Vídeo: “Trump acha que pode fazer tudo”

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[Música] começa agora Novo América Dividida com estador Bruno cardos a partir dos Estados Unidos Olá Bruno bem-vindo Olá boa noite bom dia sim começamos pelo último comício de Donald trump em que o candidato Republicano passou cerca de 40 minutos a bambolear Isto é normal brunto afetar a votação quer dizer normal não será não é portanto eu basicamente optou depois de uma ou duas pessoas desmaiarem portanto entre entre o público por interromper um pouco a discussão é aquilo era suposto ser um formato Town Hall portanto não era bem um discurso era era uma série de perguntas respostas mas aparentemente ele achou que depois dessa interrupção era melhor não voltar a fazer perguntas e e não voltar a haver respostas e e portanto eh mas depois optou por formato também estranho no fundo ficar ali a cantarolar e a bambolear durante quase 40 minutos portanto realmente não tem nada de normal e eu diria se fosse o Joe biden provavelmente era usado como exemplo de que ele estava xexé portanto não estava bom para ex eh não estava apto para ser presidente no caso do Donald trump enfim nós já estamos habituados um bocado a tudo eh e ele também eh no fundo tem esta ideia que provavelmente é verdadeira que pode fazer de tudo e o seu eleitorado continua a ser fiel não é ele tem aquela expressão incrível Mas provavelmente verdadeira ou com alguma verdade que se poderia matar alguém na quinta avenida em Nova York e e os seus eleitores os seus seguidores no fundo é uma espécie de culto não é da personalidade para para muitos republicanos h não deixaram de apoiar sim a questão aqui é quanto é que é aqui esta dimensão de culto digamos de seguidores cegos quanto é que há também de republicanos que tê um voto estratégico digamos ideológico ou ou que tem a ver com questões Como baixar os impostos reduzir regulação ter mais juízes conservadores e portanto também estão por isso dispostos a ignorar a personalidade enfim estas este estas atitudes enfim fora do normal de Donald trump e quantos é que apesar tudo ainda existem dos republicanos digamos vamos dizer mais moderados ou mais conservadores que que acham que de facto Há Há Limites não é e portanto que apesar de tudo mesmo um candidato da nossa área política tem de ter aqui e um comport enfim que caiba minimamente entre critérios normais e portanto vamos ver se se realmente esse setor tem algum peso e seo se reflete e sobretudo se refletem em Estados chave que são aqueles que decidem as eleições não é nos Estados Unidos aqueles Tais S est estados oscilantes que acabam muitas vezes por decidir as eleições por por margens muito curtas entretanto Bruno a administração biden ameaça cortar a ajuda militar a Israel isto terá a ver com as eleições de Novembro bem eu penso que é uma combinação de fatores mas as eleições certamente serão um fator acho que não temos de ser digamos cínicos ou hiper críticos da administração biden para para achar isso ou seja acho que é por um lado não não é só achar é claro nas declarações do próprio Joe biden até do dos porta-vozes digamos da da administração oficiais da administração de que há aqui uma crescente impaciência com eh no fundo a postura do governo de natania e eventualmente até alguma suspeita de que ele pode estar aqui a esticar a corda a escalar o conflito de libr adamente não só por objetivos militares e de política interna Israelita mas também porque ele conhece muito bem a política americana ele cresceu aliás nos Estados Unidos Foi Cá Embaixador de Israel portanto de que isto no fundo cria mais problemas à à Coligação democrática que tem muitos J Deus liberais mas que apesar de tudo acham que defender Israel é importante mesmo que sejam críticos do governo de Israel mas também tem muitos árabes americanos em alguns estados chave portanto há essa suspeita de que ele eventualmente poderá estar aqui a a criar problemas de Liber ente à própria H ao próprio partido democrático à vice-presidente haris que é associada naturalmente à administração biden portanto tudo isso parece-me que são é é um fator importante eh e realmente do ponto de vista eleitoral é eh é positivo para os Democratas é positivo para vice-presidente poder dizer nós estamos a fazer qualquer coisa nós estamos a fazer mais pressão sobre Israel já fizemos no passado e agora estamos a fazer ainda mais e estamos a ameaçar até com eh com algumas as consequências em termos do apoio militar que é dado a a Israel agora é realmente um equilíbrio muito complicado para a administração biden porque por um lado estas dimensões internas que também são difíceis porque não é não é evidente que se se houver aqui um afastamento masiado digamos de Israel isso não tenha consequências negativas inclusive para a conquista de votantes mais moderados mais centistas até republicanos insatisfeitos com com trump mas para Israel eh e também não é claro que se houver aqui um distanciamento e digamos muito grande de Israel que isso também não tenha e consequências em termos de e potenciar uma escalada encorajar os inimigos de Israel por exemplo o irão a serem mais assertivos E isso tem sido aqui a grande prioridade estratégica da Administração biden é evitar eh um alargamento da guerra e um intensificado da Guerra eh enfim com resultados limitados eu diria que não são totalmente negativos alguma limitação tem sido conseguida mas de facto a tendência parece ser para uma escalada crescente e isso complica muito as coisas para a administração Band e e já que falamos do médio Oriente e também do Irão importa comentarmos a notícia do político diz que o irão está alegadamente a planear ativamente assassinar Donald trump tirão não está a fazer Bluff e não vai desistir tão cedo Isto é o que avisam as fontes ouvidas pelo jornal e relacionadas com os serviços secretos Bruno que Impacto pode isto ter na corrida à Casa Branca bem eu penso que pode ter algum impacto no sentido de mobilizar o eleitorado favorável a trump no fundo alimentar esta ideia de que ele está rodeado de inimigos internos e externos eh e portanto isso transforma numa figura providencial heróica etc foi objetivamente alvo de uma tentativa de assassinato portanto isso torna ainda mais concreta e crível qualquer tipo de ameaça deste tipo o que é interessante também no artigo do político já agora é que eles referem que essa tentativa vai muito para além do Donald trump eu diria em termos do que tem sido a capacidade do Irão h e e e ou Se quisermos as suas dificuldades em fazer este tipo de ataques as notícias que surgem são cada vez mais o irão e aliás outros estados páreas deste com este perfil têm recorrido muitas vezes a gangos criminosos eh portanto no fundo a redes criminosas na Europa ou ou ou ou no Canadá ou nos Estados Unidos para tentar no fundo atingir sobretudo dissidentes portanto ou até jornalistas iranianos eh da Oposição não é que estão que são vistos como muito críticos do do regime e ma ameaça ao regime e e portanto desse ponto de vista Donald trump está bastante mais bem protegido que esse tipo de pessoas o grande problema é que realmente eles aparentemente também estão a atrás de uma série de conselheiros de trump vários dos quais aliás diga-se entraram entretanto em rotura com ele Talvez o mais conhecido seja alguém como o John Bolton por exemplo muito hostil ao irão mas também muito hostil a Donald trump apesar de se manter muito conservador ou por se manter muito conservador e e claramente direita mas nesse caso realmente o problema é que é muito difícil proteger toda essa gente ao mesmo tempo sobretudo quando eh o que está em causa não é agentes iranianos portanto alguém que está claramente identificado com os serviços secretos iranianos etc etc entrar no país fazer um organizar um ataque mas é estes contactos usando enfim redes encriptadas usando Bitcoin etc com redes criminosas que já estão no interior do país e que no fundo são contratadas para fazer esse serviço e portanto isso torna a meça bastante mais perigosa eu diria potencialmente para Donald trump mas ainda mais para estes seus antigos conselheiros a fechar Bruno a curiosidade do dia deste América dividida já aqui falamos que o fundamental para ganhar a eleição não é o voto popular Nacional mas sim o voto do colégio eleitoral mas eh como é que são atribuídos os votos no colégio eleitoral porque é que uns estados tê mais peso do que outros bem os votos são atribuídos e no fundo de acordo com a representação parlamentar no Congresso desses estados e significa que eh todos os estados por mais pequenos que sejam têm pelo menos três votos no colégio eleitoral ou seja dois senadores e pelo menos um representante há vários estados que tê menos de 1 milhão de habitantes eh e todos esses tê pelo menos esses três esses três votos eh mas depois eh no fundo do Estados com mais população também T mais votos e portanto o estado com mais população de todos que é a Califórnia que tem quase 30 milhões eh tem e a maior delegação eh parlamentar E tem também o maior número de votos no colégio eh eleitoral que são 59 agora logo seguida do Texas agora isto apesar de tudo significa que há realmente eh uma sobre representação deliberada vamos dizer assim dos Estados mais pequenos em termos de população eh isto tem a ver com eh uma certa lógica que é os o país é muito grande alguns destes estados com muito pouca população por exemplo o Alasca tem menos de 1 milhão de habitantes no entanto é um dos Estados maiores em dimensão até tem uma descontinuidade territorial com o resto do dos Estados Unidos não é e portanto eh Há que dar algum peso no fundo a grandes territórios a regiões muito diferentes portanto é essa a lógica claro que há um um contraargumento importante que é is significa que pode acontecer e já aconteceu cinco vezes e duas vezes neste século portanto desde o início do século XX em 2000 e em 2016 que de facto o vencedor do voto popular não vença no colégio eleitoral apesar de tudo não acontece assim tanto porque apesar de tudo há este este fator portanto não é uma coisa completamente aleatória os estados não têm todos o mesmo número de votos no colégio eleitoral há realmente uma ponderação da população mas apesar de tudo com esta tendência deliberada para garantir uma representação um peso mínimo digamos para os Estados menos com menos população que tipicamente são estados mais rurais e que também tendencialmente nos últimos anos votam mais no partido e Republicano e e portanto tudo isto também afeta e depois o a questão de se de se alterar isto há uma sondagem recente da Piu que é um centro de sondagens muito prestigiado sim falamos dela a semana passada Se não me engano sim exatamente e que diz que à volta de 60% dos Americanos defendem esta mudança o problema é mais de 80% dos Democratas defendem endem esta mudança porque percebem que tendencialmente o colégio eleitoral os prejudica no contexto atual e e os republicanos a maioria dos republicanos defende a manutenção do colégio eleitoral 53% defende a manutenção do colégio eleitoral e portanto num contexto também muito polarizado e em que obviamente é preciso são precisas super maiorias no nas duas câmaras do congresso e no conjunto dos Estados para se fazer uma uma revisão constitucional nos Estados Unidos isso é basicamente impossível no enfim tanto quanto nós conseguimos perceer nos próximos anos Bruno car re a partir dos Estados Unidos muito obrigada pela análise Bruno Até amanhã bom descanso até amanhã obrigado [Música]