Vídeo: Médica na CPI: disseram-me que é acima do Secretário de Estado

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[Música] em 11 de outro de 2024 a CPI à gémeas questionou a neuropediatra que acompanhou as crianças no SNS explicou como se processou o pedido de marcação da primeira consulta no Hospital de Santa Maria e portanto a primeira coisa que eu queria perguntar Doa o que fo diente já tratou em todos os âmbitos nos contactos nos registos nos pedidos nas pressões o que é que foi diferente neste caso dos outros eu acho que foi só a inscrição da minha consulta ou o pedido de consulta a minha entre aspas eu pedido de consulta doenças nom musculares no Hospital de Santa Maria H porque foi atípico não é digamos eu eu diria que não h conheço nenhuma pessoa que não tenha dito alguma vez olha vê se o meu amigo ou isso tá doente tu tratas isso vê lá se o vs podes-me dar uma ajuda aconteceu sempre não é agora neste caso a coisa diferente Eh Ou seja tudo se prende porque é que eu escrevi e a pedido do senhor secretário de estado naquele meu relatório Inicial e e na realidade não houve nenhum contacto direto com o senhor secretário de estado comigo próprio acontece que na sequência daquele meu apelo à minha administração a dizer o que preciso de instruções o que é que eu faço estes contactos que estou a ter de outros pais de outras meninos que querem vi ser tratados não é na sequência desse desse desse meu e-mail à qual eu recebo da minha diretora de departamento uma resposta não respondas isto tem que ser discutido superiormente em Conselho de administração eventualmente até mais acima Isto é um é isto é um debate que se tem que eu para mim a mim Teresa Moreno não para mim é médica é um debate que se tem que fazer a nível Global o acesso à saúde e e os direitos que todos temos à saúde e em relação a pessoas não residentes isso é uma coisa global é uma parte portanto aqui neste caso o que aconteceu de típico foi porque que alguns dias depois dessa minha dessa minha carta ou desse meu e-mail eu recebe um telefonema a dizer eh precisamos de dois consultas de consultas para doenças NM musculares para estas meninas tal e tal e eu respondo simplesmente até com algumas mas essas são aquelas que eu tava a falar do me da semana passada não é o hum ah mas tens que dar uma data porque e a partir de agora eu vou citar o que me disseram telefonicamente não H A única coisa escrita ou seja o que me disseram foi tem que ser porque foi um pedido do senhor diretor Clínico eu disse Então se calhar É melhor dizer ao doutor ao meu diretor Clínico que eh não é uma mera consulta que eles querem portanto Estas são aquelas que nos que nos comunicaram a semana passada que elas querem fazer gens na terceira no dia seguinte me telefone à minha diretora departamento mais uma vez a dizer olha mas temos mesmo marcar porque aparentemente e o a ordem vem de alguém superior er oo secretário de estado e isto é assim que eu sem a conversa e não sei mais nada ninguém contactou comigo eu disse ah sim tá bem então dás uma data Dou 5 de Novembro olhei para a minha agenda e vi onde é que tinha 5 de dezembro quando é que tinha vaga na consulta antecip e disse pronto 5 de dezembro e foi assim e pronto e Elas não ficaram inscritas do modo já agora do modo administrativo porque no dia 5 de dezembro eu tinha informado as administrativas da consulta a dizer vão aparecer duas meninas para inscrever eh pronto e e fo isso portanto a minha versão é esta sempre eu não tenho contactos diretos com nenhum dos intervenientes foi o que me foi dito via telefónica e na altura quando eu fiz os relatórios da consulta Digamos que de uma forma pouco avisada porque se calhar se fosse mais se tivesse sido menos impulsiva não teria posto por ordem de quem ou por indicação de quem tinha sido marcada a consulta pronto porque é que não havia de pôr is erá a verdade ol por acaso se calhar não estava aqui mas pronto mas sim não mas pronto mas porque na altura é verdade que isso que me irritou um pouco h e portanto escrevi isso assim porque nunca acontecia ou acontecia teve outras vezes outras consultas marcadas por membros do governo não na realidade eu rebi defa da minha diretora de apartamento não mas o e e se calhar nos dias de hoje com a experiência que essa caso me pôs eu diria que quereria uma coisa por escrito não é quer dizer entretanto eu sou uma pessoa muito pouco mediática e e gosto assim e portanto aprendi muitas coisas agora como com as auditorias com igas comod DIAP portanto eu agora qualquer coisa que me digam D teor eu peço e põe-me is por escrito se faz favor pronto e aquilo que nós assistimos neste caso foi que foi sempre tudo muito difícil mesmo pronto as várias tentativas e depois há uma interferência do secretário de estado que nós ainda temos que perceber enquanto comissão de inquérito ou ou ou eventualmente o Ministério Público quando isto está no Ministério Público E porque é que esta interferência houve Eh mas porque é que Ou seja é que isto a única coisa que eu posso de facto tirar daqui é que uma desigualdade de tratamento ou seja Nós já tínhamos crianças tratadas com este medicamento depois para outras que vieram a seguir era tudo muito difícil e de repente há duas que por uma interferência da Secretaria de Estado passam a ter acesso a um tratamento numa altura pronto depois entretanto à altura entre o medicamento já estava aprovado Portanto o o que eu quero perceber no fundo pronto mesmo para terminar é porque é que este caso porque é que este caso não gerou tanta preocupação como o caso da bebé Matilde sendo as duas crianças portuguesas e se elas efetivamente pronto tiveram este acesso preferencial que outras crianças se calhar que viviam no estrangeiro também portuguesas não tiveram permite Digamos que todos os doentes em Portugal a essa data com indicação para tratamento foram tratados as primeiras duas meninas mais os outros dois meninos que foram decididos em comissão do infarm médico que teriam igualdade critérios e foram igualmente tratados e o e a seguir existiu o outro meu menino e portanto nenhum doente existente em Portugal com os mesmos critérios não foi Tratado de todo pronto isso é que fique bem claro Sim estamos de acordo certo nós demos tratamento igual nós quer dizer comunidade médica Nacional igual a todos os meninos com o mesmo critério residentes em Portugal à data certo à data e posteriormente demos só não demos é aos que viviam fora aos portugueses que viviam fora em resumo a narrativa são portuguesas não passaram à frente de ninguém tinham esse direito começa a ficar difícil Obrigada PS ipsd