hoje em dia eu acho que sim e e muito mais do que isso acho que a qualidade do ensino de Arquitetura em Lisboa também evoluiu muito H hum evoluiu muito positivamente e portanto eu acho que nós temos magníficas escolas de arquitetura procuradas e valorizadas em todo o mundo e portanto E também temos excelentes arquitetos em Lisboa que contribuíram muito para o ensino da arquitetura Eh o meu antecessor é um exemplo disso Gonçalo bir Gonçalo birne exatamente e e acaba porec sem uma figura graça João Lu carça graça Dias fez a sede eá com linguagens diferentes eh e agora os aos Mateus enfim Ferreira também há uns anos são grandes Mestres também são grandes Mestres da arquitetura e portanto e também ligados aqueles bois e eu acho que isso contribuiu para que nós hoje tivéssemos temos em Portugal a arquitetura como um um um valor cultural Fortíssimo algo que se pode mostrar com um orgulho lá fora muito muito premiados ou seja muito escolhidos e muito procurados e portanto é para mim eu costumo sempre dizer É uma honra e eu representar quer dizer eu às vezes nem tenho bem consciência não é a honra que tenho em representar institucionalmente todos estes estes milhares de arquitetos tão bons tu tu dizes com com com muita muita razão isso é é uma coisa engraçada que tem a ver com a migração que de facto é muito grande a arquitetura tá entre três profissões com maior índice de imigração entre jovens licenciados Mas tu dizes e eh e de facto h h h aquela Matriz por exemplo remuneratória tem tem que ser mudada e tudo isso tem que ser mais aproximado ao que deveria ser mas e h de facto e mesmo o teu mandato reflete isso nós Como Tu disseste uma vez se não me engando escreveste aqui até no observador do ano passado nós Devíamos portar a nossa Arquitetura em vez de exportar mais arquitetos viajar em trabalho em vez de emigrar para trabalhar portanto é um bocadinho porque nós somos reconhecidos mesmo estes jovens estão cada vez mais a guardar a ganhar concursos lá fora os jovens arquitetos portugueses como aconteceu em em na Finlândia Se não me engano Finlândia Alan na Suíça temos felizmente Temos vários a ganhar concursos vários mas podiam ser muitos mais mas isso revela é o grande nível do de ensino e e de arquitetos que nós também temos e portanto temos é que prendê-los cá também não é Ó João Paulo vem uma coisa as vagas internacionais as vagas que abrem internacionais para as nossas escolas vem do norte a sul linho etc qualquer Coimbra escolas de arquitetura fantásticas são todas preenchidas nós temos uma elevadíssima procura de alunos internacionais para vir ao ensino de arquitetura Nacional mas mas depois temos um um ato curioso é eles não não ficam cá pois ou seja nós temos grande atratividade no ensino mas depois não temos grande atratividade na prática profissional por quê Porque porque Infelizmente o país não tem olhado não tem cuidado bem daquilo que é a a vertente económica e de valor cultural que a arquitetura produz e depois isso também se transforma que nós temos muito mais dificuldade em exportar a nossa arquitetura e e e então acaba por então acaba por sobrar uma coisa muito simples que é os próprios arquitetos é que se exportam ou seja são eles que quando se apresentam em Ateliê nós temos Eu costumo dizer nós temos eh arquitetos da ordem em quase todos os grandes Ateliê do mundo e em quase todos os países porque eles vão lá e um arquiteto português que tenha um curso numa escola portuguesa qualificada e que com o conhecimento que ele demonstra facilmente encontra lugar e vaga lá fora como tu dizes os recé licenciados portugueses conseguem com muita facilidade estas oportunidades atrativas Serv Alemanha França Inglaterra ou até no Canadá na Austrália nos países asiáticos e lá recebem cinco seis sete vezes mais do que cá sim portanto ISO claro que é muito atrativo para eles e e os que vê estrangeiros que vêm cá estagiar ou fazer erá ou forços Como Tu fizeste também depois não ficam porque voltam para o seu país onde onde de facto são mais bem remad E nós nem Pedimos que se repita exatamente ou que se menti propriamente aquilo que são as condições ratórias desses países mas que elas sejam mais equilibradas exato dentro do contexto Nacional o que é que falta Avelino essa carinhar que falta da por parte de quem do do Estado Ah eu acho que o Estado tem um papel muito relevante não é depois também falta que as grandes construtoras por exemplo olham já olham para paraos arquitos eu acho que as grandes construtoras neste momento já estão a olhar para os arquitetos com outros olhos e inclusive aquilo que nós temos notado é que cada vez mais os arquitetos têm vindo ocupar lugares importantes e Chaves e de técnicos em muitas das grandes empresas Ou seja o mundo Corporate ligado ao setor da construção cada vez mais eh consolidado com arquitetos em diferentes em diferentes atividades é uma coisa muito interessante é que os arquitetos também fazem de tudo e adaptam-se a fazer de tudo eh acho que é fácil dizer isto é um Jornalista não é portanto eles também se habituam mas nós também somos uma profissão de saber de conhecimento de Aprendizagem constante de Formação contínua ao longo da vida Portanto o que falta aqui é alguma regulação Porque existe uma uma desvalorização do valor do trabalho dos Arquitetos e e isso a mim de certa maneira eh fico fico constrangido e às vezes fico até surpreendido como as pessoas acham tão normal por exemplo que no contexto do mercado imobiliário achem achem banal que a gente pague comissões a quem está mais nos movimentos Imobiliários na intermediação e aqueles que são os criadores os construtores dos espaços onde as pessoas habitam eh já são relegados um bocadinho são relegados como se aquilo fosse um custo não é a comissão que pagam não é premiado esse essa criação inevitabilidade o trabalho do arquiteto é um custo que quanto menor for melhor e pá isso não acontece nas outras atividades gente não vai é que é valorizado a gente não vai qualquer coisa desde o ginásio propriamente ao médico não vai escolher só pela relação do preço nós vamos essencial pela qualidade pela segurança que nos dá pela responsabilidade pel aquilo que nos consegue construir e não quer dizer que não haja em muitos setores também essa opção junto dos Arquitetos mas o que há É um enorme desprestígio Então no que se passa na encomenda pública ou seja no próprio estado enquanto cliente e pá situação é É escandalosa eu diria que sim eu diria que a palavra é mesmo essa ainda há muito a fazer muito quando nós n ordem fazemos os números ou seja fazemos as contas estamos a monitorizar isso nós próprios nos surpreendemos com os dados que estamos a obter eles são metade aquilo que a gente J nós tinha fizemos um cenário mau e o cenário é o real ainda é abaixo do nosso pior cenário e isso é surpreendente portanto importa dizer isto no Dia Mundial da arquitetura onde se celebra que coincide com o dia do Habit que que em que temos que falar de sustentabilidade das alterações climáticas da qualidade de espaço público de melhorar uma cidade como Lisboa daquil espaços que desenhamos para os nossos filhos as escolas pá aquilo que nós queremos viver não como queremos viver como é que nós queremos desenhar as nossas cidades como é que nós queremos ser um país de futuro que estamos sempre a lidar com esta produção espacial temos que pensar um bocadinho nisso n e não Às vezes o o que dá a ideia velinda é que é tudo feito um bocadinho por remendos agora é isto aqui a estação do do do do metro do Porto e Lisboa estão asos duas em obras parece que não houve um um um um um pdm original ou um plano de de de inter Municipalidade que que J tudo metro o metro é um bom exemplo o metro do Porto é um bom exemplo que é uma obra do do do Eduardo souo Moura que é um prit queer é lindíssimo ou serja gente repar não não estou a dizer qualidade estética ah não agora o problema do planeamento Claro que acho que fal também a quantidade de de de de turistas internacionais que usam o metro do Porto e que e que gostam imenso e fascinados e o valor que tem ter um arquiteto de prestígio e qualidade a desenhar aquilo uma infraestrutura e desenhar aquele espaço público e que nós todos nos orgulhamos que é muito bonito e e que tem valor e e há espaços na cidade que foram transformados dessa maneira tal comoa não é o terreiro do Passo desenhado o Bruno Soares quando quando desenhou aquele espaço que nós tanto utilizamos pouco pensamos no urbanista no arquiteto examente incrível Engraçado que o o Quem te conhece diz que podias podias ser podias ter sido advogado porque tu gostas de defender as causas e e e gesticula falas alto e tens o ou ou Deputado também tou-te a ver também hoje em dia não é coisa que me passe que te trí em particular Mas tu de facto tens és conhecido por ter ser impulsivo ter o coração ao pé da boca e e e gostar de trabalhar em equipa é engraçado Olhas muito para o trabalho de toda a gente quando TS num trabalho comum S isso engraçado H colegas teus que são muitoos é que sabem is S Admito que às vezes seja um bocadinho eh impertinente sim esta grandes Mestres na tua vida dáme referências tuas Frank Lloyd Wright vais dizer Esse por exemplo obviamente Claro Sea porque é da escola quer dizer os mestres lá o o Távora Fernando Távora o Fernando Távora nós tínhamos uma relação h e agora ainda por cima estamos a estamos a a comemorar o centenário aproveito para dizer vamos ter muito brevemente a exposição com a obra dele com a obra dele e que vai estar no salão nobre da aqui do da Assembleia da República aqui em São Bento boa vai inaugurar já daqui durante este mês de outubro e portanto é é um é um trabalho da fundação Marques da Silva que onde que temos espólio e também com o trabalho de ordem dos Arquitetos e eu empenhei particularmente em que fosse para a assembleia da República porque o o Fernando Távora desenhou que é uma História bonita desenhou aquele Edifício não é e que está R não não não não não não não sim mas não não não o edifício que tá de serviço Ou seja o edifício que desenha a Praça da Constituição é do Fernando Távora e portanto aqu crente que se fez aquele anexo que se fez não não o palácio São Bento Sim claro sim aliás o pois Rolino remodelou quando foi quando Foi para Parlamento remodelou alumas salas mas então também já vinha atrás di fí portanto e é important ter ter a questão sim é importante ter exposição Vai ser lá então já dentro destas comemorações temos a celebrar Tu fazes viagens arquitetónicas Avelino por exemplo faz a marcelha ver coisas do Corbusier ou já fui foste já ou à Índia ver coisas de à Índia aa não faço faço faço viagens arquitetónicas agora para ver obras oim foste ver a Brasília por exemplo não por acaso a Bras mas vou vou brevemente e portanto tenho que aproveitar isso mas sim faço e aproveito e aproveito quer as férias quer quer aquelas que são as viagens de trabalho sempre congressos e coisas isso é muito muito importante h e também já agora um extra apósito Mestres e pessoas que tu admiras Joana Vasconcelos é uma coisa muito bonita que que tu dizes também de facto e que tem por acaso nessa entrevista bom a questão da Joana Vasconcelos como diz o lipovetsky fala da da feminilidade o trabalho artesanal ele junto a isto a cultura portuguesa a criatividade contemporânea a novidade a beleza é é muito engraçado porque de facto Ela traz isso tudo Eu acho que sim pela dimensão feminina e pós-modernista do que a Joana representa não quer dizer que que me identifique com com todas as obras mas na verdade nós Às vezes tendemos a a ser demasiado críticos com os nossos e Portanto acho que o trabalho da Joana Vasco concelos até pela apesar de de de de podermos ter uma discussão mais mais profunda sobre isso o valor que transporta e aquilo que levanta Embaixadora lá fora is projeta no nosso nome incrível lá fora de uma maneira extraordinária estamos aqui a falar também a propósito da tua da tua formação H uma coisa muito curiosa que foi o Erasmos tu foste da se não seão a primeira geração das primeiras gerações que fez Erasmos fo foste a Barcelona com foste para bath bath Terra bath muito bem fica ali 2 horas de de de Londres 160 km onde privas digamos com o Peter smithson Patrick odinson tens assim uma série de contactos importantes que fizeste lá mas sobretudo e numa altura em que não havia internet não havia os telemóveis não havia tiveste a oportunidade de tu dizes é é uma das é uma das este projeto Erasmos que foste foste os primeiros é é um um orgulho uma vez mostraste uma entrevista vou mostrar um trago um objeto trouxeste o meu cartão do Erasmos Porque isto de facto foi das coisas mais importantes um dos maiores benefícios da nossa entrada na União Europeia este esta partilhar estes valores comuns este ter amigos de todas as línguas falar em várias línguas quebrar fronteiras vi ver a diversidade e de facto tu apesar das Saudades do café que tinhas quando tiveste em base vibras imenso com esta cidade que vem desde dos Romanos e dos das águas termais É sim é tinh as Termas romanas eu eu acho que bom primeiro falando do Erasmos acho que o Erasmos foi efetivamente um um projeto muito interessante e e que eu até acho que precisa de uma nova dinâmica ou seja essa T altura banalizou no momento em que eu vivi o meu Erasmos era de um ano era era mais semestres agora é semestres às vezes trimestres não é era mais longo significava mesmo a experiência de vida naquele país e seres obrigado a falar a língua e ser exatamente isso era muito a cozinhar um processo agora gosto mas na altura Foi uma foi um foi um processo de aprendizagem menino da mamã que era portanto isso foi foi muito M foi m important é de facto um um projeto importante para continuar e vingar e melhorar e e e na altura Vamos lá ver não tínhamos internet não tínhamos ou seja ver outras coisas ver outras formas de fazer as coisas ver outras formas de ver a arquitetura o ensino ter outro tipo de professores ter outro tipo de colegas eh eu jogar futebol tinha Campos relevados e não pelados era Fantástico eu tem um me o Pedro Pedro Salina calado que que fez em Veneza um Erasmos e mas ele dizia mas João Paulo eu pensei mas devia ter alunos então em vene e tal deve ser alunos maravilhosos João eu era dos melhores do curso eu vinha de um ensino extraordinário que eles ficavam gads himos com o que eu sabia que eu tinha aprendido respeitavam muito os do porto era incrível Porto e e os espanhóis de Barcelona fazíamos quase um grupo ibérico depois fazer os trabalhos e tudo porque porque também davam davam também cartas lá fora mesmo estavam meu colega Luís Pinto Faria que hoje é diretor de uma universidade num curso de arquitetura portanto foram tempos extraordinários Fantástico também passaste por Barcelona uma cidade aliás que tu pref tu dizes preciso mesmo nessa cidade todos os anos tem que lá ir tens lá amigos é verdade e sempre que podes regressas lá aliás no final tiveste lá nasceram os tuas filhas também foi foi essa Foi um tu a graste o teletrabalho no fundo estavas cai lá é verdade na altura não sabia que se chamava teletrabalho porque estava com outro colega quando quei também dividi atelier quando trabalhávamos juntos e e portanto nós íamos uma uma semana um ou duas semanas um e depois outra e depois levá os trabalhos para fazer e na altura não tínhamos assim tanto tant tem comenda e tanto trabalho portanto vivíamos de uma forma bastante contida fizeste nesta Universidade Politécnica de Catalunha ess e e uma pós-graduação em projetos arquitetónicos doutorar depois cá na universidade de Fernando Pessoa num num em cas a casa compreensiva convivencialidade na conceção arquitetónica das tipologias de habitação em Portugal Continental e depois isto sai um livro e e a casa compreensiva como é que tu resumir existe numa frase o que é que é uma casa compreensível sei que alternas o paradigma todo para não dividir as casas já no T1 deserto Zag nem no coisa energética mas fazer uma diferente uma nova forma de nomenclatura das habitações sim isso no fundo era a proposta no fundo era a proposta era nós olharmos olharmos para a habitação e isto já foi H já foi há mais de 15 anos atrás já foi há cerca de 15 anos atrás analisar a casa as casas onde habitável Continental inteiro norl e e e e a palavra compreensiva eraa não só compreender ou seja tinha esta ambiguidade que era não só compreender ou seja analisar estudá-la mas também que ela fosse compreensível Ou seja que ela que ela também fosse sobre nós que ela nos que ela nos acolhesse bem portanto é nós compreendermos o espaço e que ela se adaptasse aos nossos diferentes modos de vida o que é que acontece nós quando dizíamos uma casa temos temos que ter consciência que essa casa pode ser habitada por uma pessoa mais idosa uma pessoa que hoje tenha determinadas tipos de características pode um casal jovem pode ser uma nova família pode ser um grupo de estudantes portanto a casa tem que ter uma flexibilidade tem que ter uma capacidade o conceito tá habitar e portanto às vezes nós e e nós em Portugal temos tendência às vezes em em em em em fazer as coisas muito segmentadas muito direcionadas uma cois um T1 é feito para um casal no máximo com um filho um T2 um t0 É para um artista ou uma co exatamente Não é isso não acontece isso não é verdade não corresponde o processo da Habitação e compreender a habitação é muito mais do que isso por isso é que às vezes sou tão crítico dos tudólogos que falam de tudo e mais alguma coisa depois vão falar de habitação e e não a conhecem portanto eu tenho muita pena de que quando estamos com o problema da Habitação na opinião pública e estamos este momento Claro e estamos e não chamem tanto os arquitetos como deveriam a falar disso fal chamam a pessoas de todas as áreas algumas para nós arquitetos que lidamos com esse processo todos os dias às vezes alguns casos a gente ou ouve falar ouve dizer ouve aqueles comentários ou e eles estão tão distantes de uma determinada realidade de do ato de construir do planear do projetar do licenciar do decidir do depois do estar na obra e depois da comercialização e depois da manutenção do ciclo de vida da obra que eles estão ali a falar como se fosse uma coisa inerte vão est a fazer parte da equação obviamente muito mais eu lembro-me eu lembro-me da da isso agora falando por exemplo da Habitação social lembro-me nunc esqueci disto que um amigo meu e arquiteto que me disse vais a agora ir a Disney com os meus filhos não sei que passa em Barra de lá valê porque isto fica exato vai ver a habitação social este o bairro inteiro que fez o Ricardo B grande arquiteto morreu H há poucos anos e e que de facto era uma coisa onde o tav se inspirou para fazer exat ex exatamente e fez aquelas casas que parecem aqui as Amoreiras os apartamentos lustas Moreiras h e era habitação social mas lindo morrer eu pensei não tem que ser necessariamente um bairro social uma coisa feia e triste e há exemplos maravilhosos de como era o caso um grande arquiteto fez um grande bairro social a rendas reduzidas mas mas o bairro todo é paraci um habitações de luxo e É extraordinário portanto uma coisa Às vezes eu acho que há o preconceito de não chamar ositos para esta discussão porque querem fazer coisas muito Sim nós às vezes damos damos a um um valor Norman Foster também falar de B fil e Norman Foster estamos a falar de Frank Gary querem fazer uma coisa de Frank Gary não dá para fá três exemplos muito interessantes e muito dispares entre cim mas H sim às vezes a questão da Habitação social ou tentar conotar uma classe social com tipo de and Vita os espaços isso às vezes nós damos um valor às palavras que elas não deviam ter não é nós hoje estamos a procurar e depois também esta coisa do pós mudis também de suavisar as coisas nós agora temos falado habitação acessível ar rendimento acessível a casa ser inclusiva etc é muito interessante mas é um jogo de palavras nós o que precisamos é que haja intervenção pública e que haja efetivamente a capacidade de haver de casas não é eh de haver habitação mas haver casas eu gosto muito da palavra casas porque acho que a palavra nem toda a gente sabe a história mas a palavra casa é é a palavra casa vem do do do do latim não é de casai quase de de abrigo de barraca ok Porque era no fundo aquilo que se construía nos Burgos medievais à volta da igreja ou ou que se colocavam por al Exatamente porque as casas senhoriais eram as de domos não é pronto isso no Império Romano portanto a casa era algo menor e depois Esta palavra ganhou um valor que hoje nós temos foi-se construindo el ou seja o percurso etimológico da palavra interum no sentido que tem hoje ter ter casa fazer casa H uns livros maravilhosos sobre a história da casa em si que são já me lembro o autor Mas lemb uma vez um R Pit Gonçalves amigo meu uma vez mostrou extraordinário com a história da casa qu é que começaram a ver casas de banho e quando é que mesmo sítio e vale a pena ver os hav jantar a mesa punha-se Quer pôr a mesa a mesa montava história da vida privada e temos até uma publicação aqui com portugueses a que é do Mat que coordena e tenho aqui uma série de colegas até que colabor colaboraram plenamento e mobilidade tu tens muito a ver com o plenamento e mobilidade trabalhaste também no porto muito nessa nessas o estágio académico já na no gabinete de planeamento e urbanismo da câmara do porto poris trabalhaste na câmara de Vila do Conde h o teu Ateliê é ali Matozinhos perto da casa da arquitetura e da câ na terra do alcisa atenção é verdade o teu sót on onde se vê o mar é em casa ou é no Atelier ou é ou é mesma coisa em casa não não é a mesma coisa em casa Ema eu moro bocadinho mais a norte moro no lado norte de mazinhos e ten um só onde se v o mar sim planeamento e mobilidade é muito a tua área eh H Tu és um flaner gostas de passear pela pelas cidades mas também viajas em em transportes públicos eh porque a mobilidade nas cidades de facto é é um tema que ti é caro é uma coisa que que me interrogo porque é que as pessoas às vezes têm vergonha de dizer que and não não carro exato metro metro é é um luxo mas por exemplo viajem muitas vezes em porto em Lisboa e agora nem sempre consigo mas Comboio uso muito Comboio mas também uso muito o Autocarro porque minha trabalho em termos de planeamento muito e as pessoas achavam sempre que eu estava estás a poupar dinheiro mas são muito baratos de facto e já são condições ótimas hoem dia são baratos mas também oferecem um bom serviço Claro que sim já não é aquelas camionetas sem suspensão aconselho sempre as pessoas aí ver a ir uma sexta-feira uma segunda-feira e era S Rios não é o terminal o terminal ou ou efetivamente ir ao Oriente e ver a quantidade enorme de pessoas que Us tão em percurso e que utilizam e que e que representam o sangue da nossa sociedade porque eles vêm dos diferentes lugares do país e aqui para Lisboa por verem trabalhar ou por virem estudar e é incrível os momentos de vida que ali acontecem isto ao contrário da qualidade dos espaços que é uma coisa que eu depois me quis sem muito é que nós temos que qualificar muito os espaços das nossas cidades e por exemplo a questão dos espaços de mobilidade os principais terminais estas Estações não não estão tão bem qualificados como deviam ori não podes queixar muito não o Oriente até é de um é de um arquiteto mas mas repare queixo-me queixo-me porque uma coisa é para o Comboio outra coisa é para o terminal de passageiros do modo rodoviário que assim que se diz Tecnicamente seja para os vulgos autocarros e pá que ele não tem boas condições a de experimentar Jão Paulo vai ver que é ter aquelas vizinhas digamos não não não não teria que ter grandes Melhoramentos e creio que vai ter agora com a intervenção da IP mas não não não não ao nível do que Lisboa precisa níveis da Estações e desses espaços de mobilidade Precisamos de uma espécie de programa Pólis o Pólis remodelou e melhorou muito e muitas cidades do do interior Viseu év e entendo que nos programas comunitários sim Nos programas comunitários ou os Fundos comunitários nos fundos comunitários deviam estar previstos Fundos especificamente para is faz pena ali no comboi estar é um luxuoso e depois ser relegado para segundo lugar as camionetes que é mas não é só nessa escala também na escala da nossa paragem do autocarro Na cidade ela tem que melhorar muito algumas não são não estão ao nível daquilo que deveriam ser e Portanto acho que nós estas pequenas coisas do nosso quotidiano da nossa cidade repar ninguém se queixa de ter uma uma uma estação de metro à porta mas se lhe puserem uma paragem em coisa Autocarro em frente da porta queixam-se não e portanto são dois elementos e são dois elementos que que que criam que criam opiniões diferentes e amente os espaços de onde o transporte público vai utilizar se Nós verdadeiramente queremos retirar o automóvel das cidades seja é extremamente importante porque para quem para quem está mais na área do planeamento da mobilidade Li com sistemas de mobilidade tem consciência de uma coisa nós passamos imenso tempo nesses espaços porque as pessoas realmente Só se preocupam com o espaço que a gente gente tá dentro do do percurso no chamado material circulante que seja um autocarro ou Comboio mas a estação do Comboio a estação do do do do M esp onde a gente passa e somando devia ter a internet boa devia ter um espaço para sentar de qualidade devia estar protegido de frente do chuva do arado e saímos para aí fora e vamos ver quantos desses espaços não estão assim pois di Grand esta coisa da cidade a mobilidade tem a ver com mobilidade a cidade dos dos 15 minutos ISO existe aquela coisa do a nossa casa e o nosso emprego e tudo devia estar tudo mais ou menos iso é uma coisa almejar ou ou é um sim aquilo veio veio de um conceito do Moreno da da da presidente de câmara vamos chamar-lhe assim de de Paris Ana Hidalgo que depois montaram um conceito e que no fundo transformaram par transformaram Paris foi o início de um processo de transformação de Paris até muito interessante que vale a pena ver depois isso falar quando foi em C altura Ah já foi foi tem sido nos últimos não há muitas décadas mas nos últimos 15 anos eu não consigo por acaso precisar quando é que Carlos Moreno mas eu diria que há mais 10 anos seguramente mas terá sido por aí depois aquilo influenciou também um plano foi muito conhecido das dos Super quarteirões super quadras que eles chamam super Ilhas em Barcelona que também é outro exemplo mas parecido mas eu acho que Lisboa eu seicar vou dizer aqui nós temos uma escala peina há uma frase que eu costumo dizer que nem sempre é bem entendida lá não sei assim Politicamente correto mais possív pá vamos lá ver e eu costumo dizer que sendo sendo do porto Vivendo em Lisboa tendo uma sendo muito portoes mas tendo uma grande um grande uma grande estima por esta cidade que deu sempre coisas fantásticas inclus F cá que eu conheci a minha mulher e e e tudo mais David Bau É verdade no anos 90 no concerto e ela deu-te tampa pois deu mas depois tiveste que insistir muito até ela aceitar um bocadinho tu tu és M eu que dioso moso Mas disse é bom em certas coisas é Bas vaar zangadíssimo não vai nada vai lembrar coisas boas então valeu a pena então e tem duas filhas maravilhosas mas diz então cidade quando tu conheceste eis sim um bocadinho adotado E costumo sempre dizer isto o e às vezes não demora um bocadinho a compreender Lisboa é mais Bairrista que o porto achas acho que engraçado porque no porto não é ideia é que nós temos cá o porto e tal não mas é aqui sim chegar aqui alguém que seja por exemplo telheiras ou de carnide e onde é que é sou de telheiras ou sou de carnito e as pessoas dão ali um valor e no porto di nota-se mais nas marchas populares nota-se muito mas também na na vivência e no contacto e no porto o porto é outra coisa dier dizer que é V do ar ou que é da F mes Não não eu acho que aqui tem a a noção de bairro e e de espaço e de partilha daquilo e essa identidade aqui em Lisboa nota-se é mais vinc é mais vincada no porto ela existe mas não existe para a cidade ou seja para a escala da cidade até até da da região envolvente não é eu posso ser de gondomar ou de Vila Nova de Gaia e assumo como do porto mas depois não vou dizer que sou quer dizer posso dizer de algumas freguesias mas o a cidade e a região prevalece aqui em Lisboa é muito interessante ver o o o bairrismo e isto os lisboetas às vezes não não não ouem porque já m chamam bairristas aos do porto eu digo isso não é verdade po exatamente não tá bem estás aqui a repor uma verdade mas isto a propósito da cidade dos 15 minutos mas atenção isto isto é um elogio é porque Lisboa tem uma dimensão de vivência de bairro muito interessante Uhum que tem vindo a potenciar independentemente depois de quem está na Câmara Municipal mas tem-se vindo a construir tem vindo a evoluir e e tem-se vindo a consolidar é interessante há zonas ainda que precisam muito desse esforço mas o porto nesse aspecto Quem viu o porto Avelino Quem viu o porto há 20 anos e quem vi hoje ou H 15 não tem nada a ver é impressionante desde Porto capital da cultura antes a grande mudança que que fez hoje em dia com o turismo com tudo os anos 90 não é que com o processo de metro do Porto e depois ali com com e o que o porto fez bem esta coisa dos tuc tucos e e e esta ocupação toda turística que é importante nós precisamos dos turistas mas fiquei sempre com a ideia que o porto so reg regulamentar isso antes de nós e e muito bem pôs um bocado travão onde era preciso pôr travão nos lugares dos carros nos lugares e isso pôs muito bem sugeriu isso bem e em joou acho que não eu estava na área metropolitana em funções e quando quando se fez essa regulamentação na alturaa culpas n a Cristina pel Sim Sim Não eu não tenho culpas não tenho n Mas acompanhei o trabalho acompanhei o trabalho da câmara e era Inter facto para mim tem conseguiram o porto conseguiu assar um bocadinho a coisa e nós é um bocadinho descontrolado ainda eu acho Sim vamos lá ver a cidade eh Lisboa por exemplo na questão da mobilidade ciclável etc eu acho que Lisboa apostou mais do que o porto e portanto eh na mobilidade suave eu diria que Lisboa deu um grande salto também temos outra orografia nessa nessa nesse aspecto de realmente de controle de algumas zonas críticas o porto talvez tenha tenha o feito melhor muito bem agora temos aqui a a pensar numa ou duas coisas que nós estamos a terminar tu já moraste na alguma casa Projetada por ti moro na minha Sada por mim feita famía customiz feita à tua à tua ordem a tua medida muito bem e h os os clientes mudam mudavam quando fazias quando projetas dimensão das minhas capacidades financeiras também muda muito o projeto davam de carta branca ou não quem os meus clientes os donos da obra sim os os clientes uns uns sim outros não depende muito deles não é Depende de variação e depois a tipologia de edifício e do que é e achas que que este arquitetos que estão agora isto os mesmos a terminar a sair dest das nossas escolas agora tu orora como presidente ordem Isto é um bocadinho para ti estão preparad Para o Futuro no sentido dos novos materiais construção sustentável resiliência Urbana a digitalização da construção as tecnologias avançadas como o Bim por exemplo este de coisas estão já dentro destas coisas os jovens todos eles já estão sabem já sabem bom Claro a experiência de construção a experiência da prática profissional eles precisam urbanismo regenerativo que se fala muito agora também de coisas essas aspectos mais complexo eles têm que haver um processo de aprendizagem tem que trabalhar com colegas e equipas multidisciplinares qualificadas agora os jovens quando saem estão estão muito preparados nós às vezes falamos de Inteligência Artificial os arquitetos e eu no meu tempo de vida eu já tive saltos altíssimos e mudanças bruscas eu comecei e aquelas não eu comecei a minha vida a fazer os projetos à mão projetos é tinta da China e trabalhar assim e depois aquilo passou sim rotring e depois aquilo passou para trabalhar como se C nos primeiros AutoCAD depois a seguir com o Autocad já se modelava em 3D portanto já havia modelação depois veio o que já é uma evolução e agora vamos com a inteligência artificial são cinco etapas brutais na grande mudança ou seja e qualquer um qualquer um dos meus colegas passou mesmo muito bem 7 7 de outubro hoje dia mundial da arquitetura para já vou falar só desta exposição arquitetas da nossa casa uma exposição muito bonita que vai acontecer até que vai dar até 25 de janeiro de 25 vai ser inaugurado já dia 26 este mês na Casa das Caldeiras em Coimbra é uma uma exposição muito engraçada houve já homenagem ao João Bel manta que foi feito em Julho também no âmbito deste arquitetura sim anos 25 de ab muito bem evelino queres dizer mais algum queres fazer mais algum desta poções vale a pena visitar vale a pena visitar o site da ordem dos Arquitetos vale a pena ver as diferentes iniciativas temos Exposições livros debates temos aqui eventos nacionais que vem lançamentos de Livres temos tem aquela maravilhosa a mais a da Maria de Lurdes gosto Liv a livraria que está ali para verem Bom boa arquitetura temos imensos debates temos iniciativas por todo o país temos jornadas internacionais eh no algard temos o prémio os prémios no norte sei lá até até vamos até ao início de novembro até no pico vamos ter iniciativas naa do pico a trabalhar bem Evelina é o que isso quer dizer tua equipa esforçar-nos de toda a nossa equipa esforçar-nos umab difícil em prol dos nossos colegas para valorizar a profissão ess OB muito bem acanhar a a profissão dos Arquitetos é é é muito importante e esta luta é permanente agora há dois anos quando mudaram a o estatuto outra vez e houve esta das ordens Vocês tiveram tiveram eem que lutar imenso Contra isso que é voltar a abrir as portas a outras pessoas pirem assinar projetos mos arquitetos quer dizer É parece que querem-nos sempre forçar a voltar vocês só não é a única ordem à luta com isso mas mas de facto parece um retrocesso é uma conversa já tão gasta e tão pouco interessante aliás nós temos ótima relação com o os engenheiros e institucionalmente acordem dos Engenheiros e não percebes como é que o legislador e quando eu digo O legislador é porque quem está no governo depois fica entrin cado nos processos formais volta sempre aos mesmos problemas e depois é sempre o mesmo pretexto a Europa a Europa por isto por aquilo e as coisas estão consolidadas temos aqui que as valorizar examente voltar é um sucesso Avelino de Oliveira quero agradecer muito a tua presença obrigado pela tua disponibilidade emv aqui O Observador onde aliás volta e meio ano passado tiveste cá dois artigos publicados e volta e meio e um entrevistas bemas e até à próxima muito obrigado obrigado [Música]